ÂNGELO GUIDO:
e a
sua ESCOLHA para VIVER a ARTE no RIO GRANDE do SUL.
“Toda a arte está no que
produz, e não no que é produzido”.
Aristóteles (1973: 243 114a
10 )
Foto de Ângelo Guido in, Enciclopédia
Sul-Rio-Grandense, 3º vol, 1957 - p.195
Fig. 01 – O critico
de arte, professor e artista plástico Ângelo Guido foi um dos mestres que
renovaram, em 1936, o Curso Superior de Artes Plásticas do Instituto de Belas
Artes do Rio Grande proveniente da
experiência pioneira da ESCOLA de ARTES do
Instituto Livre de Belas Artes do Rio
Grande do Sul criado em 1908.
Ângelo Guido desembarcou em Porto Alegre em 1925. Não concorria com
ninguém da terra. O seu desafio era consigo mesmo. Este desafio o manteve
coerente com o TEMPO e o LUGAR que ele escolhera para viver. O ambiente não era
hostil. Contudo quem se havia instalado antes dele não prometia nada ao novo
migrante. Porém não se abstinha de pedir ao estrangeiro continuadas provas de
qualidade. Deste dependia deste estranho criar, dar uma forma legível ao seu
projeto e manter uma produção coerente. Na contrapartida a criação de Ângelo Guido a forma legível do
seu projeto e sua produção respondia ao meio cultural, econômico e técnico do
meio social que escolheu. Portanto a obra de Ângelo Guido é espelho do que era
possível no Rio Grande do Sul destinar para arte em termos de crítica e de
economia entre as datas de 1925 e 1969. Porém se em arte é o pensamento que permanece,
é possível perceber vitalidade daquilo que transcendeu nesta obra e neste meio
cultural, social e econômico.
Fig. 02 – O critico
de arte, professor e artista plástico Ângelo Guido concorria consigo mesmo. Com
esta competência pessoal, agregou a sua atividade profissional como um dos
mestres que renovaram, em 1936, o Curso Superior de Artes Plásticas do
Instituto de Belas Artes do Rio Grande
proveniente da experiência
pioneira da ESCOLA de ARTES do Instituto Livre de Belas Artes do Rio Grande do Sul
criado em 1908.
O professor Celso Loureiro Chaves citou em várias ocasiões uma frase do
mestre em relação pesquisa estética. Ângelo
Guido sentenciava para um jovem candidato para o mundo da arte: “o moço sabe nadar, agora vamos ver se também
sabe mergulhar”. Ângelo Guido demonstrou a sua habilidade para mergulhar tanto
ao lidar com o mundo conceitual como com o mundo físico da pintura. Ângelo Guido
possui a singularidade de não só ter pensado a arte. Ele a praticou ao longo de
sua existência numa obra pictórica que permanece e está institucionalizada de
diversas formas Cabe a ressalva de que tanto o pintor, como o cronista e
crítico fizeram escolhas e recortes em competências em limites formais que o
afastaram de um “ecletismo imponderável e
refúgio de todas as covardias” no dizer de Mário de Andrade. Uma pintura de
Ângelo Guido possui características pictóricas autorais bem legíveis e
inconfundíveis e que não o impede de dialogar com a sua geração e meio de
época. Tanto nas suas pinturas como nos textos críticos e jornalísticos Ângelo
Guido mergulhou e se aprofundou. Quem o quiser conhecer, necessita acompanhar o
mestre nestes mergulhos estéticos e conceituais.
Fig. 03 – Esta
obra de Ângelo Guido é índice do prazer do pintor em distribuir a pasta da tinta, a
cor sobre uma pequena superfície portátil da tela d Este material
singelo e universal vem estimulando e desafiando a criatura humana desde os
tempos imemoriais das cavernas de Altamira, de Lascaux. De outra parte o ar impregnado de umidade que se adensa sobre o Guaíba traz rememorações da escola
de Veneza e dos pintores da borda do Rio Siena.
