quarta-feira, 11 de setembro de 2019

267 – SUMARIOS das ARTES do RIO GRANDE do SUL

ARTES VISUAIS no 
RIO GRANDE do SUL

A OBRA de ARTE é sempre primordial. Ela provém dos SENTIDOS HUMANOS e envolve os seus SENTIMENTOS, pois "a ARTE ESTÁ em QUEM a PRODUZ". No entanto os numerosos SENTIMENTOS e ESTÍMULOS SENSORIAIS assolam e confundem a INTELIGÊNCIA e a VONTADE HUMANA. Assim, numa pesquisa objetiva,  é necessário delimitar e hierarquizar uma série de ESTÍMULOS SENSORIAIS e SENTIMENTOS para atingir uma COMUNICAÇÃO eficaz e objetiva com INTELIGÊNCIA e a VONTADE HUMANA.
 Os limites, do presente COMUNICAÇÃO, são aquelas destinadas à VISÃO HUMANA.  Enquanto o objeto das ARTES são aquelas praticadas nas fronteiras geográficas do Estado no Rio Grande do Sul. No plano conceitual, são as ARTES que NÃO POSSUEM APLICAÇÃO IMEDIATA e PRÁTICA. 
LOGÍSTICA em ESTUDOS de ARTE: o historiador e  a Arte.
Fig. 01 O gráfico organizas as ARTES conforme o seu signo material, hierarquizadas em ARTES NOBRES-  ou SEM UTILIDADE IMEDIATA - e as ARTES APLICADAS  de UTILIDADE PRÁTICA  No Rio Grande do Sul esta distinção só ganhou sentido a partir do Regime Republicano
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Selecionam-se as ARTES VISUAIS  do Rio Grande do Sul PRATICADAS como FORMAS de EXPRESSÃO GRATUITA.
 Neste imenso campo de FORMAS de EXPRESSÃO GRATUITA, pesquisam-se aquelas PROVENIENTES de MOMENTOS de CRIAÇÃO perceptível na NECESSARIEDADE AUTÊNTICA de uma BUSCA e PERPETUAR o ENTE do ARTISTA no seu MODO de SER. No ÂMBITO as COMUNICAÇÃO selecionam-se as FORMAS SENSÍVEIS que permitem uma reversão do OBSERVADOR para a sua ORIGEM. A COERÊNCIA de ORGANIZAÇÃO de FORMAS SENSÍVEIS torna-se indispensável para que o OBSERVADOR possa PRATICAR esta REVERSÃO ao MODO de SER e ao ENTE do CRIADOR da OBRA. O OBSERVADOR e o ARTISTA retornam para a NATUREZA na IMPOSSIBILIDADE desta REVERSÃO. "A NATUREZA NÃO É ARTE"[1].
Estas formas de COMUNICAÇÃO jamais esgotam as OBRAS de ARTE que CONTINUAM SENDO PRIMORDIAIS e a razão de ser de ACERVOS, de PINACOTECAS, de MUSEUS e INSTITUIÇÕES.



[1] Fernando PESSOA: LI HOJE http://arquivopessoa.net/textos/1188

LOGÍSTICA em ESTUDOS de ARTE: o historiador e  a Arte.
Fig. 02 - As ARTES são EXPRESSÕES pontais. As OBRAS FÍSICAS e SENSÓRIAS são os documentos primordiais entre as quais  a CULTURA e a CIÊNCIA buscam estabelecer um contínuo num quadro lógico dos eixos cartesiano x y z  A DIACRONIA – linha de tempo – a cronologia estabelece a cronologia num contínuo de EXPRESSÕES da ARTE . A SINCRONIA busca a simultaneidade neste tempo. A TERRITORIALIDADE, deste estudo, é constituído por todo estado Rio Grande do Sul

