HISTÓRIA
das ARTES VISUAIS
no RIO GRANDE do SUL:
GLOSSÁRIO e BIBLIOGRAFIA de TÓPICOS da TEORIA
A
História se expressa por meio de narrativas. Toda narrativa é construída por
palavras faladas, escritas ou de imagens. Estas narrativas - ou História - são
diferentes da natureza da Obra de Arte.
Enquanto a Arte pertence ao amplo mundo da EXPRESSÃO HUMANA, a HISTÓRIA, e as suas NARRATIVAS, pertencem no mundo da COMUNICAÇÃO HUMANA. A COMUNICAÇÃO tem por ideal um discurso de sentido unívoco e linear. Enquanto a Arte lida com a EXPRESSÃO HUMANA que possui sentido amplo e múltiplo.
Enquanto a Arte pertence ao amplo mundo da EXPRESSÃO HUMANA, a HISTÓRIA, e as suas NARRATIVAS, pertencem no mundo da COMUNICAÇÃO HUMANA. A COMUNICAÇÃO tem por ideal um discurso de sentido unívoco e linear. Enquanto a Arte lida com a EXPRESSÃO HUMANA que possui sentido amplo e múltiplo.
Giuseppe Arcimboldo ( 1527 —1593) Bibliotecário – Detalhe
O
presente glossário possui como objetivo ideal o de criar e de atualizar um
discurso de sentido unívoco e linear em relação as artes visuais
sul-rio-grandense. Para isto necessita restringir o seu vocabulário ao TEMPO, ao
LUGAR e à SOCIEDADE escolhida. Nesta busca Aristóteles recomendava (Tópicos, p.5)
que:
“uma
definição é uma frase que significa a essência de uma coisa. Apresenta-se ou
sob a forma de uma frase em lugar de um termo, ou de uma frase em lugar de
outra frase; pois às vezes também é possível definir o significado de uma
frase. Aqueles cuja explicação consiste apenas num termo, por mais que façam,
não conseguem dar a definição da coisa em apreço, porque uma definição é sempre
certo tipo de frase”.
O
mundo imponderável da Arte necessita mentes preparadas para distinguir entre o
simples ENXERGAR animal que é diferente
do VER. Este VER está impregnado com o saber, com a inteligência e com o
pensamento da Arte. Arte que possui o seu corpo material profundamente
enraizado na experiência cotidiana dos cinco sentidos humanos. Porém toda e
qualquer obra de Arte é “algo mental” e, portanto, pertencente às questões
universais.
“É
também muito recomendável ter argumentos prontos no que se refere àquelas
questões em que uma pequena provisão nos fornecerá argumentos úteis para um
grande número de ocasiões. São essas as questões universais, e com respeito às
quais nos é bastante difícil encontrar, por nós mesmos, argumentos baseados em
coisas da experiência cotidiana”. Aristóteles Tópicos – Conclusão
A
PALAVRA - escrita, falada ou a imagem – constitui um elo entre o cotidiano da
obra de Arte e o universal do pensamento humano. Isto não impede escolher o
idioma falado e escrito no ambiente cultural sul-rio-grandense do qual se
pretende examinar a HISTÓRIA das ARTES VISUAIS. Certamente este idioma de
origem lusitana é microscópico diante
dos idiomas de centros culturais hegemônicos. Não se quer ou apresentar este
idioma como concorrente. Em contrapartida os idiomas, ditos francos, de um lado
encontrarão uma natural extensão do seu repertório. De outro lado, as atuais
tecnologias numéricas digitais permitem que a língua portuguesa seja traduzida
instantemente para um grande numero de idiomas.
O
glossário e as fontes deste pensamento são restritos e pequenos diante do
acúmulo de teorias, de recursos logísticos e da atomização do mundo
pós-industrial. Porém o seu conhecimento e uso constituem uma pequena tábua num
oceano em constantes mutações.
Claude GENISSON -
Torre de Babel (1963-1974) – 160 x 200 cm b
ACADEMIA: “A noção moderna de academia não é
similar ao sentido dado no “Cinquecento” italiano. Ao mencionar uma academia
hoje, se alude, geralmente, a uma
instituição real ou governamental para a promoção da ciência, da arte, uma
universidade ou escola pública de arte” Pevsner, 1982, p. 25.
AÇÃO: na objetividade dos sistemas e das
instituições que a ação encontra os dados para dar forma à vontade. A ação
coloca em obra a vontade. (Arendt, 1983: 41)A ação coloca em contato a
pluralidade dos seres humanos (Ladrière, 1977:206,304 e 308). Sinônimo de
AUTONOMIA
AGENTE: o artista deve salvar-se com o que
faz (Argan, 1992: 40). O artista como líder institucional. (De Masi, 1997 20)
Nas visuais sul-rio-grandenses este
papel de agente autônomo e líder se firmou a partir da escolhas e nas ações de Manuel Araújo Porto-alegre e ganha
sentido pleno a partir do regime republicano.
AGIR: arte deve produzir e não de agir. O
inovador não podendo agir governa e conceitualiza a produção (Aristóteles, 1973:
344). A técnica da arte é ambígua na medida em que produz fenômenos sendo práxis
(Arendt, 1983: 286 e 404) e ritualidade quando produz fenômenos reveladores (Argan,
1992 : 39) Antônimo de FAZER
ALODOXO:
com uma aparência diferente. A alodoxia cultural produz fenômenos
aparentemente acessíveis a partir de legitimidade (Bourdieu, 1987: 145) A
alodoxia é recorrente nas narrativas sul-rio-grandenses que envolvem memórias
particulares projetadas, sem questionamento,
como sendo a verdade coletiva, e absolutas.
ALTRUISMO: apesar do mito em contrário, as espécies vivas
praticam normalmente ações que vem em
benefício coletivo (Maturana, 1996: 170/1, 209)
ANOMIA ESTÉTICA: a multiplicidade
de ações e progressiva divisão de trabalho desvanece a idéia de um movimento
coletivo e unitário no campo das artes (Durand, 1989 : 42, 278) Nas narrativas
sul-rio-grandenses esta divisão é perceptível na passagem da estética das
MISSÔES JESUÍTICAS para as influências do IUMINISMO, do ENCICLOPEDISMO e se torna evidente progressivamente sob nas
primeiras etapas da ERA INDUSTRIAL
ÁREA: vários campos afins são reunidos numa só
atividade acadêmica (Atcon, 1974: 5) Campo das artes, área das artes visuais
(Bourdieu, 1996: 159)
ARQUIVO: Diante do refluxo dos grandes
modelos explicativos, uma primeira e forte tentação foi o do retorno aos
arquivos, ao documento bruto que registra palavras singulares, sempre mais
ricas e mais complexas do que o historiador pode dizer.
Os historiadores
perderam muito de sua ingenuidade e de suas ilusões. Ele sabem contudo, que o
respeito às regras e às operações próprias de sua disciplina é uma necessidade,
mas não suficiente para estabelecer a história comum saber específico. É talvez
Seguindo caminho que leva do arquivo ao texto para a escritura ao conhecimento,
que eles poderão vencer o desafio que lhes é lançado hoje. “Chartier, 1998: 10
– 18)
ARTE: torna perceptível a ação humana
(Durkheim, 1983 : 111). Ocupa-se em inventar e cuja origem está em quem, produz
e não no que é produzido. (Aristóteles, 1973: 343) Distingue-se assim da Natureza,
da entropia, da anarquia e da barbárie.
Depois dos atentados ao WTC-NY, do dia 11 de setembro de 2001 o critico John
Rockwell escreveu (2001, p. 2) que “retroativamente
é sempre possível interpretar a inquietude artística como prenúncio de desastre
iminente, embora no passado, os sinais tenham por vezes iniludíveis. Talvez
seja iniludível agora, e ainda sequer os conhecemos. [...] Se conseguirmos
sustentar nossas artes numa diversidade tão rica quanto nossa diversidade
social, política e religiosa, nossos artistas podem realmente desempenhar um
papel valiosíssimo: eles podem nos amparar e inspirar, mas podem também nos
guiar – diretamente ou, o que é mais provável, indiretamente – da escuridão
para a luz”.(in:
http://www.estado.com br/editoriais/2001/01/23/int019.html). O que
interessa é a abertura imediata das instituições de arte, logo após os
atentados, como luz de um arraigado projeto civilizatório dos cidadãos de Nova
York contra a barbárie.
ARTE VISUAL: A arte visual não
pode mentir (Bereson, 1953 : 112)
ARTISTA: Na Inglaterra com
a vinda da era industrial, a relação entre artistas o público modifica-se, o
público é tratado de uma forma diferente em relação a era do artesanato, a
produção artística torna-se uma entre as especializadas, a teoria da realidade
superior da arte e o artista independente é um «gênio superior». (Bourdieu, 1987: 104) De todas s categorias sócio profissionais, a
do artista é sem dúvida o mais definido na medida em que os critérios que podem
servir são a herança de um multissecular. Antoine Prost observa que a organização de
escolas para a formação de artesões e operários correspondeu a uma fase em que,
com a destruição do artesanato pela indústria capitalista, e com a correlata
desorganização das categorias de artesões através da aprendizagem nos ateliers
dos mestres credenciados, abriu-se a necessidade de nova solução institucional. (Moulin, 1995: 127) Foi somente no
início do nosso século que os grandes artistas, com uma surpreendente
unanimidade, começaram a protestar contra o nome «gênio» para insistir no
ofício, da competência e nas relações entre arte e artesanato (Durand, 1989: 59) O artista exerce uma função de guia no
interior da sua esfera social, a do trabalho, mesmo quando empresta sua obra à
autoridade constituída. (Argan, 1992: 40). Conforme Marcel DUCHAMP (1991: 236-239) “sob a aparência, estou
tentado dizer sobre o disfarce, de um dos membros da raça humana, o indivíduo é
de fato sozinho e único e no qual as características comuns a todos os
indivíduos, tomados no conjunto, não possuem nenhuma relação com a explosão
solitária de um indivíduo entregue a si mesmo”. O artista
distingue-se tanto do ARTESÃO como do AMADOR
ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA distinta da
PESQUISA ESTÈTICA. Mario da Andrade resumiu, em 1942 os principais objetivos da SEMANA de ARTE
Moderna a de 1922 ao colocar os vetores do “Direito permanente à PESQUISA
ESTÈTICA. A ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA BRASILEIRA e a formação de uma MEMÒRIA
NACIONAL”. Neste Congresso da UNE enunciou em, três vetores “Direito permanente à pesquisa estética, A
atualização da inteligência artística brasileira. Estabilização de uma
consciência criadora nacional, não em base individual, mas coletiva”. (Andrade
1942: 45) Quanto ao papel da ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA BRASILEIRA Durand
escreveu, (1989: 234) que “é comum
ouvir-se que salões e bienais pertencem ao lixo da história das artes
plásticas, e que não fazem mais sentido em uma época em que a mídia impressa e
eletrônica diz a qualquer aprendiz em qualquer lugar do mundo o que se anda
fazendo em um gênero qualquer da visualidade, informando instantaneamente o que
é atual e o que já deixa de sê-lo”.
AUTONOMIA compõe-se de uma competência e os
seus limites. (Clemente Mariani in Nóbrega, 1952: 329). Na biologia o exemplo
da célula viva que necessita da membrana para proteger a competência da vida.
Só partir da célula viva é possível
determinar o que é relevante. (Maturana & V.
1996: 4)1 A
vontade possui moralidade no limite da sua autonomia. (Kant, Cr. Razão Prática)
A ação seria inútil se todos o homens fosse iguais, assim não haveria espaço
para a arte Schaeffer, 1992, p.28 Clemente Mariani e lucidou AUTONOMIA que “no conceito de autonomia há dois elementos
essenciais: um é o das raias que limitam a ação; o outro, é o poder de agir livremente dentro
dessas raias. Sem raias limitadoras, estaríamos em face, não da autonomia, mas
da soberania ou do arbítrio. Assim entendido, seria ilógico falar-se em
autonomia ‘absoluta’: o conceito é sempre relativo e a amplitude do círculo de
liberdade pode sofrer infinitas variações” (in Nóbrega, 1952, p. 329)A
distinção entre autonomia e soberania foi
explicitada numa consulta feita ao MEC e respondida por Edmundo Lins
Neto no parecer nº 116/1952. “Alega-se
que a Universidade da Bahia é autônoma e que V. Exª no caso poderia intervir. A
Universidade tem, não há dúvida, autonomia administrativa, didática, financeira
disciplinar, mas não possui soberania, porque a sua autonomia lhe foi concedida
‘nos termos da legislação federal sobre o ensino superior’ ” - In Souza Neves 1951, v. I p. 207. A AUTONOMIA
se distingue de HETERONOMIA, de NACIONALISMO e de SOBERANIA. A AUTONOMIA
legitima a ÉTICA, a LEI e sinônimo de
INDIVIDUAÇÃO.
AUTOPOIESES: os seres vivos
reproduzem-se a partir das sua potencialidades, produzindo redes de
reações que por sua vez determinam
potencialidade e os seus limites (Maturana & V. 1996:39).
AVALIAÇÃO: é sempre feita em relação à vida.
(Alves, 1999: 7) Não existe avaliação no abstrato (Bruyne, 1977: 32)
AXIOMÁTICA: conjunto de axiomas de que se deduz uma
teoria ou um sistema lógico ou matemático.. a arte erudita e pura leva à
explicação tendências anteriores (Bourdieu: 1987: 113)
BIOS: distinção aristotélica que atribui ao bios uma práxis No cerne da vida está o que as
vezes é chamado de dialética, que é simplesmente uma contenda entre as forças
positivas e negativas, entre o amor a
morte (Read, 1986 : 32) #ZOON
.
BONDADE: a bondade deve fugir da aparência,
caso contrário é outra coisa. A saber: tem por objetivo aparecer, mesmo que a
descoberta venha do diálogo ente o EU e EU-MESMO (Maturana Varela, 1996: 209)
Diferente de SABER
CAMPO: ramo do conhecimento que reúne
todas as matérias básicas, derivadas e aplicadas de sua competência. (Atcon,
1974: 3) Campo das artes, área das artes
visuais (Bourdieu, 1996: 159)
CAMPO ARTÌSTICO: constituição da
arte enquanto tal, com uma elaboração de uma nova definição das funções do
artista e da arte (Bourdieu, 1987: 101).
CAMPO AXIOLÒGICO: é o espaço dos valores sociais e individuais
que condicionam a pesquisa científica. ‘Os homens só se colocam os problemas
que podem resolver’ Marx (Bruyne, 1977: 32)
CAMPO DOXOLÒGICO: é o saber ainda não sistematizado dos Quais a
prática científica deve arrancar suas problemáticas específicas (Bruyne, 1977 :
33)
CAMPO EPISTEMOLOGIA: é o espaço onde o saber chegou a um grau de
objetividade reconhecida. (Bruyne, 1977 : 34)
CANON: Lei, em grego. Norma primitiva de
um grupo humano.
CAPITAL NACIONAL e ARTE BRASILEIRA. A discrepância
entre o suporte financeiro e as artes visuais foi registrado por Monnier quando
percebeu e afirmou (1995: 413) que “pela
falta de capitais próprios, territórios inteiros são excluídos dos mercados;
acontecimento cultural mundial trinta anos atrás, quem se preocupa hoje com a
Bienal de São Paulo?”. O mesmo Monnier percebeu o resultado do embate entre
a arte e o capitalismo ao afirmar (1995: 42) que “esse território é tão minado, e tão ameaçado de desaparecer como a
floresta amazônica. Nós somos os últimos índios”.
CAOS: A imaginação, compreendida a imaginação
divina, deve se submeter ao princípio cósmico-construtivo, ordenador e criador,
que lhe permite erguer-se para além do caos desagregador da matéria no estado
nascente. Da mesma forma, o artista deve modelar através da ação seu próprio
potencial criativo para que a incoerência torne-se um contraste sensível para o
espírito humano. A arte é um caminho que começa no sonho caótico e que termina
num cosmos acabado, uma viagem interpretativa e constitutiva num claro-escuro
continuado no qual não faltam nem tempestades e nem abismos. (Mazzocut-Mit,
1994: 64)
CÈLULA VIVA: transporto da
biologia para a História cultural constitui a narrativa que a vida encontrou na
organização da sua competência e os
limites da membrana constituindo uma unidade
sul-rio-grandense. Essa unidade é capaz de se reproduzir e ao mesmo
tempo constituir na arde de outras células um organismo coerente e que por sua
vez forma outra unidade. O artista possui sua unidade competência e os seu
limites mas ao mesmo tempo possui a potencialidade de constituir um organismo
institucional na Qual soma e aumenta e sua autonomia. (Maturana, 1996: 41).
CIÊNCIA: É absurdo procurar ao mesmo tempo
a ciência e o método da ciência nenhum deles, pois, é fácil de aprender, Nem o
rigor matemático se deve exigir em todas as coisas mas somente naquelas que não
tem matéria (Aristóteles, 1972,: 211) Em todos os campos os saberes não
reduzidos (ou elevados) ao estatuto de uma verdadeira ciência, o pensamento
fica preso ao modo linguístico pelo qual
se pretende apropriar-se das configurações dos objetos presentes no seu campo
de percepção. (Chartier, 1998: 11) A pesquisa eficaz raramente começa antes
que uma comunidade científica pense ter adquirido respostas seguras. (Kuhn, 1997: 23) Pode-se
cercar de uma rede matemática, não importa qual universo, contendo muitos
objetos, o fato é que o nosso universo se presta a um tratamento matemático,
mas isso não tem grande significação do ponto de vista filosófico A ciência não pode atingir as
coisas, mas constrói, manipula, realiza, prediz os fatos, os acontecimentos
efeitos que não existem fora das proposições que os exprimem. (Arendt, 1983: 337) O
que é próprio de toda operação de sentido, de linguagem. (Bruyne, 1977: 51)
CIÊNCIA da ARTE: se a história da
arte deve ser a ciência da arte, não pode deixar de lado nenhum componente dos
fenômenos que descreve, mas deve descrevê-los da forma como são dados no
fenômeno e não como se configuram no âmbito da cultura geral da época (Argan,
1992 : 25) Entre a ciência e a arte já não há abismo, em vez disso, passa-se de
uma para outra sem solução de continuidade. (Durkheim, 1983 : 111) “Arte e Scienza sono, dunque, distinte e
insieme congiunte: coincidono per um lato, ch’è il lato estético. Ogni opera di scienza è insieme opera d’arte” (Croce, 1950: 29)
CIÊNCIA e HISTÓRIA A nossa ciência
não dispõe, com s matemáticas ou a química de um sistema de símbolos separado
de Qualquer linguagem nacional. O historiador fala unicamente com palavras:
portanto, com palavras dos eu país. (Bloch, 1976 ^140)
CIRCULARIDADE: no fechamento
objetivo da produção erudita são dadas condições para uma história
semi-reflexiva (Bourdieu, 1997 : 111 et Maturana e Varela, 1996 :39).
CIVILIZAÇÃO: supõe a
existência de instituições (Chaves Melo, 1974:
25) O Instituto de Belas Artes do Rio Grande Sul é apresentado no dia de
sua criação como “Resultado lógico do
evoluir da civilização Riograndense, o Instituto..” Correio do Povo, 22. 04.
1908 “Um dos méritos do estudo (de Raimundo Faoro) reside no fato
de que, não entrando nos velhos debates sobre distinções entre ‘cultura’ e
‘civilização’ Faoro procura indicar que
a principal conseqüência cultural do prolongado domínio do patronato do
estamento burocrático é a frustração da aparecimento da genuína cultura
brasileira” (Mota, 1980: 179) CIVILIZAÇÃO
diferente de CULTURA.
COISA na ARTE: o sujeito ao colocar a coisa como objeto
constitui-se como algo distinto e como sujeito. A coisa é o mono semântica enquanto
o objeto é polissêmico (Argan, (1992: 38). A 1ª regra - e a mais fundamental - é de
considerar os fatos sociais como coisas. (Durkheim, 1983: 94)
COMPETÊNCIA: o que está
contido entre limites Faculdade
concedida. Qualidade de quem é capaz. Luta e desafio.
CONDUTA CULTURAL: entendemos por
conduta cultural a estabilidade transgeracional de configurações condutuais
adquiridas ontogeneticamente na dinâmica comunicativa de um meio social (Maturana
e Varela 1996:174)
CONFIGURAÇÃO: os jogadores não
incluem só o seu intelecto individual. Mas toda a sua pessoa, suas ações e relações
sociais. (Chartier, 1998: 244)
CONHECER: o homem coloca em ação a sua sede
de busca através do uso das suas mãos. Enquanto o saber procura ficar ao nível
da contemplação. Não há evidências se a tecnologia conduz a ciência ou é o
contrário (Bloch, 1976) SABER; diferente de contemplação..
CONHECIMENTO: admitimos
conhecimento toda vez que admitimos, como observadores, uma conduta efetiva (ou
adequada) (Maturana & V. 1996: 148)
CONSCIÊNCIA: a tomada de
consciência é sempre em parte uma reorganização e não uma tradução ou uma
evocação (Piaget, 1983: 231) Para aquele
que se encontra submetido ao domínio pessoal, inexistente marcas objetivas do
sistema de constrição a que sua existência está confinada: seu mundo é
formalmente livre. Não é possível a descoberta de que sua vontade está presa à
do superior, pois o processo de sujeição tem lugar como se fosse natural e
espontâneo Anula-se a possibilidade de autoconsciência, visto como se dissolvem
na vida social todas essas referências a partir das quais ela poderia se
construir. Plenamente desenvolvida, a dominação pessoal transforma aquele que a
sofre numa criatura domesticada: proteção e benevolência lhe são concedidas em
troca de fidelidade e serviços reflexos (Faoro, 1975: 634).
CONSERVAÇÃO: na cultura contemporânea
é a conservação que causa a ruína, porque na conservação não há possibilidade
de substituir os objetos que são criados para a obsolescência imediata.
