CONTROLE
de QUALIDADE JURÍDICA das ARTES NOBRES no RIO GRANDE do SUL
SUMÁRIO
01 –
NATUREZA
das ARTES NOBRES no RIO GRANDE do SUL. 02 –
A
FORMAÇÂO de QUEM quer EXERCER as ARTES
NOBRES no RIO GRANDE do SUL. 03 – O
ARTISTA como PRÍNCIPE. 04 – Controle
de qualidade JURÍDICA das ARTES NOBRES . 05 -– ARTES
NOBRES e a LIBERDADE. 06-
As ARTES NOBRES e as INSTITUIÇÕES do RIO GRANDE do SUL 07 – As
ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL,08
– PROJETOS,
LACUNAS e RUPTURAS no CONTÍNUO
das ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL. 09 -
A QUALIDADE das ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL entre o ELOGIA BARATO e a
HISTÓRIA PERVERSA 10 – SUL-RIO-GRANDENSES
contribuem para QUALIFICAR as ARTES NOBRES BRASILEIRAS 11 -
Uma CULTURA É HISTÓRICA na MEDIDA dos seus PROJETOS 12 -
– QUANDO as INTITUIÇÕES de ARTE contribuem para QUALIFICAR as ARTES NOBRES SUL-RIO-GRANDENSES - FONTES
BIBLIOGRÁFICAS e
NUMÈRICAS DIGITAIS.
Fig. 01– O
MARGS constitui uma instituição que se dedica a colecionar, estudar e
socializar MANIFESTAÇÕES das ARTES VISUAIS. A sua natureza se distingue das instituições
dedicadas ao ARTESANATO, à MODA ou OBJETOS OBSOLETOS , fora da validade da aplicação, do uso e destinados
ao descarte . Para tanto o MARGS busca
agir diante da qualidade própria da OBRA
de ARTE que é o de DURAR e GANHAR QUALIDADE e NOBREZA na medida em que TEMPO PASSA.
Assim seu ,acervo constitui um patrimônio que se diferencia dos PRODUTOS destinados ao CONSUMO e ao
DESCARTE e que se conservam apenas
como CURIOSIDADES do PASSADO
01 – NATUREZA das ARTES NOBRES no RIO GRANDE do SUL.
Entende-se
por ARTES NOBRES aquelas manifestações estéticas em contraste e complemento do
ARTESANATO e das TÉCNICAS INDUSTRIAIS[1]. Devem-se
este conceito, e esta distinção, a Joaquin Le Breton em carta ao Conde da Barca[2]
do dia 16 de junho de 1816. Nesta carta ele recomendava a Dom João VI instaurar
no BRASIL o ensino numa ESCOLA das ARTES NOBRES como culminância civilizatória
e fonte de outra ESCOLA associada das ARTES e OFÍCIOS. Estas recomendações partiam das observações de
Humboldt no México.
No
Rio Grande do Sul manifestações
estéticas - possíveis de denominar ARTES NOBRES - são aquelas exercidas sem vínculo
externo como econômico, político, social ou de qualquer outra natureza. O artista
as exerce livre e autonomamente pelo fato de gostar de Arte.
A
VIDA e a PINTURA de Oscar BOEIRA
constitui um caso exemplar das ARTES NOBRES no Rio Grande do Sul. Este
artista orientou e consagrou a sua
existência a produzir OBRAS de ARTE sem visar lucro, fama ou querer agradar a
não ser a si mesmo.
Este
estado conceitual autônomo - de não visar lucro, fama ou de querer agradar a não
ser a si mesmo - concede um grande espaço para o
PROJETO de buscar meios para expressar o seu TEMPO, o seu LUGAR e a sua SOCIEDADE por meio de sua inteligência, vontade e sensibilidade. O artista torna-se assim uma testemunha fidedigna e as suas obras constituem documentos únicos.
[1] - Esta escola
só iniciou as suas atividades no Rio de janeiro
em 1855 sob a denominação de Liceu de Arte e Ofícios https://pt.wikipedia.org/wiki/Liceu_de_Artes_e_Ofícios_do_Rio_de_Janeiro
[2] CARTA de LE BRETON ao
CONDE da BARCA
Bella ALDORF assistente do Professor Fernando
CORONA e estudante Arquivo do Instituto
de Artes da UFRGS
Fig. 02– A
formação erudita - para o exercício das
ARTES VISUAIS - exige um projeto que necessita de instituições apropriadas, com direção
especifica de artistas experientes,
espaço e equipamentos adequados .
Instituição cuja natureza que se dedica a prepara pessoas que serão
PRINCIPES e PRINCEASA na medida em PRINCIPIAM outras FORMAS FÌSICAS destinados
a SENTIR, a, QUERER e a ENTENDER o MUNDO.
