ARTES VISUAIS no
RIO GRANDE do SUL
RIO GRANDE do SUL
A OBRA de ARTE é sempre primordial. Ela
provém dos SENTIDOS HUMANOS e envolve os seus SENTIMENTOS, pois "a ARTE ESTÁ em
QUEM a PRODUZ". No entanto os numerosos SENTIMENTOS e ESTÍMULOS SENSORIAIS
assolam e confundem a INTELIGÊNCIA e a VONTADE HUMANA. Assim, numa pesquisa
objetiva, é necessário delimitar e hierarquizar
uma série de ESTÍMULOS SENSORIAIS e SENTIMENTOS para atingir uma COMUNICAÇÃO
eficaz e objetiva com INTELIGÊNCIA e a VONTADE HUMANA.
Os
limites, do presente COMUNICAÇÃO, são aquelas destinadas à VISÃO HUMANA. Enquanto o objeto das ARTES são aquelas
praticadas nas fronteiras geográficas do Estado no Rio Grande do Sul. No plano
conceitual, são as ARTES que NÃO POSSUEM APLICAÇÃO IMEDIATA e PRÁTICA.
LOGÍSTICA em ESTUDOS de ARTE: o historiador e a Arte.
Fig.
01 O gráfico organizas as ARTES conforme
o seu signo material, hierarquizadas em ARTES NOBRES- ou SEM UTILIDADE IMEDIATA - e as ARTES
APLICADAS de UTILIDADE PRÁTICA No Rio Grande do Sul esta distinção só ganhou
sentido a partir do Regime Republicano
[clique sobre o gráfico para ler]
Selecionam-se as ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul PRATICADAS como FORMAS
de EXPRESSÃO GRATUITA.
Neste
imenso campo de FORMAS de EXPRESSÃO GRATUITA, pesquisam-se aquelas PROVENIENTES
de MOMENTOS de CRIAÇÃO perceptível na NECESSARIEDADE AUTÊNTICA de uma BUSCA e
PERPETUAR o ENTE do ARTISTA no seu MODO de SER. No ÂMBITO as COMUNICAÇÃO
selecionam-se as FORMAS SENSÍVEIS que permitem uma reversão do OBSERVADOR para
a sua ORIGEM. A COERÊNCIA de ORGANIZAÇÃO de FORMAS SENSÍVEIS torna-se indispensável
para que o OBSERVADOR possa PRATICAR esta REVERSÃO ao MODO de SER e ao ENTE do
CRIADOR da OBRA. O OBSERVADOR e o ARTISTA retornam para a NATUREZA na
IMPOSSIBILIDADE desta REVERSÃO. "A NATUREZA NÃO É ARTE"[1].
Estas formas de COMUNICAÇÃO jamais esgotam as
OBRAS de ARTE que CONTINUAM SENDO PRIMORDIAIS e a razão de ser de ACERVOS, de
PINACOTECAS, de MUSEUS e INSTITUIÇÕES.
LOGÍSTICA em ESTUDOS de ARTE: o historiador e a Arte.
Fig.
02 - As ARTES são EXPRESSÕES pontais. As
OBRAS FÍSICAS e SENSÓRIAS são os documentos primordiais entre as quais a CULTURA e a CIÊNCIA buscam estabelecer um contínuo
num quadro lógico dos eixos cartesiano x y z A DIACRONIA – linha de tempo – a cronologia estabelece
a cronologia num contínuo de EXPRESSÕES da ARTE . A SINCRONIA busca a
simultaneidade neste tempo. A TERRITORIALIDADE, deste estudo, é constituído por
todo estado Rio Grande do Sul
Na presente postagem trata-se, pois, de uma
COMUNICAÇÃO cujo OBJETO é a EXPRESSÃO HUMANA IMPONDERÁVEL. Com as novas
linguagens, meios e os diferentes recursos SEMIÓTICOS, esta COMUNICAÇÃO
torna-se obsoleta.
O fluxo desta torrente, renovada
ininterruptamente, permite ser ordenada
pelas COORDENADAS CARTESIANAS (x-y-z). Para tanto constrói-se o presente texto
a partir da RAZÃO apoiada nas ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul
LOGÍSTICA em ESTUDOS de ARTE: o historiador e a Arte.
Fig.
03 –A presente comunicação vale-se do amplo
espaço do conjunto das ARTES como EXPRESSÕES HUMANAS. As OBRAS FISICAS e
SENSORIAS são submetidas ao seu TEMPO, a
sua INFRAESTRUTURA MATERIAL e a
SOCIEDADE de sua origem. A SINCRONIA busca EXPRESSÕES da ARTE a sua
simultaneidade neste no TEMPO. O estudo, do gráfico acima, tem por objeto
a TERRITORIALIDADE sem fazer distinções geográficas ou
continentais muito menos da atuais nações
[clique sobre o gráfico para ler]
Distingue-se também a PESQUISA ESTÉTICA
realizada no âmbito das ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul daquela que resulta
da ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA em outras culturas. Este fluxo das ARTES NÃO
POSSUI AUTONOMIA. Este condicionamento estético - externo aos meios geográficos
do RIO GRANDE do SUL - possui raros
momentos de digressão ao longo da ARTE COLONIAL e mesmo IMPERIAL BRASILEIRA praticada no
estado.
Consideram-se ARTES na AUTONOMIA aquelas SURGIDAS
e ORIGINAIS EXPRESSÕES AUTÊNTICAS do seu POVO (VOLKSGEIST), do seu TEMPO
(ZEITGEIST) neste ESPAÇO GEOGRÁFICO (WELTGEIST).
