terça-feira, 24 de abril de 2018

229 – ESTUDOS de ARTE

DALILLA CLEMENTINA SPERB
(1915 - 2005)

SUMÁRIO
01 O pensamento e a pensadora -  02  Dificuldade da permanência de um pensamento  - 03 Uma linha de pensamento, de ações e de  projetos  - 04  Distinguir IMPLEMENTAÇÃO de IMPLANTAÇÂO – 05 A educação como processo do E-DUCERE  - 06  Os riscos de uma SOCIEDADE ABERTA -07 AO papel de um arquivo escolar - 08 As circunstância de um MUNDO INFORMATIZADO - 09 Aprender pela experiência.  - 10  A agente de Administração Escolar - 11   Métodos e Técnicas de Ensino  - 12 PROFISSIONAL da EDUCAÇÂO ESCOLAR índice do seu TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE     - CONCLUSÕES - FONTES BIBLIOGRÁFICAS e DIGITAIS
Fig. 01 –  Dalilla Clementina SPERB foi uma professora de tempo integral e de vida inteira. Ela agia com a mesma competência numa classe de alfabetização com num programa de doutorado ou nas altas esferas administrativas nacionais e internacionais O problema que a presente postagem coloca  é  o pouco cultivo da memória, das obras e do pensamento que ela merece depois do seu desaparecimento


01  O pensamento e a pensadora

Este blog possui por diretriz buscar as fontes do pensamento. Apesar de todo aparato mediático que pode cercar e projetar uma pessoa, são os seus pensamentos que permanecem. Permanecem na medida da cultura, da saúde e das instituições da civilização.

No contraditório é possível afirmar que ao deparar com os escombros de instituições, da cultura e da política é fácil diagnosticar que todas as sociedade e culturas estão  subnutridas e doentias.

No entanto acima desta natural entropia, passagem implacável do tempo e mudanças sem fim para aquilo que a criatura humana possui a força quase sobre-humana de jogar no plano do pensamento.

O pensamento de Dalilla SPEB atingiu esta dimensão quase sobre-humana. Evidente que, num exame superficial e numa leitura em diagonal de sua obra, foi confundida com a lógica da ERA INDUSTRIAL. Assim foi descartada definitivamente junto com este TEMPO (Fig. 08 – )  A  lógica, os relatos de casos e técnicas prestam-se a estes equívocos. No entanto ela estava consciente que acima destas técnicas, de relatos de casos, e da sua lógica formal,  paira o PENSAMENTO. Mesmo em relação a Frederico W. TAYLOR[1] – o nome onipresente na ERA INDUSTRIAL - Dalilla sabe se posicionar intelectualmente quando registra (1963, p. 04) que;

 Taylor desenvolveu a sua teoria, chegando finalmente a afastar-se do aspecto mecânico que, de início, parecia ser a essência de sua obra, para sua “revolução intelectual” e a “nova atitude””

Coerente com esta distinção concebida por Dalila ela busca e registra as semelhanças e as diferenças entre ADMINISTRAÇÂO EMPRESARIAL e ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR, Assim ela escreveu (1963 pp. 50-1);

 tal como em administração comercial e industrial, a administração escolar passou a usar fontes de informação indispensáveis à Psicologia. À Sociologia, à Antropologia, à Filosofia e à dinâmica do Grupo. Em seus novos rumos, a disciplina se encontra em formação e, dentro de um futuro não muito distante, a administração escolar  provavelmente terá estabelecida uma teoria própria

Apesar desta expectativa meio século após publicação da obra de Dalila SPERB, parece ainda que existem muito a ser pesquisado e realizado dentro do CAMPO de FORÇAS da ADMINISTRAÇÂO ESCOLAR[2]. Ao pesquisar e estudar o pensamento, a obra e o legado de Dalilla SPERB emergem instituições, agentes e toda uma época no contexto de uma comunidade cultural e civilizatória.



[1] TAYLOR, Frederik Winslow (1858-1915)  Princípios de organização científica (7ª ed)  São Paulo: Atlas, 1980, 334 p.


[2] Este CAMPO em geral migrou para a ESPECIALIZAÇÂO e os PROMAS STRICTO SENSU de PÒS-GRADUAÇÂO http://faveni.edu.br/cursos/administracao-escolar-e-orientacao-educacional-620-horas/

Fig. 02 –  A capa de 1ª edição da obra de 1963 tornou-se emblemática  antológico por diversos motivos. Emblemática, em  primeiro lugar, por expor ao público os pensamentos vigentes na educação escolar antes do Golpe de 1964. Em segundo conhecer a origem das ideias de uma jovem professora graduada em Filosofia em 1958. Em terceiro a obra constitui uma edição da Editora do Globo no seu apogeu. Em  quarto a capa é obra de designer  Ernest ZEUNER mestre reconhecido de uma geração de artistas gráficos No aspecto antológico esta  obra é seminal em outras versões e conectada a uma legião de profissionais brasileiros e internacionais  e conectados ao tema da ADMINISTRAÇÂO e SUPERVISÃO na ESCOLA PRIMÀRIA. Tema  marcado e balizado num CAMPO CULTURAL e PROFISSIONAL de  estudos e práticas pedagógicas 

O pensamento de Dalilla SPERB expressa-se em conceitos básicos,  concretos e até revolucionários. Isto ela deixa explicito quando escreveu (1979 p.25):

a seleção de conceitos que devem ser desenvolvidos, desde o jardim da infância, deve preceder a formulação de objetivos e a seleção de conteúdos programáticos e atividades. Educar para o trabalho significa, também,  ensinar a pensar sobre o trabalho”.

