POTENCIALIDADES
OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES no RIO GRANDE do SUL
SUMÁRIO
01 – O EFEITO das ARTES NOBRES em CASCATA em relação ao
mundo EMPÍRICO. 02 – LE BRETON e as ARTES NOBRES como FONTES para o
mundo EMPÍRICO BRASILEIRO 03 – A RESISTÊNCIAS às ARTES NOBRES no mundo EMPÍRICO
LUSITANO e BRASILEIRO 04 – O INDIVÍDUO, a SOCIEDADE e o LUGAR
das ARTES NOBRES . 05 -– O LUGAR e a
PROPORÇÂO do ARTISTA ERUDITO no mundo
EMPÍRICO LUSITANO e BRASILEIRO 06-
A ATUALIDADE das
ARTES NOBRES CONTRA a BARBÀRIE 07 – As POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e
ECONÔMICAS das ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL 08 –
As ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL e os
OLHARES e as
POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS. 09 - ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL
modeladoras das POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES APLICADAS 10 – CASOS de as ARTES NOBRES do RIO GRANDE
do SUL modeladores das POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES
APLICADAS 11 - CASOS em que as ARTES NOBRES do RIO
GRANDE do SUL modelaram as
POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES APLICADAS 12 - DUAS ESCOLAS: uma das ARTES NOBRES e outra das ARTES APLICADAS
modelam as POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS do RIO GRANDE do SUL 13- DUAS
ESCOLAS de ARTES no contexto da ÉPOCA PÒS-INDISTRIAL do RIO GRANDE do SUL. 14-
O INTERIOR e a CAPITAL do RIO GRANDE do SUL no contexto da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL
–
15 -- INSTÂNCIAS de
CONTROLE no contexto das POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES do
RIO GRANDE do SUL - FONTES BIBLIOGRÁFICAS e
NUMÈRICAS DIGITAIS.
Fig. 01– O
prédio da Biblioteca Publica de Porto Alegre
foi concebido no projeto que declarava o Rio
Grande do Sul como soberano. As Artes Nobres e as Artes e o Oficio se uniram
para oferecer e realizar para potencializar um ambiente modelar e no topo de
uma hierarquia. Neste prédio
juntam-se as ARTES NOBRES do Rio Grande do Sul e derramam, em cascata,
oportunidades para um refinado artesanato e ofícios que se conduzem, em
harmonia, no interior e exterior deste
prédio.
01 – O EFEITO das ARTES NOBRES em CASCATA em relação ao mundo EMPÍRICO.
Todo
administrador sabe da força do MODELO,
do poder de um SISTEMA e das VIRTUDES dos PARADIGMAS expostos com clareza e
convicção. Na presente postagem passa-se a descobrir, analisar e a concluir em relação às
ARTES NOBRES. O ponto central desta observação é este papel de como elas se constituíram em poderosas
forças indutoras das POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS de uma
civilização e em relação as motivações de indivíduos isolados.
-
Mural do Bar do Instituto de
Artes da UFRGS - João Fahrion e Max Obermayer
Fig. 02– O
mural do bar do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul recebeu uma
obra concebida pelo artista erudito João Fahrion (1898-1970) Este elogiou o
trabalho de o técnico em cerâmica Max OBERMAYER ao transpôs para o azulejo
todas as cores e até o pontilhado dos bastões do pastel por meio do qual esta obra foi concebida e
realizado o projeto Artista e
artesão assonaram a obra definitiva.
02 - LE BRETON e as ARTES NOBRES como FONTES para o
mundo EMPÍRICO BRASILEIRO.
Joaquin
Le Breton escrevia e remetia, no dia 16 de junho de 1816, uma carta ao Conde da
Barca[1].
Nesta carta ele recomendava a Dom João VI instaurar no BRASIL o ensino numa ESCOLA
das ARTES NOBRES como culminância e ao mesmo tempo propunha outra ESCOLA associada ao ARTESANATO e
TÉCNICAS INDUSTRIAIS[2].
Estas recomendações partiam das observações de Humboldt no México
“desde 1803, Humboldt encontrou a ourivesaria não só na capital, mas até
nas pequenas cidades do México, em estado de perfeição e de atividade
surpreendentes; grande número de operários brancos, mestiços e índios enchiam
os ateliers, em que se fabricavam serviços de baixela de prata “no valor de 150
a 200 mil francos e que pela elegância e acabamento podem rivalizar com tudo
que se faz de mais belo nesse gênero nas partes mais civilizadas da Europa”. É
a influência da academia de belas artes, que se atribuem, com justiça, todos
esses graus de perfeição. Creio, Senhor Conde, que marchamos para o mesmo
objetivo, por três movimentos no lugar de um só. E esperando que o gosto da
magnificência chegue até aqui, os ofícios se ocuparão das modestas necessidades
do estado social”.
