sábado, 22 de abril de 2017

205 – ESTUDOS de ARTE


FERNANDO CORONA

(1895-1979)

CRONOLOGIA -
Da sua vida pública, da Escultura, da obra Arquitetônica e do seu Magistério.

25.11.1895: nasce na Espanha, em Santander[1] 
Jesus Maria CORONA  – Um dos capiteis (1957)  de uma coluna da cripta da catedral de Vitória – Espanha -  Imagem reconhecida e autenticada por Fernando CORONA no dia 12.07.1967
1900-1909 – Impossível deixar de reconhecer o fato de que o pai se inspirou no seu próprio filho ao modelar este baixo relevo. Sob a metáfora da criança pobre e descalça abraçada à criança rica sob a atenção de um anjo pairam as motivações socialistas


1902-1908: Primário e secundário em Santander

1907: a família se muda para San Sebastian

1908:  Volta para Santander  e inicia estudo de desenho no Instituto Garbajal

1909: Em Vitória, com o pai, estuda  3º ano de Belas Artes

1909-1910  trabalha e estuda escultura  em Vitória com o pai Jesus Maria CORONA[1],  que é obrigado a fugir


[1] - Jesus Maria CORONA (1871-1938)  https://pt.wikipedia.org/wiki/Jes%C3%BAs_Maria_Corona + auto busto http://www.ufrgs.br/acervoartes/obras/escultura/escultura/jesus-maria-corona/view

Imagem  do GGOGLE EARTH – RS TUPANCIRTÃ
1910-1919 – A pr1meira obra solo de Fernando Corona no Rio Grande do sul.  Com esta experiência - realizada aos 22 anos em Tupanciretã e cinco de Brasil - converteu-se definitivamente para a cultura sul-rio-grandense. Sem abdicar do contato e da atualização da inteligência universal- como o faziam os habitantes de Tupanciretã em 1917, pesquisava com aquilo de concreto que este lugar, tempo e sociedade ofereciam. 

1910: Estudo de Francês e Preparatórios em Santander

1910-1912:  trabalhava no escritório de advocacia do Procurador dos Tribunais Civis e Eclesiásticos Don Luís Rios Rocañi. A noite e estudava no Instituto Carbajal onde praticava desenho

03.02.1912: Embarca em Barcelona em a viagem solitária ao Brasil via Buenos Aires.

04.03.1912 – Chega a Porto Alegre a bordo do vapor Javari.

15.04.1912 – O navio Titanic afunda após colidir com iceberg

112-1913 – Escultura, modelagem e desenho com o pai no atelier de João Vicente Friedrich. Ampliação de desenhos arquitetônicos no escritório de Rodolpho Ahrons.

1914-1920: Escultor no Atelier “CORONA & GHIRINGHELLO” de Porto Alegre funde, em cimento, uma estátua de “David” de dois metros de altura para um jardim de casa particular do bairro de Teresópolis. Assina, lê e coleciona as revistas: “LA ESFERA”[1] espanhola de arte e “PLUS ULTRA”[2] Argentina.

1915-1920: Estudos de Arquitetura e Assistente de  Desenhista no projeto da Catedral Gótica de Porto Alegre.

15.02.1916: Jesus Corona entrega o projeto da catedral de Porto Alegre, tendo 19 concorrentes
.
01.01.1917: amanhece na delegacia de polícia, preso por desordem. Libertado pelo pai, de tarde, foi tourear na Praça de Touros, montada em Porto Alegre, pelo Coronel Ganzo[3] e Colônia Espanhola..
.
01.03.1917: o Correio do Povo[4] publica 1º lugar do projeto da catedral de Jesus Corona

20.03 – 02.06.1917. Trabalha em Tupanciretã em três esculturas sacras

1917. Colabora com João Santana nas revistas “Kodak” e “Máscara”.

03.05,1919: Dom João BECKER divulga a “Sétima Carta Pastoral”[5] com apologia ao ogival e clichês de página inteira de desenhos de Jesus e Fernando Corona.
03.05.1919: noivado com VENUTA ROSSI contra a vontade do pai.

27.06.1919: recebe o grau 18 na maçonaria como Cavalheiro do Príncipe Rosa-Cruz.


[4] CORREIO do POVO ano 122 - Nº 152- p. 15  Dia 01.03.1917 e 2017 -CATEDRAL.METROPOLITANA

[5] - BECKER, D. João. A Cathedral  Metropolitana de Porto Alegre. Sétima Carta Pastoral.   Porto Alegre : Selbach, 1919. 73p

 
Jesus Maria CORONA  – Um dos capiteis (1957)  de uma coluna da cripta da catedral de Vitória – Espanha -  Imagem reconhecida e autenticada por Fernando CORONA no dia 12.07.1967
1920-1929 – Este tríptico da fachada da Sociedade Espanhola - projetada e modelada pelas mãos de Fernando Corona, em 1929  - é uma síntese da primeira  década que o mestre passou inteiramente no Rio Grande do Sul.  A imagem ATLANTE - que representa da EUROPA (esquerda da Imagem) -  possui evidentes traços do seu próprio rosto. No centra a imagem de sua fecunda Espanha materna Ambos são contemplados pela imagem ATLANTE que representa a AMÈRICA[1].

20.12.1920: casamento com VENUTA ROSSI.

22.08.1921: Nasce Eduardo Corona[2]. Trabalha na decoração da fachada do prédio da Seção Feminino do Instituto Parobé[3] com seu sócio STAEGE.

1922-1925 Escultor e decorador da ala residencial do Palácio do Governo (Piratini) de Porto Alegre em companhia de Alfred ADLOFF.

30.09.1923 Nasce sua filha Marina Electra (1923-1938)

1924 – integra e interage com o meio intelectual porto-alegrense[4].

1925-1934: Escultor chefe do Atelier “CORONA & GHIRINGHELLO” de Porto Alegre

1925: Participa e decora o Salão de Carnaval de 1925. Após integra o “CLUBE dos TREZE[5] que organiza o “Salão de Outono de Porto Alegre” para o qual modelou o cartaz impresso em fotografia.

05.10.1924: Nasce Luís Fernando CORONA[6].

1924 – Modela máscara de BORGES de MEDEIROS inspirado nas formas de Umberto Boccioni[7]

1925: Ganha o concurso para o projeto do Hospital São Francisco da Santa Casa de Porto Alegre.
1925 – Modela Desembargador André da Rocha[8]
1925-1947: Projetista e Desenhista dos Engenheiros “Azevedo Moura & Gertum”; Modela a placa de bronze do Desembargador André da Rocha para o hall da Faculdade de Direito da UFRGS

1926: Em Pelotas realiza a decoração das agências do Banco da Província, Banco do Brasil, Grande Hotel e -Sociedade Portuguesa. Modela o busto do escritor e poeta Fernando Osório[9].. Hospeda-se no Hotel Aliança dirigido, na época, pelo pintor Leopoldo GOTUZZO (1887-1983),

26.03.1927: inaugurado o monumento e a máscara[10] de BEETHOVEN frente ao primeiro Auditório Araújo Vianna  com um discurso do poeta Eduardo Guimaraens e elogio, pela obra, no Correio do Povo. 
1927-1930: Trabalha em  Pelotas, Bagé, Livramento e Uruguaiana  para a firma Azevedo Moura & Gertum ao mesmo tempo para a sua própria firma Corona & Ghiringhelli. projeto e execução da Galeria Chaves, Cinema Imperial, Novo Hotel Jung, Decretaria da fazenda do RS
1928 - Vitorino Zani[11] é  aprendiz da firma Corona & Ghiringhelli.
1929:  recebe primeiro lugar em  projeto  de escolas, para 500 e 1000 alunos, no escritório de Azevedo Moura & Gertum a serem construídas na capital e no interior Estado sob o patrocínio de Osvaldo Aranha. Fernando Corona fiscalizou a construção de algumas delas.. 
1929 – Modela as obras da fachada prédio da Sociedade Espanhola, na Rua Andrade Neves, nº 85, ) Porto Alegre onde escreve a frase “HOY POR TI – MAÑANA POR MI”[12]

1929 – Modela o busto de BILA ORTIZ e de quem Lucílio ALBUQUERQUE faz o retrato[13] e de Pietro GIGLIO de Cruz Alta[14].





[1] O pesquisado Arnoldo DOBERSTEIN faz a distinção entre os ATLANTES - VELHO e JOVEM - da Confeitaria Rocco de Porto Alegre devidos a Giuseppe Gaudenzi dos ATLANTES de CORONA que representam o Europeu e o Indígena.




[4] Entre este intelectuais de Porto Alegre estão “ Eduardo Guimarães, João Luso, Azor Brasileiro de Almeida, Jorge Jobim, Paulo Bidan, Fábio de Barros, Francisco Belanca e Augusto Luiz de Freitas, Ernani Fornari, Alfredo Guimarães, Francis Pelicchek José Rasgado F°, Gaston Ritt, o consul de Portugal, Aurélio Porto, Rubens Barcelos, Renato Costa, Mansueto Bernardi, Wedimar Ferreira, Ruy Cirne Lima, Alhos Dasmasceno Ferreira, Manoel Santiago e De Souza Junior”. Diário de  Fernando Corona 1924 ,
[5] - “Helios Seelinger sugeriu a fundação de uma sociedade organizador de um Salão. Resolvemos criar o grupo denominado “Os treze” composto de Argentino Brasil Rossani; Lorenzo Picó; Francis Pelichek ; Francisco Belanca;    Tasso Corrêa; José Rasgado F°; Hélios Seelinger; João Santana; Fernando Corona; Bernardo Jamardo;  Fábio de Barros, Afonso Silva, José Delgado” Diário Corona ano de 1924.
[7] - Fernando Corona “Eram grandes aqueles Poetas” Porto Alegre: Correio do Povo – Caderno de Sábado 26.02.1972-

[8]  André da Rocha modelado ao vivo por  Fernando Corona  http://www.ufrgs.br/acervoartes/obras/escultura/escultura/fernando-corona-7/view

[11] - Zani irá projetar depois a igreja de São Peregrino em Caxias do Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/Vitorino_Zani

