segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

193 - ARTES VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES

As distâncias entre o ARTISTA do INTERIOR e o da CAPITAL.

"O direito permanente à pesquisa estética; a atualização da inteligência artística brasileira; e a estabilização de uma consciência nacional [..] A novidade fundamental, imposta pelo movimento, foi a conjugação dessas três normas num todo orgânico da consciência coletiva propostas de Mário de Andrade[1] para a UNE, em 1942.


[1]   - ANDRADE, Mario O movimento modernista: Conferência lida no salão de Conferências da Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de 1942. Rio de Janeiro :Casa do Estudante do Brasil, 1942,  p.45.
    
Fig. 01 –  A artista VERA TEMPESTADE escolheu o interior do Rio Grande do Sul  para continuar a sua produção e pesquisa estética iniciada no Rio de Janeiro  e consolidada em Paris.   A sua obra encontrou neste AMBIENTE GEOGRÁFICO,  na sua GENTE um TEMPO para o  amadurecimento e uma concretude que permitiu  uma autonomia própria.  Não se trata de uma mimese com o meio, mas simplesmente o seu ENTE coerente com o seu modo de SER artista.

A atualização  da inteligência artística brasileira, sul-rio-grandense torna-se cada vez mais efetiva e quase instantânea, mesmo nos seus mais longínquos interiores. A pesquisa estética caminha na direção contrária. O artista cria sua obra no seu PRÓPRIO LUGAR, na ECONOMIA que o sustenta e para a sua própria SOCIEDADE. Ao artista criador é tarefa cada vez mais difícil se inspirar e criar com TODA INFORMAÇÃO de que dispõe na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL, senão impossível. Se o artista o tenta, a sua obra constituiu um ato temerário e sem o menor sentido para a cultura global. As GRANDES EXPOSIÇÕES UNIVERSAIS estão longe no TEMPO e levaram consigo os seus suportes conceituais, sociais, econômicos e políticos. Suportes conceituais que na maioria das vezes não passavam de um grosseiro COLONIALISMO mantido e insuflado pelas fornalhas e pelas linhas de montagem triunfantes da ERA INDUSTRIAL.
Fig. 02 –  A artista Ruth SCHNEDER encontrou o se repertório e temas na  periferia urbana de   PASSO FUNDO.  A sua obra encontrou uma decisiva aceitação e permanência nesta cidade.   Com o apoio da UPF e da prefeitura do município o museu que leva o seu nome é uma semente fértil.  Como foi fértil a ESCOLLINHA de ARTES  na qual Cecília ZINGARO AMARAL plantou uma das vertentes da Universidade de Passo Fundo 

No Rio Grande do Sul as distâncias e as barreiras entre o ARTISTA do INTERIOR daquele da CAPITAL  persistem tanto na atualização inteligência como  na pesquisa estética Esta circulação da pesquisa - como na atualização reciproca da inteligência - é entravada sob os efeitos e pela tradição da ERA INDUSTRIAL. Os  efeitos das linhas de montagem, das suas máquinas e da sua propaganda da ERA INDUSTRIAL possui apenas o sentido da CAPITAL para o ARTISTA do INTERIOR. Estas barreiras não respeitam qualidade estética e nem erudição. Artistas  de alta erudição e qualidade estética, do interior do Rio Grande do Sul, são ignorados na capital.
Fig. 03 –  A artista erudita Justina Maria KERNER PUHLMANN escolheu a cidade de Agudo no fértil 
vale do Rio Jacuí para  semear a sua obra. O seu marido Aléxis PUHLMAN - médico e
com formação erudita em Artes Plásticas - não sentiu necessidade de interação com o
meio artístico de Porto Alegre enquanto expunha e vendia suas obras na EUROPA .  Ambos pesquisaram, cada um a seu modo, o LUGAR GEOGRÁFICO, seu TEMPO e  a SOCIDADE na qual viveram e produziram sua obra. Nestas circunstâncias .dimensionaram  o seu ENTE e o tornaram  coerente com o seu modo de SER artistas do interior do Rio Grande do Sul 

