sábado, 25 de abril de 2015

ESTUDOS de ARTE 016.

ESTOFO para uma AUTÊNTICA RUPTURA ESTÉTICA.
 “A virtude da arte não tolera que a obra sofra uma intromissão estranha nas leis próprias da construção, nem que seja regulada de perto por uma outra coisa, a não ser a própria virtude da arte. Jacques Maritain (1961, p.53)  
Fig. 01 – A metáfora do doloroso e traumático nascimento da inteligência humana – na figura de Ateneia – desperta também o medo, a resistência a um novo saber. Novo saber que implica em dolorosas, mas necessárias mudanças e deixar no passado fases ultrapassadas por mais saudades que provoquem.
 
O campo de força e das energias da Arte necessitam sacudir, de tempo em tempo,  as capas de heteronomia que estranhos à Arte querem lhe impor. O problema é saber QUEM possui estofo para romper com estes hábitos de heteronomia. Hábitos arcaicos com vantagens reais ou imaginadas. Vantagens aparentes impostas ao campo de força e das  energias da Arte. Vantagens aparentes e que se revelam, depois, como mentiras produzidas por achacadores, dilapidadores e abusados.
Não se trata de um INIMIGO EXTERNO e contra o qual é fácil de mobilizar e jogar a opinião geral CONTRA o INVASOR abusado. O INIMIGO é INTERNO e que desestabiliza defesas intelectuais, de vontade e de sentimentos do artista e do seu público.  INIMIGO INTERNO que se infiltra e mantém ativo por meio do cultivo de caprichos incoerentes, de modas passageiras e sem fundamentos dignos deste nome. INIMIGO INTERNO que se manifesta por palavras de ordem de marketing e propaganda incoerentes com o campo de força e das  energias da Arte.
Fig. 02 – Mesmo o poderoso e imortal Zeus foi profundamente abalado pela imensa dor de cabeça que precedeu o gigantesco estalo do seu crâneo do qual emergiu adulta e guerreira Ateneia. Como tal nascimento não teve a intervenção humana a deusa era denominada PARTENOS ou a nascida virgem. Os atenienses escolheram ATENEIA PARTENOS como sua padroeira e lhe ergueram o magnifico PARTENON na cidade estado que leva o seu nome.

Nestes ataques INTERNOS o invasor se vale de intrigas de toda ordem, força e amplitude. Intrusos que buscam munição na intriga entre antigos e modernos, os regionais contra os estrangeiros, os eruditos contra baixa cultura, os famosos contra desconhecidos, num arsenal sem fim. Valem-se de formas primárias de maniqueismos entre bons e maus, os afortunados contra os malogrados.
Fig. 03 – Apesar da força e energias que os gregos atribuíam à Ateneia Partenos, os habitantes da cidade a elegeram pelo seu gesto de trazer uma muda de oliveira para concorrer com os demais deuses do Olimpo Os sábios atenienses perceberam que  seu real poder e energias estavam fundadas numa sólida sustentação numa economia renovável e coerente com seu meio geográfico. Azeite e azeitonas permitiram um atraente comércio e que sua vez sustentava  uma florescente indústria cerâmica como prova a imagem acima e que ao mesmo tempo divulgava o nascimento virgem de sua padroeira.

Enormes narrativas da História da Arte foram escritas,  divulgadas e tiveram fortuna graças a este expediente maniqueista de jogar bons contra maus, caducos contra novos iluminados e os “degenerados” contra os “sadios”. No fundo são emanações das motivações medievais que sustentava as narrativas dos combates entre o BEM (protagonista) contra o MAL (antagonista). Narrativas que  transferiam e sublimavam nos combates simbólicos do MAU GOSTO e do BOM GOSTO. O juiz de plantão, de QUEM era o BEM ou o MAL, estava na heteronomia, aparente ou oculto, DAQUELE que exercia o PODER político, econômico, militar ou social. 
Fig. 04 – A dolorosa e traumática iniciação dos novos membros de um clã ou tribo passa por provas de toda ordem. Desde a circuncisão, recolhimentos forçados até verdadeiros castigos a que se submetem aqueles que optam pelo pertencimento do grupo de dentro. Na imagem um jovem indígena da selva amazônica suporta picadas e ferroadas de insetos particularmente agressivos. As cicatrizes resultantes desta prova passam a constituir a carteira de identidade do novo membro da tribo

