Cláudio
Afonso de ALMEIDA MARTINS COSTA
Fig.
01 – Claudio Afonso ALMEIDA MARTINS
COSTA soube cultivar em toda extensão a figura serena, voltada integralmente
sobreo o seu projeto de vida, e de estrar como os OUTROS. Assim era acessível e
acolhedora. Como pai dedicado, como um amigo dos Índios, atento aos seus
estudantes e sempre ao lado de colegas ele não concorria e nem buscava prêmios
ou reconhecimentos inconsequentes. Coerente
com as condições de arte que encontrou no Rio Grande do Sul não buscava alhures
aquilo que o meio lhe fornecia aos milhares os estímulos para traduzir em arte
a sua própria realidade. Realidade que ele enriquecia com orientações e ajudas de alguém mais
experiente. Enriquecendo o meio cultural com a sua obra, seus ensinamentos e
seus exemplos, o mundo da arte de Porto
Alegre evolui para um novo e mais elevado patamar de civilização.
SUMÁRIO
01
– Quem era Cláudio Afonso MARTINS COSTA.
. 02 A opção pela arte 03 –O
PENSAMENTO e a OBRA.
04 – As concepções estéticas . 05 – A
vida do magistério 06- Cláudio
Afonso MARTINS COSTA no cenário das ARTES do RIO GRANDE do SUL. 07 -
A CONTRIBUIÇÔES de Cláudio Afonso MARTINS COSTA nas ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL 08 - A permanência do PENSAMENTO de Cláudio Afonso MARTINS COSTA nas ARTES
VISUAIS do RIO GRANDE do SUL. 09 - POTENCIALIDADES da OBRA de Cláudio Afonso MARTINS
COSTA a serem exploradas nas ARTES
VISUAIS no RIO GRANDE do SUL na ÉPOCA
PÓS INDUSTRIAL 10 – A memória
de Cláudio Afonso MARTINS COSTA: -11 – A logística do estudo da
vida, obra e memória de Cláudio Afonso MARTINS COSTA FONTES BIBLIOGRÁFICAS e DIGITAIS
01 – Quem era Cláudio Afonso da ALMEIDA MARTINS COSTA.
Era
impossível encontrar Cláudio sem receber em troca um discreto e acolhedor
sorriso nos lábios. Este sorriso não significava qualquer concessão em
detrimento de um profundo hábito de integridade, intelectual, estético e moral.
Antes ao contrário, este sorriso era um convite para se engajar na arte, na
educação e numa política cultural pela qual ele sacrificava os melhores e mais
produtivos instantes de sua vida.
O
seu penetrante e treinado olhar ele saltava por cima de todas as aparências e
desarmava o espírito mais belicoso.
No
presente texto não se busca a biografia deste cidadão, artista e professor. Procura-se evidenciar alguns traços e
expressões do pensamento que alimentava seu magistério, a sua arte e o seu modo
singular de ser neste mundo. Assim, o que segue, pretende ser um texto aberto
para outras intervenções, correções e ampliações para ressaltar e preservar a
memória de Cláudio
Afonso MARTINS COSTA.
Fig.
02 – A desabrida grafia e linhas soltas,
tanto podem remeter aos rabiscos de uma criança ou com as pesquisas
estéticas mais avançadas da época como os “DRIPING’S” de Jackson POLLOCK
(1912-1956). Este tumulto gráfico é
contraponto das sólidas formas fechadas e dos arquétipos, da escultura de
Cláudio MARTINS COSTA. O grafismo solto,
empresta, para estas sólidas formas, um dinamismo que foge de todo literatismo
arcaico e primitivo. Confere nova vida aos arquétipos de figuras equestres
presentes desde as mais profundas cavernas das mais antigas anotações plásticas
feitas pela humanidade tempos imemoriais
Era a erudição do mestre experimentando e expandindo os seus limites..
02 A opção pela arte
Nestes traços e expressões,
do pensamento de Claudio, é necessário
avisar que a sua escolha pela arte foi contra todos os avisos da família. Pagou
caro realizar este seu gosto. Ele levou oito anos para concluir Curso Superior de
Artes Plásticas. Esta persistência e certeza da escolha pessoal, no entanto, são
índices externos do seu pensamento, da sua mentalidade e daquilo que se passava
no seu interior.
O
autor, deste texto, perguntou-lhe, ainda ativo como professor do Departamento
de Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS, a razão da ausência de fotos
de suas obras de estudante de Escultura, nos dois álbuns das obras dos alunos
de Escultura do professor Fernando Corona[1].
A resposta encabulou o questionador, que estava colhendo dados sobre a origem
do Instituto de Artes da UFRGS[2].
Singelamente o Claudio foi explicando “olha,
eu tinha nesta época oito filhos para alimentar, vestir e criar. Não me sobrava
nenhum dinheiro para fazer qualquer fotografia da minha obra que, assim, retornava
para o tanque de argila para ser amassada” .