O artista, nascido em Cremona, na Itália, em 10 de outubro de 1893, foi
criado na Baixada Santista desde os 3 anos, educado na Escola de Artes e
Ofícios de São Paulo, amigo dos Modernistas de 1922 que publicaram na sua antológica revista KLAXON
uma resenha de obra Ilusão. Em1925 escolheu o Rio Grande do Sul como sua terra
de adoção, de produção e de intensa e
continuada vida intelectual, estética e administrativa. Esteve presente, 1929
com 10 obras no salão da Escola de Artes do IBA e com uma intensa e aguda análise
intelectual e estética do outros expositores. Compareceu continuadamente na
imprensa local com crônicas, criticas e análises da vida cultural e social do
meio que ele escolheu. Externava a sua opinião provocando o seu leitor - ou
observador - a realizar por si mesmo a experiência que ele apontava, abstendo-se
de comparar, intrigar ou desqualificar.
Ângelo Guido como professor de
pintura c 1941 . Acervo- de Glorinha COELHO-(no lado direito de quem olha a foto)
Fig. 04 – Ângelo Guido exercendo o magistério de
Pintura. Como artista plástico
experiente foi professor e um dos mestres do Curso Superior de Artes Plásticas
do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul. dPara exercer as funções
do cargo docente submeteu, em 1938,, a sua tese de concurso para professor
catedrático com o títuilo “Forma
e Expressão na História da Arte” a banca universitário do Instituto Belas Artes do Rio Grande do Sul quando estava
incluído na Universidade de Porto Alegre..
Participou, em 1936, da legendária equipe do recém criada Curso Superior de Artes Plásticas do IBA-RS onde
lecionou História da Arte e se Estética. Um ano antes coordenou a representação
da Artes Visuais do Rio Grande do Sul no Centenário Farroupilha. Se era estrangeiro
de nascimento, paulista por formação a sua vinda ao Rio Grande do Sul responde
ao que Graça Aranha havia publicado em
1921:
“Na diversidade geográfica do continente brasileiro,
a unidade moral, política e histórica da nação é o efeito espiritual da unidade
de raça, que é o principio criador do pais. As varias regiões do Brasil são disparatadas tendem todas a diferentes destinos geográficos,
e nenhum laço de ordem geológica as funde para formar com elas um só todo
físico. A luta do Rio-Grande do Sul para permanecer brasileiro, vencendo o destino geográfico,
veio atestar a força tradicional luso-brasileira, que encerra dentro do maciço
do Brasil uma nação uniforme pela língua e pelo espirito”. GRAÇA ARANHA A ESTHETICA DA VIDA
1921 pp.97/ 8
Capa de João Fahrion.,
Fig. 05 – Ângelo
Guido debruçou-se longamente sobre o mistério das possibilidades e das
impossibilidades das interações entre a mulher e o homem. Um drama universal
que desponta na lenda universal das Amazonas. Num trabalho paciente o autor
percorre grande parte da literatura mundial e com especial destaque para a
produção intelectual brasileira. Na qualidade de um trabalho científico esta obra poder ser
recomeçada, atualizada e criticada por uma nova geração interessada neste tema
sempre renovado.
Viajou antes ao extremo oposto do Brasil. Ali buscou inspiração,
motivação e um acervo universal na pessoa das legendárias guerreiras AMAZONAS e os seus encantados muiraquitãs. Ângelo
Guido realizou um profundo mergulho neste mundo amazônico dominado fisicamente pelas
águas e simbolicamente pelos mitos. Como resultado deste duplo mergulho,
concebeu e deu forma a um texto destilado ao longo de uma nutrida reflexão e
conexões extensas com a literatura mundial.
Esta narrativa recebeu o título de
“O reino das mulheres sem lei: ensaios
da mitologia amazônica” Deste texto (1937: 161-2) ressalta-se
que:
“nos regimes patriarcais
realiza-se ‘a diferenciação e especialização do sexo feminino em ‘belo sexo’ e ‘sexo
frágil’, observa Gilberto Freire (1936, 119). A mulher se tornou o ‘sexo frágil
– prossegue o mesmo autor - em consequência dos fatores econômicos e sociais’ das
sociedades de estrutura patriarcal [..] Em outras palavras- foram as leis, os
costumes, as imposições do patriarcalismo exclusivista, que mataram todo
espírito de independência, iniciativa da mulher, cercando-a de fantasmas e
tabus morais, sociais e religiosos”.
