terça-feira, 9 de outubro de 2018

0250 ESTUDOS de A RTE





POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES no RIO GRANDE do SUL

SUMÁRIO
01 O EFEITO das ARTES NOBRES em CASCATA em relação ao mundo EMPÍRICO.   02 LE BRETON e as ARTES NOBRES como FONTES para o mundo EMPÍRICO BRASILEIRO  03 – A RESISTÊNCIAS às ARTES NOBRES no mundo EMPÍRICO LUSITANO e BRASILEIRO   04  O INDIVÍDUO, a SOCIEDADE e o LUGAR  das ARTES NOBRES . 05 -  O LUGAR e a PROPORÇÂO do ARTISTA ERUDITO  no mundo EMPÍRICO LUSITANO e BRASILEIRO 06- A ATUALIDADE das  ARTES NOBRES CONTRA a BARBÀRIE 07 As POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL  08 As ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL e os OLHARES e as POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS. 09 - ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL modeladoras das POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES APLICADAS 10 CASOS de as ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL modeladores das POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES APLICADAS 11 - CASOS em que as ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL  modelaram as POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES APLICADAS  12 - DUAS ESCOLAS: uma das  ARTES NOBRES e outra das ARTES APLICADAS modelam as POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS do RIO GRANDE do SUL 13- DUAS ESCOLAS de ARTES no contexto da ÉPOCA PÒS-INDISTRIAL do RIO GRANDE do SUL.  14- O INTERIOR e a CAPITAL do RIO GRANDE do SUL no contexto da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL 15 -- INSTÂNCIAS de CONTROLE no contexto das POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES do RIO GRANDE do SUL - FONTES BIBLIOGRÁFICAS e NUMÈRICAS DIGITAIS.
Fig. 01–  O prédio da Biblioteca Publica de Porto Alegre  foi concebido no projeto que declarava o   Rio Grande do Sul como soberano. As Artes Nobres e as Artes e o Oficio se uniram para oferecer e realizar para potencializar um ambiente modelar e no topo de uma hierarquia.  Neste prédio juntam-se as ARTES NOBRES do Rio Grande do Sul e derramam, em cascata, oportunidades para um refinado artesanato e ofícios que se conduzem, em harmonia,  no interior e exterior deste prédio. 


01 – O EFEITO das ARTES NOBRES em CASCATA em relação ao mundo EMPÍRICO. 
Todo administrador  sabe da força do MODELO, do poder de um SISTEMA e das VIRTUDES dos PARADIGMAS expostos com clareza e convicção. Na presente postagem passa-se a descobrir, analisar e a concluir em relação às ARTES NOBRES. O ponto central desta observação é  este papel de como elas se constituíram em poderosas forças indutoras das POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS de uma civilização e em relação as motivações de indivíduos isolados.
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Mural do Bar do Instituto de Artes da UFRGS - João Fahrion e Max Obermayer
Fig. 02–  O mural do bar do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul recebeu uma obra concebida pelo artista erudito João Fahrion (1898-1970) Este elogiou o trabalho de o técnico em cerâmica Max OBERMAYER ao transpôs para o azulejo todas as cores e até o pontilhado dos bastões do  pastel  por meio do qual esta obra foi concebida e realizado o projeto  Artista e artesão assonaram a obra definitiva.

02 -  LE BRETON e as ARTES NOBRES como FONTES para o mundo EMPÍRICO BRASILEIRO.

Joaquin Le Breton escrevia e remetia, no dia 16 de junho de 1816, uma carta ao Conde da Barca[1]. Nesta carta ele recomendava a Dom João VI instaurar no BRASIL o ensino numa ESCOLA das ARTES NOBRES como culminância e ao mesmo tempo propunha  outra ESCOLA associada ao ARTESANATO e TÉCNICAS INDUSTRIAIS[2]. Estas recomendações partiam das observações de Humboldt no México
desde 1803, Humboldt encontrou a ourivesaria não só na capital, mas até nas pequenas cidades do México, em estado de perfeição e de atividade surpreendentes; grande número de operários brancos, mestiços e índios enchiam os ateliers, em que se fabricavam serviços de baixela de prata “no valor de 150 a 200 mil francos e que pela elegância e acabamento podem rivalizar com tudo que se faz de mais belo nesse gênero nas partes mais civilizadas da Europa”. É a influência da academia de belas artes, que se atribuem, com justiça, todos esses graus de perfeição. Creio, Senhor Conde, que marchamos para o mesmo objetivo, por três movimentos no lugar de um só. E esperando que o gosto da magnificência chegue até aqui, os ofícios se ocuparão das modestas necessidades do estado social”.
Le Breton - como SECRETÁRIO PERPÉTUO do “INSTITUT de FRANCE”, e recém-chegado de Paris - não só estava lidando com uma corte parada no TEMPO, que nunca dera importância para ARTE[3]. Os MEMBROS desta MISSÃO se moviam no âmbito de uma SOCIEDADE ANALFABETA e carregada de grilhões da ESCRAVIDÃO



