sábado, 16 de dezembro de 2017

223 – ESTUDOS de ARTE

O MARGS e o PENSAMENTO de JOÃO CARLOS TIBURSKY
(*1950 - +17.04.2011)
SUMÁRIO
0 – O PENSAMENTO no MARGS e a sua LOGÍSTICA...1 –  Natureza do   PENSAMENTO de... João Carlos TIBURSKY.......2 –  Obstáculos sociais e culturais que  João Carlos TIBURSKY teve de enfrentar no cultivo e na divulgação de seu PENSAMENTO  estético ...3 – O contexto social, econômico e estético do PENSAMENTO de  João Carlos TIBURSKY no Rio Grande do Sul. . .....4 –  João Carlos TIBURSKY afirma o seu  PENSAMENTO e colabora na formação da consciência  estética no contexto sul-rio-grandense apesar das fragilidades,  resistências  e silêncio oficial.  ...5 – Leituras e narrativas  estilísticas do PENSAMENTO de João Carlos TIBURSKY... 6 – O profissionalismo, a projeção e permanência   do PENSAMENTO  de  João Carlos TIBURSKY. .........7 – Etapas da transição do  PENSAMENTO de João Carlos TIBURSKY o mundo prático e empírico. ......8 -  Permanência do potencial do PENSAMENTO de João Carlos TIBURSKY apesar da sua ausência física, .......09 – O pensamento de  João Carlos TIBURSKY introduz outras ESTRATÉGIAS  para se tornar AUTÔNOMO do MUNDO OFICIAL e assim ampliar o seu potencial do intelectual e esteta e se aproximar da lógica da livre iniciativa da ERA INDUSTRIAL. ...10 - O PENSAMENTO de  João Carlos TIBURSKY e o seu legado institucional  . . FONTES BIBLIOGRÁFICAS relativas  a  João Carlos TIBURSKY......FONTES BIBLIOGRÁFICAS TEÓRICAS CITADAS......FONTES NUMÉRICAS  DIGITAIS....
Exemplar do Acervo do Setor de Documentação e Pesquisa do MARGS
Fig. 01 –  O Museu de Arte do Rio Grande do Sul  (MARGS) constitui um ponto de convergência  e irradiação das ARTES tanto para o Estado como para o Brasil e o mundo... Este PENSAMENTO é o que permanece. Eventos, exposições, visitas expressam ponto deste PENSAMENTO. Alguns destes PONTOS são fugazes e outros permanecem. Examina-se aqui o que é permanente e é universal.  

0 – O PENSAMENTO no MARGS e a sua LOGÍSTICA

A  AUTONOMIA do PENSADOR das ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL continua sendo uma ficção,  em pleno século XXI.
Esta AUTONOMIA necessita ser CONQUISTADA de forma INDIVIDUAL, OCASIONAL e PONTUALMENTE. CONQUISTADA  entre uma função, contrato ou simples subversão da ORDEM. A  AUTONOMIA do PENSADOR das ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL necessita ser conquistada com os maiores sacrifícios, cercada de renúncias e de condicionamentos sem fim.

A ORDEM de que “PATRÃO NÃO PAGA para PENSAR:  quem pode PENSAR é  aquele que MANDA”, é rigorosa e religiosamente acatada e cumprida a risco. Assim a AUTONOMIA do PENSADOR das ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL é conquistada nos vazios  entre uma aula e outra, uma pauta e outra, num fim de semana ou numa aposentadoria por invalidez ou velhice.

Em resumo este é o panorama que do caminho feito pelo  jornalista, editor e professor  João Carlos Tibursky.   São evidentes as suas revoltas, conhecidas as agressões pessoais e a busca de um mínimo de AUTONOMIA para o seu PENSAMENTO. A sua passagem meteórica pelo Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) foi possível graças ao mínimo contratual e uma heroica construção e manutenção do que se conhece como NÚCLEO de DOCUMENTAÇÃO e PESQUISA do MARGS. 

 Este NÚCLEO se constitui  num dos equipamentos  logísticos do Museu de Artes do Rio Grande do Sul destinado ao ESPAÇO SIMBÓLICO de uma determinada cultura que recebe, acumula, estuda e socializa valores significativos. 

Etimologicamente a  CASA das MUSAS  constitui um lugar físico onde se cruzam PASSADO, PRESENTE e FUTURO de um POVO, de uma TERRA e de um determinado TEMPO. O MUSEU - como criação da ERA INDUSTRIAL -  se materializa no seu ACERVO. No entanto esta expressão PATRIMONIALISTA e CUMULATIVA só ganha sentido na medida do PENSAMENTO, do ESTUDO e da ACESSIBILIDADE. Assim se mobilizam a TEORIA, a PESQUISA e a INFORMAÇÃO, contanto que sejam bancados por aquele que realiza estas funções.