O casal Justina Maria KERNER (1846-1941) e Alexis Bruno Theodor PUHLMANN (1832-1923) figura nas anotações de Ângelo Guido onde ele escreve que  Alexis:
Nasceu em Berlim, em 1832. Formou-se em medicina e, depois, em pintura, na Real Academia de Berlim. Estudou também em Viena e na Itália Foi pintor de brilhante capacidade tendo conquistado diversos prêmios em exposições de Viena e de Berlim. Casado com Justina Kerner, também pintora, veio para o Rio Grande do Sul em 1883, fixando-se em Silveira Martins. Dois anos depois passou para a Colônia de Santo Ângelo, hoje Agudo do município de Cachoeira do Sul, onde permaneceu até a sua morte, ocorrida em 1923. Como clínico atendeu com dedicação os habitantes daquelas regiões rio-grandenses, continuando a pintar paisagens locais que se distinguem pelos estudos de tonalidades. Nunca teve contato com o meio artístico da capital, onde esteve ignorado até bem pouco tempo.
Enciclopédia Rio-grandense. O RIO GRANDE do SUL ANTIGO Canoas-RS: La Salle.1º vol. 1956, p. 262b
Fig. 04 –  Uma obra de  Aléxis Bruno Theodor  PUHLMAN (1832-1923) com formação  artística em Berlim, Viena e em Roma escolheu o interior do Rio Grande do Sul para  manter na autonomia a sua PESQUISA ESTÈCA coerente om a SOCIEDADE,  TEMPO e LUGAR que encontrou em Agudo  Quase centenário  solicitou que seu corpo  fosse enterrado sob uma árvore no fértil vale do Rio Jacuí.

Alexis enviava as suas obras para o mercado de arte da Europa onde era conhecido e as suas obras bem pagas. Com os valores monetários recebidos comprava remédios para os seus pacientes pobres.
Fig. 05 –  O artista Franz STEINBACHER  também se fixou no Vale do Jacuí,  na cidade de Santa Cruz. Deste ponto partia para as as suas atividades estéticas com para a próxima  cidade de Rio Pardo na qual mostrou a sua competência nas pinturas da prestigiosa Igreja do Rosário .  Atuou no amplo leque das Artes Visuais. Neste leque estava a fotografia  como suporte d e seus estudos da sua terra de adoção.

O artista Franz STEINBACHER (1887-1933) também possuía formação superior em artes visuais na Europa. Estabeleceu-se em Santa Cruz da Sul. Dali aceitava encomendas para igrejas do interior, e pintava retratos, nas horas e usava a fotografia como forma de pesquisa visual da região.
Enciclopédia Rio-grandense. O RIO GRANDE do SUL ATUAL Canoas-RS: La Salle.  3º vol.  1957,  p,316 b
Fig. 06 –  A aquarela da pequena povoação de Irai é uma amostra da obra do  artista 
Franz STEINBACHER.  Esta cidade estava recebendo na década de 1930
o prédio do balneário projetado por Ernani Dias Correa (1900-1982) 
como funcionário da prestigiosa Secretaria de Obras do Estado do Rio Grande do Sul  

Já o artista Fernando SCHLATTER, (*07.07.1870- +07.09.1949)[1] tentou ser colono em Ijuí para financiar, com a agricultura, a autonomia para a sua produção artística. A empresa não deu certo, e ele se mudou para a capital[2]

Esta polaridade trabalhou e fez com  uma soma imensa de artistas, nascidos do INTERIOR do Rio Grande do Sul, migrassem para a CAPITAL. Alguns preservaram e cultivaram a sua origem na formação seu o GRUPO de BAGÉ[3]. Seguiam o exemplo de Manuel Araújo que acrescento o gentílico Porto-alegre quando se fixou na capital do império. 


[2] MESSELE-WIESER, Sandra  BRASIL: FERDINAND SCHATTER: o pintor de Lindau no Rio Grande do Sul Würtburg: Mediabarung 2013, 152 p. ISBN 978-3-88-394-5
[3] Grupo de O GRUPO de BAGÉ:  seu tempo,  sua terra e  seu público. http://profciriosimon.blogspot.com.br/2015_03_01_archive.html

Fig. 07 –  O  artista Ênio PINALLI (1929-1990)  partiu das sensações visuais que o ambiente do vale do Rio Cai propiciava. Apoiando-se nos seus registros fotográficos transpunha as suas sensações para as manchas que a técnica da aquarela.  Domiciliado na cidade de Montenegro contribuiu para que este  AMBIENTE GEOGRÁFICO, o  seu TEMPO estivesse ao serviço   da sensibilidade e repertório de sua GENTE e onde se reconhecesse.