 Nesta TAREFA de exercer o seu PENSAMENTO - nas suas circunstâncias - ela desafia administradores, docentes, pais e mesmo às  criança na sua mais tenra idade.  Dalilla SPERB expressa o  seu afã de elevar todo o sistema escolar . Ao considerar o RISCO - que SEMPRE FOI o de o BRASILEIRO PENSAR as suas PRÓPRAS CIRCUNSÂNCIAS -  pode-se admitir que o pensamento de Dalilla SPERB é altamente corajoso,  revolucionário e subversivo ao SISTEMA COLONIAL e ESCRAVOCRATA[1]. SISTEMA cujas consequências ela viveu, reagiu e propôs soluções ainda longe de serem implementadas e concretizadas.



[1] Atrever-se a pensarhttps://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205015747630822&set=a.3584675712991.1073741826.1756223351&type=3&theater

Fig. 03 –  Uma outra capa de um das vária edições brasileiras da obra de Dalilla Clementina SPERB. A fortuna desta obra mereceria um estudo  a na sua circulação nacional e internacional. De outra parte a marca da flexibilidade ao TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE. O qu é de se lastimar é falta de um ARQUIVO conhecido e dedicado a este universo de pensamento, da fortuna e até as causas do eclipse desta fortuna na produção, circulação e inseminações conceituais e pedagógicas
 Problema

02  Dificuldade da permanência de um pensamento.

Num país sem uma identidade, sem arquivos e sujeito à enxurradas de descartes de pensamentos outra cultura e já disfuncionais nesta. Quando se trata dos anos iniciais e legalmente obrigatórios na educação escolar o panorama brasileiro sempre foi catastrófico. O pior  para Dalila SPERB é aceitação e naturalização da derrota que inculca sentimentos absolutamente inaceitáveis. Assim ela descreve (1963, p.X ) com horror, preocupação e revolta mal contida

 a convicção de sua pouca importância e do restrito valor da educação primária  não desafia as suas forças criadoras, nem estimula seu desenvolvimento como profissionais . No lugar de entusiasmo criador, característica essencial para realizações importantes, encontramos uma atitude de insuficiência, de humildade que se dá si aspectos de inferioridade

Dalilla SPERB possui uma tese no sentido aristotélico[1] ao pensar e escrever contra este senso comum. Para dar conta desta contrariedade ela busca energias no ATO CRIATIVO. O seu núcleo é processo criativo.

De outra parte meio século depois deste texto muitas pesquisas antropológicas e sociais demonstram causas de anomia e nas quais  Dalilla SPERB não queria e nem tinha espaço entrar. Os seu próprios antepassados -  e dos seus leitores  - não tinha sidos escravos e nem usufruíram  os favores de um regime escravocrata. Estas forças entrópicas de um povo e de uma nação - dominada pelo PENSAMENTO do OUTRO -  não pode ser ignorado nem pelo urgência  da mudança absolutamente e necessária nem mesmo pelo mais agudo voluntarismo.  


[1] A tese é uma suposição em conflito com a opinião geral”.Aristóteles - Tópicos I - 11

Fig. 04 –  Dalilla Clementina SPERB sempre cultivou e ostentou uma  capacidade de comunicação e interação coerente com sua profissão e projeto. Esta atitude típica de uma princesa  não provinha de títulos, afetação de nobreza e nem busca de reconhecimentos indevidos. Assim raras as imagens físicas de sua pessoa.

- 03 Uma linha de pensamento, de ações e de projetos.

O pensamento de Dalilla SPERB é coerente com o seu TEMPO, seu LUGAR e a sua SOCIEDADE. Pensamento construído no auge da ERA INDUSTRIAL. Quando PROPÕE a EDUCAÇÂO PARA O TRABALHO ela é coerente e expressa uma concepção ativa e coerente com a  EDUCAÇÃO ESCOLAR. Ela mesma formaliza ao seu pensamento ao escrever (1979a, p.5) que:

 a Educação para o Trabalho, para muitos talvez não seja outra coisa senão educação vocacional tal há muito a conhecemos. Outros, ao entanto, percebem a possibilidade de reorientação do currículo escolar no sentido da mais acurada valorização de tudo que aquilo que conhecem já conhecido sobre as necessidades humanas, possibilitando a aprendizagem, organização e funcionamento sociais, sistemas em geral, objetivos comportamentos, motivações e habilidades de conduzir a vida”.

