O
PENSAMENTO de FRANCISCO RIO-PARDENSE de MACEDO.
SUMÁRIO
1 – Natureza do
PENSAMENTO de Francisco Rio-pardense MACEDO ....2 –
Obstáculos sociais e culturais que
Francisco Rio-pardense MACEDO teve de enfrentar no cultivo e na divulgação
de seu PENSAMENTO estético ....3 – O contexto
social, econômico e estético do PENSAMENTO de Francisco
Rio-pardense MACEDO no Rio Grande do Sul. . .......4 – a Francisco
Rio-pardense MACEDO firma o
seu PENSAMENTO e colabora na formação da consciência estética no contexto sul-rio-grandense apesar
das fragilidades, resistências e silêncio oficial.....5 – Leituras e
narrativas estilísticas do PENSAMENTO de
Francisco Rio-pardense MACEDO......6 – O profissionalismo, a projeção e
permanência do PENSAMENTO
de Francisco Rio-pardense MACEDO.......7 – Etapas da
transição do PENSAMENTO de
Francisco Rio-pardense MACEDO o mundo prático e empírico. ............8 -
Permanência do potencial do PENSAMENTO de Francisco
Rio-pardense MACEDO apesar da sua ausência física, .........09 – O
pensamento de Francisco
Rio-pardense MACEDO introduz
outras ESTRATÉGIAS para se tornar
AUTÔNOMO do MUNDO OFICIAL e assim ampliar o seu potencial do intelectual e
esteta e se aproximar da lógica da livre iniciativa da ERA INDUSTRIAL. ........10 - O
PENSAMENTO de Francisco Rio-pardense MACEDO e o seu legado institucional . ........FONTES BIBLIOGRÁFICAS relativas ..........Francisco Rio-pardense MACEDO....FONTES
BIBLIOGRÁFICAS TEÓRICAS CITADAS..........FONTES
NUMÉRICAS DIGITAIS.......
Francisco
Rio-pardense Macedo (1921-2007) O
aniversário de Porto Alegre – Porto Alegre: Unidade Editorial da Secretaria
Municipal de Cultura, 2004, contra capa.
Fig. 01 – A sólida formação de engenheiro
e de urbanista geraram um pensamento ativo e autoral em Francisco Rio-pardense Macedo. Este seu
PENSAMENTO - ativo e autoral - permitiu-lhe
destacar, numa rigorosa e singela moldura, aquilo que de mais
profundo, melhor, sólido e de coerente
se produziu em Artes Visuais no Rio Grande do Sul. Este pensamento - erudito
e provado - deixou registros escritos, imagens e conferencias que merecem uma
atenção especial devido ao TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE. . SOCIEDADE, LUGAR e TEMPO
nos quais este PENSAMENTO foi produzido e veiculado. PENSAMENTO produzido e
veiculado no âmbito material do que lhe era possível na lógica da ERA INDUSTRIAL, nas suas manifestações no
território sul-rio-grandense.
1
– Natureza do PENSAMENTO de Francisco
Rio-pardense MACEDO .
O PENSAMENTO de Francisco Rio-pardense
Macedo (1921-2007) está vetorizado pelas suas múltipla ações práticas que ele exerceu como engenheiro, urbanista,
historiador, escritor e de arquivista, entre outras. Nas experiências estéticas
materiais das artes visuais ele também praticou o desenho e a gravura.
As circunstâncias deste PENSAMENTO são aquelas da culminância da ERA
INDUSTRIAL no Rio Grande do Sul. Estas CIRCUNSTÂNCIAS estão conjugadas e se sustentam na crença no
ESTADO NACIONAL no seu apogeu. Na presente postagem tenta-se conhecer,
pesquisar e divulgar estas circunstâncias e as interações que Francisco
Rio-pardense Macedo desenvolveu, praticou, registou e socializou como
pessoa e como agente.
Este agente estava consciente de suas circunstâncias. Em 2004 teve ocasião de realizar, como erudito experimentado, uma síntese em relação à mídia da ERA INDUSTRIAL e sob o CONTROLE do CENTRALISMO ESTATAL. Foi quando declarou que:
Este agente estava consciente de suas circunstâncias. Em 2004 teve ocasião de realizar, como erudito experimentado, uma síntese em relação à mídia da ERA INDUSTRIAL e sob o CONTROLE do CENTRALISMO ESTATAL. Foi quando declarou que:
“no Correio do Povo
predominava o pensamento estético de Aldo Obino que era contra tudo aquilo que
se dizia moderno. No Diário de
Notícias predominava o pensamento de Ângelo Guido que ao menos era uma pessoa mais
informada, do que a média. Devido à época sombria que se estava vivendo, essas
matérias se limitaram a publicar os fatos sem estabelecer qualquer forma de
crítica ou desenvolver um pensamento”.
Estas circunstâncias foram resumidas por Francisco Rio-pardense Macedo ao
declarar que:
“sem ter possibilidade de se posicionar sobre
ideias ou pensamentos próprios esses periódicos não puderam furar o bloqueio
que lhes era imposto. Do lado norte-americano imperava a ordem “prendam quem
fala em PAZ porque isso é coisa de comunista”[1].
Portanto eu não poderia falar da paz no meu discurso de formatura. O próprio
Oscar Niemeyer não quis ler o meu discurso porque ele sabia que eu não poderia
tocar em temas polêmicos nessa hora. Nesse sentido Tasso Corrêa dominava a cena
pública no Instituto de Artes”.