Esta
situação, livremente escolhida, o fazia
trabalhar, dar aulas viajar e conseguir o sustento da família e uns parcos
momentos para o desenho e escultura. Porém esta numerosa prole não o impedia de
continuar amigo dos índios de sua infância como ele narrou numa certa ocasião. Segundo ele, recebeu um telefonema de um índio,
na entrada de uma noite, pedindo que o fosse buscar na Rodoviária de Porto
Alegre. A sua surpresa foi total quando se viu rodeado de uma meia tribo de indígenas
e que esperavam do amigo dos índios o transporte para um lugar seguro. Claudio
passou a noite lotando a seu fusquinha com sucessivas levas de índios. Levou todos
para um acampamento num pequeno bosque no sítio da sua família.
[1] ÁLBUNS DE
ALUNOS de FERNANDO CORONA e suas OBRAS.
ESCULTURAS dos ALUNOS do
CIRSO de ARTES PLÁSTICAS do INSTITUTO de
BELAS ARTES
Álbum no 1
contém fotos e escritos de 1938 até 1956
99 folhas de arquivo: 297 mm X 210 mm
com 332 fotos originais coladas
Álbum no 2
contém fotos e escritos de 1957
até 1965
71 folhas de arquivo: 297 mm X 210 mm
com 167 fotos originais coladas
ARQUIVO GERAL do
Instituto de Artes da. UFRGS
[2] SIMON, Cirio - Origens do Instituto de Artes da UFRGS:
etapas entre 1908-1962 e contribuições nas constituição de expressões de
autonomia dos sistema de artes visuais no Rio Grande do Sul Porto
Alegre : Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS, 2003—570 p..- versão
2012. Disponível digitalmente: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2632/000323582.pdf?sequence=1
http://www.ciriosimon.pro.br/aca/aca.html DOMÍNIO
PÚBLICO http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp000043.pdf
Fig.
03 – A partir das formas plásticas do arquétipo formal do ovo Claudio Afonso
MARINS COSTA plasmava, no mundo
tridimensional a sua percepção da cabeça
de um indígena. Apesar desta severa ascese estética ele deixa transparecer a sua emoção em cada centímetro modelado e
distantes de qualquer racionalização formal
.
Uns dais depois foi visitar a tribo. Encontrou um
vizinho falando com um dos índios ali acampados. O vizinho inqueria:
_¿ Vocês são índios
de fato, pois conheço e vejo os índios usando cocar e penacho?
O índio não teve dúvidas. Pegou uma galinha que andava
pelas proximidades. Arrancou algumas penas e as enfiou entre seus cabelos lisos
e pretos. Assim empenachado se mostrou a
vizinho e perguntou categórico:
¿ E AGORA, eu SOU ÍNDIO?
Cláudio
Afonso MARTINS COSTA (1932-2008) -Maternidade Bronze 7.7 x 5 x 7.5 cm b
http://profciriosimon.blogspot.com/2015/07/ + http://naofoinogrito.blogspot.com/2012/10/nao-foi-no-grito-052.html
Fig.
04 – Afigura materna modelada e fundida
por Claudio Afonso MARINS COSTA remete aos modelos que ele
encontrava nas índias sentadas nas esquinas de Porto Alegre. Se nesta obra existe a limpeza e a clareza as
forma dos pequenos objetos da arte indígenas - oferecidas
aos transeuntes apressados - no entanto o artista as elabora num código
erudito na qual a assimetria as fortes diagonais conferem a vida e a
originalidade da solução plástica
03 – O PENSAMENTO e
a OBRA.
Na
sua produção de arte, Claudio era competente para conceber no seu pensamento,
extrair de sua mente os arquétipos universais, levá-las, pelo seu DESENHO, ao mundo dos sentidos e plasmá-los na sua
ESCULTURA na terceira dimensão. Para tanto mergulhava a sua linguagem nas
contribuições que a espécie humana desenvolveu em todos os tempos. Transitava
destas formas universais, presentes na aurora das suas variadas e
dispersas civilizações humanas, para as
especificas desenvolvidas ao longo de sua própria existência. Dono desta
gramática Cláudio sabia guardar as mais
preciosas descobertas da sua infância e materializá-las em brinquedos e
bichos. Na erudição dominava as mais variadas técnicas que usava na sua
própria obra como para orientar e ensiná-las a um geração. Ensino promovido
pelo seu exemplo sem descurar de preciosos conselhos eruditos. Ao seu redor
formou-se um halo de escultores que seguiam em todas as direções estéticas,
vertentes e obras autorais.
Fig.
