terça-feira, 21 de agosto de 2018

240 – ESTUDOS de ARTE.


As ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL  na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
GRAFITE em PORTO ALEGRE - Elis Regina
Fig. 01 - O grafite, as instalações e o picho ganharam alento nas vias públicas e nas estradas do mundo inteiro  ao longo da   ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL[1] - Eles cobrem espaços públicos, atraem novos praticantes e empregam materiais e técnicas novas.  Com este projeto, com esta prática os seus praticantes aproveitaram os imensos espaços livres do  Brasil, de Porto Alegre  e como também as cidades do interior do  Rio Grande do Sul.  O grafite e o picho ganharam adeptos na medida em que “TODOS SÂO ARTISTAS”. Evidente, que esta LIBERDADE do ARTISTA EMISSOR, possui limites neste mesmo espaço publico, nos direitos e contratos com os eventuais proprietários e especialmente do repertório dos seus RECEPTORES. Como em toda ARTE vale também  - para o grafite e para o picho-  se constituir no suporte de  um pensamento, de uma vontade e uma sensibilidade. Neste ponto é possível um CONTRATO entre o repertório do EMISSOR como do seu RECEPTOR.

SUMÁRIO
01 – PROPÓSITOS GERAIS  da presente NARRATIVA nas ARTES no RIO GRANDE do SUL . 02 – O TODO no PARTICULAR e o PARTICULAR como FRACTAL da SÚMULA UNIFICADA das ARTES no RIO GRANDE do SUL - 03 – O COLONIALISMO SUBLINAR nas ARTES no RIO GRANDE do SUL  - 04 – A SERVIDÃO VOLUNTÁRIA  nas ARTES no RIO GRANDE do SUL 05 – O DESCOMPASSO entre o UNIVERSAL  e o REGIONAL nas ARTES no RIO GRANDE do SUL 06- 06 – A ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA não é SUFICIENTE  nas ARTES no RIO GRANDE do SUL.   07 – A PESQUISA ESTÉTICA como DIREITO PERMANENTE nas ARTES no RIO GRANDE do SUL 08 – A FRAGMENTAÇÃO e PULVERIZAÇÃO da CONSCIÊNCIA COLETIVA  nas ARTES no RIO GRANDE do SUL 09 – O ECLETISMO  nas ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL . 10 – POTENCIALIDADES da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL para as ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL -11 -  FONTES BIBLIOGRÁFICAS e NUMÈRICAS e DIGITAIS
PINTORES, OBRAS e CLIENTES na Rua da Praia de Porto Alegre.
Fig. 02 –  A prática iniciada por Francisco BRILHANTE (1901-1987)[1] - após a sua firmação na Escola de Artes do IBA-RS e após um estágio no Rio de Janeiro - continua a atrair, tanto os praticantes desta arte como os olhares e as eventuais aquisições de uma clientela diversificada, O fenômeno ainda não ganhou um  estudo objetivo e documental e, muito menos um arquivo logístico e uma divulgação adequada.  Neste aspecto  ela pertence ao universo dos BENS SIMBÓLICOS e PRÀTICAS da  imensa ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL dos ESPAÇOS URBANOS cada vez mais populosos e de complexa compreensão[2].

01 – PROPÓSITOS GERAIS  da presente NARRATIVA nas ARTES no RIO GRANDE do SUL
As NARRATIVAS HISTÓRICAS necessitam serem refeitas em cada SOCIEDADE, em cada LUGAR e em cada TEMPO. As diversas  ÉPOCAS guardam, neste TEMPO contínuo a   SOLIDARIEDADE ENTRE SI.  Marc BLOCH incentiva (1978, p.42)[3] a perceber a HISTÓRIA nos seus diversos contextos em função do pensamento que a conduza: 
é tal a força da solidariedade das épocas que os laços da inteligibilidade entre elas se tecem verdadeiramente nos dois sentidos. A incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância do passado. Mas talvez não seja mais útil esforçar-nos por compreender o passado se nada sabemos do presente.
Assim é uma falácia o TEXTO DEFINITIVO, UNIVERSAL e FECHADO SOBRE SI MESMO. Além disto,  pela ótica do presente,  a FORMA  é sempre a MORTE da ARTE mesmo as manifestações mais recentes da ARTE na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
De outra parte a “ARTE ESTÁ em QUEM A PRODUZ e não no QUE PRODUZ” na concepção de Aristóteles[4]. Neste caso a pesquisa, a sistematização e a divulgação recorrem ao QUE é PRODUZIDO como documento, como chave ou como senha para acessar  QUEM PRODUZ ou PRODUZIU a ARTE.
Cronistas, críticos e historiadores sempre foram motivados pela sua PROXIMIDADE da ARTE no seu TEMPO, no seu LUGAR e e na sua SOCIEDADE[5]. Estes índices próximos da ARTE carregam a sua  ORIGEM, sempre, no mínimo de sua FORMA o MÁXIMO das suas CIRCUNSTÂNCIAS. Tanto a obra recente como na antiga é possível perceber o que esta ÉPOCA SENTE, QUER e  SABE sobre si mesma. A ARTE antiga ou recente constitui um DOCUMENTO INCONTORNÁVEL para a HISTÓRIA e para uma série de CIÊNCIAS que possuem o FENÔMENO HUMANO[6] como tema de suas investigações. Os sinais evidentes de sucateamento e colapso da ERA INDUSTRIAL estão presentes em obras de todo o planeta e são temas do texto de Alvin TOFFLER[7] Mesmo no Rio Grande do Sul a ERA INDUSTRIAL deixou vestígios de sua glória e decadência[8]


