ESTOFO para uma AUTÊNTICA RUPTURA ESTÉTICA.
“A
virtude da arte não tolera que a obra sofra uma intromissão estranha nas leis
próprias da construção, nem que seja regulada de perto por uma outra coisa, a
não ser a própria virtude da arte”. Jacques Maritain (1961, p.53)
Fig. 01 – A metáfora do doloroso e traumático
nascimento da inteligência humana – na figura de Ateneia – desperta também o
medo, a resistência a um novo saber. Novo saber que implica em dolorosas,
mas necessárias mudanças e deixar no passado fases ultrapassadas por mais
saudades que provoquem.
O campo de força e das energias da Arte necessitam sacudir, de tempo
em tempo, as capas de heteronomia que
estranhos à Arte querem lhe impor. O problema é saber QUEM possui estofo para
romper com estes hábitos de heteronomia. Hábitos arcaicos com vantagens reais
ou imaginadas. Vantagens aparentes impostas ao campo de força e das energias da Arte. Vantagens aparentes e
que se revelam, depois, como mentiras produzidas por achacadores,
dilapidadores e abusados.
Não se trata de um INIMIGO EXTERNO e contra o qual é fácil de mobilizar e
jogar a opinião geral CONTRA o INVASOR abusado. O INIMIGO é INTERNO e que desestabiliza
defesas intelectuais, de vontade e de sentimentos do artista e do seu público. INIMIGO INTERNO que se infiltra e mantém
ativo por meio do cultivo de caprichos incoerentes, de modas passageiras e sem
fundamentos dignos deste nome. INIMIGO INTERNO que se manifesta por palavras de
ordem de marketing e propaganda incoerentes com o campo
de força e das energias da Arte.
Fig. 02 – Mesmo o poderoso e imortal Zeus foi
profundamente abalado pela imensa dor de cabeça que precedeu o gigantesco
estalo do seu crâneo do qual emergiu adulta e guerreira Ateneia. Como tal
nascimento não teve a intervenção humana a deusa era denominada PARTENOS ou a
nascida virgem. Os atenienses escolheram ATENEIA PARTENOS como sua
padroeira e lhe ergueram o magnifico PARTENON na cidade estado que leva o seu
nome.
Nestes ataques INTERNOS o invasor se vale de intrigas de toda ordem,
força e amplitude. Intrusos que buscam munição na intriga entre antigos e
modernos, os regionais contra os estrangeiros, os eruditos contra baixa
cultura, os famosos contra desconhecidos, num arsenal sem fim. Valem-se de formas
primárias de maniqueismos entre bons e maus, os afortunados contra os malogrados.
Fig. 03 – Apesar da força e energias que os gregos
atribuíam à Ateneia Partenos, os habitantes da cidade a elegeram pelo seu gesto
de trazer uma muda de oliveira para concorrer com os demais deuses do Olimpo Os
sábios atenienses perceberam que seu
real poder e energias estavam fundadas numa sólida sustentação numa economia
renovável e coerente com seu meio geográfico. Azeite e azeitonas permitiram um
atraente comércio e que sua vez sustentava
uma florescente indústria cerâmica como prova a imagem acima e que ao
mesmo tempo divulgava o nascimento virgem de sua padroeira.
Enormes narrativas da História da Arte foram escritas, divulgadas e tiveram fortuna graças a este
expediente maniqueista de jogar bons contra maus, caducos contra novos
iluminados e os “degenerados” contra os “sadios”. No fundo são emanações das
motivações medievais que sustentava as narrativas dos combates entre o BEM
(protagonista) contra o MAL (antagonista). Narrativas que transferiam e sublimavam nos combates
simbólicos do MAU GOSTO e do BOM GOSTO. O juiz de plantão, de QUEM era o BEM ou
o MAL, estava na heteronomia, aparente ou oculto, DAQUELE que exercia o PODER
político, econômico, militar ou social.