No entanto o que se tenta contrariar, aqui, é
o SENSO COMUM de que nas ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL são carentes de TOTAL AUTONOMIA e raramente possuem LIBERDADE de DELIBERAR e DECIDIR Assim o PROBLEMA
e DESAFIO consiste em DESMENTIR que TODAS
as OBRAS de ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL SÃO DEPENDENTES e SEM SEIVA VITAL
Fig.
04 – Para DESMENTIR que TODAS as
OBRAS de ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL SÃO DEPENDENTES e SEM SEIVA VITAL leva a um longo
percurso para SENTIR, ENTENDER o FATO
REAL E CONCRETO de que estas OBRAS FÍSICAS e SENSÓRIAS constituem EXPRESSÕES coerentes com o SEU TEMPO< LUGAR
e SOCIEDADE, – A linha de tempo da DIACRONIA do contínuo das EXPRESSÕES PONTUAIS da ARTE busca a simultaneidade e SINCRONIA neste tempo que. tem por objeto todo estado Rio Grande do
Sul configurado na sua TERRITORIALIDADE
[clique sobre o gráfico para ler]
As fronteiras territoriais das ARTES VISUAIS
praticadas no Rio Grande do Sul do Sul são artificiais e estabelecidas nos
fluxos e refluxos da política brasileira. Estas fronteiras territoriais oscilam
e se fixam sob o amplo impulso das demais
nações formadas no contexto e nos interesses da
ERA INDUSTRIAL. Nações e povos ávidos para garantir territórios com um
mínimo de segurança e estabilidade para os contratos de COMPRA e VENDA, tanto
dos produtos das máquinas, como para os insumos que elas necessitam.
AS FEIRAS INDUSTRIAIS modelaram os SALÕES
ANUAIS ou BIENAIS das ARTES VISUAIS, Subsidiariamente estabeleceram as bases de
um MERCADO de ARTE com os seus LEILÕES e PREGÕES de compra e venda. Estes
valores apregoados geraram a FAMA e hierarquia dos ARTISTAS, MAIS ou MENOS
COTADOS neste mercado. Os ESTADOS NACIONAIS intervieram formando ACERVOS e
COLEÇÕES com valores lastreadas nas INFORMAÇÕES dos MERCADOS de ARTE.
Fig.
05 – O Rio Grande do Sul possui um
território (281.748 km²) quase do tamanho da Itália (301.308 km², Cada espaço geografo fornece condicionantes que afeta as EXPRESSÕES da
ARTE como também o interesses e o repertório
do receptores
[clique sobre o mapa para ler]
[clique sobre o mapa para ler]
Evidente que o MERCADO, os ACERVOS e os MUSEUS não
dão conta de toda vastidão e variedade das EXPRESSÕES das ARTES VISUAIS do Rio
Grande do Sul. Os recortes das instituições, dos valores patrimoniais e dos
eventuais registros da mídia podem se constituírem em pontos de partida e
ótimos parâmetros para verificar o que pertence ou não pertence a estes condicionamentos.
Casas subterrâneas KAINGANGUS
Fig.
06 – A presença humana no Rio Grande do
Sul é muito recente em relação à África, por exemplo. No entanto é muito e
muito anterior as DITAS “DESCOBERTAS” europeias. As EXPRESSÕES da ARTE ocorridas no âmbito do atual espaço geografo sul-rio-grandense
não atingiram o centralismo conseguida pelos maias, astecas ou incas. Esta
falta de centralismo permitiu que guaranis, caingangues, minuanos ou culturas
rudimentares tivessem a sua língua, hábitos e expressões estéticas próprias.
Esta dispersão étnica e cultural impossibilita reduzir a ÚNICO CÓDIGO e uma
COMUNICAÇÂO UMÌVOCA e LINEAR relativa aos primeiros habitantes do Rio Grande do
Sul,
A entrada pelos afluentes do Rio da PRATA, permitiram aos conquistadores espanhóis abrir
caminhos para o VICE REINADO do PERU Estas conquistas em NOME da CRUZ e do REI
ESPANHOL afetaram profundamente hábitos, línguas e culturas ancestrais. Em nome
da CRUZ e do REI foram fundadas cidades e universidades. Metade do atual
território do Rio Grande do Sul (Fig.05) esteve nos objetivos da UNIVERSIDADE de
CÓRDOBA fundada em 1630 e que atualmente continua em atividade na Argentina.
Nesta UNIVERSIDADE eram preparados os
missionários jesuítas para criar e gerenciar as reduções dos povos guaranis do
atual Paraguai, Argentina e Rio Grande do Sul. Esta preparação se moldava nas
fortes concepções da “PROPAGANDA da FÉ”. As ARTES VISUAIS[1] das
MISSÕES JESUÍTICAS do Rio Grande do Sul se materializaram em SETE PONTOS de
CONVERGÊNCIA e CONQUISTA das férteis
terras da margem esquerdo do Rio Uruguai.
[1] SPINELLI, Teniza Esculturas missioneiras em museus do Rio Grande do Sul. Porto
Alegre: Evangraf, 2008 105 p.
Fig.
07 – Com um forte núcleo administrativo,
religioso, educacional, assistencial e profissional as casas indígenas eram habitadas por clãs
cada um com o seu chefe ou cacique. As EXPRESSÕES da ARTE estavam sob o
comando da Contra Reforma e modelados sob a ideologia dos “EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS”
do fundador dos Jesuítas[1]
A costa Atlântica do Rio Grande do Sul era
usada pelos lusitanos e que miravam dominar a desembocadura do Rio da Prata.