Entre os que se mantiveram e produziram a sua obra no interior está Ênio PINALLI (1929-1990) ou refluíram ao interior como Antônio GUTIERREZ (1934-2004).

Outros tentaram constitui verdadeiras colônias de artistas como aconteceu em Caxias do Sul com a geração dos ZAMBELLI[1], Tarquínio (1854-1935), Michelangelo (1882-1940), Mario Zílio (1892-1948), Rafael (1899 - 1918) e Estácio Frederico (1896-1967). Caxias do Sul cultivou instituições próprias como seu Museu Municipal,  a Escola de Belas Artes e a Pinacoteca Aldo Locatelli. Este último artista, junto com Emilio Sessa, apesar de sediados na capital,  colheram os frutos de uma longa sementeira cultural cultivada nas Colônias Italianas.  Nestas peregrinou Antônio CREMONESE (1890-1943)[2] espalhando as suas obras por templos e casas. Na mesma senda está a memória da obra de Ângelo LAZZARI (1898-1964) No ambiente artístico em Porto Alegre não há registro de alguma obra destes dois pintores ou alguma interação com o meio estético metropolitano.
Fig. 08 –  Antônio GUTIERREZ retornou para MAÇAMBARA  numa retirada radical do meio urbano  após  a sua formação erudita no Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul.  Exemplo deautonomia estética e sem se dobrar aos caprichos dos centros artísticos hegemônicos do seu TEMPO.   A sua produção encontrou -  neste AMBIENTE GEOGRÁFICO interiorano -  o ritmo do TEMPO  e da sua GENTE. O seu ENTE tornou  coerente com o seu modo de SER uma atividade na qual o OLHAR é soberano e determinante.

 Evidente que o esvaziamento e o silêncio que se faz no interior do Rio Grande do Sul é uma realidade no século XXI, E deste silêncio e solidão que o artista Antônio GUTIERREZ (1934-2004) se aproveitou, na distante MAÇAMBARÀ,  para criar a sua obra plástica.

 Em compensação a ruidosa Região da Grande Porto Alegre briga  um terço da população deste Estado Brasileiro. No contraditório o avanço das conquistas tecnológicas da Época Pós-industrial propiciam condições materiais, sociais e econômicas para o retorno ao interior. É o aconteceu em Veneza quando esta cidade perdeu o domínio e comercio das especiarias orientais. As grandes fortunas venezianas retornaram ao interior do continente. Este retorno oportunizou o florescimento das grandes expressões artísticas da Escola Veneziana.

É de se reconhecer a criação, a manutenção de instituições próprias para as Artes como Escolas de Artes[1], arquivos e museu municipal e de Pinacotecas nos polos culturais mais expressivos do Rio Grande do Sul. Nestas se está implementando uma interação entre a iniciativa publica e a particular. Esta interação ganhou consistência e visibilidade na cidade de Novo Hamburgo. A própria FEEVALE teve a sua origem primeira numa Escolinha de Artes[2] que se transformou em Curso Superior e se conjugou com cinco outras áreas. Apesar dos poucos  quilômetros que separam Porto Alegre de Novo Hamburgo a dita capital do “Vale do Sapateiro” parece outro país para as artes visuais e com cultura diferente[3]. Neste ambiente distinto surgiu Ernesto Frederico SCHEFFEL (1927-2015)  que alçou voo para a Florença. Mas retornou, em tempo, para criar, gerir e garantir a fundação que leva o seu nome[4]. Porém o “Vale do Sapateiro” abriga a memória e artistas visuais de diferentes linhagens. Na memória está a obra do afro-sul-rio-grandense Carlos Alberto OLIVEIRA (1951-2013)[5]. Estão em plenas atividades de criação artística como Claudia SPERB[6], Flávio SCHOLLES[7] e Marciano SCHMITZ[8]. Todos eles com nutrido currículo de realizações e dispostos a levar o seu projeto estética nas artes visuais até as últimas consequências o que seu LUGAR, GENTE e TEMPO permitem.