Na presente postagem trata-se, pois, de uma COMUNICAÇÃO cujo OBJETO é a EXPRESSÃO HUMANA IMPONDERÁVEL. Com as novas linguagens, meios e os diferentes recursos SEMIÓTICOS, esta COMUNICAÇÃO torna-se obsoleta. 
O fluxo desta torrente, renovada ininterruptamente, permite ser  ordenada pelas COORDENADAS CARTESIANAS (x-y-z). Para tanto constrói-se o presente texto a partir da RAZÃO apoiada nas ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul
LOGÍSTICA em ESTUDOS de ARTE: o historiador e  a Arte.
Fig. 03 –A presente comunicação vale-se do amplo espaço do conjunto das ARTES como EXPRESSÕES HUMANAS. As OBRAS FISICAS e SENSORIAS são submetidas ao seu TEMPO, a  sua INFRAESTRUTURA MATERIAL  e a SOCIEDADE de sua origem. A SINCRONIA busca EXPRESSÕES da ARTE a sua simultaneidade neste no TEMPO. O estudo, do gráfico acima, tem por objeto a  TERRITORIALIDADE  sem fazer distinções geográficas ou continentais muito menos da atuais nações
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Distingue-se também a PESQUISA ESTÉTICA realizada no âmbito das ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul daquela que resulta da ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA em outras culturas. Este fluxo das ARTES NÃO POSSUI AUTONOMIA. Este condicionamento estético - externo aos meios geográficos do RIO GRANDE do SUL -  possui raros momentos de digressão ao longo da ARTE COLONIAL e mesmo IMPERIAL BRASILEIRA praticada no estado.  
Consideram-se ARTES na AUTONOMIA aquelas SURGIDAS e ORIGINAIS EXPRESSÕES AUTÊNTICAS do seu POVO (VOLKSGEIST), do seu TEMPO (ZEITGEIST) neste ESPAÇO GEOGRÁFICO (WELTGEIST)
No entanto o que se tenta contrariar, aqui, é o SENSO COMUM de que nas ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL são carentes de TOTAL  AUTONOMIA e raramente possuem LIBERDADE de DELIBERAR e DECIDIR Assim o PROBLEMA e DESAFIO consiste em DESMENTIR  que TODAS as OBRAS de ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL SÃO DEPENDENTES e SEM SEIVA VITAL
Fig. 04 – Para DESMENTIR que  TODAS as OBRAS de ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL SÃO DEPENDENTES e SEM SEIVA VITAL leva a um longo percurso para SENTIR, ENTENDER  o FATO REAL E CONCRETO de  que estas OBRAS FÍSICAS e SENSÓRIAS constituem  EXPRESSÕES coerentes com o SEU TEMPO< LUGAR e SOCIEDADE, – A linha de tempo da DIACRONIA do  contínuo das EXPRESSÕES PONTUAIS  da ARTE busca a simultaneidade  e SINCRONIA neste tempo que.  tem por objeto todo estado Rio Grande do Sul  configurado na  sua  TERRITORIALIDADE
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As fronteiras territoriais das ARTES VISUAIS praticadas no Rio Grande do Sul do Sul são artificiais e estabelecidas nos fluxos e refluxos da política brasileira. Estas fronteiras territoriais oscilam e se fixam   sob o amplo impulso das demais nações formadas no contexto e nos interesses da  ERA INDUSTRIAL. Nações e povos ávidos para garantir territórios com um mínimo de segurança e estabilidade para os contratos de COMPRA e VENDA, tanto dos produtos das máquinas, como para os insumos que elas necessitam.
AS FEIRAS INDUSTRIAIS modelaram os SALÕES ANUAIS ou BIENAIS das ARTES VISUAIS, Subsidiariamente estabeleceram as bases de um MERCADO de ARTE com os seus LEILÕES e PREGÕES de compra e venda. Estes valores apregoados geraram a FAMA e hierarquia dos ARTISTAS, MAIS ou MENOS COTADOS neste mercado. Os ESTADOS NACIONAIS intervieram formando ACERVOS e COLEÇÕES com valores lastreadas nas INFORMAÇÕES dos MERCADOS de ARTE.
Fig. 05 – O Rio Grande do Sul possui um território (281.748 km²) quase do tamanho da Itália (301.308 km²,  Cada espaço geografo fornece  condicionantes que afeta as EXPRESSÕES da ARTE  como também o interesses e o repertório do receptores
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Evidente que o MERCADO, os ACERVOS e os MUSEUS não dão conta de toda vastidão e variedade das EXPRESSÕES das ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul. Os recortes das instituições, dos valores patrimoniais e dos eventuais registros da mídia podem se constituírem em pontos de partida e ótimos parâmetros para verificar o que pertence ou não pertence a estes condicionamentos. 
Casas subterrâneas KAINGANGUS
Fig. 06 – A presença humana no Rio Grande do Sul é muito recente em relação à África, por exemplo. No entanto é muito e muito anterior as DITAS “DESCOBERTAS” europeias.   As EXPRESSÕES da ARTE  ocorridas no âmbito do atual espaço geografo sul-rio-grandense não atingiram o centralismo conseguida pelos maias, astecas ou incas. Esta falta de centralismo permitiu que guaranis, caingangues, minuanos ou culturas rudimentares tivessem a sua língua, hábitos e expressões estéticas próprias. Esta dispersão étnica e cultural impossibilita reduzir a ÚNICO CÓDIGO e uma COMUNICAÇÂO UMÌVOCA e LINEAR relativa aos primeiros habitantes do Rio Grande do Sul,