05 – O DESENHO e a ESCULTURA num
diálogo na obra de Cláudio Afonso MARTINS
COSTA. O pensamento precede aquilo que virá ao mundo, inicialmente numa designação sobre uma
superfície. A tridimensionalidade guarda
e materializa deste pensamento. Se
um lado esta oba é coerente com o suporte material da economia do Rio Grande do Sul de outro lado ela é
competente, no mínimo de sua forma, trazer para o presente conteúdos telúricos. Conteúdos telúricos
muito distantes de contrafações e estereótipos estetizados do tradicionalismo
de fachada e de desfiles “do já visto” e batido
A escolha de prioridades de vida transparece na sua
obra da qual temos rápidos apontamentos feitos nos intervalos e após passar pela
prova de fogo do tempo que escorre implacavelmente e sem retorno. A sua ética e
modo de ser no mundo torna-se evidente na cadeia ininterrupta de premências
inadiáveis. Nos rápidos intervalos desta luta incessante a sua obra encontrou
forma sensível em PEQUENOS BRONZES
e rápidas e sintéticas obas em
argila. Este fato abre uma janela avara para o ENTE que se escondia nestes
lampejos do seu MODO de ser ESCULTOR.
Fig. 06 – Os apontamento gráficos de Claudio acusam a ininterrupta busca que ele
soube cultivar em toda extensão e profundidade em todos os reinos .. O reino da fauna brasileira e as suas próprias
experiências com os buchos lhe forneciam constantes pretextos parra anotações
que estão na busca da tridimensionalidade do escultor. Mas permanece seu
pensamento materializados em fugazes
momentos exprimidos entre aulas e de
compromissos de toda ordem que a vida impõe a um artista
04 – As concepções estéticas.
Na
amplidão das suas concepções
estéticas Cláudio era capaz de se entender e dialogar tanto com
o indígena, apenas saído da sua aldeia e ainda com hábitos e costumes
ancestrais, como manter animada interlocução
com o mais erudito e experimentado mestre da universidade. Ambos o admiravam,
se sentiam bem ao seu lado e aprendiam o tempo todo com o seu saber universal e
local.
No
entanto não fazia proselitismo ou se exibia sua obra como
padrão de alguma fórmula mágica e
universal. Não constrangia ou embaraçava qualquer outra vontade que tivesse um
projeto competente para vir ao mundo e ali crescer e se sustentar por si mesma.
Era a materialização e atualização da maiêutica socrática reinventada no Rio Grande
do Sul para o artista aprendiz e para as artes visuais. No seu sorriso e a sua
fala ponderada auscultava as potencialidades de quem orientava e praticava. A
sua numerosa prole era uma oportunidade para estar muito próximo e
acompanhar a evolução de todas as etapas
do nascimento, afirmação da inteligência e da sensibilidade saudável para
também, por sua vez, atingir a sua
autonomia.
Fig. 07 – Raros
bichos mereceram de Claudio Afonso MARTINS
COSTA a materialização tridimensional O
tamanduá bandeira mereceu esta honra e tempo. De um lado a rememoração dos seus jogos e
bichos infantis. Do outro lado a insistência do adulto nestas
formas escultóricas, Com resultado destes dois polos ele consegue originalidade distante de muitas contrafações estéticas da época sob
o pretexto da arte popular. Neste aspecto ele foge de qualquer alfinete e dos
calcinatórios teóricos e carimbadores distraídos que misturam, confundem e
colocam a tudo e a todos no mesmo quadro de exposição. .
05 – A vida do magistério.
As
obras e o ensino de Cláudio estão distantes dos estereótipos e receitas que
prendem e não sair a cultura ínsita do conforto primitivo. Reinventa, insiste,
abstrai sem perder a infinita experiência que uma natureza onipresente desafiando
o artista a criar um novo léxico.
Respeitoso
com a cultura alheia tanto do seu concorrente, com a local ou internacional. No
entanto como ele possuía o seu projeto bem
consciente, não se desviava do seu próprio caminho a percorrer. Evidente que
isto era a expressão de sua autonomia estética arduamente conquistada.
Fig.
08 – A onda de muralismo e muralistas atingiu também a obra Claudio Afonso MARTINS COSTA. Ele estava preparado para esta
linguagem urbana,. No entanto teve
poucas oportunidades, pois esta onda passou rapidamente pelo Rio
Grande do Sul Permaneceu o seu
pensamento em desenhos e esboços como este
acima e o da fig.09.
Como
estudante, formado pelo legendário Professor Fernando Corona, tomava muito a sério o lema deste mestre da
Escultura Corona que afirmou reiterada vezes que “DEIXEI de SER ESCULTOR para FORMAR ESCULTORES”. Esta renúncia ao
ideal de uma carreira artística pessoal encontro eco e continuidade em Cláudio
Afonso MARTINS COSTA como docente. Se muitos devem a este professor um caminho
seguro na Escultura, poucos avaliam as renuncias e esforços para este agir
profissional. Num dos seus simpáticos colóquios com este escriba ele
confidenciou o seu esforço em assumir estas funções de ensino-aprendizagem.
Como docente do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS
foi designado para lecionar Geometria Descritiva. Cláudio havia sido estudante
desta disciplina, como toda a geração da década de 1950, do notável professor
Ney Chrysóstomo formado pela “ECOLE de PONTS et CHAUSSES” de Paris[1].
