domingo, 23 de setembro de 2018

247 – ESTUDOS de ARTE





 POTENCIALIDADES das ARTES VISUAIS em PORTO ALEGRE.
Parque Marinha do Brasil Porto Alegre
Fig. 01 –  A obra do  mineiro  Amilcar de Castro (1920-2002)  emoldura uma fresta da paisagem de PORTO ALEGRE no Parque Marinha do Brasil[1].  A forma do triângulo remete à heráldica do Estado de Minas Gerais e seu minimalismo contrasta com a exuberante de Porto Alegre que sempre se orgulhou do seu POTENCIAL de receber, acolher e conviver com as mais diversas e contrastantes  estéticas.  ..

SUMÁRIO
01 – As PROPORÇÕES entre o CIDADÂO e o MUNICÍPIO 02 –   A VISÃO PROJETIVA das ARTES na CÉLULA MUNICIPAL 03 – A PERSPECTIVA de QUEM INICIA nas ARTES VISUAIS em PORTO ALEGRE  04   O SENTIDO de PORTO ALEGRE para o  ARTISTA VISUAL do INTERIOR do ESTADO. 05 -  VÍNCULOS do  ARTISTA VISUAL de PORTO ALEGRE com o INTERIOR do ESTADO  06- INSTITUIÇÕES e EQUIPAMENTOS das  ARTES VISUAIS de PORTO ALEGRE 07 LEGISLAZAÇÂO ESPECIFICA para as  ARTES VISUAIS de PORTO ALEGRE  08 – SOMATÓRIA de ÁREAS FAVORÁVEIS À ARTES VISUAIS em PORTO ALEGRE 09 - As  ARTES apenas COMEÇARAM . 10 – PREÇO e RISCOS da DEMOCRACIA em ARTE em PORTO ALEGRE  11 - FONTES BIBLIOGRÁFICAS e DIGITAIS
Maria Lídia dos Santos MAGLIANI (1946-2012)  -  acrílico sobre tela 1987
Fig. 02 –  Pode-se imaginar que obra de MAGLINI constitui POESIA DE EXPORTAÇÂO de Porto Alegre. Peregrinando pelo Rio Grande do Sul, Brasil e pelo mundo mineiro carregou as marcas de sua formação erudita na capital sul-rio-grandense.   A sua obra é povoada pela FIGURA HUMANA construída com  recursos visuais  abalados por sentimentos, vontades e conhecimentos do mundo que vivem. Mas a artista domina os conhecimentos, os sentimentos e as vontades que ela possui de si mesma como ORIGEM de sua ARTE. Somam-se nela os traços de sua origem do interior, da sua etnia e do seu gênero.

01 – As PROPORÇÕES entre o CIDADÃO e o MUNICÍPIO
Para o regime republicano nenhum cidadão é maior do que o seu município. Eventualmente ele pode receber e assumir funções de um cargo que legalmente ultrapasse os limites da célula municipal.
Esta PROPORÇÃO MUNICIPALISTA remete,nas ARTES VISUAIS, ao conselho de Leon TOLSTÓI que: "se queres SER UNIVERSAL, PINTE a SUA ALDEIA”. Na rede mundial esta recomendação ganha cada vez mais sentido. Os internautas buscam na aldeia própria, ou dos outros, o diferente, o inédito e o contrastante  com o MUNDO INDUSTRIAL. O IMPÉRIO das MÀQUINAS normatizou, igualou e  construiu um SISTEMA de ARTE com ENTRADA, DESENVOLVIMENTO e o CONSUMO de produtos uniformes e padronizados sob os grandes paradigmas e hegemônicos tayloristas.
As ARTES VISUAIS de Porto Alegre possuem evidentes traços e marcas profundas de uma ERA INDUSTRIAL que, ali, se afirmou TARDIAMENTE e que se despediu PRECOCEMENTE. Nesta passagem precipitada deixou, na sua esteira, as ruinas de fábricas, de lojas vazias e da formação disfuncional para a ÉPOCA entrante PÓS-INDUSTRIAL.
No contraditório diante da massa dos bilhões de seres humanas do PLANETA,o MUNICÍPIO constitui um ENTE no qual se realiza uma potencial interação, um pertencimento e que possibilita criar uma  proporção. No MUNICÍPO abrem-se espaços inéditos para a EXPRESSÃO HUMANA diante do vazio deixado pelo ERA INDUSTRIAL.
Fig. 03 –  O marco zero  rodoviário do Rio Grande do Sul, a Fonte de Talavera e um prédio recuperado da década de 1930 são alguns referenciais da ERA INDUSTRIAL de PORTO ALEGRE concreta e presente em 2018..  Este passado recente não impede auscultar as potencialidade possíveis  em Porto Alegre num futuro  que a ÉPOCA PÓS INDUSTRIAL aponta no espaço simbólico das ARTES VISUAIS.

