ARTE diante da OBSOLESCÊNCIA
INDUSTRIAL PROGRAMADA.
"Todo contínuo
pode ser dividido em infinitas partes”
Leonardo da Vinci
LEONARDO
da VINCI. Sala delle Asse 1498-1499 Castelo Sforzesso Milão detalhe http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pinturas_de_Leonardo_da_Vinci
Fig. 01 – Na obra
acima, Leonardo da Vinci (1452-1519) fornece uma amostra como se pode permanecer no
projeto de Giotto de Bondone (1266-1337)– da pintura fiel à tinta e ao pincel
sobre uma superfície – e, também, ir adiante e realizar uma nova interação
entre uma obra de arte com o mundo conceitual. Neste mundo conceitual ele
incorpora o padrão infinito islâmico no qual uma repetição numerosa da mesma
folha de uma árvore. Leonardo não se escravizou mesmo no amplo projeto estético
do Renascimento Italiano. Para este artista a cultura do seu Tempo e
Local, não foi o seu limite, muito menos
prisão. Assim as tendências estéticas conceituais, do Pop ao Hiperrealismo
encontram ressonâncias neste mestre italiano.
Como jamais, as
aplicações práticas da Ciência, mudaram o registro e a percepção do mundo.
Estas percepções e registros reestruturaram, rápida e profundamente, a cultura
humana do século XXI. Arte também não ficou indiferente às aplicações práticas
derivadas destas mudanças continuadas e profundas desta Cultura. A estética – e
a maneira de sentir este mundo - pagaram o seu tributo à estas mudanças rápidas
e profundas. As obras de Arte
registraram estas percepções, tornando-se testemunhos e documentos do sentir e
do reagir ao mundo de uma maneira diferente ao habitual e consagrada.
Daniel BUREN 1938 - Birutas http://fashionmanisfesto.blogspot.com.br/2011/01/daniel-buren-art-now.html - http://en.wikipedia.org/wiki/Daniel_Buren
Fig. 02 – As birutas de
Daniel BUREN expostas aos ventos a beira-mar mostram a arte cinética em
ação. Esta obra combina a estrutura plástica fixa com o Tempo em movimento das
birutas.
O que hoje é consagrado
- como uma absoluta verdade e corresponde inteiramente com a realidade - no dia
seguinte, não faz mais o menor sentido. Nesta condição ela é remetida - como uma
narrativa sem função - para constar, por piedade, nos arquivos de mais uma
nuvem numérica digital. Contraditoriamente esta nuvem numérica digital decorre,
e é mantida, pelo mais arcaico hábito da estocagem e posse dos resultados do
trabalho do humano do coletador primitivo. Este hábito da estocagem busca
guardar o que não tem sentido hoje, com a esperança de que outra pessoa ou uma
nova cultura encontrem sentido no que se estoca. Muitas vezes é esquecido ou
jamais volta a ter algum sentido.
DUCHAMP Marcel 1887-1968 e a
FONTE
Fig. 03 – A
estética de Marcel DUCHAMP (1887-1968)
deriva dos severos conceitos que
questionam o Sistema de Artes Visuais que estava se entregando ao
processo industrial. Processo de acúmulo
de insumos, sua elaboração e seu consumo que tornava as obras de arte produtos
obsoletos e descartáveis. Duchamp deslocou um destes produtos industriais em série e
descartáveis ( mictório) o colocou no circuito do sistema de Artes, Com este
deslocamento provocou uma ruptura da epísteme que sustentava e queria impor à
própria Arte suas concepções autoritariamente sustentadas com o reforço do
Capital econômico. A foto é particularmente significativa. Em primeiro lugar a
Arte está no próprio artista que precede a sua produção. Em segundo lugar o
artista não ostenta nenhuma distinção de qualquer cidadão. Em terceiro o
produto que estava exposto era resultado
de um conceito. Em quarto lugar este produto não contém nenhum valor econômico
intrínseco.
O projeto humano colabora
neste mundo técnico e sensível alimentando, com suas intervenções, esta contínua
torrente rumo à obsolescência programada e irreversível. A juventude, a
renovação e os ciclos - cada vez mais curtos e rápidos - materializam e
fornecem visibilidade para este projeto da obsolescência programada. A criatura
humana se entrega de corpo e alma esta torrente do tempo que corresponde às suas intenções e corresponde ao se
projeto. Raramente esta criatura possui um ponto de apoio externo e uma
alavanca para se perceber do lado de fora do processo e segurá-lo por alguns
instantes.