A natureza o PENSAMENTO de Francisco Rio-pardense Macedo teve de
agir e reagir nestas circunstâncias, no âmbito de um patrulhamento ideológico intensivo e
romper com as especializações compartimentados em carreiras estanques da ERA
INDUSTRIAL. O seu mérito consiste em contornar o extremo perigo sem adotar um ECLETISMO COVARDE e MIMÈTICO[2]. Estas razões tornam de difícil acesso a natureza deste
PENSAMENTO e distinguir aquilo que lhe é próprio e único. Devido estas circunstâncias externas, o seu PENSAMENTO está
envolto em cápsulas políticas, sociais e técnicas. Para distinguir e achar este
PENSAMENTO é necessário aceitar estes índices.
A seguir é necessário comparar ações e reações de
Francisco Rio-pardense Macedo
para atingir aquilo que é contínuo e comum, próprio dele e único.
[1] -
No dia 20.05.2004 Riopardense esclareceu que este pensamento era apregoado por
algumas rádios americanas da época. Estas difundiam uma mensagem que, em termos
gerais, dizia "se alguém bater na
sua porta para falar de PAZ mandam prender este sujeito por que ele comunista".
[2] ECLETISMO que Mário de Andrade fustigava em 1938,
na época do Estado Novo como “acomodatício
e máscara de todas as covardias”. - [in Andrade 1955, fl. 13]
ANDRADE, Mário. Curso
de Filosofia e História da Arte. São Paulo: Centro de Estudos
Folclóricos, 1955. 119
Fig. 02 – Francisco Rio-pardense
Macedo se impôs uma sólida formação de engenheiro e de urbanista. Esta formação
gerou um PENSAMENTO ativo e autoral. Procurou, aceitou cedo e de forma decidida
abrir caminho para este PENSAMENTO como ele declarou em 2004 “Ainda
estudante eu trabalhei em Esteio na construção da fábrica de cimento onde fazia
a intermediação entre os projetos de um
engenheiro polonês e o trabalho dos operários. Uma dessas formas de
intermediação era converter para centímetros as polegadas que constavam nas
plantas do engenheiro, para que os operários pudessem ler e interpretar as suas
medidas”.
2
– Obstáculos sociais e culturais
que Francisco
Rio-pardense MACEDO teve de enfrentar no cultivo e na divulgação de seu
PENSAMENTO estético.
Além do patrulhamento ideológico intensivo, subliminar e microscópico
outro grande obstáculo, que o PENSAMENTO de Francisco
Rio-pardense Macedo enfrentou, foi o de romper as especializações compartimentadas em
carreiras estanques.
Assim somavam-se obstáculos políticos, sociais com os técnicos. Nos
técnicos as culminâncias da ERA
INDUSTRIAL envolveu a sua geração adulta que se dobrou à esta lógica material
sem se dar conta desta heteronomia coletiva.
De outro lado é possível pensar nos saberes enciclopédicos de um
Leonardo da Vinci que aliava a sua arte com a pesquisa nos mais diversos campos
do saber humano.
Os rigores de uma formação de engenheiro encontrara um salutar
equilíbrio na formação em Urbanismo desenvolvido no âmbito das Artes Visuais.
Nos interstícios destes dois campos distintos Francisco Rio-pardense Macedo, encontrou lugar para o Historiador
da Cidade, a crônica jornalística, a prática do Arquivo como apoio logístico de
suas pesquisas e as experiências estéticas
no desenho, na gravura e as materiais das artes visuais. Em todas elas
ele se colocou acima da média e se
destaca dos seus concorrentes locais.
Fig. 03 – Logo
após a sua formatura Francisco Rio-pardense Macedo foi
trabalhar em Erechim[1] A sólida
formação de engenheiro e de urbanista geraram um pensamento ativo e autoral
em que gerou uma preciosa moldura e
destacou o que de melhor, sólido e
coerente se produziu em Artes
Visuais no Rio Grande do Sul.
3 – O
contexto social, econômico e estético do PENSAMENTO de
Francisco Rio-pardense MACEDO no Rio
Grande do Sul.
Tanto em 1954, como em 2004, Francisco Rio-pardense Macedo defendia uma
intensa formação de uma CONSCIÊNCA COLETIVA a partir de um sólida PESQUISA ESTÉTICA
praticada a partir da sociedade, do lugar e do tempo concreto. Em 2004 Rio-pardense afirmava:
“comparo o Urbanismo ao jornalismo, pois o urbanista deveria ser o
pluralista no estudo das aglomerações urbanas como o jornalista deve ser plural na teia de
relações e necessidades humanas. O prêmio do jornalista deveria ser intitulado
de “o bolicheiro” pois essa pessoa conhece
a teia de relações e necessidades humanas que se forma na campanha ao
redor de sua tenda. Um prédio, projetado por um arquiteto, denuncia e necessita
de índices dos internos como aqueles externos. Na busca desses índices poderia
ser feito um esforço comum entre arquiteto e o urbanista. Essas ideias defendi
no Congresso de Arquitetura Brasileira que houve, em 1954, na ocasião do 4º
Centenário de São Paulo. Esse texto e essas ideias foram retomadas em 2003 pelo
vereador Raul Carrion que está distribuindo o meu texto de 1954 em anexo ao
projeto da lei municipal que deseja dotar os prédios de Porto Alegre com obras de arte".