Fig. 04 – A dolorosa e traumática iniciação dos novos
membros de um clã ou tribo passa por provas de toda ordem. Desde a circuncisão,
recolhimentos forçados até verdadeiros castigos a que se submetem aqueles que
optam pelo pertencimento do grupo de dentro. Na imagem um jovem indígena da
selva amazônica suporta picadas e ferroadas de insetos particularmente
agressivos. As cicatrizes resultantes desta prova passam a constituir a
carteira de identidade do novo membro da tribo
A Era industrial foi hábil neste reducionismo neomedieval. Ela impor GOSTOS, CONCEITOS e OBRAS que
respeitassem a sua lógica interna. Lógica cujo CÂNONE básico é a LINHA de PRODUÇÃO e MONTAGEM. LINHA DE PRODUÇÃO e MONTAGEM. Linha com entrada única,
rigorosa seleção, elaboração, descarte, e SAÍDA
de um PRODUTO padronizado, legítimo e com mercado garantido. Para
mascarar o seu CÂNONE básico os seus produtos contém o germe da obsolescência.
Obsolescência necessária para a continuidade d produto que renova as aparências
externas do produto. A Era industrial remete
o obsoleto para os museus que constituem e alimentam a indústria
simbólica e do turismo.
Porem a fortuna mais completa e devastadora é quando a Era industrial consegue impor a sua lógica
para a escola. Ali ocorre a reprodução do sistema linear e unívoco da linha de
produção e de montagem. Na progressão linear, no controle e descarte sob a
supervisão de intelectuais orgânicos experimentados e aprovados pelo sistema.
Fig. 05 – Diversas associações possuem uma hierarquia
de poder interno. Os iniciantes possuem um tempo de preparação no final do qual
optam em serem admitidos ou não. No caso positivo uma série de rituais passa a
marcar o lugar do neófito e se revelam sucessivos segredos comuns a cada degrau
deste poder. As guildas medievais tinham os seus mestres e os seus
aprendizes. Mestres portadores de segredos profissionais que repassavam aos
aprendizes sob severas ameaças caso não os guardassem Na Arte e no trabalho os sindicatos se candidataram a exercer
este poder simbólico, econômico e social das guildas medievais.
Contudo é na escola que o sistema corre perigo de ser demonstrado o
mostrado a sua teleologia interna. Todos os alarmes soam quando a há um retorno
para MAIÊUTICA socrática e cujo autor foi condenado a morte por “PERVERTER a
JUVENTUDE” e não aceitar aquilo que lhe era imposto como voz e desígnio dos “deuses”
do sistema.
Do cenário acima procede a pergunta:
- Quem possui ESTOFO para uma AUTÊNTICA RUPTURA ESTÉTICA?.
Esta pergunta se impõe especialmente diante de quem rompe com este
conhecimento, esta vontade coletiva e sentimentos estandardizados. Mas a
preocupação maior é como continuar, alimentar e reproduzir esta ruptura uma vez
que ela foi iniciada.
Fig. 06 – As sociedades, tribos, castas e clãs
orientais possuem as suas hierarquias internas, seu tempo de iniciação e seus
rituais de admissão ao poder interno. Muitas ideologias, empresas, partidas
e governos orientais contemporâneos preservaram a lógica interna deste mesmo poder.
Na Arte significou um domínio técnico invejável com raros casos de
contribuições originais resultantes de rupturas estéticas, epistêmicas ou
sociais da lógica interna deste poder. No contraditório a cultura e técnica
ocidentais deve reconhecer que a cultura oriental foi a origem primeira da
maioria do que afirma serem suas inovações básicas.
Para dissuadir o temerário inútil[1]
a era industrial possui no seu arsenal não só os campos de concentração para os
que teimam em CULTIVAR a ARTE DEGENERADA, como prisões superlotadas e
silenciosos esquadrões da morte que distribuem a “justiça” na ponta das suas
armas. Porém a sua arma mais temível é o descarte, a condenação ao “silêncio
obsequioso” e á autonomia da favela.
Na ótica do progresso perpétuo, da eficiência econômica e da felicidade
sem contraste percebe a Arte como inútil e os seus cultores uns temerários. Foi
o que percebeu no auge do período indústria o pensador Nietzsche ao declarar
(2000, p.134)[2]
que:
“a Arte não pode ter sua missão na cultura e formação, mas seu fim deve
ser alguém mais elevado que sobre passe a humanidade. Com isso deve
satisfazer-se o artista. É o único inútil, no sentido mais temerário”
Esta dominação - do progresso perpétuo,
da eficiência econômica e da indústria da felicidade - é subliminar e dificílima
para ser percebida e revertida. Ela é adquirida com o leite materno, modelada
pelos gestos, gostos e repertório que saturam esta atmosfera existencial. Impossível revolucioná-la no interior da
lógica. A arte, como
ação humana, leva ao terreno da ética,
pois Kant vinculou a vontade da ação humana com a moralidade e a autonomia, ao
afirmar na Crítica da Razão Prática (Livro I, teorema IV), que “a vontade possui moralidade no limite da sua
autonomia” , o que faz com que a ação
do artista busque a ampliação permanente do limite da sua autonomia.