(Arendt, 1983: 311). Pécaut recolocou (1990 61) a frase ‘conservar melhorando’ na
origem do pensamento de Comte, quando o
“apelo evidentemente desviado de seu
sentido: da ‘ditadura republicana’ preconizada pelo mestre (Comte) foi eliminado tudo que mantivesse a autonomia do poder
espiritual; do elogio ao ‘conservadorismo’ foi omitido, pelo menos até 1930, o
fato de que o termo ‘conservador’ designava o mundo do trabalho, o dos empresários e operários. Restava a
ditadura e o conservadorismo, sob a forma de uma escolha imutável em favor da
ordem. Isto é, em favor da ‘ordem castilhista’, referência permanente de seus
sucessores, em favor da ordem em si.”
CONTEMPLAÇÃO: O simples olhar
não nos leva a parte alguma. Todo olhar transforma em considerar. Todo
considerar em mediar, rodo mediar em relacionar, assim cabe dizer que o pouco que se olhe com atenção se está em
plena atividade teorizante. Mas para faze-lo com consciência, conhecimento de
si mesmo, liberdade e, para usarmos uma palavra atrevida, com ironia, eis aqui
o que requer se a abstração temida deve ser inofensiva e o resultado empíricos,
esperando, palpitantes e proveitosos (Goethe, 1945: 13)
CONTRATO: a sociedade depois da retirada da
coerção física (tirania) e espiritual (religião), estrutura-se, a partir do
iluminismo, na esperança contratual celebrado nas promessas mútuas do contrato (Arendt,
1983 : 239, 311, 312)
CONTROLE: a tirania pode paralisar a
expressão pública do nosso pensamento através da paralisação da nossa língua. (Eco,
1995: 5 + Arendt, 1983: 247)
CORPUS: a busca de cobrir toda área
fenomênica. Na arte, o corpus, aspira a enumerar, catalogar, definir,
fotografar e publicar tudo. (Argan, 1992: 62).
CORRUPÇÃO: Maquiavel coloca: ou o domínio público corrompe a religião ou a
religião permanece intacta destruindo o domínio público (Arendt, 1983). #
BONDADE
CRIATIVIDADE: O organismo
restringe a criatividade das unidades porque elas existem para ele. No sistema
social humano amplia a criatividade humana, pois esse existe para estes. (Maturana
& V.1996: 173) É somente porque nós fabricamos a objetividade, o nosso
mundo, com aquilo que a natureza oferece porque nós construímos, inserindo-o no
espaço da natureza e assim nos sentirmos protegidos, que podemos olhar a
natureza como alguma coisa objetiva (Arendt, 1983: 188).
CRISE: toda crise começa pelo
obscurecimento de um paradigma (Kuhn, 1997: 115).
CRÍTICA: o espírito crítico é capaz de
fazer distinções. O sincretismo não a suporta (Eco, 1995: 09).
CRÍTICA de ARTE: Desde a crítica
de arte desenvolvida no romantismo existiram tendências conflitantes que
polarizam de modo mais intenso com o surgimento das correntes de vanguarda: a
crítica da arte ora reivindica o papel de complemento produtivos da obra de
arte, ora o papel de advogados da exigência interpretativa do público em geral.
(Habermas, 1992: 118)
CULTURA: a cultura de uma coletividade é o
conjunto dos sistemas de representação,
normativas, expressão e ação. (Ladrière, 1977: 770 No plano
individual pode ser um certo
desenvolvimento de uma certa personalidade (Chartier, 1998: 62). O conflito entre CULTURA e ARTE foi expresso por Nietzsche a afirmar
(2000: 134) que: “a arte não pode ter sua missão na cultura e
formação, mas seu fim deve ser alguém mais elevado que sobre passe a
humanidade. Com isso deve satisfazer-se o artista. É o único inútil, no sentido
mais temerário”
CULTURA BRASILEIRA nos três primeiros séculos de domínio
europeu, não teve “o mínimo interesse
pela cultura, que não representava necessidade e nem encontrava lugar,
função séria. Se tivesse existido, desapareceria aqui, esmagado pelas condições
do meio”. (Sodré 1976: 271).
DEFINIÇÃO: uma definição implica um grande
número afirmações. Quanto menor for esse número mais difícil demoli-la (Aristóteles,
1983: 135).
DEMOCRACIA: é o povo
planejando as contingências nas quais irá viver. (Skinner, 1980: 207) O meu teste como cidadão democrático é quão plenamente o todo é expresso em mim ou
através de mim. (Follet in Carvalho, 1979:60) A democracia abriga
um bazar de sistemas políticos. (Platão 1983: 308) A democracia possui
a capacidade de questionar as suas instituições e abrir-se para história sem
possuir garantias previas. (Chaui in
Lefort, 1983: intr) “Duas coisas são necessárias a uma democracia: públicos
articulados e informados líderes políticos que, se não á homens de pensamento,
sejam pelo menos razoavelmente responsáveis perante o público informado que
exista. Somente quando públicos e lideres são responsáveis e de
responsabilidade, podem as questões humanas ser submetidas a uma ordem
democrática, e somente Quando o conhecimento tem importância pública é possível
essa ordem. Somente quando o pensamento tem uma base autônoma, independente do
poder, mas poderosamente ligada a ele, pode exercer sua força no
condicionamento dos assuntos humanos”. Wright
Mills, 1975, pp.410/1= HISTÓRIA
DESCOBERTA é a novidade relativa
a fatos (Kuhn, 1997: 78) # INVENÇÃO é a novidade relativa a teoria.
DESCONTINUIDADE: A história
intelectual não deve deixar-se prender no laço das palavras que podem dar a
ilusão que os diversos campos dos discursos nos quais as práticas são constituídas
de uma vez por todas, recortando os objetos dos contornos, como também dos
conteúdos, são invariáveis: bem ao contrário ele deve colocar como centrais as
descontinuidades que fazem com que se designem, arruinem e se dispersem, de
maneiras diferentes ou contraditórias Segundo as épocas, saberes e atos. (Chartier,
1998: 61)
DESCONTRUÇÃO: Arendt aponta
essa necessidade quando escreve: “Quem é, ou quem foi alguém, não o sabemos a
não ser conhecendo a história da qual
ele é o herói- dito de outra forma – a
sua biografia; todo o resto do que sabemos dele incluindo aí a sua obra que
deixou, nos diz somente o que ele é ou o que ele era”. (Arendt, 1983: 244 –304)“Uma análise do romance de Antônio
Callado que serve de marco para a época: QUARUP. Assinala por Ferreira Gullar,
tem por subtítulo ‘Ensaio de deseducação para Brasileiro virar Gente’,
sugerindo que a ‘afirmação implícita no romance de que é preciso
‘deseducar-se’, livrar das concepções idealistas alheias à realidade nacional,
para encontrá-la” (Mota, 1980: 222).
DESCRITIVO: o pós-moderno
descreve em termos de implosão, simulacros, cenários e de esquizofrenização
social (De Duven, 1989: 71) Diferente do
PRESCRITIVO; o moderno prescreve marxismo, teorias de crítica.,
relatórios.
DESENHO - Segundo Pevsner (1982, p. 53) os
artistas da época de Miguel Ângelo qualificavam o ‘disegno’como ‘ún signo de dio in noi’
Desenho ou ‘disegno’, constituía a
base dos mais diversos ofícios e que vinculava as artes plásticas ao mundo das
idéias através do ato da designação mental.
Pevsner resumiu a importância que a
Academia de Vasari dava Desenho, ao registrar que era a disciplina que
reunia os mais diversos profissionais, trabalhando em materiais diferentes e
que procuravam infundir nesses materiais os conceitos e idéias que os animavam.
Assim registra (1982, p 45) que “na «Accademia del Disegno» os seus membros trabalhavam materiais muito
diversificados, e portanto pertenciam a diferentes grêmios, mas o que o que era importante para todos era o
«disegno» e que acima de qualquer outra coisa era «esprezione e dichiarazione
del concetto che sia nell’animo». (Pevsner 1982, p. 53)
DIACRONIA: termo usado por Ferdinand Saussure
(1857-1931) para a evolução no tempo da linguística. (Ferrater Mora, 1994: 860)
Designa a sucessão linear de um pensamento ou de eventos “A extensão horizontal
do olhar é épica, pois pressupõe o tempo do percurso e o recitativo do ir a
Tróia e volta para Ítaca. No eixo
vertical situa-se o imaginário da experiência propriamente trágica: linha onde
a máxima ascensão atingida pela potência já começa a desabar, transcendência
vertical do destino irreversível, tal a flecha que cai quando atinge o auge do
voo”. (Hansen, 1998 : 99) Distinto do conceito de SINCRONIA quando o fato
relacionada com outros do mesmo tempo.
DIALÉTICA da DISTINÇÃO CULTURAL: a procura de
livrar-se a qualquer preço do anonimato e da insignificância (Habermas in
Grespan, 1997: 8) CONSTRUTIVISMO: não existe mais conteúdo de ameaça nas
classes depauperadas.
DIFERENCIAÇÃO: progressivamente,
com a divisão do trabalho aparece uma categoria de objetos apenas como pura
significação (Bourdieu, 1987: 103).
DIREITO do ARTISTA: de legislar no
seu campo de competência, assumindo as conseqüências positivas e negativas de
suas escolhas.
DISCURSO: o discurso deve captura os
sujeitos provocando a sua adesão. Para tanto é necessário que haja coerência
entre as significações desse discurso e as representações dos sujeitos. (Oliven,
1992: 21)
DISTINÇÕES: o fato de alguém
ser capaz de distinguir o fundo e a forma. A falarmos das propriedades do ente,
da unidade ou do objeto estamos praticando distinções (Maturana & V. 1996:
34)
DISTINÇÕES CULTURALMENTE PERTINENTES: na medida em que uma área é capaz de
competição pela legitimidade, tanto mais devem ser percebidas e reconhecidas
distinções culturalmente pertinentes em função das taxionomias culturais
disponíveis. (Bourdieu, 1987: 109)
DIVERSIDADE não quer dizer
ecletismo (Pernoud, 1997 60) # ECLETISMO.
DOCUMENTO: mesmo que a história seja o resultado
das ações humanas, não é o ator, mas o
narrador que ‘faz’ a história (Arendt, 1983: 251)
DOMÍNIO LINGUISTICO: a linguística não
pode ser separada da filosofia e da psicologia. (Lyons, 1976: 95) O conjunto
das condutas linguísticas de um organismo designa o seu domínio linguística.( Maturana
& V. 1996 :180)
DOXIA uma verdade mais profunda da qual
não nos damos conta por tudo estar de acordo (Bourdieu, 1996: 144).
DURAÇÃO: o historiador não pensa apenas o
humano. A atmosfera que seu pensamento respira naturalmente é a categoria da
duração (Bloch, 1976: 29)
DÚVIDA: Descartes instala a dúvida e somos
instados a seguí-la em todas as ramificações. Como é possível aceitar o
argumento da superioridade do espírito sobre os sentidos, quando ele reconhece
que para triunfar deve se apoiar sobre
os sentidos (Arendt, 1983: 345).
ECLETISMO que Mário de Andrade fustigava
(1955: 13) na época do Estado Novo como “acomodatício
e máscara de todas as covardias”. Andrade,
1955: 13.
EDUCAÇÃO ESTÉTICA: deve impor-se como
mediadora a razão que exige unidade enquanto a natureza solicita a diversidade.
(Hegel, 1980: 133).
A
razão e a espiritualidade ficam despojados do abstrato unindo-se a natureza da qual toma sangue e
carne (Schiller in Bourdieu, 1987: 117)
EDUCADOR a interioridade, visões, paixões,
esperanças e horizontes utópicos fazem a diferença. Muitas vezes o educador é
um mau funcionário (Rubens Alves, 1984: 14) Diferente do PROFESSOR que é um
funcionário.
EFICIÊNCIA: no momento em que
se aceita a eficiência como valor absoluto, nunca se é eficiente de forma
absoluta como nunca se é absolutamente virtuoso, passando a infernar e pesar
como um sentimento de culpa. (Greenberg, 1996: 49)
EIDOS: através do aspecto exterior(eidos), a idéia da projeção ao mundo
interior (ideien), se liga a da
fabricação (poiesis) (Arendt, 1983:
193)
EMOÇÃO: a arte permite tanto amar a regra
para corrigir a emoção (Braque) como amar a emoção que corrige a regra( Jean Gris)
(De Masi, 1997: 13)
EMPIRISMO: os empiristas sabem o ‘que’ mas não o ‘porquê’ e as causas que os artistas conhecem. Por isso há mais saber na arte (techné) do que na experiência (empeiriia). (Aristóteles, 1972: 212)
ENIGMA: na medida em que se admite que a
criatividade é modernidade e decadência, não acumulação mas explosão emocional,
afirmação de valores ao mesmo tempo a sua dissolução e desmoronamento de
valores, o enigmo torna-se explicação. (De Masi, 1997: 228)
ENTE PRIMITIVO: é ente sobre o
qual se fala e é admitido sem definição. Termo que está na origem de uma
ciência. Ponto, linha e plano são
impossíveis de definir, mas com eles constrói-se a Geometria. Se recolhermos
atos e ações de ator social surgirá uma imagem de sua imagem. (Goethe, 1945: 11
Bourdieu, 1996: 206).
ENTROPIA: a vida humana precipita-se em
direção à morte e a ruína. (Arendt, 1983: 313) Contudo a sua ação permite
lembrar que ainda que o homem deva morrer, não nasceu para morrer, mas para
renovação. (Bense, 1975: 118)
ENSINAR e aprender significa ter
compreendido e compreender:
EPISTEMOLOGIA: é um polo
essencial da pesquisa no qual se situa a lógica da descoberta, como o da prova.
Na epistemologia os pesquisadores estão na base enquanto os filósofos estão no
vértice, analisando os resultados dos pesquisadores. (Bruyne, 1977: 42)
EPOKHÉ: trabalha-se com elementos
essenciais dos quais se supõe uma suspensão de juízo (Bruyne, 1977: 75). Não se procura o
núcleo de sua definição, mas os fenômenos que pertencem ao objeto da nossa
atenção distinguindo-os do fundo. (Greenberg,
1996: 244) A
disposição ‘neutralizante’ pela qual suspende qualquer juízo sobre qualquer
intenção prática.
(Ricœur, 1999: 5 + Arendt, 1983: 215)
EQUILIBRAÇÃO: todo o organismo
possui uma estrutura permanente que o meio modifica. Os fatores normativos do
pensamento correspondem Biologicamente à necessidade de equilibração. (Piaget,
1983: 74) O real não está nem no início nem no final (Guimarães Rosa, 1963 : 62).
ESCOLA o lugar ideal para a prática da
suspensão dos juízo (epokhé). Lugar e forma institucionalizada do lazer estudioso.
Não visa nem ao prazer nem a necessidade. (Aristóteles, 1973: 212) Lugar de um
lazer estudioso. (Bourdieu, 1996b: 206) A escola não é um lugar de consumação:
mas de abstenção da atividade do trabalho e consumo. A frugalidade é sua
característica. (Arendt, 1983: 182)
ESCOLA de ARTE: como lugar o lazer estudioso, que tem como
objeto e valor a arte. (Costa, 1927: 42) Vista como a antiga academia é um
ótimo valor corrompido. (Costa, 1927: 233) toda corrupção é proporcional ao bem corrompido (Panofsky,
1979: 43) ESCOLA de ARTE é a designação,
no interior do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul, como o lugar
das artes visuais e diferenciado do Observatório de Música.
ESCOLA e INDÚSTRIA: nova solução
encontrada depois da destruição do artesanato e aprendizagem em guildas e
atelieres na prática dos ofícios. (Durand,
1989: 59) “
O vínculo entre Industria e Escola não
aparecia aos olhos ingênuos do liberalismo como aquilo que é: uma forma de reprodução planejada do sistema
social” (Bosi in Mota, 1980: III).
ESCOLA LIVRE tipo de
instituição criada em 1891 pelo 1º governo republicano que combinava iniciativa
estatal com a iniciativa particular.
ESPAÇO PSIQUICO: todo ser vivo
existe num espaço psíquico. O espaço relacional
implica apenas no espaço da conversação e não explica o espaço psíquico (Maturana,
1996: 60).
ESQUECIMENTO: o mito “ao
invés de se empenhar na conquista do futuro, refugiou-se no passado
idealizando-o como uma perdida idade de ouro em que todos eram livres e
felizes.Percebe-se a vantagem do mito, as novas elites urbanas dele se
apropriaram e promovem através dos seus
aparelhos ideológicos, o folclore, a literatura a historiografia, a poesia.
Desta forma embevecidos na contemplação e recordação de um passado mítico, os
homens se conformam com o presente, e deixam de sonhar com o futuro”. (Freitas, 1996: 24). “Nas clássicas academias de arte é possível
constatar a ausência da Pintura e o ‘esquecimento” desta lacuna quando os
contemporâneos tratam do tema “Os
programas acadêmicos não incluíam o ensino metódico da pintura a óleo. Por
mais surpreendente que possa parecer essa falta hoje em dia, não se deve
esquecer que na França, como em outros
países, estava ainda em uso o sistema medieval
de apreender com um mestre o ofício
de pintar. Nunca insistirei o bastante para recordar que e escola de arte
pública, como lugar para a educação do artista, é uma inovação do século XIX”. (Pevsner, 1982: 118/9)
ESTADO:
homem contém o germe do Estado. Toda nação tende a um Estado. Funde os
sujeitos indivíduos apesar das múltiplas diferenças. O Estado provoca amor ou
horror; o primeiro gera o monstro frio, o segundo o reduz a algumas funções. (Foucault, 1995: 292). O Estado é que faz a nação e não a nação o Estado. (Hegel, 1980: 133) A ênfase em um
desses polos cria a sístole e diástole nacionais. A Primeira República coloca a ênfase na Nação. Depois da Revolução
de 1930 o enfoque é sobre o Estado intervencionista ( Buzzar, 1997: 129).
ESTADO INDUTRIAL: na medida em que processos servem de
modelo ao homo faber na época
moderna, o Estado é reinventado para dar
uma forma a esses modelos dos processos. (Arendt, 1983: 375). “Na época em que os fins sociais são
preponderantemente econômicos, em que se organiza, de maneira científica a produção
e o pragmatismo industrial é levado a limites extremos, assinala-se à função do
Estado, antes e acima de tudo, como elemento coordenador, desses múltiplos
esforços, devendo sofrer, por isso, modificações decisivas.” (Getúlio Vargas, 1931:10).
ESTADO PATRIMONIAL: “A realidade econômica, com o advento da
economia monetária e a ascendência do mercado nas relações de troca, dará a
expressão completa e este fenômeno, já latente nas navegações comerciais da
Idade Média. A moeda – padrão de todas as coisas, medida de todos os valores,
poder sobre os poderes – torna esse mundo novo aberto ao progresso do comércio,
com a renovação das bases de estrutura social, política e econômica. A cidade
toma o lugar do campo. A emancipação da moeda circulante, atravessando países e
economias até então fechadas, prepara o caminho de uma nova ordem social, o
capitalismo comercial e monárquico, com a presença de uma oligarquia governante
de outro estilo, audaz, empreendedora, liberta de vínculos conservadores” (Faoro,
1975: 15) Na lógica taylorista Faoro
também registrou (1975: 85) que “o Estado
se confunde com o empresário, o empresário que especula, que manobra os cordéis
do crédito e do dinheiro, para favorecimento dos seus associados”.
ESTAMENTO. “Primariamente uma camada social e
não econômica, embora possa repousar, em conexão não necessária real e
conceitualmente, sobre uma classe. O estamento político constitui sempre uma
comunidade, embora amorfa: os seus membros pensam e agem conscientes de
pertencer a um mesmo grupo, qualificado para o exercício do poder. O estamento
supõe distância social e se esforça pela conquista de vantagens materiais e
espirituais exclusivas. Os estamentos
governam, as classes negociam. Os estamentos são órgãos do Estado, as classes
são categorias socais (econômicas)” (Faoro, 1975: 46/6)
ESTRANGEIRO. “ é o que vem hoje e amanhã permanece”....
(Simmel, 1986: 716-722) “Outra expressão acha-se na objetividade do
estrangeiro. Como o estrangeiro não se encontra unido radicalmente com as
partes do grupo ou com as tendências particulares, possui frente a todas as
manifestações a atitude típica do «objetivo» que não é meramente desvio e falta
de interesse, mas constitui uma mistura
’sui generis’ de distância e proximidade, de indiferença e interesses” (Simmel,
1986:718). No Rio Grande do Sul figura em especial o estrangeiro europeu pelo
mito de sua cultura hegemônica que é tomado como juiz do gosto (Durand, 1989: 7)
ESTRUTURA:
um todo não é idêntico a soma das partes que o constituem. (Durkheim, 1983:
129). A estrutura é algo diferente das partes que a compõe. (Piaget, 1983: 38).
ESTUDANTE de ARTE. Olinto de
Oliveira escreveu (1912: 40) “o
aproveitamento dos alumnos em uma escola de bellas artes, mais do que nas de
outros ramos, depende do talento e da aptidão de cada um” ou ‘o estudante está acima de todas as
organizações escolares” (in Souza Campos, 1940: 287/8 e 1954: 85).
ETAPAS: “ O dualismo, a visão em etapas do processo econômico e cultural,
a rigidez dos conceitos para entender as variações de uma sociedade de massas, que veio a substituir os quadros
de oligarquia, não bastam e não
bastaram para enfrentar tão complexo tema” (Mota, 1980: 239) ETAPAS
diferente de CLASSES.
ETAPAS INSTITUCIONAS limitam-se a
divisões e leituras internas de uma determinada instituição em períodos
cronológicos distintos, contrapostos como instrumentos de comparação das
condições distintas nas Quais a arte se institucionalizou.
ETERNIDADE: a experiência do
eterno não pode dar lugar a nenhuma atividade, mesmo ao pensamento, que se
torna insignificante diante da infinidade avassaladora da eternidade. A teoria
ou «contemplação» designa a experiência da eternidade A sua ruína joga para a
eternidade (Arendt, 1983: 56) Diferente de IMORTALIDADE que é buscada pela polis.