Neste texto demonstra uma ATUALIZAÇÃO da
INTELIGÊNCIA fundada num intensa
formação técnica, política, definição ideológica conhecida de todos. A sua competência profissional inconteste e
provado em textos lastreados em arquivos
e documentos obras a engenheiro, o urbanista, o historiador, o escritor e o
arquivista. A sua competência estética encontra-se nas suas PESQUISAS do desenho, na gravura e nas experiências estéticas
materiais das artes visuais expandidas para o paisagismo.
[1] “um projeto de ajardinamento e revitalização da cidade foi elaborado por
Riopardense de Macedo. As calçadas dos passeios, dos canteiros centrais e da
Praça da Bandeira foram revestidas com mosaico português, técnica que consistia
na formação de desenhos e padrões por meio do contraste entre pedras de cores
diferentes. O projeto de Riopardense de Macedo conciliava as tendências
europeias mais recentes com as concepções dominantes nas grandes cidades
brasileiras” inhttp://www.revsbau.esalq.usp.br/artigos_cientificos/artigo65sn-publicacao.pdf
CACHOEIRA a casa da Aldeia https://pt.slideshare.net/guest4060de/casa-da-aldeia-cachoeira-do-sul
Fig. 04 – Na imagem a resposta da comunidade de Cachoeira do Sul à pesquisas,
textos e desenhos de Francisco Rio-pardense. Macedo. Assim o pensamento deste erudito seguiu as etapas da
ATUALIZAÇÂO da SUA IONTELIGÊNCIA, a PESQUISA dos vestígios das Artes
Visuais no Rio Grande do Sul culmina na
FORMAÇÂO de uma CONSCIÊNCIA COLETIVA propostos por Mario de Andrade[1] em 1942.
4 –
a Francisco
Rio-pardense MACEDO firma o seu
PENSAMENTO e colabora na formação da consciência estética no contexto sul-rio-grandense apesar
das fragilidades, resistências e silêncio oficial.
Os mais humildes vestígios materiais, daqueles que
moldaram a primitiva formação arquitetônica e urbanística sul-rio-grandense,
eram o objeto das preocupações, pesquisas e obras de Francisco Rio-pardense Macedo O seu PENSAMENTO partiu - e tomou forma para si mesmo, e para os
outros - do estudo, da pesquisa material e sistematização destes humildes e
rústicos índices materiais.
De outra
parte ele praticou o desenho linear, a xilo gravura e o recursos gráficos essenciais. Esta
prática pessoal e autoral não davam
margem a uma mitificação e uma narrativa vitoriosa.
[1] ANDRADE, Mario O
movimento modernista: Conferência lida no salão de Conferências da
Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de
1942. Rio de Janeiro :Casa do Estudante do Brasil, 1942, p.45.
CACHOEIRA a casa da Aldeia https://pt.slideshare.net/guest4060de/casa-da-aldeia-cachoeira-do-sul
Fig. 05 – O desenhista orientado pelo olhar e pela mente
do engenheiro, do urbanista e historiador percebe na “CASA da ALDEIA de
CACHOEIRA do SUL. O pensamento erudito e provado de Francisco Rio-pardense
Macedo é profundamente respeitoso com as circunstâncias, as mentalidades e os
recurso disponíveis para aqueles que edificaram esta CASA da ALDEIA de
Cachoeira do Sul
Porém esta prática pessoal e autoral se não
lhe davam margem para a mitificação e
uma narrativa vitoriosa, a sua obra e a pesquisa de Francisco Rio-pardense Macedo não tinha o menor interesse para o
mercado de arte, para a academia. Com raríssimas exceções o meio acadêmico e burocrática a sua obras era vista com profundas reservas. Este meio exerceu um
ativo patrulhamento ideológico em vida e após o seu desaparecimento se colocou
um “uma pedra em cima da sua memória” como ele declarou em 2004.
5 –
Leituras e narrativas estilísticas do
PENSAMENTO de Francisco Rio-pardense MACEDO.
O ponto de partida de Francisco
Rio-pardense Macedo era o presente tanto nas narrativas como na busca
visual. Neste seu presente buscava os parcos vestígios de um TEMPO que outros
transformavam num abrigo de contos heroicos ou de intrigas sem fim e sem
sentido.
O PENSAMENTO de Rio-pardense esteve sempre orientado para as tendências
ideológicas marxistas. Esta definição permitiu se colocar do lado de fora de um
ecletismo que “é refúgio de todas as
covardias” na concepção de Mário de Andrade. Feita esta escolha buscou sobrepor-se às
intrigas sem fim e sem sentido. O pensamento de Rio-pardense teve como
referência externa os limites geográficos do espaço empírico do Rio Grande do Sul.
Fig. 06 – O sólido vulto da CASA de
REUNIÔES do FARROUPILHA na CIDADE de CAÇAPAVA do SUL - gravado por Francisco Rio-pardense Macedo em madeira de guatambu
- é índice de um tempo remoto e que resiste sob a atual luz e rede elétrica Esta acesse descritiva e visual
corresponde ao respeito pelo passado materializados nos vestígios do
presente de outro lado constitui um imenso espaço para outras pesquisas em outros domínios e abre janelas para a imaginação
6 – O
profissionalismo, a projeção e permanência
do PENSAMENTO de
Francisco Rio-pardense MACEDO.