Porém o pedido para lecionar esta disciplina
o pegou desprevenido e esquecido dos princípios desta disciplina. Porém
aceitou o desafio e mergulhou nos manuais. Passou dias e noites para entender
os princípios da Geometria Descritiva. E,
segundo o seu relato, “num dado momento baixou o Divino Espirito
Santo e entendi tudo”. Imagine-se a alegria, confiança e a vontade de
socializar, entre seus estudantes, o seu esforço, suas descobertas e suas
realizações.
[1] Ecolle nationali des ponts et chausses
Paris https://es.wikipedia.org/wiki/École_nationale_des_ponts_et_chaussées
Fig.
09 – Da mesma maneira dos desenhos do bichos, Claudio
Afonso MARTINS COSTA desenvolveu uma
série de estudos de relevos nos quais predomina uma gramática de formas que
deixa entrever o que poderia resultar na sua materialização Coerentes com esta técnica e a mesmo tempo nos exibem
toda uma gramática plástica de um mestre.
06- Cláudio
Afonso MARTINS COSTA no cenário das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL.
No cenário das ARTES
VISUAIS do RIO GRANDE do SUL Claudio Martins Costa faz parte de uma pequena e
qualificada geração de escultores. A sua carreira iniciou no mítico grupo do
ATELIER de ESCULTURA do professor FERNANDO CORONA cujo ensino teórico tinha por
suporte material a sua própria carreira e a sua multi facetária obra[1].
Fig. 10 – Uma anotação do
álbum de Fernando Corona mostra que Claudio Afonso MARTINS COSTA conclui a disciplina de
ESCULTURA dentro do tempo regulamentar. O restante das disciplinas do Curso Superior
de Artes Plásticas só foi concluído cinco anos depois. No contraponto ele soube
perseverar e cultivar em toda extensão a figura serena, voltada integralmente
sobre o seu projeto de vida, e de estrar como os OUTROS. Assim a sua pessoa era acessível e acolhedora. Como pai dedicado,
como amigos dos Índios, aos seus estudantes e ao lado de colegas não concorriam
e nem buscava prêmios ou reconhecimentos inconsequentes. Coerente cm as condições de arte que
encontrou no Rio Grande do Sul não buscava alhures quando o meio lhe forneciam
milhares de estímulos para traduzi-los em arte, em orientações e ajudas de
alguém mais experiente até pelo lento e seguro evoluir na vida acadêmica
Evidente que “ALUNO NÃO FAZ ARTE” nas concepções
do mestre ADO MALAGOLI. Ele ainda se encontra na heteronímia dos mestres à
cujas lições se submete num rigoroso contrato por tempo determinado Este contrato segue o conselho de Marcel
DUCHAMP que recomendava, nesta época, que o “ARTISTA DEVE IR para a UNIVERSIDADE”[1].
Vai com o intuito até para aprender, não técnicas nem truques, mas assumir a
posição ESPIRITUAL que estava se decompondo e desmanchando até mesmo no
interior da RELIGIÃO.
Uma vivência que o autor
deste texto teve numa aula do professor Aldo Locatelli. Este propusera que os
estudantes representassem as “QUATRO
ESTAÇÕES do ANO” usando apenas cores e formas sem a menor figuração. O
trabalhou de destaque ficou com Claudio Martins Costa. O mestre não parou de
elogiar as formas fechadas e dobradas sobre sim mesmas. Plasmadas e cobertas
com cores sóbrias, os tons baixos e os matizes do outono.
Cláudio teve no experimentado escultor,
arquiteto e professor Fernando Corona um referencial seguro[2].
Pode afirmar, deste já lembrado ATELIER de ESCULTURA, que dele partiram um número elevado de pessoas, que fizeram
carreira nesta arte e que disseminaram suas obras mundo afora. Ainda não se
realizou esta contabilidade deste pequeno e seleto grupo. Certamente o
silencioso e perspicaz Cláudio Martins Costa está entre eles. Ele foi fiel ao conselho
de Max WEBER[3]
de que a única coisa que uma universidade pode ensinar é a prática do HÁBITO da
INTEGRIDADE INTELECTUAL, ESTÉTICA e MORAL até os seus últimos dias. Ao mesmo
tempo ia visitar este mestre, já na jubilado do magistério, todos os domingos,
após a missa, que Cláudio assistia na Igreja Santa Terezinha de Porto Alegre
[1] DUCHAMP, Marcel, «L’artiste
doit-il aller a l‘université?» in Duchamp
du signe. Paris: Flammarion 1991
[2][2] FERNANDO CORONA (1895-1979)
PROFESSOR http://profciriosimon.blogspot.com.br/2017/04/203-estudos-de-arte.html
Cláudio Afonso MARTINS COSTA (1932-2008) - cavalos bronze
Fig.