[13]  Fernando Corona escreveu no seu diário para o ano de 1929 “Outro concurso curioso promovido pelo Diarío de Noticias foi o de Beleza. Era a primeira vez, a serio, que se promovía esse movimento em todo o Estado. O reporter do Diario me convidou para fazer parte do júri. Em dia marcado, compareceram as moças eleitas em todo o Estado. Meus companheiros de juri eram: Angelo Guido, pintor; João Pinto da Silva, escritor de renome; Andrade Queiroz, escritor; Libindo Ferraz, pintor e diretordo Instituto de Belas Artes; Dr. Mario Totta, médico e poeta e eu Fernando Corona, escultor. As provas a que se sumetiam as beldades eram: de conversação, maneiras, educação e sobretudo beleza estética. Não havia provas de maió. Traje de passeio e de gala. A escolhida foi Mis Uruguaiana, Bila rtiz. Bem educada, distinta mesmo, de tipo moreno bem riograndense, sua beleza era de proporções as mais aproximadas as de Vênus de Milo. Não as mediamos, apenas eram os nossos olhos que buscavam em cada uma a mais completa e justa proporção, sem esquecer a cabeça. Bila Ortiz era elegantissima e por sua educação sabiamos que sua compostura sería correta.  Um dia, antes que ela seguisse para o Rio onde iría concorrer a Mis Brasil, que quase o conseguiu, eu a convidei a posar para mim. Estava em Pôrto Alegre o famoso pintor nacional Lucilio de Albuquerque. Falei a êle do meu proposito e êle aproveitou para em meu ateliê da rua Cristovam Colombo, fazer o retrato de Bila à sanguina. Eu fiz o busto da Bila Ortiz que a Revista do Globo publicou mais tarde. Também a Leopoldis Filme fez uma fita do concurso incluindo o momento da pose da Bila para mim e para o Lucilio. Fiquei com o busto em gêsso por muito tempo em meu ateliê, com a intenção de doa-lo a propria Bila. Como ela ficasse no Rio e logo encontrou noivo com quem casou, nunca mais a ví. Numa das viagens que fíz a Uruguaiana para fiscalizar obras, levei o busto, e o doei ao Clube Comercial. Não havia melhor lugar para êle e alí ainda deve estar”.  http://delcueto.blogspot.com.br/2009/04/por-onde-anda-bila-ortiz.html  + http://passarelacultural.blogspot.com.br/2010/11/sessao-nostalgia_20.html
[14] No seu Diário Corona escreveu para o ano de 1929  Numa viagem que fiz a Cruz Alta, conheci o turinês Pietro Giglio, dono de um café restaurante e bom cozinheiro. Eu fazia lá as refeições e ficamos muito amigos. Modelei dele a cabeça com sua barba nazarena num circulo como fundo. Eu dizia-lhe que estava dentro de um prato. Ainda conservo a foto onde ao centro está a  cabeça e ele e eu aos lados”.

Jesus Maria CORONA  – Um dos capiteis (1957)  de uma coluna da cripta da catedral de Vitória – Espanha -  Imagem reconhecida e autenticada por Fernando CORONA no dia 12.07.1967
1930-1939 – A década de 1930   foi fecunda para a  Arte de Fernando Corona modelando e criando obras de Arquitetura na lógica da Era Industrial . Testemunha disto e o prédio do Clube comercial de São Gabriel RS A intensa sacudida da Revolução de 1930 que levou os sul-rio-grandenses ao poder central do Brasil exigiu novas formas plásticas e visuais consentâneas com as formas, materiais e ideias que a era industrial exigia. Exigências que Getúlio Vargas deixou evidente já nos seus primeiros pronunciamentos com chefe do Estado Brasileiro
03.10.1930 – estoura a Revolução de 1930. Fernando Corona tem se carro requisitado. Enquanto confabula com os revolucionários e apoiadores[1]. O governo Federal paga, depois, 7 contos de reis pelo carro.
1930: membro do júri que escolheu Iolanda PEREIRA com MISS RS[2], depois BRASIL e MUNDIAL.

12.04.1931: proclamada a República Espanhola.. 

21.04.1931 – Fernando Corona é nomeado como Secretário do Registro Civil, pelo Cônsul Daniel Fernández–Shaw,  do Consulado da Espanha em Porto Alegre.  

1932 – Vende a sua parte na oficina de Escultura ao seu sócio Ghiringhelli. Fracassa a visita à Espanha devido à desvalorização do dinheiro brasileiro. Após a Revolução Constitucionalista Paulista viaja à São Paulo e ao Rio de Janeiro onde desenha na Sociedade Brasileira de Belas Artes, reencontra Helios Seelinger e modela no atelier de Humberto COZZO[3]. O empresário Gertum o convence a voltar para Porto Alegre para projetar a sede do Banco do Brasil.

11.12.1932 – Corona integra a presidência[4]  de uma corrida de touros no Anfiteatro Allambra[5] projeto por ele na praça da Redenção em Porto Alegre

1933: participa da abertura do Salão Nacional de Belas Artes e confraterniza com os artistas[6]

1934 – Vence o concurso para CLUBE COMERCIAL de PORTO ALEGRE. Em julho no Rio de Janeiro visita o acadêmico Luiz Edmundo  junto com Hélios Seelinger.
08.1934 – Fernando Corona conclui o projeto do prédio do Instituto de Educação Flores da Cunha sendo assessorado pelos engenheiros Fernando de Azevedo Moura e Lanry Conceição, Professôres Drs. Alcides Cunha, engenheiro militar, Márques Pereira, Médico, Tupi Caldas, Professora Dona Olga Acauan. Dona Consuelo Costa e dona Maria de Abreu Lima. Foram fiscais da obra João Batista Píanca, pela Secretaria de Obras Públicas, Ciro Martins pela instalação sanitária e Pereira da Costa pela eletricidade.
22.09.1935: Abertura da Exposição do Centenário da Revolução Farroupilha sendo o prédio do Instituto de Educação o PAVALHÃO CULTURAL do Rio Grande do Sul
24.10.1935: inaugurada a Fonte de Talavera como presente Colônia Espanhola pelo Centenário da Revolução Farroupilha. Corona fala pela comissão[7]. 

1936 – Projeta o Edifício Guaspari em Porto Alegre

04.1936 – Fernando Corona participa uma comissão de fundação uma ASSOCIAÇÃO de ARTES no Instituto de Belas do RS[8].

06.07.1936 – Inauguração do busto de Carlos Gomes[9] – Auditório Araújo Vianna

14.07.1936: Estoura, no Marrocos, a revolução falangista espanhola  liderada pelo generais Sanjurjo e  Mola que morrem, sendo nomeado o general Francisco Franco como generalíssimo e Caudilho.
1937: Projeta o Clube Comercial de São Gabriel[10] e obtém o 1º lugar para o projeto do prédio do IPÊ em Porto Alegre[11]
16.10.1937 O amigo de Fernando Corona - o interventor Antônio Flores da Cunha - renuncia ao governo do Rio Grande do Sul diante da iminência do Estado Novo e ditadura de Getúlio Vargas
01.11.1937 – Inauguração  do Edifício GUASPARI[12].

10.11.1937 – Inicia oficialmente o ESTADO NOVO BRASILEIRO[13]. Loureiro da Silva é indicado para a Intendência municipal e elogia o Brasil de Partido Único da Nação

15.11.1937 Getúlio Vargas manda queimar as bandeiras estaduais  e proíbe o Hino e o Escudo do Rio Grande do Sul.[14] Começam os atos discricionários da ditadura  do Estado Novo brasileiro
12.05.1938 Corona assina contrato com a Universidade de Porto Alegre (UPA)[15].

08.10.1938; recebe o título de cidadania brasileira[16]

20.10.1938: Primeira aula de Modelagem para o Curso Superior de Artes Plásticas do IBA-RS

05.01.1939  O IBA-RS é excluído  da Universidade de Porto Alegre.
06.01.1939  Membro do Conselho Técnico Administrativo do IBA-RS.

24.01.1939: Recebe do Rio de Janeiro convite para projetar o Prédio do Palácio de Economia[17]. Aceita, pede licença à Azevedo & Gertum e ao IBA-RS. Leva, depois, a família ao Rio de Janeiro.
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01.09.1939: Alemanha invade a Polônia. Começa a II Guerra Mundial.

 12.1939: retorna do Rio de Janeiro trazendo a família e o seu irmão Jesus que resgatara de um campo de concentração nazista No Rio de Janeiro Corona havia viabilizado a vinda de  obras para o Salão de Belas Artes do IBA-RS de 1939 além do artista plástico Manuel Castro Filho presidente  Sociedade Brasileira de Belas Artes.






[1] No seu Diário Corona  registro para 1930: “Nosso ponto de encontro é o “Café Colombo” onde os literatos e poetas comparecem diàriamente. Minha roda é frecuentada por Paulo de Gouveia, Augusto Meier, Theodomiro Tostes, João Santana, Alberto Panichi, Sotéro Cosme, Alhos Damasceno Ferreira, Ernani Fornani, De Sousa Junior, Fávio de Barros, Bernardo Jamardo, Herminio Freitas, Rubem Bacellos, etc. etc. A tardesinha, quando saio da firma Azevedo Moura & Gertum, meu companheiro é Olyntho Sanmartin, e diariàmente nos encontramos no café com Waler Spalding. – Estes encontros respectivos duravam muitos anos e tanto Sanmartim como Spalding, até hoje somos íntimos amigos. – A noite, as nossas rodas eram outras, começando com aperitivos no Bar este ou aquele, para um encontro mais tarde no Clube dos Caçadores. Meus amigos eram Gabriel Pedro Moacyr, Manequinho Martins, Antônio Fischer, Oscar Fuch, as vêzes os mais jovens, Juca Chaves
[2] Ns seu Diário Corona anotou para o ano de 1930 “A Comissão Julgadora estava assim formada: Moisés Velinho, escritor; Mansueto Bernardi, poeta e diretor da Revista do Globo; Andrade Queiroz, escritor; Dr. Costa e Silva, escritor; Oscar Boeira, pintor; Angelo Guido, pintor; Leonardo Truda, jornalista, diretor Diario de Noticias e eu Fernando Corona, escultor”.
[4]Grande espetáculo DE GALA”. Porto Alegre: Correio do Povo, ano 113, Nº 231, p.16. 18.05.2008

[5] - ALCARAZ GOMES, Flávio.  Touradas Aqui”. Porto Alegre: Correio do Povo, Ano 109, nº 163, p. 04,  11.03.2004.