[2]  - Esta escola só iniciou as suas atividades no Rio de janeiro  em 1855 sob a denominação de Liceu de Arte e Ofícios https://pt.wikipedia.org/wiki/Liceu_de_Artes_e_Ofícios_do_Rio_de_Janeiro

Adriano PITANTI  -centro - Recebe visita do Consul da Itália -esq. c. 1913 em Novo Hamburgo
Fig. 03–  Ao centro da foto o empresário Adriano PITTANTI (1837-1917)[1] recebendo o cônsul da Itália na sua última residência em Hamburgo Velho  Pittanti foi um muitos empresários que que mediaram ações  de artistas e artesões nas suas relações com clientes institucionais e particulares no Rio Grande do Sul . A sua oficina de mármores erigiu o primeiro monumento publica em Porto Alegre, inaugurado em 1884, Data que  indica o  atraso, as resistências e as dificuldades do exercício das ARTES NOBRES em Porto Alegre.

03 - RESISTÊNCIAS às ARTES NOBRES no mundo EMPÍRICO LUSITANO e BRASILEIRO
Três séculos antes da MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA, Miguel Ângelo já havia diagnosticado a situação da ARTE em PORTUGAL. Francisco de Holanda registrou este diagnóstico nas páginas dos ”Diálogos de Roma” (1955, p.03)[2]de uma cousa é infamada Espanha e Portugal, e esta é que em Espanha, nem Portugal, não conhecem a pintura, nem fazem boa pintura, nem tem seu honor a pintura. Miguel Ângelo tinha esta informação de um dos seus ajudantes de origem portuguesa[3]. 
A revolta e o deboche exposto no túmulo de Adriano PITTANTI[4] no Cemitério de Hamburgo Velho, indica a dificuldade de um artista a viver de sua profissão nos primórdios do século XX.


[2] HOLANDA, Francisco de (1517-1584) Diálogos de Roma: da pintura antiga. Prefácio de Manuel Mendes. Lisboa : Livraria Sá da Costa, 1955, 158 p.
[4]  INSCRIÇÕES e TÚMULO  Adriano PITTANTI em HAMBURGO VELHO http://profciriosimon.blogspot.com/2010/06/arte-em-porto-alegre-05b.html

Fig. 04–  A arista Joyce SCHLENIGER , com formação erudita em Porto Alegre, transita livremente entre as ARTES NOBRES e obras aplicadas e funcionais. Desde sua migração para Costa Oeste dos Estados Unidos  une Ofícios com  praticas das  Artes Nobres  Assim a sua obra e seu fazer estético estão muito próximas das concepções da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL

04 – O INDIVÍDUO, a SOCIEDADE e o LUGAR  das ARTES NOBRES
O indivíduo isolado não significava nada diante de um sistema que julga e enquadra a ARTE com os seus projetos mesquinhos, parados no TEMPO e sem a menor criatividade própria. É o que se depreende do que afirmou Marcel DUCHAMP:
sob a aparência, estou tentado dizer sobre o disfarce, de um dos membros da raça humana, o indivíduo é de fato sozinho e único e no qual as características comuns a todos os indivíduos, tomados no conjunto, não possuem nenhuma relação com a explosão solitária de um indivíduo entregue a si mesmo.
Esta “explosão solitária de um indivíduo” efetiva-se por meio de sua OBRA de ARTE ORIGINAL e sem PAR. A LUZ, desta explosão solitária, atrai os olhares da multidão. Ilumina o  caminho e se mantém aceso no tempo que durar esta OBRA de ARTE ORIGINAL e sem PAR.
Ao mesmo tempo abre caminhos para obras de prosélitos. No entanto são obras que não só alargam os círculos da OBRA de ARTE ORIGINAL e sem PAR. Nestes círculos se inscrevem as obras do ARTESANATO e TÉCNICAS INDUSTRIAIS.
Este fenômeno de que a OBRA de ARTE NOBRE  iluminando o  caminho  em diversas técnicas artísticas, foi, e continua, frequente, no Rio Grande do Sul, como se verá adiante.
Fig. 05–  A dramática fuga de Dom João VI de Lisboa, no dia 29 de novembro de 1807, e a entrada da tropas franceses, no dia seguinte, são simultâneos ao  profundo abalo no centralismo multissecular da burocracia lusitano.  Este abalo e abertura para o visuais mundo propiciou ao artista visual  marcar a sua presença. Ao redor desta data, os obras dos artistas lusitanos e brasileiros passaram a ter nome, assinatura  e escapam dos rígidos cânones eclesiásticos e dos rituais da corte.

