sábado, 29 de setembro de 2018

248 - ESTUDOS de ARTE






O POTENCIAL de NOVAS e de ANTIGAS INSTITUIÇÕES de ARTE no RIO GRANDE do SUL.

SUMÁRIO
01NOVA ÉPOCA EXIGE NOVAS INSTITUIÇÔES  02 –   POTENCIAS  AGENTES INSTITUCIONAIS. 03 – A FUNDAÇÃO e MUSEU IBERÊ CAMARGO 04    A FUNDAÇÃO da BIENAL do MERCOSUL e o seu ESTATUTO. 05 - GALERIAS COMERCIAIS e o MERCADO de ARTE  06- ACERVOS e INSTITUIÇÕES ESCOLARES e UNIVERSITÁRIAS 07 GALERIAS de ARTE e AGÊNCIAS de BANCOS COMERCIAIS 08 – SANTA CASA – MUSEUS e ACERVOS de MÉDICOS 09 - ARQUITETOS - ACERVOS  e GALERIAS de ARTE. 10 – O MUSEU de ARTE SACRA: ARTISTAS e TESOUROS 11 - A UNIVERSIDADE e MINISTÉRIO das ARTES. 12 - INSTITUIÇÕES de  APOIO de PESQUISA ESTÉTICA.  13- INSTITUIÇÕES MEDIADORAS entre  o CAMPO de FORÇAS da ARTE e a SOCIEDADE.  14- AGENTES INSTITUCIONAIS da MEDIAÇÂO  POSSIVEIS de MOBILIZAR. - FONTES BIBLIOGRÁFICAS e NUMÈRICAS DIGITAIS
Iberê CAMARGO (1914—2014) no projeto DIRETAS JÁ
Fig. 01 –  O artista visual Iberê CAMARGO foi um persistente propagador de instituições para as ARTES num novo TEMPO, em outra SOCIEDADE e distante de qualquer formalismo burocrático.  Ele não descansou sem ver  a SUA OBRA encaminhada e ao abrigo  jurídico e econômico de uma sólida INSTITUIÇÂO  Este seu projeto veio ao mundo prático na forma de uma FUNDAÇÂO e de um MUSEU.. Assim tentou contornar a BUROCRACIA de instituições de arte que não passam de cabides de emprego, de caos documental e um lugar da acúmulo de coisas que ninguém, mais quer, estudar e tem vergonha de divulgar

01 – NOVA ÉPOCA EXIGE NOVAS INSTITUIÇÕES

A civilização é uma criação artificial humana. Esta civilização humana e artificial é constituída, mantida e reproduzida por instituições coerente com seu tempo, lugar e sociedade.
Num tempo em que a CRENÇA no ESTADO está diminuindo sensivelmente, o contrapeso das instituições torna-se essencial.
 No entanto esta DESCRENÇA não deve levar a jogar a criança pela janela junto com a agua suja de banho.  As autênticas instituições não envelhecem e nem tornam-se obsoletas. Nesta sua permanência buscam  manter o hábito da integridade moral, intelectual e estética. São estas instituições que criam, mantém e reproduzem contratos impessoais confiáveis independente de serem novas ou antigas.
A ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL libertou-se de cartilhas, juramentos e sistemas lineares e acumuladores. A ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL confere pouca importância para as intrigas e ela não sente  a necessidade de matar a etapa anterior para se afirmar sozinha, e absoluta. A ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL é competente para contornar ortodoxias, maniqueísmos e excomunhões recíprocas de sociedades, lugares e tempos diferentes dos seus.
A ARTE foi um bom índice da passagem entre a ERA INDUSTRIAL para a PÓS-INDUSTRIAL apesar  não ser a  responsável exclusiva por esta mudança. No presente  ARTE está na busca de INSTITUIÇÕES de ARTE competentes e adequadas para materializar a PESQUISA ESTÉTICA, a ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA e a FORMAÇÃO de um CONSCIÊNCIA COLETIVA. Para tanto a ARTE, da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL, busca transformar tabus em totens e transfigurar contradições em complementaridades. 

02 – POTENCIAS  AGENTES INSTITUCIONAIS.
O PODER ORIGINÁRIO é uma ficção enquanto apenas for USUÁRIO dos equipamentos e estiver dependente das manipulações do código genético e da revolução biológica. 
De outra parte qualquer nação poderá ser conduzida à inércia sem a REDE MUNDIAL e sem o recurso aos SATÉLITES ESPACIAIS. Na prática é a trágica dependência colonial brasileira da atualidade. 
  A criatura humana terá pouca AUTONOMIA para PESQUISAR se depender apenas da ATUALIZAÇÃO da sua INTELIGÊNCIA. Evidente que nas piores circunstâncias, e apesar delas, a PESQUISA sempre é possível se for tomado como referencial o triplo projeto de Mário de Andrade[1] que ele resumiu , em 1942, e expressou para a UNE como:
 o direito permanente à pesquisa estética; a atualização da inteligência artística brasileira; e a estabilização de uma consciência nacional [..] A novidade fundamental, imposta pelo movimento, foi a conjugação dessas três normas num todo orgânico da consciência coletiva.
No espaço empírico do Rio Grande do Sul surpreende o número de INSTITUIÇÕES que POTENCIALMENTO podem se dedicar ou auxiliar na PESQUISA das ARTES VISUAIS. 
Para exemplificar cita-se apenas o caso do Atelier Livre  de Porto Alegre na sua humilde origem [2] e os relevantes serviços institucionais que ofereceu e continua a oferecer.
A seguir percorrem-se alguns nomes de instituições que estão ativas e possuem potencialmente AUTONOMIA para PESQUISAR a partir do estágio inicial da ATUALIZAÇÃO da sua INTELIGÊNCIA.






[1] - ANDRADE, Mario O movimento modernista: Conferência lida no salão de Conferências da Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de 1942. Rio de Janeiro :Casa do Estudante do Brasil, 1942,  p.45.
                Esta conferência evocava os resultados culturais da Semana de Arte Moderna de 1922. Mario da Andrade coloca a nacionalidade como primeiro principio os concluía com busca da construção de uma consciência coletiva.
Fig. 02 –  Um dos erros comuns das instituições é confundir o seu projeto com a construção de um PRÉDIO.  Uma vez concluído este prédio, as concepções estéticas e as necessidades efetivas da arte já evoluíram, são outras não cabem nestas formas materiais ou são desproporcionais e estranhas  a esta forma arquitetônica A solução é ocupar e lotear estes o espaço físico com uma BUROCRACIA que não passam de cabides de emprego, onde reina um  caos documental e lugar da acúmulo de frustrações. Frustração que iniciou com o gasto de todos os fundos econômicos, políticos e sociais investidos  no prédio
  