[1] FRANCISCO BRILHANTE e os seus continuadores

[2] JACOBS, Jane A TRAJETÓRIA depois da MORTE e VIDA das GRANDES CIDADES

[3] BLOCH, Marc (1886-1944)  . Introdução à História.[3ª ed] Conclusão de Lucian FEBVRE - .Lisboa :Europa- América  1976  179 p.

[4] ARISTÓTELES (384-322).  Tópicos.   2.ed.  São Paulo:  Abril Cultural. 1983,  pp.5-156.

[5] BIENAL 11- O triângulo atlântico _ Catalogo da 11ª Bienal do Mercosul/ organizado por José Francisco Alves. Porto Alegre: Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul 2018 304 p il 24 x 48 cm   ISBN 978-85-99501-42-9

[6] CHARDIN, Pierre Teilhard de. O Fenómeno Humano.  Porto Alegre: Tavares Martins, 1970. 355p

[7] TOFFLER, Alvin. The third wave.  New York.  William Marrow & Compagny, 1980

[8] ALBUQUERQUE  Mário de Berta e os anos dourados da VARIG: uma história de bastidores nunca revelados – Porto Alegre: ed. do Autor 2017 416 p, il 25 cm ISBN 978-85-5697-190-6

PIMENTA, Aluísio. Universidade. A Destruição de uma Experiência Democrática.  Petrópolis : Vozes, 1984.  136p.


Fig. 03 –  JOYCE SCHLEINIGGER  teve a sua formação acadêmica no Rio Grande do Sul. No final da década de 1970 optou pela cidadania e residência norte-americana. Ali teve oportunidade de viver das ARTES VISUIAS.. No entanto são frequentes as suas visitas e expor sua  obras no Rio Grande do Sul  

A presente narrativa,  busca os índices mais recentes com este propósito.  Esta ÉPOCA recente  ganhou contornos  em consequência e após a SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1939-1945). Índices técnicos perceptíveis na INFORMÁTICA, na CORRIDA ESPACIAL e no conhecimento do CÓDIGO GENÉTICO. Estas amplas circunstâncias nomeia-se aqui como ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.  ÉPOCA que está semeada de OBRAS de ARTES VISUAIS que se alimentam destas novas circunstâncias técnicas,  conceituais e estéticas.
O mito de que ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL iria trazer o desemprego, a desmotivação e a inércia para espécie humana, é desmentida e desmontada amplamente na prática nestes novos ambientes. Este mito é desmontado na medida em que robôs programados, máquinas inteligentes e rotinas começam serem presenças efetivas na INDÚSTRIA, no COMERCIO e nas rotinas de COMUNICAÇÃO. Os acervos digitais fornecem,  aos criadores e pesquisadores das ARTES VISUAIS, os documentos e, especialmente, as rotinas de criação de imagens, os textos e a sua difusão imediata. Mesmo no Rio Grande do Sul a difusão em rede planetária nunca foi tão requisitada, usada e difundida aos quatro ventos.
A disponibilidade instantânea dos ARQUIVOS DIGITAIS[1] e o seu gerenciamento evidentemente tem o seu limite na ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA do ARTISTA VISUAL. A CRIATIVIDADE, a DELIBERAÇÃO e as DECISSÕES, em relação à OBRA de ARTES VISUAIS, permanecem com “QUEM FAZ a ARTE”. No entanto não é possível negar que os ARQUIVOS DIGITAIS reforçam a CRIATIVIDADE, as DELIBERAÇÕES e as DECISSÕES do ARTISTA. No campo das forças estéticas o ARTISTA VISUAL não é possível ignorar as normas de trânsito e que estão disponíveis nestes ARQUIVOS DIGITAIS. No entanto isto não significa aceitar que o NOVO, o CRIATIVO sejam policiados, reprimidos  pelo COLONIALISMO dos mais FORTES, AGEIS e os MELHOR MUNICIADOS
No mínimo evitam reinventar a roda, provar que e TERRA é PLANA e outros desvios conceituais e práticos que fazem perder tempo, motivação  e  foco.