A Era industrial foi hábil neste reducionismo neomedieval.  Ela impor GOSTOS, CONCEITOS e OBRAS que respeitassem a sua lógica interna. Lógica cujo CÂNONE básico é a LINHA de PRODUÇÃO e MONTAGEM. LINHA DE PRODUÇÃO e MONTAGEM. Linha com entrada única, rigorosa seleção, elaboração, descarte, e SAÍDA  de um PRODUTO padronizado, legítimo e com mercado garantido. Para mascarar o seu CÂNONE básico os seus produtos contém o germe da obsolescência. Obsolescência necessária para a continuidade d produto que renova as aparências externas do produto. A Era industrial remete  o obsoleto para os museus que constituem e alimentam a indústria simbólica e do turismo.
Porem a fortuna mais completa e devastadora é quando a  Era industrial consegue impor a sua lógica para a escola. Ali ocorre a reprodução do sistema linear e unívoco da linha de produção e de montagem. Na progressão linear, no controle e descarte sob a supervisão de intelectuais orgânicos experimentados e aprovados pelo sistema.
Fig. 05 – Diversas associações possuem uma hierarquia de poder interno. Os iniciantes possuem um tempo de preparação no final do qual optam em serem admitidos ou não. No caso positivo uma série de rituais passa a marcar o lugar do neófito e se revelam sucessivos segredos comuns a cada degrau deste poder. As guildas medievais tinham os seus mestres e os seus aprendizes. Mestres portadores de segredos profissionais que repassavam aos aprendizes sob severas ameaças caso não os guardassem   Na Arte e no  trabalho os sindicatos se candidataram a exercer este poder simbólico, econômico e social das guildas medievais.

Contudo é na escola que o sistema corre perigo de ser demonstrado o mostrado a sua teleologia interna. Todos os alarmes soam quando a há um retorno para MAIÊUTICA socrática e cujo autor foi condenado a morte por “PERVERTER a JUVENTUDE” e não aceitar aquilo que lhe era imposto como voz e desígnio dos “deuses” do sistema.

Do cenário acima procede a pergunta:
- Quem possui ESTOFO para uma AUTÊNTICA RUPTURA ESTÉTICA?.
Esta pergunta se impõe especialmente diante de quem rompe com este conhecimento, esta vontade coletiva e sentimentos estandardizados. Mas a preocupação maior é como continuar, alimentar e reproduzir esta ruptura uma vez que ela foi iniciada.
Fig. 06 – As sociedades, tribos, castas e clãs orientais possuem as suas hierarquias internas, seu tempo de iniciação e seus rituais de admissão ao poder interno. Muitas ideologias, empresas, partidas e governos orientais contemporâneos preservaram a lógica interna deste mesmo poder. Na Arte significou um domínio técnico invejável com raros casos de contribuições originais resultantes de rupturas estéticas, epistêmicas ou sociais da lógica interna deste poder. No contraditório a cultura e técnica ocidentais deve reconhecer que a cultura oriental foi a origem primeira da maioria do que afirma serem suas inovações básicas.