Fig. 06 – O
público fiel e encantado de Ângelo Guido num encontro no recém inaugurado Museu
de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) quando este estava instalalado no foyer do
Theatro São Pedro e sob a direção de Ado Malagoli. Esta fidelidade e
encanto era resposta ao estudo, ao trabalho, à prática e à experimentação
artística do mestre.
O enlevo do público, - que afluía para as suas aulas abertas para todos
- chegava até as raias da veneração. Nestas aulas discursivas, a atenção
provocada por Ângelo Guido, causava espanto e fornecia provas contundentes que
os nativos exigiam de um estranho. O
mestre conduzia o seu pensamento sintonizado com o seu público. Ele recorria à
narrativas e imagens para fornecer continuadas provas de qualidade das suas
contribuições. Existem registros quase taquigrafados destas preleções
acadêmicas.
Ângelo Guido Símbolos e mitos na pintura de Leonardo da Vinci (1969: 20). Desenho
de Jairo Figueiredo
Fig. 07 – O
mundo de Leonardo da Vinci foi constantemente privilegiado pela mente,
sensibilidade e textos de Ângelo Guido. O mestre italiano escrevera que “tudo aquilo que é contínuo pode ser dividido
em infinitas partes”. Mesmo em
se tratando de uma pequena superfície da pintura da Mona Lisa os milhares de
pontos que cobrem esta obra podem serem
comparados com os grão de uma foto analógica ou os pixels de uma foto digital.
Assim Leonardo supera a necessidade de usar a linha para o contorno que é
consttruido pelos contrate entre pontos escuros e claros.. Contudo estes pontos
obedecem a gigantescas construções e arcabouços estruturais com demonstra o
gráfico acima da últyima ceia estudado por Ângelo Guido a parir da Média e extrema
razão..
O meio cultural e os seus estudantes eram visívelmente surpreendidos
por esta elevação estética, intelectual e de pesquisa continuadas do mestre. Se
no tempo destas aulas pontuais reinava enlevo, silêncio e atenção física isto
não significava uma ruptura epistêmica da parte do publico e dos estudantes. Os
que se aproximavam destas enlevadas esferas estéticas do seu mestre, tombavam
imediatamente após num mundo entrópico e com urgentes necessidades básicas
humanas a resolver. No contraponto havia
aqueles que não faziam o menor esforço para atingir esta região superior e de
atmosfera exigente e rarefeita.
O mestre sabia e declarava, no contraditório, os limites e as condicionantes
deste enlevo e veneração do seu publico e estudantes. Estes limites estão
disponíveis quando escreveu e publicou na introdução da sua obra “Os
grandes ciclos da arte ocidental “ (1968: pp.13-14):
“Poderia
expor-vos a minha filosofia, a minha concepção estética, os meus recursos
técnicos de pintor ou de escritor, tudo
enfim, que é patrimônio do meu intelecto, mas não o que constitui minha alma.
Está só se afirma amando ou criando, elevando-se ao mundo de intuições, de
sentimento e de poesia e nada disto se transmite”
Esta frase - colocada na introdução
desta obra - remete o pensamento e obra de Ângelo Guido ao mundo da integridade
intelectual. Soma-se aos saberes de uma Didática Magna onde Comenius declara
(Cap. XXX no item III, aforismo 12) que
além de o mestre ensinar é capa de ensinar não se furta ao contraditório “ensinar-se-á:
- qual a origem da controvérsia? - qual o seu estado atual? – qual a tese e a antítese?”.
ANGELO GUIDO Domingo na Praça da
Matriz - Revista da Globo nº 169 28.IX.1935 p. 56
Fig. 08 – Uma
das obras que Ângelo Guido expôs, em 1935,
no Pavilhão Cultural do
Centenário da Revolução Farroupilha A falta de cor desta imagem permite
destacar os contrastes entre luz e sombra nos estudos e nas experimentações práticas
artísticas do autor.
A relação de Ângelo Guido com o Departamento Estadual de Imprensa e
Propaganda (DEIP) do Estado Novo é ainda pouco investigado e um lado obscuro.
