segunda-feira, 17 de novembro de 2014

099 - ISTO é ARTE

ÂNGELO GUIDO:
e a sua ESCOLHA para VIVER a ARTE no RIO GRANDE do SUL.

Toda a arte está no que produz, e não no que é produzido”.
Aristóteles (1973: 243 114a 10
Foto de Ângelo Guido in, Enciclopédia Sul-Rio-Grandense, 3º vol, 1957 - p.195
Fig. 01 – O critico de arte, professor e artista plástico Ângelo Guido foi um dos mestres que renovaram, em 1936, o Curso Superior de Artes Plásticas do Instituto de Belas Artes do Rio Grande  proveniente da experiência  pioneira da ESCOLA de ARTES do Instituto  Livre de Belas Artes do Rio Grande do Sul criado em 1908.
Ângelo Guido desembarcou em Porto Alegre em 1925. Não concorria com ninguém da terra. O seu desafio era consigo mesmo. Este desafio o manteve coerente com o TEMPO e o LUGAR que ele escolhera para viver. O ambiente não era hostil. Contudo quem se havia instalado antes dele não prometia nada ao novo migrante. Porém não se abstinha de pedir ao estrangeiro continuadas provas de qualidade. Deste dependia deste estranho criar, dar uma forma legível ao seu projeto e manter uma produção coerente. Na contrapartida a  criação de Ângelo Guido a forma legível do seu projeto e sua produção respondia ao meio cultural, econômico e técnico do meio social que escolheu. Portanto a obra de Ângelo Guido é espelho do que era possível no Rio Grande do Sul destinar para arte em termos de crítica e de economia entre as datas de 1925 e 1969. Porém se em arte é o pensamento que permanece, é possível perceber vitalidade daquilo que transcendeu nesta obra e neste meio cultural, social e econômico.
Fig. 02 – O critico de arte, professor e artista plástico Ângelo Guido concorria consigo mesmo. Com esta competência pessoal, agregou a sua atividade profissional como um dos mestres que renovaram, em 1936, o Curso Superior de Artes Plásticas do Instituto de Belas Artes do Rio Grande  proveniente da experiência  pioneira da ESCOLA de ARTES do Instituto  Livre de Belas Artes do Rio Grande do Sul criado em 1908.

O professor Celso Loureiro Chaves citou em várias ocasiões uma frase do mestre em relação pesquisa estética.  Ângelo Guido sentenciava para um jovem candidato para o mundo da arte: “o moço sabe nadar, agora vamos ver se também sabe mergulhar”. Ângelo Guido demonstrou a sua habilidade para mergulhar tanto ao lidar com o mundo conceitual como com o mundo físico da pintura. Ângelo Guido possui a singularidade de não só ter pensado a arte. Ele a praticou ao longo de sua existência numa obra pictórica que permanece e está institucionalizada de diversas formas Cabe a ressalva de que tanto o pintor, como o cronista e crítico fizeram escolhas e recortes em competências em limites formais que o afastaram de um “ecletismo imponderável e refúgio de todas as covardias” no dizer de Mário de Andrade. Uma pintura de Ângelo Guido possui características pictóricas autorais bem legíveis e inconfundíveis e que não o impede de dialogar com a sua geração e meio de época. Tanto nas suas pinturas como nos textos críticos e jornalísticos Ângelo Guido mergulhou e se aprofundou. Quem o quiser conhecer, necessita acompanhar o mestre nestes mergulhos estéticos e conceituais.
Fig. 03 –  Esta obra de Ângelo Guido é índice do prazer do pintor em distribuir a pasta da tinta, a cor  sobre uma pequena superfície portátil da tela d Este material singelo e universal vem estimulando e desafiando a criatura humana desde os tempos imemoriais das cavernas de Altamira, de Lascaux. De outra parte o ar impregnado de umidade que se adensa sobre o Guaíba traz rememorações da escola de Veneza e dos pintores da borda do Rio Siena.
O artista, nascido em Cremona, na Itália, em 10 de outubro de 1893, foi criado na Baixada Santista desde os 3 anos, educado na Escola de Artes e Ofícios de São Paulo, amigo dos Modernistas de 1922 que  publicaram na sua antológica revista KLAXON uma resenha de obra Ilusão. Em1925 escolheu o Rio Grande do Sul como sua terra de adoção,  de produção e de intensa e continuada vida intelectual, estética e administrativa. Esteve presente, 1929 com 10 obras no salão da Escola de Artes do IBA e com uma intensa e aguda análise intelectual e estética do outros expositores. Compareceu continuadamente na imprensa local com crônicas, criticas e análises da vida cultural e social do meio que ele escolheu. Externava a sua opinião provocando o seu leitor - ou observador - a realizar por si mesmo a experiência que ele apontava, abstendo-se de comparar, intrigar ou desqualificar. 
Ângelo Guido  como professor de pintura c 1941 . Acervo- de Glorinha COELHO-(no  lado direito de quem olha a foto)
Fig. 04 – Ângelo Guido exercendo o magistério de Pintura.  Como artista plástico experiente foi professor e um dos mestres do Curso Superior de Artes Plásticas do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul. dPara exercer as funções do cargo docente submeteu, em 1938,, a sua tese de concurso para professor catedrático com o títuilo “Forma e Expressão na História da Arte  a banca universitário do Instituto  Belas Artes do Rio Grande do Sul quando estava incluído na Universidade de Porto Alegre..