Para dissuadir o temerário inútil[1] a era industrial possui no seu arsenal não só os campos de concentração para os que teimam em CULTIVAR a ARTE DEGENERADA, como prisões superlotadas e silenciosos esquadrões da morte que distribuem a “justiça” na ponta das suas armas. Porém a sua arma mais temível é o descarte, a condenação ao “silêncio obsequioso” e á autonomia da favela.
Na ótica do progresso perpétuo, da eficiência econômica e da felicidade sem contraste percebe a Arte como inútil e os seus cultores uns temerários. Foi o que percebeu no auge do período indústria o pensador Nietzsche ao declarar  (2000, p.134)[2] que:
a Arte não pode ter sua missão na cultura e formação, mas seu fim deve ser alguém mais elevado que sobre passe a humanidade. Com isso deve satisfazer-se o artista. É o único inútil, no sentido mais temerário
Esta dominação - do progresso perpétuo, da eficiência econômica e da indústria da felicidade - é subliminar e dificílima para ser percebida e revertida. Ela é adquirida com o leite materno, modelada pelos gestos, gostos e repertório que saturam esta atmosfera existencial.  Impossível revolucioná-la no interior da lógica. A arte, como ação humana, leva ao terreno da ética, pois Kant vinculou a vontade da ação humana com a moralidade e a autonomia, ao afirmar na Crítica da Razão Prática (Livro I, teorema IV), que “a vontade possui moralidade no limite da sua autonomia , o que faz com que a ação  do artista busque a ampliação permanente do limite da sua autonomia. Jacques Maritain  associou a ética com a arte, afirmando (1961: 53) “a virtude da arte não tolera que a obra sofra uma intromissão estranha nas leis próprias da construção, nem que seja regulada de perto por uma outra coisa, a não ser a própria virtude da arte. Essa moralidade pode ser de quem produz (agente) e de quem recebe (público) a ação da arte.



[1] NIETZSCHE, Frederico Guillermo (1844-1900)  Sobre el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179
[2] - NIETZSCHE, Frederico Guillermo (1844-1900)  Sobre el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179.      


Jacek  YERBA_Surrealismo - _1993
Fig. 07 – A erosão - provocada pelo progresso sem freio, por uma eficiência econômica focada apenas no lucro e por uma indústria da  felicidade a qualquer preço - é percebida quando é tarde e a civilização já está em colapso irreversível. O certo é que civilizações, desta natureza e neste estado adiantado de entropia,  anulam qualquer esforço interno á sua lógica corrosiva e suicida. A constatação desta irreversibilidade e do colapso eminente justifica, reforça e exigem rupturas epistêmicas, estéticas, políticas e econômicas. As obras de Arte forneceram, em todos os tempos signos sensórios destas civilizações coerentes com o novo tempo, lugar e sociedade a construir.

A autonomia da arte está nos limites da ética e  fundamenta a possibilidade de usufruir as competências de uma civilização.
Existe possibilidades, na Era Pós-industrial para a RUPTURA ESTÉTICA com este processo de heteronomia intelectual de querer e de sentir.. Potencialmente a  Era Pós-industrial acrescenta maiores meios de informação e possibilidades de vislumbrar outros caminhos. Porém existe um abismo entre a INFORMAÇÃO e a FORMAÇÃO.
Os clãs, as tribos ou os novos sistemas exigem dos seus integrantes uma FORMAÇÃO por meio de um “nascer de novo”, num ritual de aceitação, prova e confirmação em provas objetivas de passagem para a autonomia. A Era INDUSTRIAL levou aos cartórios públicos os contratos que garantem a linearidade e cumprimento unívoco das promessas e com as devidas penas aos tratantes. Porém está cada vez mais débil e atomizada a crença nos Estados Nacionais, que garantiam promessas e impunham as penas previstas em lei.
Claude GENISSON -  Torre de Babel (1963-1974) – 160 x 200 cm
Fig. 08 – A Torre de Babel da era pós-industrial numa metáfora de Claude GENISSON um artista francês tardiamente reconhecido. Fora do mercado de arte ele concebeu e elaborou a sua concepção da acumulação da população humana, das riquezas e saber enciclopédico pós-moderna. Esta concepção parece derivar das utopias e narrativas ao estilo do produzido pelo tratorista abduzido do município de Sarandi-RS. Artista e tratorista foram submetidos a dolorosas dúvidas da opinião pública.  Mantiveram coerentes com algo do qual só poderiam produzir índices e símbolos distantes de quem não realizou a experiência ou manteve este sonho.