 O  GRUPO de PESQUISADORES de ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL  da AAMARGS agendou e realizou uma visita ao NÚCLEO DOCUMENTAL das ARTES VISUAIS e HISTÓRICO do MARGS ao longo da sua 14ª sessão que ocorreu no dia 12 de novembro de 2015. Esta visita ocorreu conforme agendamento da presidente da AAMARGS Ilita PATRÍCIO. Aprovada a inclusão desta visita na pauta da sessão  o grupo se deslocou para as salas do NÚCLEO DOCUMENTAL das ARTES VISUAIS e HISTÓRICO do MARGS e BIBLIOGRÁFICO do MARGS como mais um objeto de investigação para introdução de pesquisa coletiva. O grupo foi recebido por Maria Tereza SILVEIRA MEDEIROS, coordenadora do NÚCLEO e diretora do ACERVO BIBLIOGRÁFICO e por Ana Maria HEIN do ACERVO HISTÓRICO DOCUMENTAL de ARTES. Maria Tereza SILVEIRA MEDEIROS  iniciou a explanação no ambiente do ACERVO BIBLIOGRÁFICO. Destacou que este ACERVO é anterior à primeira sede do MARGS. Entre 1954 e 1957 este material estava numa casa  próxima à Santa Casa que era a SEDE da DIVISÂO da CULTURA da SCRETARIA de EDUCAÇÂO do Rio Grande do SUL Ali ficou a espera da reforma do foyer do Theatro São Pedro. Uma vez aberto este espaço os livros e documentos estavam na sala da administração do MARGS. Depois passou ao EDIDIFICIO PARAGUAI na AV. Salgado Filho. Após a ocupação da antiga Delegacia Fiscal de Porto Alegre houve necessidade de uma reforma do prédio e da sala a para abrigar e disponibilizar o ACERVO BIBLIOGRÁFICO. Este foi acrescido por sucessivas doações e aquisições. Entre as doações foram recebidas e instaladas as oitocentas (800) obras de Ado Malagoli, patrono do Museu e como legado agendado pela sua viúva Ruth MALAGOLI. Ato contínuo os presentes passaram ao ACERVO DOCUMENTAL HISTÓRICO das ARTES VISUAIS do MARGS. Maria Tereza SILVEIRA MEDEIROS  continuou a explanação com a presença Ana Maria HEIN. Passaram a  mostrar os diversos setores e subdivisões deste Acervo. Ele é constituído por  uma HEMEROTECA, um CADASTRO das ARTES VISUAIS e por um ACERVO HISTÓRICO do próprio MARGS. Para ilustrar estas divisões, funções e operacionalizações, Maria Tereza SILVEIRA MEDEIROS passou, à mão do coordenador do grupo, o MANUAL de SERVIÇO da DOCUMENTAÇÂO e PESQUISA do MARGS – Porto Alegre: MARGS Secretaria dos Negócios da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, 2011, 31 p. Após isto mostrou os diversos meios logísticos com os quais a atual ARQUIVOLOGIA trabalha dentro do limitado número de profissionais e recursos técnicos e financeiros.
Fig. 02 –  As Artes Visuais  do Rio Grande do Sul devem ao  profissional das Letras,  João Carlos Tibursky, uma abertura generosa para um espaço qualificado de comunicação. Como editor dos periódicos “TRINTA DIAS” e “Continente” que - em  conjunto de outros – tentou deflagrar e manter condições materiais de ações institucionais do seu pensamento destinadas também para as ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL

1 –  Natureza do   PENSAMENTO de. João Carlos TIBURSKY.. 

O pensamento de Tibursky ainda está para ser reunido, estudado e divulgado junto com a sua tumultuada biografia.

Biografia que guardou as fortes origens do Rio Grande do Sul profundo. Descendente de poloneses e carregando uma experiência e uma cultura coerente com estes imensos vazios brasileiros desafiou os mais altos píncaros e mitos regionais. Desafios que incluíram as instituições culturais e institucionais representado pela universidade da qual se tornou catedrático e líder de uma nova geração.

Evidente que isto não foi um caminho de rosa, aplausos e recompensas. A sua recompensa era o EXERCÍCIO INTEMORATO do HÁBITO de INTEGRIDADE INTELECTAL do qual nenhum dos seus estudantes, colegas ou superiores escapava ou podia dissimular ou fingir já ter adquirido ou ser porta voz vazio de conteúdo. Isto lhe rendeu sinceros e coerentes adversários e que temiam as explosões de fúria. Das rosas colheu especialmente os espinhos e uma vida de migrante e sem destino certo e definitivo. Num olhar retrospectivo de sua existência pode se lhe aplicar os versos da Antônio Machado  Os caminhos se fazem ao andar[1]

Nunca mascarou ou mitificou a sua origem camponesa de imigrantes poloneses. Ele declarou a uma das suas estudantes[2]:

Polonês. né, com avôs poloneses, morando na colônia.. e.. então eu trabalhava na roça. Trabalhei até uns 9 anos na Roça e depois fui a Erechim morar com os meus pais. A minha infância mesmo foi com animais: vacas, porco, tirando leite, e naquele tempo criança não usava chinelo. Tinha umas alpargatas e chinelos de couro. Mas a gente não usava no dia-a-dia. Quando eu tinha 5 anos, eu lembro que a gente acordava, naqueles invernos antigos e rigoroso., quando a neve branqueava e congelava açudes, e eu ficava de  pé no chão e de calça curta

  Assim o PENSAMENTO de Tibursky contrariava a mitificação do gaúcho e mostrava uma imensa distinção do DOUTOR FILHO de ESTANCIERO e e do BEM SUCEEDIDO EMPRESÀRIO URBANO. Certamente este DESVIO TEMERÁRIO do PADRÃO INTELECTUAL TRADICIONAL SU-RIO GRANDENSE lhe custou muito caro.