Para esta concepção e projeto decorrem de algo mais profundo e de teleologia em relação ao trabalho humano que para ela (1979a, p.4)

torna-se atos voluntários ou automáticos, propostos coordenados e dirigidos ao mesmo fim: conservar, representar, sentir o círculo de existência que o homem vai adquirindo e ampliando quer em relação a si mesmo, quer em relação às coisas que o rodeiam e que ele vai usando ou transformando em benefício próprio”.

É de se notar que as PROFISSÕES e os EMPREGOS FORMAIS e ANTIGOS estão se eclipsando com a ERA INDUSTRIAL. Porém na ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL a criatura humana nunca teve TANTO TRABALHO e da forma mais incomum e inesperada.   A  EDUCAÇÃO ESCOLAR que se aferra em  treinar para PROFISSÕES OBSOLETAS e os EMPREGOS FORMAIS e ANTIGOS está fadada a ser descartada junto com a  ERA INDUSTRIAL o que Dalila SPERB já previa em 1979 (p.81)  era EDUCAÇÂO PARA O TRABALHO sob o comando da INFORMAÇÂO. 
Fig. 05 –  A obra que Dalilla Clementina SPERB dedicou para a EDUCAÇÂO ao TRABALHO foge da clássica e infeliz PROFISIONALIZAÇÂO em que caíram a maioria do CURSOS que se DIZEM SUPERIORES n BRASIL.. Clássica.  pois - em vez de EDUCAR - se DEDICA a CLASSIFICAR e IMPOR  PROFISSÔES que - na MAIORIA das VEZES - já ESTÂO OBSOLETAS. Infeliz,  pois reduz as UNIVERSIDADES aos estágio do FAZER e sem perspectiva de uma FORMAÇÂO comandada pela MAIÊUTICA, pela LIBERDADE de PENSAR e de CIAR ALGO de NOVO e SIGNIFICATIVO. A obra de DALILLA contorna todas esta armadilhas formais e conceituais.

04  Distinguir IMPLEMENTAÇÃO de IMPLANTAÇÂO –

O grande perigo da ERA INDUSTRIAL foram os juízos e fazeres precipitados do “HOMO FABER” analisado e descrito por Hannah Arendt[1]. Qualquer capricho, sonho ou suspeita é levado logo para e execução. O mundo encheu-se de descartes[2], lixo e fábricas obsoletas. O  “HOMO FABER” é incapaz de distinguir o FAZER do AGIR ou IMPLANTAÇÂO DA IMPLEMENTAÇÂO[3]. Assim acaba literalmente só FAZENDO BESTEIRAS CARAS, INÚTEIS, senão PREJUDICIAIS a SI MESMO.

O pensamento e as ações de Dalilla SPERB contornava esta armadilha. Distinguia  o momento em que os apressadinhos e autômatos perdem energias, recurso e sentimentos ao IMPLANTAR as suas IDEIAS. IMPLANTAÇÂO da qual resultam as maiores catástrofes financeiras, técnicas, sociais e inclusive de vidas. Assim quando a CABEÇA NÃO AJUDA,  o CORPO PADECE[4].

Já o pedagogo romano SÊNECA alertava as sua obras “DA TRANQUILIDADE do ÂNIMO” (p.08)[5] :

se prescindirmos de todo convívio, se renunciamos a todas as relações humanas e vivermos voltados exclusivamente para nós mesmos, esta solidão desprovida de todo desejo será seguida pela completa falta de ocupações significativas. Começaremos a construir prédios, a derrubar outros, a remover o mar, a conduzir as águas contrariando as dificuldades dos lugares e a gastar mal o tempo que a natureza nos deu para gastar bem

Este romano tinha diante dos seus olhos o disparates do seu aluno NERO e para quem os três livros escritos por SÊNECA só aceleram a morte violenta do professor decretada pelo seu aluno e o suicídio deste imperador.

Para contornar estas desgraças, gastos e desatinos DALILLA distinguia IMPLEMENTAÇÂO de IMPLANTAÇÂO.

Implementação vista como experimentação em pequena escala e sem grandes custos e consequências. Casso este teste passar pelo crivo da inteligência chega a fase da IMPLANTAÇÂO  para todos.

No Brasil as reformas, as leis e as obras não conhecem a IMPLEMEMTAÇÂO e saltam por cima dela. O resultado - da IMPLANTAÇÃO sem a IMPLEMENTAÇÃO - são catástrofes monumentais num território continental que possui três vezes o tamanho do Império Romano no seu apogeu

Fig. 06–  A exitosa experiência da FEEVALE iniciou em 1969 num prédio construído para o COLÈGIO  e INTERNATO SÃO JACÓ[1]. Cedido pela USBEE teve todo o apoio da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e onde Dalilla SPERB se formara em 1958. A FEEVALLE ergueu o seu CAMPUS II  quando da entrada da ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL continuando a sua coerência  seu TEMPO, sua, SOCIEDADE e ao seu  LUGAR.