Le Breton - como
SECRETÁRIO PERPÉTUO do “INSTITUT de FRANCE”, e recém-chegado de Paris - não só
estava lidando com uma corte parada no TEMPO, que nunca dera importância para
ARTE[3]. Os MEMBROS desta MISSÃO se moviam no âmbito de uma SOCIEDADE ANALFABETA e
carregada de grilhões da ESCRAVIDÃO
[2] - Esta escola
só iniciou as suas atividades no Rio de janeiro
em 1855 sob a denominação de Liceu de Arte e Ofícios https://pt.wikipedia.org/wiki/Liceu_de_Artes_e_Ofícios_do_Rio_de_Janeiro
[3] A ARTE DESPRESTIGAIDA em PORTUGAL
Fig. 03– Ao
centro da foto o empresário Adriano PITTANTI (1837-1917)[1]
recebendo o cônsul da Itália na sua última residência em Hamburgo Velho Pittanti foi um muitos empresários que que
mediaram ações de artistas e artesões
nas suas relações com clientes institucionais e particulares no Rio Grande do
Sul . A sua oficina de mármores erigiu o primeiro monumento publica em Porto
Alegre, inaugurado em 1884, Data que indica
o atraso, as resistências e as
dificuldades do exercício das ARTES NOBRES em Porto Alegre.
03 - RESISTÊNCIAS às ARTES NOBRES no mundo EMPÍRICO LUSITANO e
BRASILEIRO
Três séculos antes da MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA, Miguel
Ângelo já havia diagnosticado a situação da ARTE em PORTUGAL. Francisco de Holanda registrou este diagnóstico nas
páginas dos ”Diálogos de Roma” (1955, p.03)[2] “ de uma cousa é infamada Espanha e Portugal,
e esta é que em Espanha, nem Portugal, não conhecem a pintura, nem fazem boa
pintura, nem tem seu honor a pintura”. Miguel Ângelo tinha esta informação
de um dos seus ajudantes de origem portuguesa[3].
A revolta e o deboche exposto no túmulo de Adriano PITTANTI[4]
no Cemitério de Hamburgo Velho, indica a dificuldade de um artista a viver de
sua profissão nos primórdios do século XX.
[1] Adriao PITTANTI https://pt.wikipedia.org/wiki/Adriano_Pittanti
[2] HOLANDA, Francisco de (1517-1584) Diálogos de Roma: da pintura antiga.
Prefácio de Manuel Mendes. Lisboa : Livraria Sá da Costa, 1955, 158 p.
[3] Na primeira
metade do século XV ALVARO PIRES de ÉVORA abandonou Portugal fixando-se em
Florença de onde nunca mais voltou
https://www.publico.pt/2018/01/14/culturaipsilon/noticia/esta-obra-do-primeiro-pintor-portugues-vai-ser-leiloada-em-nova-iorque-1799253?page=/culturaipsilon&pos=3&b=feature_d + https://pt.wikipedia.org/wiki/Álvaro_Pires_de_Évora
[4] INSCRIÇÕES e
TÚMULO Adriano PITTANTI em HAMBURGO
VELHO http://profciriosimon.blogspot.com/2010/06/arte-em-porto-alegre-05b.html
Fig. 04– A
arista Joyce SCHLENIGER , com formação erudita em Porto Alegre, transita
livremente entre as ARTES NOBRES e obras aplicadas e funcionais. Desde sua
migração para Costa Oeste dos Estados Unidos
une Ofícios com praticas das Artes Nobres Assim a sua obra e seu fazer estético estão
muito próximas das concepções da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL
04 –
O INDIVÍDUO, a SOCIEDADE e o LUGAR das ARTES
NOBRES
O
indivíduo isolado não significava nada diante de um sistema que julga e
enquadra a ARTE com os seus projetos mesquinhos, parados no TEMPO e sem a menor
criatividade própria. É o que se depreende do que afirmou Marcel DUCHAMP:
“sob a aparência, estou tentado
dizer sobre o disfarce, de um dos membros da raça humana, o indivíduo é de fato
sozinho e único e no qual as características comuns a todos os indivíduos,
tomados no conjunto, não possuem nenhuma relação com a explosão solitária de um
indivíduo entregue a si mesmo”.
Esta
“explosão solitária de um indivíduo” efetiva-se por meio de sua OBRA de ARTE
ORIGINAL e sem PAR. A LUZ, desta explosão solitária, atrai os olhares da
multidão. Ilumina o caminho e se mantém
aceso no tempo que durar esta OBRA de ARTE ORIGINAL e sem PAR.
Ao
mesmo tempo abre caminhos para obras de prosélitos. No entanto são obras que não só alargam os círculos da OBRA de ARTE ORIGINAL e sem PAR. Nestes círculos
se inscrevem as obras do ARTESANATO e TÉCNICAS INDUSTRIAIS.