[1] MACHADO, Antonio. «De Campos de Castilla» in .Antología poética. Madrid: Alianza. 1995.  pp.31 – 70

Exemplar do Acervo do Setor de Documentação e Pesquisa do MARGS
Fig. 03 –  A produção de periódicos catálogos e releases jornalísticos  e destinados prioritariamente às Artes Visuais  do Rio Grande do Sul  tiveram uma colaboração pontual do profissional das Letras,  João Carlos Tibursky.. Cumpriu este projeto alavancado com a sua experiência de editor dos periódicos “TRINTA DIAS” e “Continente” que - em  conjunto de outros - deflagrou condições materiais de ações institucionais do seu pensamento

2 –  Obstáculos sociais e culturais que João  Carlos TIBURSKY teve de enfrentar no cultivo e na divulgação de seu PENSAMENTO  estético

Ainda persiste o desafio, em 2017, de UMA narrativa  CONJUNTA das  ETAPAS e da EVOLUÇÃO do PENSAMENTO , da PESQUISA e da CRIATIVIDADE nas ARTES VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSE.

O acúmulo indiscriminado - de uma gigantesca montanha de INFOMAÇÕES, de DADOS e de NARRATIVAS PONTUAIS relativas a EVENTOS, OBRAS e ARTISTAS as ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL - constitui uma VERDADE ASUSTADORA. Porém estão carentes de sem uma SINTESE inteligente e coerente. Estes DADOS constituem o resultado do ACUMULO de ATUALIZAÇÕES APRESSADAS e SUPERFICIAIS da INTELIGENCIA e desconhece, ou obscurece se ou  contorna de uma AUTÊNTICA  PESQUISA ESTÉTICA.

Acúmulos de ATUALIZAÇÕES APRESSADAS SUPERFICIAIS da INTELIGENCIA e MAL DIGERIDOS de EVENTOS, de OBRAS e de VAIDADES de ARTISTAS que provocava a IRA, a INDIGNAÇÂO a IRREVERÊNCIA do  jornalista, editor e professor João Carlos Tibursky.   Esta situação foi comentada pelo cartunista Técio Ricardo KNEIP[1] num reação ao tomar conhecimento da morte do editor:
Homem de natureza simples, sem doblez nas palavras, rígido muitas vezes zombava   do mundo intelectual em que vivia. Adorava rir da vaidade dos vaidosos. Vivia deste mundo intelectual , mas sabia  ser agudamente crítico com os vaidosos, basicamente quando  comiam de sua mão: ’São capazes de qualquer  coisa para ter um texto publicado’ dizia rindo”.

Certamente este PENSAMENTO livre, arejado e contundente arranjavam, para João Carlos TIBURSKY, montanhas de  obstáculos sociais e culturais que  teve de enfrentar no cultivo e na divulgação de suas PERCEPÇÕES CONCRETAS do que o mundo da capital do Estado do Rio Grande do Sul lhe oferecia.

Foto do Acervo do Setor de Documentação e Pesquisa do MARGS
Fig. 04 –  A contundência, a temeridade e a coerência do PENSAMENTO do profissional das Letras,  João Carlos Tibursky encontra um paralelo na pessoa,, obra e pensamento de Iberê CAMARGO. Ambos são filhos do interior profundo sul-rio-grandense guardaram as energias e a seiva para entrega-las no cultivo das  Artes Visuais  do Rio Grande do Sul. Tibursky deflagrou condições materiais de ações institucionais do seu pensamento.  Em  conjunto de outros entregou suas energias, a seiva e o trabalho com editor dos periódicos “TRINTA DIAS” e “Continente” e a magistério como paixão com o objetivo de repassar o seu PENSAMENTO-

3 – O contexto social, econômico e estético do PENSAMENTO de  João Carlos TIBURSKY no Rio Grande do Sul. 

É significativo que o menino de roça tenha buscado os títulos universitários. É permitido pensar numa busca de IGUALDADE ao que recomendava Marcel DUCHAMP[1] para o artista frequentasse a Universidade

Max Stirne estabeleceu claramente, no século XIX, esta distinção numa obra notável denominada 'Der Einziger und Eigentum[2]', e que, se de uma grande parte da educação se aplica ao desenvolvimento destas características gerais, uma outra parte, tão importante, da formação universitária desenvolve as faculdades mais profundas do indivíduo, do auto-análise e do conhecimento da nossa herança espiritual. Estas são as qualidades importante que o artista adquire na universidade e que lhe permitem sustentar vivas as grandes tradições espirituais com as quais a própria religião parece haver perdido o contato”.

O jornalista, editor e professor João Carlos Tibursky,  alojado num dos APARELHOS IDEOLÓGICOS do ESTADO[3], resistiu e tentou resistir enquanto pode à avalanche da INDÚSTRIA CULTURAL DESENFREADA e VAZIA de CONTEUDO O mesmo cartunista Técio Ricardo KNEIP[4] historiou esta resistência até o extremo deste destemido  editor:

"Nos últimos dias de redação (tempos da CODECC) com a troca de governo fui ficando meio desajeitado no cargo [...] Bati em retirada  para o extremo Sul do Brasil [...] Ficam as lágrimas  como joia nesse adeus em nome da simplicidade praticada apenas pela oportunidade de ter trabalhado  ao seu lado na grande imprensa gaúcha. Nesse período, em da liberdade de expressão  a imprensa oficial serviu como honesto contraponto aos jornalões. Jornalões que ele criticava severamente, bradando os títulos universitários quando surgia algum tema polêmico”.

Vencido - o jornalista e editor João Carlos Tibursky - assumiu a condição, a trincheira e as funções do cargo  professor universitário. Funções nas quais fez uma legião de amigos e respeitosos estudantes de jornalismo.