Jacques Maritain associou a ética com a
arte, afirmando (1961: 53) “a virtude da
arte não tolera que a obra sofra uma intromissão estranha nas leis próprias da
construção, nem que seja regulada de perto por uma outra coisa, a não ser a
própria virtude da arte”. Essa moralidade pode ser de quem produz (agente)
e de quem recebe (público) a ação da arte.
[1] NIETZSCHE, Frederico Guillermo
(1844-1900) Sobre
el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179
[2] - NIETZSCHE, Frederico Guillermo
(1844-1900) Sobre
el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179.
Jacek
YERBA_Surrealismo - _1993
Fig. 07 – A erosão - provocada pelo progresso sem freio, por uma eficiência econômica focada apenas
no lucro e por uma indústria da
felicidade a qualquer preço - é
percebida quando é tarde e a civilização já está em colapso irreversível. O certo é que
civilizações, desta natureza e neste estado adiantado de entropia, anulam qualquer esforço interno á sua lógica
corrosiva e suicida. A constatação desta irreversibilidade e do colapso
eminente justifica, reforça e exigem rupturas epistêmicas, estéticas, políticas
e econômicas. As obras de Arte forneceram, em todos os tempos signos sensórios
destas civilizações coerentes com o novo tempo, lugar e sociedade a construir.
A autonomia da arte está nos limites da
ética e fundamenta a possibilidade de
usufruir as competências de uma civilização.
Existe possibilidades, na Era Pós-industrial para a RUPTURA
ESTÉTICA com este processo de heteronomia intelectual de querer e de sentir..
Potencialmente a Era Pós-industrial
acrescenta maiores meios de informação e possibilidades de vislumbrar outros
caminhos. Porém existe um abismo entre a INFORMAÇÃO e a FORMAÇÃO.
Os clãs, as tribos ou os novos sistemas exigem dos seus integrantes uma
FORMAÇÃO por meio de um “nascer de novo”, num ritual de aceitação, prova e
confirmação em provas objetivas de passagem para a autonomia. A Era INDUSTRIAL
levou aos cartórios públicos os contratos que garantem a linearidade e
cumprimento unívoco das promessas e com as devidas penas aos tratantes. Porém
está cada vez mais débil e atomizada a crença nos Estados Nacionais, que
garantiam promessas e impunham as penas previstas em lei.
Claude GENISSON
- Torre de Babel (1963-1974) – 160 x 200
cm
Fig. 08 – A Torre de Babel da era pós-industrial numa
metáfora de Claude GENISSON um artista francês tardiamente reconhecido. Fora do
mercado de arte ele concebeu e elaborou a sua concepção da acumulação da
população humana, das riquezas e saber enciclopédico pós-moderna. Esta
concepção parece derivar das utopias e narrativas ao estilo do produzido pelo
tratorista abduzido do município de Sarandi-RS. Artista e tratorista foram
submetidos a dolorosas dúvidas da opinião pública. Mantiveram coerentes com algo do qual só
poderiam produzir índices e símbolos distantes de quem não realizou a
experiência ou manteve este sonho.
Para quem busca ESTOFO, ENERGIAS e FORÇAS para uma AUTÊNTICA
RUPTURA ESTÉTICA a nova era pós-industrial impõe na
sua FORMAÇÃO um conhecimento coerente com seu tempo e lugar. Impõe uma vontade
flexível e um sentimento coerente com o seu ENTE no seu modo de SER. Neste MODO
de SER o ENTE do artista reafirma que a ARTE ESTÁ EM QUEM PRODUZ e NÃO NO QUE
PRODUZ na esteira do caminho de Aristóteles e de Sócrates. Quem assume a AUTÊNTICA
RUPTURA ESTÉTICA chama para si mesmo a responsabilidade, com todas as
consequências morais e as SANÇÕES dos
seus atos e obras conforme Emanuel Kant evidenciou na sua Razão Prático. Estas
obras e ações são modeladas e previstas num projeto que está e é um motor produzindo muito além de
qualquer impulso volúvel ou capricho passageiro.