ETHOS, ou seja o hábito (eqwz) dá origem à palavra ética (hqikh) (Aristóteles, 1973: 267)
ÉTICA: todo ato humano tem sentido na
ética na medida em que se cria o mundo com os outros. (Maturana & V. 1996 :
206) Equivale a colocar no centro da reflexão o que o ser humano é capaz e o
que o distingue. Essa reflexão deve incluir o outro ara gozarmos uma
perspectiva mais abrangente. Essa virtude é adquirida mediante o exercício tal
qual sucede coma a arte. (Shusterman,
1992: 233) Semelhante a ESTÉTICA tanto a arte como a ética possuem o mundo como
cenário. Ambas remetem ao «místico». Ambas buscam a felicidade.
EU. Descartes opõe o EU à alma e à pessoa
reduzindo as relações entre a pessoa e o EU. (Arendt, 1983: 322) Não
é alienação do EU, mas a alienação em sua relação com o mundo. Olhando
os fundamentos do nosso ser vivo podemos observar os fenômenos socais e
retornar ao núcleo do EU. (Maturana, 1995: 4 + Habermas,
1973: 56) “A
noção de que o pensamento pressupõe a unidade transcendental do EU é tão falha,
ontologicamente, quanto a suposição de que a geração de objetos estéticos
implica a unidade criativa do sujeito” (Bense,
1975:149) O EU UNO do artista criador foi dissociado por Fernando
Pessoa (1888-1935) através dos HETERONIMOS.
EXPRESSÃO. Ao recolher atos e ações de um
homem nos surgem a imagem do seu caráter. (Goethe,
1945: 11) A
tensão inventiva dos indivíduos ou comunidade face aos constrangimentos, normas
e convenções revela o que lhe é possível pensar, enunciar e fazer (Chartier, 1998 : 96 + Pedrosa, 1986: 122)
FAKELORE o falso (fake) preenche a
necessidade psíquica nacional numa época de crise e busca instilar orgulho
nessa identidade (Oliven, 1992: 23)
FATOS em si mesmo não tem sentido e são como pedra
no caminho. (Veríssimo 1998: 12)
FAZER é determinado pelas categorias do
fim e dos meios. O objeto fabricado termina duplamente nele mesmo: o processo
se conclui na sua produção e ele apenas existe para esse fim. Deferente de
AGIR.
FERRAMENTA permanece à
serviço da mão humana e a prolonga. A lógica do seu uso está na lógica humana (Arendt,
1983: 200) Diferente da MÁQUINA que guia
e substitui a mão.
FILOSOSOFIA
e LITERATURA:
A filosofia é pois literatura tanto mais que entre as condições da verdade
figuram aquelas pelas quais ela é lida: ler tais textos supõe revelar o que nós
somos em virtude da nossa leitura (Danto, 1993: 204)
FORÇA: “Coisa assaz curiosa, a violência destrói mais facilmente a potência do
que a força, e se a tirania é sempre caracterizada pela impotência dos
sujeitos, que perderam a sua faculdade humana de agir e falar em conjunto, ela
não é caracterizada obrigatoriamente pela fraqueza e pela esterilidade, ao
contrário as artes e os ofícios podem se expandir, se o tirano é assaz
«benevolente» para deixar seus súditos tranquilos nos seus isolamentos” Arendt (1983, p. 263) Diferente de VIOLÊNCIA.
FORMA: a forma é uma noção ambígua nas
artes visuais : ela designa ali tanto a configuração do objeto representado
como elementos e o sistema do qual se serve para dar conta dos objetos (Wölfflin,
1990: 97).
FRACTAL: curva não mensurável pelo método
da retificação. Nenhuma das suas partes é diferenciável. Constitui-se, entre
outra propriedades, de uma dimensão não inteira entre 1 e 2. Assim fica entre
uma linha e uma superfície. Descoberta em 1903 por Von Koch e redescoberta em
1975 por Mendelbrodt. Na topologia, o desenho do litoral (ex: Grécia) e manchas
reproduzem e sugerem essas características. Uso o conceito fractal na história no sentido de que não existe uma linearidade
possível nos fatos observados e que cada fato institucional repete
características do todo. (Leygonie, 1994: 142).
FRANQUIA Nas trocas comerciais no mundo
capitalismo adiantado poderia ser usado o termo ‘franquia’. Ao se valer do termo contemporâneo ‘franquia’ é possível
fazer conexões entre os conceitos atuais, de que é portador esse termo, com
conceitos e a aplicações bem mais antigas, em especial na Grécia
Clássica. Segundo Arendt (1983, p. 291),
“Na República, o rei-filósofo, aplica as
idéias como o artesão suas regras e medidas; ele «faz» a sua cidade como o
escultor sua estátua; e para finalizar, as idéias na obra de Platão, tornam-se
leis que apenas é necessário colocar em prática”. Não se aceita aqui franquia,,
pois traz a marca de uma organização concorrencial,
enquanto uma instituição possui outra teleologia imanente na concepção de
Chaui, (2001 c – p.2).
GÊNÉRO é o que se predica de várias
coisas, na categoria da essência, que
apresentam diferenças especificas (Aristóteles, 1973: 14).
GÊNIO: conceito criado pelo Renascimento
italiano e que até o fina do século XIX foi o atributo maior do artista. As
correntes estéticas do século XX abandonaram essa designação (Arendt, 1983: 271)
HÁBITO: possui a força de mostrar as leis
com maior ênfase do próprio seu conhecimento. Em virtude disso qualquer
argumentação é derrotada pelo gosto ou inclinação do observador. (Aristóteles,
1973: 243).
HABITUS: princípio gerador e unificador que
retraduz as características intrínsecas e relacionais de uma posição, em um
estilo de vida unívoca, isto é, num conjunto unívoco de escolhas de pessoas, de
bens e de práticas (Bourdieu, 1996b: 158).
HERÓI: em geral não conhecemos quem
é, ou foi, alguém. Na maioria das vezes apenas ficamos o que é ou foi. (Arendt, 1983: 244)
HISTÓRIA: situada entre o tempo que continua
e ao mesmo tempo muda gera problemas de investigação. (Bloch, 1976: 30, 60). Pelo fato de sabermos capazes de agir, separar-nos do
processo, nos podemos conceber, a história e natureza como sistemas de um
processo. Arendt, 1983: 297.) “É tal a força da solidariedade das épocas que os laços da
inteligibilidade entre elas se tecem verdadeiramente nos dois sentidos. A
incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância do passado. Mas talvez
não seja mais útil esforçar-nos por compreender o passado se nada sabemos do
presente”. (Marc Bloch, 1976, p.42.) A história produz
um discurso, mas ao mesmo tempo possibilidade de estabelecer regras permitindo
controlar operações proporcionais à produção de objetos determinados. (Chartier, 1998: 104+ Danto, 1993: 192+ Ricœur 1999: 4)
HISTÓRIA da ARTE: a arte é
histórica no sentido essencial de que funda a história. (Heidegger, 1992: 62 + Argan, 1992: 40) A História da Arte
e a única história do agir humano tanto no aspecto da contemplação como no do
trabalho (Belting e Gleizal, 1994: 49 + Chartier, 1998: 99)
HISTORIADOR: o historiador
pensa tanto o humano como o tempo. (Bloch,
1976: 29) Prefere
falar de logística do que de estratégia (Cabral de Mello, 1995 : 14) . Deve reencontrar as representações
na sua irredutível especificidade; para isso depende do arquivo e das técnicas do seu oficio (Chartier, 1998: 35 e 103) diferente
do Filósofo que renunciou a considerar o
devir histórico através das categorias de necessidade e da finalidade
HOMEOSTASE: equilíbrio entre
forças contrárias. Economia: leis da
oferta e procura se regulam Letras: Instituir
um novo modelo de relação entre o
sujeito e o objeto, entre o autor e o livro, modelo que, integrando de algum
modo as condições de receptibilidade do texto fornecesse por si mesmo o
principio de sua regulação,, como um homeostato.. A escrita só é possível
quando um sujeito a sustenta, ela e as suas consequências. (Compagnon,
1996: 65/9) “Em todas as coisas o
meio-termo é digno de ser louvado, mas às vezes devemos inclinar-nos para o
excesso e outras para a deficiência. Efetivamente, essa é a maneira mais fácil destingir o meio termo e o que é
certo” ( Aristóteles Ética a Nicômaco , livro II, 1108 23-29
1973 , p. 278).
HOMO ACADEMICUS: pode jogar como
profissional porque seu estado assegura os meios de faze-lo na skholé onde pode se envolver em algo
fútil para s necessidades primárias. (Bourdieu, 1996b: 206)
HOMO FABER: classifica todas
os coisa entre os objetos de uso. A
natureza ganha apenas valor de uso eliminando toda a experiência pura humana (Arendt,
1983: 212) Semelhante ao animal
laborans tenta prolongar a vida tornando-a mais fácil.
IDEIA: para Platão o artesão possui na
sua mente a imagem de uma mesa universal que ele realiza no mundo em objetos
diferentes. (Arendt, 1983: 229). Uma instituição é
tanto mais eficiente quanto mais eficiente for a sua ideia. (De Masi, 1997: 396)
A
instituição colocada no lugar da ideia a faz
desdobrar numa rede de fatos sociais, produzindo milhares de ações e de
reações. (Chartier, 1998: 31 + Compagnon, 1996: 48)
IDENTIDADE: 1) - a partir da
exibição de uma unidade um grupo se atribui a partir do crédito de uma
representação ou então a 2) identidade e imposta por aqueles que possuem o
poder de classificar, nomear de definir. (Chartier, 1998: 78) A segunda
torna-se perigosa quando os classificados podem usar os índices de sua
identidade para se reconhecer como tais (Arendt,
1983: 280 + Buzzar, 1997: 397 + Maturana, 1996: 14)
IDENTIDADE
NACIONAL:
o Estado pode absorver e se recobrir
com todas as manifestações culturais da nação (Buzzar, 1997: 397)
IDENTIDADE SOCIAL: cada sistema
social conserva a identidade da classe dos seres vivos que a integram,
Formigas, artistas, médicos é a identidade conservada nos seres desse sistema
social. Podemos ter tantas identidades sociais quantas sociedades às quais
pertencemos (Maturana, 1996: 14)
IDEOLOGIA: permite dar a impressão de unidade
de interesse de diversos grupos. Mede-se pela sua capacidade de produzir
discursos que repercute, no imaginário social. Inclusive permite desqualificar
como obsoletos discursos concorrentes (Oliven, 1992: 21).
IMAGEM: desce ao coração da matéria
penetrando ali na realidade do mundo. (Goethe, 1945: 11). A imagem possui poder, pois opera a substituição de uma força
exterior na qual uma força não aparece a não ser para aniquilar uma outra força
numa luta de morte, signos de força nos quais sinais e índices, que não possuem
necessidade de serem vistos, constatados, mostrados depois contados e recitados
para que as força, dos quais eles são o efeito, seja acreditada. (Arendt, 1983: 193). A imagem está no lugar de algo que não
existe mais no TEMPO presente.( Mazzocut-Mit, 1994: 64) Com a imagem não se
discute. (Chartier, 1998: 179)
IMAGINAÇÃO: deve-se submeter
ao princípio-cósmico construtivo, ordenador e criador, que lhe permite
erguer-se para além do caos desagregador da matéria no estado nascente. (Bloch, 1976: 128) O artista modela através da sua ação o seu
próprio potencial criativo para que a inconstância torne-se coerência de
imaginação e para que a contradição torne-se contraste sensível ao espírito
humano (Mazzocut-Mitt, 1994: 64)
IMANÊNCIA: princípio cuja aplicação se
restringe, por inteiro, dentro dos limites da experiência possível. Resistência
perene contra Qualquer forma de poder que transcenda o movimento real (Negri,
1995: 7 +Heidegger, 1992: 43 + Marcuse, 1981: 79) Diferente do MATERAILISMO que não se esgota na imanência
pois essa pode ser uma forma de religião interior (Arendt, 1983 :240e 247) . Distinto da REIFICAÇÃO é um esquecimento(
Ferrater Mora, 1994: 1845)
INCERTEZA da HISTÓRIA: é preciso
reencontrar a incerteza da história (Ricœur, 1999: 3). Escapar da compulsão à
repetição para poder começar o trabalho de recordar (Villar, 1980: 29).
INCULCAÇAO CULTURAL: ato de imposição
do arbitrário cultural, criando um habitus
secundário após o ato de converter em cultura legítima, através de
desvinculação entre o conteúdo e o sentido atribuído arbitrariamente (Chartier,
1998: 79)
INDIVÍDUO:
do mesmo modo que o objeto não é apenas a coisa em relação com outras
coisas e, antes e mais nada, com o sujeito que pensa, também o sujeito não é
apenas o indivíduo, mas o indivíduo em relação com outros indivíduos e com as coisas, o indivíduo na sociedade (Argan,
1992: 38).
INDÚSTRIA e ARTE: é necessário
colocar a arte na fronteira do que a caracteriza e da indústria. (Gleizal,
1994: 47) Com a era industrial modifica-se a relação entre artista e público. (Bourdieu,
1987:104) Arte e artista separam-se como
‘obra prima’ e ‘gênio’ (Adorno, 1997: 6)
INFLUÊNCIA: “a noção de
influência é inadequada para a história cultural das relações artísticas por
seu pressuposto autoritário, pelo nível de generalidade de sua aplicação e por
partir de fissura teórica básica: a de levar em conta as condições que operam
as relações entre A e B.” (Salgueiro, 1977: 38) “A influência.. embora tenha
utilizado largamente e sem dogmatismo como técnica auxiliar, é preciso
reconhecer que talvez seja o instrumento mais delicado, falível e perigoso de
toda a crítica, pela dificuldade em
distinguir coincidência, influência e plágio, bem como a impossibilidade de
averiguar a parte de deliberação e do inconsciente”. (Antônio Cândido in Mota,
1980: 177) Assemelha-se com COINCIDÊNCIA
, com PLÁGIO e com DELIBERAÇÂO INCONSCIENTE.
INTELECTUAL: é conveniente
lembrar-se que durante a História Antiga os serviços «intelectuais» dos
escribas, tanto no domínio público como no domínio privado., foram executados
por escravos e julgados como tais. É a burocratização do Império Romano,
acompanhada pela elevação social e política dos imperadores, provocou uma
revitalização dos «serviços intelectuais» (Arendt, 1983: 137) “A intelectualidade não constitui uma
classe, mas acaba por plantar seus frutos em campos sociais específicos” (Mota,
1980: 220)
INTELECTUAL BRASILEIRO “A cultura
política apresenta múltiplos aspectos, dos quais consideramos três. O primeiro
relaciona-se à maneira de definir posição
social dos intelectuais. Os critérios de classes ou de estratificação
social mostram-se insuficientes para a análise. Convém considerar o lugar que
os intelectuais atribuem a si próprios, e àqueles que lhe reconhecem o poder.
Durante os dois períodos (1920-1930 e 1930-1945), constatamos que, assumindo
uma vocação nacional, os intelectuais conseguiram sr reconhecidos como elite
dirigente, desfrutando do privilégio de situar-se, como Estado, acima do
social. O segundo aspecto diz respeito
às representações do fenômeno político.
Entre 1930 e 1945 alteraram-se muitos dos elementos que determinam essas
representações. Entretanto, a constante desconfiança diante dos mecanismos da
democracia representativa se traduziu na manutenção do essencial: a busca,
dentro do real, de uma unidade anterior a todos os processos de instituição
social e que pudesse escorara as formas de unidade da sociedade política. O
terceiro relaciona-se às articulações
entre o campo intelectual e a esfera política. Uma vez que a atividade
intelectual é orientada pela responsabilidade assumida diante do imperativo
nacional, em que medida poderiam ambas ser dissociadas? Ou, mais exatamente:
seria ainda possível falara num campo intelectual fundado numa lógica interna
em funcionamento?” (Pécaut, 1990: 18)
INTELIGÊNCIA: limita-se a julgar
(Aristóteles, 1973: 3490 Diferente de SABEDORIA: emite ordens por seu fim é que
se deve ou não se deve fazer.
INTERESSE: constitui o que está entre (inter - est) as pessoas e, por
conseguinte, as pode aproximar e ligar. (Arendt, 1983: 239).
INSTITUCIONALIZAÇÃO: só os indivíduos
agem, dentro ou para, ou através das instituições. É possível constituir uma
teoria das conseqüências institucionais. Seria a teoria da criação e
desenvolvimento das instituições. (Popper, 1987: 33). A distinção entre a instituição, a sociedade e os seus agentes este explicita no Livro de Atas nº I do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul os
seus fundadores registraram no dia 01.05.1908, a sua preocupação de não
confundir “o que constitui a pessoa jurídica em associação do tipo da nossa, não é
propriamente o conjunto dos sócios; é antes o seu patrimônio, o qual no caso
ocorrente, será formado pelas doações e liberalidades das pessoas que
verdadeiramente se interessem pelo desenvolvimento das artes entre nós”.
INSTITUTO: unidade universitária agregada a
um centro dedicado primordialmente à pesquisa de matéria interdisciplinária (Atcon,
1974: 6)
INTERROGAÇÃO
AXIOMÁTICA: a arte pura leva ao paroxismo tendências de épocas anteriores
ao submeter à explicação e à sistematização os princípios próprios a cada tipo
de expressão artística (Bourdieu, 1987: 113)
ISOLAMENTO: para o artista
consiste em estar sozinho com a ‘idéia’, a imagem mental do objeto futuro.
Regula os materiais e não os homens (Arendt, 1983: 215).
LAZER:
inatividade ou atividade sem finalidade (Greenberg, 1996: 480) Diferente
do TRABALHO que é uma atividade carregada de finalidade.
LEGITIMAÇÃO: todo ato e
produção cultural implica na sua afirmação de pretensão e legitimação cultural.
(Bourdieu, 1987: 108)
LEI e PESQUISA ESTÉTICA: ‘relação entre seres vivos’. Assim
Montesquieu interessava-se pelo que faz agir o governo e as paixões humanas que
o fazem se mover e não apenas pelos limites e fronteiras. (Arendt, 1983: 249) Platão consta nos Diálogos (1991: 417) que “veríamos desaparecer completamente todas as artes,
sem esperança alguma de retorno, sufocada por esta lei que proíbe toda
pesquisa. E a vida que já é bastante penosa, tornar-se-ia então totalmente
insuportável”
LIBERDADE:
é força da alma e virtude dos particulares enquanto a SEGURANÇA é a virtude do governo. (Espinosa, 1983: 55) Etimologicamente
liber é cidadão romano apto para se
reproduzir. ( Ferrater Mora, 1994 verbete LIBERDADE +LIBER na CULTURA ROMANA https://en.wikipedia.org/wiki/Liber
+ https://es.wikipedia.org/wiki/Liber)
O que caracteriza a liberdade não é o constrangimento, mas deliberação. (Oliveira
Lima, S/d.: 164 + Arendt, 1983 : 170 + Musse, 1997 : 6) O
homem não pode ser livre se não sabe que está sujeito à necessidade (Winkelmann, 1955: 371-6). “A liberação do
artista possui com contrapartida natural algumas responsabilidades.” DUCHAMP em 13 de
maio de 1960, na Universidade de Hofstra –USA (SANOULLET,1991: 236-9)
LÍDER: é o regente frente a orquestra de
competentes professores é capaz de
transformar os conflitos em estímulos para a idealização e a
solidariedade. (Almeida Prado, 1955: 367)
O líder fundador é capaz de uma dedicação heroica à instituição. Carismático e
competente acima de qualquer
expectativa. Atento em alimentara a memória e a história do grupo. (De Masi,
1997: 20) “Duas coisas são necessárias a uma democracia: públicos articulados e
informados líderes políticos que, se não á homens de pensamento, sejam pelo
menos razoavelmente responsáveis perante o público informado que exista.
Somente quando públicos e lideres são responsáveis e de responsabilidade, podem
as questões humanas ser submetidas a uma ordem democrática, e somente Quando o
conhecimento tem importância pública é possível essa ordem. Somente quando o
pensamento tem uma base autônoma, independente do poder, mas poderosamente
ligada a ele, pode exercer sua força no condicionamento dos assuntos humanos”.(Wright Mills, 1975: 410/1).
LIMITE : nosso conhecimento dos fenômenos
não está completo até que compreendemos que o
que parecia limite é apenas
transição e imediatamente nos damos conta da relatividade do todo (Worringer,
1953: 129) Segundo Wittgenstein, a linguagem delimita o mundo, e os limites do
mundo são os próprios limites da linguagem. Não é possível ir além desse limite
para descrever como é mundo, porque também será necessário, então, descrever como ele não é, e isso é impossível
expressar na linguagem (Pasanen, 1994: 51)
LINGUAGEM:
corresponde e se harmoniza e põe
de acordo com a voz do ser, do ente. Esse corresponder é o falar. (Heidegger, 1983: 23) O homem está
condenado à linguagem (Barthes, 1967: 9) Operamos em
linguagem quando um observador registra que temos como objetos de nossas
distinções linguísticas elementos de nosso domínio linguístico.(Maturana & Varela. 1996: 181+ Bloch,1976 + Heidegger, 1983: 23) «O que não poder ser decomposto diretamente, é
necessário tentar dissociá-lo indiretamente ou idealmente – quer dizer elevá-lo ao nível da linguagem – em seguida
decompõe-se o fenômeno – a expressão – encontrando-se assim as partes
constituintes e sua relação» Novalis, L´encyclopédie,
119 (IV-879)in Recht,
1998: 11) Diferente de instrumento de
expressão.
LINGUISTICA: uma conduta
comunicativa ontogenética e que um observador pode descobrir em termos
semânticos (Maturana & V. 1996: 180) O nosso instrumental linguístico se enriquece
desde que partamos de nossas importâncias e urgência para a linguagem e a
palavra e não o contrário. (Gomes, 1979: 62)
LIVRE: a ação do artista não teria nenhum
sentido, se não fosse livre. Os homens do poder
podem indicar-lhe o que fazer, mas não podem indicar-lhe a maneira de
agir. A arte é um modelo do fazer segundo livres escolhas. (Argan, 1992: 40)
LOGÍSTICA em HISTÓRIA: Os amadores
discutem estratégia, mas os profissionais preferem falar de logística, bem se
poderia dizer que os historiadores
preferem falar de documentos,
deixando a outros o cuidado de descobrir o sentido da história (Cabral de
Mello, 1995: 14).