03 – FUNDAÇÃO e MUSEU IBERÊ CAMARGO
A grande esperança e a expectativa gerada pela criação da FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO[1], pela construção do prédio e pelos primeiros eventos, anunciavam a lógica da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL sem que esta se configure. Continua a ser um caso típico de uma instituição formatada nas concepções taylorista da ERA INDUSTRIAL e que ainda não atingiu as potencialidades, a logística, as estratégias e as táticas da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. 
As resistências, a esta mudança, procedem tanto da parte de um público não inteiramente convencido da desta mudança entre tantas necessárias e inadiáveis. Esta dúvida procede  também da parte dos seus agentes. Agentes institucionais que não querem sair da zona de conforto da sua própria formação e insistem em táticas, em estratégias e na logística e que alhures deram certo, no entanto em outro tempo e em outra sociedade.
Fig. 03 –  A BIENAL do MERCOSSUL nunca investiu os seus recursos em prédios. próprios e definitivos. Como se constitui  como um  EVENTO busca parecerias  em ambientes nos quase desenvolve suas ações pontuais. No  contraponto desta vantagem  não deixa um lugar de PESQUISA SISTÊMICA ,num PROJETO, com agentes profissionalizados  De fato busca impor uma atualização controlada e orientada de cima e por fora.. A imagem acima é sintomática de uma multidão atraída pelo marketing e propaganda e que acumula diante de prédio histórico de empréstimo e  com outra mensagem estética..

04 – A FUNDAÇÃO da BIENAL do MERCOSUL e o seu ESTATUTO. 
A FUNDAÇÃO BIENAL do MERCOSUL[1] evidencia  e materializa as expressões de Artes Visuais na sua migração para o espaço e as condicionantes da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Na medida em que Esta instituição partiu  e se formou no âmbito legal de um ESTATUTO[2]   Este ESTATUTO evita excomunhões recíprocas e torna competente para contornar eventuais personalismos, ortodoxias estéticas, maniqueísmos do que é ou não é arte. Por força deste ESTATUTO busca preservar-se por tempo indefinido com eventos pontuais e determinados por diretorias diferentes e eleitas para cada um deles.
Assim, estão ai, em 2018, uma série de 11 eventos[3] com os seus devidos catálogos. Este conjunto ainda não atingiu o patamar institucional de um arquivo público, profissional e disponível em rede mundial além dos catálogos[4].
 A autonomia do artista e da sua obra são meros acidentes quanto à relação deste evento com as forças estéticas do Rio Grande do Sul,  segue o padrão de uma orientação por cima e por fora. Acidente nas mãos de um eventual curador e que faz a lista de obras e artistas de sua preferência e estética pessoal.  Controle de notáveis empresários e beneméritos patrocinadores que submetem ao seu crivo, deliberação e decisões  o curador, mote e tema do evento.
Assim este crivo estético prolonga, renova e se junta à série interminável de eventos do regime colonial brasileiro. Regime no qual a arte funcionava como anestésico para a política metropolitana e com instrumento subliminar de dominação por cima e por fora. A arte torna-se apenas mais um estreito controle mantido pelos donos de plantão do poder político e econômico. Controle numérico  evidente nos recursos ao carnaval, à sedução  das multidões e o sucesso popular contabilizado pelo número de envolvidos nestes eventos.
Outro dado objetivo é examinar e verificar o acervo  das contribuições físicas destes BIENAIS  em ARTES VISUAIS que irão permanecer no espaço urbano de Porto Alegre como testemunhos e documentos  destes eventos.


[2] Estatuto das FUNDAÇÂO BIENAL do MERCOSUL  redigido e aprovado pelos empresários do Rio Grande do Sul e dado a Cartório de Registros competentes  de Porto Alegre através de instrumento público, Registro nº 24.026, fl. 122, Livro A nº 14, Serviço de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de Porto Alegre, em 25.10.96,

[3] BIENAL 11- O triângulo atlântico _ Catalogo da 11ª Bienal do Mercosul/ organizado por José Francisco Alves. Porto Alegre: Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul 2018 304 p il 24 x 48 cm    ISBN 978-85-99501-42-9

[4] AGUILAR, Nelson. 4a Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Porto Alegre: Fundação Bienal de Artes Visuais de Mercosul, 2003    432 p. 272 il

Fig. 04 –  O escultor Francisco STOKINGER(1919-2009)  diante de um retrato seu do pintor Aldo LOCATELLI (1915-1962)  e numa galeria de arte de Porto Alegre evidencia a interação e a complementariedade estética sul-rio-grandense.  Esta solidariedade entre expressões estéticas e o efetivo e necessário apoio econômico po meio de  uma mediação ética permite que novas gerações terão o seu lugar preparado pare continuar e aperfeiçoar este projeto civilizatório

05 – GALERIAS COMERCIAIS e o MERCADO de ARTE
A  tradição das  GALERIAS de ARTE na capital do estado, teve seus primórdios numa vitrina da loja "AO  PREÇO FIXO"[1]. Na mesma tradição a CASA das MOLDURAS[2] criou espaços  para a socialização das obras de Artes Visuais em Porto Alegre. Ao fazerem a mediação econômica entre o artista visual e o seu público valiam-se aa PUBLICIDADE, da CRÔNICA e da CRITICA dadas nos periódicos locais.
Esta tradição foi seguida por uma constelação de Galerias de Arte[3] e cuja ação  foi registrada, pelos também galeristas de artes, Renato Rosa e Décio Presser no DICIONÁRIO das ARTES PLÁSTICAS do Rio Grande do Sul[4] . Subsidiariamente muitos dos verbetes deste DICIONARIO possuem a sua fonte em periódicos locais por meio da CRÍTICA, da CRÔNICA, PUBLICIDADE e RELEASES destas mesmas galerias de artes visuais.


[1] GALERIA  de ARTE “AO PREÇO FIXO “de PORTOALEGRE https://pt.wikipedia.org/wiki/Ao_Preço_Fixo

[4] PRESSER, Décio et ROSA, Renato.  Dicionário de Artes Plásticas no Rio Grande do  Sul. (2a ed) Porto Alegre : Editora da Universidade/ UFRGS, 2000,  527 p.

Fig. 05   No centro da sala da GALERIA FRENTE de capital de São Paulo, as esculturas de Francisco STOCKINGER  fazem companhia  com obras do artista visual Iberê que guarnecem as paredes Estes dois artistas lembram uma concepção de PRINCIPES na medida em que PRINCIPIAM um nova maneira de sentir e expressar o mundo no qual se movimentam

Na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL estes RELEASES, PUBLICIDADES, CRÔNICAS e  CRÍTICAS tornaram-se mais dinâmicos e onipresentes nos meios ELETRÔNICOS NUMÉRICOS DIGITAIS e com possibilidade de interação e respostas dos interessados.
O lado comercial evoluiu para casas especializadas em LEILÕES PRESENCIAIS e de PAREDE, apoiados por meio eletrônicos ou, então, em catálogos impressos das obras oferecidas ao publico interessado. Para exemplificar cita-se apenas um leiloeiro oficial e presidente do Sindicato SINDILEI[1]

