As ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
GRAFITE em PORTO ALEGRE - Elis Regina
Fig. 01 - O grafite, as instalações e o picho ganharam
alento nas vias públicas e nas estradas do mundo inteiro ao longo da
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL[1]
- Eles cobrem espaços públicos, atraem
novos praticantes e empregam materiais e técnicas novas. Com este projeto, com esta prática os seus
praticantes aproveitaram os imensos espaços livres do Brasil, de Porto Alegre e como também as cidades do interior do Rio Grande do Sul. O grafite e o picho ganharam adeptos na
medida em que “TODOS SÂO ARTISTAS”. Evidente, que esta LIBERDADE do ARTISTA
EMISSOR, possui limites neste mesmo espaço publico, nos direitos e contratos
com os eventuais proprietários e especialmente do repertório dos seus RECEPTORES.
Como em toda ARTE vale também - para o
grafite e para o picho- se constituir no suporte de um
pensamento, de uma vontade e uma sensibilidade. Neste ponto é possível um
CONTRATO entre o repertório do EMISSOR como do seu RECEPTOR.
SUMÁRIO
01 – PROPÓSITOS
GERAIS da presente NARRATIVA nas ARTES
no RIO GRANDE do SUL . 02 –
O TODO no PARTICULAR e o PARTICULAR como FRACTAL da SÚMULA UNIFICADA das
ARTES no RIO GRANDE do SUL - 03 – O COLONIALISMO SUBLINAR nas ARTES no RIO
GRANDE do SUL - 04 – A SERVIDÃO
VOLUNTÁRIA nas ARTES no RIO GRANDE do
SUL 05 – O DESCOMPASSO entre o UNIVERSAL
e o REGIONAL nas ARTES no RIO GRANDE do SUL 06- 06 – A ATUALIZAÇÃO da
INTELIGÊNCIA não é SUFICIENTE nas ARTES
no RIO GRANDE do SUL. 07 –
A PESQUISA ESTÉTICA como DIREITO PERMANENTE nas ARTES no RIO GRANDE do SUL 08 –
A FRAGMENTAÇÃO e PULVERIZAÇÃO da CONSCIÊNCIA COLETIVA nas ARTES no RIO GRANDE do SUL 09 – O
ECLETISMO nas ARTES VISUAIS no RIO
GRANDE do SUL . 10 – POTENCIALIDADES da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL para as ARTES
VISUAIS no RIO GRANDE do SUL -11 - FONTES BIBLIOGRÁFICAS
e NUMÈRICAS e DIGITAIS
PINTORES,
OBRAS e CLIENTES na Rua da Praia de Porto Alegre.
Fig. 02 – A prática
iniciada por Francisco BRILHANTE (1901-1987)[1]
- após a sua firmação na Escola de Artes do IBA-RS e após um estágio no Rio de
Janeiro - continua a atrair, tanto os praticantes desta arte como os olhares e
as eventuais aquisições de uma clientela diversificada, O fenômeno ainda não
ganhou um estudo objetivo e documental e,
muito menos um arquivo logístico e uma divulgação adequada. Neste aspecto ela pertence ao universo dos BENS SIMBÓLICOS e
PRÀTICAS da imensa ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL
dos ESPAÇOS URBANOS cada vez mais populosos e de complexa compreensão[2].
01 – PROPÓSITOS
GERAIS da presente NARRATIVA nas ARTES
no RIO GRANDE do SUL
As NARRATIVAS HISTÓRICAS
necessitam serem refeitas em cada SOCIEDADE, em cada LUGAR e em cada TEMPO. As
diversas ÉPOCAS guardam, neste TEMPO contínuo a SOLIDARIEDADE
ENTRE SI. Marc BLOCH incentiva (1978, p.42)[3] a perceber a HISTÓRIA nos seus diversos contextos em função do pensamento que a
conduza:
“é
tal a força da solidariedade das épocas que os laços da inteligibilidade entre
elas se tecem verdadeiramente nos dois sentidos. A incompreensão do presente
nasce fatalmente da ignorância do passado. Mas talvez não seja mais útil
esforçar-nos por compreender o passado se nada sabemos do presente”.
Assim
é uma falácia o TEXTO DEFINITIVO, UNIVERSAL e FECHADO SOBRE SI MESMO. Além
disto, pela ótica do presente, a FORMA
é sempre a MORTE da ARTE mesmo as manifestações mais recentes da ARTE na
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
De outra parte a “ARTE ESTÁ em QUEM A PRODUZ e não no QUE PRODUZ” na
concepção de Aristóteles[4].
Neste caso a pesquisa, a sistematização e a divulgação recorrem ao QUE é
PRODUZIDO como documento, como chave ou como senha para acessar QUEM PRODUZ ou PRODUZIU a
ARTE.