05 – O LUGAR e a PROPORÇÂO do ARTISTA ERUDITO  no mundo EMPÍRICO LUSITANO e BRASILEIRO
O ARTISTA VISUAL LUSITANO e BRASILEIRO são criações muito recentes comparadas a outra culturas. Este estatuto do ARTISTA VISUAL só é atingido, na pratica, após  a migração da CORTE LUSITANA ao BRASIL em 1808. Prática artística separada que ganhou reforço e legitimidade, em 1816, por meio da presença da MISSÂO ARTISTICA FRANCESA no Rio de Janeiro. O artista erudito brasileiro passa a ter direito de assinar a sua obra e impor um preço coerente com a sua qualificação por meio deste estatuto desta prática.
 Isto era impensável ao longo da vigência do REGIME COLONIAL LUSITANO. O objetivo da presente postagem toca e tenta estudar, elucidar e demonstrar estas POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES praticadas no Rio Grande do Sul
O ARTISTA VISUAL - com nome, propriedade e com os seus  direitos reconhecidos e respeitados - atinge não a nobreza da corte, mas afirma o seu caráter de PRÍNCIPE ou aquele que PRINCIPIA, que CONDUZ e que CONCLUI a sua obra com as  sua rubrica. Isto o deixa as ARTES NOBRES num patamar mais elevado do que o artesão. Este se torna cada vez mais necessário e desafiado a seguir as trilhas estéticas abertas pela erudição.
 No Brasil esta ERUDIÇÃO, PATAMAR ELEVADO e as SUAS PROJEÇÕES são CRIAÇÕES MUITO RECENTES. Substituem o  indivíduo isolado quando ele não significava nada diante deste sistema COLONIAL e SERVIL que julgava e enquadrava a ARTE com os seus projetos
06 – A ATUALIDADE das  ARTES NOBRES CONTRA a BARBÁRIE
O caminho da civilização é evidenciado pela sua arte. Sistemas políticos, econômicos e sociais se expressam por e através dela.
Quando uma nação mergulha na barbárie retorna para Natureza e a sua lógica é destruir tudo aquilo que é artificial, construído e que não pertence ao seu repertório de simples sobrevivência num meio no qual exista a luta de todos contra todos.
No caminho da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL observam-se vários fenômenos que a distinguem das anteriores.
1º - Ao se comparar a ação nas ARTES da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL, com os tempos anteriores, verifica-se que é cada vez menor o protagonismo do Estado Nacional. Isto vale, em particular no âmbito geral e nas ARTES ditas NOBRES.
2º - Desapareceram os grandes ícones artísticos apesar da rede mundial. No seu lugar, cada cultura, ou pais,  possui os seus próprios ícones e que, fora desta âmbito, tem pouco ou nenhum sentido. Como exemplo pode-se citar os escultores do vizinho Chile pouco conhecidos fora deste pais[1]
3º - Outro fenômeno da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL é a menor distinção e a distância entre as ARTES e o ARTESANATO.
4º - Outra parte os meios numéricos digitais permitem mais proximidade com conceitos antes distantes. Estas concepções encontram programas digitais e máquinas adequadas para realizar obras físicas de grande envergadura e complexidade dispensando o laborioso trabalho rotineiro das maquinas e do artesanato.
O conjunto, destas conquistas, permite que, na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL, as ARTES NOBRES tenham compreensão das propriedades que a ARTE CONTRA a BARBÁRIE dispondo de meios, de agilidade e menos dependência das forças externas. Força externas que,  se não aliam à BARBÀRIE, toleram a sua ação nefasta contra um PROJETO CIVILIZATÓRIO característico das   ARTES NOBRES


[1] BIENAL NACIONAL MUESTRA LA RADICAL REVOLUCIÓN QUE VIVIU LA ESCULTURA EN EL SIGLO XX
Fig. 06–  O escultor erudito Claudio Afonso de ALMEIDA MARTINS COSTA (1932-2005)[1] foi um artista erudito e com profunda circulação entre a estética indígena sul rio-grandenses e os mais altos luminares da ARTES NOBRES do Rio Grande do Sul.  Neste caminho - entre as Artes Nobres e as Artes e o Oficio - se uniu uma legião de prosélitos que tem em Claudio - nenhuma formula estética – porém a mais elevada ética profissional e o cultivo metódico do hábito de integridade intelectual.