A definição de um projeto de vida permitiu a Francisco Rio-pardense Macedo não só colocar fora do ecletismo. A escolha do seu objeto de pesquisa - nos limites do espaço do Rio Grande do Sul
e mergulho nos documentos - geraram uma logística documental muito pouco comum
entre seus concorrentes.
A sua múltipla formação de
engenheiro, de urbanista, de historiador e cronista, somados as suas
experiências estéticas autorias de
desenhista e a gravurista, garantiram um profissionalismo exemplar e ainda não reconhecido.
Evidente este saber múltiplo e fundamentado necessitava de uma produção
correspondente. No exame da soma de sua produção existe uma proporção com os
seus títulos que evidenciam as suas experiências estéticas autorias.
Estas experiências estéticas são
OBRAS. OBRAS que permanecem. Não TRABALHOS cujo destino é o consumo e o descarte. OBRAS que estão ao abrigo de
ARQUIVOS e de INSTITUIÇÕES cujo objetivo é durar por tempo indeterminado e de
forma IMPESSOAL.
Os PROJETOS e as OBRAS de Francisco
Rio-pardense Macedo reforçam e criam sentido para estas INSTITUIÇÕES e
ARQUIVOS que acolheram a sua produção.
Fig. 07 – As disciplinas e os professores
responsáveis pelo CURSO de URBANISMO oferecido pelo IBA-RS N verdade era um CURSO de
APERFEIÇOAMENTO e ESPECIALIZAÇÂO cujo pré-requisito era o diploma de graduação.
A turma 19487-1948 era de ENGENHEIROS. Foi a
primeira e única turma pois a seguir iniciou o movimento de unificação dos
cursos de Arquitetura do IBA-RS e da ESCOLA de ENGENHARIA da URGS. Nesta
unificação também se passou a adotar o currículo único para ARQUITETURA e
URBANISMO na mesma formação;
O PENSAMENTO de Rio-pardense está suspenso, numa forma de uma "ÉPOCHÉ" e no
aguardo de condições para mostrar o seu potencial. O próprio
objeto de pesquisa de Francisco Rio-pardense Macedo sempre
foi marcado pela busca do simples, do duradouro e daquilo que revela as
CIRCUNSTÂNCIAS da CRIATURA HUMANA no Rio Grande do Sul. Assim nunca alimentou
ideais, projetos e obras alienantes do AQUI, do AGORA e da SOCIEDADE LOCAL. SOCIEDADE pobre, mal instruída e sem grandes alternativas de transcender estas
circunstâncias das suas casas de "porta e janela" denominadas "cachorro sentado". Qualquer mecanismo de
fuga deste espaço empírico do Rio Grande do Sul seria pouco durável,
personalista e perigoso.
Imagem
do Arquivo Geral do Instituto de Artes da UFRGS
Da esquerda para a direita,
Nelly Peixoto MartinSérgio Corrêa, Francisco Rio-pardense Macedo e Oscar
Niemeyer Soares Filho - identificados
por Francisco Riopardense Macedo em 03 de fevereiro de 2004.
Fig. 08 – Francisco Rio-pardense de Macedo
declarou que o Curso de Urbanismo do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do
Sul era um lugar muito rico em
discussões para uma época de grande
repressão no espaço público. Nesse espaço público
havia uma forte repressão como, por exemplo, aquele que senti em relação ao meu discurso
quando fui orador da turma. Por saber disso o próprio Oscar Niemeyer não quis
ler esse discurso no dia 13 de abril de 1949.
Apenas aconselhou escolher muito bem as palavras que eu iria usar.
7 –
Etapas da transição do PENSAMENTO de
Francisco Rio-pardense MACEDO o
mundo prático e empírico.
Francisco Rio-pardense Macedo teve
ocasião de experimentar no mundo prático e empírico as concepções técnicas e
estéticas da sua formação de engenheiro, de urbanista e desenhista. Uma extensa lista de etapas pelas quais ele
evoluiu resumiu foram enumeradas na entrevista de 2004
“Depois de
formado residi dois anos em Erexim onde projetei jardins e espaços públicos
para vários municípios, como três praças na cidade de Marcelino Ramos, entre
elas a praça Porto Alegre e a Praça do Mercado de Passo Fundo, cujos projetos
estão publicados. Nelas pude aplicar no espaço aberto as minhas concepções e
dos teóricos que eu seguia.
Voltando para a capital
tornei-me funcionário da Secretaria de Obras da Prefeitura na Divisão de
Urbanismo de Porto Alegre. Mais tarde passei para a Secretaria de Educação de
Porto Alegre onde me entreguei à organização de Arquivos, tendo assinado a
minha carteira como do 1º arquivista concedida pela Associação de Arquivistas
do Brasil.
Neli Peixoto Martins [1],
foi
trabalhar na Universidade. Sérgio Corrêa trabalhou na Petrobrás”.
Esta base material de sua experiência empírica fundamentou as suas pesquisas
e publicações no campo da História, da crônica jornalística e da
Arquivologia. A estes campos somaram-se
as experiências estéticas como do Desenho, da Gravura e materiais das artes
visuais.
Porém isto não se passou num espaço político e ideológico neutro. Francisco Rio-pardense Macedo narrou,
em 2004, que
“Então, nessa época, tínhamos de nos valer das
casas de amigos, como a casa de Vasco Prado. Ele morava na rua da Margem (João
Alfredo). Nós íamos para lá um após outro e tínhamos de sair um depois do outro
sem nos encontrar na rua, senão a polícia tinha ordem de nos prender. Assim
reuníamos ali Demétrio Ribeiro, Jorge Amado, mas tínhamos de cuidar para sair
um após outro com grandes intervalos. Eu pertencia à célula Frei Caneca e que
atuava pelo centro de Porto Alegre e se encarregava da agitação e da discussão”.