Cronistas, críticos e historiadores sempre foram
motivados pela sua PROXIMIDADE da ARTE no seu TEMPO, no seu LUGAR e e na sua SOCIEDADE[5].
Estes índices próximos da ARTE carregam a sua ORIGEM, sempre, no mínimo de sua FORMA o
MÁXIMO das suas CIRCUNSTÂNCIAS. Tanto a obra recente como na antiga é possível perceber o que esta ÉPOCA SENTE, QUER e SABE sobre si mesma. A ARTE antiga ou recente constitui um DOCUMENTO INCONTORNÁVEL para a HISTÓRIA e para uma série de CIÊNCIAS
que possuem o FENÔMENO HUMANO[6]
como tema de suas investigações. Os sinais evidentes de sucateamento e colapso
da ERA INDUSTRIAL estão presentes em obras de todo o planeta e são temas do texto de
Alvin TOFFLER[7]
Mesmo no Rio Grande do Sul a ERA INDUSTRIAL deixou vestígios de sua glória e
decadência[8]
[1] FRANCISCO BRILHANTE e os seus continuadores
[2] JACOBS, Jane A TRAJETÓRIA
depois da MORTE e VIDA das GRANDES CIDADES
[3] BLOCH, Marc (1886-1944) .
Introdução à História.[3ª ed] Conclusão de Lucian FEBVRE - .Lisboa :Europa-
América 1976 179 p.
[4] ARISTÓTELES (384-322).
Tópicos.
2.ed. São Paulo: Abril Cultural. 1983, pp.5-156.
[5] BIENAL 11- O
triângulo atlântico _ Catalogo da 11ª Bienal do Mercosul/ organizado por
José Francisco Alves. Porto Alegre: Fundação Bienal de Artes Visuais do
Mercosul 2018 304 p il 24 x 48 cm ISBN
978-85-99501-42-9
[6] CHARDIN, Pierre Teilhard de. O Fenómeno Humano. Porto
Alegre: Tavares Martins, 1970. 355p
[8] ALBUQUERQUE Mário de Berta e os anos dourados da VARIG:
uma história de bastidores nunca revelados – Porto Alegre: ed. do Autor 2017
416 p, il 25 cm ISBN 978-85-5697-190-6
PIMENTA, Aluísio.
Universidade. A Destruição de uma
Experiência Democrática. Petrópolis
: Vozes, 1984. 136p.
Fig. 03 – JOYCE
SCHLEINIGGER teve a sua formação
acadêmica no Rio Grande do Sul. No final da década de 1970 optou pela cidadania
e residência norte-americana. Ali teve oportunidade de viver das ARTES
VISUIAS.. No entanto são frequentes as suas visitas e expor sua obras no Rio Grande do Sul
A presente narrativa, busca os índices mais recentes com este
propósito. Esta ÉPOCA recente ganhou contornos em consequência e após a
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1939-1945). Índices técnicos perceptíveis na INFORMÁTICA,
na CORRIDA ESPACIAL e no conhecimento do CÓDIGO GENÉTICO. Estas amplas circunstâncias nomeia-se
aqui como ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. ÉPOCA que está semeada de OBRAS de ARTES VISUAIS que
se alimentam destas novas circunstâncias técnicas, conceituais e estéticas.
O mito de que ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL iria trazer o
desemprego, a desmotivação e a inércia para espécie humana, é desmentida e desmontada
amplamente na prática nestes novos ambientes. Este mito é desmontado na medida em que robôs
programados, máquinas inteligentes e rotinas começam serem presenças efetivas
na INDÚSTRIA, no COMERCIO e nas rotinas de COMUNICAÇÃO. Os acervos
digitais fornecem, aos criadores e
pesquisadores das ARTES VISUAIS, os documentos e, especialmente, as rotinas de criação de imagens, os textos e a sua difusão imediata. Mesmo no Rio Grande do Sul a difusão em rede
planetária nunca foi tão requisitada, usada e difundida aos quatro ventos.
A disponibilidade instantânea dos ARQUIVOS DIGITAIS[1]
e o seu gerenciamento evidentemente tem o seu limite na ATUALIZAÇÃO da
INTELIGÊNCIA do ARTISTA VISUAL. A CRIATIVIDADE, a DELIBERAÇÃO e as DECISSÕES, em
relação à OBRA de ARTES VISUAIS, permanecem com “QUEM FAZ a ARTE”. No entanto não
é possível negar que os ARQUIVOS DIGITAIS reforçam a CRIATIVIDADE, as DELIBERAÇÕES
e as DECISSÕES do ARTISTA. No campo das forças estéticas o ARTISTA VISUAL não é possível ignorar as normas de trânsito e que estão disponíveis nestes ARQUIVOS
DIGITAIS. No entanto isto não significa aceitar que o NOVO, o CRIATIVO sejam
policiados, reprimidos pelo COLONIALISMO
dos mais FORTES, AGEIS e os MELHOR MUNICIADOS
No
mínimo evitam reinventar a roda, provar que e TERRA é PLANA e outros desvios
conceituais e práticos que fazem perder tempo, motivação e
foco.