02 – A FORMAÇÃO de QUEM quer EXERCER as ARTES NOBRES no RIO GRANDE do SUL.
Como a “ARTE ESTÁ em QUEM PRODUZ”[1]
a formação apropriada para o exercício para a carreira e para o pertencimento dos produtores das ARTES NOBRES,
é diferente daquela dos ARTESÃO e dos TÉCNICOS.
Neste aspecto o artista
que produz a ARTES NOBRES está no mesmo nível, mesma exigência e erudito de
qualquer profissão de alto nível ou SUPERIOR. Assim o ARTISTA DEVE IR para a
UNIVERSIDADE no CONSELHO de MARCEL DUCHAMP[2].
“Depois de um século emancipado, o
Artista de hoje se apresenta como um homem livre, dotado das mesmas
prerrogativas que o cidadão comum e falando de igual para igual com o comprador
de sua obra. Naturalmente, esta
liberação do Artista possui a contrapartida de algumas responsabilidades que ele
podia ignorar quando era um paria ou um ser intelectualmente inferior.
Entre essas responsabilidades, uma das mais importantes é o da EDUCAÇÃO do
intelecto, ainda que o intelecto, profissionalmente, não seja a base da
formação do gênio artístico. Evidentemente que a profissão do Artista tomou o
seu lugar na sociedade atual em um nível comparável a aqueles das profissões
«liberais». Não é mais, como antes, uma espécie de artesão superior. Para ficar
nesse nível e para se sentir igual aos advogadas, aos médicos, etc., o Artista
deve receber a mesma formação universitária. Além do mais, o Artista desempenha
um papel na sociedade moderna muito mais importante do que de um artesão ou de
um palhaço. Ele se encontra diante de um
mundo fundado sobre um materialismo brutal onde tudo evolui em função do
BEM-ESTAR MATERIAL e onde a religião, depois de perder muito terreno, não é
mais a grande dispensadora dos valores espirituais. Hoje o Artista é um curioso reservatório de
valores para-espirituais em oposição absoluta como o FUNCIONALISMO quotidiano
pela qual a ciência recebe a homenagem de uma admiração cega.”
A formação superior
e universitária, para esta qualificação para as ARTES NOBRES se deu, no RIO GRANDE
do SUL, nos primórdios do Regime
Republicano. Esta formação, ao longo do Regime Imperial deveria ser feita na corte ou então nos centros europeus
hegemônicos.
[1] “É idêntica a uma
capacidade de produzir que envolve o reto raciocínio. Toda arte visa a geração
e se ocupa em inventar e em considerar as maneiras de produzir alguma coisa que
tanto pode ser como não ser, e cuja origem está no que produz, e não no que é produzido.
A arte não se ocupa nem com as coisas que são ou que se geram por necessidade,
nem com as que fazem de acordo com a natureza. A arte é uma questão de produzir
e não de agir.” Ética à NICOMANO ARISTÓTELES (384-322). Ética
a Nicômano. São Paulo: Abril Cultural1973. 329p.
[2] DUCHAMP, Marcel Duchamp
du signe –Escritos - Reunidos a
apresentados por Michel Sanouillet. Paris : Flammarion, 1991. pp. 236-239
Fig. 03– O pintor, desenhista e professor FRANCIS
PELICHEK numa sessão de VERNISSAGEM de suas OBRAS. Os seu fieis observadores e
compradores de suas obras o cercam como um verdadeiro “PEQUENO PRÍNCIPE” Francis
PELICHEK. Que possuía uma cuidadosa formação erudita em PRAGA soube
transmitir elevação, valorização e
criteriosos valores estéticos. As OBRAS deste MESTRE continuam a transmitir esta aura até os dias atuais,
Obras presentes em varias instituições prestigiosas e em coleções que se
orgulham do legado deste PRÍNCIPE das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL.
03 – O ARTISTA como PRÍNCIPE.
O ARTISTA é PRINCIPE na
medida em PRINCIPIA uma estética, propõe novos caminhos pela sua obra original
e torna-se único e indispensável por meio e através de sua OBRA.
Esta proposta de novo
SENTIDO da VIDA, de um novo CAMINHO e de
AUTONOMIA é possível para aquele que propõe a não visar lucro, fama ou de
querer agradar.
O PROJETO de buscar
meios para expressar o seu TEMPO, seu LUGAR e sua SOCIEDADE
necessita um LUGAR EXTERNO. A sensibilidade
superior e elevada do ARTISTA, na qualidade de PRINCIPE, faz com que o
sofrimento humano repercute profundamente no seu ânimo. Situado
à margem dos interesses pessoais, este ARTISTA está apto - como PRINCIPE - para
criar uma OBRA de ARTE e dizer uma palavra que ultrapassem o seu TEMPO, seu
LUGAR e sua SOCIEDADE.