LUTAS de REPRESENTAÇÃO: colocam a atenção
sobre as estratégias simbólicas que determinam posições relativas e que
constróem, pata cada classe, grupo ou meio, um ‘ser percebido’ constitutivo de
sua identidade (Chartier, 1996: 79).
MANUAIS: truncam a compreensão do cientista
a respeito da história de sua própria disciplina e em seguida fornecem um
substituto para aquilo que eliminaram. A tradição derivada dos manuais, da qual
os cientistas sentem-se participantes, jamais existiu (Kuhn, 1997: 175).
MATERIAL HUMANO: não é metáfora
inofensiva. Tratam de modificar o ‘material humano’ como qualquer material. O
único resultado é matar o homem como homem (Arendt, 1983: 247)
MATERIALISMO: os homens se
revelam como sujeitos mesmo se dedicam apenas em objetivos do mundo e material..
Negar essa revelação é simplesmente carecer de realismo (Arendt, 1983: 240)
diferente de IMANÊNCIA.
MEDIAÇÃO: designa o modo de funcionamento do
político na arte política. É um verdadeiro conceito que permite pensar a
autonomia de uma arte social e política. Pela mediação, a arte se socializa,
mas segundo mecanismos que lhe são próprios. A arte abre-se ao político, mas
sem aí se perder, podendo agir sobre o político . (Gleizal, 1994: 48)
MEDIADOR: transporte, redefine, desdobra e
pode mesmo trair, enquanto o mediador deixa intacto (Gleizal, 1994: 24+
Ladriere, 1977: 17) Deferente de INTERMEDIÁRIO eu permanece fica externo às
relações as partes que trabalha.
MEMÓRIA: as recordações repetidas da mesma
coisa produzem o efeito de uma experiência e a experiência quase se parece com
a ciência e arte (Aristóteles, 1973: 211) A autêntica utopia baseia-se na
memória (Marcuse, 1981: 79) O presente afetivo é bem determinado pelo passado
do indivíduo, mas o passado é ele mesmo incessantemente reestruturado pelo
presente (Piaget, 1983 : 231) Diferente
da REIFICAÇÃO que petrifica a palavra
MEMÓRIA COLETIVA: está ligada a um
grupo restrito e bem determinado e portador de uma tradição, aproxima-se do
mito e manifesta-se na ritualização dessa memória (Oliven, 1992: 20)
MEMÓRIA NACIONAL: estende-se à
sociedade como um todo e definindo-se como universal. Representa a forma mais
completa de uma memória A memória coletiva dos grupos populares é
particularizada, ao passo que a memória nacional é universal. (Oliven, 1992: 20)
A formação de uma MEMÒRIA NACIONAL foi colocada, em 1942, por
Mário da Andrade como um dos vetores decorrentes das ideias e ações da
Semana de Arte Moderna de 1922.
MENTALIDADE: é o que escapa aos sujeitos individuais da
história porque revela o conteúdo impessoal do seu pensamento. (Chartier, 1998:
38 + Vinci, 1955: 165)
METÁFORA: Os ônibus da Atenas atual são denominados de metaphorai; os relatos
travessam e organizam lugares, selecionam e reúnem num só conjunto, fazem
frases e itinerários, são percursos de espaços. (Certeau, 1998: 199) O real não está na saída nem na chegada: ele
se dispõe para a gente é no meio da travessia (Guimarães Rosa, 1963: 62)
METÁFORA FLUTUANTE: a obra de arte ao
atravessar sem linearidade fica ao critério do fluxo da libido e do
inconsciente (Marchan Fiz, 1996:245-8)
MÉTODO o que tenciona formular questões
deve 1º escolher o terreno; 2º formular e dispor um por um; 3º apresentá-los ao
adversário. (Aristóteles, 1972: 243) É absurdo procurar ao mesmo tempo a
ciência e o método: nenhum dos dois é fácil de apreender. O rigor matemático é
só possível exigir do que não tem matéria (Aristóteles, 1973: 139)
MICRO FÍSÍCA do PODER: a força é
camuflada pela violência pontual disseminada nos interstícios e fractais sociais (Foucault,
1995).
MICRO HISTÓRIA: a ideia de opor a micro-história à macro-história não faz
sentido e é absurda a oposição entre história social e política. (Ginzburg in Pallares-Burke, 1999: 9) A HISTÓRIA POLÍTICA: é a área mais promissora da Micro história.
MITO da FALA DESPLOLITIZADA: transforma a
história em natureza e contingência em eterna e onipresente. Deforma o que
ostenta (Oliven, 1992: 26). Diante da 1ª
Bienal de São Paulo um senador, não se conteve, e exaltou como a maior do
Universo “Tecendo considerações, sobre a
primeira bienal de arte moderna, que se vai realizar em São Paulo, disse ser a
exposição a mais impressionante do governo, que há notícia histórica na América
Latina, acrescentando acreditar que será a maior concentração artística, talvez
em todo o Universo”. Diário
de Notícias. Porto Alegre. 06.10.1951 (Recorte do Arquivo do
IA-UFRGS)
MODERNO. “Em 1997, há muito o momento
heróico da sua diferença descolonizadora foi apropriado no momento cínico do
mercado objetivamente previsto no ato mesmo da invenção. O ‘moderno’ tornou-se
método e pouco sobrou da negatividade das invenções ..O que, supondo-se o
monopólio do mercado, viria as ser romanticamente irrisório: Marinetti
acadêmico, Duchamp no museu. A pintura
moderna era fundamente paródia. Capturada no museu, no mercado o nos media,
tornou-se autoparódica, pois monumentalizada como classicismo da destruição de
monumentos”. (Hansen, 1998: 34)
MODO de PRODUÇÃO ERUDITA: inclui além da
cultura feita também a produção de agentes capazes de reproduzi-la e renová-la (Bourdieu,
1987: 117)
MORTE: levar a sério a morte como
consciência do limita da vida e um dever moral, pois a morte não é um prolongamento da vida. (Bobbio, 1997: 4) No
fundo da cada obra clássica encontramos o pensamento da vida enquanto em cada
pintura ou escultura informal
encontramos a morte. (Argan, 1996: XXIII). A essência humana – a
essência de quem alguém é – só começa a existir quando a vida se vaia, não
deixando atrás dela senão na história. (Arendt,
1983: 253)
MOSTRAR: ‘o que se exprime por si mesmo na linguagem não o podemos expressá-lo
por meio da linguagem’, o que eqüivale a afirmar, ‘o que se pode mostrar não se pode dizer’...Mostrar pertence a
outras categorias de conceituação; não é fixado pelo esqueleto lógico; sua
estrutura já não é intrinsecamente linguagem. Se ‘mostrar’ significa, com efeito, ‘expressar-se espontaneamente’, é do domínio ainda
intrinsecamente psicológico , isto ~e,
da expressão. Esta efetivamente surge, Quando da organização das partes
sensoriais do todo perceptivo aparecem. Espontânea ou ingenuamente, com
caracteres distintos dos dados sensoriais e físicos mensuráveis. (Pedrosa, 1986:
122).
MOVIMENTO: Para a cultura brasileira cabe a
crítica de que as ações eufóricas não vão além de ‘movimentos’ com grandes dificuldades para se institucionalizar até
pela descrença nas próprias
instituições. (Vilhena (1997: 213)
MUDANÇA: faz parte das estruturas das
instituições duradouras seja através de mutações radicais ou lentas
assimilações de ações fecundadoras
modificando as situações de trabalho e de realizações da instituição (Barata,
1997: 389)
MUNDO: fabricamos a objetividade do mundo com o
que a natureza nos oferece. (Arendt, 1983: 188).
Construindo
o mundo podemos olhar a natureza como
alguma coisa ‘objetiva’. (Schiller, 1963: 117)
NAÇÃO: comunidade de sentimentos que normalmente
tende a produzir um Estado próprio (Oliven, 1996: 15)
NACIONALISMO: para os que se
vêem privados de qualquer identidade social, o proto-fascismo diz que seu único
privilégio é trem nascidos no mesmo país. (Eco, 1995: 9) Nacionalismo não é o
que parece, nem, acima de tudo, o que parece a si mesmo. (Oliven , 1992, p: 15,
20). As culturas que ele reivindica defender e reviver, são freqüentemente suas
próprias invenções e modificadas a ponto de se tornarem irreconhecíveis ( Buzzar, 1997: 397). “ O significado histórico
decadente do nacionalismo atualmente é ocultado, não apenas pela expansão das
agitações étnico-linguísticas, mas também pela ilusão semântica que deriva do
fato de que todos os Estados são hoje “nações” em termos oficiais, embora
muitos deles não tem nada em comum com o termo “Estado-nação” possa significar..”
HOBSBAWM (1990: 202)
NATUREZA: “A natureza é o que do ser é rigorosamente normal” “ A natureza é a
normalidade recorrente. Assim o ser-natural realiza uma estabilidade, um
equilíbrio maximal entre a apresentação e representação (+), entre presença (+)
e a inclusão (+) entre situação (+) e o estado da situação(+)” (Badiou,
1996: 109) A razão exige a unidade como tal, isto é o genérico, enquanto a
natureza solicita a variedade e a individualidade, e assim, cada uma delas
procura chamar a si mesmo o homem. Perante o conflito entra duas forças cumpre
a educação estética impor-se como mediadora, porque o seu fim consiste, segundo
Schiller, em conferir às inclinações, tendências, sentimentos e impulsos, uma
formação que as leve a participar na razão de tal modo que a razão e a
espiritualidade ficam despojadas do caráter abstrato, para se unirem a Natureza
como tal, e da carne e do seu sangue se enriquecerem Gele, 1980 : 133 “Porque se compreende a natureza por fora: E
não se compreende por dentro; Porque a
Natureza não tem dentro; Senão era a Natureza” (Fernando Pessoa, 1985: 64-5)
NARRAÇÃO e HISTÓRIA: a compreensão da
história é construída na e pela narração. Coloca como central a possibilidade
de inteligibilidade do fenômeno histórico a partir da localização dos seus
traços acessíveis. (Chartier, 1998: 246).
NOMOS vem do grego nemein que significa repartir o que se possui e residir. Em latim, lex, indica relação entre homens. (Arendt, 1983:
104) O nomos, que a arte obedece, é a negação da realidade estabelecida. (Marcuse,
1981: 79).
NORMA vem do próprio processo pelo qual a
ciência se constitui em seu devir histórico. Se pode falar de norma porque esse
processo é por si mesmo indicativo e indica o movimento que poderá prosseguir. Bruyne,
1977 : 13 e 16) O procedimento científico é ao mesmo tempo aquisição de um
saber, aperfeiçoamento de uma metodologia e a elaboração de uma norma. (Bourdieu,
1987: 103).
NÔRMICOS republicanos que eram favoráveis à
origem do programa republicano ( manifesto de 1870 de ITU: S.Paulo) e contra os
‘desvios’ de Júlio de Castilhos (Fernando O’Donnel)
OBJETIVAÇÃO: é o conjunto dos
métodos e das técnicas que elaboram o objeto de conhecimento ao qual se refere
a investigação. A ciência não pode
atingir as coisas, mas constrói, manipula, realiza, rediz os fatos, os
acontecimentos efetivos que não existem fora das proposições que os exprimem. O
que é próprio de toda operação de sentido, de linguagem (Bruyne, 1977: 51)
OBJETO não é apenas a coisa, mas a coisa
em relação com outras coisas e em especial com o sujeito que pensa que não é
apenas o indivíduo, mas o indivíduo em relação com os outros indivíduos e com
as coisas, o indivíduo na sociedade. (Argan,
1992: 38 + Arendt, 1983: 194). Diferente
de COISA
OBJETO PERCEBIDO: é o que se dá aos
sentidos, sob a forma de imagens. Objetos percebidos são os efeitos supostos
dos objetos reais latentes. (Bruyne, 1977: 51).
OBRA: é a atividade que corresponde a não –
naturalidade da existência humana. A produtividade específica da obra reside
menos na utilidade que na capacidade de produzir a durabilidade. Arendt, 1983 :
41 e 289) Existem coisas feitas pela mão humana numa indiferença tão elevada e
de uma cumplicidade tão muda como as coisas da natureza: são as obras de arte. (Lemagny,
1992: 13) Produzidas numa esfera específica, num campo que possui regras,
concepções, hierarquias, as obras escapam e tomam densidade, peregrinando,
muitas vezes na longa duração, através do mundo social. São uma fonte para
pensar o essencial: a construção do vínculo social, a consciência de si mesmo,
a relação com o sagrado (Chartier, 1998: 98).
OBRA de ARTE é uma posse
durável e duradoura do objeto artístico e que consegue fixar, de alguma forma,
o encantamento fugidio que nos mostra e nos faz acreditar naquilo que não
reside nos objetos e nem nos sentidos. Mazzocut-Mit,
1994 : 60 + Moulin, 1985 + Belting in Gleizal, 1994: 49) Interpretando
Wittgenstein Reguera afirma (1994, p.137) que “A obra de arte é um objeto liberado, sereno e feliz, que resplandece
sobre o panorama do universo inteiro distanciado de todas as viscosidades de
sua espessura fática. A obra de arte é uma ficção e uma ficção é uma projeção
do real no mítico, que dizer , do temporal no eterno”. Semelhante à OBRA
INSTITUCIONAL.
OBRA de ARTE e AUTONOMIZAÇÃO: mais que o
artista é obra da arte que se emancipa. (Brecht, 1998: 8) A autonomia da obra
de arte irá do seu caráter funcional de objeto
de culto, fazendo-a entrar na economia de mercado, subindo ao estatuto de objeto
de coleção particular e num terceiro momento, como obra de arte, se destina à coleção
pública, à instituição patrimonial e ao museu (Pedrosa, 1986: 17).
OBRA de ARTE e HISTÓRIA: a obra de arte é
um documento histórico na medida em que revela a sua historicidade do homem com
a sua visão limitada do mundo e sua gama
limitada de expressão. O ser humano, pela apropriação artística do mundo, não
perde o contato com ele mas o contrário, faz-se o seu testemunho. (Gleizael,
1994: 49) É o produto de uma negociação entre um criador, as instituições e as
práticas da sociedade (Chartier, 1998: 97).
OBRAR: possui um final Quando o objeto
está acabado, pronto para fazer parte do mundo dos objetos. (Arendt, 1983:
144/5) O que distingue o pior arquiteto da melhor teia de aranha é que o arquiteto
ergue a sua edifício na imaginação. (Argan,
1992: 40) A arte é o único trabalho puro que se efetua na realidade, mas sem
contradizer e destruir o seu significado, sem usar a violência contra ela (Eco,
1995: 7) Diferente TRABALHAR que não tem fim a não ser na morte do organismo.
OBSERVADOR: designamos como
linguística a uma conduta comunicativa ontogenética, quer dizer, a uma conduta
se dá um acoplamento estrutural ontogenético entre organismos, e que um
observador pode descobrir em termos semânticos (Maturana Varela, 1996: 180)
ÓCIO: a era industrial aboliu as relações
antropométricas e da natureza introduziu medidas abstratas.( Kuhn, 1997: 130)A
arte pode devolver as medidas naturais
ao homem. Mas será como escolha disponível transformar o lazer em ócio
cultivado como valor (Aristóteles, 1973:
212)
ONIPOTÊNCIA: depende de
acordos incertos (Arendt, 1983: 40) POTÊNCIA: no acordo social possível.
ONTOLOGIA: Foucault destaca três ontologias
históricas: - do conhecimento: verdade que nos permite ser sujeitos - do poder:
sujeitos agindo sobre os outros - da ética:
agentes da ação ética (Chartier, 1996: 206).
ORTODOXIA: a linguagem de exclusão vale-se em
geral da pretensão à ortodoxia (Bourdieu, 1987: 108).
PADRÕES CULTURAIS: sobrevivem
enquanto permanecem as condições de origem. Para expressar novas condições
alteram-se. (Oliven, 1992: 266)
PALAVRA: (lexis) adere mais estreitamente a verdade do que a praxis, segundo Platão. A afinidade
entre a palavra e revelação é mais
íntima entre a ação e a revelação.( Arendt, 1983: 235 e 266) ‘Quem é
você?’ supõe o ato primordial tanto da pergunta como da resposta. Eco, 1976:
228 Por quê uma palavra ganha os favores da moda? (Bloch, 1976: 144 +
Aristóteles, 1973: 19)
PARADIGMA: realizações científicas universalmente
reconhecidas que durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares
para uma comunidade de praticantes de uma ciência. Os cientistas comportam-se
muitas vezes de tal forma que nem a
pergunta nem a resposta são relevantes. (Kuhn, 1997: 13, 66 e 71)
PARADIGMAS CONCORRENTES: dois paradigmas
que lutam pela adesão da comunidade científica. As diferenças são necessárias e
irreconciliáveis ( Kuhn, 1997: 137 e 184).
PARES CONCORRENTES: existe apenas na
relação circular de conhecimento recíproco entre artistas, escritores e
eruditos (Bourdieu, 1987: 108)
PÁTRIA: tende a reconhecer a legitimidade
das demais pátrias (Vital, 1997: 8) Diferente de NAÇÃO que tende a excluir outras nações.
PENSAMENTO: função do cérebro
(Arendt, 1983: 400) Não há nada que esteja em nosso poder exceto os nossos
pensamento (Descartes, 1983: 43) Diferente de
CÁLCULO que reduz a função do
cérebro à lógica das máquinas.
PENSAR: não possui finalidade, nem objetivo fora
de si mesmo, nem produz resultados. Manifesta-se na arte e na filosofia Arendt,
1983 : 226) Diferente de CONHECER que:
persegue um fim definido. Manifesta-se nas ciências.
PERIFERIA: manifesta-se na curiosidade pelo
estrangeiro gerando a ‘síndrome da periferia’. (Burke, 1997: 7) Interessa
apenas a teoria mais recente e estrangeira da qual saltam ‘magos exóticos’
trazidos pela classe dominante. (Durand,
1989: 107
+ Zílio, 1997: 239) É possível captar
com maior eficácia o poder nos seus extremos do que no centro hegemônico. (Foucault, 1995: 182)
PESQUISA ESTÉTICA busca a coerência entre o TEMPO (Zeitgeist), a
SOCIEDADE (Volksgeist) e o LOCAL
GEOGRÁFICO (Weltgeist) dos quais a obra de arte é documento e expressão. A
PESQUISA ESTÉTICA é diferente da ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA. As artes visuais
do Rio Grande do Sul tiveram, ao longo dos quinze últimos anos do século XX e
dos primeiros anos do século XXI, uma massiva atualização estética, intelectual e técnica. No entanto a pesquisa estética, intelectual e
técnica não acompanhou este ritmo. Esta dessincronização é índice de uma
profunda heteronomia estética,
intelectual e tecnológica.
PODER: Para Foucault (1995: 183) o poder
“não é algo que se possa dividir entre aqueles que o possuem e o detêm
exclusivamente e aqueles que não o possuem”. Nessa concepção Chartier (1996:
206) resume o pensamento de Foucault onde “destaca três ontologias históricas:
- do conhecimento: verdade que nos permite ser sujeitos; do poder: sujeitos
agindo sobre os outros; da ética: agentes da ação ética”. É possível inserir a competência das
expressões de autonomia da arte no triângulo do poder proposto por Foucault
(1995: 180). Nesse triângulo existe um saber próprio da arte (conhecer), presente nas suas
manifestações, cujas exigências respeita
e pelas quais é respeitada (potência).
Essa potência ao se constituir uma instituição encontra um sistema normativo (direito). Esse sistema normativo estabelece o limite da autonomia que favorece
a reprodução da competência que esse limite encerra, distinguindo da soberania.
POLÍTICA e ARTE a dissociação
entre a cultura e os seus suportes Mota registrou (1980: 268/9) são
dissimulados no Brasil pois “na cultura brasileira(...) a consciência
cultural nunca incorporou sistemática e criticamente a implicação política de
sua própria existência, e por esse motivo pouco auxiliou na elaboração e
adensamento de uma consciência social”.
POLO EPISTEMOLÓGICO: exerce função de vigilância critica. Renova a
ruptura dos objetos científicos com os do senso comum (Bruyne, 1977: 35).
POLO MORFOLÓGICO: enuncia as regras de estruturação. Coloca em
rede um espaço de causação seja como modelos ou simulacros (Bruyne, 1977: 35)
PÓLO TÉCNICO: controla a coleta dos dados para
confrontá-los com a teoria que os suscitou. Sozinho não garante exatidão (Bruyne,
1977: 36).
PÓLO TEÓRICO: guia a elaboração das hipóteses e construção
dos conceitos. Propõe regras de interpretação dos fatos e definição das
soluções provisórias dadas aos problemas. Determina o movimento das
conceptualizações. (Bruyne, 1977: 35).
POPULAR:
é um falso problema. Importa identificar a maneira na qual práticas,
representações ou produções, cruzam-se e envolvem diferentes figuras culturais.
(Chartier, 198: 54).
POSIÇÃO:
importa a relação entre o criador e o observador (Eco, 1995: 7).
PÓS-INDUSTRIAL: importa
reorganizar o tempo livre, a atividade artística e científica. Rever as
estruturas e funções dos grupos empenhados no trabalho idealizador. Quando tudo
possui máxima precisão, importa a aparência e a coerência das formas adequadas
ao humano. (De Masi, 1997: 18, 165 e 200)
POTÊNCIA: assegura o existência do domínio
público. Eqüivale a dynamis (grego), potentia (latim) e Macht (alemão). (Arendt, 1983: 260)
PRIMITIVO: a pesquisa eficaz começa raramente
antes de a comunidade ter adquirido respostas seguras (Kuhn, 1997: 23)
PRINCÍPIO UNIFICADOR: a produção
intelectual e artística é determinada pelos diferentes sistemas de tomadas
deposições culturais e transformação que ocupam no sistema (Bourdieu, 1987: 99)
PROCESSOS: os processos, e não as idéias,
modelos e formas das coisas futuras, servem de orientação às atividades do homo faber da época moderna (Arendt,
1983: 375) Processo diferente de IDÉIA.