[1] Texto de uma alocução em inglês pronunciada por Marcel Duchamp, num colóquio organizado em Hofstra em 13 de maio de 1960.
    Consta em SANOULLET, Michel. DUCHAMP DU SIGNE réunis et présentés par.. Paris Flammarrion, 1991, pp. 236-239

[2] - O Único e as suas Propriedades.

[3] MATURANA R., Humberto (1928- )e VARELA. Francisco (1946-).El árbol del conocimiento: las bases biológicas del conocimiento humano. Madrid: Unigraf. 1996, 219p.

Fig. 05 –  A presença de João Carlos Tibursky, de boné,  numa sala de aula da UPF prestando uma homenagem a um concorrente. Apesar de  distante do embate direto com a realidade das Artes Visuais  do Rio Grande do Sul levou aos  profissionais das Letras,  uma abertura generosa para um espaço qualificado de comunicação. Como editor dos periódicos marcou a importância de um PENSAMENTO AUTÔNOMO e a criação  de periódicos digitais  capazes de deflagrar condições materiais de ações institucionais do PENSAMENTO daqueles que o sucediam

4 –  João Carlos TIBURSKY afirma o seu  PENSAMENTO e colabora na formação da consciência  estética no contexto sul-rio-grandense apesar das fragilidades,  resistências  e silêncio oficial. 

Na trincheira e nas funções do cargo de professor universitário por meio do qual fez uma legião de amigos e respeitosos estudantes de jornalismo João Carlos Tibursky assumiu a condição, a trincheira. Na UNIVERSIDADE de PASSO FUNDO (UPF) assumiu laboratórios experimentais de jornalismo[1]. Com  o carinhoso apelido de “TIBA” ele foi recordado por uma das suas alunas e agora professora  da UPF

“’ O TIBA como é conhecido, é, na verdade, o maior contador de histórias que já conheci na vida’. escreveu a professora Roberta SCHEIBE, ex aluna de TIBA e um das suas grandes amigas, em uma reportagem que ela fez com o professor  

Carregando uma invejável bagagem cultural João Carlos Tibursky tornou-se guia nas difíceis e obstruídas veredas da realidade brasileira. Uma das suas alunas[2] recordava  das suas aulas:

Muito mais que um professor, um amigo, para muitos era o Pai do jornalismo. Grande mestre, pessoa espetacular, inteligentíssimo, entendia de qualquer assunto. Ou melhor dizendo de qualquer pauta. Como o Jacaré mesmo dizia: ‘Jornalista é um articulador. E conhecimento é articulação. Quer dizer, não adianta saber uma coisa uma coisa e não articular as duas. Na verdade a essência do jornalista e ser um articulador’”

Evidente sabia do estado e das condições destas veredas brasileiras  ele afirmava que “O BRASIL é um INFERNO e o CAPINGUI um paraíso se referindo ao seu sítio e desta forma  realizou o seu sonhado retorno para Natureza.



[1] UNIVERSIDADE de PASSO FUNDO Rrojeto PraLer e as Crônicas Faquianas.  http://nexjor.com.br/projetos-e-premios/

Fig. 06 –  O gestual de  João Carlos Tibursky dramatizava o se PENSAMENTO. O profissional das Letras provocava pelo seu visual  uma generosa abertura a para um espaço qualificado de Comunicação integral do seu ENTE no seu modo de SER.  Quebrando mitos e desfazendo meias verdades abria caminho para a expressão mais pura do HÀBITO da INTEGRIDADE INTELECTUAL e ESTÈTICA.[1]

5 – Leituras e narrativas  estilísticas do PENSAMENTO de João Carlos TIBURSKY.

Forjado nas duras e capciosas lides de jornalista, editor e professor José Carlos Tibursky dominava a linguagem, a literatura e o seu instrumento de trabalho. Cassio TURRA[2], um dos seus estudantes Evidenciou  este domínio.

Viveu – ô, e  como experimentou seis décadas, Escreveu – para ser justo, lapidou com afeto, seja ao criar ou ao editar histórias. Nesta arte, e a observação é essencial, ele “é” – sim é, no presente mesmo, não me corrijam ! alguém assim não morre, sempre “é” o mestre, Ensinou aprendendo ler olhares – de tão  eficiente, mal precisava entrar na sala de aula. Endireitou sabe-se lá quantos textos tortos e maçantes – entre eles, o meu. Foi impecável talento, e compreensivo com a mediocridade – como tão definiu Ana, uma das suas tantas  pérolas

 A vida tumultuada e os saltos de João Carlos TIBURSKY ainda estão a espera que o mundo intelectual e acadêmico - entre elas Universidade de Passo Fundo - consolidem as leituras e narrativas  estilísticas deste  PENSAMENTO fora da curva e do cânones já consagrados.

Os impulso e reações emocionais, ao seu súbito desaparecimento necessitam  migrar para o espaço lógico digital da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.



[1] WEBER, Max.  Sobre a universidade. São Paulo: Cortez, 1989.  152 p

Jornal do MARGS – Ano III -   dezembro de 1995 - nº 03
Exemplar do Acervo do Setor de Documentação e Pesquisa do MARGS
Fig. 07 –  A capa de um dos jornais impressos do MARGS na lógica da ERA INDUSTRIAL e produzidos em séries uniformes  e comandados pela lógica taylorista. A passagem  João Carlos Tibursky pelo campo das Artes Visuais  do Rio Grande do Sul se deu ao final e na culminância destas séries uniformes.. Com a vigência dos meios eletrônicos e numéricos digitais da ÉPOCA PÒS-INDUSTRIAL  estas séries uniformes -  produzidas e comandadas pela lógica taylorista - foram destinadas aos acervos bibliográficos e documentais.