06 – ACERVOS e INSTITUIÇÕES ESCOLARES e UNIVERSITÁRIAS
A Fundação ECARTA que possui por normativa “um degrau para a cidadania”[2] é um braço cultural e artístico do Sindicato Nacional dos Professores –Secção  do Rio Grande do Sul (SINPRO-RS). Entre outras funções mantém uma galeria de ARTES VISUAIS. Apesar de a ARTE, a CULTURA e a EDUCAÇÃO “estarem próximas, cada uma vive, delibera e decido a partir de montanhas separadas e muito elevadas na concepção  do filósofo Heidegger. Neste convívio a distância é possível esperar expressões pontuais e que seguem uma política de sua mantenedora
Cabe a mesma observação em relação à Galeria de Artes Escola Superior de Propaganda e Marketing Sul (ESPM) [3] Também uma organização nacional e que certamente não a ARTE como Norte e um dos seus objetivos prioritários.
Legalmente o MUSEU UNIVERSITÁRIO da UFRGS[4]  é um órgão suplementar da UNIVERSIDADE FEDERAL. Nas suas competências cabem os vastos, os fortes e  os excludentes campos da Ciência, da Tecnologia, da História, das Artes e da Cultura deste ente federal. Nesta condição  a Pinacoteca Barão de Santo Ângelo[5] se constitui num laboratório escolar. Fora destas funções depende de verbas e disposição benevolente do MUSEU UNIVERSITÁRIO da UFRGS O artista Ado Malagoli e professor do Instituo de Artes caracterizava a “ARTE COMO PRIMA POBRE desta INSTITUIÇÃO”. Nesta heteronomia a ARTE retorna aos tempos políticos imperiais e religiosos onde ela era figurantes para adornar o trono ou o altar.
No contraditório e sob a concepções da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL esta situação de  heteronomia da ARTE necessita afastar inicialmente os escombros e as mentalidades da ERA INDUSTRIAL. A herança de um SISTEMA TAYLORISTA com ENTRADA, DESENVOLVIMENTO e PRODUTOS acabados. Produtos, que após o descarte dos inadequados, são padronizados nas normas técnicas e assim uniformes e universais necessita ser revertida na mantenedora. 
No plano ideal a universidade continua  competente para contornar ortodoxias, maniqueísmos e excomunhões recíprocas. No sentido positivo Max WEBER aponta (1989, 70) [6]  que o seu
único elemento, entre todos os autênticos pontos de vista essenciais que elas (as universidades) podem, legitimamente, oferecer aos seus estudantes, para ajudá-los em seu caminho pela vida afora, é o hábito de assumir o dever da integridade intelectual; isso acarreta necessariamente uma inexorável lucidez a respeito de si mesmos   
A ARTE, e a sua pratica foi, em todos os tempos e lugares,  um forte e decisivo fator de conhecimento de si mesmo e de quem a pratica. Sob estas concepções, a ARTE, se constitui como índice de QUEM a produz como DAQUELES que a recebem apreciam e cultivam com o melhor de que é competente a civilização de origem.  

07 – GALERIAS de ARTE e AGÊNCIAS de BANCOS COMERCIAIS
Perdeu-se a conta das galerias de artes visuais abertas e fechadas por bancos comerciais em Porto Alegre. Estas proliferaram em vistas ao marketing e à propaganda que as agencias associavam ao carisma de uma obra de arte. Subsidiariamente a propriedade, destas obras, significava também um capital monetário investido como um bem patrimonial da instituição bancária. Esta prática foi suspensa pelo Banco Central devido ao abuso e a arbitragem de valores artificiais e não sustentáveis a  partir deste patrimônio fictício
Na contramão o banco espanhol SANTANDER gerou uma política a partir de experiência numa fundação e acervos sediados em Madrid[7]. No Brasil  esta politica foi implantada em algumas capitais com o Santander Cultural de Porto Alegre[8]. No entanto repete-se a heteronomia do artista como figurantes para adornar políticas econômicas, imperiais e religiosas.


[1]  Leiloeiro Daniel CIAIEB http://agenciadeleiloes.blogspot.com
[6]- WEBER, Max. Sobre a universidade. São Paulo : Cortez, 1989.  152 p.
Fig. 06 –   Na pinacoteca FUNDACRED está em processo de institucionalização o acervo da Pinacoteca APLUB.  Resultando da vontade de um grupo liderado por um médico junta o colecionismo particular com forte ancoragem institucional que se esta confirmando e se consolidando .  As evidentes limitações do erário púbico, somado com multiplicação de encargos e o descrédito do cidadão d seu ESTADO não aconselham jugar mais este compromisso e acervo  no âmbito municipal, estadual ou federal  tradição dos prédios

A Pinacoteca da Associação de Profissionais Liberais Universitários Brasileiros (APLUB)[1] constituiu um acervo de obras de arte do Rio Grande do Sul  reunidas por uma política de profissionais originários dos cursos superiores em Porto Alegre. Com a nova política do Banco Central o acervo da APLUB  se constituiu na Pinacoteca FUNDACRED[2] sob cujos cuidados continua a receber uma manutenção museológica adequada[3].
A ARTE se afirma, cada vez mais, como um BEM VIRTUAL e SIMBÓLICO  a ser cultivado na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIA. Os valores econômicos também se  transformam, paralelamente, em BENS VIRTUAIS e SIMBÓLICOS com mostram as moedas virtuais. No contraditório não existem ainda sólidos e experimentados consensos na conjunção e complementariedade destas duas competências.
  De outro lado estes consensos parecem pontuais, de valor discutível em permanente busca de outras bases conceituais e materiais.
Fig. 07 –  A artista Tula Anagnostopoulos se motivou e criou uma série de se referem as barreiras, os labirintos  e as ruinas que estão  no caminho da nova geração de artistas visuais A fortuna da recepção destas obras depende dos seus observadores e geração que estão neste  novo TEMPO, em outra SOCIEDADE e distante de qualquer constrangimento.

08 – SANTA CASA – MUSEUS e ACERVOS de MÉDICOS.
A relação entre ARTE e SAÚDE parece consagrada pelos MÈDICOS profissionais que cuidam da SAUDE dos seus pacientes para que possam continuar a PRATICAR a ARTE da VIDA. Para estes MÉDICOS estas OBRAS de ARTE constituem documentos da SAUDE do CORPO e da MENTE de quem estão cuidando. As OBRAS de ARTE, mais do que radiografias dos corpos humanos elas perscrutam, revelam e manifestam estados anímicos e preciosas conexões com a sociedade, o tempo e o lugar nos quais ganharam corpo físico e se materializaram. Nesta direção os MÉDICOS tornaram-se apoios e mecenas do ARTISTAS VISUAIS.
Fig. 08 –  A SANTA CASA de PORTO ALEGRE é uma instituição com dois séculos contínuos de existência.  Esta longevidade institucional  é uma raridade em Porto Alegre que ainda não completou os três séculos.   Com esta idade a SANTA CASA  consegue se reinventar e acompanhar a  cultura, a sociedade e as manifestações estéticas atuais como mostra o seu novo prédio. 