A entrada pelos afluentes do Rio da PRATA,  permitiram aos conquistadores espanhóis abrir caminhos para o VICE REINADO do PERU Estas conquistas em NOME da CRUZ e do REI ESPANHOL afetaram profundamente hábitos, línguas e culturas ancestrais. Em nome da CRUZ e do REI foram fundadas cidades e universidades. Metade do atual território do Rio Grande do Sul (Fig.05)  esteve nos objetivos da UNIVERSIDADE de CÓRDOBA fundada em 1630 e que atualmente continua em atividade na Argentina.
Nesta UNIVERSIDADE eram preparados os missionários jesuítas para criar e gerenciar as reduções dos povos guaranis do atual Paraguai, Argentina e Rio Grande do Sul. Esta preparação se moldava nas fortes concepções da “PROPAGANDA da FÉ”. As ARTES VISUAIS[1] das MISSÕES JESUÍTICAS do Rio Grande do Sul se materializaram em SETE PONTOS de CONVERGÊNCIA e  CONQUISTA das férteis terras da margem esquerdo do Rio Uruguai.



[1] SPINELLI, Teniza Esculturas missioneiras em museus do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Evangraf, 2008 105 p.

Fig. 07 – Com um forte núcleo administrativo, religioso, educacional, assistencial e profissional  as casas indígenas eram habitadas por clãs cada um com o seu chefe ou cacique. As EXPRESSÕES da ARTE estavam sob o comando da Contra Reforma e modelados sob a ideologia dos “EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS” do fundador dos Jesuítas[1]

A costa Atlântica do Rio Grande do Sul era usada pelos lusitanos e que miravam dominar a desembocadura do Rio da Prata. Para tanto estabeleceram, em 1680, a fortaleza de Colônia do Sacramento, em frente à atual capital Argentina. Nesta terra de conquista e avanços sobre o Tratado de Tordesilhas as ARTES VISUAIS tiveram poucos avanços como EXPRESSÕES GRATUITAS,. No entanto no interesse de LISBOA as igrejas e os fortes receberam atenção até para expandir terra afora, o lena do ”UTI POSSEDEIIS, ITA POSSEDEATIS” Neste condicionamento as ARTES VISUAIS eram mais propaganda estatal do que criação estética autoral.