02 – A VISÃO PROJETIVA das ARTES na CÉLULA MUNICIPAL 
O Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul (IBA-RS) surgiu, se afirmou e se reproduziu neste espaço SIMBÓLICO do MUNICÍPIO de Porto Alegre. Fundado com o apoio da Prefeitura da capital que se somou aqueles que de fato gostavam de arte. O IBA-RS foi constituído como um espaço institucional  autônomo de qualquer intervenção externa, mesmo oficial, o que foi  louvado no Correio do Povo[1], no dia da fundação do ILBA-RS.
A intervenção do Estado não é lógica senão quando estritamente, se limita a garantia, ao cultivo das ciências, liberdade e independência completa, emancipando-o de qualquer contraste oficial, não fazendo depender de dogma algum, de doutrina alguma, de interesse algum, em suma, libertando-o de todos os óbices desta espécie inteiramente estranho à ação da lei”.     
Na contramão deste protagonismo do cidadão e do seu município, diminuiu na medida em que os ESTADOS NACIONAIS e REGIONAIS concentraram e acumularam o PODER POLÍTICO e o confundiram e camuflaram em PODER ECONÔMICO.
No entanto o MUNICÍPIO de PORTO ALEGRE não só sentiu os benefícios econômicos e administrativos de ser a sede de mais um Curso Superior.  A permanência dos formados, a convergência de artistas nacionais e internacionais e a gradativa implementação e a logística necessária para a ARTES VISUAIS se refletiu na educação formal e informal de sua população. De outra parte possibilitou que agentes qualificados em ARTES VISUAIS exercessem as suas funções e profissões temporárias ou definitivos em PORTO ALEGRE.






[1] - Correio do Povo, 22.04.1908 (cópia do arquivo do IA-UFRGS).
Fig. 04 –  A arte lusitana dos tapetes de pedra das calçadas  continua sendo a base e o chão do espaço publico de PORTO ALEGRE.  Este espaço humanizado - pela obra de arte antiga de Porto Alegre - incentiva e aponta,  para QUEM INICIA nas ARTES VISUAIS em PORTO ALEGRE, a passagem pública e aberta ao trânsito com novas técnicas, mentalidades e vontades para expressar os novos tempos e sociedade que nela circula e se comunica.

03 – A PERSPECTIVA de QUEM INICIA nas ARTES VISUAIS em PORTO ALEGRE
O choque é generalizado quando alguém, de uma família ou de um grupo, pretende seguir a CAMINHO das ARTES VISUAIS. Há semelhança no choque da família que descobre que alguém dentre eles pretende morar debaixo de uma marquise na rua, ou é detido numa penitenciária. O choque é maior especialmente numa sociedade pautada pelo patrimonialismo, pelo sucesso seguro e tradicional.
Quem toma esta resolução necessita estar preparado intelectual, de vontade e de sentimentos. Para este não existe feriado, fim de semana, férias ou aposentadoria como ARTISTA. Ninguém lhe assina a carteira de trabalho com a "PROFISSÃO de ARTISTA".
Quem se inicia como ARTISTA em PORTO ALEGRE são oferecido retrospectos de êxitos e fracassos diante de sua escolha radical de se dedicar ás ARTES VISUAIS. No entanto é legítimo a que este mesmo candidato a artista tenha uma visão das potencialidades futuras. Especialmente num TEMPO da mudança de um paradigma da ERA INDUSTRIAL para a  ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
O UNIVERSO SIMBÓLICO se abre, nesta ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL com intensidade, força e universalidade que a CRIATURA HUMANA nunca tinha visto antes dela. As MÁQUINAS da ERA INSUSTRIAL substituírem o  trabalho penoso da ERA AGRÍCOLA PASTORIL, MÁQUINAS que, por sua vez, foram substituídas pelo ROBÔ da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Este ROBÔ assumiu a rotina destas MAQUINAS. 
O TEMPO e as ENERGIAS  HUMANAS POUPADAS, encontram múltiplas oportunidades para se dedicar à prática e ao usufruto da ARTE.  Neste ponto a ARTE se constitui num potente e elevado polo de forças UNIVERSO SIMBÓLICO.
Evidente que - devido a complexidade, acúmulo e escolhas irreversíveis por outras gerações - existe um longo, trabalhoso processo para atingir a compreensão e a prática das ARTES colocadas nestas circunstâncias. Porém sobra lugar, nestas novas condições estéticas, para toda humanidade compreender e praticar as ARTES, pois se espraiam nas mais dilatadas distância e atingem profundidades ainda imensuráveis. Pode-se afirma que as ARTES APENAS COMEÇARAM ao contrário de outras opções cujo mercado de trabalho está diminuindo drasticamente e de forma irreversível devido à inevitável obsolescência programada de antigas profissões.
Fig. 05 –  O mural de Vera Chaves Barcelos no Aeroporto Salgado Filho de PORTO ALEGRE evidencia a conexão da capital do Rio Grande do Sul com o mundo externo numa constante atualização das inteligência A obra simbólica evidencia a localização geográfica  de Porto Alegre a abertura para o diálogo e as conexões externas que a aviação sempre propiciou ao Rio Grande do Sul.