Para tanto estabeleceram, em 1680, a fortaleza de Colônia do Sacramento, em
frente à atual capital Argentina. Nesta terra de conquista e avanços sobre o
Tratado de Tordesilhas as ARTES VISUAIS tiveram poucos avanços como EXPRESSÕES
GRATUITAS,. No entanto no interesse de LISBOA as igrejas e os fortes receberam
atenção até para expandir terra afora, o lena do ”UTI POSSEDEIIS, ITA
POSSEDEATIS” Neste condicionamento as ARTES VISUAIS eram mais propaganda
estatal do que criação estética autoral.
[1] Ignácio de
LOYOLA (1491-1556) EXERCÌCIOS
ESPIRITUAIS[1]
( 1ª impressão em 1548) –
Quinta
contemplação – artigos de 121 até 125
Fig.
08 – Uma obra lusitana para significar a
PRIMEIRA CAPITAL da CAPITANIA DEL REY. SÃO PEDRO do Rio Grande do Sul carregada com POMPA e CIRCUNSTÂNCIA, tanto para elevar a auto estima lusitana como para
intimidar e frear a cobiça castelhana No contraditório a habitação dos súditos
lusitanos era obrigatoriamente austera,
despida de qualquer expressão estética individual ou de alguma ostentação ou
riqueza. Os que infringiam esta disposição co,onial tinha suas residências confiscadas
e os proprietário convidados par fixar residência em Lisboa e arredores ondem
podiam ter quintas e casa anais confortáveis.
As igrejas do Rio Grande do Sul, colocadas
estrategicamente nos centros urbanos, tinham a dupla função de templos
religiosos e eram fortalezas em caso de ataques ou invasões espanholas.
Seguiam padrões determinados e aprovados pela
coroa e pelos bispos e eram projetadas por militares.
As ARTES VISUAIS estavam sob o comando das irmandades
e que rivalizavam na ostentação e na pompa. As alfaias, as esculturas e as
roupas eram uma das exceções da austeridade, da singeleza e falta de expressão
individual do súdito. Outro momento de escamoteamento, e obnubilação do forte e
onipresente poder colonial e da
escravidão, eram os eventos, festejos e os desfiles militares. Estes
eventos projetaram-se sobre a sociedade
e a cultura do REGIME IMPERIAL[1]
[1] DAMASCENO. Athos (1902-1975) -Palco, salão e picadeiro em Porto Alegre no
século XIX. Porto Alegre : Livra. Do
Globo 1956
-------O
Carnaval porto-alegrense no séc. XIX 1971
Fig.
09 – A sólida e maciça estrutura da
igreja de Viamão é um índice material das preocupações religiosas e militares da
segunda capital da Capitania de Rei de São Pedro do Rio
Grande do Sul Na Revolução Farroupilha esta estrutura foi usada como fortaleza e
refúgio dos revoltosos que rebatizaram VIAMÃO como VILA SETEMBRINA
O Rio Grande do Sul nunca foi um Estado
Independente e Soberano. O que Bento
Gonçalves e os seus liderados queriam[1]
era o REGIME REPUBLICANO dentro do BRASIL. Revoltaram-se contra o centralismo
não só econômico, mas social, cultural e político do Império.
Pode-se falar e pensar na autonomia do
CIDADÃO com direitos, contratos e deveres, completamente diferentes do SÚDITO
IMPERIAL. após a efetiva proclamação, exercício e legislação republicana. O
SÚDITO IMPERIAL deveria se deslocar para o Rio de Janeiro caso desejasse obter
alguma formação superior nas ARTES
VISUAIS,. Como tinha de migrar e se matricular em Coimbra ao longo do REGIME
COLONIAL.
Com a gradativa afirmação do REGIME REPUBLICANO,
a AUTONOMIA do ARTISTA começa se delinear e tomar forma e expressões. Ou, em
outros termos, a cada REGIME POLÍTICO corresponde uma DETERMINADA ESTÉTICA.
Fig.
10 – A complexa e eclética simbologia da
iconografia Farroupilha expressava esta ampla concepção do Rio Grande do Sul era mais para ESCONDER do
que para COMUNICAR para NÂO INICIADOS Iconografia inspirada nos símbolos
maçônicos e dos Grêmios Republicanos ambos colocados a margem do centralismo e
do controle do trono imperial. Não só as
s EXPRESSÕES da ARTE deste LENÇO FARROUPILHA são frutos da indústria dos
tecidos inglesas, como a própria estampagem realizada fora do Brasil
O período Imperial Brasileiro foi uma
concessão à Casa de Bragança que continuou a mandar no Brasil e no Rio Grande
do Sul por 67 anos. Neste tempo a nobreza abrasonada continuou a ser seu suporte
politico, econômico e cultural. Isto permitiu a continuidade de Escravidão no
Brasil e que já extinta em Portugal desde o tempo do Marques de Pombal. E todos
sabem que "ESCRAVO NÃO FAZ ARTE".
As ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul eram
eventualmente favorecidas e até subsidiada pelas bolsas do imperador e de algum
nobre com alguma formação europeia. Contanto que esta formação fosse na capital
do Império
Assim, ao LONGO do REGIME IMPERIAL BRASILEIRO,
não existem, no Rio Grande do Sul, escolas, nem museus ou sociedades civis
dedicadas às ARTES VISUAIS.
Fig.
11 – O SOLAR LOPO GONÇALVES de Porto
Alegre é uma amostra preservada, no Rio
Grande do Sul, di uma CASA GRANDE assentada sobre a SENZALA A severa,
sólida e retilínea concepção deste
espaço residencial remete aoas comceitos, racionalizações e privações não só do
pantel das “peças” escrava como os seus donos despidos com qualquer veleidade
estética além da segurança, poder e posse acumulada sobre o trabalho alheio.