Para quem busca ESTOFO, ENERGIAS e FORÇAS para uma AUTÊNTICA RUPTURA ESTÉTICA a nova era pós-industrial impõe na sua FORMAÇÃO um conhecimento coerente com seu tempo e lugar. Impõe uma vontade flexível e um sentimento coerente com o seu ENTE no seu modo de SER. Neste MODO de SER o ENTE do artista reafirma que a ARTE ESTÁ EM QUEM PRODUZ e NÃO NO QUE PRODUZ na esteira do caminho de Aristóteles e de Sócrates. Quem assume a AUTÊNTICA RUPTURA ESTÉTICA chama para si mesmo a responsabilidade, com todas as consequências morais  e as SANÇÕES dos seus atos e obras conforme Emanuel Kant evidenciou na sua Razão Prático. Estas obras e ações são modeladas e previstas  num projeto  que está e é um motor produzindo muito além de qualquer impulso volúvel ou capricho passageiro.
Brian ROGERS  - Memória Seletiva - in  NYT em 11.01.2011
Fig. 09 – A era Pós-industrial foi profundamente afetada pelos resultados das pesquisas numérica-digitais, pelas viagens espaciais e pela biotecnologia molecular.  A forma de conceber, produzir e fazer circular as imagens, os sons e as narrativas. Formas novas que afetaram as mais sólidas manifestações do modo de morar, de se alimentar, de se vestir, de circular e de trocas econômicas.  Formas novas que tendem cada vez mais a serem mais seletivas e se comportarem como simbólicas, abstratas e distantes do seu referente concreto.

As artes deixaram para trás a esteira das BELAS ARTES. A arte incorporou a VERDADE, a JUSTIÇA e munida com elas explora os mistérios dos SENTIMENTOS provenientes e destinados aos SENTIDOS humanos com suas  novas potencialidades biológicas
Sigmund Freud demonstrou que o sofrido parto humano afasta todos aqueles que passaram por este experiência evitam qualquer ameaça da mudança do útero materno reconstruído com muito esforço e perdas consideráveis e constantes. 
Fig. 10 – A conexão entre “conhecimento e interesse” é uma preocupação de vários pensadora como Georg Habermas. Repercute com as busca Foucault da microfísica da circulação do poder ou acompanha as investigações de Paul Ricoeur em relação ás duvidas, impasses e contradições que os agentes da História humana enfrentam em todos os tempos. Estas dúvidas, micro caminhos do poder e as determinações que um novo saber sofre com antigos interesses ou hábitos ultrapassados abrem novas possibilidades Ao contrário de constranger e entrar em contradições elas  transformam em potencialidade de inéditas complementariedades. Elas estão na contramão  do caminho das verdades fixas e eternas. A arte o artista só possuem motivo para agradecer, romper com o passado e lançar-se por estas dúvidas, explorar e expor nas suas obras algo inédito e significativo.

Uma estética agradável e pouco questionadora, contribui para a reconstrução da segurança e do conforto do útero materno da origem do ser humano. Porém para QUEM está na busca do novo e da exploração do seu próprio potencial necessita enfrentar mudanças. Uma obra de arte sem desafios, agradável aos sentidos e para a mente humana reforça apenas um repertório velho com sentido apenas de “acumular dados e fatos” no pior sentido freudiano. Para escapar a esta armadilha impõe-se enfrenar mudança significa também abandonar uma cultura  útil apenas para “matar o tempo” e se livrar de uma carga desproporcional à competências e os limites de uma vida humana. O retorno à exploração dos índices sensóriais de cada arte produziu obras de arte fundamentais. Para exemplificar basta olhar o quadro da MONA LISA de Leonardo da Vinci que não passa materialmente de tinta, quase monocromática, sobre uma pequena superfície. 
RUPTURA ESTÉTICA PÓS-INDUSTRIAL: instalação do coreano JUNE PAIK
Fig. 11 – A metáfora do doloroso e traumático nascimento da inteligência humana – na figura de Ateneia – desperta também o medo, a resistência a um novo saber. Novo saber que implica em dolorosas, mas necessárias mudanças e deixar no passado fases ultrapassadas por mais saudades que provoquem.