Fig. 09 –  A massiva produção visual do interior do Rio Grande do Sul necessita ser visitada, estudada e registrada como o fez Altamir MOREIRA na sua tese de doutoramento desenvolvida e defendida no Programa de Pós Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS  Na obra acima é o seu registro da obra de Antônio Cremonese  (1890-1943) realizada na igreja matriz da cidade de Flores da Cunha. Este município é um dos 159 que Altamir visitou para elaborara a sua tese

A cidade de Passo Fundo não só  homenageou com o nome de Ruth SCHNEIDER (1943-2003) o seu Museu de Arte[1], mas mantém reuniu, estudou e mostra um acervo respeitável desta artista. O interior de Vacaria é o refúgio da Vera TORMENTA com um profundo convívio com uma geração expressiva dos artistas da antiga capital federal e uma estadia produtiva em Paris. A cidade de Pelotas guarda uma carinhosa lembrança da permanente interação e retorno constante de Antônio CARINGI (1905-1981) ao seu local de origem e a sua sociedade. Esta mesma cidade possui na figura de Adail BENTO COSTA (19081980) um nome ligado aos estudo, defesa e reabilitação do seu rico e vasto patrimônio artístico
Fig. 10 –  Numa rápida e superficial visão fixa-se -  no mapa  do interior do Rio Grande do Sul - alguns nomes de artistas e siglas de instituições de ensino superior    Nesta visão panorâmica restringe-se o  TEMPO à ERA INDUSTRIAL  ente-se a falta de um arquivo confiável, como de estudiosos profissionais capazes de interagir produtivamente com os recursos da rede mundial da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
[Clique sobre o mapa para poder ler]

Os cursos superiores de ARTES VISUAIS de BAGÉ[1], de CACHOEIRA do SUL (Escola Santa Cecília)[2], de MONTENEGRO (FUNDARTE)[3], de PASSO FUNDO (UPF)[4], de PELOTAS (UFPel)[5] e de SANTA MARIA (CAL)[6] cercaram-se de uma massa crítica e geraram prosélitos que ainda necessitam de TEMPO, de ESTUDO e de ampla CIRCULAÇÃO pública para confirmar e consolidar  os seus respectivos PROJETOS CIVILIZATÓRIOS adequados ao seu TEMPO, SOCIEDADE e AMBIENTE. Certamente são preciosos índices e instrumentos para dar corpo a uma IDENTIDADE LOCAL PRÓPRIA e, assim, ajudar a GERAR elementos simbólicos e físicos que enriquecerão o PACTO e o PROJETO sul-rio-grandense e brasileiro. Contribuem efetivamente para este TODO ORGÂNICA de uma CONSCIÊNCUIA COLETIVA que nasce do PODER ORIGINÁRIO em direção a uma identidade nacional e estadual. Nesta medida a CAPITAL METRIOPLITANA ganhará sentido e condições para um diálogo efetivo e uma interação produtiva com o interior do Rio Grande do Sul.
Fig. 11 –  A maioria dos municípios possui museus ou algum acervo mais ou menos público.
O município de AGUDO não é diferente. Como esta atividade oficial é recente e os profissionais
da arquivologia e museologia estão distantes e sem cargo e salario definido pelo município
há necessidade de marketing, eventos e propaganda que tenha por enfoque um ou outro aspecto
deste acervo.  Na imagem algumas obras de Justina KERNER convivem com matérias
bem mais recentes e de outa natureza do que a estética  