05 A educação como processo do E-DUCERE  -

  A educação escolar possui como objetivo o ENTE no se modo de SER. Modo de SER passível de nascer, se desenvolver e reproduzir ao modo a maiêutica socrática em ação. Nesta ação é constante o perigo da FORMALIZAÇÂO, da MITIFICAÇÂO e do REDUCIONISMO a um mecanicismo ao MODO FABRIL.

Para iluminar este perigo Dalilla SPERB escreveu (1963, pp 52-53 que:

 professores não podem ser comparados com operários, e crianças não são matéria bruta e maleável à força das máquinas habilmente manejadas por mão de obra especializada. Na história das escolas de Robert e de Helen LYND[2] suscitaram grande alvoroço com a acusação de que as escolas de 1925 podem ser perfeitamente comparadas à fábricas onde especialistas em cada matéria poliam, partes distintas do aluno. Certamente a administração escolar já foi exercida dentro do moldes usados pela antiga administração de empresas, também em administração escolar o reconhecimento da importância p fator do fator humano provocou grande renovação. Essa renovação, no entanto, processou-se  muito mais lentamente e os progressos foram aparecendo bem depois dos grandes avanços verificados em administrações de empresas comerciais”.

Mesmo Frederik W TAYLOR reconheceu que a RGANIZAÇAO da ESCOLA FORMAL precedeu a metodologia fabril e inspirou seus “Princípios de organização científica”. No contraditório ao contemplar, do alto, as unidades escolares de todos os níveis as departamentalizações, os níveis educacionais e a ação concreta de docentes e estudantes pouco se distinguem de “fábricas onde especialistas atuam”, formandos sofrem e devem se adequar a cada matéria, grau ou pseudo profissão.

Nestas circunstâncias pouco significa ou importa o ENTE no seu modo de SER e o esforço do fator humano em conduzir e se responsabilizar pelo “E-ducere” ou CONDUZIR de DENTRO para FORA. Como desculpa das fábricas com especialistas de plantão parece lógico que a cesariana é “menos dramática e mais segura”. A maiêutica socrática não passa de um cenário ou fachada de prédios fictícios para uma eventual cena de filme.

Fig. 07 –  João Carlos SCHMITZ como diretor geral foi uma referência administrativa na origem da FEEVALE em 1969 até o ano de 1994. A sua administração contou com a lúcida obra de Dalilla Clementina SPERB. João Carlos era proveniente e firmemente conectado e expressando a sociedade e a cultura local soube dar forma e vida visível para as potencialidades adormecidas e dou dispersas num ambiente que provou para si mesma que era capaz de dar estes passos, sustentar-se e reproduzir-se por TEMPO INDETERMINADO. O que é de ressaltar é profundo sentido de municipalidade. Porém esta célula  viva tinha uma  membrana abeta para exportações para todo o mundo ao mesmo tempo em que não negocia e nem quer impor para outros o seu paradigma.; Nos últimos anos de vida João Carlos levou toda esta experência para a capital paulista na qual potencializou uma grande instituição superior.

06 - Os riscos de uma SOCIEDADE ABERTA  

Exige-se do profissional do magistério, que atua numa sociedade aberta e democrática, uma capacidade não só de prever cada gesto, mas especialmente sua competência de estimular as potencialidades diferentes entre os sujeitos ao processo ensino aprendizagem.

Dalilla percebe em cada gesto, em toda preocupação e  pensamento para colocar mundo prático a interação entre todos os seus agentes do autêntico processo educacional. Assim ele recomenda (1963, p.141) que:

 o mais difícil para o professor é orientar os pais de tal modo que aprendam a ver em seus filhos aspectos que a escola descobriu. Somente com base no conhecimento da percepção que os pais e o professor tem do aluno, far-se-á possível uma ação conjunta para amparar a criança em seus esforços de desenvolvimento

Esta autonomia do educando o leva a distinguir, a perceber e a cultivar os valores e os obstáculos democráticos na sociedade na qual vive. Para Mary Follet (apud CARVALHO, 1979, p.60)[1] estas condições para perceber e cultivar os valores e os obstáculos democráticos na sociedade na qual vive são tarefas da educação Escola :
só teremos democracia verdadeira quando os jovens não mais forem doutrinados, mas formados no caráter da democracia. Portanto o meu dever como cidadão não se esgotou naquilo que trago para o Estado. Meu teste como cidadão é quão plenamente o todo é expresso em mim ou através de mim.

Nesta sociedade aberta a maiêutica socrática percebe que o “E-DUCERE”  nasce, se alimenta e reproduz a  partir do sujeito em processo de sua formação.  No sentido moral a arte do magistério, como ação humana, leva ao terreno da ética. Kant vinculou a vontade da ação humana com a moralidade e a autonomia, ao afirmar na Crítica da Razão Prática (Livro I, teorema IV), que “a vontade possui moralidade no limite da sua autonomia” , o que faz com que a ação  do agente da educação busque a ampliação permanente do limite da sua autonomia do seu educando,



[1] CARVALHO, Maria Lúcia R.D.  Escola e Democracia. Subsídios para Um Modelo de Administração segundo as Idéias de M.P. Follet.  São Paulo: E.P.U. Campinas, 1979. 102p.