Este
fenômeno de que a OBRA de ARTE NOBRE iluminando
o caminho em diversas técnicas artísticas, foi, e continua, frequente, no Rio Grande do Sul, como se verá adiante.
Fig. 05– A
dramática fuga de Dom João VI de Lisboa, no dia 29 de novembro de 1807, e a
entrada da tropas franceses, no dia seguinte, são simultâneos ao profundo abalo no centralismo multissecular da
burocracia lusitano. Este abalo e
abertura para o visuais mundo propiciou ao artista visual marcar a sua presença. Ao redor desta data,
os obras dos artistas lusitanos e brasileiros passaram a ter nome,
assinatura e escapam dos rígidos cânones
eclesiásticos e dos rituais da corte.
05 –
O LUGAR e a PROPORÇÂO do ARTISTA ERUDITO no mundo EMPÍRICO LUSITANO e BRASILEIRO
O
ARTISTA VISUAL LUSITANO e BRASILEIRO são
criações muito recentes comparadas a outra culturas. Este estatuto do ARTISTA
VISUAL só é atingido, na pratica, após a
migração da CORTE LUSITANA ao BRASIL em 1808. Prática artística separada que ganhou reforço e legitimidade, em 1816, por meio da presença da MISSÂO ARTISTICA FRANCESA no Rio de Janeiro. O artista erudito brasileiro passa a ter direito de assinar a sua obra e impor um preço
coerente com a sua qualificação por meio deste estatuto desta prática.
Isto era impensável ao longo da vigência do REGIME COLONIAL LUSITANO. O objetivo da presente postagem toca e tenta estudar, elucidar e demonstrar estas POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES praticadas no Rio Grande do Sul
Isto era impensável ao longo da vigência do REGIME COLONIAL LUSITANO. O objetivo da presente postagem toca e tenta estudar, elucidar e demonstrar estas POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES praticadas no Rio Grande do Sul
O
ARTISTA VISUAL - com nome, propriedade e com os seus direitos reconhecidos e respeitados - atinge não a nobreza da corte, mas afirma o seu caráter de PRÍNCIPE ou aquele que
PRINCIPIA, que CONDUZ e que CONCLUI a sua obra com as sua rubrica. Isto o deixa as ARTES NOBRES num patamar mais elevado
do que o artesão. Este se torna cada vez mais necessário e desafiado a seguir as
trilhas estéticas abertas pela erudição.
No Brasil esta ERUDIÇÃO, PATAMAR ELEVADO e as SUAS PROJEÇÕES são CRIAÇÕES MUITO RECENTES. Substituem o indivíduo isolado quando ele não significava nada diante
deste sistema COLONIAL e SERVIL que julgava e enquadrava a ARTE com os seus projetos
06 –
A ATUALIDADE das ARTES NOBRES CONTRA a
BARBÁRIE
O
caminho da civilização é evidenciado pela sua arte. Sistemas políticos, econômicos
e sociais se expressam por e através dela.
Quando
uma nação mergulha na barbárie retorna para Natureza e a sua lógica é destruir
tudo aquilo que é artificial, construído e que não pertence ao seu repertório
de simples sobrevivência num meio no qual exista a luta de todos contra todos.
No
caminho da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL observam-se vários fenômenos que a distinguem
das anteriores.
1º
- Ao se comparar a ação nas ARTES da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL, com os tempos
anteriores, verifica-se que é cada vez menor o protagonismo do Estado Nacional. Isto vale, em particular no âmbito geral e nas ARTES ditas NOBRES.
2º
- Desapareceram os grandes ícones artísticos apesar da rede mundial. No seu
lugar, cada cultura, ou pais, possui os
seus próprios ícones e que, fora desta âmbito, tem pouco ou nenhum sentido. Como exemplo
pode-se citar os escultores do vizinho Chile pouco conhecidos fora deste pais[1]
3º
- Outro fenômeno da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL é a menor distinção e a distância
entre as ARTES e o ARTESANATO.
4º
- Outra parte os meios numéricos digitais permitem mais proximidade com
conceitos antes distantes. Estas concepções encontram programas digitais e máquinas adequadas para
realizar obras físicas de grande envergadura e complexidade dispensando o
laborioso trabalho rotineiro das maquinas e do artesanato.
O
conjunto, destas conquistas, permite que, na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL, as ARTES
NOBRES tenham compreensão das propriedades que a ARTE CONTRA a BARBÁRIE dispondo
de meios, de agilidade e menos dependência das forças externas. Força externas
que, se não aliam à BARBÀRIE, toleram a
sua ação nefasta contra um PROJETO CIVILIZATÓRIO característico das ARTES NOBRES
Fig. 06– O escultor
erudito Claudio Afonso de ALMEIDA
MARTINS COSTA (1932-2005)[1]
foi um artista erudito e com profunda circulação entre a estética indígena sul
rio-grandenses e os mais altos luminares da ARTES NOBRES do Rio Grande do Sul. Neste caminho - entre as Artes Nobres e
as Artes e o Oficio - se uniu uma legião de prosélitos que tem em Claudio -
nenhuma formula estética – porém a mais elevada ética profissional e o cultivo
metódico do hábito de integridade intelectual.