Este PROJETO de não visar lucro, fama ou de
querer agradar com a SUA OBRA de ARTE, possui, no Rio Grande do Sul, uma legião
que se enquadra critério. Este PROJETO é um DIVISOR de ÁGUAS impreciso, mas existem
aqueles mais ou menos nos extremos de escala ou de uma curva estatística normal.
O que é certo é -
aqueles que AGEM e PRODUZEM como PRINCIPES - abrem CAMINHOS NOVOS. As suas
OBRAS SERÃO NOBRES na medida em que conferem SENTIDO para a VIDA e são
DOCUMENTIOS AUTÊNTICOS do seu TEMPO, do seu LUGAR e da sua SOCIEDADE.
Fig. 04– O Aldo Locatelli confere a medalha
de ouro em escultura no 1º Salão Popular de Belas Artes de Caxias do ano de
1959. Ao lado do pintor, crítico e professor Ângelo agem como verdadeiros
PRÍNCIPES das ARTES NOBRES
assumindo a qualificação de
MANIFESTAÇÔES POPULARES. Com este gesto
transmitem criteriosos valores estéticos. Esta indução - exercida pelas ARTES NOBRES sobre as ARTES POPULARES, o
ARTESANATO e as ARTES APLICADAS - já
estava prevista, em 12 de junho de 1615, no projeto de Joaquin LE BRETON[1]
04 – Controle de qualidade JURÍDICA das ARTES NOBRES.
O ARTISTA assume o papel
e a instância de controle do campo das FORÇAS ESTÉTICAS na medida em que o
Estado - e os demais agentes - perdem força, eficácia e vão se ausentando da
ARTE. Para o ARTISTA este papel, risco e
os devidos prêmios do seu campo de forças não são nenhuma novidade. Já Platão
registrava (Diálogos, 1991,
p.417)[2]
que:
“veríamos desaparecer completamente todas as artes,
sem esperança alguma de retorno, sufocada por esta lei que proíbe toda
pesquisa. E a vida que já é bastante penosa, tornar-se-ia então totalmente
insuportável”
Como juiz, do seu campo
de forças estéticas, o artista evidentemente possui o seu próprio um código de
ética. Código de ética competente para transformar o TABU em TOTEM.
O Rio Grande do Sul assistiu,
em 2018, os desdobramentos éticos,
jurídicos e sociais de exposição
denominada QUEER-MUSEU[3]
e demonstra como o artista lida com o TABU, o CONTRADITÓRIO que ele é competente para transfigurar em TOTEM a ser
venerado e COMPLEMENTARIDADE a ser
cultivada
Evidente que continuam a
existir os grandes problemas da corrupção pela fama e pela onipotência de PENSAR ter CHEGADO até a ARTE quando o
artista está muito distante da sua VERDADE. Este pseudo artista está muito longe de qualquer OBRA de ARTE
que sobreviva ao seu autor, seu tempo e à sua sociedade.
[1] CARTA de LE BRETON ao CONDE da BARCA http://profciriosimon.blogspot.com/2016/02/151-logistica-em-estudos-de-arte.html
[3] QUEER MUSEU e REPERCUSSÔES INTERNACIONAIS
João do Couto e
Silva. - igreja Nª Srª da CONCEIÇÂO Porto Alegre
Fig. 05– O mestre João COUTO e SILVA[1]
trouxe de sua formação lusitana o hábito e o direito de assinar as suas obras Libreto
da guilda coletivizante , da servidão e da escravidão o ARTISTA VISUAL estava
tentando recupera três séculos de colonialismo. Evidente que a sua clientela da
Província de São Pedro do Rio Grande do Sul soube preservar poucas e raras
obras deste toreuta lusitano ativo em Porto Alegre no final do Regime Imperial
Brasileiro, Este mesmo Regime também não estimulou que discípulos ou prosélitos
auferissem a qualificação que o mestre
COUTO e SILVA trouxe da Europa.
05 – ARTES NOBRES e a LIBERDADE
O termo “LIBERDADE” remonta a sua origem etimológica aos costumes hábitos romanos. No momento em
cidadão atingia a idade fértil a sociedade, ou o PÁTRIO PODER, conferia-lhe o direito de gerar outros
patrícios herdeiros do estatuto de PATRÍCIOS. Este fato era comemorado com um
evento no qual, o candidato a PATRÍCIO, recebia a LIBRÉ legal deste estatuto. Os escravos eram reproduzidos e sem direitos
hereditários dos nomes dos seus antepassados
Os artistas visuais
atingiram a “LIBERDADE” quando começaram a assinar as suas obras, a reivindicar
a propriedade de suas obras e os direitos autorais sobre elas.