6 – O profissionalismo, a projeção e permanência   do PENSAMENTO  de  João Carlos TIBURSKY.

Em muitos aspectos o jornalista, editor e professor João Carlos Tibursky  é o último exemplar de um jornalismo pessoal, opinativo e na busca intransigente e divulgação de agressiva da “SUA” verdade. Na direção oposta o seu exemplo e ensino forneceu argumentos, pautas e discípulos para um JORNAISMO coletivo, impessoal e de busca de um consenso preliminar.

Este profissionalismo contratual com o seu leitor, com o Estado e com a tecnologia anterior a era digital, foi escrita por seu colegas Técio Ricardo KNEIP[1]

Tibursky era editor do TRINTA DIAS de CULTURA e o CONTINENTE que pertenciam ao Governo do Estado através da Secretaria do Estado da cultura. Época de cachorro quente, mas não faltava entusiasmo, alegria, vontade de trabalhar. Escrevia, desenhava, corrigia, procurava  na rua material para a publicação., dobrava jornais, etiquetava e levava de ônibus os originais até a CORAG. Jornal quentinho, vinte e cinco mil exemplares. Pura felicidade. Cada edição nos dava muita alegria. Tipo de alegria que só a imprensa feita de papel, concretiza. Era uma equipe unida, bonita, e tudo  fazia para que o jornal ficasse o melhor possível”

Exemplar do Acervo do Setor de Documentação e Pesquisa do MARGS
Fig. 08 –  Outra capa de um periódico impresso do MARGS e com tema preferencial das Artes Visuais  do Rio Grande do Sul.  Enquanto se aguarda as condições da plena vigência das condições da ÉPOCA PÒS-INDUSTRIAL se ensaia pautas, veículos de comunicação instantânea coerentes com o AQUI, AGORA e a SOCIEDADE local e internacional.  Esta generosa abertura para um novo meio qualificado de comunicação, para a sociedade e espaço inclui toda a produção da ERA INDUSTRIAL  digitalizada e disponibilizada 24 horas e todos os dias do ano  tanto por eventuais curiosos com para os pesquisadores mais sérios e consequentes

Tibursky tornou-se professor de jornalismo quando os recursos da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL necessitaram incorporar todo este conhecimento, este “saber fazer” e as motivações características da ERA INDUSTRIAL Migração direcionada para o universo digital. As provas desta migração para a era digital estão na sequência de publicações que este episódio de seu falecimento provocou.  Os estudantes de Tibursky da Universidade de Passo Fundo repassaram toda esta força, herdada do mestre,  para este meio numérico digital.   
Exemplar do Acervo do Setor de Documentação e Pesquisa do MARGS
Fig. 09 –  Apesar de as  Artes Visuais  do Rio Grande do Sul como em qualquer outa parte cultura possuem uma relação diferente com o TEMPO. Elas constituem desde as cavernas da mais profunda pré-história ate as pichações e os grafitos atuais uma materialidade que resiste ao TEMPO. No entanto  dependem de que alguém as aponte com o gesto e as palavras “OLHE ISTO”. È o papel dos  profissionais das Letras, da comunicação  e da publicidade como   João Carlos Tibursky. O conjunto deste processo é o objeto do PENSADOR das Artes Visuais

7 – Etapas da transição do  PENSAMENTO de João Carlos TIBURSKY o mundo prático e empírico

É estonteante a linha do tempo percorrida pelo jornalista, editor e professor João Carlos Tibursky  Se tomarmos, por ponto inicial, desta linha,  o menino da roça e, no extremo oposto, a figura do professor titular da UPF, teremos algo pouco comum entre os nossos PENSADORES.

A sua adolescência foi no meio urbano do interior sul-rio-grandense. Ele contou[1] que

“Passei minha adolescência em Erechim”. Na cidade. Naquele tempo tinha exame de admissão no ginásios, que era um tipo de pré-vestibular. Eu passei e entrei na Escola Técnica Caruso MCdonald[2]. Eu tinha turno integral. Tinha essa parte teóricas e ee de tarde eu fiz 4 anos de mecânica e desenho técnico. Na verdade eu tenho uma formação técnica. Trabalhei na mecânica da UNESUL, na Autolândia, na fábrica de gaitas MARINEL, trabalhei de padeiro...Isso tudo até uns 16 anos. Eu sai da Padaria Popular e como lia muito, já havia lido os clássicos, - eu tinha um irmão que fazia filosofia na UFRGS e ele me mandava livros e tal – eu sempre lia muito. Já tinha lido Balzac, Dostoievski, Nietzsche e o Don Quixote sempre foi o grande livro da minha vida”

O desafio de uma formação universitária o levou à Porto Alegre. Esta etapa foi registrada também por Roberta SCHEIBE[3] que publicou:

eu morava na famosa casa dos estudantes, ali na Riachuelo com  Borges – a Aparício Cora de Almeida. Morei anos lá. Foi a casa mais famosa de lá, tem muitas histórias. Dá 10 dedos de histórias locas e de loucos. Teve de tido naquela casa. Aí eu estudei um 3 meses antes de sair. Mas antes eu trabalhei de estivador. Porque eu grande e forte e camponês. Então arrumei um emprego e Porto Alegre – porque eu morava nessa casa era só para gente bem pobre – e trabalhei uns três meses no porto do Guaíba, coqueando farelo, sal, descendo pelas rampas. Era uma fila de gente trabalhando  que carregavam e descarregavam do navio tudo na cabeça. Ali fiquei uns 3 meses , até passar no concurso do Banco Nacional. Fiquei um tempo no banco trabalhando. Mas isto de estivador foi logo com 18 anos. Mas aí om a confusão de 68 cada um foi par um lado e fui para Vacaria 

Evidente estas mudanças, escolhas rápidas e definitivas moldaram um PENSAMENTO e induziram ao EXPERIMETALISMO sem medo e sem remorsos pelas suas sucessivas e fulminantes escolhas .


