ENCICLOPÉDIA RIO-GRANDENSE 1956-1958
A ENCICLOPÉDIA RIO-GRANDENSE foi um projeto elaborado, editado entre
os anos de 1956 e 1958 e impresso na EDITORA LA SALLE de CANOAS-RS.
Enciclopédia Rio-grandense. RIO GRANDE ANTIGO Canoas-RS: La Salle.
5º vol., 1956, Capa de Amélia Helena ZUG
Fig. 01 – A
ENCICLOPEDIA RIO-GRANDES constitui um
documento da ERA INDUSTRIAL e das sua circunstâncias Ela foi tornada
obsoleta pela ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL dos recursos eletrônicos e digitais
numéricos Porem esta mesma ÉPOCA-POS-INDUSTRIAL é competente para observar,
estudar e se apropria e transformar as suas lições duradoras ao MUNDO VIRTUAL e
para a REDE MUNDIAL na qual adquire outro público, sentido e funcionalidade.
Ela segue e se inspira na longa tradição ocidental das ENCICLOPEDIAS
FRANCESA, BRITÂNICA, HERDER, ESPASA-CALPE
como tantas outras, cuja competência possui por limites os estados
nacionais ou regionais. Busca colocar no papel impresso uma parte do projeto ou
do pacto social, político e econômico que sustenta e materializa estes ENTES
nacionais ou regionais. Assim não é por acaso que a ENCICLOPÉDIA RIO-GRANDENSE
se apresenta publicamente como EDITORA REGIONAL
FERRAS, Libindo (1877-1951) https://pt.wikipedia.org/wiki/Libindo_Ferr%C3%A1s
Enciclopédia Rio-grandense.
RIO GRANDE ANTIGO Canoas-RS: La Salle. 2º vol., 1956, p.182 b.
Fig. 02 – A paisagem
do paralelo 30 Sul confere ao meio ecológico do RIO GRANDE do SUL
características captadas pelo pintor Libindo FERRÁS em grande numerosas
obras como a reproduzida na ENCICLOPEDIA
RIO-GRANDENSE Esta atenção à paisagem e sua elevação ao estatuto de um objeto digno da uma obra de arte específica,
começa a tomar forma e se materializa
como tema autônomo na medida em que a ERA INDUSTRIAL começa a destruir,
poluir e interferir de uma forma
irreversível neste ambiente natural, A pintura da paisagem segue a regra
feral da imagem está sempre no lugar da
algo que não existe mais. .
Constitui uma das expressões da ERA INDUSTRIAL no Rio Grande do Sul.
Era materializado pela linha de produção, montagem e saída sustentada pelas
máquinas e a sua lógica.
Enciclopédia Rio-grandense.
RIO GRANDE ANTIGO e ATUAL Canoas-RS: La Salle.5 volumes CRÈDITOS
Fig. 03 – O logo da EDITORA LA SALLE sediada no Instituto São José
de Canoas-RS. Esta EDITORA mantinha uma tipografia e uma gráfica na qual foram
produzidos e encadernados o volume da ENCICLOPEDIA RIO-GRANDENSE. Constituída
por profissionais da ERA INDUSTRIAL que circulavam em outras editoras e
tipografias mantinham em funcionamento as maquinas de linotipia e as impressoras de uma forma de linha de montagem
próprios.
Sob este ângulo a
ENCICLOPÉDIA RIO-GRANDENSE expressa as competências e os limites vividos no estado do Rio Grande do Sul no
auge da sua ERA INDUSTRIAL. A década de 1950 constitui um período posterior ao
ESTADO NOVO e anterior ao GOLPE de 1964. No plano nacional é a época da Iª
Bienal de São Paulo (1954), o 4º Centenário da Cidade de São Paulo (1954) e o
inicio da construção de Brasília (1957). No Rio Grande do Sul a Editora do
Globo e a sua revista estão no apogeu, apoiada pela série de indústrias
familiares e da VARIG
LITRAN, Guilherme (? - ? ) https://pt.wikipedia.org/wiki/Guilherme_Litran
Enciclopédia Rio-grandense.
RIO GRANDE ANTIGO Canoas-RS: La
Salle. 1º vol., 1956, p.280 b.