Os
agentes e os produtores das ARTES NOBRES reforçavam e consagravam, por meio desta "LIBERDADE", a sua condição
de PRÍNCIPES do campo de FORÇAS ESTÉTICAS.
Fig. 06– O governo federal cedeu, em comodato, um dos
seus prédios históricos num dos pontos mais nobres do centro histórico de Porto
Alegre. Este domicílio de prestigio confere
às OBRAS de ARTES - que ali são admitidas - uma coerência com a sua natureza
intrínseca. Assim o MUSEU de ARTE do RIO GRANDE do SUL se eleva acima de
nomes pessoais, de grupos, de estéticas e de interesses MENOS NOBRES do que as
OBRAS que abriga e eventualmente expõe.
06
- As ARTES NOBRES e as INSTITUIÇÕES do RIO GRANDE do SUL.
Por mais forte, ativo e
livre que seja o ARTISTA como PRÍNCIPE, ele é solitário, vulnerável e limitado no
TEMPO e no ESPAÇO. Por mais expressiva,
verdadeira e original que seja a sua
obra, esta obra corre o perigo de desaparecer da
memória e no espaço físico, sem vestígio e retorno.
Para suprir este limite pessoal o artista ganhou o seu papel as INSTITUIÇÕES. Compete, a elas, dar continuidade, articular e socializar as OBRAS de ARTE para sucessivas gerações e
mundo afora. O papel destas INSTITUIÇÕES é o de conjurar o risco de os artistas
e a sua obra se constituírem em expressões
pontuais e voluntaristas apenas. Para estas operações estas INSTITUIÇÕES criam
a atmosfera, a vida e as condições de se reproduzirem a identidade de uma
cultura no âmbito de uma civilização.
Em contrapartida a OBRA
de ARTE é melhor e o BEM mais permanente de uma civilização e de uma cultura. Estas
OBRAS de ARTE constituem o prêmio das instituições, dos seus colecionadores e
ENOBRECEM na medida em que são NOBRES.
O RIO GRANDE do SUL
entrou nesta rota, da qualificação de suas ARTES NOBRES, na medida da qualidade dos seus colecionadores
particulares, das instituições de arte e dos projetos que contemplam a produção
dos seus artistas.
Artistas e estudantes de arte
no MAC-RS no dia 10 de dezembro de 2011
Fig. 07– O Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do
Sul (MAC_RS)[1]
proporciona, abriga experimentos,
pesquisas e projetos de grupos ativos e em plena produção de sua obra. Esta
instituição busca ampliar o numero e a qualidade do campo das ARTES VISUAIS em
rápida e passagem de das condicionantes de ERA INDUISTRIAL para os vetores que
comandam a ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Neste sentido o próprio prédio que abriga esta
instituição sofreu esta passagem e recondicionamento de uma FUNÇÂO UTILITÀRA
para uma FUNÇÂO SIMBÒLICA da ARTE
07 – As ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL
As sucessivas gerações de ARTISTAS VISUAIS do RIO GRANDE
do SUL reforçam o contínuo das expressões de autonomia, de liberdade e do
direito à pesquisa permanente.
A autonomia, a liberdade e o direito à pesquisa permanente que são características do artista criador e que se materializam em poucas sociedades, lugares e em tempos muito curtos.
A autonomia, a liberdade e o direito à pesquisa permanente que são características do artista criador e que se materializam em poucas sociedades, lugares e em tempos muito curtos.
Em tempos muito curtos
emergem artistas isolados, grupos e projetos que renovam as OBRAS de ARTE.
As ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL são uma
realidade muito recente, pouco conhecida e pouco densa. Colaboram nesta raridade,
desconhecimento e confusão a vida sul-rio-grandense muito próxima da Natureza, das necessidades
básicas não satisfeitas e a erupção permanente e impositivas de estéticas
alheias.
As próprias instituições
- destinadas nominalmente para as ARTES NOBRES - são vítimas deste COLONIALISMO CULTURAL, da falta de
ATENÇÃO à sua natureza e continuidade e carência de projetos consistentes por
TEMPO INDETERMINADO. Assim não são de estranhar os PROJETOS vazios, as LACUNAS inexplicáveis e as RUPTURAS no CONTÍNUO das ARTES NOBRES do RIO
GRANDE do SUL.