[2] Escola Técnica CARUSO MACdonald  - 1957-1976 – Depois Escola Haidê Tedesco Reali

Exemplar do Acervo do Setor de Documentação e Pesquisa do MARGS
Fig. 10 –  O acúmulo das Artes Visuais  produzidas em todas as etapas políticas, culturais e econômicas do Rio Grande do Sul foi confiado potencialmente ao MARGS. Instituição que possui esta competência é delimitada pelas suas fronteiras territoriais. Evidente esta  membrana é competente para receber continuadas atualizações e contribuições externas além de remeter e interagir, de forma qualificada com o mundo além de suas fronteiras geográficas. Esta qualificação  se deve a  profissionais como  João Carlos Tibursky, uma abertura generosa para um espaço qualificado de comunicação.

8 -  Permanência do potencial do PENSAMENTO de João Carlos TIBURSKY apesar da sua ausência física, 

Quem não experimentaram, na própria vida,  este ritmo  de mudanças, escolhas rápidas e definitivas comandadas pelo  EXPERIEMTALISMO do jornalista, editor e professor João Carlos Tibursky  pode admitir e acompanhar este PENSAMENTO.

Sem admitir esta problemática  qualquer permanência do potencial do PENSAMENTO de João Carlos TIBURSKY apesar da sua ausência física,

Este pensamento - caso não for odiado e desqualificado -  é mitificado com o rótulo do “SEL-MADE-MAN” no extremo oposto. Não se trata nem do MITO e nem da desqualificação. Trata-se da busca empreendia pelo obscuro ENTE no seu próprio MODO de SER.   Este processo provoca reflexos ressonância no ENTE que é competente para praticá-lo e se confunde com expressões de REALIZAÇÃO, de FELICIDADE e RECOMPENSA implícita neste trabalho.

O resto são repercussões externas, aplausos, vaias, prosélitos ou inimigos declarados. O próprio João Carlos TIBURSKY traçou o perfil dos seus inimigos declarados.

O grande problema do jornalismo atual é a falta de investigação, da interpretação e da opinião. E antigamente tinha crítica nos jornais, tinha polêmica – e hoje tem laudação e louvação e puxação de saco e compadrismo. Se tu escreves um livro que é um bosta tu sempre encontra um jornalista ou  alguém que vai falar bem, vai escrever na orelha.... aliás, como toda cultura e a sociedade. Em termos de densidade e das pós-modernidade, ‘nada é sólido e desmancha no ar’ (fazendo alusão ao livro de Marshall Bermann). Essa que é a verdade. Não há profundidade. E não há mais tempo também... são tantos os papeis e tanto os bares e tantas as festas que o aluno tem que ir....tanto trago e tanta maconha e tanta coisa que na verdade não sobra muito tempo para ler, né. Porque esta coisa de ficar  - o Cassiano Del Ré (professor de FAC) agora deletou 165 páginas de e-mail que me mandaram nesses três anos, e eu não li nenhum. Eu acho que posso entrara no Guinness Book. Eu não sei quantos quilos dava de e-mail. Quando deletou o computador parecia que ei levitar  

Estes inimigos, declarados na entrevista, revelam  e evidenciam as suas crenças, recompensas e buscas. Entre estas revelações está a  distinção entre aquilo que constitui ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA e aquilo que constitui a PESQUISA ESTÉTCA PERMANENENTE que ele conquistou entre numerosas e duras escolhas pessoais.

Exemplar do Acervo do Setor de Documentação e Pesquisa do MARGS
Fig. 11 –  A socialização das  Artes Visuais  do Rio Grande do Sul necessita de profissionais qualificados e especializados. O ACERVO e o ACÙMULO de OBRAS de ARTE é um dos objetivos de qualquer MUSEU de ARTE, Este acúmulo nada significa se não gerar CONHECIMENTO, IDENTIDADE e INTERAÇÃO SUPERIOR de uma INSTITUIÇÃO, de uma, REGIÂO ou de um ESTADO NACIONAL. O papel do PENSADOR é gerar este CONHECIMENTO, IDENTIDADE e INTERAÇÃO ou ARTICULAÇÂO - nas palavras de TIBURSKY. Certamente aí cabe o papel que João Carlos Tibursky apontou. Contudo cabe uma rigorosa ANTÍTESE para atingir a SÍNTESE do seu PROJETO.
  
09 – O pensamento de  João Carlos TIBURSKY introduz outras ESTRATÉGIAS  para se tornar AUTÔNOMO do MUNDO OFICIAL e assim ampliar o seu potencial do intelectual e esteta e se aproximar da lógica da livre iniciativa da ERA INDUSTRIAL.