POLLOCK Jackson 1912-1956 - Foto
pintando
Fig. 04 – Na artista
norte-americano Jackson POLLOCK(1912-1956)
usa os clássicos elementos da Pintura – tinta, pincel e uma superfície – que
passaram por Giotto, por Leonardo da Vinci, pelos impressionais, como tantas
outas tendências, para inovar e realçar o seu gesto que conduz o pincel e a
tinta evidenciando e deixando um documento do Tempo desta ação pictórica.
Contudo, a passagem
inexorável do Tempo natural, já foi sentida
nas profundezas da cultura grega e registrada por Heráclito (540-480 a.C.). A
ele se atribui o registro de que “ninguém
se banha duas vezes no mesmo rio”. No próprio Tempo cultural esta percepção do “múltiplo no mesmo” surge e se afirma com mais intensidade e certeza.
Neste espaço este “alguém” percebe
que ele faz parte da astronômica soma de mais de 7 bilhões de seres humanos. Contudo
é impotente para deter esta torrente da qual faz parte. A obra de arte,
colocada na História da Longa duração pode constituir este ponto de apoio
externo e uma alavanca para direcionar a sua percepção para o todo humano.
FRACTAIS desenvolvidos nos
paradigmas dos matemáticos Gaston JULIA e Pierre FATOU
Fig. 05 – Na obra
acima os Fractais resultantes de máquinas submetidas
pela criatura humana a certos conceitos matemáticos. De um lado estes
Fractais resultam do universo conceitual. Do outro lado mostram produtos
físicos resultantes tantos de formas físicas da Natureza como de estruturas dos
seres vivos com projeções nas formações sociais. As formas que organizam as nano
estruturas dos átomos, espelham formas das gigantescas forças que organizam e
movem as galáxias e o microuniverso.
A Álgebra, a teoria da relatividade e a Física
Quântica ajudaram a criar instrumentos, neste Tempo e no Espaço criado pela
cultura humana. A criatura humana passou
a entender o Tempo natural contínuo e criar meios tecnológicos para quebrar
este contínuo em infinitas fracções, inclusive, a cápsula do átomo. Estas
mesmas Ciências abriram as janelas no mesmo Tempo continuo, fracionando-o ao
infinito.
HRISTO (1935- ) e GUILLEBON (1935- ) Sombrinhas
azuis - Japão 1984-1991
Fig. 06 – O casal
de artistas visuais Christo JAVACHEF
(1935- ) e Jeane Claude GUILLEBON (1935- ) criaram uma intervenção humana numa
paisagem do Japão por meio de sombrinhas azuis e que permanecer no lugar de
1984 até 1991. Com este mesmo conceito de intervenção humana cobriram prédios e lugares conhecidos. Com
esta intervenção causaram um estranhamento e rupturas de percepção e registros,
em algo que se havia naturalizado pelo
hábito do convívio quotidiano destas paisagens consagradas e da passagem
obrigatória.
Nestas janelas a cultura humana instaurou a
possibilidade para perceber o Espaço dos genes da vida e contar suas parcelas
constituintes. De posse desta estrutura espacial e dos seus números, passou a
manipulá-los, reconstruí-los e gerar clones, replicando e melhorando “o mesmo e contínuo” ser vivo. A cultura
humana mudou radical e profundamente quando se percebeu de posse da energia, no
conhecimento da estrutura da vida no registro sistêmico e controle dos números
da energia e da vida.
CHRISTO 1935 e GUILLEBON - 1935 Sombrinhas amarelas
California USA - 1984-1991
Fig. 07 – As
sombrinhas douradas da Califórnia são simétricas e simultâneas com às sobrinhas azuis dos antípodas japonesas de
Christo JAVACHEF (1935- ) e de Jean
Claude GUILLEBON (1935- ) Estas obras foram vistas por alguns milhões de
transeuntes pela highway a margem da qual foram implantadas e permaneceram de
1984 até 1991. Os artistas garantiram a fortuna da recepção de sua obra com
isto estes observadores.