[1] MUSEU de ARTE CONTEMPORÂNEA do RIO GRANDE do SUL http://profciriosimon.blogspot.com/2011/12/isto-e-arte-018.html
Jailton
MOREIRA Parque MARINHA do BRASIL -
obra da bienal In ALVES 2004 p. 191[1]
Fig. 08– Por mais amplo, pretensioso e temerário que
seja um projeto ele sempre encontra limites de sua competência. Ignorar estes
limites significa ignorar as competências que a sua membrana protetora exige
para a sua vida e para a sua reprodução. O resultado visível é a esterilidade, o vazio e o rápido desencanto do
proponente do projeto e desaparecimento de qualquer discípulo, prosélito ou
obra significativa além do registro do vazio, da ruína e do caos
primordial.
08 – PROJETOS,
LACUNAS e RUPTURAS no CONTÍNUO
das ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL
Os sucessivos PROJETOS
CIVILIZATÓRIOS, que se desenvolveram no território do Rio Grande do Sul, estão
marcados por abandonos, lacunas e rupturas.
Certamente nenhuma
destas etapas atingiu um clímax que as intenções anunciavam. De outra parte ao
examinar as origens destes PROJETOS CIVILIZATÓRIOS, a maioria foi importado e prontos para o seu consumo. Por sua vez estes projetos, importados e acabados, foram
substituídos por novas imposições estéticas com raros e tênues justificativas
de sua presença e ação. A “EXPORTAÇÃO da POESIA BRASILEIRA” está muito longe de ser realidade
Estas rupturas, lacunas e
abandonos certamente enfraquecem a autonomia a autenticidade daquilo que se
pretende como ARTES NOBRES do RIO GRANDE do SUL, com também vieram prontas de
fora e
A ERA INDUSTRIAL
acelerou o processo de desqualificar destruir e aniquilar o período anterior. O "NOVO POSTIÇO" se valeu de intrigas, de impor e de tomar o particular pelo todo ou então gerar
“LEGENDAS NEGRAS”[2]
com o objetivo de demonstrar a superioridade, qualidade e inovação do “ELEITO como NOVO e SUPERIOR ao ANTERIOR”
[1] ALVES de
Almeida, José Francisco (1964). A Escultura pública de Porto Alegre –
História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004 246 p.
[2] HISPANOAMERICA tiene
una RELACIÓN PERVERSA con su propia
HISTÓRIA
Ruth SCHNEIDER - 1943-2003 - obra da artista no
Museu de Passo Fundo 0
Fig. 09– Ruth
SCHEIDERS realizou instalações, , pinturas e letreiros que materializam a sua
fantasia, as fofocas e ou aquilo que “OUVIR DIZER QUE..” na periferia de cidade
de Passo Fundo. Estas obras continuam, a transmitir o imaterial, o seu imaginário e esta aura até os dias atuais,
apesar do seu desaparecimento precoce. Obra confiada à instituição da
Universidade de Passo Fundo, ao município e aos estudiosas de sua formação,
carreira e obras
09 – A QUALIDADE das ARTES NOBRES do RIO GRANDE do
SUL entre o ELOGIO BARATO e a HISTÓRIA PERVERSA
As narrativas, que se
querem históricas, se debatem entre uma sucessão de palavras onde faltam ideias ou, então, ideias gratuitas que não encontram um mínimo de lastro nos fatos concretos.
Palavras nas quais as
ideias são amparadas pelo ELOGIO RECÍPROCO de GRUPO INTERNOS. Estes GRUPOS
INTERNOS, hábeis em se enfeitar com adjetivos pomposos, em manejar alfinetes
classificatórios contra GRUPOS EXTERNOS e com estes manter intrigas sem fim e
sem proporção.
Ideias gratuitas, jogadas
ao vento, que sublinham e alimentam
conspirações e desqualificações capazes de perceber e construir apenas
NARRATIVAS e HISTÓRIAS PERVERSAS
A QUALIDADE da OBRA jaz
em úmidos e escuros porões enquanto se perde tempo com ELOGIO RECÍPROCO NARRATIVAS e com
HISTÓRIAS PERVERSAS. Escuros
porões nos quais a QUALIDADE das OBRAS
espera que os cupins, os fungos e as camadas de poeira devorem e aniquilem
estes incômodos e fedorentos arquivos. Nos trópicos o calor, a preguiça humana
e a falta de interesse pelas ARTES NOBRES sacramenta este decreto de morte.
O ELOGIO BARATO e a
HISTÓRIA PERVERSA somam-se com multiplicação desordenada de projetos
personalistas, capengas e sem a menor condição de durar por tempo indeterminado
No contraditório, a esta visão pessimista, uma legião de
artistas do RIO GRANDE do SUL sobrepuseram
a QUALIDADE das suas OBRAS das ARTES NOBRES ao ELOGIO BARATO e contra a
HISTÓRIA PERVERSA. Basta lembra-se da exigência de Iberê CAMARGO para quem um
elogio para alguma das suas obras, era
sinal que esta obra tinha fracassado e que deveria ser modificada
completamente. Ou então Ruth SCHEIDERS para quem era matéria para as suas
instalações, pinturas a fantasia, as fofocas e ou o “OUVIR DIZER QUE..”