11 – O tumulto de uma tropilha de cavalos, num bronze de Claudio Afonso MARTINS COSTA, no qual rima os rígidos
arquétipos plásticos com as dinâmicas formas do grafismo da fig. 02 De outra parte soube trazer, para as artes, as suas vivências na natureza e os campos e na lida com estes animais
intimamente associados com a Natureza do Rio Grande do Sul. No cenário das
ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL ele Inova e dinamiza velhos arquétipos de
figuras equestres presentes desde as mais profundas cavernas das mais antigas
anotações plásticas feitas pela humanidade tempos imemoriais .
07 - A CONTRIBUIÇÕES de Cláudio Afonso MARTINS COSTA
nas ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL
No sua calma,
decidida e lúcida “Caminhada nas Artes” - na
expressão do seu mestre Fernando Corona[1]
- Cláudio propagou lições de vida, de
abnegação e de realizações que motivaram um verdadeira legião de admiradores.
Deslocando-se silenciosamente para cidades do interior do
estado do Rio Grande do Sul e circulando
em estabelecimentos de arte da capital, deixou pegadas indeléveis, tanto na sua
própria obra como naqueles que se aproximavam dele e se submetiam
voluntariamente `s sua suas severas e austeras lições,
Transpôs para o mundo estético erudito
sul-rio-grandense as opções estéticas e de vida da arte indígena. As
lições que ele extraía e sintetizava
estavam ao vivo diante dos seus olhos e dos seus sentidos atentos. Evidente que
as grandes lições internacionais de um Brancusi, de um Henry Moore ou de um
Giacometti ou as locais de um Vasco Prado[2]
provocavam a atenção e os olhares de Cláudio. No entanto os estímulos - de uma
arte com formas despojadas - estavam em cada esquina da capital, toldo indígena
a beira de estrada do interior do estado.
Assim concebe as calmas e silenciosas madonas
indígenas, carregados de filhos, de cestos e de pequenos lavores para enfeitar
as suas singelas vidas (Fig.14). Constituíam provocações plásticas e eram um motivo mais do que suficiente para
compor um mural, criar uma escultura, ou ser um rápido apontamento de um
desenho.
O que todos enxergavam, porém não viam, necessitava
desta centelha nascida do olhar atento de Claudio Martins Costa para
orientar e iluminar os caminhos de seus discípulos. Discípulos que não se
rendiam ou se transformavam em simples e domesticados prosélitos sem luz
própria. Esta condição de heteronímia estética seria contra todos os princípios
do mestre e contra a grande tradição da autonomia do qual cada sul-rio-grandense
é portador. Não faltavam exemplos e estímulos neste caminho da autonomia nas artes visuais sul-rio-grandenses como do
celebrado GRUPO de BAGÉ[3]
entre tantos outros
[1] CORONA,
Fernando (1895-1979).. Caminhada nas Artes (1940-1979). Porto
Alegre: UFRGS/ IEL/ DAC/ SEC 1977, 241
Fig. 12 – A ORIGEM do ATELIER LIVRE de PORTO
ALEGRE, no ABRIGO dos BONDES de PORTO ALEGRE[1] contou, desde 1960, com a ativa participação de Claudio
Afonso MARTINS COSTA tanto como
estudante como mestre Na foto ele aparece, 30 depois, como o primeiro do lado direito, de que olha
a foto, como a puxar a turma para
adiante e cada vez mais densa. No lado oposto, na esquerda de que olha foto
esta Paulo Peres, outro pinheiro integrante d grupo pioneiro dirigido por
Danúbio Gonçalves no meio da turma. A flexibilidade, a autonomia e a liberdade,
desta instituição, apontam para as potencialidades das artes nas circunstâncias
de uma ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Transcende as escolas com rígidos controles
lineares e unívocas ainda sob o paradigma taylorista da FÁBRICA e da ERA
INDUSTRIAL. Evidente que a sua HISTÓRIA e as suas NARRATIVAS decorrentes
necessitam de outros artistas, teóricos, cronistas e historiadores de arte
08 - A permanência do PENSAMENTO de Cláudio Afonso MARTINS COSTA nas ARTES
VISUAIS do RIO GRANDE do SUL.
Após passar por provas de fogo a escolha de prioridades
de vida transparece na sua obra. Nesta obra constituem rápidos apontamentos
feitos nos intervalos da sua luta pela vida. São DESENHOS materializados em PEQUENOS
BRONZES e sintéticas obas em argila. Constituem lampejos que iluminam o seu MODO
de ser ESCULTOR e sem TEMPO, sem RECURSOS e ESPAÇOS INSTITUCIONAIS para socializá-los
dentro da norma canônicas exigentes do SISTEMA de ARTES da ERA INDUSTRIAL. A prática
desta arte, em cadeia ininterrupta de premências inadiáveis, torna evidente a sua ética e modo de ser no
mundo. O modo de ser, nas suas pegadas
rápidas e inconfundíveis, anunciam, de certa forma, um ESCULTOR CONCEITUAL e
preparam a arte para a ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL e que orientam as sendas dos escultores que o
seguiram.
[1] - ORIGEM
do ATELIER LIVRE no ABRIGO do BONDES de PORTO ALEGRE http://profciriosimon.blogspot.com/2012/02/
Fig. 13 – Oscar BOEIRA (1883-1943) e Claudio Afonso MARTINS COSTA possuem muitos traços em comum.