[1] A AUTOMAÇÂO LIBERTA a CRIATIVIDADE HUMANA

Fig. 04 –  O artista visual, arquiteto e professor Hélio FERVENZA  sita-se como um sul-rio-grandense coerente com os múltiplos postulados e tendências estética da  postulados da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL Fazendo de  Porto Alegre,  do  Rio Grande do Sul e do  Brasil a sua base operacional circula com muita desenvoltura em toda acultura ocidental  O seu amplo domínio técnico e conceitual permite-lhe a presença e reconhecimento da sua obra  tanto e Veneza como no eixo Rio- São Paulo   
 02 - O TODO no PARTICULAR e o PARTICULAR como FRACTAL da SÚMULA UNIFICADA das ARTES no RIO GRANDE do SUL.
A ERA INDUSTIAL está encerrando a sua vigência do sistema dominante de sua lógica. Os seus produtos, enquanto resistem  a serem  não consumidos, são transfigurados em  BENS SIMBÓLICOS como dicionários físicos[1] ou digitais.  Com  esta sublimação e transfiguração de sua herança, eles migram para constituir o PATRIMÔNIO SIMBÓLICO a ser cultivado na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Neste ambiente estes BENS SIMBÓLICOS são estudados, incorporados e socializados pela ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Esta ÉPOCA lhes imprime a sua lógica, suas marcas e estimula a produção do NOVO, do INÉDITO e do COERENTE com o seu TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE.
Cada SOCIEDADE, cada LUGAR e cada TEMPO necessita refazer o seu PRESENTE FUGAZ e IMPOSITIVO por meio de novas NARRATIVAS HISTÓRICAS. Evita-se consagrar o TEXTO DEFINITIVO válido e absoluto para além de suas circunstâncias. A FORMA é sempre a MORTE da ARTE[2].
Aa OBRAS  ARTES VISUAIS fazem o papel fractais do seu TEMPO, do seu LUGAR e da sua SOCIEDADE de origem. Fractais que carregam, no mínimo de sua forma física e sensorial, o máximo de QUEM os CONCEBEU e lhes CONFERIU MATERIALIDADE.
Para conhecer QUEM as PRODUZIU, impõe a urgência do seu resgate, estudo, catalogação  e a possiblidade de outros épocas sociedade e pesquisadores as transcrever para os seus próprios repertórios. Certamente a MONA LISA era UMA para os RENASCENTISTAS, era outra para o BARROCO, o ILUMINISMO e ROMANTISMO...


[1] ROSA, Renato et   PRESSER, Décio .Dicionário das Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. (2ª ed r) Porto Alegre : UFRGS, 2000, 527 p. ISBN 85-7025-522-5


ALMEIDA, Armando (1939-2013)  Caminhos: uma visão do Pampa apresentação de José Luiz do Amaral. Porto Alegre: Pinacoteca Ruben Berta, 2014,  s/p. il Col.
Fig. 05 –  Armando ALMEIDA fez com que as projeçõ es de sua vida telúrica, passada na Campanha sul-rio-grandense estivessem presentes  na  ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.  As profundas experiências de sua infância nunca se desligasse d o seu MODO de SER e PRODUZIR ARTE.  O resultado consta em DESENHOS, GRAVURAS e ESCULTURAS com a argila sul-rio-grandense.  

03 – O COLONIALISMO SUBLIMINAR nas ARTES no RIO GRANDE do SUL.

O Brasil e do RIO GRANDE do SUL são meros consumidores  dos produtos de INFORMÁTICA, das COMUNICAÇÕES ESPACIAL e o conhecimento e manipulação do CÓDIGO GENÉTICO são proveniente de FORA. O predomínio do AGRO NEGÓCIO com cultivares transgênicos, os robôs e as maquinas de ponta, com programação embarcada e  que são propriedades  de culturas mais avançadas, comandam as varreduras constantes de satélites estrangeiros. Este condicionamento material reflete-se na CULTURA, na CIVILIZAÇÂO e nas ARTES VISUAIS.
Constitui uma raridade encontrar, em galerias ou museus da arte mundial, uma obra de ARTE VISUAL sul-rio-grandenses .
Na contramão este condicionamento material não é determinante, eterno e muito menos universal. Antes ao contrário  a ARTE e a CULTURA estão assistindo um emergência de valores regionais como nunca antes havida[1]. Esta reação evidencia a necessidade de a ARTE quebrar os cânones e transformar TABUS em TOTENS[2], de requer uma consciência de identidade lastreada numa força amplamente municiada e aberta para novos caminhos.
Existe a nítida sensação de que a  ARTE está  APENAS começando e, que ela, está nos seus primórdios no Rio Grande do Sul.