Fig. 04 – O
artista visual, arquiteto e professor Hélio FERVENZA sita-se como um sul-rio-grandense coerente
com os múltiplos postulados e tendências estética da postulados da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL Fazendo de Porto Alegre,
do Rio Grande do Sul e do Brasil a sua base operacional circula com
muita desenvoltura em toda acultura ocidental O seu amplo domínio técnico e conceitual
permite-lhe a presença e reconhecimento da sua obra tanto e Veneza como no eixo Rio- São
Paulo
02 - O TODO no PARTICULAR e o PARTICULAR como
FRACTAL da SÚMULA UNIFICADA das ARTES no RIO GRANDE do SUL.
A ERA
INDUSTIAL está encerrando a sua vigência do sistema dominante de sua lógica. Os seus
produtos, enquanto resistem a serem não consumidos, são transfigurados em BENS SIMBÓLICOS como dicionários físicos[1]
ou digitais. Com esta sublimação e transfiguração de sua
herança, eles migram para constituir o PATRIMÔNIO SIMBÓLICO a ser cultivado na ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL. Neste ambiente estes BENS SIMBÓLICOS são estudados, incorporados e socializados pela
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Esta ÉPOCA lhes imprime a sua lógica, suas marcas e
estimula a produção do NOVO, do INÉDITO e do COERENTE com o seu TEMPO, LUGAR e
SOCIEDADE.
Cada SOCIEDADE, cada
LUGAR e cada TEMPO necessita refazer o seu PRESENTE FUGAZ e IMPOSITIVO por meio
de novas NARRATIVAS HISTÓRICAS. Evita-se consagrar o TEXTO DEFINITIVO válido
e absoluto para além de suas circunstâncias. A FORMA é sempre a MORTE da ARTE[2].
Aa OBRAS ARTES VISUAIS fazem o papel fractais do seu
TEMPO, do seu LUGAR e da sua SOCIEDADE de origem. Fractais que carregam, no mínimo de sua forma física e sensorial, o
máximo de QUEM os CONCEBEU e lhes CONFERIU MATERIALIDADE.
Para conhecer QUEM as PRODUZIU, impõe a urgência do seu
resgate, estudo, catalogação e a
possiblidade de outros épocas sociedade e pesquisadores as transcrever para os
seus próprios repertórios. Certamente a MONA LISA era UMA para os RENASCENTISTAS,
era outra para o BARROCO, o ILUMINISMO e ROMANTISMO...
[1] ROSA,
Renato et PRESSER, Décio .Dicionário das Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. (2ª ed r) Porto
Alegre : UFRGS, 2000, 527 p. ISBN 85-7025-522-5
[2] A FORMA é a MORTE da ARTE http://profciriosimon.blogspot.com/2012/08/isto-e-arte-044.html
ALMEIDA, Armando
(1939-2013) Caminhos: uma visão do Pampa
apresentação de José Luiz do Amaral. Porto Alegre: Pinacoteca Ruben Berta, 2014,
s/p. il Col.
Fig. 05 – Armando
ALMEIDA fez com que as projeçõ
es de sua vida telúrica, passada na Campanha
sul-rio-grandense estivessem presentes na
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. As
profundas experiências de sua infância nunca se desligasse d o seu MODO de SER
e PRODUZIR ARTE. O resultado consta
em DESENHOS, GRAVURAS e ESCULTURAS com a argila sul-rio-grandense.
03 – O
COLONIALISMO SUBLIMINAR nas ARTES no RIO GRANDE do SUL.
O Brasil e do RIO GRANDE
do SUL são meros consumidores dos
produtos de INFORMÁTICA, das COMUNICAÇÕES ESPACIAL e o conhecimento e manipulação do CÓDIGO GENÉTICO são proveniente de FORA. O predomínio do AGRO NEGÓCIO com cultivares transgênicos, os
robôs e as maquinas de ponta, com programação embarcada e que são propriedades de culturas
mais avançadas, comandam as varreduras constantes de satélites estrangeiros. Este
condicionamento material reflete-se na CULTURA, na CIVILIZAÇÂO e nas ARTES
VISUAIS.