O mais notável talvez seja o fato de ambos sacrificarem todo o seu conforto,
glória e fama que eles direcionaram para a ARTE. Ambos quietos e ensimesmados
encontravam na sua exigente escolha a forma de conviver com o seu lugar,
sociedade e tempo. A herma erguida
numa simpática e minúscula praça da III Perimetral de Porto Alegre é um dos
poucos monumentos e logradouros da cidade com o nome de algum artista
visual. .
09 - POTENCIALIDADES da OBRA de Cláudio Afonso MARTINS
COSTA a serem exploradas nas ARTES
VISUAIS no RIO GRANDE do SUL na ÉPOCA
PÓS INDUSTRIAL.
A severa missão da UNIVERSIDADE - de fazer que
professores e estudantes se pautassem pelo HÁBITO da INTEGRIDADE INTELECTUAL,
ESTÉTICA e MORAL – continua e aumenta o seu potencial na medida em que progride
e se evidenciam os sinais da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. A UNIVERSIDADE - livre d
RELÓGIO e da SIRENE da FÁBRICA, da LINHA de MONTAGEM em SÉRIES e da LÓGICA
TAYLORISTA - ela se abre para plenitude
das potencialidades humanas, para o mundo simbólico e para a criatividade
inerente à ARTE.
Nestas novas circunstâncias
o cultivo dos bens simbólicos coletivos, ao exemplo das OBRAS de ARTE, nunca teve
tanta urgência e sentido.
Fig.
14 – Claudio soube cultivar em toda extensão a figura serena, voltada
integralmente sobreo o seu projeto de vida, e de estrar como os OUTROS. Assim
era acessível e acolhedora. Como pai dedicado, como amigos dos Índios, aos seus
estudantes e ao lado de colegas não concorriam e nem buscava prêmios ou
reconhecimentos inconsequentes. Coerente
cm as condições de arte que encontrou no Rio Grande do Sul não buscava alhures
quando o meio lhe forneciam milhares de estímulos para traduzi-los em arte, em
orientações e ajudas de alguém mais experiente
A pessoa de Cláudio, sua
obra e a sua carreira constitui um nó e uma passagem segura e evidente de toda
uma época e uma geração de produtores, apreciadores nas artes visuais de Porto
Alegre. A história de um único faz emergir uma rede repleta de conexões, de
realizações e de obras que constitui todo um capitulo de uma civilização. A
maioria deles se auto determinou explorar o máximo as competências estéticas
possíveis no interior do limite geográfico do Rio Grande do Sul. Por esta razão
pouco proveito possui a sua eventual projeção e cultura foras destas fronteiras
geográficas e culturais.
Nesta rede de interações
Cláudio teve colegas, como CLÉBIO SÓRIA[1]
tanto no Atelier Livre de Porto Alegre como nos murais públicos realizados por
uma geração de ARTISTAS PROFESSORES. As carreira produtiva destes ARTISTAS PROFESSORES teve o seu auge em Porto
Alegre entre 1970 e 2000.
No entanto nenhum deles foi tão próximo como Cláudio nos vínculos com a cultura indígena.
Ali ele foi buscar arquétipos plásticos nos quais projetar estes valores no
plano erudito. De uma certa forma, este traço cultural, faz pensar nas cotas
indígenas que a atual universidade está abrindo para esta cultura originária do
BRASIL e do Rio Grande do Sul.
No entanto o seu legado estético
e material não se reduziu, amesquinhou ou se deixou dobrar polo viés político,
ideológico ou de marketing Ao contrario esta interação, na qual ambos se respeitavam,
ampliou o ensino do hábito da integridade intelectual aqueles que seguiram o
seu caminho como discípulos.
Fig.
15 – O impulso recebido pela obra e pensamento de Claudio Afonso MARTINS COSTA vem sendo cultivado por uma geração
de novos escultores sul-rio-grandenses[1],
Estes trazem o mesmo impulso interior pela arte do mestre, Porém sabem que é
outro o TEMPO, a TÈCNICA e a SOCIEDADE
. Valem as lições do mestre contra a
devastadora onda de consumismo, de eventos e de “prêmios em cima de,,” ,que não
atinge só o Rio Grande do Sul, mas esta rugindo, se impondo e colonizando
mentes, vontades e corações de tida uma coletividade ainda na heteronomia
servil e colonial. Um quique contra esta onda forma-se com um arquivo seguro e
reversível para as fontes, um estudo atento e uma nomeações criteriosas com
sucessivas e atualizadas narrativas mantém intactas as lições do mestre e as
reproduz por tempo indeterminado na busca de uma civilização ou TERRA SEM MAL
da cultura indígena
10 – A memória de
Cláudio Afonso MARTINS COSTA.