  Assim se constituiu o CENTRO HISTÓRICO CULTURAL da SANTA CASA de PORTO ALEGRE[1] na multissecular casa de saúde da capital do Rio Grande do Sul. Neste caso a ênfase NÃO é no aspecto patrimonial de um acervo de obras de arte. A competência parece residir no BEM ESTAR MENTAL e FÍSICO que a ARTE PODE PROPICIAR como meio terapêutico num ambiente onde se concentram doentes e reina a fragilidade e os limites da VIDA HUMANA. Evidente que ARTE NÃO CURA. Porém pode motivar para VIVER mais e melhor e trazer motivações para superar estreitos limites.

O MUSEU da HISTÓRIA da MEDICINA no RIO GRANDE do SUL[2] busca preservar a memória dos profissionais da saúde e a evolução da logística hospitalar. Nesta memória encontram-se objetos, retratos de médicos,  documentos e imagens da arte de cuidar da saúde desenvolvidos na âmbito estadual. A sua sede se  encontra entre a antiga e tradicional igreja da Conceição e o o Hospital da Beneficência Portuguesa contribuindo para preservar e dignificar estes dois patrimônio de Porto Alegre.

Pode-se afirmar que COLEÇÃO SIDI[3] nasceu no âmbito da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. O médico Carlos JADER FELDMANN, ao se especializar em processos de radiografia, percebeu os enormes avanças da imagem gerada pelos meios eletrônicos, Deste dado cientifico e tecnológico diagnosticou  a proximidade cada vez maior daquilo que se passa na mente do artista,  a sua obra física e as imagens geradas por aparelhos de última geração. Nesta proximidade também percebeu as distinções entre a OBRA de ARTE e o simulacro numérico digital. Enquanto este simulacro é repetitivo e depende das maquinas, a OBRA de ARTE é ÚNICA e materializa o estado anímico de QUEM a PRODUZIU. O que convém ressaltar é autonomia do colecionador  Carlos JADER FELDMANN. Pode-se atribuir-lhe a qualificativo  de alguém que, de fato  e de direito, GOSTA de ARTE. Além, deste GOSTO, ele pratica a ARTE do MÉDICO que cuida da SAÚDE dos seus pacientes e para tanto cerca-se de profissionais que valorizam o ambiente estético como um PROJETO CIVILIZATÓRIO
O também RUBEM KNIJNIK colecionou OBRAS de ARTISTAS CONTEMPORÃNEOS seus.  Inicialmente eram sul-rio-grandenses e depois brasileiros. Esta coleção teve uma exposição memorável no MARGS  com um bom e elogiável catálogo[4]

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09 -  ARQUITETOS - ACERVOS  e GALERIAS de ARTE
Os arquitetos também moram sobre uma alta montanha próxima daquela dos artistas. No Regime Imperial e na Primeira República os arquitetos tinha a sua educação erudita e superior no âmbito das ESCOLAS de ARTES. Foi o ambiente no qual se formou o arquiteto Oscar Niemeyer e seus colegas. Com a criação de Universidade Brasileira, em 1931, os arquitetos criaram um espaço de formação separada e exclusiva.
A arte ficou na saudade para os arquitetos. Esta saudade os impulsionou  a criar ambientes, grupos e projetos nos quais a arte ao menos tivesse visibilidade.


[1] CENTRO HISTÓRICO CULTURAL da SANTA CASA de PORTO ALEGRE
                                                                        
[2]MUSEU da HISTÓRIA da MEDICINA no RIO GRANDE do SUL  https://www.muhm.org.br/home.php?formulario=paginainicial&metodo=4&submenu=1

[4] MARGS (MUSEU DE ARTE DO RIO GRANDE DO SUL): Coleção Liba e Rubem Knijnik. Arte Brasileira Contemporânea. Porto Alegre, 2001. Ilustrado. 96 p

Fig. 09 –  O legendário bar do Instituto dos Arquitetos num prédio próprio frente à Santa Casa de Porto Alegre.  Profissionalismo,  arte e   gastronomia conjugados no mesmo espaço .  Neste  prédio somavam-se  exposições, com palestras, cursos  , vendas de livros

A história da Galeria de Arte IAB-RS[1] gerou uma continuidade que é mantida viva na atualidade. As competências destes profissionais ganhou vida própria  e autônima com a criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) nacional e regional[2]
As potencialidades de reaproximação em entre ARTE e ARQUITETURA são muito fortes na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Além da urgente humanização do ambiente, depredado herdado da ERA INDUSTRIAL, em franca ruina, as novas obras arquitetônicas necessitam da intervenção do artista deste os  primórdios de projeto [3] . Se interação não for entendida e interpretada corretamente, repete-se a heteronomia do artista como figurantes para adornar políticas econômicas, imperiais e religiosas. Nesta heteronomia o artista passa ser bedel do arquiteto que está nas mãos e decisões do engenheiro submisso aos mandamentos de economia vigiados e subordinados aos rábulas de plantão .  Neste caso é melhor e proveitoso o artista morar sobre uma alta montanha próxima, mas com difícil comunicação e interação.

10 – O MUSEU de ARTE SACRA: ARTISTAS e TESOUROS
O artista italiano Emílio SESSA[4] passou a sua fase mais produtiva no Rio Grande do Sul A sua memória, obra e pensamento estão estudados sistematizados e publicadas pelo Instituto Cultural Emílio SESSA (ICES)[5]. Como sua obra está profundamente impregnada e localizada em ambientes sacros a sua memória  se inscreve num patrimônio que o ICOMOS  reconhece que 80% do patrimônio mundial possui origem ou traço religioso.
Nessa mesma direção se inscreve a pesquisa e a publicação relativa à ARTE do VITRAL em Porto Alegre conduzida pela arquiteta Mariana WERTHEIMER[6]. Certamente a aplicação desta ARTE VISUAL em templos em ambiente religiosos ultrapassa os 80%  apregoados pelo ICOMOS.
O Museu de Arte Sacra do Rio Grande do Sul possui embriões com EXPERIMENTOS em Rio Grande[7], Rio Pardo[8] e da Igreja das Dores de Porto Alegre[9]. Apesar do vasto patrimônio ele depende ainda e não se distinguiu da propriedade, da administração e funcionalidade religiosa.  Cada um destes experimentos institucionais pertencem à jurisdição e ao patrimônio de cada diocese ou uma determinada paróquia sem terem no horizonte um projeto unificador sul-rio-grandense. Nas concepções da legislação eclesiástica se constituem em “TESOUROS da CATEDRAL[10] nas sedes das dioceses e como bens simbólicos de uma determinada igreja ou paróquia. Como exemplo, no Rio Grande do Sul,  é possível citar a CASA de MEMÓRIA de SÃO PEREGRINO de Caxias do Sul[11]


[4] EMÍLIO SESSA um olhar italiano no Rio Grande do Sul http://profciriosimon.blogspot.com.br/2012/10/isto-e-arte-051.html