Fig. 08 –  Uma obra histórica de Dalilla Clementina SPERB submetida ao esquecimento numa prateleira de um Faculdade de Educação Brasileira. Este fato possui diversas leituras. No aspecto positivo é necessário ressaltar o zelo e cuidado dos profissionas dda biblioteca em NÂO DESCARTAR esta obra apesar do anosde estagnação. Porém numa outra leitura diz da precariedade e falta de motivação das novas gerações em conhecer de onde se origina a displina de ADMINISTRAÇÂO e SUPERVISÂO ESCOLAR e o seus expoentes locais. Vidente cabe a desculpa da enxurrada concepções de moda vindos de culturas estranhas e sem o sabor e o sabor daqueles da terra.Não cabe a esculpa da logística pois a obra esteve disponível em lugar publico ao longo de 32 anos, sem ser solicitado nenhum empréstimo

07 - O papel de um arquivo escolar
A formação de Dalilla SPERB nos Estados Unidos fez-lhe perceber o sentido e a importância da estatística escolar e do cuidado em guardar e deixar à disposição de toda comunidade e para as próximas gerações as experiências pedagógicas por mais transitórias e contraditórias que sejam. Assim ela detalha o projeto  de um arquivo escolar ao escrever (1963, 143) que:
 em algumas escolas anualmente são confeccionados questionários que são entregues às crianças para qu os seus pais neles registrem sua especialidade, tanto profissional como de atividades para as horas de lazer. Mães e pais por este meio informam a escola sobre suas experiências em arte culinária, tecelagem, cerâmica, cultivo de plantas e criação de animais, pintura, dança, música, teatro, literatura, viagens, coleções de moedas e de selos, de rochas, de fotografias, slides e de tantas outras habilidades que, devidamente registradas, formam para a escola um reservatório sempre novo para a ilustração de unidades de ensino, para horas de auditório e para festas escolares”.
Um arquivo escolar é a materialização do grau cultural de sua comunidade. Como índice material revela a capacidade de seus agentes de ler e de registrar por escrito o seu tempo lugar e sociedade,
Um arquivo escolar constitui, além de todos os aspectos memorialísticos e práticos, a materialização do orgulho que uma escola possui como base de sua própria identidade. De uma forma genérica a educação escolar possui um sólido e documentado caminho da educação a particular para o universal.  
Educação universal que pertence a uma geração cujo pensamento foi forjado nas oficinas do taylorismo, de John Dewey e Anísio Teixeira.

Fig. 09 –  A presença do computador pessoal na educação escolar foi uma decorrência natural do pensamento de Dalilla Clementina SPERB. Esta doutora concebia as concepções de um computador como uma máquina de INFORMAÇÂO, fonte de ROTINAS ADMINISTRATIVAS transformadas em números, tabelas prontas a serem  ARQUIVADAS e RECUOEPERADAS no MOMENTO OPORTUNO.   Assim este equipamento eletrônico da ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL   veio facilitar as operações MENTAIS REPETITIVAS como antes as máquinas da ERA INDUSTRIAL aliviaram o esforços CORPORAIS REPETITIVOS

08 As circunstância de um MUNDO INFORMATIZADO

Dalilla SPERB pertence a uma geração cujo pensamento foi forjado nas oficinas do taylorismo , de John Dewey e Anísio Teixeira com raízes e motivações profundas decorrentes das necessidades da ERA INDUSTRIAL.

Se um lado o seu pensamento tinha uma teleologia bem definida e consciente, este mesmo pensamento avançou em direção a Época PÓS-INDUSTRIAL. Dalilla SPERB deixa entrever esta nova senda quando escreveu (1979a, p. 81) que:

A Educação Para o Trabalho  é um processo que, entre outros, visa ao desenvolvimento e à prática de habilidades. Estas significam principalmente, saber aprender, sintetizar, resumir, analisar e expressar. E, muito em especial, saber processar informações. Optar à base de informações é um noção decisiva quando se trata de estabelecer o sentido da Educação Para o Trabalho. A ausência de informações é a barreira maior a tolher a pessoa na escolha de sua carreira profissional e na busca do comando sobre o desenvolvimento de sua própria vida. A existência e o desenvolvimento inteligente de um Programa de Educação Para o Trabalho podem significar para o educando um penhor de sucesso em toda a sua vida.”

O contexto da obra e do pensamento de Dalilla SPERB contou que a presença do seu colega Ernest SARLET (1932-2006)[1] Este lançou o projeto do “Aipim ao Computador[2] como secretário de Educação do Município de Novo Hamburgo[3]. Na sua atuação como docente da FEEVALE e depois como um dos seus diretores. A interação tornou-se importante no pioneirismo de introduzir a informática em sala de aula desde a mais tenra idade. Assim esta geração conectada à época PÓS-INDUSTRIAL e à rede mundial exigiu uma compreensão, uma dinâmica pedagógica própria e adequada a esta circunstância. Circunstância que exige também a EDUCAÇÃO para o ÓCIO que recursos das máquinas e dos computadores estão propiciando para a NOVA GERAÇÃO[4]. Com esta sua OBRA ABERTA ao MUNDO e ao TEMPO o pensamento de Dalilla SPERB ganhou toda a dimensão externa que já possui internamente.