[1] Ignácio de LOYOLA (1491-1556)  EXERCÌCIOS ESPIRITUAIS[1] ( 1ª impressão em 1548) –
Quinta contemplação – artigos de 121 até 125

Fig. 08 – Uma obra lusitana para significar a PRIMEIRA CAPITAL da CAPITANIA DEL REY. SÃO PEDRO do Rio Grande do Sul carregada com POMPA e CIRCUNSTÂNCIA, tanto para elevar a auto estima lusitana como para intimidar e frear  a cobiça castelhana  No contraditório a habitação dos súditos lusitanos era  obrigatoriamente austera, despida de qualquer expressão estética individual ou de alguma ostentação ou riqueza. Os que infringiam esta disposição co,onial tinha suas residências confiscadas e os proprietário convidados par fixar residência em Lisboa e arredores ondem podiam ter quintas e casa anais confortáveis.

As igrejas do Rio Grande do Sul, colocadas estrategicamente nos centros urbanos, tinham a dupla função de templos religiosos e eram fortalezas em caso de ataques ou invasões espanholas.
Seguiam padrões determinados e aprovados pela coroa e pelos bispos e eram projetadas por militares.
As ARTES VISUAIS estavam sob o comando das irmandades e que rivalizavam na ostentação e na pompa. As alfaias, as esculturas e as roupas eram uma das exceções da austeridade, da singeleza e falta de expressão individual do súdito. Outro momento de escamoteamento, e obnubilação do forte e onipresente poder  colonial e da escravidão, eram os eventos, festejos e os desfiles militares. Estes eventos  projetaram-se sobre a sociedade e a cultura do REGIME IMPERIAL[1]



[1] DAMASCENO. Athos (1902-1975) -Palco, salão e picadeiro em Porto Alegre no século XIX.  Porto Alegre : Livra. Do Globo 1956
-------O Carnaval porto-alegrense no séc. XIX 1971

Fig. 09 – A sólida e maciça estrutura da igreja de Viamão é um índice material das preocupações religiosas e militares da segunda capital da Capitania de Rei de São Pedro do   Rio Grande do Sul Na Revolução Farroupilha  esta estrutura foi usada como fortaleza e refúgio dos revoltosos que rebatizaram VIAMÃO como VILA SETEMBRINA

O Rio Grande do Sul nunca foi um Estado Independente e  Soberano. O que Bento Gonçalves e os seus liderados  queriam[1] era o REGIME REPUBLICANO dentro do BRASIL. Revoltaram-se contra o centralismo não só econômico, mas social, cultural e político do Império.
Pode-se falar e pensar na autonomia do CIDADÃO com direitos, contratos e deveres, completamente diferentes do SÚDITO IMPERIAL. após a efetiva proclamação, exercício e legislação republicana. O SÚDITO IMPERIAL deveria se deslocar para o Rio de Janeiro caso desejasse obter alguma formação superior nas  ARTES VISUAIS,. Como tinha de migrar e se matricular em Coimbra ao longo do REGIME COLONIAL.
Com a gradativa afirmação do REGIME REPUBLICANO, a AUTONOMIA do ARTISTA começa se delinear e tomar forma e expressões. Ou, em outros termos, a cada REGIME POLÍTICO corresponde uma DETERMINADA ESTÉTICA.
Fig. 10 – A complexa e eclética simbologia da iconografia Farroupilha expressava esta ampla concepção do  Rio Grande do Sul era mais para ESCONDER do que para COMUNICAR para NÂO INICIADOS Iconografia inspirada nos símbolos maçônicos e dos Grêmios Republicanos ambos colocados a margem do centralismo e do controle do trono imperial. Não só as  s EXPRESSÕES da ARTE deste LENÇO FARROUPILHA são frutos da indústria dos tecidos inglesas, como a própria estampagem realizada fora do Brasil