O controle dos números -
da energia e da vida - afetou a organização social. Além de colocar novamente
em ação formas de organização pontual - e de imediata dissolução quando o seu
sentido se torna obsoleto - nas macroestruturas da organização social estão
sendo entendidas, e registradas outras formas possíveis de sentido, ação e de
resultados positivos. Multidões humanas, organizadas por interesses comuns pontuais,
substituem instituições que antes eram organizadas por tempo indeterminado. O
argumento da tradição, da longa duração e do multissecular - como igrejas,
partidos e ideologias com aspirações universais e definitivas- estão dando
lugar para argumentos da atualidade, do jovem e do atual.
Fig. 08 – O
artista visual brasileiro Almir Mavigner trabalhou com Nise Silveira (1905-1994). Após
com esta experiência psiquiátrica, foi estudante da Escola de Design de Ulm, na
época da Max Bill (1908-1994). Daí foi para Hamburgo e continua vinculado com a
sua Academia de Artes Visuais. Neste meio tempo não esqueceu as suas origens na
cultura brasileira. A ascese - praticada
por ele - na mais austera cultura industrial e cultura germânica, só reforçaram
os ritmos da música e das danças afro-brasileiras. A obra acima - recoberta por
uma retícula de uma rígida estrutura formal - é perpassada por ritmos de pontos
colocados que conserva que conservam e evocam
os ritmos sonoros afro-brasileiros e de pontos de variadas cores, que
nos remetem aos passos marcados de uma
rica e variada coreografia.
A percepção e os
registros numérico-digitais - da energia e da vida - permitiram renovar
estruturas sociais pesadas, complexas e hierarquizadas verticalmente. Aos
poucos o mundo cultural e as próprias estruturas sociais optam pelo leve, pelo
simples e para a circulação horizontal do poder.
Fig. 09 – O
fotógrafo norte-americano Spencer TUNIK, desloca-se pelo mundo afora e
registra, em diversos ponto do planeta,
a imagem de multidões de pessoas humanas adultas e nuas. São multidões
organizadas por interesses comuns pontuais, para um registro instantâneo de
alguns segundos de tempo e sem possiblidade de identificações pessoais de rosto
identificável. O modelo nú, que posava profissionalmente e com carteira
assinada, em instituições públicas de artes plásticas, foi substituído por multidões que posam nuas.
Estas ações, no âmbito de contratos por tempo determinado e breve, resultam de
projetos particulares que substituem os contratos do modelo profissional e
avulso que, antes, era especializado e de tempo integral.
As organizações sociais
perceberam que existem micro e macro estruturas que não possuem os vínculos de
sangue do clã e da tribo, e que permitem a interação perfeita e produtiva. As
organizações micro sociais, ativaram o contrato diário - praticado nas
indústrias chinesas – que substituem e contornam as corporações de
trabalhadores do passado. O trabalhador de múltiplas especializações substitui
as profissões vocacionadas por uma vida inteira ou de gerações de profissionais
de uma única e exclusiva ocupação. A multiplicidade da existência de duas
centenas Estados Nacionais soberanos da Terra – existentes na pós-modernidade -
contrasta vivamente com o número d e uma dezena de Estados soberanos que
existiam no início da Era Industrial.
Werner TUBKE 1929-2004 - Revoluções
Burguesas g- Panorâmio Bad Frankenhausen 1983-7
- http://www.panorama-museum.de/
Fig. 10 – O desaparecimento
do Estado da Alemanha Oriental pode ser apontado como um evento característico
da obsolescência politica programada. Um dos artistas plásticos deste Estado
soberano produziu a obra acima e que é
apresentadas como a Capela Sistina do Norte. Esta obra constitui um objeto de
controvérsias constantes até os dias atuais. Controvérsias alimentadas
pelas dissonâncias que provoca já a
partir do seu mundo conceitual de origem com aquele vigente na Alemanha
Ocidental, na mesma época. A obra de Werner TUBKE (1929-2004) retoma também o
passado. Nele busca os temas dos conflitos entre Reforma e a Contra Reforma e
as suas projeções no mundo social e econômico da Europa em Mundo. Num período
de Pós-modernidade é interessante perceber as projeções e os reflexos das dúvidas
nascidas em mundos em transição como aconteceu também naquelas nascidas e
registradas ao longo do Maneirismo como já havia sido aquela passagem do mundo
grego para o romano, ao longo do Helenismo. O acordo existe é que campo de
forças da Arte nunca foi fixo, único e dependente de alguma ortodoxia central e
vertical. Uma duvidosa ortodoxia competente para congelar a circulação e a
variedade dos poderes que as forças da Arte possuem na sua origem, na
circulação, na percepção e nas incontáveis potencialidades de construções
conceituais e formais.