[1] EXPERIMENTAÇÕES GRAFICAS de NILZA HAERTEL (1941=2014)  Recorte de um acervo – Maristela SALVATORI e Helena KANAAN(org)Porto Alegre: Marcavisual  2018 144p., il,color 19x 21

[2] FREUD, Sigmund.(1858-1939)..  Totem e tabu (1913).  2.ed. Rio de Janeiro : Imago 1995, pp. 13-193  (Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund Freud ,volume 13
BIENAL MERCOSUL catálogo 11ª edição em 2018
Fig. 06 –  A presença da arte do atual continente africano  na 11ª Bienal do MERCOSUL  permite, pelo menos, ATUALIZAR a INTELIGÊNCIA em relação à ARTE ali praticada  De outra parte permite perceber a este regionalismo inserido na circulação mundial, Esta prática na qual  “TODOS SÂO ARTISTAS” permite aos artistas visuais de Porto Alegre,   do  Rio Grande do Sul e do  Brasil fazerem o seu caminho sem plágios, sem dependência e na espera de elogios fáceis  e recípros.

04 – A SERVIDÃO VOLUNTÁRIA  nas ARTES no RIO GRANDE do SUL
Nas ARTES VISUAIS talvez  seja mais sensível e concretos a liberdade na qual TODOS se NOMEIAM ARTISTAS e onde todos circulam com a maior liberdade desassombro. O ARTISTA VISUAL liberto dos CÂNONES, dos grupos de patrulhamento ideológico e técnico segue na busca de novos materiais novas técnicas e novos conceitos.
Isto também significa a possibilidade de visitar e se inspirar nas obras mas remotas dos  homem  das cavernas como se desafiar  nas mais rigorosas formulações técnicas. Significa se libertar da imagem ou, no contraditório,  insistir que neste recurso está o vínculo com o seu observador.
Na contrapartida, a carência de um projeto e o ecletismo fazem vacilar os pusilânimes nas redes da SERVIDÃO VOLUNTÁRIA[1].   Nas ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL este  servilismo e falta de um PROJETO PRÓPRIO se evidenciam logo.
 Assim um critério, desta AUTONOMIA ESTÉTICA, necessita do TEMPO de AMADURECIMENTO como foi o caso exemplar de Paul CEZANNE cujas lições necessitaram as energias do jovem espanhol Pablo Picasso para colocar o mestre no seu devido lugar.


[1] BOÉTIE, Etienne 1a.  Discurso da Servidão Voluntária.  Tradução de Laymert G. dos Santos.  Comentários de Claude Lefort e Marilena Chauí.  São Paulo : Brasiliense, 1982. 239p

Fig. 07 –  Marciana SCHMITZ exercita a PINTURA a ÒLEO deste infância e está muito longe de perder o seu lugar privilegiado  na  ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL Os simples e singelos limites da TINTA sobre uma SUPERFÍCIE  a retira do CONSUMO, da OBSOLELESCÊNCIA e DESGASTE..  De outro lado ela se perfila entre as ARTES NOBRES na medida em que se coloca  acima e fora da UTILIDADE IMEDIATA e REDUTORA. .Nesta condição será uma eterna opção para o exercício mental, da ascese no uso das tintas além de permitir  que “TODOS SEJAM ARTISTAS” no USO das  TINTAS sobre UMA SUPRTFÍCIE

05 – O DESCOMPASSO entre o UNIVERSAL  e o REGIONAL nas ARTES no RIO GRANDE do SUL.
Numa visão passiva, chega até a periferia só aquilo que já foi testado, selecionado e transformado em PRODUTO da INDÚSTRIA CULTURAL[1] em culturas experimentadas e sedimentadas.  Ao mesmo tempo chega até a PERIFERIA, a realidade, a GLÓRIA, a FAMA e o PRESTÍGIO e aquilo que já  devidamente aprovado e legitimado no lugar de origem. Na PERIFERIA esta FAMA, ÉXITO e GLÓRIA sufoca toda a genialidade intrínseca em QUEM PRODUZ ARTE[2]. O mestre Ado MALAGOLI já sentenciava que “PINTOR RICO é APENAS MAIS UM RICO”.
   Assim o DESCOMPASSO, entre o UNIVERSAL  e o REGIONAL, nas ARTES no RIO GRANDE do SUL,  depende do abismo cavado pela GLÓRIA, pela FAMA e pelo PATRIMONIALISMO cumulativo que transforma a PRETENDIDA OBRA de ARTE em apenas um PRODUTO da INDÚSTRIA CULTURAL, e nada mais. A ARTE, neste caso, a sua essência já se evaporou há muito tempo. Ao receber, estudar e divulgar uma obra de arte de um REGIÃO HEGEMÔNICA trata-se, de fato, de um embalsamento de um CADÁVER ou  de uma MÚMIA da ARTE.
Se contemplarmos, estudarmos e divulgarmos  OBRAS de ARTE VISUAIS do RIO GRANDE do SUL nos daremos conta que são legiões de artistas  que tomaram a sério esta AUTONOMIA  ESTÈTICA. ARTISTAS VISUAIS que continuam interagir e a criar suas obras de arte, inspirados e motivados pelos seus semelhantes que encontram nesta região. ARTISTAS VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES  que, fixam as impressões que receberam da natureza telúrica  ARTISTAS VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES  que a aproveitaram o seu curto período de existência para se deixar motivar,  e produzir verdadeiros documentos que sua própria região[3].