PROCESSO CIENTÍFICO: os pesquisadores
estão na base de um processo científico, armados com a metodologia, os
filósofos estão no fim das pesquisas para analisar seus produtos, seus
resultados (Bruyne, 1977: 43) PESQUISADOR
& FILÓSOFO
PROCESSO CIVILIZATÓRIO: a grandeza, a
eficácia e a modernidade de uma instituição não são somente um êxito interno
restrito, mas trata-se sobretudo da colocação em movimento das realidades da
sociedade em que ela se formou e na qual procura agir e produzir valores úteis
e vetores de conhecimento (Barata, 1997: 389 + Marques dos Santos,1997: 132)
PROCESSO de DIFERENCIAÇÃO: pelo fato de
sermos capazes de agir, podemos nos conceber distintos, ao mesmo tempo que a
história e a natureza como partes do processo (Arendt, 1983)
PRODUTIVIDADE POTENCIAL: dos senhores era
possível graças a consumação sem esforço que era realizado pelos escravos,
servidores e os domésticos (Arendt, 1983)
PROFETA: instaura a revelação original. O
divino é a nascente do poder. Para que as verdades supremas sejam obedecidas
deve materializá-las em sinais e figuras. (Argan, 1992: 39) Diferente de SACERDOTE: mantém a revelação. Ministro das
verdades supremas. Max Weber distingue (1992 : 369) “o
sacerdote reclama autoridade por estar a serviço de uma tradição santa;
enquanto isso, o profeta se apoia na revelação pessoal ou na lei”.
PROGRESSO: “Para Schwarz, progresso técnico e
conteúdo social reacionário às vezes andam juntos, e aí poderá estar a raiz do
desvio. Conforme a vertente escolhida, se desembocará na integração capitalista
– ou na sua negação (Mota, 1980: 246)
PROJETO é um pressuposta da ação artística.
É uma finalidade da ação, que realizando-se no presente, assegura um valor
permanente histórico. Fundamenta a ideia da ação histórica. (Argan, 1992: 23)
PROJETO CIVILIZATÓRIO o partido estético adotado pela Academia
(Imperial de Belas Artes), os vínculos com o classicismo e a experiência
artística e cultural de seus integrantes estarão diretamente imbricados com o
problema da construção da civilização no Brasil da primeira metade do século
XIX, onde a institucionalização dos Estado autônomo compreendia, na
contrapartida da afirmação política, uma espécie de missão civilizatória (Marques
dos Santos,1997: 132)
PROJETO e ARTE. Argan enfatiza
(1992: 23) que o projeto “fundamenta a idéia da ação histórica”. Projeto
civilizatório para Marques dos Santos (1997: 132) “compreende,
a contrapartida da afirmação política da institucionalização dos Estado
autônomo, uma espécie de missão civilizatória”. Enquanto Chaves de Melo
distingue (1974: 25) cultura de civilização, onde, civilização
supõe instituições. Estuda-se pois o Instituto de Artes como uma
instituição conectada a outras instituições que por sua vez pertencem a um
projeto civilizatório. Bulhões argumenta
(1992, p. 58) que “na sociedade brasileira,
onde tudo parece estar por ser feito, a recorrência a projetos modernos
enunciados como ideais, já é uma tradição. A cada projeto sócio-econômico e
político corresponde um projeto estético a ele articulado num processo de mútuo
reforço”.
PROPAGANDA e ARTE: as opiniões
sobre arte americana, mesmo na Europa, são frutos do marketing, conforme Monnier
(1995: 329), pois “as opiniões que de repente tornaram-se favoráveis, não foram possíveis,
a não ser pela propaganda dos Estados Unidos, que sobre o terreno da Guerra
Fria, nas instâncias do mercado da arte e da imprensa, sabem organizar e pagar
os apoios necessários às manifestações de uma arte moderna americana em Paris”.
PROPRIEDADE: sempre possuiu
caráter sagrado. Diferente da RIQUEZA que nunca foi sagrada (Arendt, 1983: 102)
PROPOSIÇÃO DIALÉTICA: as que se
relacionam com a arte porque os homens se predispõe a acreditar nos que a
estudaram. (Aristóteles, 1973: 19).
PROVA em HISTÓRIA: pode ser
considerada verdadeira se ela pode ser reproduzida por qualquer outra pessoa que saiba praticar as técnicas
necessárias para circunstância.
Conhecimento histórico é considerado imune as variações ou as
singularidades, pois sua verdade é garantida pelas operações controláveis,
verificáveis, renováveis (Chartier, 1998: 249).
PÚBLICO:
espaço potencial da aparência
entre os homens agindo e falando (Arendt, 1983: 260).
PÚBLICO de PARES CONCORRENTES: o artista, e
mesmo o erudito, escreve não apenas para o público, mas para o público de pares
que também são concorrentes (Bourdieu, 1987: 108)
QUALIDADE CARISMÁTICA: o sistema de
ensino opera como instância de reprodução e consagração e ao mesmo tempo, a ação dos mecanismos sociais tendem a
assegurar uma espécie de harmonia
pré-estabelecida entre postos e ocupantes (Bourdieu, 1987: 127).
QUEIMANDO ETAPAS: o índio entra num
Ford para assistir um filme na vila próxima sem nunca ter andado em carro de
boi e conhecer a lâmpada de petróleo (Roquete-Pinto,
1931: 35)
REALIDADE: um tipo de
racionalidade, uma maneira de pensar, um programa, uma técnica, um conjunto de
esforços racionais e coordenados, objetivos definidos e perseguidos, é
realidade, mesmo que não seja a 'realidade'’ propriamente dita nem ‘a’ sociedade inteira. (Chartier, 1998: 143)
REDE: as ciências organizativas incluem o
distrito, a rede, lobby, manegement by objetives, project work, congresso permanente. (De Masi, 1997: 18) O importante é que a pesquisa não leve a isolar um fato ou um
grupo de fatos, mas discernir um nó de relações, e que se tenha consciência de
que, além da zona iluminada da pesquisa, essas relações se estendem e se
ramificam ao infinito, a todas a área ilimitada dos fenômenos artísticos, não
importa de que época e cultura. (Argan,
1992: 58).
REDUCIONISMO: impossível reduzir
as questões de um problema histórico (Burke, 1997: 7). O reducionismo descamba
para VULGARIZAÇÃO e corre o risco do ecletismo.
REFLEXÃO: a reflexão fenomenológica exige um
esforço constante para uma ‘compreensão’ cada vez mais elaborada do real,
compreensão sempre um “vir-a-ser”. (Bruyne, 1977: 77) A arte torna-se um
processo sobre o qual é necessário refletir. Ela aparece indissociável de uma
epistemologia da criação (Gleizal 1994: 47).
REGIONAL: “Clamar em países subdesenvolvidos, pelo estudo e conhecimento
de sua própria realidade não é, como se pretende fazer crer, freqüentemente,
uma atitude retrógrada ou antiinternacionalista ,mas, pelo contrário, a
verdadeira atitude internacionalista”.(Gullar in Mota, 1980: 237)
REGRA: deriva dos paradigmas (Kuhn, 1997:
66) Difere dos PARADIGMAS por estes não precisarem ser determinados por regras
REIFICAÇÃO é um esquecimento (Marcuse, 1981: 79)
RELAÇÃO AMBIVALENTE: rotina
professoral contra a ambição profética (Bourdieu, 1987: 126).
RELAÇÃO CIRCULAR de REPRESENTAÇÃO RECÍPROCA: o campo de
produção erudita contra o campo das instâncias de conservação e consagração.
RELAÇÃO de INCULCAÇÃO: as instituições possuem a atribuição
específica de cumprir uma função de consagração
REPRESENTAÇÃO: a década de 80
desloca a visão compartimentalizada do passado para a abrangência da
totalidade, das coisas, objetos, sociedades, pensamentos, representações. (Villlela,
1997: 275)Passa-se da análise das práticas da história ao estudo de suas
representações. (Chartier, 1998: 35, 79)
REPRESENTAÇÃO COLETIVA: a realidade é
construída por diversos grupos que compõe uma sociedade; uma lei ou posto
significa simbolicamente uma identidade e uma maneira própria de ser no mundo;
as formas institucionalizadas e objetivas marcam de forma visível e perpetuam a
existência do grupo, da comunidade ou da
classe. (Chartier, 1998: 78 e 178 +
Argan, 1992: 23)
REPRODUÇÃO: a força da vida é
a fecundidade. O ser vivo não foi esgotado enquanto ele providenciou a sua
própria reprodução. (Arendt, 1983: 155 e 314) A ‘força do trabalho’ é capaz de
criar uma ‘mais valia’. (Bourdieu, 1987: 177). Um além-produto específico da
força vital humana. (Maturana & Varela, 1996: 48).
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA: um paradigma mais
antigo é substituído por um novo incompatível com o anterior. (Kuhn, 1997: 122)
RUPTURA: ocorre quando um paradigma
substitui outro contrário ao primeiro. (Kuhn, 1997: 190)
RUPTURA EPISTEMOLÓGICA: para incluir uma
obra de arte, que não se inscreve no código pessoal, rompe com o próprio
conhecimento, gerando uma oposição dialógica. Essa ruptura é exigência interna
da obra. (Bourdieu, 1987: 218) “Aquilo que se
chama a «ruptura epistemológica», que dizer, o por- em-suspenso as
pré-construções vulgares e os princípios geralmente aplicados na realização
dessas construções, implica uma ruptura com modos de pensamento do senso comum,
do bom senso vulgar científico” (Bourdieu,
1989: 49) Por
tratar-se de uma transição entre incomensuráveis e paradigmas em competição não
pode ser feita passo-a-passo.
SABEDORIA em ARTE: o conhecimento
científico é um juízo sobre universais e necessárias. (Aristóteles, 1973: 245) A
sabedoria nas artes é a excelência, pois o cientificamente conhecido não pode
ser objeto de ciência, nem de arte, nem da sabedoria prática. (Bruyne, 1977: 16).
SABER: assimilado ao mandamento anula todas as
experiências anteriores enquanto o FAZER é assimilado à obediência (Arendt,
1983: 288 + Schiller, 1963: 12)
SENSIBILIDADE é a obra de arte (Léger,1965)
Diferente de INTELIGÊNCIA que é derrotada pela obra de arte.
SENTIDO:
possui um caráter último. Ele é aquilo pelo qual uma vida se perde ou se
salva (Ladrière, 1977: 204) Diferente de
PROJETO que é sempre de ordem mais ou menos relativa pois ele é o projeto de
projetos ulteriores.
SÉRIE entre as unidades de que é
composta, não há apenas analogias, mas desenvolvimento ou progressão. Não há
explicação sem a constituição de séries de fenômenos, econômicos, políticas,
culturais. Sá há história porque certos fenômenos continuam. (Argan, 1992: 33) “A
série é uma ordenação seqüencial em que todo o elemento novo é incorporado para
ser repetido adiante.. A série é, o meio de construir uma repetição que nunca é a mesma, porque também implica
uma diferença, como um perda ou um desnível do que se repete naquilo que é
repetido. Na sua ordenação seqüencial, a
série implica uma organização do tempo
de experiência”. (Hansen, 1998: 113).
SETOR: Congrega duas ou mais áreas afins
por sua natureza e os seus objetivos: ex: setor das artes (Atcon, 1974: 5)
SIGNIFICANTE da METÁFORA FLUTUANTE: na obra artística
o significante e o significado são assimétricos, isto é não se relacionam de
modo linear, não se acoplam como num molde (Marchán Fiz, 1996: 242)
SINCRONIA x DIACRNIA: A SINCRONIA são
fatos relacionados uns com os outros do mesmo tempo. Na escavação de um
sambaqui os índices e os objetos de cada camada horizontal pertencem à mesma
etapa de ocupação deste local e são sincrônicos entre si. Já um
poço vertical realiza a diacronia e atravessando
vestígios de diversas etapas da ocupação deste local. Os mais superficiais são
os mais recentes e os inferiores os mais antigos.
SISTEMA de AÇÃO: compreende as
mediações técnicas que permitem dominar o meio social e as mediações sociais
através dos quais a coletividade se organiza com vistas a gerir seu próprio
destino. (Ladrière, 1977: 17)
SISTEMA de ARTES VISUAIS: conjunto de
agentes, instituições e meios que as possuem implantam através de uma
teleologia imante para a sua reprodução. Na conotação SEMIOLÓGICA um SISTEMA
possui uma entrada, elaboração e uma saída. Remetendo para u SISTEMA de ARTES
VISUAIS haveria uma entrada, uma produção e um mercado de arte que consome seus
produtos.
SISTEMA de ENSINO: instância
qualificada que assegura a reprodução do sistema de esquemas de ação, de
expressão, concepção, imaginação, percepção e apreciação disponíveis,
objetivamente, num determinada formação social (Bourdieu, 1987: 117)
SISTEMA de EXPRESSÃO: compreendem as
modalidades tanto materiais como formas através dos quais as representações e
as normas encontram suas projeções concretas ao nível da sensibilidade e graças
aos quais os efeitos profundos se exteriorizam em figuras significativas,
oferecidas a uma constante decifração. (Ladrière, 1977: 17)
SISTEMA de REPRESENTAÇÃO: conjunto
conceituais e simbólicos através dos Quais os diferentes grupos que constituem
a coletividade tentam interpretar o mundo e se auto interpretar no qual estão
imersos. (Ladrière, 1977: 16) Métodos pelos quais a coletividade se esforça em
entender seu conhecimento e seu saber. (Bruyne, 1977: 51)
SISTEMA
NORMATIVO: tudo o que
determina valores, sobre cuja base são apreciados as ações e as situações a
partir dos quais são eventualmente justificadas as práticas concretas e de
outra parte tudo o que determina regras particulares por meio das Quais se
organizam os sistema de ação. (Ladrière, 1977: 16) Assim “a destruição étnica do guarani e a imposição da cultura lusa, na sua
acepção mais simples, tinham, como finalidade primordial, colocar o `índio missioneiro´
à serviço do fomento econômico de teor mercantil metropolitano português” .
(Langer1997 p. 86)
SOBERANIA: pessoas inteiramente livres e que não estão ligadas a nenhuma promessa e
desígnio externa. Essa superioridade provém da capacidade de dispor o futuro
como se tratasse do presente: é o alargamento formidável, realmente miraculoso,
da dimensão mesma na qual pode haver aí potência eficaz. (Arendt, 1983: 312).
Celso furtado escreveu “não é o fato de que hajam controlado o governo que
singulariza os homens do café. E, sim, que hajam utilizado esse controle para
alcançar objetivos perfeitamente definidos de uma política. É por essa
consciência clara de seus próprios interesses que eles se diferenciaram de
outros grupos dominantes anteriores ou contemporâneos”. (Celso Furtado in
KLEBER, 1999: 3)
SOCIAL: nunca foi o espaço da realização
absoluta das possibilidades mais humanas (Maturana, 1996: XXIII) Diferente do
HUMANO o social não permite reconstruir a interioridade humana.
SOCIEDADE de ADMIRAÇÃO RECÍPROCA: os progressos do
campo de produção erudita em direção à autonomia caracterizam-se em fornecer
uma ‘interpretação’ criativa’ para o uso dos ‘criadores’. (Bourdieu, 1987: 106).
SOCIEDADE de DISCURSO: elaboram uma
ética profissional, e uma linguagem comum para os pesquisadores de cada uma das
disciplinas (Bruyne, 1977: 32) Sem
este espaço comum, sem as regras reconhecidas de um discurso comum, sem
aquela parte de nossa identidade, que é comum a todas as pessoas estaríamos
falando no vazio (Simmel, 1986: 432). A «república dos
sábios» é união semi-estável, semi-ideal, de todas as personagens que coincidem
em fim tão geral como o conhecimento e que pertencem aos mais diversos grupos,
no que se refere à nacionalidade, interesses pessoais e especiais, posição
social etc.. (Hobsbawn, 1999: 52)
SOFISTA:
tem por mira ganhar renome e dinheiro. A sua arte é de fazer dinheiro
graças a uma sabedoria aparente e assim tendem para demonstrações aparentes (Aristóteles,
1973: 176)
SUBSUMIDORES EDUCACIONAIS: elementos compreendido e incorporado pelo estudante no interior do
processo ensino aprendizagem. Conceito desenvolvido pelo educador norte
americano David Ausubel.
SUJEITO : a produção não cria apenas um
objeto para o sujeito, mas também um sujeito para o objeto. (Marx in Pedrosa, 1986: 119)
TABU: os tabus são feitos para serem violados (Didi-Hubermann,
1995: 20).
TAXIONOMIA das POSIÇÕES CULTURAIS: um valor
propriamente cultural atribui marcas de distinções reconhecidas pelo campo
culturalmente pertinente e, portanto, suscetíveis de serem percebidos e
reconhecidos enquanto tais. (Bourdieu, 1987: 109).
TECNOLOGIA: age sobre a
arte na medida em que ela produz um mediação e que designa o modo do
funcionamento do político na arte política. Gleizal, 1994 : 48
TELEOLOGIA: o termo
‘teleologia’ foi empregado por Wolff para designar a parte da filosofia natural
que explica os fins (teloz
= fim)
das coisas para diferenciá-la da parte da filosofia natural que se ocupa das
causas das coisas. Só o nome é novo. A idéia mesma de uma explicação por meio
dos fins é antiga. Entre os filósofos gregos podem encontrar-se em Anaxágoras,
Platão e Aristóteles. (Ferrater Mora, 1994: 3457)
TELEOLOGIA e ESTÉTICA: “Entre as teorias
estéticas teleológicas figuram: – a teoria baseada nas intenções ( e
interesses) do artista; -a teoria que explica a gênese da arte como uma atitude
fundamental humana e teoria que explica a
gênese da arte como um jogo” (Ferrater Mora, 1994:.3460) “É necessário à
perfeita descriminarão prática entre o fim do operário (finis operantis, como dizia a escolástica) e o fim da obra (finis operis): da tal maneira que operário
trabalhe pelo seu salário, mas que a obra não seja regulada, formada e colocada
no ser como um bem em si e não em consideração ao salário”. (Maritain, 1961: 52)
“Consolo-me com a seguinte frase de Degas: Hereusement
que moi, je n’ai pás trouvé ma manière; ce que m’embêterais ! É isso mesmo:
eu não tenho maneira, eu vou fazendo o que quero, sempre mudando e isso me interessa. Tanto os acadêmicos como os
modernistas vêem a arte em si e a consideram como fim em si mesma. A arte deve
ter um “fim”, além de sua técnica e se o “fim” for superior, isto é social ou
religioso, então estas palavras: maneira, técnica, impressionismo,
academicismo, cubismo, etc., desaparecem. Só fica a “idéia”, o apagamento da
alma que sente não vê os meios que a fazem sentir” Carlos Oswald in Monteiro
2000 p. 191 (Monteiro,
200: 191)
TELEOLOGIA IMANENTE: existe como que um processo de
auto-organização, graças ao qual um procedimento de início tateante consegue
desenhar de modo cada vez mais preciso seu próprio eixo de evolução (Bruyne,
1977: 13) Há necessidade que um grupo seja unido por uma TELEOLOPGIA IMANENTE que o sustente ao
longo do tempo: “uma estrutura flexível
só pode sobreviver no tempo se um grupo relativamente homogêneo a compreende como a própria base para o seu
desenvolvimento” (Souza 1996: 96).
TEMPO e CAPITAL No agir do novo político é necessário, conforme Durand (1989: 161) “observar a lógica do moderno político que
apresenta peculiaridades interessantes, sugeridas por Bruand. O uso do
orçamento de governo para capitalizar reconhecimento público em uma carreira
política individual só ganha sentido se evitar com empenho o risco de a obra
ser capitalizada por um sucessor. ´E, portanto a lógica dos gastos das
corporações econômicas e das famílias ricas, cujas dotações são mais metódicas
e estimuladas por incentivos mais continuados, como os tributários, ou
derivados de um gosto que se apurou ao longo de muito tempo e que reponde pela
montagem demorada de coleções”.
TENSÃO ESSENCIAL: tal como os
artistas, os cientistas criadores precisam em determinadas ocasiões, ser
capazes de viver em um mundo desordenado – essa necessidade é a ‘tensão
essencial’ implícita na pesquisa científica (Kuhn, 1997: 109 + Perez Hesse,
1994: 18) A importância da descoberta será ela mesma proporcional à extensão e
à tenacidade da anomalia que prenunciou (Kuhn, 1997: 130)
TEORIA:
a abordagem ‘histórica’ e ‘teórica’ representam dois polos de vista dissimilares no tocante ao método, mas interdependentes à sua meta última. (Panofsky, 1979: 272) Theoria ou «contemplação»,
designa a experiência do eterno, diferente de outras que não podem dizer
respeito que a imortalidade. (Arendt, 1983: 56) O simples olhar não
nos leva a parte alguma. Todo olhar se transforma em considerar, todo
considerara em =meditara, todo meditara em relacionar, assim por pouco que olhe
com atenção se está em plena atividade teorizante. (Goethe , 1945: 13 +
Pasanen, 1992: 23 + Chartier,
1998: 78 +Feyerband,
1991: 94)
TEORIA PURA de ARTE : devido aos
progressos a divisão do trabalho, a diferenciação da obra de arte, como
mercadoria e a aparição de uma categoria particular de bens específicos
destinados ao mercado, propiciam condições favoráveis a uma teoria pura de
arte. Instaurada na dissociação entre arte como simples mercadoria e a arte
como pura significação (Bourdieu, 1987: 103).
TESE como suposição em conflito com a opinião
geral é um problema (Aristóteles, 1973: 20)
TEXTO e a REALIDADE : constrói-se
segundo modelos discursivos e de recortes intelectuais característicos de cada
situação da escritura ( Chartier, 1998: 59) REAL: maneira pela qual se deseja a historicidade
de sua produção e a estratégia de sua escritura.
TEXTO e o LIVRO: os autores
escrevem textos (Chartier, 1989: 153)
Diferente de LIVRO onde os outros transformam
os textos em objetos.
TIPO IDEAL: quanto mais clara
a consciência se pretende ter do caráter significativo de um fenômeno, tanto
mais imperiosa se torna a necessidade de trabalhar com conceitos claros, que
não tenham sido determinados segundo um só aspecto particular, mas segundo
todos (Cohn, 1991: 26).