Constitui uma raridade
encontrar, em galerias ou museus da arte mundial, uma obra de ARTE VISUAL sul-rio-grandenses .
Na contramão este
condicionamento material não é determinante, eterno e muito menos universal.
Antes ao contrário a ARTE e a CULTURA
estão assistindo um emergência de valores regionais como nunca antes havida[1]. Esta reação evidencia a necessidade de a ARTE quebrar os cânones e transformar TABUS em TOTENS[2], de requer uma consciência de identidade lastreada numa força amplamente municiada e aberta para novos caminhos.
Existe a nítida sensação de que a ARTE está APENAS começando e, que ela, está nos seus primórdios no Rio Grande do Sul.
[1] EXPERIMENTAÇÕES
GRAFICAS de NILZA HAERTEL (1941=2014)
Recorte de um acervo – Maristela SALVATORI e Helena KANAAN(org)Porto
Alegre: Marcavisual 2018 144p., il,color
19x 21
[2] FREUD,
Sigmund.(1858-1939).. Totem e tabu (1913). 2.ed. Rio de Janeiro : Imago 1995, pp.
13-193 (Edição standard brasileira de
obras psicológicas completas de Sigmund Freud ,volume 13
BIENAL
MERCOSUL catálogo 11ª edição em 2018
Fig. 06 – A
presença da arte do atual continente africano na 11ª Bienal do MERCOSUL permite, pelo menos, ATUALIZAR a INTELIGÊNCIA
em relação à ARTE ali praticada De outra
parte permite perceber a este regionalismo inserido na circulação mundial, Esta
prática na qual “TODOS SÂO ARTISTAS”
permite aos artistas visuais de Porto Alegre, do Rio
Grande do Sul e do Brasil fazerem o seu
caminho sem plágios, sem dependência e na espera de elogios fáceis e recípros.
04 – A SERVIDÃO
VOLUNTÁRIA nas ARTES no RIO GRANDE do
SUL
Nas ARTES VISUAIS talvez seja mais sensível e concretos a liberdade na
qual TODOS se NOMEIAM ARTISTAS e onde todos circulam com a maior liberdade
desassombro. O ARTISTA VISUAL liberto dos CÂNONES, dos grupos de patrulhamento ideológico e
técnico segue na busca de novos materiais novas técnicas e
novos conceitos.
Isto também significa a
possibilidade de visitar e se inspirar nas obras mas remotas dos homem das cavernas como se desafiar nas mais rigorosas formulações técnicas. Significa se libertar da imagem ou, no contraditório, insistir que neste recurso está o vínculo com o seu
observador.
Na contrapartida, a
carência de um projeto e o ecletismo fazem vacilar os pusilânimes nas redes da
SERVIDÃO VOLUNTÁRIA[1].
Nas ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL
este servilismo e falta de um PROJETO
PRÓPRIO se evidenciam logo.
Assim um critério, desta AUTONOMIA ESTÉTICA, necessita do TEMPO de AMADURECIMENTO como foi o caso exemplar de Paul CEZANNE cujas lições necessitaram as energias do jovem espanhol Pablo Picasso para colocar o mestre no seu devido lugar.
Assim um critério, desta AUTONOMIA ESTÉTICA, necessita do TEMPO de AMADURECIMENTO como foi o caso exemplar de Paul CEZANNE cujas lições necessitaram as energias do jovem espanhol Pablo Picasso para colocar o mestre no seu devido lugar.
[1] BOÉTIE, Etienne 1a.
Discurso da Servidão
Voluntária. Tradução de Laymert G.
dos Santos. Comentários de Claude Lefort
e Marilena Chauí. São Paulo :
Brasiliense, 1982. 239p
Fig. 07 – Marciana
SCHMITZ exercita a PINTURA a ÒLEO deste infância e está muito longe de perder o
seu lugar privilegiado na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL Os simples e singelos
limites da TINTA sobre uma SUPERFÍCIE a
retira do CONSUMO, da OBSOLELESCÊNCIA e DESGASTE.. De outro lado ela se perfila entre as
ARTES NOBRES na medida em que se coloca
acima e fora da UTILIDADE IMEDIATA e REDUTORA. .Nesta condição será uma
eterna opção para o exercício mental, da ascese no uso das tintas além de
permitir que “TODOS SEJAM ARTISTAS” no
USO das TINTAS sobre UMA SUPRTFÍCIE
05 – O
DESCOMPASSO entre o UNIVERSAL e o REGIONAL
nas ARTES no RIO GRANDE do SUL.