Ernest SARLET :pesquisa de MARCIA ELOISA POSCHETZKY (VIDEO -  IMAGENS em MOVIMENTO)  Recebidas em 25.11.2013 por Círio SIMON  
Fig. 10 –  A figura e o pensamento de Ernest SARLET são indispensáveis ao lado da obra e pensamento de Dalilla Clementina SPERB Nas dedicatórias (163, p.XII) Dalila registro “decisiva foi a colaboração  de nossos dedicados colegas e amigos , os senhores Prof.s Telmo MÜLLER , cadeira de Português, Ernest SARLET, Psicologia,  que em suas raras horas de lazer submeteram esta trabalho a um rigorosa e honesta crítica problema

09 - Aprender pela experiência
Os fundamentos de uma educação escolar continuam sendo as séries iniciais do processo formal de ensino aprendizagem. Porém não é a idade, o grau intelectual, motor e sensorial a atingir a ser colocado acima e separado. Conforme Dalilla SPERB escreveu (1963, p.128-129) que:
 a escola é a comunidade em miniatura, porquanto os alunos representam a comunidade, em todas suas classes sociais, religiosas e raciais. Não basta dizer à crianças quais sãos seus papeis e deveres em sua vida adulta. A escola deve oferecer desde já o ambiente em que a criança vive situações que lhe permitem a aprendizagem daquilo que, em nossa cultura, deve saber. Apender fazendo. Viver situações para aprender. Aprender pela experiência
 A educação escolar, muito antes de tocar e agitar a delicada questão das cotas étnicas, dos abismos sociais e econômicos, prepara condições nas quais estes problemas e contradições encontrem complementaridade. Pois quando cessar a doutrinação escolar, os arranjos pedagógicos formais e paliativos temporários não surtirem mais efeito, o que restará é o ENTE no seu MODO de SER. Na liberdade e na sua autonomia o ENTE egresso, do sistema escolar, será fator determinante sua própria pessoa e de quem o cerca. Será a autêntica avaliação escolar. No mundo da Arte o egresso de uma escola de uma academia irá revelar a partir do terceiro semestre de sua diplomação se de fato o seu ENTE é criativo. O professor Ado Malagoli era categórico “aluno não faz arte” pois na escola ainda se encontra na heteronomia dos seus mestres.
Fig. 11 –  A expressão preferida de Dalilla Clementina SPERB era “TÁBUA CURRICULAR”. Porém usava a expressão para PROBLEMATIZAR este SISTEMA FABRIL com ENTRADA, DESENVOLVIMENTO e SAÌDA. Evidente a metáfora da “TÁBUA CURRICULAR” era emprestado deste ambiente da ERA INDUSTRIAL. Engana-se porem quem reduz p PENSAMENTO de Dalilla SPERB subordinado estes paradigmas behavioristas. Este temerário esquece a sensibilidade,  e acuidade da artista que percebia com clareza de que este formalismo permitia também a flexibilidade da ação pedagógica para o TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE.

10  A agente de Administração Escolar
-
A arte e a técnica estão conjugadas com sensibilidade, inteligência e vontade na obra e pensamento de Dalilla C. SPERB. Compreendendo esta Administração com permanente processo no qual é preciso andar sem esmorecer pois, NÃO HÁ CAMINHOS[1], mas apenas espumas no mar ou traços nos céus depois da passagem de naves e aeronaves.
No cerne de instituição escolar, e especialmente de uma universidade, a integridade intelectual  continua sendo o traço, a força diretriz e alma do fazer pedagógico no processos ensono-aprendizagem.   Max WEBER escreveu (1989: 70)  [2],
O único elemento, entre todos os autênticos pontos de vista essenciais que elas (as universidades) podem, legitimamente, oferecer aos seus estudantes, para ajudá-los em seu caminho pela vida afora, é o hábito de assumir o dever da integridade intelectual; isso acarreta necessariamente uma inexorável lucidez a respeito de si mesmos”     
Iniciando a sua carreira docente na área da música Dalilla C. SPERB conjugou a arte e a técnica pedagógica com sensibilidade, inteligência e vontade. Para tanto se aproximou cedo dos cursos superiores[3] e da universidade Esta escolha a “ajudou em seu caminho pela vida afora, pelo cultivo do hábito de assumir o dever da integridade intelectual”; Após se submeter voluntariamente à esta disciplina ela progrediu na direção do exercício do magistério e administração de todos os degraus da educação escolar. Este seu processo esteve carregado de ATENÇÃO, CUIDADO e ACÚMULO de EXPERIÊNCIAS POSITIVAS e NEGATIVAS. Este farto material não ficou passivo. Ela o transformou em textos escritos, conexões com todas as três Américas. No ano de 1963 ela já tinha correspondentes nos grandes centros irradiadores da administração e supervisão escolar cujos nomes ela cita  na introdução de sua obra impressa deste ano.