TIRANIA: Montesquieu compreendeu que a
grande característica da tirania é de depender do isolamento – o tirano está
isolado dos súditos, os súditos estão isolados uns dos outros, com medo da
suspeita mútua. Assim a tirania não é uma forma de governo entre os outros. Ela
contradiz a condição humana essencial da pluralidade, do diálogo e da
comunidade de ação, que é a condição de todas as formas de organização
política. (Arendt, 1983: 262)
TITIVILUS: diabinho que faz cometer erros
mínimos num texto ou iluminura. Na Idade Média o mundo era habitado por legiões
de diabinhos que se intrometiam em tudo e atormentavam os humanos. https://en.wikipedia.org/wiki/Titivillus
TRABALHAR: significa
sofrimento e infelicidade. A palavra trabalhar, que substituiu laborar, vem de tripalium, um instrumento de suplício. Em alemão Arbeit era o trabalho do campo, enquanto
dos artesões era Werk. O grego
distingue ponnein de ergaszesthai, o latim laborare de facere ou fabricare, o
inglês labor de work ( Arendt, 1983: 124) O FAZER é labor, o Werk, fabricare. Na concepção
de Maturana (1996: 15) “o trabalho resulta como acordos de produção
nos quais o central é produto e não os seres humanos que p produzem.. Por isso
as relações de trabalho não são relações sociais o que possibilita substituir o
trabalho pelas máquinas. O desconhecimento do processo é vivido como exploração”.
TRABALHO segundo a mitologia ponos saiu da caixa de Pândora, castigo
de Zeus contra Prometeu, «o supliciado», que o havia enganado. (Arendt, 1983:
41) “O trabalho resulta como acordos de
produção nos quais o central é o produto e não os seres humanos que p
produzem.. Por isso as relações de trabalho não são relações sociais o que
possibilita substituir o trabalho pelas máquinas. O desconhecimento do processo
é vivido como exploração”. (Maturana, 1996: 15) “Schwartz mostra como descolar das afirmações vanguardistas a ideologia
segundo a qual a figura do produtor cultural progressista, ‘avançado, seria
aquele que produz muito, regularmente e com mercado certo : ‘ Conceba a
produção já na forma de mercadoria,
incorpora a ela as exigências da circulação, e não se humilha portanto, pois
não há tensão entre os dois momentos” (Mota, 1980: 247) Diferente de OBRA: ergon
é obra de Eris a deusas da luta salutar.
TRANSCENDÊNCIA: se desaparecer a
imanência e o mundo dado pelos sentidos, será impossível a transcendência (Arendt,
1983: 272 e 362)
TRANGRESSÃO: abertura de um
conflito de uma caminhada crítica (Didi-Huibermann, 1995: 20) Diferente de RECUSA
que é o fechamento de uma possibilidade.
UNIDADE: implica na operação de distinção que a define e a torna possível. (Maturana & V. 1996: 34) Unidade não pode ser uma unidade de
composição, não de integração, mas deve ser reinventada a cada momento na
iniciativa sempre renovada da ação (Ladrière, 1977: 204 + Chartier, 1998: 78 + Hegel, 1980: 133)
UNIVERSIDADE: Instituição ocidental clássica que reúne
sob diversas formas os diversos sabres eruditos. (Rossato, 1998) A Universidade
medieval foi substituída na história moderna por diversos paradigmas. No Brasil
ela foi definitivamente adotada e regulada após a Revolução de 1930. (Souza
Campos, 1941 e 1954) “A Universidade
cresceu, a partir de década de 50, em um sentido que acabou sendo paralelo ao
crescimento das grandes instituições empresariais e burocráticas. A divisão de
trabalho, a competição em todas as juntas da hierarquia, e um difuso
racionalismo técnico, que é a boa consciência do profissional, afastaram-na, em
geral, de uma empatia mais profunda com a condição oprimida” ( Bosi in
Mota, 1980: XIII) Conforme Soares e
Pinto (1992 p. 35) estavam vivas ainda as recriminações dos positivistas e “a
‘universidade’ do apóstolo Raymundo Teixeira Mendes (Rio de Janeiro 1882), em
que ele se opõe ao propósito de D. Pedro II, da criação de um organismo de
ensino superior com características tradicionais, “teológicas-metafísicas” em
favor de uma entidade marcadamente social e profissionalizantes”. Max WEBER
afirma (1989: 70) em relação à Universidade: “o único elemento, entre todos os “autênticos” pontos de vista
essenciais que elas (as universidades)
podem, legitimamente, oferecer aos seus estudantes, para ajudá-los em seu
caminho pela vida afora, é o hábito de assumir o dever da integridade
intelectual; isso acarreta necessariamente uma inexorável lucidez a respeito de
si mesmos”. Na França foi colocada em funcionamento
a ‘Universidade de Todos os Saberes’, Yves Michaud apresentou (2000, pp. 98/9) o
seguinte balanço, quando “o sucesso
ultrapassou largamente nossas
expectativas. Uma média de quinhentas pessoas frequentaram cada dia o
anfiteatro Painlevé do Conservatório
Nacional de Artes e Ofícios, o que levará no final ao total de cento e oitenta
mil ouvintes. A isto é necessário acrescentar uma média de
escuta na Internet (site: www.telerama.fr) de quinhentas a mil
pessoas em cada conferência. O sucesso
da publicação das conferências confirma esse grande interesse” . As aulas
da Universidade de Todos os Saberes ocorrem todos os dias da semana às 1h30min
e sábados, domingos e dias feriados às 11h, no Conservatório Nacional das Artes
e Ofícios, anfiteatro Paul Painlevé à rua Saint-Martin, no 292, 75003 – Paris. No final as conferencias serão publicadas em
quatro volumes pela editora Odile Jacob
UTOPIA na grande arte nunca é a simples
negação do principio de realidade, mas a sua preservação transcendente (Aufhebung) em que o passado e o presente
projetam a sua sombra na realização. A autêntica utopia baseia-se na memória (Marcuse,
1981: 79)
VALORES desempenham o papel de sub-sistemas
reguladores num sistema cultural. (Ladrière, 1977: 101). Justificam as normas.
Inspiram os sistemas expressivos que subentendem as formas simbólicas que lhe
servem de mediações sensíveis. (Santos, 1975: 25) Os valores não podem cumprir
por si só suas funções na medida em que eles estão unificados num sistema
coerente formado por elementos interconectados. Uma perturbação que se produz
no sistema de valores, repercute profundamente não só no conjunto da cultura,
mas também nas outras instâncias da vida social. (Bourdieu, 1987: 109). O reconhecimento
depende “do valor da obra de arte não é artista, mas o
campo de produção enquanto universo de crença que produz o valor da obra de
arte como um fetiche ao produzir a crença no poder criador do artista.”. Bourdieu
(1996ª: 259). O campo de produção, o
artista e a “a instituição coloca em movimento as realidades da sociedade em que ela
se formou e na qual procura agir e produzir valores coerentes com o meio e
vetores de conhecimento”. (Mario Barata 1997: 389) .
VALOR de USO: o juiz é o corpo. .Se refere as relações
de um objeto com o corpo. Sua função é vital. Os animais avaliam os alimentos (Alves, 1999 : 7) VALOR de TROCA: foram criados para
pelas relações econômicas.
VANGUARDA: “O vanguardista está na ponta de qual corrida?” (Schwartz in Mota,
1980: 245)
VENDETA: uma parte de um cânon de um grupo antigo
que permite fazer justiça com as próprias mãos.
VERBO: o ato não toma sentido a não
ser pela palavra na qual o agente se
identifica como ator, anunciando o que ele fez, o que ele faz, o que ele quer
fazer. (Arendt, 1983: 235)
VERDADE: As disposições em virtude das quais
a alma possui a verdade, quer afirmando, quer negando, são em número de cinco:
a arte, o conhecimento científico, a sabedoria prática, a sabedoria filosófica
e a razão intuitiva. (Aristoteles, 1973: 342 Nem a verdade, nem
o rela são dados, que nem um nem outro aparecem tais quais, e que somente a
operação sobre a aparência, a suspensão das aparências, pode fazer aguardar um
conhecimento verdadeiro. (Arendt, 1983: 245, 351) O historiador tem por
tarefa especifica de dar um conhecimento apropriado, controlado, dessa
«população de mortes- personagens, mentalidades, prêmios» que são seu objeto.
Abandonar esta intenção de verdade, pode ser desmesurado mas seguramente
fundador, seria deixar livre a todas as falsificações. (Chartier 1998: 197) A arte visual não
pode mentir (Bereson, 1953: 112).
VERDADE & ADEQUAÇÃO: não conhece outra
medida que tudo ou nada (Oliven, 1992: 24).
VERDADE CIENTIFICA: não tem mais
necessidade de ser eterna, ela não tem inclusive necessidade ser compreensível,
nem de convir a razão humana (Arendt, 1983: 364) A VERDADE FILOSÓFICA está
quietes com a verdade cientifica.
VERDADE & DESVELAMENTO: as respostas só
podem conter mais ou menos verdade, pois aspiram desvelar a natureza de um
fenômeno, não estabelecer fatos. (Oliven,
1992: 24) No
mesmo tempo que o ato, ação requer a luz, do que se antigamente se denominava,
glória, e que apenas é possível no espaço público. Descartes repete: mesmo se
não há verdade, o homem pode ser verdadeiro. (Arendt,
1983: 237) A
arte faz brotar a verdade. A arte faz surgir, na obra a verdade, a verdade do
ente. (Heidegger, 1992: 62). Na história das ideias
e das condições nas quais aparecem. (Chartier, 1998:
197) Dar-se
a verdade como adquirida, mas também não se pode fazer economia de uma relação
com a verdade e do falso. É essa referência, a ordem da verdade e do falso, que dá para essa
história sua especificidade e sua importância.( Chalumeau, 1991: 194 +De Masi, 1997: 355) Decididamente não existe verdade em arte, como o quer o
pensamento clássico. Os animais-homens
que dançam .bêbados de cor, (na pintura) ‘De todas as cores’ (de Fromager) testemunham que existe o verdadeiro (Danto, 1993: 204).
VERIFICAÇÃO: escolhe, como na
seleção natural, a mais viável das alternativas existentes em uma situação
histórica determinada (Kuhn, 1997: 185) Todo fenômeno
artístico permanece incompreensível para nós, até conseguirmos penetrar na
necessidade e na regularidade de sua formação (Worringer, 1957: 15).
VESTIBULAR. A exigência do
vestibular para ingresso ao curso superior decorre dos Decretos-lei de 11 de abril de 1931. Em Porto Alegre o
estudante da própria Escola de Engenharia ingressava em um dos seus onze
institutos e, através deles, passava ao curso superior. “A Escola de Engenharia de Porto Alegre ciosa das prerrogativas
asseguradas pela Lei 727, somente sujeitou-se às normas do novo Estatuto das
Universidades Brasileiras ao integrar-se na Universidade de Porto Alegre como
todos os seus cursos superiores. Surgiram em conseqüência dessa situação,
dificuldades para o registro de diplomas
no Ministério da Educação diplomados obrigados a prestar exame vestibular. (Soares
e Silva (1992: 45)
VESTIBULAR nas ARTES: “Os alunos que pretendiam ingressar na
Academia precisavam apenas saber ler, escrever e contar, conforme os Estatutos
de 1855. A razão, dessas diferenças está
no fato do ensino das belas-artes não garantir aos formandos o privilégio de
ocuparem cargos na burocracia do Estado, nem exercerem profissões liberais controladas
por entidades corporativas” (CUNHA 1980: 105).
VIDA: é o bem supremo (Arendt, 1983: 397)
Diferente de IMORTALIDADE. A VIDA se é dada não vale nada: deve ser
conquistada. (Bernardes, 1997: 5) A vida humana distingue o bios do zoe , pode assim ser contada, figurar como praxis e funcionar como
uma historia. A vida fácil dos deuses seria uma vida sem vida pois os
sofrimentos e o esforços fazem parte da condição humana. (Arendt, 1983: 142) A
crença fundamental do caráter sagrado da vida sobreviveu absolutamente intacta,
depois da laicização e o declínio geral da fé cristã. (Ladrière, 1977: 108) O
ser vivo constitui-se num paradigma por meio do qual o homem tentou
compreender-se a si mesmo e o mundo na sua totalidade. (Read, 1986: 3) Mesmo quando ele quer representar s suas operações próprias, como do pensamento
e da linguagem, ele usa a comparação com a vida. Schmid, 1998 : 79 No cerne da vida está o que as vezes é
chamado de «dialética», que é simplesmente uma contenda entre as forças
positivas e negativas, entre o amor e a morte; e é da tensão criada por esta
contenda a que mais vitalidade surge, ou o que é otimisticamente chamado de
progresso (Pedrosa, 1949: 165 + Worringer, 1953:
19 + Garritano, 1967: 65)
VISÃO: a que de todos s sentidos, o que
melhor no faz conhecer as coisas e mais diferenças nos descobre. Preferimos
assim a vista aos demais sentidos (Aristóteles, 1973: 211).
VITA
CONTEMPALTIVA:
vem da visão prolongada da verdade foi totalmente eliminada pelo fazer e pensar
durante o século XVII Diferente VITA ATIVA: concentra-se sobre o pensar
e o fazer.
VOLKSGEIST a dimensão SOCIAL
e POPULAR da história da arte considera
a “fortuna do trânsito humano” tanto de quem a elabora, a quem ela expressa. A
obra de arte é testemunho e expressão física e sensorial do MUNDO
HUMANO do qual ela proveniente como do repertório de quem com o qual se
identifica.
VONTADE: Ao considerar a história da arte
não como uma simples história da capacidade artística, mas coimo uma história
da vontade artística, adquire uma significação universal. (Worringer, 1957: 21)
A vontade da arte se manifesta em qualquer homem de nossa terra, independente
do seu mediano, seja ele papua ou
cafuzo, brasileiro ou russo. Negro ou amarelo, letrado ou iletrado, equilibrado
ou desequilibrado. (Pedrosa, 1949: 151) A
investigação histórica admite, desde os primeiros passos, que o inquérito tenha
já uma direção. De início está o espírito. Nunca em ciência alguma, foi fecunda
observação passiva. Supondo, aliás, que seja possível. (Bloch, 1976: 60).
WELTGEIST na história da arte é o conjunto da
sensações de artista e seu observador “UA SENSAÇÃO de ESTAR no MUNDO” As obras
de arte são a materialização e a preservação de “ESTAR no MUNDO” Uma arte
“sul-rio-grandense” possui no seu
WELTGEIST a distinção de um TEMPO e uma SOCIEDADE cada vez mais homogêneas. Na
concepção hegeliana a criatura humana ao contemplar a lua ou as arvores ao seu
redor, está olhando, percebendo e monologando consigo mesma. O corresponde à
TERRITORIALIDADE. Nas coordenadas cartesianas (X,Y,Z) pode-se associar esta
dimensão (Weltgeist) ao terceiro
eixo(Z). O TEMPO (Zeitgeist) pode assumir o papel do (X) e ser associado à linha
do tempo ou DIACRONIA. Enquanto a
SOCIEDADE (Volksgeist) pode-se associar a papel (Y) da SINCRONIA e ao ambiente cultural humano da obra de arte
ZEITGEIST a dimensão do TEMPO na história da
arte envolve tanto aquilo que precedeu sua elaboração e seu trânsito pelo MUNDO
(Weltgest). Heidegger pesquisou, estudou e entregou um texto filosófico sob o
título “SER e TEMPO” denso de significados para a Arte e para os seus
observadores https://en.wikipedia.org/wiki/Volksgeist
JECEK YERKA 2006
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS GERAIS da TEORIA.
1 ABREU,
Regina. A fabricação do Imortal:
Memória, História e Estratégias de consagração no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 1996. 235p.
2 ALBERTI, Leon Battista (1404-1472). Da pintura. Campinas: Unicamp, 1992.
161p.
3 ALMEIDA PRADO, J. F. Tomas Ender. São Paulo: Melhoramentos, 1955. p.383.
4 ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortês
Editora. 1984.
5 AMARAL, Aracy Abreu. Arte e meio artístico: entre feijoada e x-burguer (1961-1981)
São Paulo: Nobel, 1983. 428p.
6
____. Arte para que? Preocupação
social da arte Brasileira. São Paulo:
Nobel, 1984, 435p.
7
____. Indefinição
a enfrentar e prioridades na pesquisa da arte
brasileira. In Pesquisas em artes plásticas. Porto
Alegre: UFRGS-ANPAP, 1993. pp 9-16.
8
ANDRADE, Mário. (1893-1945) O movimento
modernista. Conferência lida no salão da Biblioteca do
Ministério das Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de 1942. Rio de
Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1942,
81 p.
9 ____. Curso de
Filosofia e História da Arte. São Paulo: Centro de Estudos
Folclóricos,1955. 119 f.
10 ANDRADE,
Oswald (1890-1954). Pau Brasil. 5ª.ed.
São Paulo: Globo, 1991. 145p.
11 ARENDT, Hannah
(1907-1975) Condition de l’homme
moderne. Londres: Calmann-Lévy 1983. 400p https://en.wikipedia.org/wiki/The_Human_Condition_(book)
12 ARGAN, Giulio Carlo
(1909-1992). História da arte
como história da cidade. São Paulo:
Martins Fontes. 1992.
13 ____. Arte
Moderna. São Paulo: Companhia de Letras, 1996.
14 ARISTÓTELES (384-322). Ética a
Nicômano. São Paulo: Abril Cultural1973. 329p.
15 ____. Tópicos. 2.ed. São Paulo:
Abril Cultural. 1983, pp.5-156.
16 ATCON, Rudolph P. ATCON e a Universidade Brasileira. (Coordenação de José Serrano). Rio de Janeiro: Techné. 1974, 322p.
17 AZEVEDO,
Fernando. A cultura brasileira. 5.ed. São Paulo:
Melhoramentos, 1971.
18 AYALA Walmir A criação Plástica em Questão Rio de
Janeiro : VOZES, 1970 283 p
19 BADIOU,
Alain. O ser e o evento. Rio de Janeiro: Zahar- UFRJ, 1996. 402p.
20 BARATA, Mário «Século
XIX: transição e início do século XX» in
ZANINI, Walter. História geral da arte no Brasil. São Paulo:
W.M. Salles, 1983. pp.377-451.
21 BARBOSA, Ana Mae. «Arte educação» in ZANINI, Walter. História geral da arte no
Brasil. São Paulo: W.M. Salles, 1983. pp. 1080 – 1095.
22 ____. A
imagem do ensino da arte: anos 80 e novos tempos. São Paulo: Perspectiva. 1991. 134p.
23
____.O ensino das artes nas
universidades. Ana Mae Tavares Basto Barbosa, Lucrecia D’Alessio Ferrar, Elvira
Vernaschi (org) – São Paulo: EDUSP : CNPq, 1993
119p.
24 BARREIRO, José Carlos. « Historiografia e
cidadania: a produção do conhecimento numa
ordem patrimonialista». Cultura e
cidadania. Paraná: ANPUH, 1996. pp. 29-36.
25 BARTHES, Roland. Système de la mode. Paris: Seul, 1967.
327p.
26 BASTOS, Maria Helena C. «O novo e o nacional em REVISTA do ENSINO do Rio Grande do Sul: 1939-1942» São Paulo : USP, 1994. 500 f. (tese).
27 BENSE, Max. Pequena
estética.São Paulo:
Perspectiva,1971, 225p+(2.ed. 1975).
28 BITTENCOURT, Gean Maria. A Missão Artística Francesa de 1816. (2a
ed) Petrópolis: Museu da Armas
Ferreira da Cunha, 1967, 147p.
29 BLOCH, Marc (1886-1944). Introdução à História.[3ª ed] Conclusão de Lucian FEBVRE -Lisboa:
Europa-América 1976 179 p.
30 -------APOLOGIA da HISTÓRIA ou O Ofício de
Historiador – Edição comentada por Étienne Bloch – Prefácio Jacques le Goff
– Rio da Janeiro: Jorge Zahar 2001 -159 p
ISBN 978-85-7110-609-3
31 BOÉTIE, Etienne 1a. Discurso da Servidão Voluntária. Tradução
de Laymert G. dos Santos. Comentários de
Claude Lefort e Marilena Chauí. São
Paulo : Brasiliense, 1982. 239p
32 BOSI, Alfredo. Reflexões
sobre a arte. 5.ed. São Paulo:
Ática, 1995.
33 BOTH,
Agostinho. A criação da Universidade de
Passo Fundo. Passo Fundo:
Universidade de Passo Fundo, 1993. 86p.
34 BOURDIEU, Pierre (1930 -2002) Economia
das trocas simbólicas. São Paulo: EDUSP- Perspectiva, 1987.
361p.
35 ____. O poder simbólico. Lisboa: DIFEL, 1989. 311p.
36
____.
As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. São Paulo
: Companhia das Letras, 1996a. 421p.
37 ____. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 1996b. 231p.
38 BRUINE, Paul de Dinâmica da
pesquisa em ciências sociais: os pólos da prática metodológica. Rio de Janeiro:
Francisco, 1977. 235p.
39 BULHÕES GARCIA, Maria Amélia. Artes Plásticas: participação e distinção.
Brasil anos 60/70. São
Paulo: USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. 1990, 283 f.
(Tese).
40
____. «Modernidade como projeto: mudança e conservação» in A
Semana de 22 e a emergência da modernidade no Brasil.
Porto Alegre : Secretaria Municipal da
Cultura, 1992. pp. 58-61.
41
____. «A pós-graduação e a pesquisa em artes plásticas no Brasil» in Pesquisa em artes plásticas. Porto
Alegre : ed. Universidade-UFRGS – ANPAP, 1993. pp. 93-100.
42 BURKE, Peter. A Revolução Francesa da historiografia: a escola dos Annales, 1929-1989.
São Paulo : Editora Universidade Estadual Paulista, 1991 154p.
43 CABRAL DE MELLO, Evaldo. A fronda dos mazombos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 530p.
44 CARVALHO, José Murilo. A formação das almas: o imaginário da República. São Paulo: Companhia das Letras.
1990.