07 – As
POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL
A
ARTE também contradiz a esperança de que a “QUANTIDADE PRODUZ a QUALIDADE”. No Rio Grande do Sul muito poucos cultivaram no mais alto grau tornaram operacionais e tornaram as ARTES VISUAIS economicamente viáveis. Esta QUALIDADE ESTÉTICA sempre dependeu de indivíduos isolados e que não deixaram discípulos ou uma escola. Estes poucos foram destacados
no pensamento de Fernando Corona (1895-1979), ao escrever (1977 p. 166) que;
“nunca tantos deverão ficar ignorantes de tão
poucos, pois a história na seara das Artes, ainda está para ser contada desde
Araújo Porto-alegre e Pedro Weingärtner até os últimos talentos que despertam
nas artes plásticas e na arquitetura”.
Os raros agentes que se
dedicam ao conhecimento, à sua reflexão e
à socialização das ARTES VISUAIS no Rio Grande do Sul certamente estão muito
distantes de dar conta de uma produção notável e coerente com a PALAVRA ARTE.
Esta afirmação parte da
concepção desenvolvida por Otto PÄCHT[2] de que
a “PALAVRA CONDUZ o OLHAR” em direção
da OBRA das ARTES VISUAIS. Apesar destes objetos físicos serem primordiais, e sem eles o discurso seria vazio e sem
sentido, mediação
08 – As
ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL e os
OLHARES e as
POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS.
Desde a antiguidade clássica
grega é conhecido, descrito e louvado o PODER dos OLHARES e as suas POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS
entre as ARTES NOBRES A ARTE Aristóteles escreveu (Da arte poética. Cap. IV – Origem da poesia: seus diferentes genros –
art, 5)[3]que
“os seres humanos sentem prazer em olhar para as
imagens que reproduzem objetos. A contemplação delas os instrui, e os induz a
discorrer sobre cada uma, ou a discernir nas imagens as pessoas deste ou
daquele sujeito conhecido” –
O PODER dos
OLHARES e as suas POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS
entre as ARTES NOBRES do Rio Grande do Sul reflete-se numa vasta gama de temas
políticos, econômicos e educacionais. Mas num sentido pragmático a propaganda e
marketing buscam um ícone visual
O conjunto dos monumentos[4]
sul-rio-grandenses trazem no seu bojo as variadas formas do exercício do PODER
POLÌTICO e a sua cronologia expressa a
passagem dos diversos regimes.
As fachadas dos prédios[5]
expressa os diversos estágios econômicos
e os seus suportes técnicos e materiais.
Aldo Locatelli[6]
se refere à PINTURA de CAVALETE na categoria das ARTES NOBRES
enquanto a A PINTURA MURAL possui
função.
A diferença
substancial que existe da pintura chamada de “cavalete” a “pintura mural”, é
que a primeira é a expressão pura, livre e emocional do artista na procura
espiritual, estética e plástica; a segunda é pensada, criada como função
estética e decorativa, determinada por um ambiente arquitetônico.
O conjunto da dita PINTURA
HISTÓRICA do Rio Grande do Sul traz implícita uma vontade de materializar um projeto
educacional e ideológico convergente
para a formação de uma consciência coletiva
[1] Cláudio Afonso de ALMEIDA MARTINS COSTA (1932 – 2005) http://profciriosimon.blogspot.com/2018/08/228-estudos-de-arte.html
[4] ALVES de
Almeida, José Francisco (1964). A Escultura pública de Porto Alegre –
História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004 246 p.
[5] DOBERSTEIN,
Arnoldo Walter. Porto Alegre 1900-1920:
estatuária e ideologia.
Porto Alegre : Secretaria Municipal de
Cultura, 1992, 102 p. il.
_____________. Rio Grande do Sul (1920-1940): estatuária,
catolicismo e gauchismo. Porto Alegre : PUC-Faculdade de Filosofia e
Ciências Humanas, 1999, Tese 377 f
[6] LOCATELLI Aldo (1915-1962) TESE Correio do Povo. Caderno de Sábado.
Volume X, ano V, no 232
Porto Alegre : Companhia Caldas Junior 22 07 1972
CONFEITARIA de Nicolau ROCCO 1861-1932 -Auge entre 1910-1970 - Salão de
Festas e mural
Fig. 07– O
salão da Confeitaria Rocco Alegre valeu-se das ARTES NOBRES para gerar um ambiente de requinte e
elegância em Porto. As ARTES NOBRES
deram o tom, a proporção e a medida para
os ofícios e a técnicas artesanais se expandirem e mostrarem o se potencial de
atração econômica e viabilidade de um empreendimento comercial até este momento
inédito no Rio Grande do Sul.