04 – O SENTIDO de PORTO ALEGRE para o  ARTISTA VISUAL do INTERIOR do ESTADO  do RIO GRANDE do SUL.
Ainda que o ARTISTA VISUAL NEGUE a sua DEPENDÊNCIA ESTÉTICA da política municipal da CAPITAL do RIO GRANDE do SUL ele continua sendo CIDADÃO do município. Ele continua sendo CIDADÂO do MUNICIPIO mesmo alegando que ele pode se conectar direta e individualmente com o BRASIL e o MUNDO, sem a mediação de  PORTO ALEGRE.
Este ARTISTA VISUAL está mergulhado numa sociedade magnetizada pelos eventos, pelos equipamentos culturais que a capital do Estado possui. Os equipamentos culturais de Porto Alegre exercem um magnetismo cultural sobre o território geográfico do Estado do Rio Grande do Sul ao modelo do que acontece os clubes esportivos da capital que eclipsam os pequenos times de futebol municipais.
Neste ponto é necessário distinguir ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA da PESQUISA ESTÉTICA. Certamente um artista do interior está  menos propenso a ser incomodado, na  sua PESQUISA ESTÉTICA quando domiciliado no interior do Estado. No interior a ARTE ESTÁ em QUEM a PRODUZ. Porém a RECEPÇÃO e a ATUALIZAÇÂO de SUA INTELIGÊNCIA não permitem se sintonizar e interagir com TEMPO e no LUGAR com a SOCIEDADE que POTENCIALMENTE o poderiam estimular, orientar e recompensar a sua OBRA. Esta permanece solitária e só por acaso recebe estudo, pesquisas e a divulgação devida e merecida.
Fig. 06 –  O escultor Claudio Martins Costa (1932-2005) evidenciou, na sua obra, um dos temas recorrentes dos  artistas visuais de PORTO ALEGRE.  A obra se inspira no dinamismo, vida e agilidade do cavalo que foi  a conexão de Porto Alegre com o  vasto território plano e fértil do Rio Grande do Sul. No sentido simbólico o cavalo continua presente em eventos tradicionalistas, semiótica visual e esportes equestres. No sentido pragmático a segurança de  todo o mundo se vale das qualidades intrínsecas do cavalo.

05 – VÍNCULOS do  ARTISTA VISUAL de PORTO ALEGRE com o INTERIOR do ESTADO  do RIO GRANDE do SUL
Uma grande leva de ARTISTAS VISUAIS de PORTO ALEGRE tem a sua origem no interior do Rio Grande do Sul. Estes estão polarizados desde a sua infância e são fieis às temáticas e aos hábitos interioranos.
Ainda não se realizou um levantamento desta fidelidade às temáticas do interior que estes ARTISTAS VISUAIS INTERIORANOS  domiciliados em  PORTO ALEGRE expressam nas suas obras.
No contraditório estes artistas “COLONOS” necessitam uma energia, um projeto e férrea disciplina que os torna estranhos aos ARTISTAS VISUAIS originários de PORTO ALEGRE. Estes reagem jogando a ARTE aos espaços políticos, econômicos e metafísicos estranhos ao repertório dos INTERIORANOS.
Somado ao COLONIALISMO e à SERVIDÃO subliminar - que sempre orientou e determinou a vida e a sociedade urbana brasileira - faz com que os recém chegados do interior enveredem para o “FAZER ARTE COM as MÃOS” enquanto o urbano exerce o controle intelectual, conceitual controlando o PODER das FORÇAS do CAMPO ARTÍSTICO.

Fig. 07–  O atual prédio do CENTRO MUNICIPAL de CULTURA abriga o ATELIER LIVRE da PREFEITURA de PORTO ALEGRE deste o ano de 1978.  Esta instituição representa para  Porto Alegre uma preciosa contrapartida  dos impostos e demais instrumentos aversivos que uma civilização mais adiantada necessita saber administrar com inteligência, vontade e sensibilidade Certamente isto é atestado pelos 57 anos de atividade ininterruptas que o ATELIER LIVRE de PORTO ALEGRE completa em 2018

06 – INSTITUIÇÕES e EQUIPAMENTOS das  ARTES VISUAIS de PORTO ALEGRE.
A concepção do Atelier Livre de Porto Alegre resultou da mobilização que Iberê Camargo trazida ao Rio Grande do Sul em 1960. Um Curso - que este artista promoveu nos porões de Theatro São Pedro - ganhou sua primitiva forma, em 1961 no antigo Abrigo dos Bondes[1]. Esta equipe já devidamente contratada pela Prefeitura de Porto Alegre esteve muito tempo nos altos do Mercado Público. Dali migrou para uma casa da rua Lobo da Costa na Cidade Baixa. Desta semente surgiu o atual prédio[2] fazendo companhia, desde 1978, com a Biblioteca Pública do município e ao Teatro Renascença.
Este prédio sob a orientação de Danúbio Gonçalves resultou de uma viagem para a Europa  com o objetivo de conhecer ambientes similares e  apropriadas para a práticas da arte.
O grande afluxo de candidatos limitou os seus frequentadores a um número que suas salas e equipamentos permitem   abrigar. No entanto continua a LIBERDADE do praticante que não é submetido a exames, concursos ou qualquer outro formalismo além do limite do número de candidatos.
A Pinacoteca Ruben Berta[3] foi o motivo da reforma de uma das mansões em ruinas da Avenida Duque de Caxias. Nesta posição privilegiada faz parte da ACRÓPOLE da capital do Rio Grande do Sul. Além das exposições das ARTES VISUAIS  constitui  um lugar privilegiado para palestras, para CONCERTOS e EVENTOS MUSICAIS selecionados  e de alta qualidade e de um público fiel. Abriga também a sala de apoio e de direção.


[2] ATELIER LIVRE: 30 anos. Porto Alegre : secretaria municipal de cultura/  Coordenação de Artes Plásticas.   1992, 100p.