[5] INSTITUTO CULTURAL EMÍLIO SESSA http://www.emiliosessa.com.br/ci/quemsomos

[6] WERTHEIMER, Mariana [Coordenação] - ESTUDO do PATRIMÔNIO de VITRAIS produzidos em Porto Alegre no período de 1920-1980. Porto Alegre: DVD- Patrocínio PETROBRAS [2009] -Indexação na Biblioteca da USP – julho 2009


Fig. 10 –  O projeto de Fernando Corona sob a inspiração de Tasso Corrêa tinha por objetivo mostrar as potencialidades do Rio Grande dos Sul em criar e manter uma UNIVERSIDADE das ARTES.   A parte superior prévio um prédio para  o MUSEU DE ARTE do RIO GRANDE do SU junto a PINACOTECA Barão de Santo Ângelo. A Parte a esquerda do observado previa um Taetro Municipal

11 – A UNIVERSIDADE e o MINISTÉRIO das ARTES
O campo de forças das ARTES sempre tendeu para a AUTONOMIA. Esta se traduziu em EXPRESSÕES nas quais o artista sempre foi incansável em projetar a sua AUTONOMIA. Evidente que a ARTE não existe em ESTADO PURO e inexiste como ENTE SEPARADO. No entanto isto não impede ao artista emitir constantes e sustentadas EXPRESSÔES de ARTE.
Esta EXPRESSÕES de AUTONOMIA iniciam pela FORMAÇÂO do artista. Esta FORMAÇÃO do artista evoluiu, no Ocidente, pelas aprendizagens nas GUILDAS MEDIEVAIS. Após o Renascimento o artista procurou esta formação em ACADEMIAS que em princípio reunia notáveis o modo da atual Academia Brasileira de Letras que cuidam das normas  do seu campo. Com a Revolução francesa e a emergência da ERA INDUSTRIAL predominou a linha de formação em ESCOLAS de ARTES  ao estilo das esteiras das fábricas de artistas uniformes e em massa. Esta lógica taylorista remodelou as universidades medievais  e  onde aos poucos também foi admitida a FORMAÇÂO do ARTISTA.
Cedo o artista percebeu a nova heteronomia na qual havia embarcado. Nesta circunstância surge a concepção de uma UNIVERSIDADE das ARTES. O maior perigo desta concepção é concretizar a AUTONOMIA de FAVELA para as ARTES.  AUTONONA que reforça  e vive o seu próprio ambiente apenas com a lógica taylorista e separado da SOCIEDADE, do LUGAR e DO TEMPO das demais instituições . Outro perigo é a gerar apenas um ambiente burocrático para instalar CARGOS e VAGAS descomprometidos com a ARTE, senão seus inimigos declarados do campo e das forças estéticas vivas e atuantes.
  O projeto da UNIVERSIDADE das ARTES e MINISTÉRIO das ARTES proposto por Tasso Corrêa[1], no ANO de 1947, foi formulado no âmbito de um ESTADO CENTRALISTA, TRIUNFANTE e  firmemente ancorado na lógica taylorista. A vertiginosa queda da esperança e da crença no Estado Nacional deixa pouco espaço para realizar a concepção original. Observadas as condições efetivas ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL o projeto da UNIVERSIDADE das ARTES e do MINISTÉRIO das ARTES continua  competente uma vez que haja espaço e meios para contornar ortodoxias, maniqueísmos e excomunhões recíprocas.
O projeto de Tasso Corrêa não deixou de ter traços institucionais realizados. Em 1951 ele conseguiu a vinda Ado Mallagoli ao Rio Grande do Sul. Malagoli havia feita a sua formação museológica nos Estados Unidos. Ele aceitou o convite de vir ao Rio Grande do Sul sob a condição da criação do Museu da Arte do Rio Grande do Sul. Era uma parte da UNIVERSIDADE das ARTES de Tasso, que nesta época, era Conselheiro de EDUCAÇÃO e CULTURA do governo estadual. Assim o MARGS não deixa de ser uma instituição materializada a partir de 1954 

12 – INSTITUIÇÕES de  APOIO de PESQUISA ESTÉTICA
O prédio do MEMORIAL do RIO GRANDE do SUL[2] é outra construção de Centro Histórico de Porto Alegre resulta do comodato com o governo Federal . Além das numerosas galerias, salas e ambientes frequentemente usados pelas  ARTES VISUAIS, possui laboratórios e ambientes de pesquisas
O antigo e tradicional Hotel Magestic transformou-se na CASA de CULTURA MÁRIO QUINTANA[3]. Abriga diversas galerias de ARTES VISUAS e  sedia o MUSEU de ARTE CONTEMPORÃNEA do Rio Grande do Sul[4]


[1] O PENSAMENTO de TASSO BOLIVAR DIAS CORRÊA ASSUME as FUNÇÕES como CONSTRUTOR

[3] CASA de CULTURA MÁRIO QUINTANA http://www.ccmq.com.br/site/

Fig. 11 –  A tentativa de adjetivar a  ARTES VISUAIS é um expediente da ERA INDUSTRIAL que necessita nomear, enumerar, linearizar para atingir um padrão uniforme e facilmente legível aos consumidores  tA formações de catálogos, de longas descrições e justificativas desvia o olhar e a atenção sobre a ORA de ARTE embalsamada neste formalismo retórico 
O MUSEU do TRABALHO[1] deveria ser uma extensão e uma unidade da USINA do GASÔMETRO[2] já estudada na postagem anterior. O MUSEU possui mostras oficinas e abriga máquinas da ERA INDUSTRIAL. Ao ter disposição parco amparo oficial dos órgãos públicos  tornou-se autônomo contando parcos recursos


COREM _Conselho Regional de Museus  https://www.facebook.com/COREM3R
Fig. 12 –  A formação superior e a profissionalização como classe separada  e específica dos MUSEOLOGOS oferece ao artista visual uma garantia de que sua obra será entregue em mãos boas e seguras..  Compete aos pioneiros abri caminhos,  consolidar posições e conquista a confiança e o respeito de todos.

O recém-criado Conselho Regional de Museus (COREM)[1] reúne os profissionais desta área. Esta profissionais contam, em Porto Alegre com um CURSO SUPERIOR de MUSEOLOLOGIA[2]  Somados com o CURSO de ARQUIVOLOGIA[3] e do CURSO SUPERIOR da HISTÓRIA da ARTE[4]
A ASSOCIAÇÃO de CONSERVADORES e RESTAURADORES do Rio Grande do Sul (ACOR_RS)[5] cumpre uma função essencial e profissional na preservação e eventual recuperação do patrimônio estético do estado. Surgem cada veza mais profissionais de alta qualificação indispensáveis em MUSEUS de ARTE, PINACOTECAS e ACERVOS PARTICULARES. 
O antigo Instituto Cultural Brasileiro Alemão foi assumido pelo INSTITUTO GOETHE[6]Nesta ambiente de Porto Alegre a ARTE ganhou valiosos espaços, eventos e uma exemplar biblioteca.
Uma filial do INSTITUTO LING foi instalada numa das áreas urbanas em Porto Alegre atua na formação, na saúde e na arte.Na sua proposta institucional consta  que a  “arte, o saber e a cultura são manifestações que nutrem e engrandecem o ser humano e colaboram para a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo [7]
Fig. 13   O acumulo da PRODUÇÂO proveniente da ERA INDUSTRIAL gera confusão e imensas dificuldades para serem absorvidas, codificadas e divulgadas pela ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL. A contradição é que os produtos das máquinas tinha o destino de uma rápida e implacável obsolescência enquanto isto a nova época busca meios de transfigurar estes produtos em documentos e produtos digitais.  Culturas e países hegemônicos possuem esta facilidade de transição enquanto nos periféricos esta passagem apenas é devaneio e frustração. Porém o pior é quando mentalidades não aceitam esta mudança e buscam e insistem em prolongar, por tempo indeterminado, a ERA INDUSTRIAL e os seus produtos materiais descartáveis