[6] - Corona escreveu, no Diário de 1933, que após o evento os artistas, presentes no Salão se reuniram no “Alhamba na Cinelandia. Guardo uma foto esplendida daquela noite memoravel onde o grupo de artistas está,  ou melhor foi formado pelos seguintes: Helios Seelinger, Henrique Cavalheiro, Manoel Santíago, Humberto Cozzo, Renato Costa, Porciúncula, Marques Junior, Armando Viana, Corrêa Lima, Arquimedes Memória, Pedro Bruno, Argentino Brasil Rossani, Alvaro Almeida, Benjamin Portela, Vicente Leite, Modestino Kanto, João Schoto, A modelo Dercina, Gargagliove, Jordão d’Oliveira, Katerubak, Manoel Faria, Alexandre de Almeida, Fernando Martins, J. Santos, Carlos Osvaldo, Bruno Leckopki, Cunha Melo, Roque de Carvalho, Stepan Gal, Cádmio Fausto, Dias da Silva, Pedro Campofiorito, Bevilagua, João de Azevedo, Aeroclito, Waldemar Cordovil, Ary Duarte, Heitor de Pinho, Del Vechio, Rodolfo Viana, Carlos Rubens, Apricola Bettel e eu”.
[7] Coroa registro os nomes da  Comissão Central  assim constituida: Presidentes Honorários: Dr. Juan Andriansen, Cônsul da Espanha; Francisco Raya Diaz, Presidente da Sociedade Espanhola de Socorros Mútuos; Francisco Raya Diaz foi o presidente que comigo construiu o Edificio Sede. Honorarios eram também do presidentes das sociedades coirmãs do interior; Comissão Executiva: Presidente: Francisco Garcia: Secretario Geral: Fernando Corona; Secretarios; Isidro Vila,  Manoel Salana e Antonio Moral; Tesoureiros: José Fenoy Bonilla e Antonio Wilches; membros consultores; Alvaro Raya Ibañez chanceler do consulado; Padres Modesto Bestué e Felipe de Atucha, claretianos; Frei Aurélio, carmelita; Dr. Mário Alcaraz; Domingos Yze Reyes; Leon Guerrero; Francisco Raya Ruiz; Andrés Ibañez; Manuel Brañas; Felipe Peralba: e Ramón López. Delegados nas Minas de Butiá: Francisco Segura e nas Minas de Arroio dos Ratos Domingo Garcia. Foram indicados delegados em Rio Grande, Pelotas, Bagé, Livramento e Uruguaiana. A fonte foi encomendada em TALAVERA de la REINA a Juan Ruiz de Lima”.
[8] Fernando Corona registrou no seu diário que “pelo mes de abril, não sei quem teve a idéia, procurou reunir uns quantos amigos com a intensão de criar uma agremiação de artistas para o amparo e divulgação das artes em geral. Reunidos no Instituto de Belas Artes foi nomeada uma diretoria provisória que iria iniciar um trabalho até então esquecido. Esta comissão estava assim constituida: Olyntho San Martin, Ovidio Chaves, Walter Spalding, João Schuwartz, Jose Lutzenberguer Olga Pereira, Tasso Corrêa, Francisco Bellanca. Houve novas reuniões até que foi escolhida uma Comissão para redatar o regulamento, que foi a seguinte: Comissão de Estatutos: Angelo Guido, Francis Pelichek, Antônio Carangi, Oscar Boeira, Francisco Belanca, Olga Pereira, Adoffo Fest, Ernani Corrêa, Monteiro Netto, e eu, Fernando Corona”.
[9] - Folha da Tarde; Porto Alegre  de 01.07.1936

[10]  Realiza emSão Gabriel o projeto do Clube Comercial. Sem pensar em estilos do passado, tentei desnudar o superfluo. Uma vez conseguida a planta horizontal composta de salas para restaurante, cozinhas e serviços sanitários, lancei para o andar superior uma escadaría semi-circular ampla, a partir do grande vestíbulo da entrada. Ainda coloquei no andar térreo, salaspara jogos, tão do agrado do homem gaúcho. No andar superior coloquei o grande salão de festas e mais dependencias para senhoras e senhores com pequeno bar. Durante a construção fuí a São Gabriel tantas vezes como eram necessárias para que a construção correspondesse bem ao projeto.  Na fachada sôbre a praça eu imaginei um baixo relevo de mais ou menos dez metros por dois de altura. O tema era: Ao centro, um cavalo pampeiro servindo de fundo a uma índia nua de pé no eixo dos cinco metros. Sôbre a esquerda, quatro figuras de gaúchos com vestimenta antiga de xiripá para os homens e saia rodada para as mulheres. A direitas, os gaúchos mais atuais com bombacha e os últimos com traje esportivo moderno. Durante o revestimento da fachada com pó de mármore e cimento branco, tive oportunidade de eu mesmo exculpir o baixo relevo”.

[11] Ele registra no seu Diário para 1937 “resolvemos concorrer a um concurso de ante-projetos para o Instituto de Previdência do Estado. Tive como coloborador o Engenheiro-Arquiteto Egon Waindorfer. Apresentados os trabalhos, não demorou a classificação dos mesmos. Mais uma vez conquistamos o primeiro lugar. Mais tarde, a pedido da diretoría do IPE, ampliamos o ante-projeto para vinte andares, que o fiz só sem colaborador. O edificio seria construido na esquina da Av. Borges de Medeiros com Andrade Neves. O projeto de construção se arrastou muito tempo e nada de iniciar a obra. Chegaram a pedir um estudo para o mesmo ao famoso arquiteto Oscar Niemeyer. Será curioso constatar o atraso intelectual na Sesção de Obras da Prefeitura. Oscar Niemeyer fez um ante-projeto a sua maneira genial, pois uma vez estudado pela Prefeitura, não foi aprovado porque o Engenheiro Bozzano não achava o estilo proprio paraa Av. Borges de Medeiros, alegando que iria desentonar das construções ao lado”.
[12] Reportagem da  Revista da Globo de 27.11.1937  Neste texto não se menciona o nome do arquiteto do Edifício GUASPARI Porto Alegre https://portoimagem.wordpress.com/2013/02/26/um-retrofit-para-o-edificio-guaspari/

[15] - Corona escreveu, no seu Diário” aconteceu no dia 12 de maio de 1938. compareci à Reitoria da Universidade de Porto Alegre e assinei o contrato de professor para as cadeiras de Modelagem e Escultura com duração de um ano e vencimentos de um conto e duzentos mil reis. Não era nada mau, pois com um conto e oitocentos que ganhava no Azevedo Moura & Gertum completava uma entrada mensal de três contos de reis, na época um ordenadão. Assinou o contrato comigo o Reitor Aurelio da Lima Py e o Secretário Geral Pery Pinto Diniz. Foram testemunhas do ato Luis Maristany e José Lutzenberger, também professores contratados para as Cadeiras de Anatomia e Pintura e Geometria Descritiva e Perspectiva e sombras respectivamente”.
[16] - No Diário consta que “no dia 8 de outubro de 1938, o Ministro da Justiça Francisco Campos assinava meu título de cidadão brasileiro. No dia 12 de outubro era registrado aqui na Secretaria de Estado da Justiça e Negócios Interiores e a 21 de Novembro do mesmo ano no Cartorio do Registro Especial de títulos”.

[17] Fernando Corona: perspectiva do interior do Palácio da Economia RJ http://www.ufrgs.br/acervoartes/obras/desenho/desenho/fernando-corona-1/view


 

Acervo de Ruy Miranda Falcão (1922-1978) idealizador e líder da Associação Araújo Poro Alegre aos cuidados de Ana Cecilia Falcão
1940-1949 – Os integrantes da ASSOCIAÇÃO de ARES PLÀTICAS ARUJO PORTO-ALEGRE[1] reunidos num jantar em Salvador na Bahia,  no inicio de 1948. Fernando Corona aparece assinalado. Na sua frente estão as escultoras e discípulas  Christina BALBÂO e Dorothea VERGARA. Para Fernando Corona foi um dédacada de expressões voltados para os bens materiais e simbólicos da arte e da cultura brasileira

23.08.1940: Corona participa, como membro da Congregação e do CTA do IBA- RS,  da aprovação de um regulamento para a ordenação e legalidade da campanha dos LEGIONARIOS do IBA-RS.

26.11.1940: inauguração do Salão do IBA-RS[2] num armazém do cais de Porto Alegre no contexto do Bicentenário de Porto Alegre. Fernando Corona modela a medalha[3] para o evento. Modela o busto de Ruy Barbosa para a entrada da Faculdade de Direito da URGS[4]. Projeta e decora interior do CINEMA VERA CRUZ[5]  depois CINEMA VITÓRIA

08.02.1941- Corona é membro do Júri do Salão de Belas Artes de Curitiba[6]

20.05.1941: Os cursos superiores do IBA-RS são aprovados pelo Decreto Federal n° 7197, assinado por Getúlio Vargas, com a condição de construção de novo prédio.

1941 - Fernando Corona e Ernani Dias Correa  projetam o novo prédio para o IBA-RS[7]

1941: Os cursos do IBA-RS passam a funcionar na Rua dos Andradas nº 1511, enquanto o prédio antigo e demolido.

02.10.1941 Quatro professores[8] de IBA-RS hipotecam suas residências na Caixa Econômica Federal para levantar empréstimo para a nova construção.

23.10.1941: assinado o contrato de construção do prédio do IBA-RS com a firma José Maria Carvalho Ltda.

14.11.1941: lançada a pedra fundamental do novo prédio. Os cálculos de concreto armado foram feitos pelo engenheiro Ivo Wolff. .Corona fiscalizava, diariamente, o andamento da obra.

 24.04.1942: Eduardo Corona comunica aos pais a sua aprovação no vestibular de Arquitetura na ENBA

01.07.1943 Corona discursa na inauguração do prédio do IBA-RS

07.1944 – Fernando Corona consegue, para o IBA-RS e a pedido de Tasso Correa , o currículo do Curso Superior de Arquitetura[9] da ENBA.

07.05.1944: inicia, com o artigo “IBERÊ CAMARGO”, a publicação de crítica de Arte no Correio do Povo[10]

26-27.01.1945: assiste - ao lado do Filho Eduardo Corona, em São Paulo, - ao 1º Congresso Brasileiro de Arquitetos e a inauguração de uma exposição de Arquitetura. No Teatro Municipal de São Paulo assista ao 1º Congresso Brasileiro de Escritores e é apresentado a Mário de Andrade[11].

03.1945: iniciam as aulas do Curso Superior ESPECÌFICO de ARQUITETURA[12] no IBA-RS. O filho Luís Fernando Corona foi classificado em 1º lugar no vestibular deste Curso.

1946. No inicio do ano letivo modela o busto de PESTALOZZI para instituição mantida por Thiago WÜRTH em Canoas[13].

O5.1046. Boletim da Escola Nacional de Belas do Rio de Janeiro publica matéria sobre o IBA-RS[14]

28.09.1945: Corona recebe a carteira nº 773 do CREA-RS com registro nº 4.493[15]

09.11.1946: No hall do IBA-RS, inauguração do busto de Tasso Corrêa[16] doado pelos estudantes e modelado por Fernando Corona[17]

21.12.1946 Presença de Fernando e Venuta na formatura de Eduardo Corona realizada no prédio do Ministério da Educação e Cultura do Rio de Janeiro tendo como paraninfo Oscar Niemeyer[18]

12.10.1947: acompanha a Associação Francisco Lisboa em excursão para Rio Pardo[19]

31.12.1947 – 23.01.1948: Corona viaja com estudantes[20], trabalha e expõe em Salvador na Bahia.