[1] Nelly Peixoto atou no grupo nomedao por Ildo Menegheti
para impantara o jardim Botânico de Porto Alegre http://clicpetropolis.com.br/jardim_botanico.htm
Revista HORIZONTE out.-nov. 1952 ano 2 nº 9 – capa - Imagem digital fornecida por Cícero Alvarez .
Acervo de Maximiliano FAYET
Fig. 09 - A xilogravura acima permite nos entrever uma
reunião na casa do artista plástico
Vasco Prado. Era o ambiente do grupo que
mantinha a Revista Horizonte e do qual participavam os integrantes do Clube da
Gravura. Francisco Rio-pardense
de Macedo assimilou neste ambiente a técnica e o sentido da xilogravura além de
reforçar as suas convicções ideológicas.
Evidente que Rio-pardense de MACEDO estava consciente de que ele estava indo contra um
sistema cujo único argumento era “NÃO MUDAR”, mesmo que este sistema estivesse
calcado sobre o mais puro e absoluto colonialismo e servidão. Ele se manteve
fiel a esta linha até o final de sua existência física.
8
- Permanência do potencial do PENSAMENTO
de Francisco
Rio-pardense MACEDO apesar da sua
ausência física,.
O PENSAMENTO de Francisco Rio-pardense Macedo permanece
na sua obra. Evidente que novas narrativas, outas bases materiais e concepções
estéticas, técnicas e conceituais militam e buscam um lugar ao Sol no estreito
espaço cultural sul-rio-grandense. Assim estas outras concepções promovem a
“queima de etapas”, desqualificam e põe a prova os PENSAMENTOS e as OBRAS
daqueles que os precederam no cenário onde buscam a sua afirmação.
Francisco Rio-pardense Macedo sabia e
tinha experimentado a GUERRA das IDEIAS, das DESQUALIFICAÇÕES RECÍPROCAS e dos
SILENCIOS IMPOSTOS como quando declarou que “nem os jornais nem os jornalistas queriam se
comprometer de uma forma ostensiva a favor de um ou outro lado. Diante disso
predominou a política de simplesmente dar a notícia e não assinar”.
A estratégia usada - para obter um silêncio obsequioso - foi
semelhante ao abafamento da repercussão do
discurso que ele pronunciou na formatura do curso de Urbanismo do
IBA-RS. Em 2004 Francisco Rio-pardense Macedo declarou
que “devido à época e aos interesses,
ali em confronto, se colocou uma pedra em cima desse evento. Assim não houve
repercussões posteriores ao fato, nem registros e muito menos estudos”.
Lutas normais e das quais ele estava, não só
consciente, mas preparado tecnicamente pela sua ação profissional de
arquivista. Neste campo profissional foi o destinatário e portador e posse da carteira número 1º
arquivista concedida pela Associação de Arquivistas do Brasil.
Fig. 10 – Não faltam fontes para conhecimento, o cultivo e a sensibilidade para a lógica do PENSAMENTO
do historiador e do arquivista Francisco Rio-pardense Macedo. Ele praticou as competências do historiado nos limites da circunscrição
aos temas de seu lugar, de sua sociedade na tentativa trazê-la para o seu
presente. As potencialidades da HISTÒRIA são inesgotáveis Ela SEMPRE constitui uma NARRATIVA oral, escrita e
visual feita no presente. Evidente que
esta abertura abre imensas brechas e espaços para a sua corrupção quando tratados por MEDIATICOS vulgares, inconsequentes e barulhentos.
09 –
O pensamento de Francisco Rio-pardense MACEDO introduz
outras ESTRATÉGIAS para se tornar
AUTÔNOMO do MUNDO OFICIAL e assim ampliar o seu potencial do intelectual e
esteta e se aproximar da lógica da livre iniciativa da ERA INDUSTRIAL.
Os campos nos Francisco
Rio-pardense Macedo praticou as suas pesquisas - como engenheiro,
urbanista, historiador, cronista e arquivista e suas
experiências estéticas o desenho, a gravura - foram forçadas, às vezes, a
se separarem. Esta separação era consequência das injunções da lógica da ERA
INDUSTRIAL que impunha especializações diferenciadoras. O PENSAMENTO Francisco Rio-pardense Macedo mantinha
a comunicação entre estes campos indo de BAIXO para CIMA, do fundamento para a cumeeira.
No sentido contrário a História sul-rio-grandense e
brasileira foi violentada e forçada a se centralizar sendo dominada de CIMA para BAIXO. O centralismo colonialista
forçado dominou os três séculos iniciais da História do Brasil e do Rio Grande
do Sul. Nestes séculos a cidadania individual era inteiramente ignorado nas
narrativas escritas e visuais. Os súditos e escravos estavam presentes apenas numericamente. Tão
somente reis e bispos possuíam direito à imagem como forma de poder. As
narrativas são as militares centradas nos comandantes das capitanias e dos
exércitos.
Nestas circunstâncias são fundamentais os vestígios materiais dos
prédios e das edificações religiosas. Na falta de narrativas escritas e visuais
estes humildes prédios e
edificações - desprovidos de qualquer atrativo espetacular
- constituem índices materiais para o
PENSAMENTO e a PRÀTICA de Francisco
Rio-pardense Macedo Índices para os quais é necessário criar estratégias de
pesquisa deste TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE dos quais eles provém.