A grande questão que se necessita esclarecer - em relação às instituições de arte do Rio Grande  do Sul – é que até que ponto possuem a ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA ESTÈTICA no seu projeto e ate que ponto são efetivos CENTROS INSTITCIONAIS de PESQUISA ESTÈTICA do seu LUGAR, TEMPO e da própria SOCIEDADE.
Certamente cabe às instituições de arte do Rio Grande  do Sul a tarefa prioritária da formação e educação. Porém esta tarefa necessita ser exercida a partir do seu ambiente formativo e educacional, do local para o universal e do repertório empírico para a abstração. A simples e pura TRANSMISSÃO da INFORMAÇÃO ESTÉTICA de  outra SOCIEDADE, TEMPO e LOCAL geográfico é alienante e nada produz na arte local. Por mais valiosa e universal que seja este tipo de INFORMAÇÂO ESTÈTICA ela aliena e constitui apenas um instrumento de transmissão, senão de colonialismo imaterial e imaterial.
Como CENTROS de PESQUISA cabe às instituições de arte do Rio Grande  do Sul o papel da atenção, do estudo e da divulgação do pensamento não só do artista, mas do seio social, econômico e regional que deram suporte aos  artistas regionais
As queixas do artista sul-rio-grandense em relação à sua discriminação do centro geográfico brasileiro são corretas e amplamente conhecidas. Porém estas queixas são estéreis senão mera desculpas para NÂO PESQUISAR.
Fig. 12 –  A ERA INDUSTRIAL deixou vestígios os mais diversos no interior do Rio Grande do Sul. A sucata desta ERA é matéria prima na  ÉPOCA PÒS-INDUSTRIAL – estão sendo aproveitadas para a arte como aconteceu em Passo Fundo e ouros locais. Assim estes descartes    galgam os patamares de BENS SIMBÒLICOS FÌSICOS e IMATERIAS marcando  física e mentalmente esta nova época e sentido. 
O monumento ao ferroviário da autoria de Paulo SIQUEIRA[1] é uma das referências da antiga
estação ferroviária de Passo Fundo 

O pedido de Mário de Andrade da atenção, estudo e divulgação para a Literatura sul-rio-grandense ao mineiro Guilhermino Cesar é exemplo também para as artes visuais.
 Nesta atenção,  estudo e divulgação não se trata de gerar um “NÓS GAÚCHOS”  coletivo, e oco,  destinado apenas ao marketing e propaganda da ERA INDUSTRIAL. 
Trata-se de CONHECER, ESTUDAR e FAZER CIRCULAR as múltiplas faces das ARTE VISUAIS capazes de se ATUALIZAR sem deixar de PESQUISAR o seu próprio ENTE no seu modo próprio de SER. A autêntica OBRA de ARTE possui esta competência de lavar o MÁXIMO IMATERIAL de uma civilização no MÌNIMO de sua FORMA MATERIAL.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Mario O movimento modernista: Conferência lida no salão de Conferências da Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de 1942. Rio de Janeiro :Casa do Estudante do Brasil, 1942, 56 p..

ENCICLOPÉDIA RIO GRANDENSE
Volume I
Enciclopédia Rio-grandense. O RIO GRANDE do SUL ANTIGO Canoas-RS: La Salle.1º vol. 1956.  346 p.il col,
Volume III
Enciclopédia Rio-grandense. O RIO GRANDE do SUL ATUAL Canoas-RS: La Salle.  3º vol.  1957, 343 p, il col,

MESSELE-WIESER, Sandra  BRASIL: FERDINAND SCHATTER: o pintor de Lindau no Rio Grande do Sul-  Würtburg: Mediabarung 2013, 152 p. ISBN 978-3-88778-394-5

ZAMBELLI, Irma Buffon. A Arte nos primórdios de Caxias do Sul. Porto Alegre  : EST/EDUCS, 1986, 146 p
_________. A retrospectiva da arte ao longo de um século. Caxias do Sul : EDUCS, 1987,  220 p. il.
_________. Os filhos da arte.: documentário de uma família de imigrantes. Caxias do Sul : Ed.
          Da Autora, 1990, 280 p.


FONTES NUMÉRICAS - DIGITAIS

COLONIA SANTO ÂNGELO: LIVRO de WERLANG

Alexis Bruno Theodor PUHLMANN

Memorial Alexis PUHLMANN _ Rincão do DESPRAIADO Agudo R Memorial Alexis

justina marIa pohlman kerner 1846-1941 JUSTINA MARIA KERNER

Vera TORMENTA
Vídeos
Parque das CACHOEIRAS no interior de VACARIA

ANTÔNIO CREMONESE
ANTÔNIO GUTIERREZ (1934-2004)–
Maçambará
Obras

Enfio PINALLI 1929-1990

Marciano SCHMITZ

Olegário TRIUNFO 1934-2001

STEINBACHER Franz  August (1887-1933)

Altamir MOREIRA : a morte e o além.
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