Numa visão passiva, chega até a periferia só aquilo que já foi testado, selecionado e transformado em PRODUTO da INDÚSTRIA
CULTURAL[1]
em culturas experimentadas e sedimentadas. Ao mesmo tempo chega até a PERIFERIA, a realidade, a
GLÓRIA, a FAMA e o PRESTÍGIO e aquilo que já devidamente aprovado e legitimado no lugar de origem. Na PERIFERIA esta
FAMA, ÉXITO e GLÓRIA sufoca toda a genialidade intrínseca em QUEM PRODUZ ARTE[2].
O mestre Ado MALAGOLI já sentenciava que “PINTOR
RICO é APENAS MAIS UM RICO”.
Assim
o DESCOMPASSO, entre o UNIVERSAL e o
REGIONAL, nas ARTES no RIO GRANDE do SUL,
depende do abismo cavado pela GLÓRIA, pela FAMA e pelo PATRIMONIALISMO
cumulativo que transforma
a PRETENDIDA OBRA de ARTE em apenas um PRODUTO da INDÚSTRIA CULTURAL, e nada
mais. A ARTE, neste caso, a sua essência já se evaporou há muito tempo. Ao receber, estudar e
divulgar uma obra de arte de um REGIÃO HEGEMÔNICA trata-se, de fato, de um
embalsamento de um CADÁVER ou de uma MÚMIA da ARTE.
Se contemplarmos,
estudarmos e divulgarmos OBRAS de ARTE VISUAIS
do RIO GRANDE do SUL nos daremos conta que são legiões de artistas que tomaram a sério esta AUTONOMIA ESTÈTICA. ARTISTAS VISUAIS que continuam interagir
e a criar suas obras de arte, inspirados e motivados pelos seus semelhantes que
encontram nesta região. ARTISTAS VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES que, fixam as impressões que receberam da
natureza telúrica ARTISTAS VISUAIS
SUL-RIO-GRANDENSES que a aproveitaram o
seu curto período de existência para se deixar motivar, e produzir verdadeiros documentos que sua própria
região[3].
[1] CHAUI, Marilena.
Cultura e Democracia. O
Discurso competente e outras falas. São
Paulo: Moderna, 1981. 220p.
______. O que é
Ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1981. 93p.
[2] A GLORIA ASFIXIA o GÊNIO
[3] MOREIRA. Altamir.– http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/7181
Tese de doutorado realizada no Instituto de Artes
depois de realizar visitas a 192 municípios do Rio Grande do Sul.
WERTHEIMER, Mariana [Coordenação] - ESTUDO do PATRIMÔNIO de VITRAIS produzidos em Porto Alegre no
período de 1920-1980. Porto Alegre: DVD- Patrocínio PETROBRAS [2009] -Indexação
na Biblioteca da USP – julho 2009
Lúcia KOCH na Bienal do Mercosul 1999 – Cais do
Porto
Fig. 08 – A
BIENAL do MERCOSUL de PORTO ALEGRE possui
um projeto conhecido e plasmado no seu ESTATUTO[1]. Este contrato público e impessoal
evidentemente expressa as INTENSÕES de CATEGORIA do EMPRESÀRIOS. Na
presença das ARTES VISUAIS nos armazéns de Porto Alegre, logo após a sua
desativação funcional, é pouco provável
que ELAS tenham um espaço nobre como um obra de arte merece e necessita. Para
que as OBRAS de ARTE CUMPRAM a sua função SIMBÓLICA e CIVILZATÓRIA não é
suficiente uma mera ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA ESTÈTCA.
06 – Não é
SUFICIENTE a ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA nas ARTES no RIO GRANDE do SUL
As conexões da ÉPOCA
NUMÉRICA DIGITAL permitem a ATUALIZAÇÃO INSTATÂNEA da INTELIGÊNCIA nas ARTES no
RIO GRANDE do SUL. Qualquer artista pode saber instantaneamente o que se passa nas
ARTES VUSUAIS nos centros hegemônicos da cultura planetária.
Se esta ATUALIZAÇÃO da
INELIGÊNCIA, de um lado, é vantagem, do
outro lado, cresce o poder subliminar do COLONIALISMO e da SERVIDÃO ESTÉTICA. As
CULTURAS HEGEMÔNICAS sempre foram hábeis em se apropriam de conceitos, obras e
projetos e as desqualificam em comparações entre ENTES ABOLUTAMENTE DIFERENTES
ENTRE SI.
A proliferação de
BIENAIS de ARTE vulgarizou as OBRAS APRESENTADAS como ARTE. Elas passam a serem,
novamente, peças, objetos e cenários e
coisas que estão sob o rígido controle de CURADORES e EMPRESÁRIOS. Retorna-se à
LÓGICA do REGIME COLONIAL BRASILEIRO. Estão
de volta os POSTULADOS da ”PROPAGANDA da FÉ” na qual a pretensa OBRA de ARTE
era destinada, de fato, a convencer e amedrontar bugres, apenas saídos das selvas.