A breve e tumultuada passagem de  João Carlos Tibursky  pelo do Museu de Artes do Rio Grande do Sul foi uma época na qual jornalistas, pesquisadores editavam revistas, jornais e releases para a imprensa local. Esta produção esta catalogada no  ACERVO DOCUMENTAL do NÚCLEO DOCUMENTAL e BIBLIOGRÁFICO  as ARTES VISUAIS do MARGS Ado Malagoli.

Evidente que este NÚCLEO do ACERVO DOCUMENTAL BIBLIOGRÁFICO das ARTES VISUAIS e HITÓRICO do MARGS é recente e pequeno  diante de similares mundo afora.  No entanto é o que de melhor o Rio Grande do Sul possui em termos ACERVO DOCUMENTAL do NÙCLEO DOCUMENTAL e BIBLIOGRÁFICO  as ARTES VISUAIS.

Diante deste acervo o conselho  jornalista, editor e professor José Carlos Tibursky  ao seu discípulo que o  entrevista

Mas o livro é sem dúvida Dom Quixote. Na verdade a gente tem que aprender a ler cada vez menos e reler alguns livros. Reler, reler, rele. Ir mergulhando num lugar

Era o conselho que Celso Loureiro Chaves repetia o desafio da Ângelo Guido o mestre da História da Arte “Todos sabem que você é capaz de nadar. ....Agora queremos saber se sabe mergulhar

Pelo pouco que  se conhece do pensamento de João Carlos TIBURSKY é possível afirmar e provar que ele introduziu outras ESTRATÉGIAS  para se tornar AUTÔNOMO do MUNDO OFICIAL e assim ampliar o seu potencial do intelectual e esteta e se aproximar da lógica da livre iniciativa da ERA INDUSTRIAL e prepara um contingente de estudantes competentes para ultrapassa-la na ÉPOCA PÓS- INDUSTRIAL 


10 - O PENSAMENTO de  João Carlos TIBURSKY e o seu legado institucional 

Evidente que a experiência do jornalista, do editor e e do professor João Carlos Tibursky  é impossível de ser replicada Permanece o seu PENSAMENTO e o HÁBITO da INTEGRIDADE  ESTÉTICA e INTELECTUAL. Critico acerbo e feroz das corrupções, desvios e facilidades das instituições universitárias sabia quanto lhe foi difícil atingir esta patamar erudito. Assim,  quando se torna professor universitário,  possui todas as motivações para evidenciar as exigências, os rumos e os projetos corretos que esta escolha de vida implica.

Esta atenção necessita ser redobrada quando se trata do  mundo simbólico. Mundo simbólico  que identifica uma pessoa, uma instituição, região ou pais. Isto devido ao fato de o mundo simbólico tratar daquilo que  é mais nobre e permanente das especulações, criações e obras físicas, Nesta direção ele se perfila e a o mesmo tempo se distingue dos demais pensadores das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL.

CÁSSIO TURRA foi um entre seus discípulos que se manifestaram no espaço dos meios da  ÉPOCA PÓS INDUSTRIAL após o seu desaparecimento. Cassio escreveu e publicou[1] que:
nosso mestre foi-se no canto que escolheu. E até neste momento mórbido enfiou fermento na contradição: o jacaré mooeu na água. Do pai que foi aos que  atenderam o significado da camisa aberta e do – aparente – desleixo estereotipado, sua grandeza esbofeteou centenas de crianças que desavisadas, esperavam a mesmice de uma ementa chapa branca. O tal João, aquele muitas vezes considerado negligente por um eternos frustrados, respondeu ao olhar raso indo embora enquanto milhares de discípulos, cabisbaixos reescrevem sua história, e o fazem aqui, no bar, na sala de aula, no ônibus. O Jacaré multiplicou a paixão que forjava nas palavras. A quem o João conseguiu desequilibrar, ou mesmo plantar interrogações, fica o consolo de que, existindo céu e inferno, acabou a mesmice nos periódicos além do plasma”      

O conjunto e a qualidade de narrativas, publicações e panegíricos dos seus DISCIPULOS a respeito do seu mestre - que estão circulando na internet -  constituem uma evidente amostra do  legado institucional e a permanência   do   PENSAMENTO de  João Carlos TIBURSKY. De um lado evidenciam este carinho, do outro lado demonstra que o mestre jornalista TIBURKY se equivocou em relação a qualidade desta nova geração. Geração que é apenas diferente daquela do seu  tempo de estudante  que está investindo na sua presença, criatividade e obras nas condições de ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL
Exemplar do Acervo do Setor de Documentação e Pesquisa do MARGS
Fig. 12 –  Clébio SÓRIA sempre expressou a mesma energia e disposição ao trabalho, à pesquisa estética regional que animava João Carlos Tibursky. Ambos eram procedentes do Rio Grande do Sul profundo e carregando toda a herança telúrica.  Se Clébio escolheu  as Artes Visuais  e Tibursky as Letras ambos foram profissionais com  uma abertura generosa para um espaço qualificado de comunicação e iteração com o seu LUGAR, TEMPO e SOCIEDADE.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS relativas a  João Carlos TIBURSKY
MUSEU de ARTE do RIO GRANDE do SUL ADO MALAGOLI 

 Núcleo de DOCUMENTAÇÂO e BIBLIOGRAFIA




Produção de  João Carlos Tiburski

Pesquisa de Maria Teresa MEDEIROS   em 20.12.2017

  • Produção e Planejamento Gráfico

Nº 9 (1983)





  • Editoração, Redação e Planejamento Gráfico do Nº10 e Nº 11 (1983)
Nº 11 (1983) - Entrevista com Rute Gusmão pg. 18-20