Brian ROGERS
- Memória Seletiva - in NYT em
11.01.2011
Fig. 09 – A era Pós-industrial foi profundamente
afetada pelos resultados das pesquisas numérica-digitais, pelas viagens
espaciais e pela biotecnologia molecular.
A forma de conceber, produzir e fazer circular as imagens, os sons e
as narrativas. Formas novas que afetaram as mais sólidas manifestações do modo
de morar, de se alimentar, de se vestir, de circular e de trocas econômicas. Formas novas que tendem cada vez mais a serem
mais seletivas e se comportarem como simbólicas, abstratas e distantes do seu
referente concreto.
As artes deixaram para trás a esteira das BELAS ARTES. A arte
incorporou a VERDADE, a JUSTIÇA e munida com elas explora os mistérios dos
SENTIMENTOS provenientes e destinados aos SENTIDOS humanos com suas novas potencialidades biológicas
Sigmund Freud demonstrou que o sofrido parto humano afasta todos
aqueles que passaram por este experiência evitam qualquer ameaça da mudança do
útero materno reconstruído com muito esforço e perdas consideráveis e
constantes.
Fig. 10 – A conexão entre “conhecimento e interesse” é uma preocupação de vários pensadora como Georg Habermas.
Repercute com as busca Foucault da microfísica da circulação do poder ou
acompanha as investigações de Paul Ricoeur em relação ás duvidas, impasses e
contradições que os agentes da História humana enfrentam em todos os tempos. Estas dúvidas, micro
caminhos do poder e as determinações que um novo saber sofre com antigos
interesses ou hábitos ultrapassados abrem novas possibilidades Ao contrário de
constranger e entrar em contradições elas transformam em potencialidade de inéditas complementariedades.
Elas estão na contramão do caminho das
verdades fixas e eternas. A arte o artista só possuem motivo para agradecer,
romper com o passado e lançar-se por estas dúvidas, explorar e expor nas suas
obras algo inédito e significativo.
Uma estética agradável e pouco questionadora, contribui para a
reconstrução da segurança e do conforto do útero materno da origem do ser
humano. Porém para QUEM está na busca do novo e da exploração do seu próprio potencial
necessita enfrentar mudanças. Uma obra de arte sem desafios, agradável aos
sentidos e para a mente humana reforça apenas um repertório velho com sentido
apenas de “acumular dados e fatos” no pior sentido freudiano. Para escapar a
esta armadilha impõe-se enfrenar mudança significa também abandonar uma
cultura útil apenas para “matar o tempo”
e se livrar de uma carga desproporcional à competências e os limites de uma
vida humana. O retorno à exploração dos índices sensóriais de cada arte
produziu obras de arte fundamentais. Para exemplificar basta olhar o quadro da
MONA LISA de Leonardo da Vinci que não passa materialmente de tinta, quase
monocromática, sobre uma pequena superfície.
RUPTURA ESTÉTICA
PÓS-INDUSTRIAL: instalação do coreano JUNE PAIK
Fig. 11 – A metáfora do doloroso e traumático
nascimento da inteligência humana – na figura de Ateneia – desperta também o
medo, a resistência a um novo saber. Novo saber que implica em dolorosas,
mas necessárias mudanças e deixar no passado fases ultrapassadas por mais
saudades que provoquem.
O presente texto pode ser comparado a uma estreita e rústica “coivara”
praticado na nova floresta que tomou conta
do ambiente da Arte com o fim da era industrial. Também não é possível
se rende e aceitar um estreitamento genético e cultural praticado por
transgênicos vivos e simbólicos da Era Pós-industrial.
Contra este estreitamento genético e simbólico é necessário acreditar
no potencial humano com os seus bilhões de neurônios Acreditar e trabalhar com a
sua carga simbólica de fracassos e fortunas que um passado recente ou remoto
lhe ensinou e se revoltar com os comportamentos e mentiras impostas por achacadores,
dilapidadores e os abusados campo de força e das energias da Arte.