Para tanto EMPRESÁRIOS e CURADORES reduziram estas obras como objetos de MARKETING e PROPAGANDA dos
seus INTERESSES[2],
CONCEPÇÕES MERCADOLÓGICOS e PATRIMONIALISTAS.
No extremo oposto
muitas CIVILIZAÇÕES, CULTURAS e OBRAS de ARTE nasceram do absoluto isolamento
de uma ILHA da PÀSCOA, ou nas CULTURAS CLÁSSICAS PRE-COLOMBIANAS. Neste caso, no seu isolamento e rígida tradição não
suportaram qualquer mudança, atualização e pereceram sem condições de retornar
para a sua primitiva origem e esplendor. Este sempre foi o destino das
CULTURAS, das CIVILIZAÇÕES e da ARTE que se basta a si mesmas.
[1] O ESTATUTO da BIENAL do MERCOSUL http://www.fundacaobienal.art.br/site/pt/fundacao-bienal/historico
[2] HABERMAS, Jürgen. Conhecimento
e Interesse. Trad. José Heck. Rio de
Janeiro : Zahar, 1982. 367p.
Fig. 09 – Uma
minoria do Rio Grande do Sul vive e cria
ARTES VISUAIS com as ferramentas, com as circunstâncias e no âmbito da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Na prática o
Brasil e Porto Alegre possuem representantes, mentalidades e ativos
praticantes das ARTES VISUAIS que vão desde o COLETADOR até uma elite da ARTE CONCEITUAL. Este fato e diversidade impedem uma
generalização e reduzir tudo a questões de castas. Estas barreiras e tabus
entre castas inexistem devido a
mobilidade com estes estágios interagem
[ clique sobre a imagem para poder ler]
07 – A PESQUISA
ESTÉTICA como DIREITO PERMANENTE nas ARTES no RIO GRANDE do SUL
A opção pelas ARTES
VSUAIS cresce na medida da DEMOCRACIA, da CIDADANIA e da AUTONOMIA da vontade, do
conhecimento e dos sentimentos. Assim todos julgam-se ARTISTAS EMISSORES e
se constituem socialmente com tais.
Contra esta opção
evidentemente pesam e militam os entraves do SERVILISMO, do COLONIALISMO físico
e mental e das condicionantes sociais etários e econômicos.
Muitos sul-rio-grandenses provaram, vida afora, que estes mesmos limites valorizam, identificam e projetam as suas OBRAS de ARTES VISUAIS para um plano que as aproximam do SOBRE HUMANO[1]. Nesta condição estas OBRAS de ARTES VISUAIS tornam-se preciosos documentos únicos de uma SOCIEDAE, de um TEMPO e de um LUGAR a espera de uma continuidade pelos caminhos da PESQUISA ESTÉTICA[2] abertos por estes pioneiros.
Muitos sul-rio-grandenses provaram, vida afora, que estes mesmos limites valorizam, identificam e projetam as suas OBRAS de ARTES VISUAIS para um plano que as aproximam do SOBRE HUMANO[1]. Nesta condição estas OBRAS de ARTES VISUAIS tornam-se preciosos documentos únicos de uma SOCIEDAE, de um TEMPO e de um LUGAR a espera de uma continuidade pelos caminhos da PESQUISA ESTÉTICA[2] abertos por estes pioneiros.
Qualquer COMPARAÇÃO,
JUZO GERAL ou ALFINETE - cravado nestas OBRAS de ARTES VISUAIS - reduz, mata e
desqualificam estes documentos. Por esta razão torna-se cada vez mais praticada
e divulgada a GRANDE ONDA e a CORRENTE ESTÉTICA que busca as ressonâncias do seu
TEMPO, da sua identidade LOCAL e sua a SOCIEDADE de ORIGEM. Mesmo por razões
econômicas como a busca do EXÓTICO e transformado pela INDÚSTRIA CULTURAL em
algo ÚNICO e distintivo a ser ofertado para outras TERRAS e SOCIEDADES.
A natureza de uma
autêntica OBRA de ARTES VISUAIS não sofre desgaste pelo uso pela INDÚSTRIA
CULTURAL. O valor desta OBRA de ARTE se mede pela resistência ao modismo e ao
consumo
[1] NIETZSCHE, Frederico Guillermo
(1844-1900). Sobre el porvenir de
nuestras escuelas. Barcelona:
Tusquets, 2000. 179.
[2] ANDRADE,
Mário. O movimento modernista. Rio
de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil,
1942, 81 p.