07 – As POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL
A ARTE também contradiz a esperança de que a “QUANTIDADE PRODUZ a QUALIDADE”. No Rio Grande do Sul muito poucos cultivaram no mais alto grau tornaram operacionais e tornaram as ARTES VISUAIS economicamente viáveis. Esta QUALIDADE ESTÉTICA sempre dependeu de  indivíduos isolados e que não deixaram discípulos ou uma escola. Estes poucos foram destacados no pensamento de Fernando Corona (1895-1979),  ao escrever (1977 p. 166) que;
 nunca tantos deverão ficar ignorantes de tão poucos, pois a história na seara das Artes, ainda está para ser contada desde Araújo Porto-alegre e Pedro Weingärtner até os últimos talentos que despertam nas artes plásticas e na arquitetura.  
Os raros agentes que se dedicam ao  conhecimento, à sua reflexão e à socialização das ARTES VISUAIS no Rio Grande do Sul certamente estão muito distantes de dar conta de uma  produção notável e coerente com a PALAVRA ARTE.
Esta afirmação parte da concepção desenvolvida por Otto PÄCHT[2]   de que a “PALAVRA CONDUZ o OLHAR” em direção da OBRA das ARTES VISUAIS. Apesar destes objetos físicos serem primordiais,  e sem eles o discurso seria vazio e sem sentido, mediação 

08 – As ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL e os OLHARES e as POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS. 
Desde a antiguidade clássica grega é conhecido, descrito e louvado o PODER dos OLHARES e as suas  POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS entre as ARTES NOBRES A ARTE Aristóteles escreveu (Da arte poética. Cap. IV – Origem da poesia: seus diferentes genros – art, 5)[3]que
“os seres humanos sentem prazer em olhar para as imagens que reproduzem objetos. A contemplação delas os instrui, e os induz a discorrer sobre cada uma, ou a discernir nas imagens as pessoas deste ou daquele sujeito conhecido
O PODER dos OLHARES e as suas  POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS entre as ARTES NOBRES do Rio Grande do Sul reflete-se numa vasta gama de temas políticos, econômicos e educacionais. Mas num sentido pragmático a propaganda e marketing  buscam um ícone visual
O conjunto dos monumentos[4] sul-rio-grandenses trazem no seu bojo as variadas formas do exercício do PODER POLÌTICO e a sua cronologia  expressa a passagem dos diversos regimes.
As fachadas dos prédios[5] expressa os  diversos estágios econômicos e os seus suportes técnicos e materiais.
Aldo Locatelli[6] se  refere à  PINTURA de CAVALETE  na categoria das  ARTES NOBRES  enquanto a A PINTURA  MURAL possui função. 
A diferença substancial que existe da pintura chamada de “cavalete” a “pintura mural”, é que a primeira é a expressão pura, livre e emocional do artista na procura espiritual, estética e plástica; a segunda é pensada, criada como função estética e decorativa, determinada por um ambiente arquitetônico.
O conjunto da dita PINTURA HISTÓRICA do Rio Grande do Sul traz implícita uma vontade de materializar um projeto educacional e ideológico  convergente para a formação de uma consciência coletiva


[1] Cláudio Afonso de ALMEIDA MARTINS COSTA (1932 – 2005) http://profciriosimon.blogspot.com/2018/08/228-estudos-de-arte.html

[2] PÄCHT, Otto. Historia del arte y metodologia. Madrid: Alianza Forma 1986.  127p

[4] ALVES de Almeida, José Francisco (1964).  A Escultura pública de Porto Alegre – História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004  246 p.

[5] DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. Porto Alegre 1900-1920: estatuária e ideologia.
        Porto Alegre : Secretaria Municipal de Cultura, 1992, 102 p. il.
_____________. Rio Grande do Sul (1920-1940): estatuária, catolicismo e gauchismo. Porto Alegre : PUC-Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 1999, Tese 377 f

[6] LOCATELLI Aldo (1915-1962)  TESE Correio do Povo. Caderno de Sábado. Volume X, ano V, no 232 Porto Alegre : Companhia Caldas Junior 22 07 1972

  CONFEITARIA de Nicolau ROCCO 1861-1932 -Auge entre 1910-1970 -   Salão de  Festas e mural
Fig. 07–  O salão da Confeitaria Rocco Alegre valeu-se das ARTES NOBRES  para gerar um ambiente de requinte e elegância em Porto.  As ARTES NOBRES deram o tom, a proporção  e a medida para os ofícios e a técnicas artesanais se expandirem e mostrarem o se potencial de atração econômica e viabilidade de um empreendimento comercial até este momento inédito no Rio Grande do Sul.