24.01.1948 -03,1948  viagem para as cidades históricas de Minas Gerais. No final expõe trezentas obras em Belo Horizonte[21].

07.1948:  Assiste as aulas de Maurício CRAVOTTO e  de Ildefonso AROSTEGUI  para os estudantes de Arquitetura e Urbanismo do IBA[22]

24 até 27.11.1948: instalado no IBA-RS o 2º Congresso Brasileiro de Arquitetura tendo como secretário geral Eduardo Corona[23]

1949-1950 – Vice presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil.

13.04.1949; Formatura da primeira turma de Urbanistas do Brasil com Oscar Niemeyer como paraninfo[24]

13.04.1949 Corona recebe Oscar Niemeyer, em sua casa, ao lado dos seus estudantes[25].
Prefeito Mario SPERB agradece a Fernando Corona a sua contribuição para restauração do Monumento à Imigração Alemã.

06.1949; Corona apoia a fundação da FACULDADE DE ARQUITETURA e o filho Luís Fernando lidera por meio da Revista ESPAÇO[26]





[2] Corona fez constar no seu Diário: “Lá pelo mes de Novembro foi inaugurado um grande Salão do Bicentenário da povoação de Pôrto Alegre. Levamos mesas para o organizar. Nós precisamos chamar a atenção para a nossa Escola ante a campanha para a construção da nova sede.  Tasso Corrêa conseguiu com os poderes competentes a ocupação de um grande armazém do Cais do Porto. A inauguração no dia 26 de Novembro foi um exito total. A exposição contava com obras de pintura e escultura do Rio, envio patrocinado por Castro Filho. Devo ainda ter por ai o catalogo mas, creio ser suficiente a constatação da realização do mesmo por ter-nos proporcionado colocar o nosso Instituto de Belas Artes a altura de entidades congeneres do pais. O juri constava de: Ernani Corrêa, José Lutzemberger, José Rasgado Filho, Castro Filho e eu Fernando Corona”.

[3] - Medalha do Bicentenário de Porto Alegre celebrado em 1940  http://www.ufrgs.br/acervoartes/obras/escultura/escultura/corona-fernando/view

[4] Para o ano de 1940 consta no Diário de Fernando Corona “fui procurado pelo amigo Dr. José Salgado Filho, diretor da Faculdade de Direito. Ele queria colocar na entrada da escola o Busto de Ruy Barbosa. Com imenso prazer esculpi uma cabeça expressiva da grande figura política do Brasil, a Águia da Haia como foi denominado. Fundido em bronze foi inaugurado com solenidade. Recebe muitos abraços por ter conseguido um bom trabalho”.
[5] em 04.09.1940 É inaugurado o cine Vera Cruz, na esquina das ruas Andrade Neves e Borges de Medeiros, no centro de Porto Alegre.
Na inauguração foi realizada uma sessão especial para convidados, o filme apresentado foi "A Mulher Faz o Homem", com James Stewart e Jean Arthur.
Em 1952 esta sala foi remodelada e passou a se chamar
cine Victória.
http://ronifigueiro.blogspot.com.br/2015/02/cinema-victoria-encerra-atividades.html + http://ronaldofotografia.blogspot.com.br/2011/02/cinemas-vera-cruz-e-victoria.html

[6]  Em relação esta visita consta “tive saudades de dois amigos:  do escultor João Turin e o pintor De Bona. Minha viagem coincidia com a abertura do Salão da Sociedade Amigos de Alfredo Anderson e logo fuí convidado para completar o júri de seleção e julgamento. A entrevista que fiz para o “Diario da Tarde” saiu na primeira página e exagera com o título: “Ouvindo um grande arquiteto gaúcho”. É demais e desculpavel, pois Curitiba por essa época era uma capital de Estado bem provinciana. Fiz muitos amigos e como lembrança, os pintores me deram quadros que guardo. Do meu album constam: Uma foto na Exposição, (11-2-41-) com assinaturas de Romario Martins, Antonio Melillo, João Turin, Theodoro de Bona, Guido Viaro, David Bartolomei, José Peón, João Woiski, Arlaldo Anderson, que me deu um esboço do pai Alfredo Andersen, (Arnaldo e o neto, o filho é Torsten), Lupion Quadros, Raimundo Jaskusbski, Osvaldo Lopa,  Erbo Stenzel, Pene Woiski, Salvador Maria Birardi, e outros que não decifro o nome. Após o julgamento da obra exposta no Salão, publiquei minhas impressões, salientando os trabalhos de Alfredo Andersem em retrospectiva póstuma, do filho Thortem, de Bona, E. Lange de Morretes, João Turin, Curt Freyesleben, Stalislau Traple (o quadro de Andersen que seu filho Thortein me deu é seu aluno Traple pintando em Paranaguá, Guido Viaro, (tenho dois dele) Osvaldo Lopes (o surdo) e outros mais. Foi esta uma viagem de saudade onde os artistas plásticos de Curitiba conviveram comigo fraternalmente. Que coisa melhor eu podería esperar? Vale a pena ter amigos em toda parte. Sem as relações humanas a vida a vida sería uma estupidez”..
[7] Perspectiva de Corona a para do 1º bloco do IBA-RS  http://www.ufrgs.br/acervoartes/obras/desenho/desenho/fernando-corona/view

[8] Corona descreve e nomeia “no dia dois de Outubro assinavamos na Caixa Econômica o empréstimo de quinhentos contos de reis. Para que constasse a legalidade da hipoteca, assinaram conosco as nossas esposas. Os fiadores fomos:  Tasso Corrêa, Enio de Freitas e Castro, Oscar Simm e eu Fernando Corona”.

[9] Corona anotou para as férias de julho de 1944, no Rio de Janeiro, o seu objetivo de “conseguir na Secretaria da Escola Nacional de Belas Artes, a papelada e currículos de todas as cadeiras do Curso de Arquitetura.  Fiz a visita a Escola, falei ao Secretario do Curso de Arquitetura e lhe expus os meus encargos a serem propostos em Porto Alegre no IBA. Não lembro o nome dele, sei que foi muito amável e em poucos dias estava em meu poder a papelada básica e oficial do curso federal de arquitetura com regime de 6 anos administrado na Escola Nacional de Belas Artes. Era diretor do curso o arquiteto Prof. Arquimedes Memória”.
[10] O conjuto, destas criticas, reunidas e publicadas em CORONA, Fernando Caminhada nas artes (1940-1976) resenha das crônicas e Arte publicadas por Fernando Corona no jornal Correio do Povo. Porto Alegre:  UFRGS- /IEL/DAC/SEC  1977.  241p

[11] Registra no seu Diário que assistiu “ao 1° Congresso de Escritores que se realizava no Teatro Municipal. Conhecería o estado maior da intelectualidade brasileira. e assim aconteceu. Ao entrarmos no Teatro Municipal de São Paulo, subimos ao andar dos Camarotes. Num deles estava, como sempre risonho o velho amigo Aparicio Torelly, ou Aporely ou o imortal Barão de Itararé. La ficamos com ele no momento que falava no palco Carlos de Lacerda seguido por Dionelio Machado. Aporely me apresentou ao grande em tudo Mário de Andrade, sentado no camarote ao lado
[12] - Corona anotou que “ as aulas deveriam começar no mês de março e os primeiros professores a funcionar seriamos: eu, nas cadeiras de Modelagem e Desenho Artístico Ernani Corrêa em Arquitetura Analítica. José Lutzenberger em Geometria Descritiva que passaria a Ney Crisostomo da Costa para ele lecionar Perspectiva no segundo ano; tudo era experiência. Luiz Ubatuba de Farias, química; Frederico W.H. Grundig, Física; Ary Nunes Tietbohl, matemática; Angelo Guido, História da Arte; Demétrio Ribeiro, Composições de Arquitetura; Ernesto de M.M. Lassance, materiais; Max Waldemar Lubke, Economia. Mais tarde completaria a Congregação o Arq. Edgar Groef e para a cadeira de Urbanismo Evaldo Pereira Paiva.”
[13] - Corona comenta no seu Diário para o ano de 1946 “ Logo após começarem as aulas deste ano letivo, meu amigo Prof. Thiago M. Würth, Diretor do Instituto Pestalozzi de Canoas veio falar comigo na Escola para ver se podia fazer o busto que ele precisava, do criador do sistema educacional . Ora, tentar esculpir o busto de João Henrique Pestalozzi era para mim um prazer especial. Tentei fazê-lo em aula e também como prova para o alunos adiantados. As fotos existentes de Pestalozzi são variáveis, mas em todas o grande pedagogo é feio como um demônio, embora o sorriso prove sua alma de pureza imaculada. O Prof. Thiago Würth tinha-me fornecido varias fotos. Explicando ao meus alunos como era difícil fazer em escultura um retrato, pedi a Cristina Balbão para inicia-lo. Meu interesse era o de transmitir. A Cristina fracassou. Pedi a Dorotheia para modelar o busto. Também lutava com dificuldade para conseguir expressão. Não sei como foi, pois o tempo corria e o trabalho se arrastava. De repente, eu vi o que poderia ser a expressão de Pestalozzi. Nas três tentativas anteriores, na minha, na da Cristina e na da Dorothéia, eu vi Pestalozzi no trabalho da última. Pedí que parasse e eu intervim para terminar o busto. Passado ao gesso chamei o Prof. Würth que o levou para ser fundido em bronze Fiz a entrega os bustos ao Prof. Thiago Würth com poucas palavras constando com foi esculpido. Houve mais música com o Prof. Demofilo Xavier ao piano e Zora Labin, Perla Walther e Norberto Zuckermann, não antes de, em público, o Prof. Thiago Würth, entregar-me a Medalha Pestalozzi, enquadrada em lindo cartão de prata.”. –
[14] - SEELINGER Helios “Um Centro de Arte- O Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul”. Rio de Janeiro: Boletim de Belas Artes ENBA, nº17, 05.1946, p.157
[15] Corona escreveu, no tomo II de seu Diário, ter “recebido CREA carteira de licenciado para poder projetar edifícios sem limite de altura. Esta carteira de nº 773 foi registrada no CREA sob o nº 4.493 em 28 de Setembro de 1945 e diz: Titulo de Habilitação: Projetista licenciado. Limite: Projetista licenciado, com atribuições com estudos e projetos, de edifícios, obras de caráter essencialmente artístico e monumental, obras com arquitetura paisagista e de decoração arquitetônica”  Assina o Presidente do Conselho Eng. Lelis Espartel”.