Fig. 08 –  A Pinacoteca RUBEN BERTA possui por patrono no ativo presidente da VARIG[1] e com interação com o jornalista Assis CHATEAUBRIND carreou para PORTO ALEGRE uma espécie de uma subsidiária ou franquia do MASP.  Esta coleção está fechada com o ACERVO das obras doadas por este empresário ao Rio Grande do Sul[2]

A Pinacoteca Aldo LOCATELLI foi uma inciativa do historiador Leandro Telles[3]. Esta instituição tomou forma sob dinâmica orientação de Flávio KRAWCZYK[4] que conduziu uma equipe munida de muita inteligência, sensibilidade e uma vontade inabalável para dar-lhe visibilidade, periodicidade de exposições e um ambiente que dignificam as obras que ali são mostradas a um público fiel e interessado.


[1] ALBUQUERQUE  Mário de .  Berta e os anos dourados da VARIG: uma história de bastidores nunca revelados – Porto Alegre: ed. do Autor 2017 416 p, il 25 cm ISBN 978-85-5697-190-6


[2] ABARNO,  Anete [et alii] Pinacoteca Ruben Berta – Porto Alegre: Secretaria Municipal de Cultura: Prefeitura de Porto Alegre, 2014, 224 p,  ISBN 978 85 62837-10-4  https://issuu.com/flaviokrawczyk/docs/cat__logo_pinacoteca_ruben_berta


[3] TELLES, Leandro Silva. Manual do patrimônio histórico. Porto Alegre:  EST/UCS. 1977 123 p.

[4] KRAWCZYK , Flavio O espetáculo da legitimidade: os salões de artes plásticas em Porto Alegre 1875-1995 Porto Alegre: programa de Pós Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS Dissertação orientação Avamcini, José Augusto Costa, 1997, 416 – Bibliografia fls 387-416
Fig. 09 –  A Pinacoteca Aldo LOCATELLI [1] está sediada no prédio histórico da Prefeitura Municipal PORTO ALEGRE.  Mantém  um acervo aberto para receber novas obras. Conta com uma  RESEVA TÈCNICA, secretaria e diversas salas de exposição incluindo as instalações do presídio da antiga Delegacia de Polícia  de Porto Alegre com as celas dos detentos que aguardavam julgamento

As ARTES VISUAIS de Porto Alegre ganharam não só três espaços institucionais, mas também equipes de profissionais que dedicam a sua formação para o exercício das suas  FUNÇÕES CULTURAIS. Funções que, estes agentes,  exercem  para muito além dos seus CARGOS burocráticos e sempre atentos aos interesses do PODER ORIGINÁRIO do município da capital do Estado.
Nesta breve somatória cabe uma menção especial para a assim dita USINA do GASÔMETRO[2]. Este  equipamento cultural é o maior espaço destinado às ARTES administrado pelo poder executivo municipal. Engloba galerias de arte, cinema e Secretaria Municipal de Turismo de Porto Alegre.
O poder legislativo da capital mantém o MEMORIAL da CÂMARA de VEREADORES de Porto Alegre[3] com a galeria de arte Clébio Sória[4] . A administração de parques e jardins, mantida pela prefeitura de Porto Alegre, conta com joias como a PRAÇA PROVÍNCIA de SHIGA[5] um verdadeiro museu e galeria de arte a céu aberto.
Na presente postagem falta o essencial que são os AGENTES das instituições nomeadas e daquelas que faltou registrar. Ao considerar a ação relevante e continuada dos AGENTES, destas instituições, é possível afirmar que PORTO ALEGRE está acima da descrença na política, em políticos e da ameaça do eminente naufrágio do ESTADO.
O PODER ORIGINÀRIO do MUNICÍPIO - da capital de RIO GRANDE do SUL - possui motivos, e suficientes exemplos, para acreditar que ninguém confunde suas funções públicas com a POSSE do CARGO.


[1] PETTINI Ana Luz e KRAWCZYK, Flávio Pinacotecas ALDO LOCATELLI e RUBEN BERTA:  acervo artístico da Prefeitura de Porto Alegre - Porto Alegre : Pallotti, 2008, 216 p.il color


Fig. 10 –  O artista visual Danúbio Valamil GONÇALVES foi o único do Grupo de Bagé que permaneceu fiel a PORTO ALEGRE onde desenvolveu a sua  obra pictórica, mosaicos, gravura e foi um ativo agentes na consolidação do Atelier Livre da Prefeitura Municipal .   Fiel às normas internas do campo de forças da ARTE[1] o seu atelier pessoal transformou-se num laboratório de pesquisas estéticas, de interações com outros artistas e culturas.