No entanto diante das frágeis provas de casos concretos de prejuízos,
evidências comprovadas de má índole do agente e de prejudicados irreversíveis
ainda prevalece amplamente a presunção a favor
do jornalista, artista e professor. Evidente que houve relatos de intrigas,
presunções e desqualificações jogadas contra Ângelo Guido para enegrecer sua
memória e silenciar um concorrente. Seria importante percorrer os seus textos
autorais para descobrir algum traço de um pensamento que possa ser interpretado
como conivente com o Estado Novo que se conduzia por um partido único. Na
defesa de Ângelo Guido seria oportuno dizer que a ocupação deste cargo e
funções impediu que outro de má índole e maniqueísta militante exercesse e gerasse uma opinião pública
irreversível e daninha.
Estão bem presentes e atuantes,
no pensamento e textos de Ângelo Guido,
o principio universal de Descartes e os reforços de Paul Ricœur ao
direito à duvida. Este direito – somado ao cultivo do hábito de integridade
intelectual - o fizeram escrever e publicar (1959: 07) que “mesmo uma robusta mentalidade filosófica é levada, as vezes, a
formular verdadeiros despropósitos em matéria crítica”. Isto quando examina
Frederico Schelling no amplo contexto da “A
crítica de arte no século XIX”. . A crítica de Ângelo Guido procedia mesmo quando
este teórico alemão pretendia fundamentar, em 1800, um Sistema do Idealismo
Transcendental. Certamente não há evidência da intenção de Ângelo Guido se
eximir a si - e ao seu pensamento - da dúvida universal e do direto ao cultivo
do hábito da integridade intelectual.
ANGELO
GUIDO “!No alto da Coxilha” 1945 in, Enciclopédia Sul-Rio-Grandense, 5º
vol, 1958 - p.128.b.
Fig. 09 – A
escolha de Ângelo Guido de temas nos quais predominava a vida cotidiana batida
de sol e com vestígios das intempéries e das condições econômicas adversas dos
cinturões de miséria que cercam as cidades brasileiras e latino-americanas
denotam as suas preocupações sociais concretas do aqui e do agora. Estas
obras são índices do ser recolhido do artista sem serem panfletárias ou
proselitistas , são capazes de evidenciar uma indignação e ao mesmo tempo uma
identificação humana na busca da pouca poesia que estes personagens ainda
usufruem no seu ambiente natural e no modificam.
Com o seu olhar e sua mente - voltados para a pessoa e a obra de Leonardo
da Vinci - superou contradições, os ecletismos baratos e vulgares e o meio entrópico
que escolheu. O combate individual de Ângelo Guido - entre forças contrárias e
extremos em conflito - espelha-se na frase
que registrou em Arte e Matemática em
Leonardo da Vinci (1958: 15):
“ Leonardo
compreendeu perfeitamente a possibilidade de conciliar na obra de arte a
inspiração criadora com a razão, as exigências da sensibilidade com as de ordem
e medida, o princípio da liberdade, sem a qual não pode haver vida do
espírito, com a da necessidade”.
Certamente a competência da
liberdade - de produzir algo inútil e sem sentido imediato - encontra severos
limites no mundo prático e empírico das necessidades básicas humanas imediatas
e primárias. Mormente em sociedades, economias e regimes políticos carentes de um
pacto social econômico, cultural e nacional legível. Nestas circunstâncias arte é percebida e tratada como algo
supérfluo, senão, perigoso. Perigo da exposição publica e escancarada da falta
de uma identidade, de um pacto social econômico e cultural.
Fig. 10 – Ângelo Guido no seu atelier enfrentando a si mesmo com os materiais e técnicas da pintura Repete os mesmos gestos que a criatura humana realizou em todos os tempos e lugares: desafia os seus neurônios, controla gestos no uso de poucos materiais com o objetivo de conferir forma física aos seus pensamentos, memórias e gostos pessoais atualizando os para o seu tempo e lugar .
Inclusive a continuidade da memória cultivada do mestre corre o risco de
ser percebida com algo inútil e sem sentido imediato. Perigo visível e legível
nos raros esforços do seu cultivo,
atualização cada vez mais procrastinada e na falta da circulação da obra do
mestre, falecido no dia 09 de dezembro de 1969, na cidade de Pelotas. Perigos
também ponderáveis e legíveis na falta de um público com interesses que
ultrapassem os pontais eventos promovidos por marqueteiros, atravessadores e
tuteladores de cargos e funções culturais.