[1] NÂO HÁ CAMINHOS _ MACHADO, Antonio (1875-1939) Antología poética.  Madrid : Alianza, 1995,  p.66

 WEBER, Max. Sobre a universidade. São Paulo : Cortez, 1989.  152 p.

Fig. 12 –  O sociograma que Dalilla Clementina SPERB expõe pode de aplicar  aquilo que ela  praticou com os seus colegas de profissão pelas três Américas. O que constitui uma classe é o trabalho em conjunto[1] numa  mesma outra obra. A sua circulação nacional e internacional  conferiu-lhe a percepção de si mesma e da sua obra na sua  SOCIEDADE, no seu LUGAR no seu TEMPO, Esta percepção ela distribuía com mãos cheias de saber, experiências e resultados concretos registrado e relatos de casos.,

11   Métodos e Técnicas de Ensino  -
Dalilla SPERB distinguia a administração escolar da administração empresarial. Insistia na distinção entre o ENSINO e a APRENDIZAGEM escolares.
Nas metodologias que sugeria, como aplicação de um SOCIOGRAMA, ela não esquecia que estas METODOLOGIAS DEPENDEM de UM CONTRATO com o ESTUDANTE e o RIGOROSO CUMPRIMENTO do CONTRATADO pelos DOIS LADOS. Assim ela escreveu (1963, p. 87) que:
 o aproveitando a informação obtida pelo sociograma, o professor deve cumprir aquilo que foi prometido aos alunos. O professor deve atender o desejo manifestado pelos alunos e não deve demorar por fazê-lo, mas as particularidades reveladas pelo sociograma são segredo unicamente do professor. A criança rejeitada não deve conhecer seu status dentro do grupo
A credibilidade de uma liderança depende do cumprimento dos contratos. Não existe boa vontade, técnica ou promessas que resistam à ruina da credibilidade
. 
12 - PROFISSIONAL da EDUCAÇÃO ESCOLAR índice do seu TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE.
A vantagem de  estudar, de  pesquisar e de divulgar o PENSAMENTO e da OBRA de Dalilla SPERB tem o efeito de realizar um retrato de toda uma CULTURA. CULTURA da qual emerge um AMBIENTE SOCIAL, uma POLÌTICA de época e das INFRAESTRUTURAS TÉCNICAS do processo ENSINO APRENDIZAGEM ESCOLAR.
O PENSAMENTO e da OBRA de Dalila SPERB nos faz penetrar nas origens de uma profissional que atravessa todos os degraus de uma carreira profissional. Ela registra na entrada de sua obra (1963, p. IX):
 enquanto escrevíamos, nossos pensamentos seguiam os regentes de classes em atividades diárias. Em memória percorríamos nossos próprios anos de exercício na escola primária”.
Assim a sua obra escrita é altamente autobiográfica revelando intuições pessoais ao lado de garantia deste pensamento pessoal cotejado por revisões de obras de outros autores do tema e do projeto que a fascina.  Não existe nada mais didático e contagiante do que a experiência concreta e pessoal de quem quer aconselhar e orientar.
De outro lado o mundo do SISTEMA ESCOLAR não pode se reduzir a uma ilha ou ao voluntarismo de um docente querendo revoluciona e subverter o mundo. O PENSAMENTO e a OBRA de Dalilla SPERB sabem disto e buscam a sociedade concreta na qual a comunidade escolar esta inserida. Ela orienta (1979ª, p. 35)
o administrador escolar, juntamente com os professores, deverá prever e prover a existência na escola de um cadastro de recursos humanos da comunidade, úteis para o enriquecimento de um Programa de Educação para o Trabalho. Tanto as entrevistas fora da escola como as visitas à escola devem obedecer a cuidadoso planejamento e controle do administrador ou de pessoa de confiança deste. Uma vez planejada a entrevista ou a visita, o convite escrito já representa uma das experiências de aprendizagem a serem exploradas”.
 Evidente que a ESCOLA FORMAL pode se fechar sobre suas próprias realidades e negar a se abrir. Neste caso ela copia a atomização do mundo atual e que contraditoriamente  possui tantos recursos para a interação, a circulação.