Evidente que neste ponto não é possível adiantar fantasias, seguir
caprichos intelectuais ou gerar intrigas inexistentes. O PENSAMENTO necessita
gerar estratégias nas quais os índices materiais e as atuais narrativas fazem sentido e um
seja reversível ao outro.
Assim os registros desenhados e gravados por Francisco Rio-pardense Macedo - a partir destes vestígios em ruina
e se decompondo sob a sua idade e do tempo - fazem todo o sentido. Vestígios
anteriores a ERA INDUSTRIAL e carentes
dos atrativos do marketing e da propaganda impostos por esta lógica material. O
turismo, as reportagens de mídias sofisticadas e nem mesmo as teses,
comunicações acadêmicas possuem o menor
sentido e utilidades para estes vestígios em ruina e se decompondo sob a sua
idade e do tempo.
Fig. 11 – As
frágeis, pobres e precárias edificações públicas e especialmente as particulares
são índices de mentalidades, necessidades e práticas radicalmente diferentes da
ERA INDUSTRIAL e especialmente da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Certamente
um dos grandes méritos das pesquisas de Francisco Rio-pardense Macedo foi o de
tirar os antolhos conceituais e ideológicos que filtram os índices que restaram
do período colonial sul-rio-grandense. Nem é produtivo retornar para as Ilhas
Açores. Estas sim são vulcânicas, estreitas e pedidas no meio do Oceano
Atlântico. O imigrante açoriano encontrou uma terra estável e imensa na qual
ele podia praticar um nomadismo absolutamente impossível na sua origem. A sólida formação de engenheiro e de
urbanista Francisco Rio-pardense Macedo permitiu concentrar- o seu pensamento
ativo e autoral nesta realidade material
sem desconheceu ou negar o mundo imaterial que continuava ativo na nova
terra.
No sentido contrário este mundo, em migalhas, estava buscando novas
conexões coerente com a ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL na qual está em curso, em 2017, a
lógica e a ação em rede.
Francisco Rio-pardense
Macedo - apesar de não ter atingido
esta lógica e ação em rede, pode ser visto e considerado como um pioneiro nesta fronteira da atual PESQUISA ESTÉTICA, TÉCNICA e CONCEITUAL que
busca o seu lugar e sentido na rede mundial.
10 -
O PENSAMENTO de Francisco Rio-pardense MACEDO e o
seu legado institucional
O historiador e arquivista Francisco Rio-pardense Macedo estava
bem consciente da entropia, descarte e da fragilidade das narrativas e do pouco
interesse numa memória na qual os seus
agentes vão longe no tempo. Assim anotou e publicou (2004, p.10) que:
“porto
alegrenses da nossa geração, poucos se lembram, outros haviam esquecido
importantes detalhes. Os jovens nem sabem do ocorrido; recuperar a História é
recuperar nós mesmos. É o que estamos fazendo. Trinta anos discutindo em torno
de uma data. Mais do que o dobro escrevendo sobre os trinta anos, e somando-se
a essas dezenas muitas outras, de pessoas comentando e registrando e debatendo.
É esta a história que aqui se conta de escolha da data da Fundação de Porto Alegre[1].
Futilidade, dirão, mas quem poderá negar a seriedade dela, quando se trata de
matéria vinculada ao espaço em que se vive”
Neste texto o historiador e arquivista Francisco Rio-pardense Macedo soma argumentos originários dos
vetores da SOCIEDADE, do ESPAÇO geográfico e do TEMPO para evidenciar e
fundamentar o seu PENSAMENTO.
[1] Francisco Rio-pardense Macedo (1921-2007) O aniversário de Porto Alegre – Porto Alegre: Unidade Editorial da
Secretaria Municipal de Cultura, 2004,
p. 10.
RIO PARDO, A ARQUITETURA FALA DA HISTÓRIA. Edição: Sulina e IEL, Porto
Alegre/ 1972. https://www.traca.com.br/livro/602521/
Fig. 12 – Rio Pardo foi uma das urbanizações, edificações, monumentos e objetos
matérias de memória a quem Francisco Rio-pardense Macedo deu mais atenção. Os vestígios do passado
desta urbanização comandada pela coroa lusitana e a subsequente chegada dos
açorianos foram intensa e seriamente pesquisados, registrado e, na medida do
possível, socializados e publicados por ele
Assim o PENSAMENTO, que conduz as
PESQUISAS do historiador e arquivista Francisco
Rio-pardense Macedo, está muito distante dos PSEUDO HISTORIADORES. Estes
MIDIATICOS vulgares, inconsequentes e barulhentos estão em busca desesperada
por FATOS PONTUAIS nos quais percebem MOTIVOS, TEMAS e INTRIGAS que lhes podem
render dividendos. Dividendos de uma MÍDIA que precisa vencer as concorrentes
por qualquer forma, meio e argumento. Vencer gerando as narrativas as mais
insólitas e jamais reversíveis às circunstâncias dos FATOS PONTUAIS. CIRCUNSTÂNCIAS
e FATOS que os INTRIGANTES deturpam e transformam em troféus pessoais e
rentáveis. NÃO SÃO OS FATOS do SEU
PASSADO que deve envergonhar os porto-alegrenses, mas como estes FATOS PONTUAIS
são tratados após caírem no domínio de MEDIATICOS vulgares, inconsequentes e
barulhentos. Certamente Porto Alegre jamais foi destruído por um VULGÂO a não ser
na mente destes MIDIÁTICOS vulgares, inconsequentes e barulhentos. Espera-se
que a HISTÓRIA de PORTO ALEGRE também não seja esquartejada, deturpada e
transformada em troféus pessoais e rentáveis
para estes MIDIÁTICOS sempre de plantão.