07 – LEGISLAZAÇÃO ESPECÍFICA para as  ARTES VISUAIS de PORTO ALEGRE.
Repete-se e se firma a concepção de Aristóteles toda a arte está no que produz, e não no que é produzido. (1973: 243 114a 10 )[2] .Devido a este universo subjetivo e pessoal do AGIR ESTÉTICO  a simples FORMA da LEI mata mais do que ajuda a QUEM PRODUZ ARTE. Isto já estava evidente para Platão quando afirma ( Diálogos, 1991, p.406)[3] que:
a lei jamais seria capaz de estabelecer, ao mesmo tempo, o melhor e o mais justo para todos, de modo a ordenar as prescrições mais convenientes. A diversidade que há entre os homens e as ações, e por assim dizer, a permanente instabilidade das coisas humanas, não admitem em nenhuma arte, e em assunto algum, um absoluto que valha para todos os casos e para todos os tempos. Creio que estamos de acordo sobre este ponto
Estas distinções do filósofo são apropriadas para o contexto da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL na qual existem enxames furiosos de paradigmas em conflito e nos quais todos são emissores e receptores.
Esta concepção - da impossibilidade de a lei estabelecer uma única e mesma FORMA de ARTE para todos, em qualquer lugar e sociedade - encontra a seu favor outra sentença de Platão ao afirmar ( Diálogos, 1991, p.417) que:
veríamos desaparecer completamente todas as artes, sem esperança alguma de retorno, sufocada por esta lei que proíbe toda pesquisa. E a vida que já é bastante penosa, tornar-se-ia então totalmente insuportável
No contraditório uma LEI sempre é bem vinda quando consegue estimular, libertar e recompensar adequadamente QUEM a FAZ ARTE. O publico, os mediadores, os curadores, críticos de arte e historiadores ajudam, ou atrapalham, a QUEM a FAZ ARTE. As OBRAS de ARTE possuem a primordialidade na medida em que elas são PONTES que se conectam com as energias intelectuais, morais e as sentimentos de  QUEM a FAZ ARTE.
Esta abertura - para a intervenção da lei - permitiu que o Legislativo e o Executivo de Porto Alegre  propusesse e aprovasse, no dia 05 de agosto de 2006,a Lei de nº 10.036[4] . Esta lei determina a existência de OBRA de ARTES VISUAIS em prédio com uma determinada dimensão e cubagem.


[1] GONÇALVES, Danúbio. Ser ou não ser arte. Porto Alegre: Editora do Autor, 2003, 126 p.

[2] ARISTÓTELES (384-322). Ética a Nicômano. São Paulo: Abril Cultural1973. 329p

[3] PLATÃO ( 427-347) DIÁLOGOS – (5ª ed.) São Paulo : Nova Cultural, 1991
VEECK, Marisa - Caixa Resgatando a Memória. Fotos Fernando ZAGO Porto Alegre : Caixa Econômica Federal, 1998,  163 p.
Fig. 11 –  O conjunto dos segmentos da ARTES de PORTO ALEGRE possui sua peculiaridades, desconhecimentos ou excomunhões recíprocas.  No entanto estas direções opostas e eventuais divergências acontecem no campo empírico onde cada qual necessita lutar arduamente para se afirmar, progredir e reproduzir. Porém vistas do alto existe uma interação como a xilogravura de Anestor Tavares Pode-se aplicar ao conjunto das artes de Porto Alegre o mesmo registro que Oswaldo Aranha lançou no seu “Breviário Cívico Conceitos referentes ou aplicáveis ao atual momento político”[1] publicado nas postagem anterior.[2]

08 – SOMATÓRIA de ÁREAS FAVORÁVEIS À ARTES VISUAIS em PORTO ALEGRE.
O espaço simbólico das ARTES VISUAIS, em Porto Alegre, representa uma força de acumulação por meio da convergência física constituindo um centro de trânsito e de administração política e de capital econômica.
 Porto Alegre transformou-se, ao longo do tempo  e por seus esforços, em sala de visita política e que continua a funcionar como tal. Assim se impõe identificar as ÁREAS FAVORÁVEIS às ARTES VISUAIS. Evidente que estas áreas e potencialidades não são exclusivas, pois emergem em qualquer lugar, tempo e sociedade que atinge este ponto crítico de cultural de uma determinada região geográfica.
Neste ponto crítico impõem-se abstrair o patrimonialismo e simples usura estética, que acumula por acumular. Porto Alegre sempre foi generosa com aqueles com projetos nas ditas ARTES NOBRES em cujo âmbito souberam administrar e produzir a sua obra. Na contramão um projeto - para se manter na altura das ARTES NOBRES - impõe não só um talento natural. Este projeto impõe ATUALIZAR a INTELIGÊNCIA do imenso acervo da humanidade para não reinventar a RODA. Impõe fugir do PERSONALISMO OCO, dos DEMIURGOS de PLANTÃO e da FAMA passageira do GRUPO do ELOGIO RECÍPROCO.


[1] Porto Alegre: Revista do Globo, nº 18, 12 de out de 1929  fl 01 

[2] 20.09.2018.. POTENCIALIDADES ESTADUAIS das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL  e o CONTINUUM das EXPRESSÕES de sua AUTONOMIA. http://profciriosimon.blogspot.com/2018/09/246-estudos-de-arte.html
Fig. 12 –  O artista visual Paulo PERES (1935-2013) pertence a um seleto grupo de pesquisadores visuais de PORTO ALEGRE que prosseguiram numa investigação na qual o grafismo, as cores e os contrastes visuais são a razão de ser de sua obra..  Assim junta-se com a experimentação gráfica de Nilza HAERTEL (1942-2014)[1]. PERES distingue-se dela pelo lado figurativo e uso de intensas cores puras  

09 – As  ARTES apenas COMEÇARAM
As ARTES VISUAIS são os mais antigos DOCUMENTOS FÍSICOS da inteligência, da sensibilidade e da criatividade da CRIATURA HUMANA. Esta energia e força simbólica da ARTE em vez de gastar, impulsiona cada geração humana, remeter para a seguinte milhares de desafios, de energias e um volume que não para de crescer, apesar de todas as obsolescência que a cercam e pela entropia que sofrem as coisa naturais. Esta geração  seguinte concebe, produz e se identifica em novos documentos em OBRAS de ARTE e remetê-las para a próxima.
A anunciada e propalada “MORTE da ARTE” apenas significa que as FORMAS, as SOLUÇÕES e as OBRAS de ARTE pertencem ao PASSADO[2]. Nada impede RECOMEÇAR TUDO, tanto da estaca zero ou então motivado e impulsionado pelo ACERVO do PASSADO de OBRAS de ARTE
Neste sentido a ARTES VISUAIS de Porto Alegre, consideradas periféricas, possuem uma imensa vantagem. Caso os paradigmas que sustentam uma ESTÉTICA - que se considera hegemônica -  despenque, se torne obsoleta e seja vítima da entropia universal, a ARTE de Porto Alegre escapa deste dilúvio fatal na medida em que seu fundamento seja próprio e lastreada no seu lugar, tempo e sociedade.