[17] - Corona escreveu o sue Diário “ No dia 9 de novembro de 1946, em Sessão Solene realizada pelo Instituto de Belas Artes, entidade que oferecia o busto da minha autoria sem nada cobrar pelo trabalho, o Dr. Tasso Corrêa pediu-me para representa-lo. Na mesa tomaram lugar o Cap. Castanha, representando o Interventor Federal Dr. Cylón Rosa, o Dr. Fischer, diretor do serviço social de menores, representando o Dr.  Frederico Buys; o Prof. Dr. Raul Moreira, Presidente da Sociedade Pestalozzi, o Prof. Thiago Würth e eu. Houve um concerto de 2 flautas e um fagote pelo trio composto por Helmuth Uhr, Bruno Kiefer e Carlos Glessler”.
[18]- Corona registrou no seu Diário a formatura de Eduardo “O convite com uma tarja azul era da autoria dele. Havia quatro fotos: a do Reitor da universidade Ignacio A. Amaral; a do diretor da Faculdade Eugênio Hime e a de dois homenageados, professores Fléxa Ribeiro e Quirino Campofiorito. O discurso foi escrito por Eduardo e aprovado pelos 29 formandos dos 50 que começaram o curso em 42.Ouve missa especial no dia 20-12-46, às 9.30 horas no Mosteiro de São Bento. No momento em que os formandos depositavam nos anéis para a benção do padre beneditino, Eduardo colocou na bandeja uma moeda de níquel, pois não tinha nem queria anel de grau. O silêncio era expressivo e eloquente pela emoção. O padre devolveu anel por anel a cada formando e ficou com a moeda do Eduardo. A Colação de Grau seria no dia seguinte, 21-12-46.  Antes das 16 horas Venuta e eu nos acomodávamos na primeira fila do pequeno Auditório do Ministério da Educação, primeira experiência de edifício monumental do pais, de acordo com as teorias de Le Corbusier. – Aberta a Sessão Solene, o Secretário leu a ata, fazendo após a chamada nominal de cada formando vestindo roupa de linho branco. Falou pela turma um colega que no lembro o nome. O discurso escrito pelo Eduardo era ameno e carinhoso para os pais, era de agradecimento. Justificava a indicação de apenas dois professores homenageados por considerarem os demais simplesmente como cumpridores de um dever. Ao anunciar a escolha de Oscar Niemeyer Soares Filho como Paraninfo o faziam por ele ser um profissional da arquitetura que honra o pais com nome mundial. Foi um discurso curto mas corajoso em seu contendo e de fé na defesa da arquitetura contemporânea do Brasil. Falou a seguir o Paraninfo. Era a primeira vez que Oscar Niemeyer enfrentava um público. Falou ou melhor, leu pouco, tal vez dez minutos que ninguém ouviu nem nós que estávamos na primeira fila”.

[19] No seu Diário consta que “num desenho consta a data de 12 de Outubro de 1947 da ida à cidade do Rio Jacuí, quando um grupo da “Associação Francisco Lisboa”, organizou uma execução a Rio Pardo. Fui com eles e andei desenhando bastante. O que mais me chamou a atenção na antiga cidade foram as janelas de guilhotina de uma beleza desconhecida para mim devido ao risco da parte alta. Tomei anotações, risquei, medi e guardei para um dia escrever sobre “Janelas de Rio Pardo”.
[20] Corona registrou no seu Diário que a caravana fora dividida em duas turmas. A primeira sairia daqui e pernoitaria no Rio. No dia 31 de dezembro de 1947, despedi-me da Venuta e da Marina, pois Luis Fernando seguiría no dia seguinte diretamente para Salvador sob a chefia do Prof. Ernani Corrêa. Eu chefiava a primeira composta por Ruy Miranda Falcão, José Parreira, Luiz Eduardo Santos e Carlos Maximiliano Fayet, da Arquitetura e Cristina Balbão, Dorotéia Vergara Pinto da Silva e Luiz Luciano Borges das Artes Plásticas e Enilva Ribeiro da Arquitetura e o jovem Plínio Bernhardt. Da segunda turma a sair de Porto Alegre dia 1° de janeiro de 1948, fazíam parte Ernani Corrêa professor acompanhante, Luis Fernando Corona, meu filho, Emilio Ripoll, Roberto Bins, e algum outro que não recordo, da Arquitetura; Vitório Gheno, como convidado com Paulo Osório Flores e Carlos Galvão Krebs e Luis Florêncio Braga das Artes Plásticas. Éramos em total 20 ou 22, não lembro bem”.

[21] - Corona voltou antes a Porto Alegre deixando a turma entregue ao líder Ruy Falcão Aqui registrou as noticias que recebíamos da turma da “Associação Araújo Porto Alegre” eram boas. Havendo voltado a Belo Horizonte, incrível Ruy Falcão chefiou a organização da Exposição de Trabalhos a serem expostos ao público mineiro e como satisfação devida à fidalguia do governador Dr. Milton Campos e ao Secretario da Educação Mário Zanetti. Soubemos que seria composta de 300 desenhos, óleos, aquarelas e esculturas. Bahia e Minas Gerais reunidas. As noticias e a crítica nos jornais foram boas ante aquela iniciativa inédita no Brasil”.
[22]Corona escreveu que “entre o mês de abril e maio até outubro, a dedicação as aulas foi total. De vez em quando eu assistia como ouvinte os ensinamentos de urbanismo ditados pelos grandes arquitetos e professores contratados Maurício Cravoto e Arosteguy da Faculdade de Arquitetura de Montevidéu. Suas aulas eram notáveis”. Maurício CRAVOTO (1893-1962) https://es.wikipedia.org/wiki/Mauricio_Cravotto + Ildefonso AROSTEGUI  (1916-1988) https://es.wikipedia.org/wiki/Ildefonso_Aroztegui
[23] Corona registro que “no dia 20 de Novembro de 1948 era instalado no Auditório Tasso Correa do IBA o 2º Congresso Brasileiro de Arquitetos do Brasil, Eduardo era o Secretario Geral nato, determinava e mandava em tudo. Na abertura, a presidencia da mesa estava constituida pelas seguintes personalidades: Eng. José Batista Pereira, Secretário das Obras Públicas, representando o Governador Walter Jobin; Eng. Hildo Meneghetti, Prefeito Municipal; Arq. Firmino Fernandes Saldanha, Presidente do Instituto Brasileiro de Arquitetos; Dr. Tasso Corrêa, Diretor do Instituto de Belas Artes e Arq. Ernani Corrêa, representando o  Curso de Arquitetura e Urbanismo. A comissão executiva seria a seguinte: Presidente: F.F. Saldanha; Vice, Eduardo Kneese de Mello; Arq. Ernani Corrêa, Tasso Corrêa como Diretor geral; Jorge Moreira e Leo de Morais secretario da comissão.A seguir foram indicados e aprovados os Presidentes das Comissões. 1ª Comissão: Arq. Eduardo Kneese de Melo; 2º Comissão: Engª Carmem Portinho; 3ª Comissão, Arq. Jorge Machado Moreira e 5ª Comissão Arq. Fernando Corona. Até o dia 27 de Novembro não houve um momento de descanso. Os temas abordados, mastigados nas Comissões (a minha era de Temas Livres) era debatidos no plenario na mais seria concentização de cada um e o Congresso foi um exito onde inclusive nossos estudantes se deram conta que a profissão de arquiteto é de um poder criador inesgotável
[24] Corona apontava já no final do ano de 1948 que “este ano terminava inclusive o Curso de Urbanismo, o primeiro a ser realizado no Brasil. Foi obra de Tasso Corrêa, incansavel em tudo que tratasse do Instituto. Terminavam o Curso de Urbanismo, apenas três candidatos com estudos de extensão engenheiros Civis Nelly P. Martins, Sergio Corrêa e o Engenheiro Eletro Mecânico Francisco Riopardense de Macedo. Haviam escolhido para paraninfá-los o Arquiteto Oscar Niemeyer, que se encontrava em São Paulo. Como este arquiteto não viajava de avião, respondeu ao convite que viría em oportuna ocasião, não marcando data. Com certeza, até o fim de 1948, Oscar Niemeyer não veio, e a turma, e todos nós, esperamos por ele até sua determinação de vir”.
[25] Corona registrou no 2º volume, fl. 009 II,  do seu Diário” convidei Oscar Niemeyer para um bate-papo, ou como dizem, uma mesa redonda onde estariam os academicos de arquitetura e meus filhos. O local sería na minha casa à rua Dr. Timoteo. Guardo uma foto do encontro, duas, aliás. Uma no jardim na frente da casa, outra, ele sentado no meu gabinete onde aparece o busto de meu pai. Oscar Niemeyer disse uma vez dirigindo-se à mocidade  que aquí o cercava: “Sejam idealistas. É preciso apertar a cinta e trabalhar bem. O dinheiro é um acidente que virá depois. Só assim se pode fazer boa arquitetura”.Com essas palavras de Oscar à mocidade, parece repetir às minhas quando afirmo: “O dinheiro é um acidente do caminho”. Primeiro, a consolidação profissional criando um nome honrado e competente. Deixar o barco navegar. Trabalhar com amor e esperar que o barco chegue a porto seguro. Não colocar o dinheiro na frente, pois ele deve ser consequência e não a essência da ambição”.

[26] No seu Diário II (fl. 016 II) Fernando escreveu: ”Os estudantes de arquitetura fundaram a revista “Espaço” que meu filho Luis Fernando fazía de tudo. A direção estava a cargo de Carlos M. Fayet, Enilda Ribeiro, Nelson Souza, Jorge Sirito de Vives e Luis Fernando Corona, sempre, por sua tímidez, o último mas o que mais se destacava na paginação e desenhos auxiliares da revista. Saíram apenas três números. O último de Junho de 1949, transcreve as Finalidades de 2º Congresso de Arquitetos com cliché onde me encontro com meu filho Eduardo, Evaldo Paiva, Eduardo Kusen de Mello, Elio Uchoa, Luis Ubatuba de Farias e outros. Traz um belo retrato de Oscar Niemeyer e um belo artigo de Lúcio Costa. Uma escultura de Leda Flores e sua xilogravura de Danubio Gonçalves.A belissima capa dupla é um desenho de humor arquitetônico, em negativo do engenheiro civil e acadêmico de arquitetura Mário Corrêa onde diz: “Mui leal e valerosa cidade “sorriso” amarelo”.  Pena que a revista não continuou, pois foi com ela que o Prof. Edgar Kreff iniciou a campanha para a fundação da Faculdade de Arquitetura. Publicou planfletos arengando à juventude aos professores a pressionar o Ministerio da Educação com o amparo do Senador Salgado Filho, que, com a Federalização do IBA e da Universidade nasceu a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo com o nosso padrão federal ao qual teve que adatar-se o curso de arquitetura da Escola de Engenharia, por obsoleto. Não fosse o professor Eugênio Steinoff, vindo dos Estados Unidos por contrato, na Engenharia não havia nenhum professor arquiteto”.