O período Imperial Brasileiro foi uma concessão à Casa de Bragança que continuou a mandar no Brasil e no Rio Grande do Sul por 67 anos. Neste tempo a nobreza abrasonada continuou a ser seu suporte politico, econômico e cultural. Isto permitiu a continuidade de Escravidão no Brasil e que já extinta em Portugal desde o tempo do Marques de Pombal. E todos sabem que "ESCRAVO NÃO FAZ ARTE".
As ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul eram eventualmente favorecidas e até subsidiada pelas bolsas do imperador e de algum nobre com alguma formação europeia. Contanto que esta formação fosse na capital do Império
Assim, ao LONGO do REGIME IMPERIAL BRASILEIRO, não existem, no Rio Grande do Sul, escolas, nem museus ou sociedades civis dedicadas às ARTES VISUAIS.
Fig. 11 – O SOLAR LOPO GONÇALVES de Porto Alegre é uma amostra preservada, no  Rio Grande do Sul, di uma CASA GRANDE assentada sobre a SENZALA A severa, sólida  e retilínea concepção deste espaço residencial remete aoas comceitos, racionalizações e privações não só do pantel das “peças” escrava como os seus donos despidos com qualquer veleidade estética além da segurança, poder e posse acumulada sobre o trabalho alheio.

As indústrias, com iniciativa e com capital nacional, são muito raras, ao longo do REGIME IMPERIAL, e desproporcionais ao tamanho do Brasil. Este pais continuava sendo um fornecedor matérias primas, produção agrícola e o charque de uma pecuária extensiva.
As grandes exposições internacionais, como  a da Inglaterra do Palácio do Cristal, seguida de uma série de exposições norte-americanas, francesas e alemães induziu movimentos parecidos e paralelos nas ARTES VISUAIS MUNDIAIS.
O Rio  Grande do Sul começou a receber uma sequência de exposições nas quais a primeira foi realizada, em 1881[1], sob os auspícios  as representações como da indústria alemã. Esta é considerada a primeira internacional realizada no Brasil. O mediador local foi o jornalista Calos Von Kozeritz   As ARTES VISUAIS compareciam nestas exposições. Porém a de 1901[2] superou as anteriores especialmente na mostra das ARTES VISUAIS SUL RIO GRANDENSES. A culminância aconteceu na EXPOSIÇÃO do CENTENÁRIO FARROUPILHA, de 1935, também com uma expressiva representação de OBRAS de ARTISTAS VISUAIS AQUI RADICADOS no Estado.



[1] Exposição da Industria e Comercio Alemã de 1881 http://lealevalerosa.blogspot.com/2013/07/exposicao-brasileira-alema.html

[2]DAMASCENO. Athos (1902-1975) Artes plásticas no Rio Grande do Sul (1755-1900). Porto Alegre : Globo, 1971, pp.428- 444

Fig. 12 –  As FEIRAS INDUSTRIAIS e COMERCIAS  modelaram, também no Rio Grande do Sul, os SALÕES ANUAIS OU BIENAIS das ARTES VISUAIS, como se afirmou acima.   A EXPOSIÇÃO BRASILEIRA ALEMÂ, de 1881, foi pioneira no Brasil nestas exposições internacionais. Mesmo que a representação dos artistas visuais fosse secundária e sem grandes destaques e vendas, ela estimulou os criadores visuais e ao produto
A mudança do REGIME IMPERIAL, para o REPUBLICANO, trouxe uma lufada de INSPIRAÇÃO e de AUTONOMIA das ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul até as raias da SOBERANIA. Esta onda de AUTONOMIA espalhou-se  para os município e as suas sedes. Estas receberam tratamentos urbanos e arquitetônicos que pouparam poucos casarões,  prédios, logradouros e fontes urbanas[1].
A capital viveu uma época de aguda renovação para usufruir a SOBERANIA ESTADUAL que o Decreto Nº 1[2] da Proclamação da Republica prognosticava  para os ESTADOS BRASILEIROS.