[1] EXPERIMENTAÇÕES GRAFICAS de NILZA HAERTEL (1941- 2014)  Recorte de um acervo – Maristela SALVATORI e Helena KANAAN(org)Porto Alegre: Marcavisual  2018 144p., il,color 19x 21

Fig. 13 –  O MONUMENTO ao LAÇADOR de PORTO ALEGRE parece ter uma longa genealogia em outras terras e culturas. Em AACHEN - antiga capital e lugar do trono de Carlos Magno – existe o MONUMENTO ao FERREIRO[1]. As FORMAS dos DOIS MONUMENTOS estão próximos da emblemática pose da estátua do DAVI[2] do italiano Miguel Ângelo  NO entanto, acima de qualquer intriga, deseja-se insistir na ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA  e do estudo da ARTE em  Porto Alegre. Não basta o simples arroubo das emoções sem a  pesquisa, o contraponto lógico e a conexão por meio da atualização da inteligência em rede mundial

10 – O PREÇO e os RISCOS da DEMOCRACIA em ARTE em PORTO ALEGRE
Mesmo PLATÃO foi convencido da DEMOCRACIA em ATENAS apesar do seu apego ao regime de TIRANOS ILUMINADOS e dos DEMIURGOS de PLANTÃO.  Ele coloca  no PODER a quem é a sua ORIGEM. Assim ele consegue separar as FUNÇÕES PUBLICAS da POSSE dos CARGOS. Estas funções podem serem exercidas conforme  as LEIS. Estas leis,  transformadas em CONTRATOS que Platão contemporizou ao escreveu ( Diálogos, 1991, p.416)  que
as decisões tomadas pela multidão por inspiração ou não de médicos, pilotos ou de simples leigos, seriam escritas em colunas ou esteiras ou então, mesmo que não escritas, teriam força de costumes nacionais: seriam elas o critério pelo qual se regulariam para sempre, e a partir de então, a navegação por mar ou o tratamento dos enfermos [...] Anualmente seria escolhidos chefes, quer entre ricos ou entre o povo, por meio de sorteio; e os chefes escolhidos desse modo agiriam de acordo com a lei escrita, dirigindo navios ou tratando enfermos [..]Quando cada governo houvesse terminado a sua gestão anual, seria necessário organizarem-se tribunais de juízes sorteados entre ricos ou entre uma lista preparada anteriormente e conduzir a esses tribunais os dirigentes que deveriam prestara contas; qualquer pessoa que desejasse poderia de não haverem, no decurso desse ano, dirigido em desacordo com os vetustos costumes dos antepassado. A mesma oportunidade seria dada contra aqueles que trataram dos enfermos e, aos condenados, os juízes fixariam as penas a aplicar ou a multa a pagar” 
Cabe ao ARTISTA o seu próprio campo de forças estéticas. Campo de forças constituído pelos concorrentes que discutem e contratam as LEIS que orientam a concepção, as técnicas e as FORMAS ESTÉTICAS. Conforme Pierre Bourdieu o ARTISTA PRODUZ para seus CONCORRENTES[3] que os poucos competentes para entender e avaliar o que existe de novo , de criativo e de significativo na OBRA que torma FORMA FÌSICA no mundo empírico dos sentidos humanos.   


[1] O FERREIRO  de AACHEN. Segundo a legenda este reforçado FERREIRO  com seu pesado martelo, teria morto, , na noite  de 17 de março de 1276 – (dia de Santa Gertrudes)   os cobradores abusivos de impostos dos cidadãos livres da cidade imperial de AACHEN (AQUISGRANA dos romanos ou Aix-la-Chapelle para os franceses)   http://www.euregio-im-bild.de/fotos/der-wehrhafte-schmied-jakobstra-e-in-aachen.html

[3] ARTISTA PRODUZ para os seus CONCORRENTES Pierre Bourdieu  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752013000500091
Fig. 14 –  O artista visual Luís  Eduardo VIEIRA da CUNHA constrói a sua obra com as memórias de sua infância elevando o tema ao nível universal.  As suas construções plásticas mergulham nas preocupações e  pesquisas oceanográficas, uma das raízes da formação de Luís Eduardo. Os vastos horizontes, a atmosfera carregada  e as mais formas surpreendentes, jogadas na praia da tela, tornam esta   obra autoral e que sintoniza com as memórias dos seus observadores  