Fig. 04 – As
origens de um ser humano, de uma instituição ou mesmo de uma nação deixam
traços indeléveis e constituem a sua referência permanente em qualquer pacto
social, político e mesmo econômico. Assim a ENCICLOPEDIA RIO-GRANDENSE
dedica os dois primeiros volumes a estas origens que denomina RIO GRANDE
ANTIGO. O que ressalta é a emergência coletiva desta memória nos momentos de
crise e de escolhas difíceis, onerosas e
sangrentas militares nas quais se forjou esta memória coletiva
sul-rio-grandense. Esta memória é revivida, cultuadas e serve de estímulo em
muitos outros momentos de graves escolhas coletivas.
De outro lado é necessário assinalar que esta ERA INDUSTRIAL veio de roldão para o Rio Grande do Sul. Neste
roldão foi mais importada e imposta pela circulação cada vez mais veloz do
Capital. Esse Capital se internacionalizava, arrastava consigo e impunha todo um conjunto material e imaterial.
As pequenas estruturas materiais, como aquela que produziu a
ENCICLOPÉDIA RIO-GRANDENSE, não possuíam um suporte econômico, cultural e
social para fazer frente a esta lógica globalizante do CAPITAL INTERNACIONAL.
Enciclopédia Rio-grandense.
RIO GRANDE ANTIGO Canoas-RS: La Salle. 1º vol., 1956, p.150
Fig. 05 – Além
de participar e de interagir no meio geográfico
da Bacia do Rio da Prata o meio social, econômico e político o Rio
Grande do Sul teve muitas dificuldades
de estabelecer competências próprias, limites e
fronteiras. Este convívio humano, técnico e cultural encontrou na
ERA INDUSTRIAL uma passagem e um
ambiente favorável â circulação de informações, des pessoas e de mercadores e
que estão se cristalizando lentamente no MERCOSUL ao longo da ÉPOCA-POS-INDUSTRIAL.
No plano imaterial prioriza nos seus textos a busca e as expressa nas
razões e nas motivações daqueles estrangeiros e adventícios que se aquerenciaram nesta parte do planeta. Ganha destaque o
imigrante, a sua ideologia e o choque de realidade diante da escolha
irreversível do seu destino. Imigrante pobre que veio tangido por alguma
necessidade premente, que não tem meios para retornar à sua origem e nem
condições econômicas para mandar dinheiro ou bens para a sua pátria nativa.
Enciclopédia Rio-grandense.
RIO GRANDE ANTIGO Canoas-RS: La
Salle. 1º vol., 1956, 296 b.
Fig. 06 – As
lideranças sul-rio-grandenses político tiveram muitas dificuldades de
estabelecer competências próprias, limites e
fronteiras o Rio Grande do Sul. Bento
Gonçalves, como um dos líderes da Revolução Farroupilha foi especifico na sua
opção pelo Brasil numa carta ao regente Padre Feijó antes de deflagrar o
movimento revolucionário. A ENCICLOPEDIA RIO-GRANDENSE reproduza na integra
esta carta (vol. 1º pp.264-265) que culmina com a frase: “A formação de um
estado dentro do Brasil” Este ideal
orientou o decreto nº 1 da proclamação da
República no dia 15 de novembro de 1889 que “tornava, “soberanos o
estados” no seu artigo 3º..
Pátrias que continuam a mudar e
evoluir política, econômica e socialmente na forma de regimes inteiramente
estranhos. Regimes que ignoram e/ou cortam qualquer pacto ou contrato com quem
as deixou fisicamente em algum momento ou razão. Migrantes que são remitidos,
por estas pátrias de origem, mais ao
limbo dos “TRAIDORES” do que alguém PERTENCENTE e com o qual possam contar em
algum momento da vida nacional.
Enciclopédia Rio-grandense.
RIO GRANDE ANTIGO Canoas-RS: La
Salle. 1º vol., 1956, p.74 b
Fig. 07 – As
primeiras levas de imigrantes açorianos e alemães se fixaram às margens dos
rios que confluem para a capital Porto Alegre. Sem vias terrestres
confiáveis este meio líquido recebeu a expansão urbana de Porto Alegre e a
abastecia com madeira, areia e principalmente com produtos agrícolas. As
margens destes rios também viram florescer os primórdios da ERA INDUSTRIAL. São
Leopoldo tornou-se um ponto de referência e lugar de investidas para assentamentos
agrícolas e artesanato. O vale, destes
rios, recebeu curtumes, calçados e uma atividade artesanal que evoluíram outros
estágios tenrificados até atingir um
patamar próximo à ÉPOCA-POS-INDUSTRIAL,
De outra parte a proibição rigorosa imposta de forma draconiana pelo
ESTADO NOVO BRASILEIRO das LINGUAS NATIVAS das PATRIAS de ORIGEM destes
imigrantes causou estragos de ambos os lados. A ENCICLOPÉDIA RIO-GRANDENSE
tenta reparar, de alguma forma estes estragos recíprocos, mostrando o imenso legado que ainda pode ser salvo na década de 1950, por cima
destas muralhas ideológicas.