 

CORONA e CARRICONDE – Um dos dois baixos-relevos (1957)  para  Condomínio TANNHAUSER Praça Rui Barbosa, nº 220 - POA-RS- foto de 28.03.2014
1950-1959 – Nesta década intensificam-se as interações de Fernando CORONA com os seus estudantes. Para tanto os introduz no mundo do trabalho das artes visuais interagindo com a Arquitetura e o meio urbano  . Foi o caso da encomenda que  o professor Fernando Corona e Cláudio Carriconde (1934-1981) receberam para um par de baixos relevos para  entrada de um condomínio comercial  no centro de Porto Alegre. Carricondi foi orientado deste o contrato até a entrega. Os originais constam do acervo do IA-UFRGS

1950- modela os bustos de Ruy Barbosa[1] e do Desembargador André da Rocha para a Faculdade de Direito da  UFRGS
.
22.08.1950: Corona participa do 1º Congresso Brasileiro de Folclore no Rio de Janeiro[2] como membro da Subcomissão de Folclore da UNESCO,   entre os ano de 1948-1952.

20.12.1950: formatura de Luís Fernando Corona no Curso Superior de Arquitetura[3]

30.06.1951: em São Paulo Fernando Corona visita o filho Eduardo já casado. Conhece os Museus de Assis Chateaubriand e de Cecilo Matarazzo. Vai ao atelier e Bruno Giorgi onde conhece as obras que ele irá apresentar na 1ª Bienal de São Paulo.

1951: Estimula a sua estudante, Sônia EBLING, a enviar as suas obras na 1ª Bienal de São Paulo.

1951 – Corona projeta a duplicação do prédio do IBA-RS de 1943[4]
Projeta, junto com o filho Luiz Fernando,  a Fábrica MASI de Porto Alegre = sabonetes marca: Bouquet de Orquídeas, Lavanda Alpina, 4 Estações, Senador, Moiré, Lar, Vera, Pedra Chauffer.

1951: ao longo do segundo semestre trata com uma turma de formando do IBA-RS uma viagem de estudos para a Europa. Começa as tratativas com Romeu PIANCA para o projeto e a construção de Edifício Jaguaribe na Av. Salgado Filho. Envolve o filho Luís Fernando Corona para fazer parte e continuar este projeto na sua ausência. Obtém a licença do IBA-RS e a autorização do MEC para o afastamento no primeiro semestre de 1952

29.01.1952 – Fernando e Venuta e os dez estudantes  estão a bordo do transatlântico Yapeyú  para iniciar a viagem para Europa com permanência prolongada de Corona e Venuta na Espanha na casa dos seus parentes. Passam por Lisboa e Madrid
28.02-18.03.1952: em Paris onde visitam os pontos turísticos e culturais.
06.03,1952 - numa 4ª feira  - visitam o escritório de Le Corbusier e que os recebe pessoalmente. Deixa a turma de Porto Alegre em Paris e vai para a Itália com Venuta
28.03-06.04.1952 - em Florença visitam Sotero Cosme e as suas pinturas que ele realiza na Itália.
30.04.1952 em Madrid na casa da mãe de Lá percorre a Espanha.
23.06 – 21.07.1952 em Santander dali vai a Polanco e visita a gruta de Altamira.
26.07.1952 inicia o retorno de Madri a Porto Alegre, onde chega, de avião, em 29.07.1952[5].

01.08.1952 Fernando Corona é preterido no cargo para a Faculdade de Arquitetura da URGS[6]

20.08.1952 Fernando Corona é homenageado pelos Professores do IBA-RS pelo seu retorno[7],

1953; Modela a cabeça do “INCA” que funde em Caxias e vende ao MARGS[8]

1954. Modela e funde a estátua a “BATUQUEIRA” na mesma técnica do INCA. É  banca no concurso de cátedra de quatro disciplinas na Escola de Belas Artes, de Salvador,.

1956 - Viagem de estudos para a Bolívia e o Peru

1956 Escultura “SÃO FRANCISCO[9] medalha de ouro no 6º  Salão do Belas Artes-RS[10].

06.02.1957 Fernando Corona visita Curitiba e concede entrevista[11]

1957 - Baixo relevo para o Condomínio TANNHAUSER Praça Rui Barbosa, nº 220 - POA-RS.

1958: Corona modela o busto de Picasso[12] exposto no ‘1º Salão PANAMERICANO.
         Modela o busto de Liberato Vieira da Cunha para monumento em Cachoeira do Sul






[1] Oficio nº 79/60 25.04.1950: do IBA-RS registra ofício nº 3.659 do Reitor da URGS agradecendo  Fenado Corona pelo busto de Ruy Barbosa para a Faculdade de Direito

[2] Na  fl. 028 do volume II de seu Diário Corona anotou “estando em Aguas da Prata recebí uma carta, com data de janeiro do meu amigo Dante de Laytano pedindo-me que escrevesse algum tema sobre folclore no Rio Grande do Sul, pois pelo mês de agosto seria realizado no Rio o 1° Congresso Brasileiro de Folclore e era bom cada um levar algum recado. Ora, em conheço todo o Estado e nunca ví no meu ramo, que o gaúcho do povo se dedicasse a pintar ou esculpir alguma coisa. Havia folclore em música, desafios expontâneos e gaita de foles ou sanfona, tal vez renda e acolchoados ou mantas de Mostardas, mas pintura ou escultura nada. Havia cavalhadas e outras coisas para outros companheiros da Comissão Gaúcha.No mês de agosto, ja em Porto Alegre, Dante falou comigo e me disse que iriamos ao Rio em avião militar. E assim aconteceu. Fomos companheiros Aldo Obino, Enio Freitas e Castro e eu. Hospedamos-nos no Hotel Embaixador. Eu levei uns quadros de José de Francesco que me pareceram ótimos como única prova de folcloreem pintura no nosso meio sulino. La conhecí gente de alto valor nacional em temas a serem debatidos no Congresso. Dante de Laytano fazía parte da Comissão Nacional com o Presidente, grande figura de fidalgo inesquecivel. Mas um homem chamou minha atensão pelo saber, Câmara Cascudo, do norte, de uma simpatia contagiante e de dum saber superior. Lá estava secretariando o Congressso a grande poetisa Cecilia Meirelles, que mais tarde, em sua casa acolhedora das Laranjeira haveria de me dar autografado num livro por ela traduzido. Era de Rainer Maria Rilke com sua “Canção de Amor e de morte do Porta Estandarte Cristovão Rilke” que ainda guardo com carinho. Ao escrever sinto não lembrar outros amigos que fiz nesse Congresso. Abelard Barreto ficou muito meu amigo e gostou de um quadro de De Francesco e o levou. Também dei uma “Ciranda” a Cecília Meirelles”.

[3] Corona escreveu na fl025 do seu II tomo do Diário: “a turma se reunia e de comum acordo com o Diretor da Escola, ficou marcado o dia 20 de dezembro de 1950 para a colação de grau. Escolheram como Paraninfo, o fundador do Curso e Diretor do IBA Dr. Tardo Bolívar Dias Corrêa. Como Homenageado de Honra indicaram o prof. Arq. Demétrio Ribeiro e como Homenagem Especial o Arquiteto e Urbanista uruguaio Mauricio Cravoto. Os professores homenageados foram: Adalberto R. de Carvalho; Angelo Guido; Ary Nunes Tietbohl; Evaldo Pereira Paiva; Ernani Dias Corrêa; Ernesto de M. Lassance; Fernando Corona; Fernando de Azevedo Moura; Frederico W.H. Grundig; José Lutzenberger, Max Waldemar Lubke e Ney Chrisóstomo da Costa. Homenagem Póstuma: Senador Joaquim Pedro Salgado Filho. Os formandos eram vinte: digo dezenove: Antônio Magadan Charles René Hugand;  Cláudio Dytz; Dirceu Berclaz; Emilio Mabilde de Ripoll, orador da turma; Enilda Ribeiro; Fernando P. Lunardi; Flávio Tarquínio Pufal; Gino W. Panciera; Jayme Luna dos Santos; J. Amaury Koebe; João B. dos Santos Fº; Luis Fernando Corona; Luiz L. Gaertner; Moacyr Zamora; Paulo Vallandro; Tasso Olympio Pufal; Eng. Civil Alfredo Leboute e Eng. Civil Mário Corrêa”.

[5] As crônicas da viagem de Corona à Espanha e Europa - no primeiro de semestre de 1952 - o Correio do Povo as publicou no dia 10 de agosto “Uma tarde em Paris”. No dia 22 “Domingo de Páscoa em Roma”. No dia 18, “Em Córdova, com Zurito”. No dia 29 “Van Gogh, em Milão”; no dia 9 de novembro “Gaúchos em Pistoia”; no dia 19 de novembro “Albaicin”; no dia 23 de Novembro “Alhambra de Granada”; no dia 7 de dezembro, “Ruinas de Roma”; no dia 24 de dezembro”, O Cristo de Salvador Dalí” no dia 29 de dezembro “Le Corbusier”; no dia 28 de dezembro “Carta de Atenas”.

[6] No volume II fl. 214 do seu Diário Corona anotou “iniciadas as aulas, tratei de ver na Reitoria sobre o meu cargo de Professor das cadeiras de Modelagem e Desenho Artístico na Faculdade de Arquitetura recém fundada com a fusão do Curso de Arquitetura do Instituto de Belas Artes e o da Escola de Engenharia. Este deveria se adaptar ao currículo do nosso Curso que era de padrão federal.  Antes de viajar, deixei com o Prof. Angelo Guido, uma procuração parque assinasse por mim o contrato a ser feito. Ele assinou o dele para a cadeira de “História da Arte” e deixou de assinar o meu alegando que eu estava para chegar. Intrigas de interessados conseguiram o que queriam e eu fui preterido, apesar de haver sido o fundador das cadeiras e ter direito legal para ocupar o cargo. Notando as dificuldades, fui falar com o Reitor Elyseu Paglioli. Nada me garantiu e noteique havia areia em meus direitos. Como nunca tive ambições e achando que  as minhas cadeiras de Escultura e Modelagem do IBA me iriam tomar o tempo, resolvi fazer tempo integral ou dedicação exclusiva, dedicando-me aos alunos com mais empenho que nunca. E assim o fiz

[7] Homenagem dos docentes do IBA-RS pelo retorno de Fenando Corona  http://www.ufrgs.br/acervoartes/obras/desenho/desenho/autores-diversos/view

[8]  A única obra do ano de 1953 que “pelo meu arquivo de fotos de meus poucos trabalhos de escultura encontro a “Cabeça de Inca” modelada em 1953. Só em 54 eu iria a Caxias do Sul para pode-la passar ao metal dourado que eu queria. Mais tarde seria comprada por trinta contos de reis pelo Museu de Artes do Estado”.

[10]  - GASTAL, Paulo “7º Salão Oficial de Belas Artes”- Porto Alegre: Folha da Tarde, 14.11.1956.