45 CARVALHO, Maria Lúcia. Escola e
democracia: subsídio para um modelo de administração segundo as idéias de
Mary P. Follet. São Paulo: EPU,
1979. 102p.
46 CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Petrópolis : Vozes, 1998 2 v.
47 CHALUMEAU, Jean Luc. Lectures de
l’art. Paris : Chêne, 1991. 293 p.
48
____.
Teorias da arte: filosofia, crítica e história da arte de Platão aos
nossos dias. Lisboa : Instituto Piaget, 1997.
171 p.
49 CHARTIER, Roger.
Au bord de la falaise: l´histoire entre certitudes et inquiétude.
Paris: Albin Michel, 1998. 293p.
50 CHAUI, Marilena.Conformismo
e resistência. 2.ed. São Paulo:
Brasiliense,1987. 179 p.61
____. «As humanidades contra o humanismo». In Universidade, formação, cidadania. Gislene Aparecida dos Santos (org) – São
Paulo : Cortez, 2001, pp.15-32.
51 CHAVES de MELO. Gladston. Origem, formação e aspectos da cultura
brasileira. Rio de Janeiro:
Padrão , 1974. 277p.
52 CHIPP, Herschel Browning. Teorias
da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes,1988, 675p.
53 COHN, Gabriel (org) Max Weber (1864-1920). São Paulo: Ática, 1991.167p.
54
COMPAGNON, Antoine. O trabalho da citação. Belo
Horizonte: Editora UFMG. 1996. 115p.
55 CORONA,
Fernando (1895-1979. Caminhada nas Artes (1940-1979). Porto
Alegre : UFRGS/ IEL/ DAC/ SEC 1977, 241
56 CORRÊA, Norton F. Batuque no Rio Grande do Sul- antropologia de uma religião afro rio-grandense. São Luís-Maranhão :
CA-Cultura & Arte, 2008, 295 p
57
COSTA, Angyone. A inquietação das abelhas: o que pensam e o que dizem os
nosso pintores, esculptores,
architectos e gravadores sobre artes plásticas no Brasil. Rio de Janeiro:
Pimenta Melo, 1927.
298p.
58 COUCHOT, Edmond. La techologie dans l’art: de la photographie à la réalité virtuelle. Nimes: Jacqueline Chambon, 1998.
59 CROCE,
Benedetto. Estética come scienza
dell’expressione e linguística generale,
Teorie e Storia (9a
ed). Bari: Gius Latezza, 1950, 564 p.
60 CUNHA, Luiz Antônio, Universidade temporã : o
ensino superior da Colônia à Era
Vargas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1980, 295p.
61 DAMASCENO. Athos (1902-1975) Artes plásticas no Rio Grande do Sul
(1755-1900). Porto Alegre : Globo, 1971, 520 p
62 DANTO, Arthur, .L’assujettissement
philosophique de l’art. Paris: Seul 1993.
63 DE MASI, Domenico. A emoção e a regra: os grupos criativos na Europa de 1850 a
1950. Rio de Janeiro: José Olympio, 1997, 419 p.
64 DESCARTES , Renée (1596-1650) .Discurso de Método. 3ª. ed.
São Paulo: Abril Cultural, 1983 p.
65 DIDI-HUBERMAN, Georges. La ressemblance informe : ou le gai visuel selon George
Bastille. Paris: Macula 1995 399p.
66 DILL, Aidê
Campello. «Diretrizes educacionais do
governo de Antônio Augusto Borges
de Medeiros: 1898-1928» Porto
Alegre: PUC-IFCH, 1984 240 f. (tese)
57 - DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. Rio Grande do Sul (1920-1940): estatuária,
catolicismo e gauchismo. Porto Alegre : PUC-Faculdade de Filosofia e
Ciências Humanas, 1999, Tese 377 f.
58 DURAND, José
Carlos, Arte, Privilégio e Distinção:
Artes plásticas, arquitetura e classe
dirigente no Brasil, 1855/1985.São Paulo : Perspectiva: EDUSP 1989. 307p.
59
DURKHEIM, Emile (1858-1917). As regras do método sociológico (2ª
ed). São Paulo : Abril Cultural, 1983, pp.71/161.
60 ECO, Umberto
.Obra Aberta. São Paulo:
Perspectiva, 1976, 284 p.
61
ESPINOZA, Benedictus. Tratado político. São
Paulo : Abril Cultural (Os pensadores),1983.
62 FAORO,
Raymundo. Os donos do poder: formação
do patronato político brasileiro. Porto Alegre – São Paulo: Globo e
USP, 1975. 2v.
63 FAVERO, Maria de Lourdes de Albuquerque.
Universidade e Poder. Rio de Janeiro: Archimé, 1980. 208p.
64 FEATHERSTONE, Mike. O desmanche da Cultura: globalização, pós-modernismo e identidade. São Paulo: SESC – Studio
Nobel, 1997. 239p.
65 FERNANDES, Florestan
Universidade brasileira: reforma ou revolução. São Paulo: Alfa Omega, 1975, 257 p.
66 FERRATER MORA, Josep (1912-1991) Diccionario de filosofia. Madrid:
Alianza 1994 4 v.
67 FEYERBAND, Paul. Diálogo sobre o método. Lisboa: Presença,
1991, 139 p.
68 FICHTE, Johann Gottlieb (1762-1814) «Introdução à teoria do Estado»
in .Fichte. 2.ed. São Paulo: Abril
Cultural, 1984, pp. 295-313.
61 FREUD,
Sigmund.(1858-1939).O mal estar na
civilização (1930). Rio de Janeiro: Imago, 1974. pp. 66-150. (Edição standard brasileira de obras psicológicas
completas de Sigmund Freud, v.13)
62 ____.
Conferências introdutórias sobre
psicanálise: resistência e repressão.
Rio de Janeiro: Imago 1976. 337-354.
(Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund
Freud. v.16)
63
____. Leonardo da Vinci e uma lembrança da sua infância (1910). Rio de Janeiro : Imago, 1987, pp. 55-124.
(Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund Freud,
v.11)
64
____. Totem e tabu (1913). 2.ed.
Rio de Janeiro : Imago 1995, pp. 13-193
(Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund
Freud ,volume 13)
65
____. O Moises de Michelangelo (1914). 2.ed.
Rio de Janeiro : Imago 1995. pp. 215-241. (Edição standard brasileira de
obras psicológicas completas de Sigmund Freud , v. 13)
66
____. Algumas reflexões sobre a psicologia escolar (1914).
2.ed. Rio de Janeiro : Imago 1995. pp. 243-250. (Edição standard brasileira de obras
psicológicas completas de Sigmund Freud. v.13).
67 FOUCAULT, Michel. Microfísica
do poder. Rio
de Janeiro : Graal, 1995. 295.
68 GANDINI. Raquel Pereira Chainho.
Intelectuais, Estado e Educação:
Revista Brasileira de Estudos
Pedagógicos 1944-1952. Campinas: UNICAMP, 1995. 249p.
69 GAUER, Ruth Maria Chittó. A
construção do Estado-nação no Brasil: a
contribuição dos egressos de Coimbra . Curitiba :
Juruá. 2001. 336 p
70 GENETTE, Gérard.L’œuvre de l’art: la relation
esthétique. Paris: Seuil.1997. 293p.
71 GLEIZAL, Jean-Jacques. L’Art et le
Politique. Paris: Presses Universitaires de France. 1994. 261p.
72 GOETHE,Johann Wolfgang von.Teoria de
los colores.Buenos Aires:1945. 466p.
73 GOMES,
Ângela de Castro.(org) Capanema: o Ministro e seu ministério.
Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2000. 269 .
74 GOMES, Roberto. Crítica da razão tupiniquim. Porto Alegre: Movimento /UFRGS, 1979, 104p.
75 GREENBERG, Clement. Arte e
cultura. São Paulo: Ática, 1996, 260
p.
76 GUIDO
Ângelo (GNOCCHI) (1893-1969). Forma e
Expressão na História da Arte. Porto Alegre : Imprensa Oficial 1939 59p.
77 ____. Pedro
Weingärtner. Porto Alegre : Divisão de Cultura- SEC/RS –1956, 228 p.
78 GUIMARÃES ROSA, João. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio. 1963.
571p.
79 HABERMAS,
Jorge.
A
Filosofia hoje. Rio de Janeiro:
Salvat, 1979. 140p.
80 ____. Conhecimento
e interesse. Rio de Janeiro: ZAHAR,1982.
367p.
81 HEIDEGGER, Martin. (1889-1979) Conferências e escritos filosóficos. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 420.
82 ____.Origem da obra de arte. Lisboa: Edições
70, 1992. 73 p.
83 ____SER e TEMPO. Tradução e organização de Fausto Castilho (1929- ).- Campinas SP: Editora da
Unicamp; Petrópolis, RJ: Edit. Vozes, 2012, 1199 p ISBN 978-85-268-0963-5 http://issuu.com/editoraunicamp/docs/20pp_ser_e_tempo/4
84 HEGEL, George Wilhelm Friedrich. Leciones de Estética. Buenos Aires:
Austral. 1946.
85 ____. Fenomenologia do espírito. São Paulo:
Abril Cultural, 1980.
86 HOBSBAWM, Eric J. (1917-2012). Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1990, 230 p.
87 HOLANDA, Francisco. Diálogos de Roma: da pintura antiga. Lisboa: Sá da Costa,
1955, 158p.
88 HORTA,
José Silvério Baia. A Iª Conferência Nacional de Educação ou de como monologar sobre educação na presença
de educadores.in CASTO GOMES,
Ângela. Capanema: o ministro e seu ministério. Rio de Janeiro : Fundação
Getúlio Vargas, 2000 . pp.143-172.
89 KANT, Emmanuel (1742-1804). Crítica
da razão prática. Rio de Janeiro: Tecnoprint, s/d. 255p.
90 KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. 5.ed. São Paulo: Perspectiva. 1997. 257p.
91 LADRIÈRE, Jean. Les
enjeux de la rationalité: le défi da science et la technologie aux cultures. Paris:
Aubier-Montaigne/UNESCO, 1977. 221p .
92 LANGER, Protásio
Paulo. A Aldeia Nossa Senhora dos Anjos:
a resistência do guarani missioneiro
no processo de dominação do sistema luso. Porto Alegre: EST, 1997, 128 p
93 LAURENT, Jeanne. Arts et pouvoirs en
France : 1793 à 1981: Histoire d’une demission artistique. Paris :
C.I.E.R.C.- Université de Saint-Etienne, 1983. 191 p.
94 LAYTANO Dante de
(1908-2000). - Festa de Nossa Senhora
dos Navegantes Estudo de uma tradição das populações Afro-Brasileiras de Porto Alegre. Porto
Alegre: UNESCO- Instituto Brasileiro Ciência e Cultura- Comissão Estadual de
Folclore do Rio Grande do Sul - 6º Vol.
1955, 128 p. il
95
LEFORT,
Claude. A invenção democrática: Os
limites da dominação totalitária. São
Paulo : Brasiliense, 1983. 247 p.
96 LÉGER, Fernand. Funções da
pintura. São Paulo : Difusão Européia do Livro, 1965.
97 LEMAGNY,
Jean-Claude. L’Ombre et le temps: essais sur la photographie commme art. Paris : Nathan, 1992. 384 p.
98 LEON, Aurora. El Museu: teoria, práxis y utopia. Madrid
: Cátedra, 1995. 378 p.
99 LÜCK, Heloísa. Permanência e Inovação do Ensino: explicações e perspectivas». Curitiba : Fac. Educação Universidade
Federal do Paraná, 1985. 148 p. (Dissertação).
100 LYONS, John. As idéias de
Chomsky. São Paulo : Cultrix, 1976. 121p.
101 MACHADO, Antonio. «De Campos de Castilla» in .Antología poética. Madrid: Alianza. 1995. pp.31 – 70.
102 MACHADO de ASSIS. Obras Completas. Rio de Janeiro: Aguiar, 1959. III vol.
103 MARCHÁN FIZ,
Simón. La
estética en la cultura moderna. Madrid: Alianza Forma1996.
104 MARCUSE, Herbert. A Dimensão
Estética. Lisboa: Marins Fontes
1981. 92 p.
105 MARITAIN, Jacques. La responsabilité
de l’artiste. Paris: Arthème Fayard, 1961.121p.
106 MARQUES JUNIOR, Rivadavia. «Política
educacional republicana: o ciclo da desoficialização do Ensino» Araraquara: Fundação de Filosofia,
Ciência e Letras de Araraquara, 1967. 351 f. (tese)
107 MATURANA R., Humberto (1928-)e
VARELA. Francisco(1946-).El
árbol del conocimiento: las
bases biológicas del conocimiento humano. Madrid: Unigraf. 1996, 219p.
108 ____.La realidad: ¿objetiva o construida?. Barcelona: Antropos, 1996.
159 p.
109 MAY, Rollo. La
necesidad del mito: la influencia de los modelos culturales en el
mundo contemporáneo. Barcelona: Paidos Contextos, 1992.
297p.
110 MEROT, Alain (edit.)
Les conférences de l’Academie royale de peinture et
esculpture au XVIIe siècle. Paris : RNSBA, 1996. 533p.
111 MICELI, Sérgio. Intelectuais e classe dirigente no Brasil (1920-1945). São Paulo:
Difel, 1984. 240 p.
112
____.Imagens negociadas: retratos da
elite brasileira (1920-1940). São Paulo: Companhia de Letras, 1996, 174p.
113
MICHAUD, Yves. L’artiste et les comissaires: quartre essais
non pas sur l’art contemporain mais sur ceux qui s’en
occupent. Paris: Jacqueline Cambon, 1989.
244p.
114 MONNIER, Gérard. L’art et ses institutions en France: de
la Révolution à nos jours. Paris:
Gallimard-Folio-histoire, 1995. 462p.
115 MONTEIRO, Maria Isabel Oswald. Carlos Oswald (1882-1971): pintor da
luz e dos Reflexos. Rio de
Janeiro: Casa Jorge, 2000. 229 p.
116 MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da cultura brasileira 1933-1974. Pontos de partida para uma revisão histórica.
4.ed. São Paulo: Ática, 1980. 303 p.
117 MOULIN, Raymonde. «L’identification
de la l’artsiste contemporain» in La condition sociale de l’artiste. Paris: centre Interdisciplinaire
d´Etudes et de Recherches sur l’Expression Contemporaine. 1985, pp.121/131.
118 ____. L’artiste, l’institution et le marché. Paris:
Flammarion, 1995. 437 p.
119
MOULIN, Raymonde et alii .Les artistes: essai de morphologie sociale / par RaymondeMoulin,
Jean-Claude Passeron, Dominique Pasquier, François Porto-Vasquez/ Ministère de
la Culture, Centre Pompidou, Centre de Sociologie des Arts. EHESS, CNRS. – Paris, La Documentation
Française, 1985. 124 p.
120 NEVES ALVES, Francisco. O discurso político-partidário sul-rio-grandense sob o prisma da imprensa rio-grandina (1868
1895) Porto Alegre: PUCRS, 1998 Tese.750 f.
121
NICOLET, Claude.L’idée républicaine em France(1789-1924).
Paris: Gallimard,1994,528 p.
122 NIETZSCHE, Frederico
Guillermo (1844-1900).La génesis da la
moral. Buenos
Aires: Tor, s/d, 160 p. e A
gênese da moral (3a. ed). São Paulo : Moraes, 1991. 113 p.
123 ____.«Mas allá del Bien y del Mal» Obras inmortales. Barcelona: Teorema, 1985 pp.1265-1445.
124 ____.Estéticas y teorías de las artes. Madrid: Temas 1999. 241 p.
125 ____. Sobre el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179.
126 NOBREGA, Vandick
Londres. Enciclopédia da legislação do
Ensino. Rio de Janeiro: Revista dos
Tribunais. 1952.
.
127 OBINO, Aldo. Notas de arte. Org, Cida Golin. Porto Alegre : MARGS/Caxias do Sul : Nova
Prova EDUCS, 2002, 152 p.
128 O’DONNELL, Fernando. Alguns textos políticos da transição institucional no Rio Grande do
Sul (1887-1893) preliminares. Porto Alegre: Metrópole, 1991, 52p
129
OLIVEIRA, Olinto de. Relatórios
de 1909 a 1912 do Instituto de Bellas Artes
do Rio Grande Sul apresentados pelo Presidente Dr.Olinto de Oliveira. Porto Alegre: Globo, 1912. 41
p. + estatísticas.
130 OLIVEN, Ruben George. A parte e o todo: a diversidade cultural no Brasil - Nação. Petrópolis: Vozes 1992. 143p.
131 ORTIZ, Renato. Cultura
Brasileira & Identidade Nacional. 3.ed. São Paulo:
Brasiliense, 1985. 147p.
132____. Cultura e modernidade. São
Paulo: Brasiliense, 1991. 282 p.
133 PÄCHT, Otto. Historia del arte y metodologia. Madrid: Alianza Forma 1986. 127p.
134 ____. Questions de méthode en
histoire de l’art. Paris: Macula, 1994. 167p.
135 PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. 3a. ed. São Paulo: Perspectiva. 439p.
136 PÉCAUT, Daniel. Intelectuais
e a política no Brasil:
entre o povo e a nação. São Paulo:
Ática, 1990. 335 p
137 PEDROSA, Mário. Arte: necessidade vital. Rio
de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1949. 235p.
138 ____.Mundo, homem, arte em crise.
2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1986. 323p.
139 PESSOA, ,Fernando. Poemas. 6.ed.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1985. 159p.
140 PEVSNER, Nikolaus. Las academias de arte: pasado y presente. Madrid : Cátedra. 1982. 252p. – (edição brasileira - Academias de Arte: passado e presente. São Paulo, Companhia das Letras, 2005).
141 PIAGET, Jean (1896-1980) Epistemologia Genética (2ª
ed) São Paulo: Abril Cultural
1983. 294 p.
142
PLATÃO
(427-347) DIÁLOGOS – (5ª ed.) São Paulo : Nova
Cultural, 1991 – (Os pensadores)
142b-----------------Diálogos: a República. 23.ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.
143_____. La república o el Estado. Buenos Aires: Espasa-Calpe, 1941. 365p. – A REPÚBLICA
– Tradução di J. Guinsburg 2º volume .
São Paulo : Difusão Europeia do Livro, 1985, 281 p.
144 PONTUAL.,
Roberto. Dicionário das Artes Plásticas
no Brasil. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 1969, 559 p
145 POPPER, Karl. A sociedade aberta e seus inimigos .(3ª ed.) Belo Horizonte:
Itatiaia 1987 2v.
146
PORTANTIERO Juan Carlos(1934-2007)..
Estudiantes y Política en América Latina: el proceso da la Reforma Universitaria (1918-1938). México:
Siglo Veintiuno,1978,
461 p.
147
PRIETO,
Justo. Sentido social de la cultura
universitaria. Buenos Aire: Plantié.1942, 379p.
148
READ, Herbert .A redenção do robô: meu encontro com a educação através de arte.
São Paulo: Summus, 1986, 158p.
149
RECHT, Roland. Le
texte de l’œuvre d’art la description. Strasbourg-Colmar: Presse Universitaire
– Musée d’Unterlindem, 1998.
150 REGUERA, Isidoro. El Feliz absurdo de la ética (El Wittgenstein Místico). Madrid:
Tecnos, 1994. 270p.
151 RIBEIRO, Darcy O processo civilizatório . Rio
e Janeiro: Vozes, 1978. 270p.
152
----- Universidade necessária. 4.ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
153 RINESI, Eduardo. «Universidade reflexiva e
cidadania crítica» In Universidade, formação, cidadania. Gislene
Aparecida Santos. São Paulo: Cortez,
2001pp. 87-98
154 ROCHA ALMEIDA, Gen. Antônio da, «Professor Dr. Olímpio
Olinto de Oliveira», in Vultos da Pátria. Porto Alegre: 1964, v.2.
pp. 233-239.
145 ROQUETTE-PINTO, Edgard « O Ministério da Educação e o
Rádio». Boletim do Ministério da Educação e Saúde
Pública. Rio de Janeiro: Ministério
de Educação e Saúde Pública. Ano I
, nºs 1 e 2. Jan. a Jun.
1931. pp.35/9.
146 ROSSATO, Ricardo. Universidade: nove séculos de
história. Passo Fundo: EDIUPF, 1998.
235p.
147 RUIZ SILVEIRA, Nadia Dumara. Universidade Brasileira : a intenção da extensão. São Paulo:
Loyola. 1987. 158p.
148 SANTOS GRACIANI, Maria Stella. O
ensino superior no Brasil : a estrutura de poder na universidade em
questão. Petrópolis: Vozes, 1982. 164p.
149
SANTOS, Theotônio dos .Conceito de classes sociais. Petrópolis: Vozes, 1982. 81p.
150 SANOULLET, Michel. DUCHAMP DU SIGNE réunis et
présentés par.. Paris Flammarrion, 1991, pp. 236-239
151 SCHAEFFER, Jean-Marie . L’Art de l’Age Moderne. Paris:
Gallimard 1992. 444p.
152 SCHILLER, Friedrich (1759-1805) Sobre
a Educação Estética. São Paulo: Herder, 1963. 134 p.
153 SHUSTERMAN. Richard. L’art à l’état vif: la pensée
pragmatiste et l’esthétique
populaire. Paris:
les éditions de Minuit 1992. 227p.
154 SIMMEL, Georg Sociología y estudios sobre las formas de
socialización. Madrid: Alianza.
1986, 817. 2v.
155 SILVA, Pery Pinto Diniz da, et
SOARES, Mozart Pereira. Memória da
Universidade Federal do Rio Grande do
Sul: 1934-1964. Porto Alegre: UFRGS, 1992, 234 p..
156
SILVA, Úrsula Rosa da - A fundamentação estética da crítica de arte em Ângelo
Guido: a critica de arte sob o enfoque de uma história das idéias. Porto Alegre: PUCRS: Faculdade de Filosofia e
Ciências Humanas. Tese 2002
157 SKINNER, Burrhus
Frederico. Contingências
do reforço: uma
análise teórica. São Paulo :
Abril Cultural, 1980, pp.167/394.
158 SODRÉ, Nelson Werneck.
O que se deve ler para conhecer o Brasil. 5.ed. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira,
1976, 393p.