Enciclopédia Rio-grandense.
RIO GRANDE ANTIGO Canoas-RS: La Salle. 1º vol., 1956, 306 ba
Fig. 08 – O que
o Rio Grande do Sul nunca esqueceu são suas polarizações antagônicas internas.
Logo após a proclamação do Regime Republicano, emergiram duas correntes
antagônicas entre FEDERALISTAS e REPUBLICANOS. Estas facções entraram,
1893, em confrontos armados. A arregimentação
de homens, armas e recursos de ambos os lados São narrados na ENCICLOPEDIA RIO-GRANDES no seu Volume 1º nas
pp. 301 até 337.
Assim, nas suas 1.734 páginas impressas, esta obra passa por alto os
movimentos regionalistas e que se dizem nativos e que entre 1956 - 1958 estavam
ganhando os palcos, mentes e corações da nova geração nascida e criada nas
condições locais. Nova geração que reage a queima das bandeiras e proibição da
execução do hino sul-rio-grandenses empreendida pelo ESTADO NOVO (1937-1945). A
ENCICLOPÉDIA RIO-GRANDENSE contorna o termo GAÚCHO o mais possível,. De outra
parte é a época da retomada dos partidos políticos contra o PARTIDO ÚNICO da
NAÇÃO do Estado Novo.
Enciclopédia Rio-grandense.
RIO GRANDE ANTIGO Canoas-RS: La
Salle. 1º vol., 1956, p.306 bb
Fig. 09 – Em
contrate com as forças dos FEDERALISTA os CHEFES REPUBLICANOS se ativeram ao
formalismo legal, ao prestigio econômico e ao acúmulo de bens e gente as suas
ordens e eles diretamente subordinados. A ENCICLOPEDIA RIO-GRANDES informa -
no vol. 1º p. 336 - que a paz, entre as
duas partes, foi assinada em Pelotas, no dia 23 de agosto de 1895. Apesar dos
historiadores acharem apenas motivações política de fato o passivo de 10.000
mortos e prejuízos matérias inauditos certamente atrasaram, em muito, as
condições favoráveis para emergência da ERA INDUSTRIAL no Rio Grande do Sul.
Sem propaganda, patrocinadores ou financiadores oficiais a
ENCICLOPÉDIA RIO-GRANDENSE foi um projeto que ficou no meio do caminho e deixou
áreas importantes fora. Pelo que se deduz ela era destinada a assinantes de seu projeto. Ela gastou muito e
além da conta no caro e demorado processo de sua criação, edição, preparação de
linotipia e ilustrações e impressão
anterior ao offset. Além disto, as encadernações manuais, as onerosas
estocagens e entregas.
LOCATELLI Aldo (1915-1962) http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa22248/aldo-locatelli
Enciclopédia Rio-grandense.
RIO GRANDE ATUAL Canoas-RS: La Salle. 3º vol., 1957, p.220 b.
Fig. 10 – A elevação
do Negrinho do Pastoreio ao nível de mito e o seu culto ganharam as galerias e
os tetos do Palácio Piratini nos pinceis e cores de Aldo Locatelli[1]. Este mestre italiano havia chegado ao Rio
Grande do Sul numa espécie de Missão Artística Italiana Eles. além de se
somarem a demais estrangeiros rapidamente assimilaram os pontos altos da
cultura sul-rio-grandense a que deram visualidade universal nas sua obras.
Supõe-se que as áreas que foram deixadas de lado nos primeiros cinco
volumes deveriam constar nos volumes subsequentes aos cinco editados,
conhecidos e disponíveis.