GUIDO, Símbolos e mitos na pintura de Leonardo da
Vinci..(1969: 89)
Fig. 11 – A
obra escrita e pintada de Ângelo Guido possui uma metáfora no mergulho nas
profundidades do PADRÃO INFINITO. Obra constituindo de fractais que se replicam em cada detalhe se expandem e se
repetem continuada e se multiplicam tanto em direção ao centro como para fora
da fora. O mundo de Leonardo da Vinci ganha esta dimensão em direção tanto
do mundo industrial com su infinita repetição como para o universo da álgebra e
da arte islâmica e tantas outras culturas..
Existem metáforas na vida que impõe a continuidade do cultivo da memória.
Vida que se prolonga - e se projeto no tempo – na medida das constantes contrações
(sístoles) e expansões (diástoles) do coração e do sangue. No reino vegetal na
constante brotação de galhos e folhas ao longo das estações do ano. Ambos estes
fenômenos foram objeto de estudos de Leonardo da Vinci e conservados nos seus
diversos códices. Códices que era fontes constantes da consulta e citação das
obras escritas de Ângelo Guido.
O que caracteriza estas
observações, tanto em relação a Leonardo
da Vinci, como em relação ao seu estudioso Ângelo Guido, é que a obra de um como do outro não constituíram e se firmaram num simples
mimetismos. Suas obras se constituem como resultados de projetos para perceber estes
padrões infinitos e os registrar ao nível do pensamento humano. Da mesma forma
há necessidade de um projeto unívoco e linear para preservar, cultivar e
socializar esta memória de Ângelo Guido de alto significado simbólico para a construção de uma identidade
sul-rio-grandense. Cenário sul-rio-grandense que Ângelo Guido escolheu como
projeto de vida e ao qual permaneceu fiel.
ALGUMAS OBRAS da PRODUÇÃO INTELECTUAL de ÂNGELO
GUIDO
GUIDO Ângelo (GNOCCHI) (1893-1969). Ilusão “ensaio sobre ‘a estética da vida’ de Graça Aranha”. Santos: Instituto Escolástica Rosa,
1922, 171p PUC-RS
Número de sistema: 000107199 Esta obra é uma crítica ao livro de Graça Aranha, ‘A Estética da Vida’
-------------- « O Salão da Escola de Artes »– in Revista
do Globo
Porto Alegre: Livraria da GLOBO -Ano I - nº 23 14.12.1929 pp.04-06
---------------« PEDRO WEINGÄRTNER» in Revista do Globo: Porto Alegre: Livraria da GLOBO, ano 2, no 1 (025o fascículo) 11 de
janeiro de . 1930 pp.03-07 .
-------------- O reino
das mulheres sem lei: ensaios da mitologia amazônica – Porto Alegre: Livraria da GLOBO – 172 p
----------------.
Forma e
Expressão na História da Arte. Porto Alegre:
Estado do Rio Grande do
Sul,
Imprensa Oficial, 1938, p. 57.
_________. Forma e Expressão na História da Arte: tese de concurso para
professor catedrático de História da Arte do Instituto de Belas Artes da
Universidade de Porto Alegre. Porto Alegre: Imprensa Oficial 1938, 59p.
_________. Pedro
Weingärtner. Porto Alegre : Divisão de Cultura- SEC/RS –1956, 228 p. il. P&B
_________.« Um século
de pintura no Rio Grande do Sul» in, Enciclopédia
Sul-Rio-Grandense. Canoas : Editora Regional
- La Salle, 2º vol, 1956 - pp.115-141.
_________.« Ernesto
Pellanda *19.05.1896- +15.12.1956» in, Enciclopédia
Sul-Rio-Grandense. Canoas : Editora Regional
- La Salle, 3º vol, 1957 –preâmbulo Homenagem
póstuma.
_________.« Trinta anos
de pintura (1925-1955)» in, Enciclopédia
Sul-Rio-Grandense. Canoas : Editora Regional
- La Salle, 3º vol, 1957 - pp.177-215.
_________. «
Araújo
Porto Alegre: o pintor e a personalidade artística». Porto Alegre:
Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul/Divisão de Cultura1957
p.29-59.
----------------A pintura no século XIX. Porto Alegre:
Faculdade de Arquitetura - Gráfica da Universidade do Rio Grande do sul 1958,
33 p.
----------------Arte e Matemática em Leonardo da Vinci.
Porto Alegre: Faculdade de Arquitetura - Gráfica da Universidade do Rio Grande
do Sul 1958, 22 p.