  • Editoração e Planejamento Gráfico do Nº 19 ao Nº 24 (de 1984 a 1985)
Nº 20 (1984) – “O mundo flutuante de Atget” pg. 3-5 
“Um cronista de Imagens” pg. 18-21
Nº 21 (1984) - “Sombras” pg. 6-8 
Destaques do mês: Goeldi pg. 22

Nº 24 (1985) - “A xilogravura na História da Arte Brasileira & o Rio Grande do Sul na Xilogravura” pg. 3-4

“Litógrafos do Rio Grande do Sul” pg. 10-11
  • Editor e participante do Conselho Editorial do Nº 25 ao Nº 29 (de 1985 a 1986)

Nº 25 (1985) - Entrevista com Zorávia Bettiol pg. 5-6 

“A pluralidade dos Exercício” pg. 9-11

Nº 27 (1986) - Entrevista com Amélia Toledo, Romanita Disconzi, Tina Presser e Maria Helena Webster pg. 2-5 

Depoimento “Das Bananas à Abstração”, de Antônio Henrique Amaral (editado por Tiburski) pg. 7-10

Nº 28 (1986) - Entrevista com Iberê Camargo, Carlos Martins, Eduardo Subirats e Maria Lúcia Kern pg. 2-5

“Nakle: Arte Carnavalizada” pg. 6-7

Nº 29 (1986) - Entrevista com Telmo Freire e Paulo Hübner pg. 2-6  
“Arte na rua” pg. 8-10
  • Editor, Conselho Editorial e Planejamento Visual Nº 30 e Nº 31 (1986)
Nº 31 (1986) - Entrevista com Dr. Cesar Bernardi, Dr. João Borges Fortes e João Manoel Lopes pg. 3-7 
“Os Salões de Arte Permanecem Fascinantes e Enigmáticos” pg. 8-9 
                            “Ver e Rever Mensalmente” pg. 34
  • Editor, Conselho Editorial e Planejamento Gráfico Nº 32 (1987)

Nº 32 (1987) - Entrevista com Magliani pg. 2-4 
“Releitura e Criatividade” pg. 6-7
............



FONTES BIBLIOGRÁFICAS TEÓRICAS CITADAS..
ALTHUSSER, Louis.  Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. Lisboa : Editorial Presença Ltda.,  1980.  120p.
DUCHAMP, Marcel.  Alocução em inglês pronunciada por Marcel Duchamp, num colóquio organizado em Hofstra em 13 de maio de 1960. in SANOULLET, Michel. DUCHAMP DU SIGNE réunis et présentés par.. Paris Flammarrion, 1991, pp. 236-239

MACHADO, Antonio. «De Campos de Castilla» in .Antología poética. Madrid: Alianza. 1995.  pp.31 – 70.

MANUAL de SERVIÇO da DOCUMENTAÇÂO e PESQUISA do MARGS – Porto Alegre: MARGS Secretaria dos Negócios da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, 2011, 31 p.

MATURANA R., Humberto (1928- )e VARELA. Francisco (1946-).El árbol del conocimiento: las bases biológicas del conocimiento humano. Madrid: Unigraf. 1996, 219p.

WEBER, Max.  Sobre a universidade. São Paulo: Cortez, 1989.  152 p.

FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS relativas a
João Carlos TIBURSKY (1950- 17.04. 2011)

Taiz REGININI

T exto de CÁSSIO TURRA

Scola técnica CARUSO MACdonald  - 1957-1976 – Depois Escola Haidê Tedesco Reali

REVISTA ECO DIGITAL


UNIVERSIDADE de PASSO FUNDO
Rrojeto PraLer e as Crônicas Faquianas. 
http://nexjor.com.br/projetos-e-premios/



PROPOSTA de ESTUDO dos PENSADORES das ARTES VISUAIS do RS


Estudado,  no dia 24.08.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 03

Olinto Olympio de OLIVEIRA (1866-1956)


Estudado,  no dia 19.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 09

Fábio de BARROS (1881-1951)


Estudado,  no dia 28.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 07

Ângelo GUIDO GNOCCHI ( 1893-1969)


Estudado,  no dia 21.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 06

Fernando CORONA (1895-1979)


Estudado,  no dia 14.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 05

Tasso Bolívar Dias CORRÊA (1901-1977)


Estudado,  no dia 05.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 08

Athos DAMASCENO FERREIRA (1902-1975)


Estudado,  no dia 31.08.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 04

Herbert CARO (1906-1991)


Estudado,  no dia 26.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 10

Aldo OBINO (1913-2007)


Estudado,  no dia 09.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 11

Alice SOARES (1917-2005)


Estudado,  no dia 16.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 12

Francisco Rio-pardense MACEDO (1921-2007)


Estudado,  no dia 23.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 13

Frei Antônio do Carmo CHEUICHE (1927-2009)


Estudado,  no dia 07.12.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 15

Carlos SCARINCI (1932-2015)


Estudado,  no dia 30.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 14

Walmir AYALA (1933-1991)


Estudado,  no dia 14.12.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 16

SINTESE das postagens dos PENSADORES das ARTES VISUAIS do RS

Este material possui uso restrito ao apoio do processo continuado de ensino-aprendizagem
Não há pretensão de lucro ou de apoio financeiro nem ao autor e nem aos seus eventuais usuários
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DISSERTAÇÃO: A Prática Democrática
TESE: Origens do Instituto de Artes da UFRGS
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