As indústrias, com iniciativa e com capital
nacional, são muito raras, ao longo do REGIME IMPERIAL, e desproporcionais ao
tamanho do Brasil. Este pais continuava sendo um fornecedor matérias primas, produção agrícola e o charque de uma pecuária extensiva.
As grandes exposições internacionais, como a da Inglaterra do Palácio do Cristal,
seguida de uma série de exposições norte-americanas, francesas e alemães
induziu movimentos parecidos e paralelos nas ARTES VISUAIS MUNDIAIS.
O Rio Grande do Sul começou a receber uma sequência
de exposições nas quais a primeira foi realizada, em 1881[1],
sob os auspícios as representações como
da indústria alemã. Esta é considerada a primeira internacional realizada no
Brasil. O mediador local foi o jornalista Calos Von Kozeritz As
ARTES VISUAIS compareciam nestas exposições. Porém a de 1901[2]
superou as anteriores especialmente na mostra das ARTES VISUAIS SUL RIO
GRANDENSES. A culminância aconteceu na EXPOSIÇÃO do CENTENÁRIO FARROUPILHA, de
1935, também com uma expressiva representação de OBRAS de ARTISTAS VISUAIS AQUI
RADICADOS no Estado.
[1] Exposição da Industria e Comercio Alemã de 1881 http://lealevalerosa.blogspot.com/2013/07/exposicao-brasileira-alema.html
[2]DAMASCENO. Athos (1902-1975) Artes
plásticas no Rio Grande do Sul (1755-1900). Porto Alegre : Globo, 1971,
pp.428- 444
Fig.
12 – As FEIRAS
INDUSTRIAIS e COMERCIAS modelaram, também no Rio Grande do Sul, os SALÕES ANUAIS OU BIENAIS das ARTES VISUAIS, como se afirmou acima. A EXPOSIÇÃO BRASILEIRA ALEMÂ, de
1881, foi pioneira no Brasil nestas exposições internacionais. Mesmo que a
representação dos artistas visuais fosse secundária e sem grandes destaques e
vendas, ela estimulou os criadores visuais e ao produto
A mudança do REGIME IMPERIAL, para o
REPUBLICANO, trouxe uma lufada de INSPIRAÇÃO e de AUTONOMIA das ARTES VISUAIS
do Rio Grande do Sul até as raias da SOBERANIA. Esta onda de AUTONOMIA
espalhou-se para os município e as suas
sedes. Estas receberam tratamentos urbanos e arquitetônicos que pouparam poucos
casarões, prédios, logradouros e fontes
urbanas[1].
A capital viveu uma época de aguda renovação
para usufruir a SOBERANIA ESTADUAL que o Decreto Nº 1[2] da Proclamação da Republica prognosticava para os ESTADOS BRASILEIROS.
[1] ALVES de Almeida, José Francisco (1964). Fontes d’Art no/au Rio Grande do Sul. Porto
Alegre : Artfolio, 2009, 210 p. : Il
[2] -
Decreto nº 1 da Proclamação de Republica http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1851-1899/D0001.htm
O CENTENARIO do MONUMENTO
a JÚLIO de CASTILHOS como ÍNDICE de um TEMPO e de suas CIRCUNSTÂNCIAS
Fig.
13 – Muito além de homenagear Júlio de
Castilhos[1]
a concepção, a criação e materialização deste MONUMENTO marcaram a afirmação e
o triunfo de REGIME REPUBICANO. Obra e culminância da administração
(1908-1913) de Carlos Barbosa, ele sinaliza uma época da capital como um lugar e
SALA de VISITAS do Estado. Deve-se a
este Presidente do Estado a inspiração para
que o
medico pediatra Olinto de Oliveira[2]
colocar no mundo prático uma instituição para as ARTES VISUAIS na forma da
criação e consolidação do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
Ao longo do REGIME IMPERIAL as ARTES VISUAIS
do Rio Grande do Sul tiveram uma sucessão de artistas, fotógrafos, cenógrafos,
litógrafos e artistas gráficos especialmente de estrangeiros vindos ao Rio
Grande do Sul para fazer a América. Inclusive muitos deles tiveram discípulos e
constituíram escolas particulares.
No entanto o governo do Estado e dos
municípios permaneciam distantes destas iniciativas. O cenário mudou com o Regime Republicano que regulou as sociedades
pela lei 173 de 10 de setembro de 1893. O Rio Grande do Sul isentou, em 1905 as
escolas de ARTES de tributos. O passo decisivo foi dado no dia 22 de abril de
1908 na constituição da COMISSÃO CENTRAL de BELAS ARTES com 63 COMISSÕES
REGIONAIS MUNICIPAIS ESPALHADAS por todo o RIO GRANDE do SUL.
[1] ALVES de Almeida, José Francisco (1964- ). A Escultura pública de Porto Alegre –
História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004 246 p.
[2] DAMASCENO. Athos (1902-1975) Artes plásticas no Rio Grande do Sul
(1755-1900). Porto Alegre : Globo, 1971, PP.444-449
ATHOS
DAMASCENO FERREIRA http://profciriosimon.blogspot.com.br/2017/09/210-estudos-de-arte.html
Atelier
da Escola de Artes construído em 1914
Fig.