O antidoto para este perigo é o conhecimento, o cultivo e a
sensibilidade para a lógica do PENSAMENTO do historiador e do arquivista Francisco Rio-pardense Macedo. Certamente que o seu PENSAMENTO está muito
distante de um “mainstream”[1]
daqueles e daquilo que flui como dominante no interior das academias, das
instituições e do mercado cultural. Este
PENSAMENTO autoral representa um desafio para todo aquele que quiser seguir a
senda aberta por ele.
Na contramão deste “mainstream”
houve pessoas, instituições e governos pontuais que reconheceram, valorizaram e
socializaram o seu PENSAMENTO, OBRA e LEGADO. Conforme as suas declarações, de 2004, isto aconteceu quando:
“apesar disso e as
autoridades conhecendo a minha posição, fui recentemente homenageado pela
Brigada Militar, com o meu trabalho sobre a arquitetura açoriana, enquanto
Günter Weimer foi homenageado pelo estudo da arquitetura alemã. Achei isso um
grande progresso”.
Numa percepção conceitual ampla e panorâmica o PENSAMENTO de Francisco Rio-pardense Macedo
atravessou - e foi marcado por - TESES,
ANTITESES e SÌNTESES. A tarefa que se apresenta para a nova geração e
questionar esta SÌNTESE com novas TESES e ANTITESES. “A TESE é uma suposição em
conflito com a opinião geral” na concepção de Aristóteles[2].
O imenso legado desta arquivista, historiador, artista, cronista, urbanista e engenheiro promete
muito material logístico para esta tarefa.
Na conclusão desta postagem é necessário declarar que o
articulista agradece a ajuda qualificada de quem participou nas duas entrevistas
pessoais Francisco Rio-pardense Macedo. As perguntas foram
realizadas em duas etapas. A 1ª foi realizada no dia 03 de fevereiro de 2004,
das 16h30min até 17 h30min, no apartamento nº 1501 do Condomínio Instituto
Histórico Geográfico da Rua República - Porto Alegre – RS. acompanhada pela sua
esposa Maria Leda Macedo e pelo estudante Fabiano Mesquita Padão da Faculdade
de Arquitetura da UFRGS. Esta matéria foi remetida ao entrevistado no dia 14 de
maio de 2004 para conhecimento e eventuais correções. Numa 2ª visita, no dia 20
de maio de 2004, entre 14h00 e 18h00, Francisco Rio-pardense fez observações em relação aos apontamentos
iniciais, os corrigiu e os completou sob a supervisão da Profª Maria Leda e
posteriormente com a presença do filho e advogado Sérgio Macedo.
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Mario O movimento
modernista: Conferência lida no salão de Conferências da Biblioteca do
Ministério das Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de 1942. Rio de
Janeiro :Casa do Estudante do Brasil, 1942,
p.45.
--------- Curso de
Filosofia e História da Arte. São Paulo: Centro de Estudos
Folclóricos, 1955. 119fls.
MACEDO., Francisco Rio-pardense de
(1921-2007). A Arquitetura no Rio Grande do Sul .
in RIOGRANDE do SUL: Terra e Povo. Porto
Alegre : Globo 1964
---------------Porto Alegre: história e vida da cidade. Porto Alegre : UFRGS,
241p.
________. Porto Alegre: aspectos culturais. Porto
Alegre : SMED/Div. De Cultura, 1982, 122
p.
-------------- O aniversário de
Porto Alegre – Porto Alegre: Unidade Editorial da Secretaria Municipal de
Cultura, 2004, 172 p
Outros LIVROS PUBLICADOS por
Francisco Rio-pardense
MACEDO 1921-2007)
(conforme IHG- RS [ http://ihgrgs.org.br/quem_somos/riopardense.htm ]
----REMBRANDT- (Prêmio Concurso Nacional-Instituto
Cultural Brasil Holanda, São Paulo/1956) Edição: Centro Acadêmico da Fac. de
Arquitetura da UFRGS/1961.
-----ESTUDO PLÁSTICO da VEGETAÇÃO.1º edição: Centro
Acad. da Faculdade de Arquit. UFRGS/1961 2ºedição: Universidade Federal
de Santa Maria/1977.
----PLANEJAMENTO RURAL Edição: Centro Acad. da Fac.
de Arquitetura da UFRGS/1961
-----ESPAÇOS URBANOS Edição: Idem/1964.
---- PORTO ALEGRE, ORIGEM E CRESCIMENTO. 1° edição: Sulina/1969.
-----DIÁRIO ESCOLAR. Editora: Rottermund Editor/1971
---- PORTO ALEGRE, ORIGEM E CRESCIMENTO. 1° edição: Sulina/1969.
-----DIÁRIO ESCOLAR. Editora: Rottermund Editor/1971
-----AS CRIANÇAS DESCOBREM A HISTÓRIA DO RIO GRANDE
DO SUL.. Editora; Riogradelê, Porto Alegre/ 1972
----BI-CENTENÁRIO DA CÃMARA DE PORTO
ALEGRE/1773-1973. Edição: Câmara de Vereadores de Porto Alegre/1973.