[1] ALVES de Almeida, José Francisco (1964).  Fontes d’Art no/au Rio Grande do Sul. Porto Alegre : Artfolio, 2009, 210 p. : Il

[2] - Decreto nº 1 da Proclamação de Republica http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1851-1899/D0001.htm





O CENTENARIO do MONUMENTO a JÚLIO de CASTILHOS como ÍNDICE de um TEMPO e de suas CIRCUNSTÂNCIAS
Fig. 13 – Muito além de homenagear Júlio de Castilhos[1] a concepção, a criação e materialização deste MONUMENTO marcaram a afirmação e o triunfo de REGIME REPUBICANO. Obra e culminância da administração (1908-1913) de Carlos Barbosa, ele sinaliza uma época da capital como um lugar e  SALA de VISITAS do Estado. Deve-se a este Presidente do Estado  a inspiração para  que o  medico pediatra Olinto de Oliveira[2] colocar no mundo prático uma instituição para as ARTES VISUAIS na forma da criação e consolidação do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

Ao longo do REGIME IMPERIAL as ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul tiveram uma sucessão de artistas, fotógrafos, cenógrafos, litógrafos e artistas gráficos especialmente de estrangeiros vindos ao Rio Grande do Sul para fazer a América. Inclusive muitos deles tiveram discípulos e constituíram escolas particulares.
No entanto o governo do Estado e dos municípios  permaneciam distantes destas iniciativas. O cenário mudou com o Regime Republicano que regulou as sociedades pela lei 173 de 10 de setembro de 1893. O Rio Grande do Sul isentou, em 1905 as escolas de ARTES de tributos. O passo decisivo foi dado no dia 22 de abril de 1908 na constituição da COMISSÃO CENTRAL de BELAS ARTES com 63 COMISSÕES REGIONAIS MUNICIPAIS ESPALHADAS por todo o RIO GRANDE do SUL.



[1] ALVES de Almeida, José Francisco (1964- ).  A Escultura pública de Porto Alegre – História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004  246 p.

[2] DAMASCENO. Athos (1902-1975) Artes plásticas no Rio Grande do Sul (1755-1900). Porto Alegre : Globo, 1971, PP.444-449


Atelier da Escola de Artes construído em 1914
Fig. 14 – A primeira sala publica e institucional, destina especificamente para as Artes Visuais do Rio Grande do Sul. Foi construída, para esta finalidade, sobre o sobrado do Instituto de Balas Artes criada no dia 10 de fevereiro de 1910. Os moldes de gesso e os cavaletes foram fornecidos pelo Instituto Parobé  da Escola de Engenharia e pela Escola Nacional de Belas Artes. As estátuas da Vênus e do Apolo vieram da Europa com modelagem direta  sobre os originais. As janelas estão fechados fazendo com que a  luz vem do teto e é uniforme.

Os ARTISTAS VISUAIS do Rio Grande do Sul, na medida em que adquiriam AUTONOMIA, assinavam as suas obras com o NOME PRÓPRIO e se distanciavam de imposições diretas externas e alheias a seus interesses e inspiração própria. Nesta sua autonomia tiveram de buscar formas de socializar a sua produção. Ainda que muitos relutassem e continuam a se recusar de se submeterem aos arbítrios de SISTEMA de ARTES, este foi suficientemente ágil para contornar esta vontade pessoal dos artistas e encontrar formas alternativas de se constituir e manter através do tempo.
As diversas formas encontradas, por estes mediadores, eram diversas galerias, leilões e textos e imagens impressas[1]. Operavam na lógica da COMUNICAÇÃO unívoca e linear com um potencial público para as obras dos artistas[2]. Seguiam a linha da ERA INDUSTRIAL e COMERCIAL com entrada, elaboração e produtos de ARTE para o consumo.
Como cidadão o artista é competente para celebrar contratos que garantem os seus direitos autorais enquanto a posse física sua OBRA de ARTE é cedida ao interessado.



[1] RAMOS, Paula  A modernidade impressa: artistas ilustradores da Livraria do Globo- Porto Alegre. UFRGS EDITORA, 2016, 656 p , 1368 il. Color  ISBN 978-85-386-0300-9

[2] KRAWCZYK , Flavio O espetáculo da legitimidade: os salões de artes plásticas em Porto Alegre 1875-1995 Porto Alegre: programa de Pós Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS Dissertação orientação Avamcini, José Augusto Costa, 1997, 416 – Bibliografia fls 387-416