Toda ortodoxia necessita gerar uma totalidade
e pagar o tributo a partir de uma verdade construída com aspirações universais
e definitivas. É o mesmo tributo que todo fazer prático também necessita pagar.
A ação do magistério exige do mestre o mesmo tributo. Para o mestre prender a
inteligência e a vontade dos seus discípulos a sua verdade necessita partir de
uma concepção que parece lógica e plausível, universal e definitiva. Só assim
este mestre irá merecer o direito de prender a inteligência e a vontade ao redor desta totalidade construída. O
artista necessita pagar o mesmo tributo ao ter o projeto de constituir o
receptor de sua obra.
Fig. 11 – As
alegres e divertidas figuras recortadas e planas de Keith HARRING, como da obra “Bill Jones Dance Poster” (1982) acima,
evidenciam como o artista visual - atento ao seu tempo, cultura de sua gente - é
capaz de encontrar formas para registrar e comunicar o seu próprio mundo
estético, em sintonia com aquele dos
seus observadores. Evidente que este mundo é tributário - e reflexo - do mundo
da alta criação visual, como “A Dança” de um Henri Matisse (1869-1954). Mas ele parte
- direta e empiricamente - das formas dos grafites contemporâneos, como das
projeções do universo afro até mergulhar as suas raízes nos mais profundos
pictogramas da Pré-história. Sem uma linha de horizonte a obra não necessita o
em cima e embaixo nem impõe o lado “esquerdo
ou direito” de uma imagem clássica e convencional.
Assim numa época e numa
cultura de obsolescência contínua e implacável - diante do seu público que vive
e conduz a sua vontade nesta cultura - necessita pagar o mesmo tributo.
Certamente um Picasso (1881-1973), um Marcel Duchamp e um Joseph Beuys
(19021-1886) estão neste seleto grupo que pagou este tributo. Estes artistas
mantiveram o seu projeto de mudança constante e coerente com o tempo e tiveram
a fortuna da recepção continuada da sua obra.
Fig. 12 – Os
Impressionistas tentaram fixar, na sua obra, “o instante do rio no qual ninguém se banha duas vezes” na esteira
do enunciado de Heráclito. Evocando as formas cientificas da formação das
imagens e as relações e interações das cores, somaram-se aqueles que abriram e materializaram
as formas da recepção, formação e da transmissão das imagens e das cores. Na
obra de Paul SIGNAC (1863-1935) “Au
Temps de l'Harmonie” do detalhe
acima, fornece a imagem do artista com o seu cavalete plantado em plena
natureza, produzindo a sua pintura definitiva graças as recém criadas bisnagas
de tintas.
Estes artistas foram
precedidos por Leonardo da Vinci e criaram obras de momentos empíricos únicos
como a luz sobre um monte de feno ou nos reflexos luminosos de um lago. A
dissolução da forma plástica de uma Pintura foi retomada pelos pontilistas e as
obras construtivas de um Paul Cézanne (1836-1906) abriram as portas para que o
Cubismo. Este representou, no mesmo quadro, as diversas faces perceptíveis e
numa mesma figura ao redor do qual o observador gira com o Tempo.
Fig. 13 – A mais
estável das artes plásticas, como a Arquitetura, começa a questionar as
formas rígidas fixadas pelos paradigmas tradicionais da construção. O arquiteto Frank
GEHRY inova o uso destas formas na obra acima do Pavilhão para Serpentin
Gallery (2008) de Londres. As suas
formas e os volumes interiores, criados e liberados fornecem um espaço aberto e
um duplo auditório. As estruturadas e o
conceito de dentro e de fora se confundem no meio do espaço circunstante e com
ele amplia-se os respetivos ritos herméticos das ações
sociais humanas da ágora grega.
A imagem fixa da
fotografia ganhou movimento no cinema. A arte Cinética deu movimento às obras
plásticas e visuais e acrescentou o
Tempo nas suas obras. As obras de Marcel Duchamp e de Alexander Calder (1898-1976)
contornaram o panfletário Futurismo, na sua exaltação da máquina, da velocidade
e do movimento.