14 – A primeira sala publica e
institucional, destina especificamente para as Artes Visuais do Rio Grande do
Sul. Foi construída, para esta finalidade, sobre o sobrado do Instituto de
Balas Artes criada no dia 10 de fevereiro de 1910. Os moldes de gesso e os
cavaletes foram fornecidos pelo Instituto Parobé da Escola de Engenharia e pela Escola
Nacional de Belas Artes. As estátuas da Vênus e do Apolo vieram da Europa com
modelagem direta sobre os originais. As
janelas estão fechados fazendo com que a
luz vem do teto e é uniforme.
Os ARTISTAS VISUAIS do Rio Grande do Sul, na
medida em que adquiriam AUTONOMIA, assinavam as suas obras com o NOME PRÓPRIO e
se distanciavam de imposições diretas externas e alheias a seus interesses e
inspiração própria. Nesta sua autonomia tiveram de buscar formas de socializar a
sua produção. Ainda que muitos relutassem e continuam a se recusar de se
submeterem aos arbítrios de SISTEMA de ARTES, este foi suficientemente ágil para
contornar esta vontade pessoal dos artistas e encontrar formas alternativas de
se constituir e manter através do tempo.
As diversas formas encontradas, por estes
mediadores, eram diversas galerias, leilões e textos e imagens impressas[1].
Operavam na lógica da COMUNICAÇÃO unívoca e linear com um potencial público
para as obras dos artistas[2].
Seguiam a linha da ERA INDUSTRIAL e COMERCIAL com entrada, elaboração e
produtos de ARTE para o consumo.
Como cidadão o artista é competente para
celebrar contratos que garantem os seus direitos autorais enquanto a posse
física sua OBRA de ARTE é cedida ao interessado.
[1] RAMOS, Paula A
modernidade impressa: artistas ilustradores da Livraria do Globo- Porto
Alegre. UFRGS EDITORA, 2016, 656 p , 1368 il. Color ISBN 978-85-386-0300-9
[2] KRAWCZYK , Flavio O espetáculo da legitimidade: os salões de
artes plásticas em Porto Alegre 1875-1995 Porto Alegre: programa de Pós
Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS Dissertação
orientação Avamcini, José Augusto Costa, 1997, 416 – Bibliografia fls 387-416
Fig.
15 – O tcheco Francis PELICHEK [1]
trouxe, ao Rio Grande do Sul, uma enraizada experiência como artista
profissional e estratégias consagradas para interagir com o seus observadores e
eventuais compradores de suas obras A sua larga, continuada e profunda capacidade criativa, associada às
suas influentes amizades recheadas de humor e de humanidade
e trocas simbólicas ele as cultivou por meio de frequentes “vernissages”
Nestas ocasiões a sua obra autoral passava
para as mãos do seus observadores e para as incipientes institucionalizações das
suas EXPRESSÕES da ARTE
A partir da REVOLUÇÃO de 1930 o PROJETO
CIVILIZATÓRIO - empreendido pelo GOVERNO FEDERAL ESTADUAL e MUNICIPAL – redobrou
de sentido. Este PROJETO CIVILIZATÓRIO teve energias revigoradas para projetar-se
mais vivamente na prática das ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul.
Esta prática foi favorecida com a criação, em
1931, da UNIVERSIDADE BRASILEIRA de
PROJEÇÃO para todo território NACIONAL. As ARTES iniciaram o seu processo de
interação com esta UNIVERSIDADE solidamente articulada pelo MINISTÉRIO de
EDUCAÇÃO e CULTURA (MEC) e sob a vigilância do respectivo CONSELHO NACIONAL.
Evidente que esta visão é ideal. Na prática
as negociações entre a AUTONOMIA do ARTISTA com a AUTONOMIA da UNIVERSIDADE
estão constante oscilação[2]. Nem um ou outra possuem um baricentro
previamente fixo e unívoco. Estas oscilações geraram intrigas, mal-entendidos e
conflitos que estão longe e uma solução.
Sem a barreira de uma identidade e uma
memória coletiva inexiste qualquer mesa de negociação.
O que
se espera das ARTES é possibilidade de um espelho no qual ambos se reconheçam e
se identifiquem consigo mesmo. No entanto como as OBRAS de ARTE são EXPRESSÕES
momentâneas e diferentes, não é possível tomar qualquer uma delas como
definitiva e única.
Assim
se justifica que cada MUNICÍPIO e ESTADO consigam perceber-se nas OBRAS dos
SEUS próprios ARTISTAS CRIADORES e ORIGINAIS, renovadas, com frequência, em
cada geração de artistas
[1] Francis PELICHEK http://profciriosimon.blogspot.com.br/2016/10/184-iconografia-sul-rio-grandense.html
[2] Origens do
Instituto de Artes da UFRGS: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2632/000323582.pdf?sequence=1
Fig.
16 – Uma das primeiras iniciativas do
INSTITUTO de Belas Artes do Rio Grande do Sul - quando se viu livre da sua COMISSÃO CENTRAL e da UNIVERSIDADE de Porto Alegre – foi promover o que seus
dirigentes denominaram “I SALÃO”, Este
hábito institucional durou e foi renovado periodicamente enquanto o INSTITUTO
permanece na autonomia. Esta autonomia durou do ano de 1939 até 1962 quando o
próprio instituto gestinou o seu retorno para UNIVERSIDADE que havia ajudado a
constituir, A culminância destes salões foi em 1958, ano do seu cinquentenário
de fundação. Neste ano o INSTITUTO de Belas Artes do Rio Grande do
Sul convocou e e realizou o Iº SALÃO PAN-AMERICANO de ARTES
Numa visão do ano de 2019 o PROJETO CIVILIZATÓRIO
BRASILEIRO mantém TRÊS UNIVERSIDADE FEDERAIS nas quais existem cursos superiores de
ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul. Enquanto este mantém os MUSEUS de ARTE e
CONTEMPORÂNEO e uma série projetos que estimulam e protegem a prática e a
socialização das ARTES VISUAIS. Os MUNICÍPIOS comprem este mesmo PROJETO
CIVILIZATÓRIO como o ATELIER LIVRE de PORTO ALEGRE[1],
as PINACOTECAS RUBEN BERTA e ALDO LOCATELLI[2].