A
memória do escultor Cláudio Afonso
MARTINS COSTA permanece como aquele
que foi competente para realizar o
caminho inverso do dominador. Cláudio foi aprender com indígena
sul-rio-grandense o seu mundo imaterial e material. Impregnado deste universo
repensou a cultura europeia, no
Instituto de Artes da UFRGS onde foi respeitado e admirado por uma geração de
mestres de uma época anterior a 1964. Passou a ser mestre e a peregrinar por
instituições, ao modo do indígena nômade, deixando, em cada escola, lições e
estudante laboriosos a se enfrentar a si mesmos. A sua fonte de inspiração e
modelo podem serem conferidos, a cada dia, com as indígenas sentadas nas calçadas de
Porto Alegre. Sentadas na via pública acarinham, cuidam e ensinam, aos seus
filhos dando-lhes lições imemoriais na sua língua de origem, permanecendo fiel
à busca da “TERRA SEM MAL”.
Fig. 16 – A
sólida obra de Claudio
Afonso MARINS COSTA amplia-se para o
“MUNDO do NOMEAR as COISAS”. A língua indígena, os seus termos nomearam gente,
bichos, plantas, rios e acidentes do Rio Grande do Sul e do Brasil. O caudal subterrâneo e silencioso desta
cultura, não se limita a nomear estes
acidentes. Constitui um modo de vida, uma forma de ver e sentir o mundo. A
língua é a base de qualquer cultura. O espanto da resistência indígena - após
cinco séculos de dominação europeia no Brasil e no Rio Grande do Sul – nasce
deste universo simbólico e no qual Claudio se envolveu desde a infância e
continuou ao longo da vida como demonstram os seus apontamentos.
A
maior lição que Cláudio assimilou, lenta e constantemente com a cultura
ameríndia, foi a continuidade do sentimento de segurança e pertencimento que
uma geração transmite à próxima. Sentimento de segurança e pertencimento sem sentimentalismo
e presentinhos pontuais oportunistas e como descarga do complexo de culpa.
Esta
memória de Cláudio Afonso MARTINS COSTA esta
limpa e intacta de PRÊMIOS em CIMA[1] com o objetivo de promover o PODER de
quem concede a HONRARIA. Na maioria das vezes,
estes PRÊMIOS em CIMA de..., encenam um SOLENE e DEFINITIVO SEGUNDO FUNERAL
que mitifica, afasta, corrompe e bloqueia a memória da vítima.
No caso da memória de Cláudio Afonso MARTINS COSTA cabe à sua família e aos mais próximos
e afins reunir, estudar e eventualmente
tornar publico muitos aspectos da vida, do pensamento e da obra deste artista basilar para arte
sul-rio-grandense, Nunca é demais lembrar que a memória do Renascimento
Italiano passou pelas memórias familiares dos descendentes e herdeiros dos
artistas e que Giorgio VASARI[2]
sistematizou na VIDA e OBRA dos PINTORES,
ESCULTORES.
Esta
interação entre os mais próximos do artista e o historiador neutro e isento de
elogios fáceis é um projeto que ainda não ganhou forma e visibilidade no Rio Grande
do Sul .
[1] PRÊMIO
em CIMA de... http://profciriosimon.blogspot.com/2009/11/premio-em-cima-de-01_30.html
[2] VASARI, Giorgio (1511-1571) Vidas dos artistas –edição Lorenzo
Torrentino 1550 São Paulo: WMT Martins Fontes São Paulo. 2011 824 p
Fig.
17 – Muito distante de “GAÚCHINHOS de DESFILE” ele ia à essência do seu
POVO, TERRA em BUSCA de UM TEMPO que a TODOS ENVOLVE e CONDUZ , A esculturas
de Claudio Afonso MARTINS COSTA possuem muito de experiências
ancestrais revividas por ele e os seus
filhos. As férias de final de
ano eram passadas nos lombos de cavalos.
Cavalgavam do Morro da Glória de
Porto Alegre até o litoral. Seguiam pelas antigas trilhas e caminhos de
tropeiros ancestrais. Passava por
Viamão, seguia para Passinhos
contornando a lagoa do Quadros pelo lado do litoral. .Ali em tropilha estes
animais reviviam o campo e espaço livre
além de crianças e adultos ter outro modo a modo de viver
11 – A logística do estudo
da vida, obra e memória de Cláudio Afonso
MARTINS COSTA
A
“VIDA é BREVE a ARTE é LONGA” ganha materialidade no documento. Para a
logística da memória de Cláudio Afonso
MARTINS COSTA nada mais importante doe a
sistematização, o registro e a localização das sua OBRA de ARTE. A OBRA
de ARTE é PRIMORDIAL e livra de elogias fáceis.
Nesta logística a migração da OBRA de ARTE do
espaço privado para o mercado de arte e deste para o espaço público possui
descaminhos e surpresas, furtos e deteriorações.