Fig. 10– Glauco Otávio de CASTILHS RODRIGUES
(1929-2004) foi um dos quatro integrante do GRUPO de BAGÈ[1]
Migrou para o centro do Brasil junto como fizeram outros dois
companheiros Apropriou-se de imagens da HISTÒRIA do BRASIL que
buscou atualizar
10– SUL-RIO-GRANDENSES contribuem para QUALIFICAR
as ARTES NOBRES BRASILEIRAS
Com certeza que toda OBRA
de ARTE produzida no Rio Grande do Sul É BRASILEIRA No entanto existe um elevado numero de artistas sul-rio-grandenses que
contribuíram e continuam a contribuir para qualificas as ARTES VISUAIS do
Brasil.
Desde um Manuel Araújo Porto-alegre
até uma atual Regina SILVEIRA, passando por uma legião de artistas como Glauco Rodrigues, Carlos Scliar, Magliani,
Iberê Camargo e Glênio Bianchetti que interferiram diretamente com as sua OBRAS
NOBRES no cenário das ARTES VISUAIS brasileiras.
O caso exemplar de Manuel
Araújo Porto-alegre continua a
repercutir e é cultivado como exemplar
pela aguda percepção de um artista agindo como um PRÍNCIPE onde tudo ainda
está para ser feito. Estas expressões de
autonomia, de renovar e de atualizar é alimentado por artistas locais
que nem por isto são menores. Ao contrário constituem um sólido patrimônio
estético, moral e documental a ser ainda explorado e devidamente documentado,
narrado e socializado. Sólido patrimônio perceptível nos seus projetos e que
nem sempre pode ser concretizado no mundo prático.
Pelópidas
TEBANO e Vinicius Vieira MUSEU do PERCURSO NEGRO – Porto Alegre
Fig. 11 – Pequenos
grupos humanos conseguiram grandes êxitos em se projetar através dos tempos,
atrair povos e se expandir em grandes
território por serem portadores de poderosos projeto No Rio Grande do Sul causa espanto como um
pequeno grupo portador de um projeto pode implantar, desenvolver e expandir os
SETES POVOS das MISSÔES Os afrodescendentes do Rio Grande do Sul estão
marcando o solo e as ruas de Porto
Alegre com o PRJETO do MUSEU do PERCURSO NEGRO. Estes afrodescendentes, após se
livrarem da escravidão possuem um projeto que busca dar forma aos seus mais
elevados valores >
11
– Uma CULTURA É HISTÓRICA na MEDIDA dos seus PROJETOS.
Os
sucessivos PROJETOS CIVILIZATÓRIOS - que se desenvolveram no território do Rio
Grande do Sul - nem sempre puderam ser materializados. Em todos os tempos e
lugares não é possível fazer sempre tudo
o que se PROJETA. No entanto conforme
MARC BLOCH avisou (1976, p.42)[1] que
“é tal a força da
solidariedade das épocas que os laços da inteligibilidade entre elas se tecem
verdadeiramente nos dois sentidos. A incompreensão do presente nasce fatalmente
da ignorância do passado. Mas talvez não seja mais útil esforçar-nos por compreender
o passado se nada sabemos do presente” .
Cabe
ao ARTISTA ERUDITO conhecer, explorar e explicar esta “SOLIDARIEDADE das ÈPOCAS ente SI”. Até para que ele não “REINVENTAR
a RODA”. Em contrapartida como a “ARTE
está em QUEM PRODUZ” cabe o conselho do artista Aldo Locatelli ao escrever
na sua tese[2]
que;
“Não
esqueçamos que o homem-artista é o mais apto também no campo social, para
demonstrar ideais e rumos, porque, além destas ideais nascerem de uma
sensibilidade superior e elevada, em que o sofrimento humano repercute
profundamente no ânimo, está ele situado à margem dos interesses pessoais, por
isso tem tudo a seu favor para dizer uma palavra, que um pavoroso momento de
desordem social e de aguda convulsão dos ânimos como o atual, mostrará a posição militante e ativa do
artista na vida contemporânea”.
No entanto cabe - ao autentico profissional da
HISTÓRIA, da FILOSOFIA e da ÉTICA - auscultar, estudar, comparar, registrar e
socializar as OBRAS deste ARTISTA. OBRAS que são documentos primordiais desta aguda
SENSIBILIDADE superior, desta ATUALIDADE na vida contemporânea e esta
elevada GRATUIDADE em relação a
interesses pessoais de “QUEM PRODUZ ARTE”. GRATUIDADE, ATUALIDADE e
SENSIBILIDADE que mantem o ARTISTA AO NIVEL das IDEIAS quando PRODUZ a SUA
OBRA. OBRA isenta de PEDANTISMO, PANFLETAGEM ou na HETRONONIA de qualquer PODER
EXTERNO.