09 – ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL modeladoras das POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES APLICADAS
O vértice da pirâmide é o apogeu de uma laboriosa construção física. Na sua formação este vértice resulta e é  constituído ao longo de um projeto  que progressivamente acumula, seleciona e depura valões superiores de uma consciência coletiva. Uma vez constituído e aceito este VERTICE ele passa ser o farol  e confere sentido ao conjunto desta construção física. No sentido figurado e simbólico este vértice evidencia e  materializa um contrato coletivo exitoso e no presente é um referencial de uma vasta base que se sente representada por ele.
Quem potencialmente pode o MAIS também domina o MENOS. O cultivo das habilidades das ARTES NOBRES possui por base o aprendizado e domínio técnico do ARTESANATO, do fazer e conhecimento das competências dos materiais físicos. O puro acaso, a natureza e os sentimentos nunca produziram uma OBRA de ARTE que se sustente o seu autor.
Fig. 08–  Entre as diversas tentativas de criar e manter um LICEU de ARTES e OFICIOS em Porto Alegre a Fundação Pão do Pobres manteve e ainda continua a oferecer o aprendizado e prática de um  artesanato qualificado, No Rio Grande do Sul surgiram, entre outros, o Instituto Parobé e inclusive a Casa de Correção de `Porto Alegre oferecia, aos apenados, esta aprendizagem.

10 – ARTES NOBRES (MAIORES) ARTES APLICADAS (MENORES).
A competência o ARTISTA ERUDITO, parte de uma sólida base e que domina a sua base conceitual e tecnicamente. Os artistas visuais sul-rio-grandenses sempre estiveram atentos a este sólido fundamento da base das ARTES NOBRES. De outra parte sabem da gratuidade, da força  sobre-humana de que pratica as ARTES ERUDITAS ou nobres. Ele esta consciente do desafio de Nietzsche  (2000, p.134)[1]
A arte não pode ter sua missão na cultura e formação, mas seu fim deve ser alguém mais elevado que sobre passe a humanidade. Com isso deve satisfazer-se o artista. É o único inútil, no sentido mais temerário
Este mesmo artista erudito está apto para circular, no exercício de sua temeridade para encontrar meios no mundo pragmático do FAZER ARTESANAL. Assim a DESIGNAÇÃO ARTES MAIORES e MENORES é enganosa. A única diferença é a que as pretendidas ARTES MAIORES (NOBRES) não são para utilidade imediata, enquanto as ditas ARTES MENORES (ARTESANATO) visam uma aplicação utilitária. Poderia ser realizada uma distinção TRABALHO e OBRA como também a AUTONOMIA do ARTISTA se expressa mais facilmente nas ARTES NOBRES, enquanto o ARTESANATO  está destinado a um fim pragmático e extra estético.


[1] NIETZSCHE, Frederico Guillermo (1844-1900)  Sobre el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179.      


Fig. 09 –  O pintor de calçada -instalado no  ESPAÇO CULTURAL FRANCISCO BRILHANTE - segue o oficio ao exemplo deste artista erudito que escolheu as ruas e as calçadas de Porto Alegre para produzir e fazer circular as suas obras de arte. Esta prática estética  possui uma legião de praticante em Paris, São Paulo e centros urbanos  mais evoluídos. Em Porto Alegre estes artistas  POTENCIALIZAM  as ARTES VISUAIS  no RIO GRANDE do SUL e geram OPERAÇOES e ECONÔMICAS par o seu sustento

O artista Francisco Brilhante (1901-1987), formado pela Escola de Artes do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul - e com estágio na capital federal - escolheu as ruas de Porto Alegre para o exercício de sua arte. O seu exemplo foi seguido até o presente e o seu nome identifica um espaço nobre da Rua da Praia de Porto Alegre[1]. Brilhante constitui uma das conexões entre as  ARTES NOBRES  as ARTES APLICADAS sem solução de continuidade
Francis ou Frantisek PELICHEK, - 1896-1937 - imagem evocativa da Revolução 1835 e da de1930
Fig. 10 –  O presença e a ação do pintor erudito Francis PELICHEK marcou um dos pontos altos das artes gráficas industriais em Porto Alegre. Além da Pintura e do Desenho Pelichek  trouxe sugestões e praticas estéticas aplicadas para uma produção qualificada para livros, periódicos e obras avulsas.  