Volume I
Enciclopédia Rio-grandense. O RIO GRANDE do SUL ANTIGO Canoas-RS:
La Salle.1º vol. 1956. 346 p.il col,
Volume II
-Enciclopédia Rio-grandense. O RIO GRANDE do SUL ANTIGO Canoas-RS:
La Salle.2º vol. 1956, .296 p, il, col
Volume III
Enciclopédia Rio-grandense. O RIO GRANDE do SUL ATUAL Canoas-RS:
La Salle. 3º vol. 1957, 343 p, il col,
Volume IV
Enciclopédia Rio-grandense. O RIO GRANDE do SUL ATUAL Canoas-R :
La Salle, .4º vol., 1957. 370 p. il col.
Volume V
Enciclopédia Rio-grandense. IMIGRANTES Canoas-RS: La
Salle. 5º vol., 1958, 379p
il col.
Enciclopédia Rio-grandense. IMIGRANTES Canoas-RS: La Salle.
5º vol., 1958, Capa de Amélia Helena ZUG.
Fig. 11 – A
Imigração ganhou integralmente o QUINTO volume da ENCICLOPEDIA RIO-GRANDENSE. Por
meio das lideranças intelectuais estes segmentos em franca integração ganharam
formas escritas antes de sumirem no conjunto nacional em rápida transformação
devido as condições materiais e culturais que
a ERA INDUSTRIAL estava impondo aos seus filhos e netos
Nas áreas que foram
deixadas de lado, nos primeiros cinco
volumes, sente-se a falta da publicação,
entre outras, das áreas geográficas, suas distinções, riquezas e clima. De
outro lado a história das atividades agrícolas, as atividades industriais e
comerciais. No plano imaterial faltaram os processos da educação formal
institucional, o folclore e tradições. Assim passa ao lados dos dados sobre
organizações políticas e civis como clubes esportivos e sociais maçonaria e
escotismo
Enciclopédia Rio-grandense.
RIO GRANDE ANTIGO Canoas-RS: La
Salle. 1º vol., 1956, p.124.
Fig. 12 – As
condições precárias que a leva da grande e massiva imigração italiana, iniciada
em 1875, encontrou condições primarias no antigo CAMPO dos BUGRES e depois
CAXIAS do SUL e onde se irradiou por
toda serrara Sul-rio-grandense. Estes
imigrantes peninsulares chegaram entrosados com os primórdios da ERA
INDUSTRIAL, mais adiantada da Europa,
mantiveram uma intensa e coordenada interação com a ERA AGRÍCOLA em terras que
antes haviam sido desprezadas por imigrantes açorianos e alemães. .
O que não se pode negar para este projeto da ENCICLOPÉDIA
RIO-GRANDENSE constitui um índice material e um documento da percepção dos
projetos que perpassavam a intelectualidade do Rio Grande do Sul na sua época.
Intelectualidade possível com parcos e difíceis meios de atualização e com
parcos recursos e estímulos de pesquisa do seu meio e circunstancias.
Personalidades forjadas no próprio meio cultural, social e econômico.
Personalidades anteriores aos estímulos e programas e de pós-graduação
institucional.
Enciclopédia Rio-grandense.
IMIGRANTES Canoas-RS: La Salle. 5º vol., 1958, p. 284 b.
Fig. 13 – A
ENCICLOPEDIA RIO-GRANDENSE registra, através das lideranças os diversos
projetos e resultados de imigração que
tiveram como destino o território do Rio Grande do Sul. Muitos deles sobras
da ERA INDUSTRIAL europeia mas com
profundos e avançados conhecimentos técnicos, sociais e econômicos trazidos da
suas pátrias dc de origem Isto é possível ver no volume 5º (pp. 280-302) da ENCICLOPEDIA
RIO-GRANDENSE de 1958, entre os
imigrantes da Lituânia. .
A ENCICLOPÉDIA RIO-GRANDENSE é uma narrativa em documento de ÉPOCA
Toda HISTÒRIA e sempre uma narrativa. Porém nem toda narrativa é HISTÓRIA. Isto
permite retomar este projeto e com os olhos voltados para a ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL. O presente blog se vale destas circunstâncias numéricas digitais
e joga esta narrativa no mundo da rede mundial onde ganha outro formato, dimensões e circulação.
GUIDO GNOCCHI, Ângelo (1893-1969) https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82ngelo_Guido
Enciclopédia Rio-grandense.