 Participou, em 1936,  da legendária equipe do recém criada  Curso Superior de Artes Plásticas do IBA-RS onde lecionou História da Arte e se Estética. Um ano antes coordenou a representação da Artes Visuais do Rio Grande do Sul no Centenário Farroupilha. Se era estrangeiro de nascimento, paulista por formação a sua vinda ao Rio Grande do Sul responde ao que Graça Aranha  havia publicado em 1921:
Na diversidade geográfica do continente brasileiro, a unidade moral, política e histórica da nação é o efeito espiritual da unidade de raça, que é o principio criador do pais. As varias regiões do  Brasil são disparatadas  tendem todas a diferentes destinos geográficos, e nenhum laço de ordem geológica as funde para formar com elas um só todo físico. A luta do Rio-Grande do Sul para permanecer  brasileiro, vencendo o destino geográfico, veio atestar a força tradicional luso-brasileira, que encerra dentro do maciço do Brasil uma nação uniforme pela língua e pelo espirito”. GRAÇA ARANHA A ESTHETICA DA VIDA 1921 pp.97/ 8
Capa de João Fahrion.,
Fig. 05 –  Ângelo Guido debruçou-se longamente sobre o mistério das possibilidades e das impossibilidades das interações entre a mulher e o homem. Um drama universal que desponta na lenda universal das Amazonas. Num trabalho paciente o autor percorre grande parte da literatura mundial e com especial destaque para a produção intelectual brasileira.  Na qualidade de  um trabalho científico esta obra poder ser recomeçada, atualizada e criticada por uma nova geração interessada neste tema sempre renovado.  

Viajou antes ao extremo oposto do Brasil. Ali buscou inspiração, motivação e um acervo universal na pessoa das legendárias guerreiras  AMAZONAS e os seus encantados muiraquitãs. Ângelo Guido realizou um profundo mergulho neste mundo amazônico dominado fisicamente pelas águas e simbolicamente pelos mitos. Como resultado deste duplo mergulho, concebeu e deu forma a um texto destilado ao longo de uma nutrida reflexão e conexões extensas com a literatura mundial.  Esta narrativa recebeu o título de   “O reino das mulheres sem lei: ensaios da mitologia amazônica” Deste texto (1937: 161-2)  ressalta-se  que:
nos regimes patriarcais realiza-se ‘a diferenciação e especialização do sexo feminino em ‘belo sexo’ e ‘sexo frágil’, observa Gilberto Freire (1936, 119). A mulher se tornou o ‘sexo frágil – prossegue o mesmo autor - em consequência dos fatores econômicos e sociais’ das sociedades de estrutura patriarcal [..] Em outras palavras- foram as leis, os costumes, as imposições do patriarcalismo exclusivista, que mataram todo espírito de independência, iniciativa da mulher, cercando-a de fantasmas e tabus morais, sociais e religiosos
Fig. 06 –  O público fiel e encantado de Ângelo Guido num encontro no recém inaugurado Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) quando este estava instalalado no foyer do Theatro São Pedro e sob a direção de Ado Malagoli. Esta fidelidade e encanto era resposta ao estudo, ao trabalho, à prática e à experimentação artística do mestre.