Fig. 10 – A
nuvem doa PINTURA de JÙLIO GORZI nos coloca no contexto e nas circunstâncias da
HISTÓRIA DE ARET em MIGALHAS. Cada ponto é constitui um outro agente necessário
para constituir a imagem. Não é pontilhismo e nem difração de corres. Os
tons sóbrios resultam do domínio que o artista possui nos limites de que se trata materialmente apenas de “TINTA SOBRE uma SUPERFÍCIE ”. Esta
poeira PICTÓRICA se constitui
numa METÁFORA da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL que
lida com inumeráveis origens, motivações e onde “TODOS SÂO ARTISTAS” potenciais
e competentes para criar uma OBRA de ARTE
se ela estiver disponível neles.
08 – A
FRAGMENTAÇÃO e PULVERIZAÇÃO da CONSCIÊNCIA COLETIVA nas ARTES no RIO GRANDE do SUL
A PINTURA extrai todo o
seu poder do estreito limite de ser apenas “TINTA
sobre uma SUPERFÍCIE”. Leonardo da VINCI, ao afirmar que “TUDO o QUE é
CONTÍNUO pode ser DEVIDIDO em INFINITAS PARTES” criou uma NUVEM continua de
partículas e pontos infinitamente pequenos e que no seu conjunto configura a
“MONA LISA”. Estava aberto o caminho prático e conceitual para a fotografia com
seus grãos de prata enegrecidos pela luz, ou não. Ou a retícula dos “pixels” das
IMAGENS ELETRÔNICAS tanto mais perfeitas quanto mais o equipamento é competente para DEVIDIR em INFINITAS PARTES,
a superfície da imagem.
A MAIÊUTICA SOCRÁTICA estará em plena função
também na ARTE. O nascimento e a afirmação
do ARTISTA supõe apenas que a “ARTE
ESTEJA em QUEM a PRODUZ”. Evidente a
atomização dos emissores, a história em migalhas e mesmo o “FIM da HISTÒRIA”
abre rombos gigantescos nas antigas muralhas das cidadelas hermeticamente
fechadas sobre si mesmas. O FIM da HISTÓRIA será tão somente o FINAL de mais uma narrativa e do
surgimento de uma nova tradição. No Rio Grande do Sul as ARTES
VISUAIS possuem a oportunidade de colocar todos no palco de uma NOVA HISTÓRIA
Fig. 11 – O
escultor NICO ROCHA[1]
evoluiu da ARQUITETURA, do DESIN, CENÀRIOS para a ESCULTURA ou melhor para o
ESPAÇO TRIDIENSIONAL Num RIGOSO DESENHO
reforçado para um minucioso e elaborado MEMORIAL DESCRITIVO. Com todo este
currículo está a vontade na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL A favor de sua obra
se colam os monumentos públicos o Campus Central da UFRGS, da PUC-SS, na Usina do Gasômetro como no MEMORIAL da
SANTA CAS de PORTO ALEGRE
09 – O
ECLETISMO nas ARTES VISUAIS no RIO
GRANDE do SUL.
Abre-se espaço e oportunidade de um imponderável amontoado desconexo quando existe carência de uma
identidade, de um contrato e de uma consciência coletiva embrionária. É o triunfo ECLETISMO[2]
nas ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL. ECLETISMO que MÁRIO de ANDRADE
fustigava e taxava como “REFÚGIO de TODAS as COVARDIAS”.
ECLETISMO
que nas ARTES VISUAIS se expressa pelo “FAZER por FAZER”. ECLETISMO que não passa de um ACÚMULO sem
propósito sem um PROJETO. ECLETISMO carente de um PROJETO em MENTE e SEM um CONTRATO.
ESTE FAZER
SEGUE a LEI da NATUREZA, que Não TEM NADA POR DENTRO e o resultado NÃO
PASSA de uma MIMESE VAZIA. INOVAR com TRADIÇÃO ALHEIA[3]
abre as portas para o COLONIALISMO da PIOR ESPÉCIE. INOVAR com TRADIÇÂO ALHEIA é abdicar de
qualquer autonomia estética além da perda de TEMPO, de DINHEIRO e de preciosa ENERGIAS
em criações autorais
10 –
POTENCIALLIDADES da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL as ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL
A necessidade de queimar
etapas e de sintonizar com a ARTE UNIVERSAL, fornece potencialidades que outras
culturas não possuem devido ao peso de sua tradição e inflexibilidade
ideológica agarrada ao que julgam certo e definitivo.