IMIGRANTES Canoas-RS: La Salle. 5º vol., 1958, p. 128 b
Fig. 14 – Na ENCICLOPEDIA
RIO-GRANDENSE não faltaram avisos
dos abismos entre as condições
econômicas, sociais, políticas e culturais constitui
escancarados em plena ERA INDUSTRIAL
agindo e se implantando e se reproduzindo no Rio Grande do Sul. A rápida e
desordenada urbanização e a debandada do meio rural geraram malocas, favelas e
habitações desumanas ao redor dos pequenos e grandes centros urbanos e dos
quais Ângelo Guido mostra um exemplar.
Narrativa de uma potencial semente proveniente da ERA INDUSTRIAL e que
possui potencial para germinar e se tornar um projeto capaz de mostrar o seu
potencial na ÉPOCA PÒS-INDUSTRIAL. Potencial que iniciou com um PROJETO
CIVILIZATÒRIO COMPENSADOR da VIOLÊNCIA que o GOVERNO ESTADUAL, MUNICIPAL e
UNIVERSITÀRIO necessitam exercer, em função do BEM PÚBLICO. A ENCICLOPÉDIA RIO-GRANDENSE 1956-1958 faz
registrar e estampa no seu 1º volume o CONHECIMENTO, o BENEPLÀCITO e ESTÌMULO das pessoas que estavam exercendo as
funções dos cargos máximos destas esferas no Rio Grande do Sul. Isto não
significava apoio financeiro, conceitual ou atrelamento de instituições públicas ou de
cargos destes entes públicos. De outra parte, após esta apresentação oficial não existes qualquer traço de patrulhamento
ideológico, partidário ou controle da pauta a ser desenvolvido por aqueles que
assinam os textos, as pedem e publicam
WEINGÄRTNER,
Pedro (1853-1929) https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Weing%C3%A4rtner
Enciclopédia Rio-grandense RIO GRANDE ANTIGO Canoas-RS: La Salle. 2º vol., 1956, p.230 b.
Fig. 15 – O
caixeiro viajante a cavalo foi superado e surpreendido pelo caixeiro viajante
motorizado que chegou primeiro e tirou o seu lugar. Pedro Weingärtner
materializa, numa imagem, a superação da ERA AGRÍCOLA, lenta e segura, andando
a cavalo, atropelada pelo carro veloz e perigoso a ERA INDUSTRIAL. Da mesma forma a
motorizada ERA INDUSTRIAL que produziu a
ENCICLOPEDIA RIO-GRANDES e tornada obsoleta pela ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL Porém as
três etapas tem em comum a produção e a circulação e consumo que se torna cada
vez mais veloz e rapidamente obsoleto e descartável
É um evidente desafio, da ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL, reencontrar, no
presente, um ponto de sinergia para dar corpo a um PROJETO CIVILIZATÒRIO
COMPENSADOR da VIOLÊNCIA inspirado na ENCICLOPÉDIA RIO-GRANDENSE de
1956-1958.
KERNER, Justina Maria Pohlmann
(1846-1941) https://www.geni.com/people/Justina-Maria-Puhlmann/6000000022306023796
Enciclopédia Rio-grandense.
RIO GRANDE ANTIGO Canoas-RS: La
Salle. 2º vol., 1956, p. 279 b
Fig. 16 – A
modelo rural que emerge das circunstâncias da ERA AGRÍCOLA para onde a pintora
Justina Maria POHLMANN KERNER e seu
marido Alex POHLMANN, médico e também pintor (Ver obra vol. II
p. 262 b) se estabeleceram como imigrantes. Ambos eram
portadores de diplomas de cursos superiores de Arte e de Medicina
concluído na EUROPA. Entre muito imigrantes avulso, e de iniciativa pessoal de migrar, este
estatuto era comum. Na sua quase totalidade ao menos era, alfabetizados como é
possível verifica na Enciclopédia RIO-GRANDENSE no volume V 1958 pp.328 até 351
O que reforça este caminho, na ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL, é o fato que grande parte das narrativas
relativas aos autores dos textos e
imagens já migraram e constam registros e/ou estudos, relativos a eles,