09 –
ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL modeladoras das POTENCIALIDADES OPERACIONAIS
e ECONÔMICAS das ARTES APLICADAS
O vértice
da pirâmide é o apogeu de uma laboriosa construção física. Na sua formação este
vértice resulta e é constituído ao longo
de um projeto que progressivamente
acumula, seleciona e depura valões superiores de uma consciência coletiva. Uma
vez constituído e aceito este VERTICE ele passa ser o farol e confere sentido ao conjunto desta
construção física. No sentido figurado e simbólico este vértice evidencia e materializa um contrato coletivo exitoso e no
presente é um referencial de uma vasta base que se sente representada por ele.
Quem
potencialmente pode o MAIS também domina o MENOS. O cultivo das habilidades das
ARTES NOBRES possui por base o aprendizado e domínio técnico do ARTESANATO, do
fazer e conhecimento das competências dos materiais físicos. O puro acaso, a
natureza e os sentimentos nunca produziram uma OBRA de ARTE que se sustente o seu autor.
Fig. 08– Entre
as diversas tentativas de criar e manter um LICEU de ARTES e OFICIOS em Porto
Alegre a Fundação Pão do Pobres manteve e ainda continua a oferecer o
aprendizado e prática de um artesanato
qualificado, No Rio Grande do Sul surgiram, entre outros, o Instituto
Parobé e inclusive a Casa de Correção de `Porto Alegre oferecia, aos apenados,
esta aprendizagem.
10 –
ARTES NOBRES (MAIORES) ARTES APLICADAS (MENORES).
A competência o ARTISTA ERUDITO,
parte de uma sólida base e que domina a sua base conceitual e tecnicamente. Os
artistas visuais sul-rio-grandenses sempre estiveram atentos a este sólido
fundamento da base das ARTES NOBRES. De outra parte sabem da gratuidade, da
força sobre-humana de que pratica as
ARTES ERUDITAS ou nobres. Ele esta consciente do desafio de Nietzsche (2000, p.134)[1]
“A arte não pode ter sua missão na cultura e
formação, mas seu fim deve ser alguém mais elevado que sobre passe a
humanidade. Com isso deve satisfazer-se o artista. É o único inútil, no sentido
mais temerário”
Este mesmo artista erudito está
apto para circular, no exercício de sua temeridade para encontrar meios no mundo
pragmático do FAZER ARTESANAL. Assim a DESIGNAÇÃO ARTES MAIORES e MENORES é
enganosa. A única diferença é a que as pretendidas ARTES MAIORES (NOBRES) não
são para utilidade imediata, enquanto as ditas ARTES MENORES (ARTESANATO) visam
uma aplicação utilitária. Poderia ser realizada uma distinção TRABALHO e OBRA
como também a AUTONOMIA do ARTISTA se expressa mais facilmente nas ARTES
NOBRES, enquanto o ARTESANATO está
destinado a um fim pragmático e extra estético.
[1] NIETZSCHE, Frederico Guillermo
(1844-1900) Sobre
el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179.
Fig. 09 – O pintor
de calçada -instalado no ESPAÇO CULTURAL FRANCISCO BRILHANTE -
segue o oficio ao exemplo deste artista erudito que escolheu as ruas e as
calçadas de Porto Alegre para produzir e fazer circular as suas obras de arte.
Esta prática estética possui uma legião
de praticante em Paris, São Paulo e centros urbanos mais evoluídos. Em Porto Alegre estes
artistas POTENCIALIZAM as ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL e geram OPERAÇOES e
ECONÔMICAS par o seu sustento
O artista Francisco Brilhante
(1901-1987), formado pela Escola de Artes do Instituto de Belas Artes do Rio
Grande do Sul - e com estágio na capital federal - escolheu as ruas de Porto
Alegre para o exercício de sua arte. O seu exemplo foi seguido até o presente e
o seu nome identifica um espaço nobre da Rua da Praia de Porto Alegre[1].
Brilhante constitui uma das conexões entre as ARTES NOBRES as ARTES APLICADAS sem solução de continuidade
Francis
ou Frantisek PELICHEK, - 1896-1937 - imagem evocativa da Revolução 1835 e da
de1930
Fig. 10 – O presença
e a ação do pintor erudito Francis PELICHEK marcou um dos pontos altos das
artes gráficas industriais em Porto Alegre. Além da Pintura e do Desenho
Pelichek trouxe sugestões e praticas
estéticas aplicadas para uma produção qualificada para livros, periódicos e
obras avulsas.