11 – CASOS em que as ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL  modelaram as POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES APLICADAS
As artes gráficas do Rio Grande do Sul possuem um profundo vínculo com as ARTES NOBRES. Para exemplificar este vínculo  basta consultar a obra de Paula Ramos[1] na qual os artistas eruditos sul-rio-grandenses  colaboram com artesões, técnicos e empresas para qualificar livros, periódicos e publicidade.
 O mesmo pode ser dito da Gravura no Rio Grande do Sul estudada por Carlos Scarinci[2]
Um campo ainda em formação é o da FOTOGRAFIA na qual o arista erudito e profissional  Pedro Weingärtner interage  com o fotógrafo amador  Luiz Nascimento Ramos (1864-1937) o LUNARA [3] também contradiz a esperança
No DESIGN vale o registro do criador Nelson Ivan  Petzold (1931-2018)[4] que realizou a mediação entre a Arte Nobre da ARQUITETURA com o mundo prático da indústria do Rio Grande do Sul.


[1] RAMOS, Paula  A modernidade impressa: artistas ilustradores da Livraria do Globo- Porto Alegre. UFRGS EDITORA, 2016, 656 p , 1368 il. Color  ISBN 978-85-386-0300-9

[2] SCARINCI, Carlos. A gravura no Rio Grande do Sul (1900-1982). Porto Alegre  : Mercado Aberto, 1982,
        224 p. il. Color.

SERRANO, Eneida. Lunara amador 1900 . Porto Alegre : E.S.., 2002,   65 p.

[3] SERRANO, Eneida. Lunara amador 1900 . Porto Alegre : E.S.., 2002,   65 p.

Judith FORTES 1896 -  e Max OBERMAYER - - Casa Genta -1943 - Santa Casa POA-RS Pesquisa Mariana Wertheimeorto
Fig. 11–  Judith FORTES foi uma das primeiras artista eruditas formada no Curso Superior da Escola de Artes do instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul.  A partir desta formação, nas ARTES NOBRES, manteve uma constante e silenciosa produção estética autoral. Isto não impediu de ingressar no campo das artes aplicadas como vitral para a Santa Casa  cujo “cartão” que ela confiou  ao artesão Max OBERMAYER e que o executou nas oficinas da Casa Genta que mereceria um capítulo a parte na sua mediação entre artistas, artesãos e emprese, e publico avulso
No VITRAL a pesquisa de Mariana WERTHEIMER[1] demonstrou a presença constante, em Porto Alegre, de artistas com alta formação nas várias oficinas desta técnica e artesanato criando obras por meio do vidro. Vale a apena mencionar o nome de  Judith FORTES[2] nesta mediação entre ARTES NOBRES e ARTESANATO. 


[1] WERTHEIMER, Mariana [Coordenação] - ESTUDO do PATRIMÔNIO de VITRAIS produzidos em Porto Alegre no período de 1920-1980. Porto Alegre: DVD- Patrocínio PETROBRAS [2009] -Indexação na Biblioteca da USP – julho 2009

Fig. 12–  A Escola de Engenharia de Porto Alegre foi uma instituições de ensino superior cercada de onze institutos das mais variadas práticas e saberes utilitários. Nas ARTES visuais  a sua expressão máxima foi o INSTITUTO TÉCNICO PAROBÈ. Neste Instituto  atuou Giuseppe GAUDENZI (1975-1966)  contratado , em 1909, da Itália para o ensino técnico de modelagem, serralheria e artes gráficas. Destas oficinas saíram técnicos altamente qualificados e que  fizeram carreira no  Rio Grande do Sul nas Artes e o Ofícios.

12 – DUAS ESCOLAS: uma das  ARTES NOBRES e outra das ARTES APLICADAS modelam as POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS do RIO GRANDE do SUL