Novo Hamburgo mantem, desde 1978, o Museu Ernesto SCHEFFEL enquanto Passo
Fundo administra, desse 1996, o Museu de
Artes Visuais de Ruth Schneider.
Cada um destes entes possui a sua memória e
história próprias e distintas. Assim o MUSEU de ARTE do Rio Grande do Sul teve
as suas sementes plantadas no ano de 1954. Inicialmente sediado no foyer do
Teatro São Pedro teve o seu projeto definido no âmbito do Instituto de Artes.
Com respaldo desta instituição, ainda na sua autonomia, partiram as iniciativas do seu fundador Ado
MALAGOLI[3], apoiado pelas professoras Alice SOARES[4] e
Christina BALBÃO[5].
ATELIER LIVRE: 30 anos. Porto Alegre :
secretaria municipal de cultura/
Coordenação de Artes Plásticas.
1992, 100p
POTENCIALIDADES
das ARTES VISUAIS em PORTO ALEGRE.
[2] Uma
PINACOTECA como DEVE SER http://profciriosimon.blogspot.com.br/2012/12/056-isto-e-arte.html
[3] Ado Malagoli
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2016/10/185-iconografia-sul-rio-grandense.html
[4] ALICE SOARES PENSANDO o DESENHO http://profciriosimon.blogspot.com.br/2017/11/218-estudos-de-arte.html
[5] CHRISTINA
HELFENSTELLER BALBÃO - http://profciriosimon.blogspot.com.br/2017/02/197-estudos-de-arte.html
Fig.
17 – O prédio do Theatro São Pedro sediou
inicialmente o Museu de Arte do Rio
Grande do Sul, Neste msmo lugar
havia acontecido, em1929 o Salão da Escola de Artes do IBA-RS[1]..
O prédio foi desativado e restaurado pelo arquiteto ,Carlos MANCUSO e professor do Instituto de
Artes. Enquanto isto o MARGS mudou-se para a Avenida Salgado Filho e finalmente
o Governo do Estado gestionou a cedência da Antiga Delegacia Fiscal onde se
encontra atualmente
O adensamento e a frequência das expressões
das ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul
gerou, no sentido inverso, uma diversidade conceitual e de práticas que
caracterizam as especializações e diferenciações de qualquer ser vivo em
crescimento, expansão e reprodução.
Assim se firmaram e diferenciaram os campos do ensino e da
formação dos artistas. A generosa atualização da inteligência sul-rio-grandense
permitiu que muitos artistas surgissem fora do ensino formal. A multiplicação
de mediadores, e teóricos e de galerias
de arte[2]
propiciaram que um grupo cada vez mais denso se entregasse à pesquisa autorais
[2] WEBSTER, Maria Helena et alii. Do
passado ao presente.: as artes plásticas no Rio Grande do Sul . Porto
Alegre : Galeria Cambona s/d. 83 p.
Fig.
18 – A ocasião do
cinquentenário do Instituto de belas Artes
Rio Grande do Sul foi aproveitada para o Iº Salão Pan-americano de
Artes, o iº Congresso Brasileiro de Artes e a realização simultânea de mais um
Salão do Instituto A liderança de Tasso Corrêa[1] foi colocada a prova e que triunfou na
efetiva realização destes eventos simultâneos. Porem o Congresso não aprovou a
tese o seu projeto do MINISTÉRIO das ARTES. De outra parte o seu projeto da
UNIVERSIDADE das ARTES em Porto Alegre era temporão e não chegou a se
concretizar
A interação das ARTES VISUAIS do Rio Grande
do Sul foi constante com o Brasil e com as suas capitais culturais de São Paulo
e do Rio de Janeiro. Esta opção pelo Brasil atravessa os tempos Já no REGIME
IMPERIAL Pedro Weingärtner encontrava em São Paulo os seus mais fies compradores
e recentemente uma pesquisadora[2] a altura do mestre.
O Rio de Janeiro foi o destino de grande
parte do GRUPO de BAGÉ[3] como da afirmação de Iberê Camargo e de Maria Nidia Magliani[4].
Estes foram antecedidos por Libindo Ferrás e Giuseppe Gaudenzi. De outra parte, ao
longo das duas Guerras Mundiais, do século XX os artistas da capital federal - impedidos de ir para Europa - vinham ao Rio Grande do Sul
[1] TASSO BOLIVAR DIAS CORRÊA http://profciriosimon.blogspot.com.br/2016/04/171-o-pensamento-de-tasso-correa.html
[2] TARASANTCHI,
Ruth Sprung – et alii PEDRO WEINGÄRTNER
1853-1929 um artista ente o Velho e o Novo Mundo. São Paulo : Pinacoteca do
Estado de São Paulo 209-2010 - 264 p
ARTISTAS PLÁSTICOS - RS – in Revista MANCHETE n.966 de 24.10.1970 p.
148
Fig.