A criatura humana de Porto Alegre impressionou o estrangeiro, o escultor e o arquiteto espanhol Fernando Corona (1895-1979). Este ARTISTA e INTELECTUAL  encontrou e se somou a estas pessoas, em 1912. Após isto acompanhou na intimidade e com elas partilhou a vida no dia-a-dia. A imagem que ele captou está  em seu diário (1937,  fl 373) que ali ele anotou:
Porto Alegre como capital do Estado é a cidade mais democrática de todas, dando exemplo de fidalguia a qualquer um. A sua riqueza foi conquistada com o trabalho de seus habitantes. Porto Alegre republicana foi sempre, desde sua formação democrática. Não tenho lembrança de ter visto na capital – milionários viver de rendimentos, a não ser o produto do seu trabalho. Desde que aqui cheguei notei que um simples pedreiro ou carpinteiro já era proprietário de seu chalé mesmo que fosse de tábua. A riqueza em Porto Alegre é muito dividida e os grandes industriais cresceram com o trabalho. A influência das colonizações  estrangeiras contribuiu muito para a democratização, pois, ao iniciarem o trabalho da estaca zero, o braço do patrão suou a lado do braço do operário. Sempre defendi esse principio, pois todos tem direito e um dever que se crescer na medida do progresso.
Os registros de Corona mostram as experiências humanas e estéticas de um olhar de um estrangeiro.
No contraditório, Atenas a “democrática” conseguiu reunir uma multidão ululante para condenar Sócrates à morte. Na arte de Porto Alegre a multidão foi mantida, por décadas,  sem informação correta sobre a origem de uma estatua cuja forma de um monumento ao ferreiro libertador de sua cidade. Esta informação - antes silenciada - estão emergindo  numa surpreendente pesquisa de José Francisco Alves, a maior autoridade no tema MONUMENTOS PÚBLICOS[1] em Porto Alegre.


[1] ALVES de Almeida, José Francisco (1964).  A Escultura pública de Porto Alegre – História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004  246 p.

Aldo Danielli  LOCATELLI (1915-1962) “Os Fundadores de Porto Alegre” – FIERGS _   Foto Luís Eduardo ACHUTTI
Fig. 15 –  O muralista Aldo LOCATELLI se  inspirou nas figuras dos pioneiros de PORTO ALEGRE para compor uma obra pictórica.  A obra foi encomendada pelas Associações de  Empresários do Rio Grande do Sul e, em 2018, integra o patrimônio da FIERGS de Porto Alegre.

O preço e os riscos de viver num regime aberto, como o da DEMOCRACIA, impõe a vigilância perpétua e a atenção para sua alimentação moral intelectual e estética. NÃO EXISTE DEMOCRACIA como um REGIME DEFINITIVO, ABSOLUTO e UNIVERSAL. Existem EXPRESSÔES de DEMOCRACIA[1] como existem EXPRESSÔES de ATONOMIA em ARTE[2]. O POPULISMO tem vida curta e trágica, pois rapidamente ele encontra “UM CULPADO de TODO o BEM e MAL” como costuma acontecer numa DEMOCRACIA postiça.
Em ARTE a tarefa consiste no exercício continuado da vigilância, como em toda autêntica DEMOCRACIA. Exercício positivo da vigilância perpétua a partir da competência moral intelectual e estética e, com suficiente energia, para alimentá-la criticamente nos momentos de silêncio e de anormia.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS.
ABARNO,  Anete [et alii] Pinacoteca Ruben Berta – Porto Alegre: Secretaria Municipal de Cultura: Prefeitura de Porto Alegre, 2014, 224 p,  ISBN 978 85 62837-10-4

ALBUQUERQUE  Mário de .  Berta e os anos dourados da VARIG: uma história de bastidores nunca revelados – Porto Alegre: ed. do Autor 2017 416 p, il 25 cm ISBN 978-85-5697-190-6

ALMEIDA, Armando (1939-2013)  Caminhos: uma visão do Pampa apresentação de José Luiz do Amaral. Porto Alegre: Pinacoteca Ruben Berta, 2014,  s/p. il Col.

ALVES de Almeida, José Francisco (1964).  A Escultura pública de Porto Alegre – História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004  246 p.

ARANHA Oswaldo  “Breviário Cívico Conceitos referentes ou aplicáveis ao atual momento político” Porto Alegre: Revista do Globo, nº 18, 12 de out de 1929  fl

ARISTÓTELES (384-322). Ética a Nicômano. São Paulo: Abril Cultural1973. 329p

ATELIER LIVRE: 30 anos. Porto Alegre : secretaria municipal de cultura/  Coordenação de Artes Plásticas.    
       1992, 100p.

BIENAL 11- O triângulo atlântico _ Catalogo da 11ª Bienal do Mercosul/ organizado por José Francisco Alves. Porto Alegre: Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul 2018 304 p il 24 x 48 cm
ISBN 978-85-99501-42-9

EXPERIMENTAÇÕES GRAFICAS de NILZA HAERTEL (1941- 2014)  Recorte de um acervo – Maristela SALVATORI e Helena KANAAN(org)Porto Alegre: Marcavisual  2018 144p., il,color 19x 21

GOMES, Paulo, «Anestor Tavares o poeta do trabalho e dos lazeres» In Caixa Resgatando a Memória.: 
        Porto Alegre : Caixa Econômica Federal, 1998a pp.11/27.

GONÇALVES, Danúbio. Ser ou não ser arte. Porto Alegre: Editora do Autor, 2003, 126 p.