[11] - “Arquiteto e Escultor Gaúcho encantado com Curitiba”- Curitiba:  Estado do Paraná. 06.02.1957


 

Acervo de fotografis da professor Christin BALBÃO cedida ao autor na época da pesquisa da tese Origebns do IBA-RS
1960-1969 – Fernando Corona acompanhou  a luta da ESCOLA de ARTES do INSTITUTO de BELAS do Rio Grande do Sul  desde a sua origem. Era um grupo de uma dúzia de estudantes e dois professores distribuídos para este pequeno grupo. No momento de se aposentar se grupo de estudantes e de docentes era um grupo denso e qualificado de um autêntico CURSO SUPERIOR ao nível dos melhores congêneres nacionais e internacionais.. Sob a orientação e o trabalho de Fernando Corona o Congresso  Nacional brasileiro reconheceu este esforço pela Lei Federal nº 4.159 de 30.11.1962[1]

1962 – Viagem de Corona para Cuba com o objetivo de orientar monumentos públicos[2]

02.09.1961 até 01.01.1963 - Regime Parlamentarista no Brasil[3]

15.03.1962 O IBA-RS designa Fernando Corona, pelo oficio nª147/62, para integrar a Comissão do Concurso Público do anteprojeto do “Monumento aos Açorianos” da Prefeitura de Porto Alegre.

06 até 20.08.1962 – No meio de Regime Parlamentarista Corona e Luís Carlos Pinto Maciel, em Brasília[4] para federalizar o IBA-RS e  incluir na UFRGS pela Lei Federal nº 4.159 de 30.11.1962[5]

15.11.1962: inauguração do monumento a Frederico Chopin[6] modelado por Fernando Corona

09.1964: Luís Fernando CORONA é expurgado da UFRGS na “Operação Limpeza[7]

21.06.1965. Fernando Corona eleito Vice Diretor do IBA-RS sendo diretora Aurora Eboli Desiderio[8]

06.07-04.08.1965 – Modela o busto do Reitor Eliseu PAGLIOLI[9]

17-27.08.1965: em Salvador participa da banca de docentes para a Faculdade de Arquitetura[10]

15.10.1965: faz testamento e pede para ser cremado e cinzas lançadas sobre Porto Alegre[11]

25.11.1965: aposentadoria compulsória ao completar 70 anos

1966 – Orienta cinco antigos estudantes seus, no projeto de esculturas, não figurativas, para o espaço publico de Porto Alegre

12.07.1967: identifica e fotografa obra do seu pai na cripta da catedral de Vitória Espanha


[2]   VIAGEM a CUBA – 1962 notas de viagem  199 Folhas de linhas simples em caderno espiral:  210 mm X 149 mm.
Original de propriedade dos descendentes da família Fernando Corona                                     

[4]  COISAS MINHAS: 1962 – 1965  Brasília e outros alpistes      06.08. 1962  -   26.11.1965.- 85 Folhas sem linhas caderno simples:  210 mm X 149 mm. Original de propriedade dos descendentes da família Fernando Corona                                     

[5] Correio do Povo em 30.11.1962

[8] - COISAS MINHAS: 1962 - 1965 Brasília e outros alpistes      06.08. 1962  -   26.11.1965.- fl nº 53 até 61  de 85 folhas sem linhas caderno simples:  210 mm X 149 mm. Original de propriedade dos descendentes da família Fernando Corona   

[9] COISAS MINHAS: 1962 - 1965 - Brasília e outros alpistes      06.08. 1962  -   26.11.1965.- fl nº 50   de 85 folhas sem linhas caderno simples:  210 mm X 149 mm. Original de propriedade dos descendentes da família Fernando Corona   

[10] COISAS MINHAS: 1962 - 1965 Brasília e outros alpistes      06.08. 1962  -   26.11.1965.- fl nº64 até 79 de 85 folhas sem linhas caderno simples:  210 mm X 149 mm. Original de propriedade dos descendentes da família Fernando Corona   
                                 
[11]   COISAS MINHAS: 1962 - 1965 Brasília e outros alpistes      06.08. 1962  -   26.11.1965.- fl nº 81 de 85 folhas sem linhas caderno simples:  210 mm X 149 mm. Original de propriedade dos descendentes da família Fernando Corona                                     
Fernando  CORONA  – Igreja Nossa Senhora do LIBANO[1]  Porto Alegre
1970-1979 – A imagem de VENUTA ROSSI foi a derradeira obra pública monumental de Fernando Corona. Modelada em pleno inverno de 1973 - na fachada da Igreja Nossa Senhora do Líbano de Porto Alegre - não foi só uma homenagem à sua esposa Venuta - falecida no ano anterior - como foi uma resposta aos pedidos dos seus ex-alunos. Especialmente do seu ex-aluno arquiteto da igreja Emil Achutti BERED[2] que havia sido  seu estudante de Maquete ne Modelagem na turma de Arquitetura o do IBA-RS   

05.03.1970:  Luiz Carlos PINTO MACIEL[3] nomeado Diretor do IA-UFRGS.

13.06.1972: Eduardo Corona lança o Dicionário da Arquitetura Brasileira, junto com Carlos LEMOS[4]

17.09.1972: Fernando Corona publica matéria relativa às ESCOLINHAS de ARTE no Correio do Povo[5]

28.12.1972 – Falece VENUTA ROSSI CORONA.

12.05.1973- Publica artigo no Correio do Povo explica e defendendo o memorial do Monumento aos Açorianos  de Carlos Tenius.

01.07.1973: trabalha a imagem de Nossa  Senhor do Líbano - no inverno e no alto dos andaimes[6] -.

24.09.1975 – Entrevista com Fernando Corona relativo ao titulo de Professor Emérito[7]

25.09.1975 – Recebe o título de Professor Emérito da UFRGS junto com Tasso Corrêa[8]

22.06.1979: FERNANDO CORONA falece em Porto Alegre


[4] Corona escreveu no 2º volume dos seu Diário: “com data de 1972, a Editora Edart, lançaria o “Dicionário da Arquitetura Brasileira em 1ª edição, da autoria dos arquitetos Eduardo Corona e Carlos Lemos.Eu recebí um dos primeiros exemplares que sairam do prelo oferecido pelo editor e me diz em seu atografo: “Ao Fabricante de um produto de alto gabarito como seu filho. Tenho o prazer de oferecer com carinho a alma de seu filho, Washinghon  Helon. O Dicionário e dedicado à Memoria de Rodrigo Mello Franco de Andrade. A Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, e a mim em manuscrito que diz: “e também, aos meus queridos pais, com todo amor, aí vai o resultado de quinze anos de esforço e trabalho do filho Eduardo. S.P. 13.6.72”.
CORONA, Eduardo e LEMOS Carlos - Dicionário da Arquitetura Brasileira - São Paulo: ADART 1972, 472 p


[5]  - CORONA, Fernando “Escolinhas de Arte: Sonho, Esperança, Amor” - Porto Alegre: Correio do Povo, 17.12.1972.

[6]A VOLTA do ESCULTOR  – Porto Alegre:  Correio do Povo - 01 de julho de 1973

[7]Arte não se improvisa, tem que ser sedimentada” Poro Alegre: Folha da Tarde, 24.09.1975 p.38

[8] - Fernando Corona foi convidado pela Reitoria da UFRGS -  após dez nos Jubilado-  para receber, no dia 25 de setembro de 1975, o Título de Professor Emérito ao lado de Tasso Bolívar Dias Corrêa. A tramitação havia sido aprovada, no Conselho Universitário, no dia 05 de junho de 1975, pelos pareceres favoráveis de nº 27/75 e 28/75. 


[Clique sobre o gráfico para poder ler]



CRONOLIGIA dos ESTUDANTES  de ESCULTURA  de
 FERNANDO CORONA entre os anos 1938 até 1965

Listagem de alunos de Fernando Corona da disciplina de ESCULTURA entre os anos de 1938 até 1965. Esse alunos eram recrutados durante a disciplina de MODELAGEM que se constituía num espécie de Curso Básico de introdução obrigatória para todos os estudantes do primeiro e do segundo anos do Curso de Artes Plásticas compreendendo os trinta alunos admitidos. Já a escultura era oferecida apenas para cinco ou seis estudantes.

 Os dados são retirados dos dois arquivos do  professor Fernando Corona que estão no ARQUIVO GERAL  do Instituto de Artes  da UFRGS. O Volume I abrange os anos de 1938 até 1956 contendo 332 fotos. O volume  II abrange 1965 até 1965 recebendo contribuições do se autor até 1970.
Álbuns organizados por Fernando Corona em junho de 1963.


1938
Cristina BALBÃO
Vera WILTGEN

1939
Cristina BALBÃO
Vera WILTGEN

1940
Cristina BALBÃO
Vera WILDNER
Helga VOLKMER[1]

1941
Cristina BALBÃO

1942
Christina Helfensteller Balbão[2]
Laura Borges
1943
1944
Teresa Corrêa Gomes[3]
1945
Dorothea PINTO da SILVA[4]
Teresa Corrêa Gomes

1946
Dorothea PINTO da  SILVA
Teresa Corrêa Gomes
1947
Francisca MACIEL DE LIMA
Marila
Alice ARDOHAIN SOARES[5]
Dorothea PINTO da SILVA
Leda MARINHO FLORES
1948
Francisca MACIEL DE LIMA
Marila
1949
Francisca MACIEL DE LIMA
Marila
1950
 Sônia EBLING[6]

1951
Sônia EBLING?

1952 Assistente Cristina BALBÃO substitui o prof. CORONA em viaja a EUROPA
Lucienne SIBOUR CESAR
Rosinha T.S. DE OLIVEIRA
Vanetti DANI
Margarida REIFF

1953[7]
Amazília
Ada
Ely
Norma Doroty
Zilá
Marigada REIFF
Rosinha T.S. DE OLIVEIRA
Teresinha Maria SIQUEIRA
Lucienne SIBOUR CESAR
Vanetti DANI

1954
Alice LOFORTE
Neusa MATTOS
Emilse Teresinha
Ada ROSA
Amazília
Ely
Norma Doroty
Zilá
Lucienne SIBOUR CESAR
Margarida CORRÊA REIFF
Rosa T. Stringuini. De OLIVEIRA
Teresinha Maria SIQUEIRA
Vanetti DANI