Estes dois campos respondem ao  projeto das “DUAS ESCOLAS de ARTES que Joaquim Le Breton expos, no dia 16 de junho de 1816, na sua carta ao Conde da Barca.
O Rio Grande do SUL, apesar das numerosas iniciativas[1] ainda não conseguiu consagrar o seu LICEU, ESCOLA ou formação técnica do artesão visual. De outra parte o desaparecimento da ERA INDUSTRIAL , da qual o ARTESANATO era a porta de entrada, marginalizou um imensa categoria destes profissionais técnicos cuja ação depende de ondas de modas, A própria MODA teve  profissionais egressos de Escola de Artes Nobres como o estilista Ruy SPHOR[2] egresso do Instituto de Artes da UFRGS[3]
ANTONIO AUGUSTO BUENO - Pinacoteca RUBEN BERTA em 06.06.2018
Fig. 13–  O artista Antônio Augusto BUENO -  com formação erudita no Instituto de Artes da UFRGS - numa obra, do ano de 2018,  na qual ele se apropriou e transformou os galhos, resultantes da podo das árvores das praças e ruas de Porto Alegre em matéria prima de uma obra instalada no pátio doa Pinacoteca Ruben Berta de Porto Alegre Esta apropriação e transfiguração de recursos pobres e descartáveis em ARTE permite uma grande abertura para uma cascata de iniciativas estéticas da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.

13 – DUAS ESCOLAS de ARTES no contexto da ÉPOCA PÒS-INDUSTRIAL do RIO GRANDE do SUL
Há de se alertar os candidatos a ARTISTA VISUAL como aqueles que buscam a formação como o INFORMATA, que ambos NÂO  possuem a sua ATIVIDADE reconhecida numa carteira de trabalho brasileira. São áreas de formação temerária como aquela dos FILÓSOFOS, MATEMÁTICOS ou dos CIENTISTAS
 Em todos estes casos a ARTE ou  a CIÊNCIA está em QUEM as PRODUZ. Trata-se assim da  FORMAÇÃO do CANDIDATO que envolve o aprimoramento do CONHECIMENTO, dos SENTIMENTOS e especialmente da VONTADE
Silvestre PECIAR BASIACO (1935-2017)  -Monumento à Imigração no trevo para Silveira Martins
Fig. 14 –  O artista erudito uruguaio  Silvestre PECIAR BASIACO teve profunda atuação na Universidade Federal de Santa Maria. Aproveitou a sua presença par deixar a maraca de sua obra na região. Região do interior  do estado do Rio Grande do Sul que se esvazia demograficamente  e a população se acumula nas cidades. Estes interioranos reagem e tentam impor no meio urbano as suas origens, suas mentalidades. No entanto são raros os que trazem algo além do já visto, e repetem estereótipos muito distantes da VIDA e do PENSAMENTO autêntico, tanto do homem do interior como daqueles do meio e dos hábitos urbanos,

14 – O INTERIOR e a CAPITAL do RIO GRANDE do SUL no contexto da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL
Os municípios do Rio Grande do Sul constituem um verdadeiro arquipélago de cidades e que se distinguem do interior rural e pastoril. Assim para conhecer as ARTES VISUIAS sul-rio-grandenses não basta conhecer aqueles de Porto Alegre. Mesmo domiciliados na capital  m grande contingente de ARTISTAS VISUAIS possui a sua origem nesta cultura pastoril, rural e urbano dos municípios do interior.
Assim estes municípios, são violentamente jogados e cobrados em confrontos com a atualização da inteligência e as conexões da cultura da capital do Rio Grande do Sul. Instala-se um diálogo entre surdos com repertórios completamente distintos. Os pequenos núcleos urbanos carregam repertórios rurais, pastoris e locais. Quando tentam se sintonizar com a capital do estado encontram repertórios superados e que eles passam a adotar como mantras de que pouco o nada entendem, muito menos significam para o seu LUGAR, TEMPO e SOCIEDADE.
15 –  INSTÂNCIAS de CONTROLE no contexto das POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES do RIO GRANDE do SUL
O ARTISTA assume cada vez mais o controle das forças, da eficácia, o risco e  os devidos prêmios do campo artístico na medida em que o Estado e as demais instâncias, perdem este  papel. Esta autonomia foi conquistada ponto a ponto. No entanto corre sérios riscos de se tornar uma autonomia de favela, desaparecer a qualquer momento no tumulto do mercado, na fama oca do marketing e propaganda simbólica.
Na realidade o artista produz para os seus concorrentes próximos, submetendo o seu produto ao critério dos seus pares e recebendo a opinião deles, conforme a concepção de Pierre BOURDIEU[1]. Assim estes concorrentes próximos se fortalecem e mantém o campo estético em permanente estado crítico
No conjunto do  percurso da presente postagem foi possível observar, que no Rio Grande do Sul, as ARTES NOBRES sempre tiveram o papel de se constituíram em poderosas forças indutoras sobre as POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS tanto de um estado regional como sobre os indivíduos isolados ou seu eventuais agrupamentos. Assim estas POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS regionais seguem a natureza da própria ARTE que consiste na busca de SER a EXPRESSÃO permanente do seu próprio TEMPO, seu LUGAR e a sua SOCIEDADE.