KRAWCZYK , Flavio O espetáculo da legitimidade: os salões de artes plásticas em Porto Alegre 1875-1995 Porto Alegre: programa de Pós Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS Dissertação orientação Avamcini, José Augusto Costa, 1997, 416 – Bibliografia fls 387-416

PETTINI Ana Luz e KRAWCZYK, Flávio Pinacotecas ALDO LOCATELLI e RUBEN BERTA:  acervo artístico da Prefeitura de Porto Alegre - Porto Alegre : Pallotti, 2008, 216 p.il color

PLATÃO ( 427-347) DIÁLOGOS – (5ª ed.) São Paulo: Nova Cultural, 1991 – (Os pensadores) http://pt.scribd.com/doc/12868010/Colecao-Os-Pensadores-Platao

ROSA, Renato et  alii .MAGLIANI A solidão do corpo Porto Alegre : Pinacoteca Aldo Locatelli-Prefeitura de Porto Alegre   2013 , s/p. il col.

TELLES, Leandro Silva. Manual do patrimônio histórico. Porto Alegre :  EST/UCS. 1977 123 p.

VEECK, Marisa - Caixa Resgatando a Memória. Fotos Fernando ZAGO Porto Alegre : Caixa Econômica Federal, 1998,  163 p.

ZIELINSKY, Mônica -  Iberê Camargo- Catálogo raisonné-  volume 1 Gravuras São Pualo: Cosaca Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN -85-7503-528-2-
                                 

FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS.
A FORMA é a MORTE da ARTE
Múmias não são arte
DEMOCRACIA
SIMON Círio “A PRÁTICA DEMOCRÁTICA na ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL: estudo de caso da expressão das condições da prática democrática pelos professores do Colégio Estadual Cândido José de Godói – POA- RS – durante a Abertura Política Brasileira (1979-1985)”. + + https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/1445
EXPRESSÔES de AUTONOMIA em ARTE
SIMON, Cirio  - Origens do Instituto de Artes da UFRGS: etapas entre 1908-1962 e contribuições nas constituição de expressões de autonomia dos sistema de artes visuais no Rio Grande do Sul Porto Alegre : Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS, 2003—570 p..-
Lei nº 10.036 de 05.08.2006 - Município de Porto Alegre
O FERREIRO  de AACHEN +TEXTO + FOTO DO MONUMENTO
Ak-Aachen-in-Nordrhein-Westfalen-Der-wehrhafte-Schmied-Brunnen-Karl-Burger
AACHEN ( AQUISGRANA ou AIX LA CHAPELLE) https://pt.wikipedia.org/wiki/Aachen
ARTISTA PRODUZ para os seus CONCORRENTES Pierre Bourdieu
Obra de Amilcar de Castro no Parque Marinha do Brasil
GALERIA CLÈBIO SÒRIA
MEMORIAL da CÂMARA de VEREADORES
PRAÇA PROVÍNCIA de SHIGA
Usina do Gasômetro

ESTUDOS de CASOS
1 – HISTÓRIA da FUNDAÇÂO ÁTILA TABORDA - BAGÉ
1.1  – RECONHECIMENTO
1.2  URCAMP - Bagé
2 – HISTÒRIA do ATELIER LIVRE da PREFEITURA de PORTO ALEGRE http://profciriosimon.blogspot.com/2012_02_01_archive.html


 Postagens disponíveis  na  REDE NUMÈRICA DIGITAL de MATERIAL do GRUPO de PESQUISA da AAMARGS do ANO e 2018

13.01.2018.. PESQUISA das ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL.  [projeto de 2018]

19.05.2018.. NO ATELIÊ DOS CONCEITOS: INSTITUIÇÃO / INSTITUCIONALIZAÇÃO  Neusa Rolita Cavedon cavedon.neusa@gmail.com

18.07.2018.. As ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL e a LEGISLAÇÃO.

27.07.2018.. CONCEITOS e CIRCUNSTÂNCIAS das ARTES  INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL

01.08.2018.. O que PERMANECEU da MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA no RIO GRANDE do SUL.

06.08.2018.. O PROJETO CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR da VIOLÊNCIA pela ARTE:

14.08.2018.. ARTE DISTINTA de CULTURA num PROJETO CIVILIZATÓRIO.

21.08.2018.. As ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL  na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.

27.08.2018.. POTENCIALIDADES das ARTES VISUAIS no RS em 2018:

31.08.2018.. FRUSTRAÇÕES de PROJETOS nas ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL

05.09.2018.. ACERTOS e INSTITUIÇÕES do  PROJETO de UNIDADE e IDENTIDADE do RIO GRANDE do SUL:

08.09.2018.. PORTO ALEGRE e suas REPRESENTAÇÕES ARTISTICAS. Os ARTISTAS que muito ou POUCO  “OLHARAM” para a CIDADE

20.09.2018.. POTENCIALIDADES ESTADUAIS das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL  e o CONTINUUM das EXPRESSÕES de sua AUTONOMIA.


[1] DEMOCRACIA  SIMON Círio “A PRÁTICA DEMOCRÁTICA na ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL: estudo de caso da expressão das condições da prática democrática pelos professores do Colégio Estadual Cândido José de Godói – POA- RS – durante a Abertura Política Brasileira (1979-1985)”. + + https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/1445

[2] EXPRESSÔES de AUTONOMIA em ARTE
SIMON, Cirio  - Origens do Instituto de Artes da UFRGS: etapas entre 1908-1962 e contribuições nas constituição de expressões de autonomia dos sistema de artes visuais no Rio Grande do Sul Porto Alegre : Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS, 2003—570 p..-   http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=18783
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