[1] SANTOS, Theotônio dos .Conceito de classes sociais. Petrópolis: Vozes, 1982. 81p.
Fig. 13 –  Seguindo a vereda aberta pelo pensamento obra de Dalilla Clementina SPERB o autor desta postagem experimentou, no ano de 1979, um trabalho de campo na sociedade e cultura dos quais procediam os ESTUDANTES de HISTÓRIA da ARTE FACULDADE de BELAS ARTES da FEEVALE.  O resultado material desta pesquisa foi confiada à BILIOTECA CENTRAL da FEEVALE pois ainda não existia um ARQUIVO INSTITUCIONAL 
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Porém de uma forma concreta a professora  e outora Dalila SPERB viveu as origens de uma UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA em Novo Hamburgo. Neste ambiente superior da FEEVALE[1] ela soube experimentar todos os recursos e competência de um município e ao mesmo tempo manter os seus limites. é uma destas expressões universais sem perder a sua origem local. Como primeira mulher a obter com seus esforços o título da DOUTORA em EDUCAÇÂO. Conquista que também é uma síntese de todo um projeto pessoal, familiar e comunitário.
Engana-se quem deseja cravar um alfinete em Dalilla SPERB com o objetivo de fixá-la inerme num quadro conceitual de diversas correntes pedagógicas, O seu pensamento continua vivo e resistindo a qualquer grotesco reducionismo. Esta complexidade faz desanimar qualquer temerário menos preparado e que apenas quer se apropriar deste pensamento com objetivos menores.
No contraditório o pensamento de Dalilla ainda não encontrou um domicílio num arquivo público como ela sonhava, sob o amparo de uma instituição e disponível ao pesquisador voltado a este patrimônio em tempo integral. A presente postagem teve por objetivo não deixar morrer esta memória benéfica e produtiva para o seu TEMPO, seu LUGAR e SOCIEDADE. Acredita-se na permanência na medida em que o seu PENSAMENTO puder se libertar deste esquecimento e se revitalizar numa SOCIEDADE, num LUGAR e num novo TEMPO.  Universalidade, riqueza e criatividade não  faltam a este PENSAMENTO DALILLA CLEMENTINA SPERB. Afinal a CRIANÇA HUMANA é UNIVERSAL e BALBUCIA em TODAS as LINGUAGENS a necessidade de amparo, do carinho, da necessidade de crescer e revelar as novas razões pelas quais veio ao mundo.


FONTES BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS de DALILLA C. SPERB,
SPERB, Dalila Clementina (1915-2005) Administração e Supervisão na Escola Primária- Porto Alegre: Globo1963  161 p.ol.

-----Subsídios para o planejamento educacional no Rio Grande do Sul Porto Alegre: INEP Centro Regional de Pesquisa Educacional do Rio Grande do Sul , 1967,156 pp. il

 -----Três estudos de Currículo  Brasília : MEC 1973 76 pp. Série Ensino fundamental nº 08 o


-----Educação para o trabalho – Dalila C. Sperb, Mary Jenet Penrod – Porto Alegre: Globo, 1979a, 85 pp.

-----Problemas gerais do currículo (6ª ed)  Porto Alegre: Globo, 1979b, 347 pp.
Alguns artigos
SPERB, Dalilla Clementina. A universidade e o futuro da humanidade Novo Hamburgo Revista de Estudos FEEVALE Vol. 03, nº 02 (ou. 1980), pp.  61-62
----Educar não é apenas instruir Novo Hamburgo Revista de Estudos FEEVALE Vol. 07, nº 01 (jun. 1984), pp.  23-31

OUTROS CITADOS
ARENDT, Hannah (1907-1975) Condition de l’homme moderne. Londres: Calmann-Lévy 1983. 369 p.    https://fr.wikipedia.org/wiki/Condition_de_l%27homme_moderne

ARISTÓTELES, Tópicos Lisboa; Imprensa Nacional, 2007, 518 p.  ISBN 9722714856

CARVALHO, Maria Lúcia R.D.  Escola e Democracia. Subsídios para Um Modelo de Administração segundo as Idéias de M.P. Follet.  São Paulo: E.P.U. Campinas, 1979. 102p.
MACHADO, Antonio (1875-1939) Antología poética.  Madrid: Alianza, 1995,  p.66
SANTOS, Theotônio dos .Conceito de classes sociais. Petrópolis: Vozes, 1982. 81p.

TAYLOR, Frederik Wirshow (1858-1915)  Princípios de organização científica (7ª ed)  São Paulo: Atlas, 1980, 334 p.

WEBER, Max. Sobre a universidade. São Paulo: Cortez, 1989.  152 p.

FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS  

COLÉGIO e INTERNATO SÃO JACÓ – Novo Hamburgo

DIRETORA FACULDADE EDUCAÇÂO FEEVALE 1983

Distinguindo  IMPLEMENTAÇÂO e IMPLANTAÇÂO

Do AIPIM ao COMPUTADOR


ERNEST SARLET   (* 17.08.1932- +29.11.2006)


FEEVALE
ORIGEM da FEEVALE

HISTÓRIA do COMPUTADOR PESSOAL
João Carlos SCHMITZ

NÂO HÁ CAMINHOS
Novo Hamburgo
PESQUISA de ARTE em NOVO HAMBURGO

OBRAS INÚTEIS e GASOS PRECIPITADOS


Robert e Helen LYND


REFERÊNCIAS à Dra. Dalila Clementina SPERB
(Montenegro 16.09.1915 – Novo Hamburgo 2005)

Rua DALILA CLEMENTINA SPERB

Estudo em relação à DALILA SPERB

Dalilla formanda  Filosofia PUCRS1958
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