O enlevo do  público, -  que afluía para as suas aulas abertas para todos - chegava até as raias da veneração. Nestas aulas discursivas, a atenção provocada por Ângelo Guido, causava espanto e fornecia provas contundentes que os nativos exigiam de um estranho.  O mestre conduzia o seu pensamento sintonizado com o seu público. Ele recorria à narrativas e imagens para fornecer continuadas provas de qualidade das suas contribuições. Existem registros quase taquigrafados destas preleções acadêmicas.
 Ângelo Guido Símbolos e mitos na pintura de Leonardo da Vinci (1969: 20). Desenho de Jairo  Figueiredo
Fig. 07 –  O mundo de Leonardo da Vinci foi constantemente privilegiado pela mente, sensibilidade e textos de Ângelo Guido. O mestre italiano escrevera que “tudo aquilo que é contínuo pode ser dividido em infinitas partes”.  Mesmo em se tratando de uma pequena superfície da pintura da Mona Lisa os milhares de pontos  que cobrem esta obra podem serem comparados com os grão de uma foto analógica ou os pixels de uma foto digital. Assim Leonardo supera a necessidade de usar a linha para o contorno que é consttruido pelos contrate entre pontos escuros e claros.. Contudo estes pontos obedecem a gigantescas construções e arcabouços estruturais com demonstra o gráfico acima da últyima ceia estudado por Ângelo Guido a parir da Média e extrema razão..

O meio cultural e os seus estudantes eram visívelmente surpreendidos por esta elevação estética, intelectual e de pesquisa continuadas do mestre. Se no tempo destas aulas pontuais reinava enlevo, silêncio e atenção física isto não significava uma ruptura epistêmica da parte do publico e dos estudantes. Os que se aproximavam destas enlevadas esferas estéticas do seu mestre, tombavam imediatamente após num mundo entrópico e com urgentes necessidades básicas humanas a resolver.  No contraponto havia aqueles que não faziam o menor esforço para atingir esta região superior e de atmosfera exigente e rarefeita.
O mestre sabia e declarava, no contraditório, os limites e as condicionantes deste enlevo e veneração do seu publico e estudantes. Estes limites estão disponíveis quando escreveu e publicou na introdução da sua obra “Os grandes ciclos da arte ocidental (1968: pp.13-14):
Poderia expor-vos a minha filosofia, a minha concepção estética, os meus recursos técnicos  de pintor ou de escritor, tudo enfim, que é patrimônio do meu intelecto, mas não o que constitui minha alma. Está só se afirma amando ou criando, elevando-se ao mundo de intuições, de sentimento e de poesia e nada disto se transmite
Esta frase -  colocada na introdução desta obra - remete o pensamento e obra de Ângelo Guido ao mundo da integridade intelectual. Soma-se aos saberes de uma Didática Magna onde Comenius declara (Cap. XXX no item III, aforismo 12)  que além de o mestre ensinar é capa de ensinar não se furta ao contraditório  “ensinar-se-á: - qual a origem da controvérsia? - qual o seu estado atual? –  qual a tese e a antítese?
ANGELO GUIDO  Domingo na Praça da Matriz - Revista da Globo nº 169 28.IX.1935 p. 56
Fig. 08 –  Uma das obras que Ângelo Guido expôs, em 1935,  no Pavilhão Cultural  do Centenário da Revolução Farroupilha A falta de cor desta imagem permite destacar os contrastes entre luz e sombra nos estudos e nas experimentações práticas artísticas do autor.