[1] BLOCH, Marc (1886-1944) . Introdução à História.[3ª ed]
Conclusão de Lucian FEBVRE - .Lisboa :Europa- América 1976
179 p.
[2] LOCATELLI Aldo (1915-1962) “MURAL”ANÁLISE – CONSIDERAÇÕES, MÉTODO E PENSAMENTOSCORREIO DO
POVO, Caderno de Sábado. Volume X, ano V, nº 232
Francisco
BELLANCA (1895-1974)- estudo para cofre
de joias .
Fig. 12 – Francisco
BELLANCA foi o primeiro artista que concluir um curso superior de Artes Visuais
mantido no Rio Grande do Sul. Suas atividades
profissionais se mantiveram no âmbito das ARTES VISUAIS. Bellanca transitou entre as ARTES NOBRES
e os OFICIOS. Nestes OIFICIOS concebia insígnias
simbólicas a serem distribuídas a quem demonstrasse mérito e escudos pra Porto Alegre e Passo
Fundo. Nas ARTES NOBRES se dedicou à pintar paisagens de Porto Alegre . A sua dupla ação e suas obras seguiam o projeto da MISSÂO ARTÌSTICA FRANCESA que trouxe ARTISTA
ERUDITOS e profissionais dos OFÌCIOS .
12– QUANDO as
INSTITUIÇÕES de ARTE contribuem para QUALIFICAR as ARTES NOBRES SUL-RIO-GRANDENSES
Quando o autor de um trabalho “PENSA em ter CHEGADO até a ARTE” ele cria um
grande obstáculo para uma OBRA merecer o titulo de ARTE NOBRE. Em grande número
de casos este autor está longe disto. Para
corrigir este equivoco mortal - desta chegada prematura ao vazio - as instituições se constituem em referenciais
impessoais. A busca da impessoalidade institucional estava em pauta quando os
criadores do INSTITUTO de ARTES escreveram, em 01.05.1908, na folha 3,
verso do Livro de Atas nº 01 da Comissão
Central do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
“O que constitui a
pessoa jurídica em associação do tipo da nossa, não é propriamente o conjunto
dos sócios; é antes o seu patrimônio, o qual no caso ocorrente, será formado
pelas doações e liberalidades das pessoas que verdadeiramente se interessem
pelo desenvolvimento das artes entre nós”.
É
papel das instituições estudar o acúmulo sucessivo do patrimônio das ARTES
NOBRES do Rio Grande do Sul. Neste estudo e olhar retrospectivo é de sua
potencialidade entender o efeito destas doações e liberalidades realizadas por
pessoas que de fato se interessaram e gostam de ARTE.
Ao
admitir que a “ARTE ESTÁ em QUEM A PRODUZ”
é necessário perceber como - e de que
forma - quem a recebeu reagiu, se modificou ou permaneceu indiferente.
Mesmo a preocupação com os MUSEUS de ARTE[1]
- presente após o incêndio e destruição do MUSEU NACIONAL[2]
– não supre a PESQUISA ESTÉTICA. Caso esta preocupação - museológica e
patrimonialista - vier a ser dominante, condena a “QUEM PRODUZ a ARTE” a retornar para a heteronomia colonialista.
Heteronomia na qual o ARTISTA retorna para a SERVIDÂO num mundo de interesses
extra estéticos.
A diversidade
dos projetos civilizatórios instalados no Rio Grande do Sul - ou aqui iniciados
- são oportunos e importantes. Nas
postagens anteriores buscou-se entender a consagração implementada ao longo
desses projetos civilizatórios. Verificou-se o seu continuo desta consagração promovido por meio das suas instituições e dos
seus agentes. Nestas instituições os instrumentos, desta busca, foram o pensamento
relativo às Artes Visuais expresso na crítica impressa no jornalismo, as exposições
e o mercado de Arte. Em particular estudou-se a migração das obras das ARTES
VISUAIS para se constituir em BENS nobres, públicos e democráticos.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
ALVES de Almeida, José Francisco (1964). A Escultura
pública de Porto Alegre – História, contexto e significado – Porto
Alegre : Artfólio, 2004 246 p.
ARISTÓTELES(384-322).Ética a Nicômano. São Paulo: Abril Cultural1973. 329p.
BLOCH, Marc (1886-1944) .
Introdução à História.[3ª ed] Conclusão de Lucian FEBVRE - .Lisboa :Europa-
América 1976 179 p.