11 – CASOS
em que as ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL modelaram as POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e
ECONÔMICAS das ARTES APLICADAS
As artes gráficas do Rio
Grande do Sul possuem um profundo vínculo com as ARTES NOBRES. Para
exemplificar este vínculo basta
consultar a obra de Paula Ramos[1]
na qual os artistas eruditos sul-rio-grandenses colaboram com artesões, técnicos e empresas
para qualificar livros, periódicos e publicidade.
O mesmo pode ser dito da Gravura no Rio Grande
do Sul estudada por Carlos Scarinci[2]
Um campo ainda em formação é o
da FOTOGRAFIA na qual o arista erudito e profissional Pedro Weingärtner interage com o fotógrafo amador Luiz Nascimento Ramos (1864-1937) o LUNARA [3]
também contradiz a esperança
No DESIGN vale o registro do criador Nelson Ivan Petzold (1931-2018)[4]
que realizou a mediação entre a Arte Nobre da ARQUITETURA com o mundo prático
da indústria do Rio Grande do Sul.
[1] RAMOS, Paula A
modernidade impressa: artistas ilustradores da Livraria do Globo- Porto
Alegre. UFRGS EDITORA, 2016, 656 p , 1368 il. Color ISBN 978-85-386-0300-9
[2] SCARINCI,
Carlos. A gravura no Rio Grande do Sul
(1900-1982). Porto Alegre : Mercado
Aberto, 1982,
224 p. il. Color.
SERRANO, Eneida. Lunara amador 1900
. Porto Alegre : E.S.., 2002, 65 p.
[3] SERRANO,
Eneida. Lunara amador 1900 . Porto
Alegre : E.S.., 2002, 65 p.
+
Judith
FORTES 1896 - e Max OBERMAYER - - Casa
Genta -1943 - Santa Casa POA-RS Pesquisa Mariana Wertheimeorto
Fig. 11– Judith
FORTES foi uma das primeiras artista eruditas formada no Curso Superior da Escola
de Artes do instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul. A partir desta formação, nas ARTES NOBRES,
manteve uma constante e silenciosa produção estética autoral. Isto não impediu
de ingressar no campo das artes aplicadas como vitral para a Santa Casa cujo “cartão” que ela confiou ao artesão Max OBERMAYER e que o executou nas
oficinas da Casa Genta que mereceria um capítulo a parte na sua mediação entre
artistas, artesãos e emprese, e publico avulso
No VITRAL a pesquisa de
Mariana WERTHEIMER[1]
demonstrou a presença constante, em Porto Alegre, de artistas com alta formação
nas várias oficinas desta técnica e artesanato criando obras por meio do vidro.
Vale a apena mencionar o nome de Judith
FORTES[2]
nesta mediação entre ARTES NOBRES e ARTESANATO.
[1] WERTHEIMER,
Mariana [Coordenação] - ESTUDO do
PATRIMÔNIO de VITRAIS produzidos em Porto Alegre no período de 1920-1980.
Porto Alegre: DVD- Patrocínio PETROBRAS [2009] -Indexação na Biblioteca da USP
– julho 2009
Fig. 12– A
Escola de Engenharia de Porto Alegre foi uma instituições de ensino superior
cercada de onze institutos das mais variadas práticas e saberes utilitários.
Nas ARTES visuais a sua expressão máxima
foi o INSTITUTO TÉCNICO PAROBÈ. Neste Instituto atuou Giuseppe GAUDENZI (1975-1966) contratado , em 1909, da Itália para o ensino
técnico de modelagem, serralheria e artes gráficas. Destas oficinas saíram
técnicos altamente qualificados e que fizeram
carreira no Rio Grande do Sul nas Artes
e o Ofícios.
12 – DUAS
ESCOLAS: uma das ARTES NOBRES e outra das
ARTES APLICADAS modelam as POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS do RIO
GRANDE do SUL
Estes
dois campos respondem ao projeto das “DUAS
ESCOLAS de ARTES” que Joaquim Le Breton
expos, no dia 16 de junho de 1816, na sua carta ao Conde da Barca.