A relação de Ângelo Guido com o Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda (DEIP) do Estado Novo é ainda pouco investigado e um lado obscuro. No entanto diante das frágeis provas de casos concretos de prejuízos, evidências comprovadas de má índole do agente e de prejudicados irreversíveis ainda prevalece amplamente a presunção a favor  do jornalista, artista e professor. Evidente que houve relatos de intrigas, presunções e desqualificações jogadas contra Ângelo Guido para enegrecer sua memória e silenciar um concorrente. Seria importante percorrer os seus textos autorais para descobrir algum traço de um pensamento que possa ser interpretado como conivente com o Estado Novo que se conduzia por um partido único. Na defesa de Ângelo Guido seria oportuno dizer que a ocupação deste cargo e funções impediu que outro de má índole e maniqueísta militante  exercesse e gerasse uma opinião pública irreversível e daninha.
Estão bem presentes e atuantes,  no pensamento e textos de Ângelo Guido,  o principio universal de Descartes e os reforços de Paul Ricœur ao direito à duvida. Este direito – somado ao cultivo do hábito de integridade intelectual - o fizeram escrever e publicar (1959: 07) que “mesmo uma robusta mentalidade filosófica é levada, as vezes, a formular verdadeiros despropósitos em matéria crítica”. Isto quando examina Frederico Schelling no amplo contexto da “A crítica de arte no século XIX”. . A crítica de Ângelo Guido procedia mesmo quando este teórico alemão pretendia fundamentar, em 1800, um Sistema do Idealismo Transcendental. Certamente não há evidência da intenção de Ângelo Guido se eximir a si - e ao seu pensamento - da dúvida universal e do direto ao cultivo do hábito da integridade intelectual.
ANGELO GUIDO “!No alto da Coxilha” 1945 in, Enciclopédia Sul-Rio-Grandense, 5º vol, 1958 - p.128.b.
Fig. 09 –  A escolha de Ângelo Guido de temas nos quais predominava a vida cotidiana batida de sol e com vestígios das intempéries e das condições econômicas adversas dos cinturões de miséria que cercam as cidades brasileiras e latino-americanas denotam as suas preocupações sociais concretas do aqui e do agora. Estas obras são índices do ser recolhido do artista sem serem panfletárias ou proselitistas , são capazes de evidenciar uma indignação e ao mesmo tempo uma identificação humana na busca da pouca poesia que estes personagens ainda usufruem no seu ambiente natural e no modificam.

Com o seu olhar e sua mente - voltados para a pessoa e a obra de Leonardo da Vinci - superou contradições, os ecletismos baratos e vulgares e o meio entrópico que escolheu. O combate individual de Ângelo Guido - entre forças contrárias e extremos em conflito -  espelha-se na frase que registrou em Arte e Matemática em Leonardo da Vinci  (1958: 15):
Leonardo compreendeu perfeitamente a possibilidade de conciliar na obra de arte a inspiração criadora com a razão, as exigências da sensibilidade com as de ordem e medida, o princípio da liberdade, sem a qual não pode haver vida do espírito, com a da necessidade”.
 Certamente a competência da liberdade - de produzir algo inútil e sem sentido imediato - encontra severos limites no mundo prático e empírico das necessidades básicas humanas imediatas e primárias. Mormente em sociedades, economias e regimes políticos carentes de um pacto social econômico, cultural e nacional legível. Nestas circunstâncias  arte é percebida e tratada como algo supérfluo, senão, perigoso. Perigo da exposição publica e escancarada da falta de uma identidade, de um pacto social econômico e cultural.
Fig. 10 –   Ângelo Guido no seu atelier enfrentando a si mesmo com os materiais e técnicas da pintura Repete os mesmos gestos que a criatura humana realizou em todos os tempos e lugares: desafia os seus neurônios, controla gestos no uso de poucos materiais com o objetivo de conferir forma física aos seus pensamentos, memórias e gostos pessoais atualizando os para o seu tempo e lugar  .

Inclusive a continuidade da memória cultivada do mestre corre o risco de ser percebida com algo inútil e sem sentido imediato. Perigo visível e legível nos raros esforços  do seu cultivo, atualização cada vez mais procrastinada e na falta da circulação da obra do mestre, falecido no dia 09 de dezembro de 1969, na cidade de Pelotas. Perigos também ponderáveis e legíveis na falta de um público com interesses que ultrapassem os pontais eventos promovidos por marqueteiros, atravessadores e tuteladores de cargos e funções culturais.  
GUIDO, Símbolos e mitos na pintura de Leonardo da Vinci..(1969: 89)
Fig. 11 –  A obra escrita e pintada de Ângelo Guido possui uma metáfora no mergulho nas profundidades do PADRÃO INFINITO. Obra constituindo de fractais que se  replicam em cada detalhe se expandem e    se repetem continuada e se multiplicam tanto em direção ao centro como para fora da fora. O mundo de Leonardo da Vinci ganha esta dimensão em direção tanto do mundo industrial com su infinita repetição como para o universo da álgebra e da arte islâmica e tantas outras culturas..

