SANTA TERESA
GLÊNIO BIANCHETTI
A obra de Glênio Bianchetti constitui outra prova que nunca faltaram artistas ao Rio Grande do Sul que cultivaram e continuam a produzir obras de arte sacra de alta qualidade. Em 2008 expôs am Porto Alegre obra que encontraram o seu lugar definitivo em Bagé. A crônica de arte recebeu assim[1] estas obras
“Glenio Bianchetti nascido em Bagé em 15 de janeiro de 1928, uma das legendas do Clube de Gravura de Bagé e do Clube de Gravura de Porto Alegre, abre exposição de Imagens Sacras, sobre o caminho percorrido por Jesus Cristo,. Como o próprio nome se encarrega de deixar claro, as pinturas focalizam um dos episódios mais recorrentes da história da arte ocidental: os instantes que precederam a crucificação. O conjunto de 14 imagens da Via-sacra e outras que formam um tríptico - em que Bianchetti optou por uma "licença criativa" que o fez registrar um anjo em cujo fundo se destaca a paisagem da terra natal - seguem em outubro para a capela de Santa Teresa D'Ávila, em Bagé, restaurada pelo arquiteto Flávio Kiefer”.
Se não faltam artistas nem críticos e nem um mercado de arte, faltam, no entanto, comunicadores, jornalistas e profissionais especializados em ARTE SACRA. Especialistas em ARTE SACRA que saibam produzir releases para os veículos de comunicação, textos jornalísticos, manter uma coluna especifica em ARTE SACRA e, no extremo, manter um jornal, ou revista, especializada em ARTE SACRA.
A formação destes especialistas inclui, e culmina, na produção de textos específicos de HISTÓRIA de ARTE SACRA. Estes textos servem, não só para testar a competência de estudantes na arte de escrever, mas também para que tenham consciência da natureza e da dificuldade do trabalho de manter vínculo e circulação viva entre o campo artístico e aquele, não menos exigente e com normativas próprias e autônomas, constituído pelo o campo sacro.
[1] Em Jornal do Comércio de 25.09.2008 Colunistas Participantes: Vida Social - Eduardo Bins Ely Ivan Mattos
1 –Glênio Bianchetti2 –Ailema Chiapette de Bem Bianchetti e 3 –Aldo Locatelli [da esquerda para a direita] no banquete na Pinacoteca do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul por ocasião do 20o .aniversário da ADMINISTRAÇÃO TASSO CORRÊA. Oferecido na noite de 19.06. 1956 – Terça feira[1]
Veja mais em:
“A ‘Via Crucis’ de Bianchetti: mostra de Glênio Bianchetti abre hoje” in CORREIO do POVO, ano 113, nº 361 - PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2008 ARTE & AGENDA CAPA
“De ruínas a centro histórico”- patrimônio Zero Hora - nº 15.769, – Porto Alegre : RBS , 25 de outubro de 2008
http://www.casaartecanoas.com.br/web/biografia_det.php?artista=38
[1] - Em Díário de Notícias. Porto Alegre: dias 15.06.1956, 17.06,1956 e 22.06.1956
A Hora. Porto Alegre, dias 12.0.1956, 13.06.1956 e 15.06.1956
Correio do Povo. Porto Alegre, 23.06.1956, p.4
O Jornal. Rio de Janeiro, Sábado, 23.06.1956 (Recortes dos periódicos sem noe página da pasta de Tasso Corrêa {148bCURR}
DANÚBIO VILAMIL GONÇALVES
A Igreja Sagrado Coração – PE REUS S.J São Leopoldo – RS Igreja Sagrado Coração – PE REUS S.J
São Leopoldo – RS
Danúbio é prova que nunca faltaram artistas ao Rio Grande do Sul que dialogam, identificam e reforçam arquitetura por meio de murais artísticos públicos e coerentes com a contemporaneidade.
Numa série de artigos que acompanharam a celebração o 84º aniversário o articulista[1] escreveu
“A obra de Danúbio Gonçalves também reconta a história do Estado, do cristianismo e dos imigrantes. O seu legado muralista está distribuído por mais de 30 cidades gaúchas. Desde dezembro de 2008, a população gaúcha e os turistas têm acesso ao mural criado pelo artista: 'Epopéia Missioneira e Farroupilha', na Estação Mercado do Trensurb. Dois anos antes, ele criou o mural da passagem da Terceira Perimetral, que homenageia o centenário da imigração judaica no Estado”
Danúbio usa o mural com arte pública e gratuita para a comunidade. Nesta obra pública a tradicional técnica dos mosaicos em especial em ambientes sacros.
'O mural é uma forma de comunicação direta com as pessoas, mais acessível do que obras em museus', declara. Segundo ele, no mural junto à Estação Mercado do Trensurb, o uso da palavra facilita o entendimento àqueles que ainda não conhecem a história do Estado. Danúbio também possui um painel e uma via-sacra no Santuário Padre Reus, em São Leopoldo, e obras em cidades como Bento Gonçalves, Veranópolis, Vacaria e Passo Fundo
A tradicional técnica dos mosaicos é autônoma da tipologia bizantina desde a época de Giotto está livre para a expressão artística. Giotto imprimiu alma e coerência como o seu tempo, mas usando a pintura. O mosaico desprendeu-se das herméticas estruturas formais bizantinas. A partir deste clássico da arte do mosaico renovado atravessou o Renascimento, junta-se às tradições pré-colombiana, em especial no México.
Em Porto Alegre brilham os mosaicos da Fachada de sua catedral, igreja do Rosário e na igreja de São Sebastião do Bairro Petrópolis. A pós-modernidade devolveu ao mosaico todo o seu prestígio e sentido.
Faltam pessoas qualificadas como Danúbio para unir a pratica com o mundo conceitual[2]. cabe à ARTE SACRA lugar especial neste espaço conceitual com linguagem inerente do nosso tempo.
[1] “Uma usina de artes chamada Danúbio”CORREIO DO POVO, ano 114, nº 235, Caderno Especial: Danúbio PORTO ALEGRE, SÁBADO, 23 DE MAIO DE 2009
Aos 84 anos de idade, o pintor, desenhista e gravador segue produzindo intensamente e está sendo objeto de biografia e filme
O biografo e o DANÙBIO GONÇALVES consultam arquivos do artista in Correio do Povo ano 114, nº 235, 23.05.2009
Veja mais da obra e pessoa de Danúbio em:
http://www.casaartecanoas.com.br/web/biografia_det.php?artista=23
http://www.artistanet.com.br/site/artista.asp?ArtistaID=747160&TroncoID=ABIO
Veja mais informações sobre o MUTIRÃO de COMUNICAÇÃO AMÉRICA LATINA e CARIBE em http://muticom.org/cultural/
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