----------------A crítica de arte no século XIX. Poro
Alegre: Faculdade de Arquitetura - Gráfica da Universidade do Rio Grande do sul
1959, 41 p.
-------------- Símbolos e mitos na pintura de Leonardo da
Vinci. Porto Alegre e São Leopoldo: Sulina-UNISINOS Universidade do Vale
dos Rio dos Sinos. Out.1969, 153p
---------------- Os grandes ciclos da arte ocidental São Leopoldo: UNISINOS Universidade do Vale
dos Rio dos Sinos. Set.1968, 226p – il de Jairo Figueiredo .
---------------- « Do inquieto pensar à contemplação estética» in Psicologia e Arte – 5 ensaios.
Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (in
memoriam), 1971 pp 33-46, .
LITERATURA RELATIVA a
ÂNGELO GUIDO
ANGELO GUIDO na REVISTA KLAXON São Paulo nº 8 e 9
dez.1922 e jan. 1923 pp.26,27
SILVA ,Úrsula Rosa da A
FUNDAMENTAÇÃO ESTÉTICA DA CRÍTICA DE ARTE EM ÂNGELO GUIDO - a crítica de arte sob o enfoque de uma
história das ideias - Porto Alegre Pontifícia Universidade Católica –
RS Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Curso de Pós-Graduação em História
tese 2002. Domínio Público Úrsula Rosa da SILVA em:
WIKIPEDIA
MARGS: Dois sistemas de Arte no RS
OUTROS ANEXOS
GRAÇA ARANHA, José
Pereira da (1868-1931) A
esthetica da vida: a tragédia
fundamental da existência está na relação do espírito humano com o Universo. A
concepção esthetica do Universo é a base da perfeição. Rio de Janeiro-
Paris: Garnier, 1921, 236 p.
Graça Aranha
conclui esta obra com a observação :
“O pensamento projecta-se na arte para
existir. A philosophia, que não se faz
arte, não será vida”.
Biografia de Graça
Aranha http://almanaque.folha.uol.com.br/gra%E7a_aranha.htm
Contexto cultural de Porto
Alegre da época de Ângelo Guido
DIDÁTICA MAGNA de COMENIUS
LEONARDO da VINCI Cópia da ÚLTIMA CEIA de ABADIA de
TONGERLOO - BÉLGICA _
Cópia entre 1506-7 de Andrea SOLARIO
supervisionada pelo próprio Leonardo a pedido do Cardeal Amboise
conselheiro de Luís XI da França
LEONARDO da VINCI estrutura da obra MONA LISA
ALGUNS DADOS BIOGRÁFICOS de ÂNGELO GUIDO
‘ Ângelo Guido Gnocchi
nasceu no dia 10 de outubro de 1893, na cidade de Cremona, Itália, famosa por
sua produção de seda e pela fabricação de violinos. Por parte de mãe, Guido descende
dos Guarnieri, que fabricavam o violino Guarnierius, e também se dedicavam à fabricação de alaúdes.
Por parte de pai, Guido descende de um famoso pintor de Milão, Giovanni Pietro
Gnocchi, nascido por volta de 1550, discípulo de Aurélio Luini. O pai de Guido,Annibale
Gnocchi, tinha sido pedreiro na Itália, não possuía formação artística, no
entanto se especializara na execução de ornamentos e molduras decorativas de fachadas
de prédios; e gostava muito de ler, principalmente romances. Em São Paulo, onde
a família se radicara, Annibale
trabalhou como decorador de frontispícios, na construção. Também o irmão do
pai, Aurélio Gnocchi, dedicou-se à pintura decorativa no Brasil. Guido viera
para o Brasil com dois anos de idade, em 1895. Em 1915, Guido casou-se com Elsa
Lustosa, a qual faleceu poucos anos depois. Desse matrimônio houve uma filha,
Amália, falecida prematuramente, em 1944.Em 1939, já viúvo há vários anos,
desposou aquela que, durante trinta anos, seria a sua companheira: Nina Viana,
natural de Canguçu (RS). A 9 de dezembro de 1969, Guido falece na cidade de Pelotas (RS).
Úrsula Rosa da
SILVA -2002 - p.19 - nota 22 “””
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Referências para Círio SIMON
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