1955  Lucienne SIBOUR CESTA ASSISTENTE
Alice SERRES RODRIGUES
Maria de Lourdes DUARTE
Sara GARBER
Alice LOFORTE GONÇALVES
Emilce Teresinha F. de SOUZA
Neusa MATTOS
Ada Rosa AQUINO FROTA
Norma Doroty SCHNEIDER
Zilä PEIXOTO MADEIRA
Lêda FLORES: curso de extensão
Emilse Teresinha tranferiu-se para a ENBA
1956 Lucienne  SIBOUR CESAR [ASSISTENTE]
Cláudio CARRICONDE
Dione Maria GRECA
Geci Helena FEOLI
Hermínia Maria GUERRA
Zorávia BETTIOL
Alice S. RODRIGUES
Maria de Lourdes DUARTE
Sara GARBER
Alice LOFORTE GONÇALVES
Neusa MATTOS
Leda FLORES: curso de extensão
Modelo IOLANDA
1957 SEXTAS e SABADOS Assistente LUCIENNE
Ana Dulce PITHAN
Jofre Lessa SOARES
Rosmarie BABNIGG
Teresinha Y. MOTTA
Dione Maria GRECA
Claudio C. CARRICONDE
Geci Helena FEOLI
Hermínia Maria GUERRA
Alice Serres RODRIGUES
Maria de Lourdes DUARTE  ALCALDE
Sara GARBER
Leda FLORES[8]: curso de extensão

1958  sem ASSISTENTE
Maria José CARDOSO[9]
Negajaba CERONI
Marlene MARTINS
Teresa A.D. PEIXOTO
Ana Dulce PITHAN
Rosemarie BABNIGG
Dione M. GRECA
Geci H. FEOLI
Cläudio CARRICONDE[10]
Leda FLORES[11]: Curso D. Extensão

1959 sem ASSISTENTE
Claudio MARTINS COSTA
Alber Igacy DLUZNIEWSKI
Maria José CARDOSO SILVEIRA
Negajaba CERONI
Marlene
Thereza A. I. D. PEIXOTO
Ana Dulce

1960 sem ASSISTENTE
Maria de Lourdes SANCHEZ
Maria Regina M. GAGEIRO
Rosa Amélia ALTHOF
Albert Ignacy DLUZNIEWSKI
Amazília  RUNJAIC
Cláudio Afonso de ALMEIDA MARTINS COSTA
Maria José CARDOSO SILVEIRA NETO
Mariene Maria MARTINS
Negajaba CERONI
Rosemarie BABNICC
Tereza A. I. D. PEIXOTO
Alice DOS SANTOS JACOBS: aluna livre – desistiu logo

1961 sem ASSISTENTE
Ieda Dutra CASTRO JOBIM
Luiz Carlos PINTO MACIEL
Teresinha de Jesus TONETTI da FONSECA
Maria José CARDOSO SILVEIRA Nt
Maria de Lourdes SANCHEZ
Maria Regina MELECHI  GAGEIRO
Rosa Amëlia ALTHOFF
Albert Ignacy DLUZNIEWSKI
Amazília RUNJAIC
Cláudio MARTIS COSTA

1962 sem ASSISTENTE
Carlos Gustavo TENIUS
Elsa Maria CAMERINI FERREIRA
Rosa Maria VARGAS LASSANCE
Niura ARNT
Solange COUTO UFLACKER
Vera Sonia HAUT
Luiz Carlos PINTO MACIEL
Teresinha de Jesus TONETTI da FONSECA
Maria Regina MELLECHI GAGEIRO
Rosa Amélia ALTHOFF   (BELA)


1963 ROSA AMÉLIA ALTHOFF Instrutora-Assistente[12]
Ailson Décio MENEGHETTI
Alberí SANTOS RODRIGUES
Luís Fernando VOGES BATH
Luiz Fran.co LUCENA BORGES
Norma Elaine da SILVA LUCH
Elisabeth WEINGÄRTNER
Carlos Gustavo TENIUS
Elsa Maria CAMERINI FERREIRA
Rosa Maria VARGAS LASSANCE
Niura ARNT FERNANDEZ
Solange COUTO UFLACKER
Vera Sônia HAUTE
Luís Carlos  PINTO MACIEL
Teresinha de Jesus TONNETTI FONSECA 


1964 Assistente: ROSA AMÉLIA ALTHOFF
Giuliana KNOLLER
Gilberto Thomé PEGORARO

Glaé Eva MACALÓS
Joyce SCHLEINIGER[13]
Luis GONZAGA m. GOMES
Maria Leci GLÜER
Alberto SANTOS RODRIGUES
Ailson Décio MENEGUETTI
Elisabeth WEINGÄRTNER
Luis Fernando VOGES BARTH[14]
Luis Francisco LUCENA BORGES
Carlos Gustavo TENIUS[15]
Elsa Maria C. HERRERA
Rosa Maria V. LASSANCE
Solange Couto UFLACKER
Vera Sonia HAUFF

1965 [16] Desde setembro Carlos Tenius colaborador de ensino
Giuliana KNOLLER
Gilberto Tomé PEGORARO[17]
Glaé Eva MACALÓS
Joyce SCHLEINIGER[18]
Luís GONZAGA M. GOMES[19]
Luís Francisco LUCENA BORGES
Maria Leci GLÜER
Alison Décio  MENEGHETTI
Elisabeth WEINGÄRTNER ‘Beth’
Luis Fernando VOGES BARTH[20]

5.5 - FONTES BIBLIOGRÁFICAS RELATIVAS à PRESENTE NARRATIVA.
ALVES de Almeida, José Francisco (1964).  A Escultura pública de Porto Alegre – História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004  246 p.

ARENDT, Hannah (1907-1975) Condition de l’homme moderne. Londres: Calmann-Lévy 1983. 369 p.    https://fr.wikipedia.org/wiki/Condition_de_l%27homme_moderne

BECKER, D. João. A Cathedral  Metropolitana de Porto Alegre. Sétima Carta Pastoral.   Porto Alegre : Selbach, 1919. 73p

BELLOMO, Harry Rodrigues (Org). «A produção da estatuária funerária em Porto Alegre» in Rio Grande do Sul: aspectos da cultura. Porto Alegre:  Martins Livreiro, 1994.  pp. 63/91.

BITTENCOURT, Gean Maria. A Missão Artística Francesa de 1816. (2a ed) Petrópolis:          Museu da Armas Ferreira da Cunha, 1967, 147p.

CANEZ, Anna Paula. Fernando Corona e os caminhos da arquitetura moderna  de Porto Alegre. Porto Alegre : Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, 1998 209 p. ilust.

CORONA, Eduardo e LEMOS Carlos Dicionário da Arquitetura Brasileira _ São Paulo: ADART 1972, 472 p

DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. Porto Alegre (1898-1920): estatuária fachadista  e monumental, ideologia e sociedade. Porto Alegre: PUC-IFCH, 1988, 208 f. Dissert.
____. Porto Alegre 1900-1920: estatuária e ideologia. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. 102p
____. Rio Grande do Sul (1920-1940): estatuária, catolicismo e gauchismo. Porto Alegre: PUC-Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 1999. 377f.

FRANCESCO, José de. Reminiscências de um artista. Porto Alegre; s/editora. 1961.

GODOY WEISZ, Suely de , «Rodolfo Bernardelli: um perfil do homem e do artista         segundo a visão de seus contemporâneos» in 180 anos de Escola de  Belas Artes. Anais do Seminário EBA 180.  Rio de Janeiro: UFRJ, 1997. pp. 233/258.

MARANGONI, Matteo Aprenda a ver: como se contempla uma obra de arte, São Paulo: instituto Progresso Editorial, 1949,  231 p. (Coleção Minerva)

MONNIER, Gérard. L’art et ses institutions en France: de la Révolution à nos jours.   Paris: Gallimard-Folio-histoire,  1995.  462p.

MONTEIRO, Charles.  Porto Alegre: urbanização e modernidade: a construção social do  espaço urbano. Porto Alegre : EDIPUCRS, 1995.  153 p.

MONTEIRO, Maria Isabel Oswald. Carlos Oswald (1882-1971): pintor da luz e dos           Reflexos. Rio de Janeiro: Casa Jorge, 2000. 229 p.

PEVSNER, Nikolaus. Las academias de arte: pasado y presente. Madrid :  Cátedra. 1982. 252p. – (edição brasileira - Academias de Arte: passado e presente. São Paulo, Companhia das Letras, 2005). 

SEELINGER, Helios (1878-1965) “Um Centro de Arte- O Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul”. Rio de Janeiro: Boletim de Belas Artes ENBA, nº17, 05.1946, p.157

SIMON, Círio. Conceito pedagógicos de Fernando Corona (1895-1979) in Artes plásticas no Rio Grande do Sul: pesquisas recentes – Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1995, pp.63-83

TAYLOR , Frederick Winslow (1856-1915).  Princípios de administração científica. 7a . ed.  São Paulo : Atlas, 1980, 134 p.

VACCANNI, Celita. Escultura contemporânea norte-americana: pesquisa didática sobre métodos de ensino. Rio de Janeiro: ENBA, 1955, 151 p.

WEBER, Max. Sobre a universidade. São Paulo: Cortez, 1989.  152 p.

5.6 - FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS RELATIVAS à PRESENTE NARRATIVA

Fernando Corona

Fernando Corona e os espanhóis no Sul do Brasil em





MARGS – Núcleo Documental e Bibliografico http://www.margs.rs.gov.br/nucleo-de-documentacao-e-pesquisa/

Obras do espanhol FERNANDO CORONA como agente ativo e identificado positivamente com a cultura do Rio Grande do Sul.

Continuação e complemento de Artes Visuais sul-rio-grandenses
FERNANDO CORONA - CAMINHADA NAS ARTES –





[7]  O numero de estudantes aumentou devido a mudança para o 2º bloco do prédio do IBA-RS construído em 1952 – A antiga sala de Escultura ficou para o Centro Acadêmico Tasso Corrêa
[10] Sala Cláudio CARRICONDE - UFSM https://www.facebook.com/salaclaudiocarriconde/


[12] ‘Bella’ recebe 1º vencimento em 7/6/1963
[16] Em 1965 não houve matrícula para a IIª Série devido à nova seriação de um curso de cinco anos ( em que a escultura)  deverá ser iniciada na IIIª Série Fernando Corona se aposenta em 26/11/1965 dia em que completou 70 anos

Postagens deste blog relativas a Fernando CORONA

1 - ICONOGRAFIA  SUL-RIO-GRANDENSE. Obras de FERNANDO CORONA como agente ativo e identificado positivamente com a cultura do Rio Grande do Sul.



2 -  INSTITUTO de EDUCAÇÃO FLORES da CUNHA - PORTO ALEGRE -RS


3 - ¿ QUEM FOI FERNANDO CORONA (1895-1979)  ?. http://profciriosimon.blogspot.com.br/2017/04/200-estudos-de-arte.html


4 - FERNANDO CORONA – ESCULTOR 


5 - FERNANDO CORONA - ARQUITETO


6 - FERNANDO CORONA - PROFESSOR


7 - FERNANDO CORONA - MEMÓRIA



9 - FERNANDO CORONA - SUMÁRIO das POSTAGENS do BLOG


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