O
Rio Grande do SUL, apesar das numerosas iniciativas[1]
ainda não conseguiu consagrar o seu LICEU, ESCOLA ou formação técnica do
artesão visual. De outra parte o desaparecimento da ERA INDUSTRIAL , da qual o
ARTESANATO era a porta de entrada, marginalizou um imensa categoria destes
profissionais técnicos cuja ação depende de ondas de modas, A própria MODA
teve profissionais egressos de Escola de
Artes Nobres como o estilista Ruy SPHOR[2]
egresso do Instituto de Artes da UFRGS[3]
[2] Ruy SPHOR
http://revistadonna.clicrbs.com.br/moda/aos-87-anos-rui-spohr-entra-para-academia-brasileira-de-moda-e-afirma-que-nao-quer-ser-visto-como-um-estilista-para-poucos/
[3] CHRISTINA BALBÂ veste moda Ruy
Flapavi SPOHR http://profciriosimon.blogspot.com/2017/02/197-estudos-de-arte.html
ANTONIO AUGUSTO BUENO -
Pinacoteca RUBEN BERTA em 06.06.2018
Fig. 13– O artista Antônio Augusto BUENO - com formação erudita no Instituto de Artes da
UFRGS - numa obra, do ano de 2018, na
qual ele se apropriou e transformou os galhos, resultantes da podo das árvores
das praças e ruas de Porto Alegre em matéria prima de uma obra instalada no
pátio doa Pinacoteca Ruben Berta de Porto Alegre Esta apropriação e
transfiguração de recursos pobres e descartáveis em ARTE permite uma grande
abertura para uma cascata de iniciativas estéticas da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
13 – DUAS ESCOLAS de ARTES no
contexto da ÉPOCA PÒS-INDUSTRIAL do RIO GRANDE do SUL
Há
de se alertar os candidatos a ARTISTA VISUAL como aqueles que buscam a
formação como o INFORMATA, que ambos NÂO possuem
a sua ATIVIDADE reconhecida numa carteira de trabalho brasileira. São áreas de
formação temerária como aquela dos FILÓSOFOS, MATEMÁTICOS ou dos CIENTISTAS
Em todos estes casos a ARTE ou a CIÊNCIA está em QUEM as PRODUZ. Trata-se
assim da FORMAÇÃO do CANDIDATO que
envolve o aprimoramento do CONHECIMENTO, dos SENTIMENTOS e especialmente da
VONTADE
Silvestre PECIAR BASIACO (1935-2017)
-Monumento à Imigração no trevo para Silveira Martins
Fig. 14 – O
artista erudito uruguaio Silvestre PECIAR BASIACO teve
profunda atuação na Universidade Federal de Santa Maria. Aproveitou a sua
presença par deixar a maraca de sua obra na região. Região do interior do estado do Rio Grande
do Sul que se esvazia demograficamente e
a população se acumula nas cidades. Estes interioranos reagem e tentam impor no
meio urbano as suas origens, suas mentalidades. No entanto são
raros os que trazem algo além do já visto, e repetem estereótipos muito
distantes da VIDA e do PENSAMENTO autêntico, tanto do homem do interior como
daqueles do meio e dos hábitos urbanos,
14 – O INTERIOR e a CAPITAL do RIO
GRANDE do SUL no contexto da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL
Os
municípios do Rio Grande do Sul constituem um verdadeiro arquipélago de cidades
e que se distinguem do interior rural e pastoril. Assim para conhecer as ARTES VISUIAS sul-rio-grandenses não basta conhecer aqueles de Porto Alegre. Mesmo domiciliados na capital m grande contingente de
ARTISTAS VISUAIS possui a sua origem nesta cultura pastoril, rural e urbano
dos municípios do interior.
Assim
estes municípios, são violentamente jogados e cobrados em confrontos com a
atualização da inteligência e as conexões da cultura da capital do Rio Grande
do Sul. Instala-se um diálogo entre surdos com repertórios completamente
distintos. Os pequenos núcleos urbanos carregam repertórios rurais, pastoris e
locais. Quando tentam se sintonizar com a capital do estado encontram
repertórios superados e que eles passam a adotar como mantras de que pouco o
nada entendem, muito menos significam para o seu LUGAR, TEMPO e SOCIEDADE.
15 –
INSTÂNCIAS de CONTROLE no contexto das POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e
ECONÔMICAS das ARTES do RIO GRANDE do SUL
O ARTISTA assume cada
vez mais o controle das forças, da eficácia, o risco e os devidos prêmios do campo artístico na medida
em que o Estado e as demais instâncias, perdem este papel. Esta autonomia foi conquistada ponto a
ponto. No entanto corre sérios riscos de se tornar uma autonomia de favela, desaparecer
a qualquer momento no tumulto do mercado, na fama oca do marketing e propaganda
simbólica.
Na realidade o artista
produz para os seus concorrentes próximos, submetendo o seu produto ao critério
dos seus pares e recebendo a opinião deles, conforme a concepção de Pierre BOURDIEU[1].
Assim estes concorrentes próximos se fortalecem e mantém o campo estético em
permanente estado crítico
No
conjunto do percurso da presente
postagem foi possível observar, que no Rio Grande do Sul, as ARTES NOBRES
sempre tiveram o papel de se constituíram em poderosas forças indutoras sobre
as POTENCIALIDADES OPERACIONAIS e ECONÔMICAS tanto de um estado regional como
sobre os indivíduos isolados ou seu eventuais agrupamentos. Assim estas POTENCIALIDADES
OPERACIONAIS e ECONÔMICAS regionais seguem a natureza da própria ARTE que
consiste na busca de SER a EXPRESSÃO permanente do seu próprio TEMPO, seu LUGAR
e a sua SOCIEDADE.