159 SOUSA, Cynthia Pereira de.
Saúde, educação e trabalho de crianças e jovens: a política social de Getúlio Vargas. In Gomes, Ângela de Castro.
Capanema: o ministro e seu ministério. Rio de Janeiro : Fundação Getúlio
Vargas, 2000. pp. 221- 250.
160 SOUZA NEVES, Carlos de. Ensino superior no Brasil. Rio de Janeiro : MEC-INEP 4v. 1969.
161 SOUZA CAMPOS, Ernesto. Educação Superior no Brasil: esboço de um quadro histórico de 1549-1939. Rio de
Janeiro: Ministério de Educação, 1940. 611p.
162 ____. História da Universidade de
São Paulo. São Paulo: USP, 1954. 582p.
163 SOUZA, Pedro Luiz Pereira de. ESDI:
biografia de uma idéia. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1996. 336p.
.
164 SPINELLI, Teniza Esculturas missioneiras em museus do Rio Grande
do Sul. Porto Alegre: Evangraf, 2008 105 p.
165
TAYLOR , Frederick Winslow (1856-1915). Princípios de
administração científica. 7. ed.
São Paulo: Atlas, 1980, 134 p.
166 TEIXEIRA,
Anísio. Educação não é privilégio(5ª
ed) Rio de Janeiro: UFRJ. 1994, 250 p.
167 TEIXEIRA COELHO
NETO, Dicionário de política cultural. São Paulo: Iluminuras, 1997.
168 TOURAINE, Alain. Crítica da modernidade Petrópolis : Vozes, 1995. 431 p.
169 TARASANTCHI, Ruth Sprung – et alii PEDRO
WEINGÄRTNER 1853-1929 um artista ente o Velho e o Novo Mundo. São Paulo :
Pinacoteca do Estado de São Paulo 209-2010 -
264 p. ISBN 978-85-999117-15-6
170
VALÉRY, Paul (1871-1945) Introdução ao método de Leonardo da Vinci (Ed.
Bilíngüe) São Paulo : Editora 34, 1998
256 p.
171 VILAR, Pierre. Iniciación al vocabulário del análisis
histórico. Barcelona : Grijalbo.
1980. 311p.
172 VILHENA, Luis Rodolfo. Projeto e Missão: o movimento folclórico brasileiro
1947-1964. Rio de Janeiro : Funarte
1997. 332p.
173 VINCI, Leonardo (1452-1519). Tratado de la pintura y del
paisage, sombra e luz. Buenos Aires: Gil, 1944. 602p.
174
____.
Tratado de pintura. Madrid: Akel, 1993. 508p.
175 WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 5.ed. Barcelona:
Península, 1985. 262p.
176 ____. Sobre
a universidade. São Paulo: Cortez, 1989.
152 p.
177
____. Economia e sociedade – esboço
de sociologia compreensiva. México e
Buenos Aires: Fondo Cultural Econômico, 1992. 1.237p.
178 WINCKELMANN, Johannes
Joachim (1717-1768). Historia del Arte en la antigüedad. Con un
estudio crítico por J.W.Goethe.
Introducción y
traducción del alemán por Manuel Tamayo Benito.
Madrid : Aguilar, 1955. 1285p.
179 WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus lógico-philosophicus. São Paulo: EDUSP 1993. 281p.
180 WÖLFFLIN, Heinrich (1864-1945) Enciclopédia Universalis.
Madrid: Universalis, 1990,
v.23, p. 874 (verbete Wölfflin).
181 WORRINGER, Wilhelm (1881 - 1965). Abstraccion
y naturaleza. (1ª.ed. em1908). México :
Fondo de Cultura Econômica, 1953.
137p.
182 ____. La esencia del estilo gótico.(1ª ed.
1911) Buenos Aires: Nueva Visión, 1957.
144p.
183
WRIGHT
MILLS C. A elite do poder. 3.ed. Rio de
Janeiro: ZAHAR, 1975. 421p.
184
ZANINI, Walter. História geral da arte no Brasil
( org. Zanini) São Paulo: W.M. Salles, 1983, v.2. 1095p.
185 ZIELINSKY, Mônica - Iberê
Camargo- Catálogo raisonné- volume 1
Gravuras São Pualo: Cosaca Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN -85-7503-528-2-
Cara BARER Livro de arte 2006 36 X 36 cm
Artigos em anais e periódicos
186 ALVES, Rubem. « Professor não vale nada», in Folha de São Paulo, São Paulo, ano 79, nº 25.729 cad.
Especial, 1999: 7.
187
-
ARANTES do VALE, Vanda. «Academia Imperial de Belas
Artes – Escola Nacional de Belas Artes»
In. 180 anos de Escola de Belas Artes.
Anais do Seminário EBA 180. Rio de Janeiro : EBA-UFRJ, 1997: 347 – 363.
188 BALBUENO, Luciana Haesbaert «A estética engajada da Horizonte» in
Jornal do MARGS. Ano No
74 Porto Alegre : Secretaria de Estado da Cultura, nov. 2001,
p.6
189 BARATA, Mário. «Raízes e
aspectos do ensino artístico no Brasil». Arquivos
da Escola de Belas Artes. Rio de
Janeiro EBA-UFRJ, Ano XII, no
12, 1966, pp. 41 – 47.
190
____. «1954: ano-chave da segunda implantação
modernizante na ENBA» in. 180 anos de Escola de Belas Artes. Anais do
Seminário EBA 180 Rio de Janeiro : EBA-UFRJ, 1997. pp.389-396.
191 BELTING, Hans «Histories d’art
aujourd’hui» in Connaissance des arts. Paris nº 561 mai
1999. pp. 24/30.
192 BIANCHI, Paolo. «Kunst ohne Werk – aber mit Wirkung» Kunstforum international. Ruppichteroth- D., no
152, Okt – Dez. 2000, pp. 66-81.
193 BOBBIO, Norberto, «Os nervos do pensamento» Folha de São Paulo, São Paulo, ano 77, nº
24.434, 12.01.1997. cad. 5. p.4.
194 BULHÕES GARCIA, Maria Amélia. «Artes plásticas:
Participação e distinção. Brasil anos
60/70» Porto Arte. Porto
Alegre, v. 3 n.6, dez 1992, 34-41.
195 BURKE, Peter. « Primeiras impressões de um
inglês no Brasil» Folha de São Paulo, São Paulo, ano 77, nº 25.106, 28.12. 1997,
cad. 5, pp.6/7.
196 BUZZAR, Miguel Antônio «Lúcio Costa, a ENBA e
a arquitetura moderna Brasileira» in 180 anos de Escola de Belas Artes,
Anais do Seminário EBA 180. Rio de Janeiro : UFRJ, 1997. 397/409.
197 CAMPOS, Francisco,. «Reforma do Ensino Secundário: exposição de motivos do decreto. Nº
19.890 de 19.4.1931» in Boletim do Ministério da Educação e Saúde Pública:
Rio de Janeiro : MESP, nºs 1 e 2 Jan.Jun. 1931
198 CAPELATO, Maria Helena. « Os intelectuais e o
poder no varguismo e peronismo» in História : questões & debates. Curitiba, vol 13, nº 25, pp. 5/39, jul/dez
1996.
199
CHAUI, Marilena, «O enigma chamado
Universidade Pública» in Adverso.
Porto Alegre : ADUFRGS- Associação dos
Docentes da UFRGS, n° 55, 2000.
p.12..
200____.«Todo
mundo tem de viver uma grande paixão e uma possibilidade de revolução»in Caros Amigos, São Paulo:
Casa Amarela, no 3, pp. 4-
11, abril2001 .
201 ____. «A modernização da universidade».org.br/marilenachaui.htm. Em 19.09.2001
202 CHIARELLI, Tadeu. «A Escola Nacional de Belas Artes vista de São
Paulo : instrumentalizando a
instituição a partir de um nacionalismo de viés paulista» in 180 anos de Escola de Belas Artes,
Anais do Seminário EBA 180, Rio de Janeiro : UFRJ, 1 997. pp. 311/331.
203
CIPINIUK, Alberto. «A pedagogia artística de
Lebreton» in 180 anos de Escola de
Belas Artes. Anais do Seminário RBA 180. Rio de Janeiro :
UFRJ, 1997. pp. 47/51.
204 COLI, Jorge. «Elogia das trevas» in O Ensino das Artes nas Universidades.
São Paulo : EDUSP-CNPq, 1993. pp 5, 58.
205
DE DUVE, Thierry «Kant depois de Duchamp» Arte & Ensaios Revista do Mestrado
em História da Arte da EBA. Rio de
Janeiro : EBA-UFRJ Ano 5, no
5, pp.125-154, 1998.
206
DENIS, Rafael Cardoso, « A Academia Imperial de Belas Artes e o
Ensino Técnico» in 180
Anos de Escola de Belas Artes. Anais
do Seminário EBA 180. Rio de Janeiro:EBA,1997.pp.181/195.
207
DESWARTE-ROSA, Sylvie «Consideration sur l’artiste courtisan et le génie au
XVIe Siècle» in La
condition sociale de l’artiste. Paris: Centre
Interdisciplinaire d’Etudes et de Recherches sur l’Expression Contemporaine
1985. pp.13/28.
208 DUCHAMP.
Marcel “O artista deve ir à universidade?”[1] in SANOULLET, Michel. DUCHAMP DU
SIGNE réunis et présentés par Michel Sanouillet Paris: Flammarrion, 1991,
pp. 236-239
209
ECO,
Umberto, «Um depoimento autobiográfico» Folha de São Paulo, São Paulo, ano 74, nº 24.147, 1995. cad. 5 pp. 6/7.
210 FERREIRA, Glória et CARON, Muriel «Reinterpretar a modernidade:
entrevista de Thierry de
Duve a Glória Ferreira e Muriel Caron – Bruxelas 07.02.1997 » Arte
& Ensaios Revista do Mestrado em História da Arte da EBA. Rio de
Janeiro: EBA-UFRJ Ano 5, no 5,
pp.109-124 , 1998.
211
GASPARI, Elio «O único banco que não dá certo é
o de teses» in Correio do Povo, Porto Alegre:
Caldas Junior, ano 107, no 126, 03.02.2002, p.6.
212
GIANNOTTI, José Artur. «Universidade, Ciência e Civilização»
in pp. Estudos e Debates, no
19, Brasília: Conselho de Reitores
das Universidades Brasileiras. 1990, 41/5.
213 GIRON, Luis
Antonio. «Ruína
cultural na Paulicéia: o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo experimenta a pior degradação
de sua história» Gazeta Mercantil.
São Paulo. Ano LXXXI, no
22.109, caderno Fim de Semana, 2001, pp. 1 e 2.
214 GRESPAN, Jorge. «A ineficácia da dialética:
Habermas, a esquerda deveria pensar
´construtivamente»´ Folha de São
Paulo, São Paulo, ano 77, nº 25.043,
1997, cad. 5, p. 8,
215 GRINBERG, Piedade Epstein. «A ENBA na imprensa
carioca nos anos 40 – A
repercussão dos embates
acadêmicos e modernos» in 180 ano de
Escola de Belas Artes. Rio de Janeiro : EBA-UFRJ, 1997, pp. 443-460.
216 GROYS, Boris «Gia Edzegveradze – der Kunstasket» in Lebenskunswerke – KUNSTFORUM, Ruppicteroth, KÖLN Bb 142. Okt. Dez 1998, pp. 140/7.
217 GUIDO Ângelo (GNOCCHI)
(1893-1969). «Pedro Weingärtner, pintor
romântico» in Revista do Globo:
Porto Alegre, ano 2, no 1 (025o fascículo) jun. 1931
s/p.
218 _________.« Um
século de pintura no Rio Grande do Sul» in, Enciclopédia Sul-Rio-Grandense. Canoas : La Salle, 2º vol, pp.115-141.
219_________. Araújo Porto Alegre: o pintor e a personalidade artística. Porto
Alegre: Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul/Divisão de
Cultura1957 p.29-59.
220
HABERMAS, Jürgen. «Os ritmos diferentes da
filosofia e da política» in Humboldt, ano 44, nº 78, 1999, pp.49-51.
221
HOBSBAWN,
Eric «História como correção de mitos
nacionais» in Humboldt. Ano 44, nº 78, 1999,
pp.52-3.
222 JACOBI, Ruggero. Expressão artística. Porto Alegre :
Centro de Estudantes Universitários de Arquitetura da UFRGS, 1960, 46 fls.
223
KERN,
Maria Lúcia Bastos. «A pintura modernista no Rio Grande do Sul : tradição
e inovação» in Estudos Ibero-Americanos Vol XI. no 2 . Porto Alegre : PUCRGS
1985, pp 13-24.
224
____. «A pintura argentina: modernidade
e tradição» in Estudos Ibero Americanos
Vol. XII nº 1o 1 Porto Alegre : PUCRGS, 1987. pp. 7-18.
225
____. « A crítica de arte no Rio Grande do Sul e o debate sobre tradição e modernidade» in Veritas No 136 Porto Alegre
: PUCRS, 1989. pp. 547-554.
226 ____.
«Conceitos e métodos de análise do campo artístico» in Véritas. Porto Alegre : PUCRS, 1996. pp, 229-236.
227
____. «A antropofagia e a redescoberta do Brasil» in Estudos Ibero Americanos. Porto Alegre : PUCRGS 2000. pp. 95-106.
228 KLEBER, Klaus «Um século
entre a liberdade e a servidão» in Gazeta
Mercantil, ano LXXIX, nº 21.689, 15.10.1999.
Caderno Fim de Semana, p..3
229 LA NACION Line, «Presente y
futuro de la Academia» La Nacion. Buenos Aires, http.www.lanacion.com/suples/arte/0004p03.htm
[16.01.2000].
230 LEYGONIE, Antoine,
«Architecture et fractal» Revue
esthétique: Esthétique en chantier. Paris : Jean
Michel Place, v.24, nº 93, jun. 1994, pp. 141/152
231 LOCATELLI, Aldo Daniele
(1915-1962). «Mural
– Análise, considerações, método e
pensamentos» (tese de concurso para provimento efetivo da cadeira de composição decorativa
dos cursos de pintura e escultura do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do
Sul – Porto Alegre, 1962) in Correio do Povo, Caderno de Sábado.
Volume X, ano V, n o 232
, Porto Alegre: Companhia Caldas Júnior, 22.071972. pp 8 – 12.
232 MALAGOLI, Ado – «Técnica e
expressão – considerações»- Tese de concurso para o provimento da cadeira de Pintura do
Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: edição da autor,
1957, 88 p, ilustr. pb.
233
MACHADO, Antônio Carlos «Breve História do
Partenon Literário » in Revista do
Museu Júlio de Castilhos e Arquivo Histórico do Estado do
Rio Grandedo Sul. Porto Alegre : Secretaria de Educação e Cultura,
1956, pp. 111/125.
234 MARION, Dionara. «Arte em Santa Maria: a obra plástica de Cláudio
Carriconde» Expressão. Santa Maria : Universidade
Federal de Santa Maria-Centro de Artes e Letras. v.1, no 1, jan-jun 2000, pp. 73-81.
235 MARQUES dos SANTOS, Afonso Carlos «A Academia Imperial de
Belas Artes e o projeto Civilizatório
do Império» in 180 anos de Escola de Belas
Artes Anais do Seminário EBA 180. Rio de Janeiro : UFRJ, 1997, pp. 127/146.
336
MAZZOCUT-MIS, Madalena, « Pouvoir et limites de l´imagination»
in Revue d´esthétique : Esthétique en
Chantier. Paris :Jean Micel Place, v.24, nº 93, jun.
1994, pp. 59/64.
237 MERSH, Dieter. «Ereignis und Aura: Radikale
Transformation der Kunst vom Werkhaften zum Performativen» Kunstforum international. Ruppichteroth- D., no
152, Okt – Dez. 2000, pp. 94-103.
238 MICHAUD, Yves «La
dynamique des musées» in Connaissance
des arts. Paris, N° 559, 1999.
pp.100-103.
239 ____. «SAVOIRS: um
bilan de l’utils» Connaissance des arts.
Paris,
No 578. déc. 2000. pp. 98-99.
240 MUSSE, Ricardo. «Razão desencantada: a
alternativa alemã: Adorno e Horkheimer» in
Folha de São Paulo. São
Paulo. Ano 77. Nº 24.980.Cad.5
pp.6-7, 1997.
241
OCHI FLEXOR, Maria Helena «Academia Imperial de
Belas Artes ‘inspiração’ da
Academia de Belas Artes (de Salvador)» in 180 anos de Escola de Belas
Artes, Anais do Seminário EBA 180. Rio de Janeiro : UFRJ, 1977, pp
281/302.
242 OLINTO de
OLIVEIRA,
Olimpio. «Mensagem do Prof. Honorário Olinto de Oliveira» in Anais
da Faculdade de Medicina de Porto Alegre. Porto Alegre : Globo, 1941.
pp.57/58.
242
PASANEN, Kimmo, «L´Art et
les jeux de langage chez Wittgenstein» in. Revue
d´esthetique.: Esthétique en chantier.
Paris : Jean Michel Place, v.24, nº 93 . Jun. 1994, pp. 49/54.
243 PEREZ HESSE, «Claude Monet deus vues, des vies» in. Revue d´Esthétique; Esthétique en chantier. Paris : Jean
Micel Place, v.24, nº 93, jun. 1994. pp. 9/18.
244 PERNOUD, Emmanuel. «De l´image `a l´ymage; les
revues d´Alfred Jarry et Remy de
Gourmont». Revue de l´Art.
Paris. SNC, nº 115, 1997, p.59/65.
245 PIGUET,Philippe.«L´Institut
de France: histoire d’une culture»in L’Œil,Paris,nº 476
nov. 1995, pp. 30-35.
246
RECHT,
Roland, «La circulation des artistes, des œuvres, des modèles dans
l´Europe médiévalle» Revue de l´Art, Paris, n° 120, 1998. pp. 5/10.
247 RICŒUR, Paul «É preciso reencontrar a
incerteza da história» Humboldt, ano
41, nº 79, 1999, pp. 2-5.
248 SAUNDERS, Robert, «A educação criadora nas artes»
.AR´TE 10. São Paulo : Max Limonad. Ano II, nº 10,
1984. pp. 18/23.
249 SCHMID, Wilhelm .«Das Leben
als Kunstwerk» in .Lebenskunstwerke
– KUNSTFORUM. Ruppichteroth – Köln Bd. 142, Okt-Dez 1998. pp. 72/79.
250 SIMON, Círio.« A escola de Artes e a
profissionalização de seu aluno» in Porto
Arte. Vol. 1 nº 2. Pp. 7-15 nov. 1990.
251__________« O ensino das artes visuais no
Brasil : iluminismo e academia. In Caminhos
para a Liberdade : A Revolução Francesa e a Inconfidência Mineira (as
Letras e as Artes). Porto Alegre : UFRGS/PUCRS pp. 98-110 1991
252_________ Libindo Ferrás. Porto Alegre : Caixa
Econômica Federal. 1998
253_________ ORIGENS DO
INSTITUTO DE ARTES
DA UFRGS: etapas entre 1908-1962
e contribuições na constituição
de expressões de autonomia no sistema de artes visuais do Rio Grande do Sul.
Porto Alegre : PUCRS: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Tese 2002. 561
f.
254
VARGAS,
Getúlio. «Discurso do Chefe do Governo Provisório, Dr. Getúlio Vargas, ao receber a Comissão Legislativa no
Palácio do Catete, em 04 de maio de 1931» in
Boletim do Ministério da Educação
e Saúde Pública. Rio de Janeiro : MESP. Ano 1, nºs 1 e 2,
jan-jun 1931 pp. 6 / 13
255 VIDAL, Juan Carlos. «
Le Goff: o desafio da mestiçagem» in.Folha
de São Paulo. São Paulo, ano 77 .nº
25.015, 28.09. 1999, cad. 5, p.8.
256 VIDAL NETO
FERNANDES,
Cybele «A reforma Pedreira de 1855,na AIBA e a sua relação com o panorama internacional do ensino nas
academias de arte» in 180 anos da Escola
de Belas Artes. Rio de Janeiro : EBA-UFRJ, pp147-156.
257
____. «O ensino de arquitetura no
Brasil no século 19 – uma contribuição ao estudo do tema» Arte & Ensaios Revista do Mestrado em História da Arte da EBA.
Rio de Janeiro : EBA-UFRJ Ano 5, no
5, pp.79-86 , 1998.
258 VILLELA, Maria Antonieta Zaroni Pereira « Um olhar para o século
XIX, a partir de sua história cultural e de suas representações» in 180 Anos de Escola de Belas Artes,
Anais do Seminário EBA 180. Rio de Janeiro : UFRJ, 1997, pp. 273, 280.
259
ZÍLIO, Carlos.«Formação do artista Plástico no Brasil». Arte & Ensaios : revista de História.da Arte. Rio de Janeiro : UFRJ, Ano
1, nº 1. pp.25-32 1º semestre 1994.
260____.
«A modernidade efêmera: anos 80 na Academia» in 180 anos de Escola de Belas
Artes. Anais do Seminário EBA, 180. Rio de Janeiro : UFRJ, 1997,pp.
237-242.
261____.
«Artista, formação do artista, arte moderna» Arte & Ensaios Revista do Mestrado em História da Arte da EBA.
Rio de Janeiro: EBA-UFRJ, Ano 5, no5, pp.73-78 , 1998
Este material possui uso restrito ao
apoio do processo continuado de ensino-aprendizagem
Não há pretensão de lucro ou de apoio
financeiro nem ao autor e nem aos seus eventuais usuários
Este material é editado e divulgado
em língua nacional brasileira e respeita a formação histórica deste idioma.
ASISITÊNCIA TECNICA e DIGITAL
de CÌRIO JOSÉ SIMON
Referências para Círio SIMON
E-MAIL
SITE desde 2008
FACE- BOOK
BLOG de ARTE
BLOG de FAMÌLIA
BLOG
CORREIO BRAZILENSE 1808-1822
BLOG PODER ORIGINÁRIO 01
BLOG PODER ORIGINÁRIO 02 ARQUIVO
VÌDEO
Nenhum comentário:
Postar um comentário