----RIO PARDO, A ARQUITETURA FALA DA HISTÓRIA. Edição:
Sulina e IEL, Porto Alegre/ 1972.
----PORTO ALEGRE, HISTÓRIA E VIDA DA CIDADE. Edição:
Editora da Universidade/ UFRGS/1973.
------HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA E O UNIVERSO DA
LIBERDADE. (Prêmio Nacional Associação Rio-grandense de Imprensa) Editora:
Sulina, Porto Alegre/1975
-----INGLESES NO RIO GRANDE DO SUL. (Monografia premiada
Biênio da Imigração/RS) Editora: A Nação/1975
-----O SOLAR DO ALMIRANTE ( Iº Prêmio Concurso
Nacional/FUNARTE/RJ) Editora: da Universidade da UFRGS e Instituto Estadual do
Livro/1980.
------PORTO ALEGRE ASPÉCTOS CULTURAIS. Edição
Prefeitura municipal de Porto Alegre, Plano Editorial/1982
-----OS MENORES ABANDONADOS E O PADRE CACIQUE
DE BARROS. Edição: Assessoria de Divulgação da FEBEM, Porto Alegre/1982
-----A ARQUITETURA NO BRASIL E ARAUJO PORTO ALEGRE. Editora da Universidade UFRGS e CREA/1984
-----BENTO GONÇALES (Coleção Grandes Políticos) 1º edição; Instituto Estadual do Livro, Porto Alegre/1990 2º edição: Idem/ 1996
-----A ARQUITETURA NO BRASIL E ARAUJO PORTO ALEGRE. Editora da Universidade UFRGS e CREA/1984
-----BENTO GONÇALES (Coleção Grandes Políticos) 1º edição; Instituto Estadual do Livro, Porto Alegre/1990 2º edição: Idem/ 1996
-----DA ABDICAÇÃO A ASSEMBLÉIA Legislativa. Edição:
Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Conselho de Desenvolvimento Cultural/ CODEC/1989.
-------ROSSETTI e a IMPRENSA FARROUPILHA Edição; Gov. do Estado do Rio Grande do Sul/ CODEC/ 1990
Conselho de Desenvolvimento Cultural/ CODEC/1989.
-------ROSSETTI e a IMPRENSA FARROUPILHA Edição; Gov. do Estado do Rio Grande do Sul/ CODEC/ 1990
-----O ENSINO DAS PRIMEIRAS LETRAS NA REPÚBLICA
RIO-GRANDENSE. Edição: Idem/1989.
------BENTO GONÇALVES ATRAVÉS DAS PROCLAMAÇÕES. Edição;
Idem/ 1989
---IPERTINÊCIAS DE UM AUTOR EM CRISE. Edição:
UNICAMP/Bagé/ 1989
------HISTÓRIA DAS PROFISSÕES DA ÁREA TECNOLÓGICA
NO RIO GRANDE DO SUL Edição do CREA/RS/1993
-----IMPRESA FARROUPILHA Edição: EDIPUCRS e IEL,
Porto Alegre/1994
------HISTÓRIA DE PORTO ALEGRE. 1º Edição: Editora
da Universidade UFRGS/1993 2º Edição: Idem/ 1998
-------PORTO ALEGRE, Origem e Crescimento 2º edição
revisada e ampliada Unidade Editorial – Pref. Municipal de P. Alegre/1999
------DIÁRIO DE UM CONFLITO Antologia e índice por assunto de O NOTICIADOR – Edições do Ano de 1933. Editora da Universidade Federal de Rio Grande- (2003)
------DIÁRIO DE UM CONFLITO Antologia e índice por assunto de O NOTICIADOR – Edições do Ano de 1933. Editora da Universidade Federal de Rio Grande- (2003)
--------O ANIVERSÁRIO DE PORTO ALEGRE Edição –
Unidade Editorial, da Secretaria Municipal de Cultura/POA/200
ARTIGOS e CRÔNICAS
RIOPARDENSE de MACEDO, Francisco. «30o Aniversário do Ensino de
Arquitetura no Rio Grande do Sul : O
Primeiro Curso de Arquitetura» série in Correio
do Povo: Porto Alegre, Nov até dez 1974.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
+
OBRAS na PINACOTECA ALDO LOCATELLI
CACHOEIRA a casa da Aldeia
ESTEIO Fábrica de CIMENTO
ERECHIM
MACEDO,
F. R. de. A folha e a pedra. A Voz da Serra, Erechim, 23 set. 1951.
ERECHIM
Projeto ORIGINAL de TORRES GONÇALVES
Carlos TORRES
GONÇALES
Arquitetura
Açoriana
http://www.arqpop.arq.ufba.br/node/101
A CASA CACHORRO SENTADO
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2016/09/180-iconografia-sul-rio-grandense.html
Porto Alegre
ENTREVISTA,
em 2004, com RIOPARDENSE MACEDO em
RELAÇÂO à OSCAR NIEMEYER como PARANIFO
da 1ª Turma de URBANISTAS do BRASIL
Postagens
relativas a OSCAR NIEMEYER em PORTO ALEGRE
[1]
MAINSTREAM - https://www.significados.com.br/mainstream/
[2] “A tese é uma
suposição em conflito com a opinião geral”. Aristóteles - Tópicos I - 11
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