Com um vasto acervo de periódicos o Museu de Comunicação HIPÓLITO JOSÉ da COSTA[1] é apoio permanente para pesquisadores da HISTÓRIA da ARTE do RIO GRANDE do SUL. Ocupando prédio do jornal a FEDERAÇÃO preserva preciosos equipamentos e documentos da COMUNICAÇÃO impressa, de rádio e televisão.
O Museu José JOAQUIM FELIZARDO[2] ocupa e preserva o antigo SOLAR LOPO GONÇALVES. Está dedicado a colecionar, estudar e divulgar aas imagens fotográficas de Porto Alegre. O seu patrono foi a primeiro secretário da Cultura de Porto Alegre
O prédio do ARQUIVO HISTÓRICO de PORTO ALEGRE MOYSÉS  VELLINHO[3]  é formado de casarões de chácaras. Estas se transformaram  em escolas e atualmente desenvolve projetos de educação patrimonial. A par disto possui um bem cuidado  acervo de apoio para pesquisa acadêmico, profissional ou de interesse particular.
O veterano Instituto Histórico  Geográfico do Rio Grande do Sul[4] é de iniciativa privada sem fins lucrativos. O seu notável acervo contribuiu para preservar a memória da cultura, da arte, da economia e da politica sul-rio-grandense




Fig. 14 –  O  historiador José JOAQUIM FELIZARDO instaurou uma mentalidade de interações culturais, estéticas e pedagógicas. Como administrado publico criou a SECRETARIA de CULTURA de PORTO ALEGR dotando-os com um corpo técnico enxuto e qualificado.  A administração de Porto Alegre  conferiu, em  sua memória,  o seu nome   ao museu que ocupou  o prédios o SOLAR LOPO GONÇALVES .

[3] ARQUIVO HISTÓRICO de PORTO ALEGRE MOYSÉS  VELLINHO https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquivo_Histórico_de_Porto_Alegre_Moysés_Vellinho

[4] Instituto Histórico  Geográfico do Rio Grande do Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Histórico_e_Geográfico_do_Rio_Grande_do_Su

Foto em 19 de março de 2017
Fig. 15 –  O Theatro São Pedro de Porto Alegre consegue soma um vasto leque de expressões culturais para um dos públicos mais extensos e assíduos  .  Prédio quase me ruinas conseguiu mostrar que  tradição e inovação podem andar juntas e se reforçar reciprocamente.

O potencial das ARTES VISUAIS no THEATRO SÃO PEDRO vai deste o campo da arquitetura, da decoração e da pintura artística até ser o berço do MARGS. [1] Assim é de se esperar que as ARTES VISUAIS continuem a ter ali um lugar institucional no âmbito da Acrópole de Porto Alegre e das demais instituições superiores do Estado do Rio Grande do Sul.
A ativa FUNDAÇÃO[2] VERA CHAVES BARCELLOS[3] se inscreve no contexto da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL tanto pelo seu projeto, prédio, renovadas atividades e um rico acervo de documentos e obras de arte. Sob a inspiração e orientação da artista trilha um caminho de autonomia conceitual, técnica e logística. Um intensa participação no cenário Artísitico local, nacional e internacional consegue unir PESQUISA ESTÉTICA, ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA  objetivando a formação de CONSCIÊNCIA COLETIVA.
Fig. 16 –  Zorávia BETTIOL constitui-se numa agente em conste mobilização pela causa das ARTES VISUAIS no Rio Grande do Sul e fora dele. O destaque que ela mereceu em 2018 nos Estado Unidos apenas confirma o seu empenho nesta causa. Sem pertencer e ocupar um cargo de  uma das instituições oficiais  aproveita esta sua autonomia para exercer a PESQUISA ESTÉTICA. Junto dela todos se sentem artistas[1] e estimulados a exercer este projeto
13 – INSTITUIÇÕES MEDIADORAS entre  o CAMPO de FORÇAS da ARTE e a SOCIEDADE
A complexidade das manifestações artísticas, a sua diversidade, somado com a fragilidade das mantenedoras, fez surgir instituições cujo fim precípuo é mediar, ajudar e ligar as COMPETENCIAS e as FORÇAS da ARTE com a sua SOCIEDADE, com o seu LUGAR e com o seu TEMPO de origem e desenvolvimento.
Entre tantas instituições de mediação[2] surgidas e rapidamente tornadas inativas, destaca-se a longeva ASSOCIAÇÃO RIOGRANDENSE de ARTES PLÁSTICAS FRANCISCO LISBOA[3] com 80 anos de atividades ininterruptas. Surgida no contexto do ESTADO NOVO e com os apelos do governo para a necessidade de sindicalização dos trabalhadores os artistas visuais do Rio Grande do Sul tomaram o mote para unir a classe e estabelecer vínculos com a SOCIEDADE CIVIL. Não criaram SINDICATO, mas uma ASSOCIAÇÃO, nos moldes da Lei nº 173 de  10 de setembro de 1893[4]. Assim geraram um estatuto que registraram e escolheram as suas sucessivas diretorias eles estabeleceram autonomamente como instrumento contratual. Com esta estrutura aberta os projetos, as ações e eventos refletiram as vicissitudes políticas , econômicas e estéticas que a sociedade e os artista atravessaram.
Fig. 17 –  O mediador e  o seu jornal captado  pelo artista e arquiteto Joseph LUTZENBERGRAR registra toda a magia que uma comunicação impressa exerce sobre uma população analfabeta e distante de qualquer formalismo burocrático.  A tradição do uso da mídia impressa para eventos das artes visuais gerou uma tradição e alimentou pautas de jornalistas