DUCHAMP, Marcel Duchamp
du signe –Escritos - Reunidos a
apresentados por Michel Sanouillet. Paris : Flammarion, 1991 - pp. 236-239
LOCATELLI
Aldo (1915-1962) “MURAL”:
ANÁLISE – CONSIDERAÇÕES, MÉTODO E PENSAMENTOSCORREIO DO POVO, Caderno
de Sábado. Volume X, ano V, nº 232
PLATÃO ( 427-347) DIÁLOGOS – (5ª ed.) São Paulo : Nova
Cultural, 1991 – (Os pensadores) http://pt.scribd.com/doc/12868010/Colecao-Os-Pensadores-Platao
FONTES
NUMÈRICAS DIGITAIS
AGORA CORREM
apressados para ENCOBRIR as RUINAS, o MAL FEITO e testemunhos da sua
INCOMPETÊNCIA em GOVERNAR e SABER AGIR no TEMPO e no LUGAR CERTO.
AS CINZAS do MUSEU
NACIONAL e PELÉ
CARTA de LE
BRETON ao CONDE da BARCA
GRUPO de BAGÈ
João COUTO e
SILVA
HISPANOAMERICA tiene una RELACIÓN PERVERSA con su propia HISTÓRIA
LIBERDADE ARTE
MUSEU de ARTE
CONTEMPORÂNEA do RIO GRANDE do SUL http://profciriosimon.blogspot.com/2011/12/isto-e-arte-018.html
MUSEUS de ARTE no BRASIL
MUSEU do PERCURSO NEGRO – Porto Alegre
QUEER MUSEU e
REPERCUSSÔES INTERNACIONAIS
TERRAE BRASILIS
ESTUDOS de CASOS
1 – LEGISLAÇÃO
da OSCIP e ás ARTES
2 - ONGS e a ARTE VISUAIS do BRASIL
3 – HISTÓRIA
do MUSEU OSCAR NIEMEYER (MON) Curitiba
4 - MUSEU de
ARTE do Rio de Janeiro (MAR)
Postagens disponíveis
na REDE NUMÉRICA DIGITAL de
MATERIAL do GRUPO de PESQUISA da AAMARGS do ANO e 2018
13.01.2018..
PESQUISA das ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no
RIO GRANDE do SUL. [projeto de 2018]
19.05.2018..
NO ATELIÊ DOS CONCEITOS: INSTITUIÇÃO /
INSTITUCIONALIZAÇÃO Neusa Rolita Cavedon
cavedon.neusa@gmail.com
18.07.2018..
As ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE
do SUL e a LEGISLAÇÃO.
27.07.2018..
CONCEITOS e
CIRCUNSTÂNCIAS das ARTES
INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL
01.08.2018..
O que
PERMANECEU da MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA no RIO GRANDE do SUL.
06.08.2018..
O PROJETO
CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR da VIOLÊNCIA pela ARTE:
14.08.2018.. ARTE
DISTINTA de CULTURA
num PROJETO CIVILIZATÓRIO.
21.08.2018.. As
ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL na
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
27.08.2018.. POTENCIALIDADES das ARTES VISUAIS no RS em 2018:
31.08.2018.. FRUSTRAÇÕES
de PROJETOS nas ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL
05.09.2018.. ACERTOS
e INSTITUIÇÕES
do PROJETO de UNIDADE e IDENTIDADE do
RIO GRANDE do SUL:
08.09.2018.. PORTO ALEGRE e suas REPRESENTAÇÕES ARTISTICAS. Os ARTISTAS que muito ou
POUCO “OLHARAM” para a CIDADE
20.09.2018.. POTENCIALIDADES
ESTADUAIS das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL e o CONTINUUM das EXPRESSÕES de sua AUTONOMIA.
29.09.2018.. O POTENCIAL
de NOVAS e de ANTIGAS INSTITUIÇÕES de ARTE no RIO GRANDE do SUL.
03.10.2018. Potencialidades
ADMINISTRATIVAS das ECONOMIAS SIMBÓLICAS no RIO GRANDE do SUL
09.10.2018.
POTENCIALIDADES
OPERACIONAIS e ECONÔMICAS das ARTES no RIO GRANDE do SUL
12.10.2018.
SUMÁRIO do 9º ANO do BLOG: ISTO é ARTE.
[1] MUSEUS de ARTE no BRASIL
[2] AGORA CORREM apressados para
ENCOBRIR as RUINAS, o MAL FEITO e testemunhos da sua INCOMPETÊNCIA em GOVERNAR
e SABER AGIR no TEMPO e no LUGAR CERTO.
AS CINZAS do MUSEU NACIONAL e PELÉ
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