[1] CHAUI, Marilena.  Cultura e Democracia. O Discurso competente e outras falas.  São Paulo:  Moderna, 1981.  220p.
______.  O que é Ideologia.  São Paulo:  Brasiliense, 1981. 93p.

Tese de doutorado realizada no Instituto de Artes depois de realizar visitas a 192 municípios do Rio Grande do Sul.

WERTHEIMER, Mariana [Coordenação] - ESTUDO do PATRIMÔNIO de VITRAIS produzidos em Porto Alegre no período de 1920-1980. Porto Alegre: DVD- Patrocínio PETROBRAS [2009] -Indexação na Biblioteca da USP – julho 2009

Lúcia KOCH na Bienal do Mercosul 1999 – Cais do Porto
Fig. 08 –  A BIENAL do MERCOSUL de PORTO  ALEGRE possui um projeto conhecido e plasmado no seu ESTATUTO[1].  Este contrato público e impessoal evidentemente expressa as INTENSÕES de CATEGORIA do EMPRESÀRIOS. Na presença das ARTES VISUAIS nos armazéns de Porto Alegre, logo após a sua desativação funcional,  é pouco provável que ELAS tenham um espaço nobre como um obra de arte merece e necessita. Para que as OBRAS de ARTE CUMPRAM a sua função SIMBÓLICA e CIVILZATÓRIA não é suficiente uma mera ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA ESTÈTCA.  

06 – Não é SUFICIENTE a ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA nas ARTES no RIO GRANDE do SUL

As conexões da ÉPOCA NUMÉRICA DIGITAL permitem a ATUALIZAÇÃO INSTATÂNEA da INTELIGÊNCIA nas ARTES no RIO GRANDE do SUL. Qualquer artista pode saber instantaneamente o que se passa nas ARTES VUSUAIS nos centros hegemônicos da cultura planetária.
Se esta ATUALIZAÇÃO da INELIGÊNCIA, de um lado, é vantagem,  do outro lado, cresce o poder subliminar do COLONIALISMO e da SERVIDÃO ESTÉTICA. As CULTURAS HEGEMÔNICAS sempre foram hábeis em se apropriam de conceitos, obras e projetos e as desqualificam em comparações entre ENTES ABOLUTAMENTE DIFERENTES ENTRE SI.
A proliferação de BIENAIS de ARTE vulgarizou as OBRAS APRESENTADAS como ARTE. Elas passam a serem, novamente, peças,  objetos e cenários e coisas que estão sob o rígido controle de CURADORES e EMPRESÁRIOS. Retorna-se à LÓGICA do REGIME COLONIAL BRASILEIRO.  Estão de volta os POSTULADOS da ”PROPAGANDA da FÉ” na qual a pretensa OBRA de ARTE era destinada, de fato, a convencer e amedrontar bugres, apenas saídos das selvas. Para tanto EMPRESÁRIOS e CURADORES reduziram estas obras  como objetos de MARKETING e PROPAGANDA dos seus INTERESSES[2], CONCEPÇÕES MERCADOLÓGICOS e PATRIMONIALISTAS.
      No extremo oposto muitas CIVILIZAÇÕES, CULTURAS e OBRAS de ARTE nasceram do absoluto isolamento de uma ILHA da PÀSCOA, ou nas CULTURAS CLÁSSICAS PRE-COLOMBIANAS. Neste caso, no seu isolamento e rígida tradição não suportaram qualquer mudança, atualização e pereceram sem condições de retornar para a sua primitiva origem e esplendor. Este sempre foi o destino das CULTURAS, das CIVILIZAÇÕES e da ARTE que se basta a si mesmas.


[2] HABERMAS, Jürgen. Conhecimento e Interesse. Trad. José Heck.  Rio de Janeiro : Zahar, 1982. 367p.