disponíveis na rede numérica digital mundial, como é possível verificar na
lista a seguir:
COLABORADORES
com TEXTOS e OBRAS AUTORAIS da
ENCICLOPÉDIA RIO-GRANDENSE (1956-1958)
ARROYO, Angel Antônio Gómez
BACK,
Léon (1882-1965)
BALEN, Monsenhor João Maria (
BECKER,
Klaus (1920-1997)
BECKER,
Reverendo Rudolf
BOEIRA, Oscar (1883-1943)
https://www.yumpu.com/pt/document/view/47987308/a-pintura-de-paisagem-de-oscar-boeira-1883-1943-cbha
CARINGI,
Antônio (1905-1981)
CASTRO de
FREITAS, Enio (1911-1975)
CHIARA, Wilma
https://vilmachiara.wordpress.com/ + http://www.universofnac.com.br/evento/projeto-12-x-12-vilma-chiara-janeiro/
CORONA Fernando (1895-1979)
CORRÊA de
MORAIS, Zely
CREIDY,
Abdallá Adalberto
SILVA,
Acediago Nathanael Duval da
FAEDRICH,
Nelson Boeira (1912-11994)
FAHRION,
João (1898-1970)
FARIA
VIANA, João (1915-1975)
FAUSEL,
Erich ( )
FERNANDES,
Astrogildo
FERRAS,
Libindo (1877-1951)
FERREIRA
Filho, Arthur (1899-1996)
GARDOLINSKI
Edmundo (1914-1974)
GRÜNEWALD,
João (1832-1910)
GUIDO GNOCCHI,
Ângelo (1893-1969)
HACZKIEWICZ Nikifor
HOFFMANN
– Pastor Siegfried ( ) Foto
HOFSTTETTER,
Gastão (1917-1986)
JAEGER,
Padre Luís Gonzaga (1889-1963)
KERNER,
Justina Maria Pohlmann (1846-1941)
KRAMER
HAESBAER, Nelson (1918 - )
LAYTANO,
Dante (1908-200)
LAUFER,
Padre Frederico (1909-1998)
LINCK, Frederico
LITRAN, Guilherme (?
- ? )
LOCATELLI Aldo ( 1915-1962)
MALAGOLI,
Ado (1906-1994)
MARISTANY
de TRIAS, Luís (18971964)
MENEGHETI,
Ildo (1895-1980)
MORETTO
Abel (1900- ?)
OLIVETTI,
Pastor Odair ( ) foto
OLM,
Erich Willy ( 1933-2015)
PELICHECK,
Francis (1896-1937)
PELLANDA,
Ernesto (1896- 1956) (biografía de Ángelo GUIDO Enciclopedia RIO-GRANDENSE 1957
pp.
http://pessoal.portoweb.com.br/pellanda/DEFAULT.HTM + http://pessoal.portoweb.com.br/pellanda/ontem.htm
PINHEIRO,
Rev. José Pedro ( ) obra
RAMBO,
Padre Balduino (1906-1961)
REVERBEL, Carlos (1912-1997)
SANMARTIN Olyntho
por MOACY FLORES
SCHULTZ
PORTO ALEGRE, Walter (1907-1957)
STEINBACHER,,
Franz ((1887-1933)
SUNBECK,
Carl Albin ( )
TARSIER, Dr. Pedro (
) Seminário
SPALDING,
Walter (1901-1976)
VIEIRA da CUNHA, Liberato Salzano (
1920-1957)
WALTH, Rer Carlos . Henrique ( )
WEINGÄRTNER, Pedro (1853-1929)
WIEDERSPAHN, Henrique Ernesto ( )
FAHRION, João (1898-1970) https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Fahrion
Enciclopédia Rio-grandense.
RIO GRANDE ATUAL Canoas-RS: La Salle. 3º vol., 1957, p. 192 b
Fig. 17 – O modelo
urbano na obra do artista JOÂO FAHRION
foi uma das expressões maiores e constantes das ARTES VISUAIS
SUL-RIO-GRANDENSES interagindo e criando imagens para a imprensa e linha de montagem das máquinas da ERA
INDUSTRIAL. A obra, aqui reproduzida, é o registro das modelos no terraço do 7º
andar do prédio do Instituto de Artes e que por sua vez também expressas das
novas técnicas construtivas disponíveis em Porto Alegre graças aos
Fica aqui o convite para PARAR, FOLHAR e LER esta obra. Ela ainda se encontra em
sebos, livrarias e no comércio eletrônico. Ou então disponível e no catálogo
das principais universidades do Rio Grande do Sul. De outra parte permanece o
desafio de conhecer o que os pesquisadores encontraram e colocaram a disposição do que poderia constituir um novo e
atualizado PROJETO CIVILIZATÓRIO SUL-RIO-GRANDENSE, ancorado e desenvolvido na
ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL no âmbito das fronteiras do atua estado do Rio Grande do
Sul.
ENCICLPEDIA RIO-GRANDENSE na
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