FONTES BBLIOGRÁFICAS
ALVES de Almeida, José Francisco (1964). A Escultura pública de Porto Alegre –
História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004 246 p.
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DOBERSTEIN, Arnoldo
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Biblioteca da USP – julho 2009
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
Adriano
PITTANTI
ARTE –
ESTÉTICA e METAFÍSICA
ARTE no ACAMPAMENTO FARROUPILHA 2018
A LEI PRECEDE
o FATO
BIENAL NACIONAL MUESTRA LA RADICAL REVOLUCIÓN QUE
VIVIU LA ESCULTURA EN EL SIGLO XX
CHRISTINA BALBÂO veste moda Ruy Flávio
SPOHR http://profciriosimon.blogspot.com/2017/02/197-estudos-de-arte.html
Cláudio
Afonso de ALMEIDA MARTINS COSTA (1932 – 2005)
+
EDGAR KOETZ (1913-1969)
ESCOLAS de ARTES e OFÍCIOS
em PORTO ALEGRE (panorâmica).
ESPAÇO
CULTURAL FRANCISCO BRILHANTE
FRANCISCO
BRILHANTE (1901-1987)
Estilo e
coerência de organização
JUDITH
FORTES.
INSRIÇÕES
e TÚMULO Adriano PITTANTI em HAMBURGO
VELHO http://profciriosimon.blogspot.com/2010/06/arte-em-porto-alegre-05b.html
Nelson
Ivan PETZOLD (1931-2018)
+
Ruy SPHOR
TEXTO
da CARTA de LE BRETON ao CONDE da BARCA
em::
ESTUDOS
de CASOS
1 – O ARTISTA
DEVE IR para a UNIVERSIDADE
2– ARQUIVO
PÚBLICO do RIO GRANDE do SUL
3 - ARTE e LIBERDADE na ERA PÓS-INDUSTRIAL
4 – LEGISLAÇÃO
de SUBSÍDIOS e SUBVENÇÕES para as ARTES
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/139980/ISSN2236-9708-2011-459-468.pdf?sequence=1
5 - LIC – RS e
os seus critérios legais
Postagens
disponíveis na REDE NUMÈRICA DIGITAL de MATERIAL do GRUPO de
PESQUISA da AAMARGS do ANO e 2018
13.01.2018..
PESQUISA das ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no
RIO GRANDE do SUL. [projeto de 2018]
19.05.2018..
NO ATELIÊ DOS CONCEITOS: INSTITUIÇÃO /
INSTITUCIONALIZAÇÃO Neusa Rolita Cavedon
cavedon.neusa@gmail.com
18.07.2018..
As ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE
do SUL e a LEGISLAÇÃO.
27.07.2018..
CONCEITOS e
CIRCUNSTÂNCIAS das ARTES
INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL
01.08.2018..
O que
PERMANECEU da MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA no RIO GRANDE do SUL.
06.08.2018..
O PROJETO
CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR da VIOLÊNCIA pela ARTE:
14.08.2018.. ARTE
DISTINTA de CULTURA
num PROJETO CIVILIZATÓRIO.
21.08.2018.. As
ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL na
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
27.08.2018.. POTENCIALIDADES das ARTES VISUAIS no RS em 2018:
31.08.2018.. FRUSTRAÇÕES
de PROJETOS nas ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL
05.09.2018.. ACERTOS
e INSTITUIÇÕES
do PROJETO de UNIDADE e IDENTIDADE do
RIO GRANDE do SUL:
08.09.2018..
PORTO ALEGRE e suas REPRESENTAÇÕES
ARTISTICAS. Os ARTISTAS que muito ou POUCO
“OLHARAM” para a CIDADE
20.09.2018.. POTENCIALIDADES ESTADUAIS das ARTES VISUAIS do RIO
GRANDE do SUL e o CONTINUUM das
EXPRESSÕES de sua AUTONOMIA.
29.09.2018.. O POTENCIAL de
NOVAS e de ANTIGAS INSTITUIÇÕES de ARTE no RIO GRANDE do SUL.
03.10.2018.
Potencialidades ADMINISTRATIVAS das ECONOMIAS SIMBÓLICAS no RIO GRANDE do SUL
[1] BOURDIEU, Pierre
(1930 -2002) Economia das trocas
simbólicas. São Paulo: EDUSP- Perspectiva,
1987. 361p.
[2]- Texto de uma alocução em
inglês pronunciada por Marcel Duchamp, num colóquio organizado em Hofstra em 13
de maio de 1960.
Consta em SANOULLET, Michel. DUCHAMP
DU SIGNE réunis et présentés par.. Paris Flammarrion, 1991, pp. 236-239
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