Frank WILLINGER (1959- ) - Ecce Homo – junho
de1999
Fig. 12 – As angustias, a intimidade humana e a
identidade do indivíduo singular ficaram cada vez mais expostos e tornaram-se
produtos para exploração e disseminação praticadas impessoalmente pelos
instrumentos e técnicas da Era Pós-industrial que são manipulados por agentes
anônimos Esta realidade implica em necessárias mudanças na cultura, na
ética, na legislação e em contratos.
Acreditar e trabalhar e revolta-se
contra campos de concentração, prisões nas quais os crimes e virtudes são
expostas ao olhar apavorado de uma nova geração. Heróis, gênios ou delinquentes
com um alfinete nas costas para gosto de uma indústria simbólica ou real de
filas de turistas. Acreditar e trabalhar na perspectiva de mudanças mesmo que
elas sejam diferentes como as fases existenciais de uma libélula ou borboleta
Fig. 13 – No esporte, na política como na arte não há
como pedir desculpas por uma derrota, um plano que dá errado ou uma obras
falha.
O genial e incorruptível jogador Garrincha sintetizou
a verdade que ocorre num campo de esportes. “Não é concebível combinar um
resultado preliminar com o adversário”. Porém pior é a manipulação e a subtração da autonomia para o atleta para si mesmo revelar a sua potencialidade e
mostrar novos recordes do desempeno da mente humana num corpo sadio.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
ARENDT, Hannah (1907-1975) Condition
de l’homme moderne. Londres: Calmann-Lévy 1983.
FREUD,
Sigmund.(1858-1939).O mal estar na
civilização (1930). Rio de Janeiro: Imago, 1974. pp. 66-150. (Edição standard brasileira de obras
psicológicas completas de Sigmund Freud, v.13)
____. Totem e tabu (1913). 2.ed. Rio de Janeiro : Imago 1995, pp.
13-193 (Edição standard brasileira de
obras psicológicas completas de Sigmund Freud ,volume 13)
____. Algumas reflexões sobre a psicologia
escolar (1914). 2.ed. Rio de Janeiro : Imago 1995. pp.
243-250. (Edição standard brasileira de
obras psicológicas completas de Sigmund Freud. v.13).
HABERMAS, Jorge. Conhecimento e interesse. Rio de Janeiro:
ZAHAR,1982. 367p.
KANT,
Emmanuel
(1742-1804). Crítica da razão prática.
Rio de Janeiro: Tecnoprint, s/d. 255p.
MARITAIN, Jacques (1882-1973). La responsabilité de l’artiste. Paris:
Arthème Fayard, 1961.121p
NIETZSCHE, Frederico Guillermo (1844-1900)
Sobre
el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179
Fig. 14 – A Trienal de Milão, de maio de 2015, está sob o
lema “NUTRIRE IL PLANETA: ENERGIA PER LA
VITA”. Esta imagem evidencia os instrumentos e técnicas da Era
Pós-Industrial para gerenciar e distribuir as séries de produtos elaborados acumulados
pela Era Industrial a partir da Era Agrícola. A formação e manutenção dos
agentes competentes para pensar, programar e controlar o fluxo das forças e
energias necessárias para a coerência destas três eras supõem-se
competentes rupturas epistêmicas,
técnicas e econômicas em serie e sem perceber ou fixar num início ou num final.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
NASCIMENTO de ATENAS
RITUAL de INICIAÇÃO INDÍGENA
RITUAL de INICIAÇÃO ACADÊMICA
RITUAL de INICIAÇÂO ao BUDISMO
RITUAL de INICIAÇÂO à MAÇONARIA
RUPTURA ESTÈTICA À BRASILEIRA
RUPTURA INTERROMPIDA
RUPTURA ESTÉTICA PÓS-INDUSTRIAL
Tratorista
Artur BARLET abduzido do município de Sarandi-RS.
TRIENAL de MILÃO 2015
VOLTA À VELHA ORDEM imposto pelas
CLASSES DOMINANTES
Este material possui uso
restrito ao apoio do processo continuado de ensino-aprendizagem
Não há pretensão de lucro ou
de apoio financeiro nem ao autor e nem aos seus eventuais usuários
Este material é editado e
divulgado em língua nacional brasileira e respeita a formação histórica deste
idioma.
Referências para Círio SIMON
Nenhum comentário:
Postar um comentário