Fig. 09 –  Uma minoria do  Rio Grande do Sul vive e cria ARTES VISUAIS  com as ferramentas,   com as circunstâncias e no âmbito da  ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Na prática  o  Brasil e Porto Alegre possuem representantes, mentalidades e ativos praticantes das ARTES VISUAIS que vão desde o COLETADOR até  uma elite da ARTE CONCEITUAL.  Este fato e diversidade impedem uma generalização e reduzir tudo a questões de castas. Estas barreiras e tabus entre  castas inexistem devido a mobilidade com estes estágios interagem
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07 – A PESQUISA ESTÉTICA como DIREITO PERMANENTE nas ARTES no RIO GRANDE do SUL

A opção pelas ARTES VSUAIS cresce na medida da DEMOCRACIA, da CIDADANIA e da AUTONOMIA da vontade, do conhecimento e dos sentimentos. Assim todos julgam-se ARTISTAS EMISSORES e se constituem socialmente com tais.
Contra esta opção evidentemente pesam e militam os entraves do SERVILISMO, do COLONIALISMO físico e mental e das condicionantes sociais etários e econômicos. 
Muitos sul-rio-grandenses provaram, vida afora, que estes mesmos limites valorizam, identificam e projetam as suas OBRAS de ARTES VISUAIS para um plano que as aproximam do SOBRE HUMANO[1]. Nesta condição estas OBRAS de ARTES VISUAIS tornam-se preciosos documentos únicos de uma SOCIEDAE, de um TEMPO e de um LUGAR a espera de uma continuidade pelos caminhos da PESQUISA ESTÉTICA[2] abertos por estes pioneiros.
Qualquer COMPARAÇÃO, JUZO GERAL ou ALFINETE - cravado nestas OBRAS de ARTES VISUAIS - reduz, mata e desqualificam estes documentos. Por esta razão torna-se cada vez mais praticada e divulgada a GRANDE ONDA e a CORRENTE ESTÉTICA que busca as ressonâncias do seu TEMPO, da sua identidade LOCAL e sua a SOCIEDADE de ORIGEM. Mesmo por razões econômicas como a busca do EXÓTICO e transformado pela INDÚSTRIA CULTURAL em algo ÚNICO e distintivo a ser ofertado para outras TERRAS e SOCIEDADES.
A natureza de uma autêntica OBRA de ARTES VISUAIS não sofre desgaste pelo uso pela INDÚSTRIA CULTURAL. O valor desta OBRA de ARTE se mede pela resistência ao modismo e ao consumo


[1] NIETZSCHE, Frederico Guillermo (1844-1900). Sobre el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179.      

[2] ANDRADE, Mário. O movimento modernista. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do  Brasil, 1942, 81 p.

Fig. 10 –  A nuvem doa PINTURA de JÙLIO GORZI nos coloca no contexto e nas circunstâncias da HISTÓRIA DE ARET em MIGALHAS. Cada ponto é constitui um outro agente necessário para constituir a imagem. Não é pontilhismo e nem difração de corres. Os tons sóbrios resultam do domínio que o artista possui nos limites de que se trata  materialmente apenas de  “TINTA SOBRE uma SUPERFÍCIE ”.  Esta  poeira  PICTÓRICA se constitui numa  METÁFORA da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL que lida com inumeráveis origens, motivações e onde “TODOS SÂO ARTISTAS” potenciais e competentes para criar uma OBRA de ARTE  se ela estiver disponível neles.
08 – A FRAGMENTAÇÃO e PULVERIZAÇÃO da CONSCIÊNCIA COLETIVA  nas ARTES no RIO GRANDE do SUL
A PINTURA extrai todo o seu poder do estreito limite de ser apenas “TINTA sobre uma SUPERFÍCIE”. Leonardo da VINCI, ao afirmar que “TUDO o QUE é CONTÍNUO pode ser DEVIDIDO em INFINITAS PARTES” criou uma NUVEM continua de partículas e pontos infinitamente pequenos e que no seu conjunto configura a “MONA LISA”. Estava aberto o caminho prático e conceitual para a fotografia com seus grãos de prata enegrecidos pela luz, ou não. Ou a retícula dos “pixels” das IMAGENS ELETRÔNICAS tanto mais perfeitas quanto mais o equipamento é competente para DEVIDIR em INFINITAS PARTES, a superfície da imagem.
  A MAIÊUTICA SOCRÁTICA estará em plena função também na ARTE.  O nascimento e a afirmação do ARTISTA supõe apenas  que a “ARTE ESTEJA em QUEM a PRODUZ”. Evidente  a atomização dos emissores, a história em migalhas e mesmo o “FIM da HISTÒRIA” abre rombos gigantescos nas antigas muralhas das cidadelas hermeticamente fechadas sobre si mesmas. O FIM da HISTÓRIA será tão somente o FINAL de mais uma narrativa e do surgimento de uma nova tradição. No Rio Grande do Sul  as ARTES VISUAIS possuem a oportunidade de colocar todos no palco de uma NOVA HISTÓRIA 
Fig. 11 –  O escultor NICO ROCHA[1] evoluiu da ARQUITETURA, do DESIN, CENÀRIOS para a ESCULTURA ou melhor para o ESPAÇO TRIDIENSIONAL Num RIGOSO  DESENHO reforçado para um minucioso e elaborado MEMORIAL DESCRITIVO. Com todo este currículo está a vontade na   ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL A favor de sua obra se colam os monumentos públicos o Campus Central da UFRGS, da PUC-SS,  na Usina do Gasômetro como no MEMORIAL da SANTA CAS de PORTO ALEGRE  

09 – O ECLETISMO  nas ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL.