No aspecto profissional o SINDICATO dos TRABALHADORES DESENHISTAS do RS e SC  (SIDERGS) [1] organiza a mediação por meio da união daqueles que possuem o DESENHO com meio de vida em comum. 
A sociedade civil organizada teve de ser suprir e assumir gradativa retirada do ESTADO NACIONAL como agente único e central das mantenedoras que proliferaram por todo território nacional e sul rio-grandense. No caso específico das ARTES VISUAIS destaca-se a ASSOCIAÇÂO dos AMIGOS do MUSEU do RIO GRANDE do SUL (AAMARGS)[2]. Também criada nos moldes da Lei nº 173 de 10.09.1893 fornece um suporte institucional ao MARGS.
A presente série de postagens, deste blog, se origina da iniciativa de associados da AAMARGS de um propor a constituição de um grupo de pesquisas[3]. Este grupo esta investigando as manifestações, pensadores, obras e artistas das artes visuais no âmbito dos limites geográficos do Rio Grande do Sul.
A  realidade, de que a ARTE ESTÁ em  QUEM a FAZ, necessita contemplar o fato de que VIDA HUMANA se prolonga cada vez mais. Surge assim a necessidade da CASA do ARTISTA SUL-RIO-GRANDENSE[4] que busca gerar um espaço digno para o  artista no  declínio das forças físicas e quando a criatividade, a memoria e o patrimônio moral se potencializam e merecem todo apoio da sua sociedade. As sociedades -  nas quais o culto  aos mais antigos, e aos antepassados - possuem  um projeto impessoal e de primeiro plano que estabelece, para esta cultura, um continuo e por tempo indeterminado. 
No contraditório esta mediação pode ser corrompida ou ser apenas promessa eleitoreira não cumprida. Neste caso é melhor que o artista visual se encarregue e supra esta necessidade  de diálogo com o seu publico. No entanto estes fracassos ou corrupções da mediação não são culpa das instituições ou associações. Como em ARTE esta MEDIAÇÃO está em QUEM A FAZ. Para tanto há um longo, difícil  e continuo caminha a ser percorrido pela FORMAÇÃO, MOTIVAÇÃO e SELEÇÃO destes AGENTES da MEDIAÇÃO.
14 – AGENTES INSTITUCIONAIS da MEDIAÇÃO  POSSIVEIS de MOBILIZAR
A distinção entre PESQUISA ESTÉTICA e a ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA, não quer dizer contradição o conceitos separados. Ao contrário, a ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA pertencendo a um “TODO ORGÂNICO” que abre espaço e consolida a CONSCIÊNCIA COLETIVA. A junção da COMUNICAÇÃO e da EXPRESSÃO ESTÉTICA fornece um espelho, feedback e a possibilidade de reconhecer melhor o ENTE no seu modo de SER.
A DISPERSÃO e a VARIEDADE, destas instituições, apontam para  a “QUANTIDADE PRODUZ a QUALIDADE”. Esta hipótese é invalidade pela “FRAGILIDADE INDIVIDUAL”  de cada um destes projetos, do seu pequeno circulo de influências  e eventuais benefícios. Denunciam claramente a falta de um CONTRATO COMUM, de uma IDENTIDADE e de uma CONSCIÊNCIA COLETIVA SUL-RIO-GRANDENSE. Nesta sua dispersão e fragilidades individuais estas instituições apresentam evidentes dificuldades em se tornarem contrapeso  da falta da crença no ESTADO, na POLÍTICA e nos POLÍTICOS.
No contraponto, o ESPAÇO NUMÉRICO-DIGITAL é uma das características comuns a estas INSTITUIÇÕES. Elas não só trabalham no espaço simbólico, mas usam, na sua relação reciproca,  a mesma logística para localizar alguma informações e a atualização da inteligência. Logística expressa em portais eletrônicos, sites, blogs, e-mails, páginas no face-book, além de livros e periódicos eletrônicos como é possível verificar nas FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS   da presente postagem.  Assim todas elas apontam para ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
O que se apregoa aqui é a capacidade, de cada uma destas INSTITUIÇÔES, perceber a sua própria COMPETÊNCIA e os seus LIMITES. Com este CONHECIMENTO, e daquele das demais, descobrir e se valer de pontos de COMPLEMENTARIEDADE, no âmbito dos recursos da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. No domínio INTELECTUAL destes pontos de COMPLEMENTARIEDADE, ter VONTADE e SENSIBILIDADE suficientes  para iniciar um projeto coletivo de construção permanente para benefício e reforços recíprocos.
O que NÂO se quer - e nem é possível -  é sugerir e gerar uma instituição burocrática e reguladora como aquele que cria,  por Media Provisória, o  Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). O Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul (CEE-RS) se pronunciou veementemente contra esta AGÊNCIA REGULADOR dos MUSEUS em nota do dia 24 de setembro de 2018[5].  No poder central do Brasil permaneceu vigente o cacoete  da ERA INDUSTRIAL de legislar  por cima e por fora. Cacoete ao modo daqueles que mais atrapalham, exploram e atordoam quem quer o BEM COLETIVO e para isto TRABALHA, se SACRIFICA  e DOA o MELHOR de Si MESMO como os artistas fizeram em todos os tempos lugares e sociedades.  


[1]SINDICATO dos TRABALHADORES DESENHISTAS do RS e SC  http://www.sidergs.com.br/home.php
[5] CEC RS se pronuncia contra MEDIDA PRISÓRIA eu cria a AGENCIA Brasileira de Museus IBRAM https://www.facebook.com/conselhoculturars/posts/2209328055967427

Prédio e entorno urbano do museu Iberê CAMARGO (1914—2014) projetado pelo arquiteto Siza
Fig. 18 –  O prédio da FUNDAÇÂO IBERÊ CAMARGO  é um equipamento do espaço urbano que exerce, numa sociedade, o mesmo papel de um projeto e de um contrato coletivo de identidade. Daí o seu compromisso moral com esta sociedade. Os  prédios dos  museus estão substituída a tradição dos templos e dos prédios dos palácios da ERA AGRÌCOLA e Idos primórdios da ERA INDUSTRIAL. No contraditório os prédios dos museus acompanham a expansão os prédios dos bancos, dos shopping centers e dos estádios esportivos   

A ARTE é um valioso, competente e ativo no campo de forças na busca de INSTITUIÇÕES para BEM COLETIVO do Rio Grande do Sul.  INSTITUIÇÕES adequadas para renovar, atualizar PROJETOS permanentes de PESQUISA ESTÉTCA, de ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA e da FORMAÇÃO de uma CONSCIÊNCIA COLETIVA SUL-RIO-GRANDENSE.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS
AGUILAR, Nelson. 4a Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Porto Alegre: Fundação Bienal de Artes Visuais de Mercosul, 2003    432 p. 272 il

ANDRADE, Mario O movimento modernista: Conferência lida no salão de Conferências da Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de 1942. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1942,  .
            
BIENAL 11- O triângulo atlântico _ Catalogo da 11ª Bienal do Mercosul/ organizado por José Francisco Alves. Porto Alegre: Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul 2018 304 p il 24 x 48 cm
ISBN 978-85-99501-42-9

         DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. (org.) -Emilio Sessa, Pintor, Primeiros tempos. Porto Alegre; Gastal&Gastal, 2012 160 p. ISBN 978-85-64916-01-2
.---------------  -Emilio Sessa, Pintor, Tempos intermediários. Porto Alegre; Gastal&Gastal, 2014 184 p. ISBN 978-85-64916-04-3

IOSCHPE, Evelin Berg (org.) Vera Chaves Barcellos. Porto Alegre : Espaço NO  Arquivo, 1986 108p.