Existem metáforas na vida que impõe a continuidade do cultivo da memória. Vida que se prolonga - e se projeto no tempo – na medida das constantes contrações (sístoles) e expansões (diástoles) do coração e do sangue. No reino vegetal na constante brotação de galhos e folhas ao longo das estações do ano. Ambos estes fenômenos foram objeto de estudos de Leonardo da Vinci e conservados nos seus diversos códices. Códices que era fontes constantes da consulta e citação das obras escritas de Ângelo Guido.
  O que caracteriza estas observações,  tanto em relação a Leonardo da Vinci, como em relação ao seu estudioso Ângelo Guido,  é que a obra de um como do outro  não constituíram e se firmaram num simples mimetismos. Suas obras se constituem como resultados de projetos para perceber estes padrões infinitos e os registrar ao nível do pensamento humano. Da mesma forma há necessidade de um projeto unívoco e linear para preservar, cultivar e socializar esta memória de Ângelo Guido de alto significado simbólico para a  construção de uma identidade sul-rio-grandense. Cenário sul-rio-grandense que Ângelo Guido escolheu como projeto de vida e ao qual permaneceu fiel.

ALGUMAS OBRAS da PRODUÇÃO INTELECTUAL de ÂNGELO GUIDO

GUIDO Ângelo (GNOCCHI) (1893-1969).  Ilusão ensaio sobre ‘a estética da vida’ de Graça Aranha”. Santos: Instituto Escolástica Rosa, 1922, 171p  PUC-RS Número de sistema: 000107199 Esta obra é uma crítica ao livro de Graça Aranha, ‘A Estética da Vida’

-------------- « O Salão da Escola de Artes » in Revista do Globo Porto Alegre:  Livraria  da GLOBO -Ano I - nº 23  14.12.1929 pp.04-06

---------------« PEDRO WEINGÄRTNER»  in Revista do Globo: Porto  Alegre: Livraria  da GLOBO, ano 2,  no  1 (025o fascículo) 11 de janeiro de . 1930 pp.03-07 .

-------------- O reino das mulheres sem lei: ensaios da mitologia amazônica  – Porto Alegre: Livraria  da GLOBO – 172 p

----------------. Forma e Expressão na História da Arte. Porto Alegre: Estado do Rio Grande do
Sul, Imprensa Oficial, 1938, p. 57.

_________. Forma e Expressão na História da Arte: tese de concurso para professor catedrático de História da Arte do Instituto de Belas Artes da Universidade  de Porto Alegre. Porto Alegre: Imprensa Oficial  1938,   59p.

_________. Pedro Weingärtner. Porto Alegre : Divisão de Cultura- SEC/RS –1956,   228 p. il. P&B

_________.« Um século de pintura no Rio Grande do Sul» in, Enciclopédia Sul-Rio-Grandense. Canoas : Editora Regional - La Salle, 2º vol, 1956 - pp.115-141.

_________.« Ernesto Pellanda *19.05.1896- +15.12.1956» in, Enciclopédia Sul-Rio-Grandense. Canoas : Editora Regional - La Salle, 3º vol, 1957 –preâmbulo  Homenagem  póstuma.

_________.« Trinta anos de pintura (1925-1955)» in, Enciclopédia Sul-Rio-Grandense. Canoas : Editora Regional - La Salle, 3º vol, 1957 - pp.177-215.

_________. « Araújo Porto Alegre: o pintor e a personalidade artística». Porto Alegre: Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul/Divisão de Cultura1957 p.29-59.

----------------A pintura no século XIX. Porto Alegre: Faculdade de Arquitetura - Gráfica da Universidade do Rio Grande do sul 1958, 33 p.