Abre-se espaço e oportunidade de um imponderável amontoado desconexo quando existe carência de uma identidade, de um contrato e de uma consciência coletiva embrionária. É o triunfo ECLETISMO[2] nas ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL. ECLETISMO que MÁRIO de ANDRADE fustigava e taxava como “REFÚGIO de TODAS as COVARDIAS”. 
ECLETISMO que nas ARTES VISUAIS se expressa pelo  FAZER por FAZER”.  ECLETISMO que não passa de um ACÚMULO sem propósito sem um PROJETO. ECLETISMO carente de um PROJETO em MENTE e SEM um CONTRATO.
 ESTE FAZER  SEGUE a LEI da NATUREZA, que Não TEM NADA POR DENTRO e o resultado NÃO PASSA de uma MIMESE VAZIA. INOVAR com TRADIÇÃO ALHEIA[3] abre as portas para o COLONIALISMO da PIOR ESPÉCIE.  INOVAR com TRADIÇÂO ALHEIA é abdicar de qualquer autonomia estética além da perda de TEMPO,  de DINHEIRO e de preciosa  ENERGIAS  em criações autorais 

10 – POTENCIALLIDADES da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL as ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL

A necessidade de queimar etapas e de sintonizar com a ARTE UNIVERSAL, fornece potencialidades que outras culturas não possuem devido ao peso de sua tradição e inflexibilidade ideológica agarrada ao que julgam certo e definitivo.
Como uma cultura jovem, com energias sobrando e sem cárceres conceituais e de todo o seu interesse transformar TABUS e TOTENS e CONTRADIÇÕES em COMPLEMENTARIEDADES[4]. No caminho do artista aquilo que era CANÔNICO nas ARTES VISUAIS perdeu sentido, compromisso e obrigação. As sábias lições de mestre Ado Malagoli de que ao “DAR uma PROIBIÇÂO a UM ARTISTA ELE a TRANFORMA em OBRA DE ARTE”. Contrariando o próprio mestre, fiel ao uso exclusivo da  tinta a óleo de grande qualidade nas suas pinturas,  os seus discípulos seguiram o seu caminho e passaram a  USAR a TINTA ACRÍLICA apesar das SEVERAS RESSALVAS do seu professor . De outra parte estava clara na didática de Ado MALAGOLI que “ESTUDANTE NÂO FAZ ARTE”. Este ESTUDANTE necessita sair da sombra do seu mestre e enfrentar a dura e árdua luta para ajustar as suas CONTRADIÇÕES transformando-as em COMPLEMENTARIEDADES, ORIGINALIDADE e VIDA INTELECTUAL e ESTÉTCA PRÓPRIA e ÚNICA.


[1] PROJETO PERCURSO do ARTISTA: NICO ROCHA – catálogo da exposição organizada pelo Departamento de Difusão Cultural da UFRGS- Porto Alegre : UFRGS, 2011 188 p. il

[2] ANDRADE, Mário. Curso de Filosofia e História da Arte. São Paulo: Centro de Estudos Folclóricos,1955. 119 f.

[3] INOVAR com TRADIÇÂO ALHEIA http://profciriosimon.blogspot.com/2013/09/

Ruth SCHNEIDER (1943-2003) - obra da artista no Museu de Passo Fundo UPF
Fig. 12 –  A contribuição de Ruth SCHNEIDERS foi trazer para o plano coletivo a vida das periferias das cidades do interior do Rio Grande do Sul..  Temática  retirada  do seu imaginário recriou um mundo de faz de conta . Neste aspecto se antecipou ao imenso universo da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL na busca de recriação, instalações e conceitos que foram a matriz da arte de todos os TEMPOS e LUGARES. O seu pequeno mundo expressa um todo de uma civilização entregue aos BENS SIMBÓLICOS