O presente texto pode ser comparado a uma estreita e rústica “coivara” praticado na nova floresta que tomou conta  do ambiente da Arte com o fim da era industrial. Também não é possível se rende e aceitar um estreitamento genético e cultural praticado por transgênicos vivos e simbólicos da Era Pós-industrial.
Contra este estreitamento genético e simbólico é necessário acreditar no potencial humano com os seus bilhões de neurônios Acreditar e trabalhar com a sua carga simbólica de fracassos e fortunas que um passado recente ou remoto lhe ensinou e se revoltar com os comportamentos e mentiras impostas por achacadores, dilapidadores e os abusados campo de força e das  energias da Arte. 
Frank WILLINGER (1959- ) - Ecce Homo – junho de1999
Fig. 12 – As angustias, a intimidade humana e a identidade do indivíduo singular ficaram cada vez mais expostos e tornaram-se produtos para exploração e disseminação praticadas impessoalmente pelos instrumentos e técnicas da Era Pós-industrial que são manipulados por agentes anônimos Esta realidade implica em necessárias mudanças na cultura, na ética, na legislação e em contratos.

Acreditar e trabalhar e revolta-se contra campos de concentração, prisões nas quais os crimes e virtudes são expostas ao olhar apavorado de uma nova geração. Heróis, gênios ou delinquentes com um alfinete nas costas para gosto de uma indústria simbólica ou real de filas de turistas. Acreditar e trabalhar na perspectiva de mudanças mesmo que elas sejam diferentes como as fases existenciais de uma libélula ou borboleta
Fig. 13 – No esporte, na política como na arte não há como pedir desculpas por uma derrota, um plano que dá errado ou uma obras falha.
 O genial e incorruptível jogador Garrincha sintetizou a verdade que ocorre num campo de esportes. “Não é concebível combinar um resultado preliminar com o adversário”.  Porém pior é a manipulação e a subtração da  autonomia para o atleta para  si mesmo revelar a sua potencialidade e mostrar novos recordes do desempeno da mente  humana num corpo sadio.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS
ARENDT, Hannah (1907-1975) Condition de l’homme moderne. Londres: Calmann-Lévy 1983.
FREUD, Sigmund.(1858-1939).O mal estar na civilização (1930). Rio de Janeiro: Imago, 1974. pp. 66-150.  (Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v.13)
 ____.  Totem e tabu (1913).  2.ed. Rio de Janeiro : Imago 1995, pp. 13-193  (Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund Freud ,volume 13)

____.  Algumas reflexões sobre a psicologia escolar  (1914).  2.ed. Rio de Janeiro : Imago 1995. pp. 243-250.  (Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund Freud. v.13).

HABERMAS,  Jorge.  Conhecimento e interesse. Rio de Janeiro: ZAHAR,1982.  367p.

KANT, Emmanuel (1742-1804). Crítica da razão prática. Rio de Janeiro: Tecnoprint, s/d.  255p.
MARITAIN, Jacques (1882-1973). La responsabilité de l’artiste.  Paris: Arthème Fayard, 1961.121p
NIETZSCHE, Frederico Guillermo (1844-1900)  Sobre el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179
Fig. 14 – A  Trienal de Milão, de maio de 2015, está sob o lema “NUTRIRE IL PLANETA: ENERGIA PER LA VITA”. Esta imagem evidencia os instrumentos e técnicas da Era Pós-Industrial para gerenciar e distribuir as séries de produtos elaborados acumulados pela Era Industrial a partir da Era Agrícola. A formação e manutenção dos agentes competentes para pensar, programar e controlar o fluxo das forças e energias necessárias para a coerência destas três eras supõem-se competentes  rupturas epistêmicas, técnicas e econômicas em serie e sem perceber ou fixar num início ou num final.

FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
NASCIMENTO de ATENAS

RITUAL de INICIAÇÃO INDÍGENA

RITUAL de INICIAÇÃO ACADÊMICA

RITUAL de INICIAÇÂO  ao BUDISMO

RITUAL de INICIAÇÂO à MAÇONARIA

RUPTURA ESTÈTICA À BRASILEIRA

RUPTURA INTERROMPIDA
RUPTURA ESTÉTICA PÓS-INDUSTRIAL

Tratorista Artur BARLET abduzido do município de Sarandi-RS.  

TRIENAL de MILÃO 2015

VOLTA À VELHA ORDEM imposto pelas CLASSES DOMINANTES
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Referências para Círio SIMON








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