Com
vivemos uma época de contratos, nada melhor do que o registro escrito e visual
de cada obra na direção de um CATALOGUE RAISONÉE das OBRAS de ARTE de Cláudio
Afonso MARTINS COSTA. Mesmo que permaneça ao nível de um projeto que ainda
não ganhou forma e visibilidade no Rio Grande do Sul. Não existe nenhum
vestígio de alguma obra, deste artista fundamental do Rio Grande do Sul, nem no
Acervo do Instituto de Artes da UFRGS, nem no Museu de Arte do Rio Grande do
Sul e nem da Prefeitura de Porto Alegre. Repete-se a sina da falta de fotos das
suas obras nos álbuns de Fernando Corona. Resta a potencial interação entre os mais próximos
do artista e o historiador neutro e isento que necessita desta logística
documental. Ninguém deseja e a ninguém interessa uma MITIFICAÇÃO que desaba no
primeiro contratempo, na mudança inevitável de mentalidade ou de outro suporte
técnico desta memória. Nesta memória séria e objetiva impõe-se a qualificação
de qualquer narrativa garantindo a reversibilidade à fontes documentais.
Esta
providência pode nascer uma biografia deste cidadão, artista e professor
incontornável nas artes visuais do Rio Grande do Sul. Aqui apenas se anotaram-se alguns traços e
expressões do pensamento que alimentava o magistério, a arte e o
modo singular de Cláudio Afonso MARTINS COSTA ser
neste mundo. Com o objetivo de ressaltar e preservar a sua memória de esperam-se outros textos, intervenções, correções e
ampliações.
Quanto
à obra de
Cláudio
fica o convite ao leitor de descobrir algumas obras originais deste escultor.
Convida-se circular ao redor destas obras e verificar se os apontamentos e
imagens, aqui disponíveis, correspondem a este legado estético
sul-rio-grandense.
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS
CORONA, Fernando (1895-1979).. Caminhada nas Artes (1940-1979). Porto Alegre: UFRGS/ IEL/ DAC/ SEC
1977, 241 https://www.estantevirtual.com.br/ladeiralivros/fernando-corona-caminhada-nas-artes-1940-76-248670138
DUCHAMP, Marcel, «L’artiste doit-il aller a l‘université?»
in Duchamp du signe. Paris: Flammarion 1991
VASARI, Giorgio (1511-1571) Vidas dos artistas –edição Lorenzo
Torrentino 1550 São Paulo: WMT Martins Fontes São Paulo. 2011 824 p.
WEBER, Max. Sobre a universidade.
São Paulo: Cortez, 1989. 152 p.
ÁLBUNS DE ALUNOS de FERNANDO CORONA e
suas OBRAS.
ESCULTURAS
dos ALUNOS do CIRSO de ARTES PLÀTICAS do INSTITUTO de BELAS ARTES
Álbum no 1 contém fotos e escritos de 1938 até
1956
99
folhas de arquivo: 297 mm X 210 mm
com 332 fotos originais coladas
Álbum no
2 contém fotos e escritos de 1957 até 1965
71
folhas de arquivo: 297 mm X 210 mm
com 167 fotos originais coladas
ARQUIVO GERAL do Instituto de Artes da. UFRGS
FONTES
NUMÉRICAS DIGITAIS
Claudio MARTINS
PROFESSOR da ESCOLA SANTA CECÚILIA de CACHOEIRA incentiva ESTUDANTE de
ESCULTURA
+
MONUMENTO
a OSCAR BOEIRA e OBRA de Cláudio Martins Costa
Escultura
+
+
Exposição
de Claudio Martins Costa
ADOÇÂO
da PRAÇA OSCAR BOEIRA com obra de CLÁDIO MARTINS COSTA
Ecolle nationali des ponts et
chausses Paris https://es.wikipedia.org/wiki/École_nationale_des_ponts_et_chaussées
Obra de
CLÁUDIO MARTINS COSTA no mercado de Arte
+
O GRUPO
de BAGÉ
FERNANDO CORONA (1895-1979) como ESCULTOR
FERNANDO CORONA (1895-1979) PROFESSOR
CLÉBIO SÒRIA 1934=1989)
VASCO PRADO e a sua CIRCUNSTÂNCIA.
ESCULTORES do RIO GRANDE do SUL SABEM FAZER a SUA HORA
PRÊMIO em CIMA de...
SIMON, Cirio - Origens do Instituto de Artes da UFRGS:
etapas entre 1908-1962 e contribuições nas constituição de expressões de
autonomia dos sistema de artes visuais no Rio Grande do Sul Porto
Alegre : Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS, 2003—570 p..- versão
2012. em DVD
Disponível digitalmente: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2632/000323582.pdf?sequence=1
DOMÍNIO PÚBLICO http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp000043.pdf
ORIGEM do ATELIER LIVRE no
ABRIGO dos BONDES de PORTO ALEGRE
.
Este material possui uso
restrito ao apoio do processo continuado de ensino-aprendizagem
Não há pretensão de lucro ou
de apoio financeiro nem ao autor e nem aos seus eventuais usuários
Este material é editado e divulgado em língua nacional
brasileira e respeita a formação histórica deste idioma.
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