19 – O centralismo e apelo cultural e
político da nova capital do Brasil, assentou-se a partir de 1961 e não deixou indiferentes os
artistas visuais do Rio Grande do Sul Inclusive
o INSTITUTO DE ARTES da UNB recebeu as aulas e orientações de Glênio Bianchetti
formado no Instituto de Artes da atual UFRGS. Evidente que o MERCADO de ARTE
ainda possui suas matrizes em São Paulo e Rio de Janeiro, Enquanto o senador
Guido Mondin[1]
foi um ativo divulgador e defensor das ARTES VISUAIS nas quais rele destacou inclusive
na sua ativa participação da Associação de Artistas Plásticos Francisco Lisboa
No Rio Grande do Sul é notável a variedade, a
intensidade e a continuidade da ESCULTURA
presente e ativo nas ARTES VISUAIS. Os seus mestres formaram sucessivas
gerações que usam a tridimensionalidade com agilidade e uma torrente de obras. Como
esta efervescência em plena ebulição é difícil personalizar. Mas vale
destacar Vasco Prado[2],
Francisco Stockinger e Claudio Martins Costa[3]
Evidente que os pioneiros desta avalanche de
nomes de artistas[4]
não é possível esquecer o mestre escultor Fernando CORONA[5]. Este
por sua vez trouxe para a UNIVERSIDADE o saber dos mestres da ESCULTURA das FACHADAS
de Porto Alegre, estudadas por Arnoldo Walter DOBERSTEIN[6]
[1] GUIDO MONDIN http://profciriosimon.blogspot.com/2009/10/guido-mondin-e-o-4-distrito-de-porto.html
[2] Vasco PRADO http://profciriosimon.blogspot.com/2016/01/143-arte-e-liberdade-em-porto-alegre.html
[3] Cláudio Afonso de ALMEIDA MARTINS COSTA http://profciriosimon.blogspot.com/2018/08/228-estudos-de-arte.html
[4] ROSA, Renato et
PRESSER, Décio .Dicionário
das Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. (2ª ed r) Porto Alegre : UFRGS,
2000, 527 p. ISBN 85-7025-522-5
[6] DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. Porto Alegre 1900-1920: estatuária e
ideologia.Porto Alegre : Secretaria Municipal de Cultura, 1992, 102 p. il.
____ Porto Alegre(1898-1920): estatuária fachadista e monumental,
ideologia e sociedade. Porto Alegre : PUC-IFCH, 1988, Dissert 208 f..
____Rio Grande do Sul
(1920-1940): estatuária, catolicismo e gauchismo. Porto Alegre :
PUC-Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 1999, Tese 377 f.
Parque
MARINHA do BRASIL - obra de STOCKINGAR Xico 1919-2009 in ALVES 2004, p. 192
Fig.
20 – O ambiente geográfico, as águas, a
atmosfera, a vegetação do Rio Grande do Sul foram estímulos, fonte de
inspiração temática inesgotável. O austríaco Francisco STOCKINGER[1]
rendeu-se a esta temática e inovando com monumentos dedicados a este pedaço da
Natureza onde coleciona cactos autóctones.
A ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL é perceptível nas
ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul[2]. O
mundo conceitual apoia-se no largo universo simbólico que incorpora a OBRA FÍSICA
do passado fazendo-a falar com o presente. Esta renasce e com releituras de repertórios impregnados de hibridade com as circunstâncias nas quais agem os
suportes da tecnologia das pesquisas com novas e inéditas mídias. Nestas
pesquisas, com novas e inéditas mídias, a imagem, o som e outros referencias
físicos, estimulam a memória.
As BIENAIS do MERCOSUL estimulam e buscam, desde
1997, neste ambiente, uma atualização da inteligência. No entanto deixam raros
vestígios de sua passagem e caem na imediata obsolescência. Valem enquanto acontecimentos
e eventos mais sofisticados das feiras, dos salões e espetáculos onde domina o projeto da OBSOLESCÊNCIA
PROGRAMADA da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
Enquanto isto a memória e
obra do artista visual de Iberê CAMARGO[3] ganharam
com a presença do próprio artista na modelagem da FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO
que se materializou no prédio do MUSEU
IBERÊ CAMARGO inaugurado em 2008.
Nesta
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL a IDEIA de uma UNIVERSIDADE das ARTES[4] e
um MINISTÉRIO das ARTES ganham sentido.
[1] ALVES de Almeida, José Francisco (1964- ). STOCKINGER – Vida e obra . Porto
Alegre : MultiArte 2012 - 308 p. il
[3] ZIELINSKY, Mônica - Iberê
Camargo- Catálogo raisonné- volume 1
Gravuras São Pualo: Cosaca Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN -85-7503-528-2-
Álvaro
Vieira SIZA 1933 - MUSEU IBERÊ CP
28.05.2008
ARTE e LIBERDADE na ERA PÓS-INDUSTRIAL
Fig.
21 – A construção e a inauguração, em
2008, do Museu Iberê CAMARGO marcou o
apogeu da FUNDAÇÂO e cujas raízes se
alimentam de uma VIDA INTEIRA dedicada às ARTES VISUAIS Este prédio
MATERIALIZA e PROLONGA no TEMPO e no ESPAÇO
GEOGRÀFICO as EXPRESSÕES PONTUAIS e
CONTINUADAS da ARTE
Na SÍNTESE pode-se afirmar que existe um
imenso campo das ARTES VISUAIS, praticadas no Rio Grande do Sul, e que
necessitam de uma pesquisa séria e objetiva para que a sua VIDA e as suas INTENÇÕES sejam
trazidas permanentemente ao PRESENTE.
Reforça-se que estas formas de COMUNICAÇÃO
jamais esgotam as OBRAS de ARTE que CONTINUAM SENDO PRIMORDIAIS e a razão de
ser de ACERVOS, de PINACOTECAS, de MUSEUS e INSTITUIÇÕES. A presente postagem
tentou esboçar um mapa das ARTES VISUAIS. mais ou menos remotas e recentes do
RIO GRANDE do SUL
Constitui tarefa, tanto do ARTISTA como do
seu observador, descobrir e pesquisar estes MOMENTOS de CRIAÇÃO. As ARTES e
APENAS ESTÃO INICIANDO.