MARGS (MUSEU DE ARTE DO RIO GRANDE DO SUL): Coleção Liba e Rubem Knijnik. Arte Brasileira Contemporânea. Porto Alegre, 2001. Ilustrado. 96 p

PRESSER, Décio et ROSA, Renato.  Dicionário de Artes Plásticas no Rio Grande do  Sul. (2a ed) Porto Alegre : Editora da Universidade/ UFRGS, 2000,  527 p.


ROSA, Renato et  alii .MAGLIANI A solidão do corpo Porto Alegre : Pinacoteca Aldo Locatelli-Prefeitura de Porto Alegre   2013 , s/p. il col.

WEBER, Max. Sobre a universidade. São Paulo : Cortez, 1989.  152 p.

WERTHEIMER, Mariana [Coordenação] - ESTUDO do PATRIMÔNIO de VITRAIS produzidos em Porto Alegre no período de 1920-1980. Porto Alegre: DVD- Patrocínio PETROBRAS [2009] -Indexação na Biblioteca da USP – julho 2009

ZIELINSKY, Mônica -  Iberê Camargo- Catálogo raisonné-  volume 1 Gravuras São Pualo: Cosaca Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN -85-7503-528-2-

FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
AAMARGS
AAMARGS GRUPO DE PESQUISA –– 2016
ACOR-RS
ARQUIVO HISTÓRICO de PORTO ALEGRE MOYSÉS  VELHLINHO https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquivo_Histórico_de_Porto_Alegre_Moysés_Vellinho
ASSOCIAÇÔES  REPUBLICANAS – Lei nº 173  de 10 de setembro de 1893
ATELIER LIVRE de PORTO ALEGRE sua ORIGEM no ABRIGO dos BONDES:
AUTONOMIA do ARTISTA o seu PERTENCIMENTO.
BIENAL do MERCOSUL
BOLSA de ARTE
CASA de CULTURA MÁRIO QUINTANA
CASA de MEMÓRIA de SÃO PEREGRINO de Caxias do Sul
CASA das MOLDURAS e CLUBE da GRAVURA de PORTO ALEGRE
CASA do ARTISTA SUL-RIO-GRANDENSE
CEC RS se pronuncia contra MEDIDA PRISÓRIA que cria a Agência  Brasileira de Museus (IIBRAM)
CENTRO HISTÓRICO CULTURAL da SANTA CASA de PORTO ALEGRE
CHICO LISBOA
COREM _Conselho Regional de Museus
CURSO SUPERIOR de MUSEOLOGIA UFRGS
CURSO SUPERIOR de ARQUIVOLOGIA UFRGS
CURSO SUPERIOR de HISTÓRIA da ARTE UFRGS
ECARTA um degrau para cidadania

EMÍLIO SESSA um olhar italiano no Rio Grande do Sul

GALERIA  de ARTE “AO PREÇO FIXO “de PORTOALEGRE
GALERIAS de ARTE em PORTO ALEGRE em 2018
História da GALERIA de ARTE do IAB-RS
INSTITUTO CULTURAL EMÍLIO SESSA
Instituto Histórico  Geográfico do Rio Grande do Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Histórico_e_Geográfico_do_Rio_Grande_do_Su
INSTITUTO LING
FUNDAÇÂO IBERÊ  CAMARGO
FUNDAÇÂO VERA CHAVES BARCELLOS
GOETHE INSTITUT
Lei nº 10.036 de 05.08.2006 - Município de Porto Alegre
Leiloeiro Daniel CIAIEB
MUSEU da HISTÓRIA da MEDICINA no RIO GRANDE do SUL  https://www.muhm.org.br/home.php?formulario=paginainicial&metodo=4&submenu=1

COLEÇÂO SIDI
Carlos JADER FELDMANN

MEMORIAL do RIO GRANDE do SUL 
MUSEU DE ARTE SACRA de RIO GRANDE
MUSEU DE ARTE SACRA de Rio PARDO
Museu da Arte Sacra da Igreja das Dores Porto Alegre
MUSEU do TRABALHO
Museu José JOAQUIM FELIZARDO
O PENSAMENTO de TASSO BOLIVAR DIAS CORRÊA ASSUME as FUNÇÕES como CONSTRUTOR
PINACOTECA APLUB
+ PINACOTECA FUNDACRED
Pinacoteca Barão de Santo Ângelo
SANTANDER CULTURAL de PORTO ALEGRE
SINDICATO dos TRABALHADORES DESENHISTAS do RS e SC  http://www.sidergs.com.br/home.php
THEATRO SÂO PEDRO e as ARTES VISUAIS
Tula Anagnostopoulos
VERA CHAVES BARCELLOS
Zorávia BETTIOLQUANDO TODOS se SENTEM ARTISTAS


ESTUDOS de CASOS
1 – Os CURSOS SUPERIORES de ARTES das MANTENEDORAS das UNIVERSIIDADES COMUNITÀRIAS do RIO GRANDE do SUL

2 – FORTUNA do ARTISTA SUL-RIO GRANDENSE

3 – MUSEU de ARTE CONTEMPORÂNEA do RS
http://profciriosimon.blogspot.com/2011/12/isto-e-arte-018.html

 Postagens disponíveis  na  REDE NUMÈRICA DIGITAL de MATERIAL do GRUPO de PESQUISA da AAMARGS do ANO e 2018

13.01.2018.. PESQUISA das ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL.  [projeto de 2018]

19.05.2018.. NO ATELIÊ DOS CONCEITOS: INSTITUIÇÃO / INSTITUCIONALIZAÇÃO  Neusa Rolita Cavedon cavedon.neusa@gmail.com

18.07.2018.. As ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL e a LEGISLAÇÃO.

27.07.2018.. CONCEITOS e CIRCUNSTÂNCIAS das ARTES  INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL

01.08.2018.. O que PERMANECEU da MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA no RIO GRANDE do SUL.

06.08.2018.. O PROJETO CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR da VIOLÊNCIA pela ARTE:

14.08.2018.. ARTE DISTINTA de CULTURA num PROJETO CIVILIZATÓRIO.

21.08.2018.. As ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL  na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.

27.08.2018.. POTENCIALIDADES das ARTES VISUAIS no RS em 2018:

31.08.2018.. FRUSTRAÇÕES de PROJETOS nas ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL

05.09.2018.. ACERTOS e INSTITUIÇÕES do  PROJETO de UNIDADE e IDENTIDADE do RIO GRANDE do SUL:

08.09.2018.. PORTO ALEGRE e suas REPRESENTAÇÕES ARTISTICAS. Os ARTISTAS que muito ou POUCO  “OLHARAM” para a CIDADE

20.09.2018.. POTENCIALIDADES ESTADUAIS das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL  e o CONTINUUM das EXPRESSÕES de sua AUTONOMIA.
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