----------------Arte e Matemática em Leonardo da Vinci. Porto Alegre: Faculdade de Arquitetura - Gráfica da Universidade do Rio Grande do Sul 1958, 22 p.

----------------A crítica de arte no século XIX. Poro Alegre: Faculdade de Arquitetura - Gráfica da Universidade do Rio Grande do sul 1959, 41 p.

-------------- Símbolos e mitos na pintura de Leonardo da Vinci. Porto Alegre e São Leopoldo: Sulina-UNISINOS Universidade do Vale dos Rio dos Sinos. Out.1969, 153p

---------------- Os grandes ciclos da arte ocidental  São Leopoldo: UNISINOS Universidade do Vale dos Rio dos Sinos. Set.1968, 226p – il de Jairo Figueiredo .

---------------- « Do inquieto pensar à contemplação estética» in Psicologia e Arte – 5 ensaios. Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (in memoriam), 1971 pp 33-46,  .


LITERATURA RELATIVA a ÂNGELO GUIDO
ANGELO GUIDO na REVISTA KLAXON São Paulo nº 8  e 9  dez.1922 e jan. 1923  pp.26,27

SILVA ,Úrsula Rosa da  A FUNDAMENTAÇÃO ESTÉTICA DA CRÍTICA DE ARTE EM ÂNGELO GUIDO - a crítica de arte sob o enfoque de uma história das ideias - Porto Alegre Pontifícia Universidade Católica – RS Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Curso de Pós-Graduação em História tese 2002.  Domínio Público Úrsula Rosa da  SILVA em:

WIKIPEDIA

MARGS: Dois sistemas de Arte no RS

OUTROS ANEXOS

GRAÇA ARANHA, José Pereira da (1868-1931)  A esthetica da vida: a tragédia fundamental da existência está na relação do espírito humano com o Universo. A concepção esthetica do Universo é a base da perfeição. Rio de Janeiro- Paris: Garnier, 1921, 236 p.
Graça Aranha conclui esta obra com a observação :
O pensamento projecta-se na arte para existir.  A philosophia, que não se faz arte, não será vida”.

Contexto cultural de Porto Alegre da época de Ângelo Guido

DIDÁTICA MAGNA de COMENIUS

LEONARDO da VINCI Cópia da ÚLTIMA CEIA de  ABADIA de TONGERLOO - BÉLGICA _
Cópia entre 1506-7 de Andrea SOLARIO  supervisionada pelo próprio Leonardo a pedido do Cardeal Amboise conselheiro de Luís XI da França

LEONARDO da VINCI estrutura da obra MONA LISA



ALGUNS DADOS BIOGRÁFICOS de ÂNGELO GUIDO
 ‘ Ângelo Guido Gnocchi nasceu no dia 10 de outubro de 1893, na cidade de Cremona, Itália, famosa por sua produção de seda e pela fabricação de violinos. Por parte de mãe, Guido descende dos Guarnieri, que fabricavam o violino Guarnierius, e também se dedicavam à fabricação de alaúdes. Por parte de pai, Guido descende de um famoso pintor de Milão, Giovanni Pietro Gnocchi, nascido por volta de 1550, discípulo de Aurélio Luini. O pai de Guido,Annibale Gnocchi, tinha sido pedreiro na Itália, não possuía formação artística, no entanto se especializara na execução de ornamentos e molduras decorativas de fachadas de prédios; e gostava muito de ler, principalmente romances. Em São Paulo, onde a família se radicara,  Annibale trabalhou como decorador de frontispícios, na construção. Também o irmão do pai, Aurélio Gnocchi, dedicou-se à pintura decorativa no Brasil. Guido viera para o Brasil com dois anos de idade, em 1895. Em 1915, Guido casou-se com Elsa Lustosa, a qual faleceu poucos anos depois. Desse matrimônio houve uma filha, Amália, falecida prematuramente, em 1944.Em 1939, já viúvo há vários anos, desposou aquela que, durante trinta anos, seria a sua companheira: Nina Viana, natural de Canguçu (RS). A 9 de dezembro de 1969, Guido falece na  cidade de Pelotas (RS).
Úrsula Rosa da SILVA -2002 - p.19 - nota 22  “””
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Referências para Círio SIMON








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