Fig. 14 – O
retorno o artista para criar em pleno espaço aberto e sem paredes, iniciado
pelos impressionistas, o coloca em diálogo com
poderosas e instantâneas e a eternidade das forças da Natureza. O
artista Walter DE MARIA (1935 -)
realiza na obra acima, intitulada “Campo de Raios” – (1977), uma instalação inusitada que fornece um
índice do instante e que ele pode prever com improváveis resultados e que ele
só pode eternizar pelo registro fotográfico.
A Arte que segue esta
cultura encontra-se entre o instante e a eternidade, entre o evento e o
processo continuado. Esta Arte percebe-se e se registra entre o GRITO e o
DISCURSO, toma corpo sensível e se materializa entre a pincelada e o quadro.
Esta Arte, ao considerar o TEMPO e FORMA da elaboração de sua obra, pode
argumentar - com Claude Levi Strauss(1908-2009) - que ela se sente e se
materializa entre “o cru e o cozido” servido pela Arte.
Fig. 15 – A
imaginação, em sua permanente ebulição, encontrou um canal de circulação nas
tendências estéticas o movimento
psicodélico, dos hippies e das beatniks e em plena vigências dos esforços de
uma Guerra Fria com violentos atritos nas suas margens dos dois blocos
continentais e ideológicos em confrontos continuados entre 1945 e 1990 Na obra
acima da capa de disco ABRAXAS de Santana é uma amostra deste movimento
artístico. Ele entrou no âmago da
indústria cultural capitalista. Ali foi consumido, imediata e quase
completamente como tudo que se aproxima destas forças da obsolescência
programada da máquina da propaganda e do marketing. Forças do Homo Faber que
impõe, a quem se aproxima dele, o seu paradigma das máquinas d fábrica que
acumula insumos, os elabora e os entrega ao consumo e obsolescência imediata e
completa.
Assim o continuo
temporal desta civilização possui na Arte um campo de forças de renovação
constante e gratuitas em si mesmas. A Arte emite, por meio das suas obras,
constituindo e renovando índices materiais e sensoriais de profunda coerência
com o seu Tempo e o seu Espaço.
In The Guardian - 02.04.2012
Fig. 16 – O
artista britânico Damien HIRST prossegue na busca da façanha de buscar um ponto
de equilíbrio entre a ação devastadora da obsolescência que a máquina da
propaganda e marketing que a era da indústria cultural instaurou respondendo
com a rápida e surpreendente renovação de suas obras artísticas. O sua obra “Bezerro de Ouro” de instantânea fortuna
de publico e de repercussões na mídia eletrônica, foi deixada no passado,
apesar do 18 milhões do mercado de arte. Agora passando por outros
embalsamentos ele abre horizontes onde as formas construídas e as cores recebem
obras como aquela que consta nesta imagem.
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS
TAYLOR, Frederick Winslow (1856-1915). Princípios de administração científica. 7. ed. São Paulo : Atlas, 1980, 134 p.
SCHÜLLER, Donaldo (1932
) Heráclito
e o seu (dis)curso. Porto Alegre : L&PM, 2001, 250p
MUSEU VARIG -
ZH em 09.092012
Fig. 17 – No mundo empírico a
obsolescência da era industrial foi
particularmente sentida e severa com as companhias de aviação. Não só pela
permanente necessidade de renovação de uma custosa e delicada frota aérea, mas
pelas estruturas sociais, econômicas e de trabalho coletiva que mantinham
operacionais tais conglomerados nascidas no âmbito da mentalidade taylorista
industrial.
FONTES
NUMÉRICAS DIGITAIS
ALMIR
MAVIGNER São Paulo –Ibirapuera 2010-2011 com Manuel Araújo
CHRISTO
e JEANA CLAUDE
INFINITO
MOTO
PERPÉTUO
PROBILIDADE
O
DISCRETO e O CONTÍNUUM
TENDÊNCIAS
ESTÉTICAS e DESEGN ATUAIS
http://fashionmanisfesto.blogspot.com.br/p/art-now.html
TUNIK Spencer
TUNIK Spencer
SIGNAC
Paul – Au Temps de l’harmonie
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1º blog :
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do blog NÃO FOI no GRITO
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