FONTES BBLIOGRÁFICAS
ALVES de Almeida, José Francisco (1964).  A Escultura pública de Porto Alegre – História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004  246 p.
ARISTÓTELES (384 a.C. -322 a. C) _ TÓPICOS (2ª Ed.) São Paulo: Abril Cultural 1983 197 p. – Coleção os Pensadores
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FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
Adriano PITTANTI
ARTE – ESTÉTICA e METAFÍSICA
ARTE no ACAMPAMENTO FARROUPILHA 2018
A LEI PRECEDE o FATO

BIENAL NACIONAL MUESTRA LA RADICAL REVOLUCIÓN QUE VIVIU LA ESCULTURA EN EL SIGLO XX
CHRISTINA BALBÂO veste moda Ruy Flávio SPOHR http://profciriosimon.blogspot.com/2017/02/197-estudos-de-arte.html
Cláudio Afonso de ALMEIDA MARTINS COSTA (1932 – 2005)
+

EDGAR KOETZ (1913-1969)
ESCOLAS de ARTES e OFÍCIOS em PORTO ALEGRE (panorâmica).
ESPAÇO CULTURAL FRANCISCO BRILHANTE
FRANCISCO BRILHANTE (1901-1987)
Estilo e coerência de organização
JUDITH FORTES. 
INSRIÇÕES e TÚMULO  Adriano PITTANTI em HAMBURGO VELHO http://profciriosimon.blogspot.com/2010/06/arte-em-porto-alegre-05b.html
Nelson Ivan PETZOLD (1931-2018)
+
Ruy SPHOR
TEXTO da CARTA de LE BRETON ao CONDE da BARCA  em::

ESTUDOS de CASOS
1 – O ARTISTA DEVE IR para a UNIVERSIDADE

2– ARQUIVO PÚBLICO do RIO GRANDE do SUL

3 - ARTE e LIBERDADE na ERA PÓS-INDUSTRIAL

4 – LEGISLAÇÃO de SUBSÍDIOS e SUBVENÇÕES para as ARTES

5 - LIC – RS e os seus critérios legais

 Postagens disponíveis  na  REDE NUMÈRICA DIGITAL de MATERIAL do GRUPO de PESQUISA da AAMARGS do ANO e 2018

13.01.2018.. PESQUISA das ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL.  [projeto de 2018]

19.05.2018.. NO ATELIÊ DOS CONCEITOS: INSTITUIÇÃO / INSTITUCIONALIZAÇÃO  Neusa Rolita Cavedon cavedon.neusa@gmail.com

18.07.2018.. As ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL e a LEGISLAÇÃO.

27.07.2018.. CONCEITOS e CIRCUNSTÂNCIAS das ARTES  INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL

01.08.2018.. O que PERMANECEU da MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA no RIO GRANDE do SUL.

06.08.2018.. O PROJETO CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR da VIOLÊNCIA pela ARTE:

14.08.2018.. ARTE DISTINTA de CULTURA num PROJETO CIVILIZATÓRIO.

21.08.2018.. As ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL  na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.

27.08.2018.. POTENCIALIDADES das ARTES VISUAIS no RS em 2018:

31.08.2018.. FRUSTRAÇÕES de PROJETOS nas ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL

05.09.2018.. ACERTOS e INSTITUIÇÕES do  PROJETO de UNIDADE e IDENTIDADE do RIO GRANDE do SUL:

08.09.2018.. PORTO ALEGRE e suas REPRESENTAÇÕES ARTISTICAS. Os ARTISTAS que muito ou POUCO  “OLHARAM” para a CIDADE

20.09.2018.. POTENCIALIDADES ESTADUAIS das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL  e o CONTINUUM das EXPRESSÕES de sua AUTONOMIA.

29.09.2018.. O POTENCIAL de NOVAS e de ANTIGAS INSTITUIÇÕES de ARTE no RIO GRANDE do SUL.

03.10.2018. Potencialidades ADMINISTRATIVAS das ECONOMIAS SIMBÓLICAS no RIO GRANDE do SUL


[1] BOURDIEU, Pierre (1930 -2002) Economia das trocas simbólicas. São Paulo: EDUSP- Perspectiva,  1987.  361p.

[2]- Texto de uma alocução em inglês pronunciada por Marcel Duchamp, num colóquio organizado em Hofstra em 13 de maio de 1960.
                    Consta em SANOULLET, Michel. DUCHAMP DU SIGNE réunis et présentés par.. Paris Flammarrion, 1991, pp. 236-239
                   

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