Assim permanece o pedido de que todos tenham o privilégio de descobrir
e surpreender estes momentos da gênese de algo novo e único nas ARTES VISUAIS
do RIO GRANDE do SUL
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS
ALVES de Almeida, José Francisco (1964- ). A Escultura pública de Porto Alegre –
História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004 246 p.
------------Fontes
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------------STOCKINGER
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Plásticas. 1992, 100p
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-------Jornais críticos e humorísticos de Porto
Alegre no século XIX - 1944
-------Fotógrafos em Porto Alegre no século XIX 1947
-------Palco, salão e picadeiro em Porto Alegre no
século XIX. Porto Alegre : Livra. Do
Globo 1956
-------Sociedades literárias de Porto Alegre no
século XIX: fundamentos da Cultura Sul-Rio-Grandense 1952
-------Imprensa caricata do Rio Grande do Sul no século XIX 1962
-------O Carnaval porto-alegrense no séc. XIX 1971
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Dissert 208 f..
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RAMOS, Paula A modernidade impressa: artistas
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Rio Grande do Sul . Porto Alegre : Galeria Cambona s/d. 83 p.
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Exposição da
Indústria e Comércio Alemã de 1881
Decreto nº 1 da
Proclamação de Republica
ÍNDICES do SALÃO de 1929
Uma PINACOTECA como DEVE SER
ATHOS DAMASCENO
FERREIRA
Francis PELICHEK
Ado Malagoli
ALICE SOARES PENSANDO
o DESENHO
CHRISTINA HELFENSTELLER BALBÃO -
TASSO BOLIVAR
DIAS CORRÊA
FERNANDO CORONA
Cláudio
Afonso de ALMEIDA MARTINS COSTA
Vasco
PRADO
LOGÍSTICA em ESTUDOS de ARTE: o historiador e a Arte.
ARTE e LIBERDADE na ERA PÓS-INDUSTRIAL
ICONOGRAFIA SUL-RIO-GRANDENSE
As distâncias
entre o ARTISTA do INTERIOR e o da CAPITAL
ATELIER LIVRE da PREFEITURA de PORTO ALEGRE
POTENCIALIDADES
das ARTES VISUAIS em PORTO ALEGRE.
GUIDO MONDIN
Marilene Burtet Pieta Grupo
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Uma UNIVERSIDADE
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Disponível digitalmente: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2632/000323582.pdf?sequence=1
+ DOMÍNIO PÚBLICO http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp000043.pdf
121 - Marcel
DUCHAMP O ENTE no SER ARTISTA. 07 de MAIO de 2015
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
AS ARTES VISUAIS
no RIO GRANBDE do SIL
123 – ARTE RS 01 –23 de MAIO
de 2015
GUARDIÕES das
SEMENTES das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL
124 – ARTE RS 02
–30 de MAIO de 2015
DIACRONIA e SINCRONIA das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE
do SUL nos seus ESTÁGIOS PRODUTIVOS
125 – ARTE RS 03 06 de JUNHO
de 2015
As MANIFESTAÇÕES e EXPRESSÕES das ARTES VISUAIS
INDÍGENAS do RIO GRANDE do SUL
126 – ARTE RS 04 - 12 de JUNHO
de 2015
As ARTES VISUAIS da CONTRARREFORMA e o RIO GRANDE do SUL.
127 –ARTE 05 –RS -01 de JULHO
de 2015
As ARTES VISUAIS na ESTÉTICA AFRO-SUL-RIO-GRANDENSE.
128 – ARTE RS 06 –01 de
JULHO de 2015
O PROJETO ILUMINISTA
OPÕE-SE à CONTRARREFORMA no RIO GRANDE do SUL
129 – ARTE RS 07- 01 de JULHO
de 2015
A PROVÍNCIA
SUL-RIO-GRANDENSE DIANTE do PROJETO IMPERIAL BRASILEIRO.
130 – ARTE RS – 08
12 de JULHO de 2015
A arte no Rio Grande do Sul
diante do projeto civilizatório
republicano
131 – ARTE RS 09 16 de JULHO
de 2015
O DIREITO
CONQUISTADO pelo RIO GRANDE do SUL para a REPRODUÇÃO da sua própria ARTE
132 – ARTE RS 10 21 de JULHO de 2015
A ARTE no RIO GRANDE do SUL entre 1930 e 1945
133 – ARTE RS 11 28 de JULHO de 2015
ARTE no RIO GRANDE do SUL e
o projeto da democratização entre 1945 e 1965
134 – ARTE RS
12 31 de JULHO
de 2015
A ARTE e a ARQUITETURA em AUTONOMIA no RIO GRANDE do
SUL
135 – ARTE no
RIO GRANDE do SUL – 13 13 de AGOSTO de 2015
A ARTE no RIO GRANDE do SUL entre 1970 e 2000
136 – ARTE no
RIO GRANDE do SUL – 14 29 de SETEMBRO de 2015
A ARTE no RIO GRANDE do SUL entre 1985 e 2015
137 – ARTE no RIO GRANDE do SUL – 15 06
de OUTUBRO de 2015
ALGUMAS FONTES
BIBLIOGRÁFICAS da ARTE
SUL-RIO-GRANDENSE.
138 – ARTE no RIO GRANDE do
SUL – 16 07 de OUTUBRO de 2015
NOMES de ARTISTAS
SUL-RIO-GRANDENSES.
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