Como uma cultura jovem, com
energias sobrando e sem cárceres conceituais e de todo o seu interesse
transformar TABUS e TOTENS e CONTRADIÇÕES em COMPLEMENTARIEDADES[4]. No caminho do artista aquilo que era CANÔNICO nas ARTES VISUAIS perdeu sentido, compromisso e obrigação. As sábias lições de mestre Ado Malagoli de que ao “DAR uma PROIBIÇÂO a UM ARTISTA ELE a
TRANFORMA em OBRA DE ARTE”. Contrariando o próprio mestre, fiel ao uso
exclusivo da tinta a óleo de grande
qualidade nas suas pinturas, os seus
discípulos seguiram o seu caminho e passaram a
USAR a TINTA ACRÍLICA apesar das SEVERAS RESSALVAS do seu professor . De
outra parte estava clara na didática de Ado MALAGOLI que “ESTUDANTE NÂO FAZ
ARTE”. Este ESTUDANTE necessita sair da sombra do seu mestre e enfrentar a dura
e árdua luta para ajustar as suas CONTRADIÇÕES transformando-as em
COMPLEMENTARIEDADES, ORIGINALIDADE e VIDA INTELECTUAL e ESTÉTCA PRÓPRIA e ÚNICA.
[1] PROJETO PERCURSO do ARTISTA: NICO ROCHA – catálogo da exposição organizada pelo Departamento de
Difusão Cultural da UFRGS- Porto Alegre : UFRGS, 2011 188 p. il
[2] ANDRADE,
Mário. Curso de Filosofia e História da Arte. São Paulo: Centro de Estudos
Folclóricos,1955. 119 f.
[4] TRANSFORMAR a CONTRADIÇÂO em COMPLEMENTARIDADE
Ruth
SCHNEIDER (1943-2003) - obra da artista no Museu de Passo Fundo UPF
Fig. 12 – A
contribuição de Ruth SCHNEIDERS foi trazer para o plano coletivo a vida das
periferias das cidades do interior do Rio Grande do Sul.. Temática
retirada do seu imaginário
recriou um mundo de faz de conta . Neste aspecto se antecipou ao imenso
universo da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL na busca de recriação, instalações e conceitos
que foram a matriz da arte de todos os TEMPOS e LUGARES. O seu pequeno mundo
expressa um todo de uma civilização entregue aos BENS SIMBÓLICOS
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS
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de Filosofia e História da Arte. São Paulo: Centro de Estudos
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(1941=2014) Recorte de um acervo – Maristela SALVATORI e
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2018 144p., il,color 19x 21
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PROJETO
PERCURSO do ARTISTA: NICO ROCHA –
catálogo da exposição organizada pelo Departamento de Difusão Cultural da
UFRGS- Porto Alegre : UFRGS, 2011 188 p. il
PROJETO
PERCURSO do ARTISTA: ACHUTTI –
catálogo da exposição organizada pelo Departamento de Difusão Cultural da
UFRGS- Porto Alegre : UFRGS, 2011 232 p. il
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WEFFORT, Francisco C. Por que democracia? São
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WERTHEIMER, Mariana [Coordenação] - ESTUDO
do PATRIMÔNIO de VITRAIS produzidos em Porto Alegre no período de
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Biblioteca da USP – julho 2009
ZIELINSKY, Mônica - Iberê
Camargo- Catálogo raisonné- volume 1
Gravuras São Pualo: Cosaca Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN -85-7503-528-2-
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
A AUTOMAÇÂO LIBERTA a
CRIATIDADE HUMANA
A FORMA é a
MORTE da ARTE
A GLORIA
ASFIXIA o GÊNIO
BIENAL
MERCOSUL catálogo 11ª edição em 2018
INOVAR
com TRADIÇÂO ALHEIA
FRANCISCO
BRILHANTE e os seus continuadores
e
PORTO ALEGRE (2) 085 - ISTO é ARTE
INSTITUT URANIA BERLIM desde 1888
ARTE nas AUTOESTRADAS da
FRANÇA
OBRAS
JORGE HERRMANN
– PORTO ALEGRE: SONHO
AÇORIANO
JACOBS, Jane A
TRAJETÓRIA depois da MORTE e VIDA das GRANDES CIDADES
TRANSFORMAR a CONTRADIÇÂO em
COMPLEMENTARIDADE
ESTUDOS de CASOS
1 – HISTÓRIA
do ICES
2 Museu RUTH
SCHNEIDER - PASSO FUNDO
3 – O ESTATUTO
da BIENAL do MERCOSUL
WINSTON
CHURCHIL PINTURA com PASSATEMPO
Amplia o texto PESQUISA das ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO
GRANDE do SUL
O AQUI
e o AGORA das obras das ARTES VISUAIS na ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL na cultura do Rio Grande do Sul. 190 – ICONOGRAFIA SUL-RIO-GRANDENSE
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