FONTES BIBLIOGRÁFICAS
ALBUQUERQUE  Mário de Berta e os anos dourados da VARIG: uma história de bastidores nunca revelados – Porto Alegre: ed. do Autor 2017 416 p, il 25 cm ISBN 978-85-5697-190-6
ALMEIDA, Armando (1939-2013)  Caminhos: uma visão do Pampa apresentação de José Luiz do Amaral. Porto Alegre: Pinacoteca Ruben Berta, 2014,  s/p. il Col. ANDRADE Mário. O movimento modernista. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do  Brasil, 1942, 81 p.
 ____. Curso de Filosofia e História da Arte. São Paulo: Centro de Estudos Folclóricos,1955. 119 f.
ARISTÓTELES (384-322).  Tópicos.   2.ed.  São Paulo:  Abril Cultural. 1983,  pp.5-156.
BIENAL 11- O triângulo atlântico _ Catalogo da 11ª Bienal do Mercosul/ organizado por José Francisco Alves. Porto Alegre: Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul 2018 304 p il 24 x 48 cm
ISBN 978-85-99501-42-9
CHARDIN, Pierre Teilhard de. O Fenómeno Humano.  Porto Alegre: Tavares Martins, 1970. 355p
CHAUI, Marilena.  Cultura e Democracia. O Discurso competente e outras falas.  São Paulo:  Moderna, 1981.  220p.
______.  O que é Ideologia.  São Paulo:  Brasiliense, 1981. 93p.
CHURCHILL Winston  PINTAR por PASSATEMPO, Rio de Janeiro: Odisseia Editorial 2012, 72 p
EXPERIMENTAÇÕES GRAFICAS de NILZA HAERTEL (1941=2014)  Recorte de um acervo – Maristela SALVATORI e Helena KANAAN(org)Porto Alegre: Marcavisual  2018 144p., il,color 19x 21
BOÉTIE, Etienne 1a.  Discurso da Servidão Voluntária.  Tradução de Laymert G. dos Santos.  Comentários de Claude Lefort e Marilena Chauí.  São Paulo : Brasiliense, 1982. 239p
 FREUD, Sigmund.(1858-1939)..  Totem e tabu (1913).  2.ed. Rio de Janeiro : Imago 1995, pp. 13-193  (Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund Freud ,volume 13
HABERMAS, Jürgen. Conhecimento e Interesse. Trad. José Heck.  Rio de Janeiro : Zahar, 1982. 367p.
Tese de doutorado realizada no Instituto de Artes depois de realizar visitas a 192 municípios do Rio Grande do Sul.
NIETZSCHE, Frederico Guillermo (1844-1900). Sobre el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179.      
PIMENTA, Aluisio. Universidade. A Destruição de uma Experiência Democrática.  Petrópolis : Vozes, 1984.  136p.
PROJETO PERCURSO do ARTISTA: NICO ROCHA – catálogo da exposição organizada pelo Departamento de Difusão Cultural da UFRGS- Porto Alegre : UFRGS, 2011 188 p. il
PROJETO PERCURSO do ARTISTA: ACHUTTI – catálogo da exposição organizada pelo Departamento de Difusão Cultural da UFRGS- Porto Alegre : UFRGS, 2011 232 p. il
ROSA, Renato et   PRESSER, Décio .Dicionário das Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. (2ª ed r) Porto Alegre : UFRGS, 2000, 527 p. ISBN 85-7025-522-5
TOFFLER, Alvin. The third wave.  New York.  William Marrow & Compagny, 1980
WEFFORT, Francisco C. Por que democracia?  São Paulo : Brasiliense, 1984. 133p.
WERTHEIMER, Mariana [Coordenação] - ESTUDO do PATRIMÔNIO de VITRAIS produzidos em Porto Alegre no período de 1920-1980. Porto Alegre: DVD- Patrocínio PETROBRAS [2009] -Indexação na Biblioteca da USP – julho 2009
ZIELINSKY, Mônica -  Iberê Camargo- Catálogo raisonné-  volume 1 Gravuras São Pualo: Cosaca Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN -85-7503-528-2-

FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
A AUTOMAÇÂO LIBERTA a CRIATIDADE HUMANA
A FORMA é a MORTE da ARTE
A GLORIA ASFIXIA o GÊNIO
BIENAL MERCOSUL catálogo 11ª edição em 2018
INOVAR com TRADIÇÂO ALHEIA
FRANCISCO BRILHANTE e os seus continuadores
e PORTO ALEGRE (2) 085 - ISTO é ARTE
INSTITUT URANIA BERLIM desde 1888
ARTE nas AUTOESTRADAS da FRANÇA
OBRAS
JORGE HERRMANN – PORTO ALEGRE: SONHO AÇORIANO
JACOBS, Jane A TRAJETÓRIA depois da MORTE e VIDA das GRANDES CIDADES
TRANSFORMAR a CONTRADIÇÂO em COMPLEMENTARIDADE

ESTUDOS de CASOS
1 – HISTÓRIA do ICES
2 Museu RUTH SCHNEIDER  - PASSO FUNDO
3 – O ESTATUTO da BIENAL do MERCOSUL
WINSTON CHURCHIL PINTURA com PASSATEMPO
Amplia o texto PESQUISA das ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL
O AQUI e o AGORA das obras das ARTES VISUAIS na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL na cultura do Rio Grande do Sul. 190 – ICONOGRAFIA  SUL-RIO-GRANDENSE
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