Fig. 15 – O tcheco Francis PELICHEK [1] trouxe, ao Rio Grande do Sul, uma enraizada experiência como artista profissional e estratégias consagradas para interagir com o seus observadores e eventuais compradores de suas obras A sua larga, continuada  e profunda capacidade criativa, associada às suas influentes amizades recheadas de humor e de  humanidade  e trocas simbólicas ele as cultivou por meio de frequentes “vernissages” Nestas ocasiões a sua obra  autoral passava para as mãos do seus observadores e para as incipientes institucionalizações das suas EXPRESSÕES da ARTE

A partir da REVOLUÇÃO de 1930 o PROJETO CIVILIZATÓRIO - empreendido pelo GOVERNO FEDERAL ESTADUAL e MUNICIPAL – redobrou de sentido. Este PROJETO CIVILIZATÓRIO teve energias revigoradas para projetar-se mais vivamente na prática das ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul.
Esta prática foi favorecida com a criação, em 1931,  da UNIVERSIDADE BRASILEIRA de PROJEÇÃO para todo território NACIONAL. As ARTES iniciaram o seu processo de interação com esta UNIVERSIDADE solidamente articulada pelo MINISTÉRIO de EDUCAÇÃO e CULTURA (MEC) e sob a vigilância do respectivo CONSELHO NACIONAL.
Evidente que esta visão é ideal. Na prática as negociações entre a AUTONOMIA do ARTISTA com a AUTONOMIA da UNIVERSIDADE estão constante oscilação[2].  Nem um ou outra possuem um baricentro previamente fixo e unívoco. Estas oscilações geraram intrigas, mal-entendidos e conflitos que estão longe e uma solução.
Sem a barreira de uma identidade e uma memória coletiva inexiste qualquer mesa de negociação.
 O que se espera das ARTES é possibilidade de um espelho no qual ambos se reconheçam e se identifiquem consigo mesmo. No entanto como as OBRAS de ARTE são EXPRESSÕES momentâneas e diferentes, não é possível tomar qualquer uma delas como definitiva e única.
        Assim se justifica que cada MUNICÍPIO e ESTADO consigam perceber-se nas OBRAS dos SEUS próprios ARTISTAS CRIADORES e ORIGINAIS, renovadas, com frequência, em cada geração de artistas
Fig. 16 – Uma das primeiras iniciativas do INSTITUTO de Belas Artes do Rio Grande do Sul - quando se viu livre da sua COMISSÃO CENTRAL e da UNIVERSIDADE de Porto Alegre – foi promover o que seus dirigentes denominaram “I SALÃO”,  Este hábito institucional durou e foi renovado periodicamente enquanto o INSTITUTO permanece na autonomia. Esta autonomia durou do ano de 1939 até 1962 quando o próprio instituto gestinou o seu retorno para UNIVERSIDADE que havia ajudado a constituir, A culminância destes salões foi em 1958, ano do seu cinquentenário de fundação. Neste ano  o INSTITUTO de Belas Artes do Rio Grande do Sul convocou e e realizou o Iº SALÃO PAN-AMERICANO de ARTES

Numa visão do ano de 2019 o PROJETO CIVILIZATÓRIO BRASILEIRO mantém TRÊS UNIVERSIDADE FEDERAIS nas quais existem cursos superiores de ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul. Enquanto este mantém os MUSEUS de ARTE e CONTEMPORÂNEO e uma série projetos que estimulam e protegem a prática e a socialização das ARTES VISUAIS. Os MUNICÍPIOS comprem este mesmo PROJETO CIVILIZATÓRIO como o ATELIER LIVRE de PORTO ALEGRE[1], as PINACOTECAS RUBEN BERTA e ALDO LOCATELLI[2]. Novo Hamburgo mantem, desde 1978, o Museu Ernesto SCHEFFEL enquanto Passo Fundo  administra, desse 1996, o Museu de Artes Visuais de Ruth Schneider.
Cada um destes entes possui a sua memória e história próprias e distintas. Assim o MUSEU de ARTE do Rio Grande do Sul teve as suas sementes plantadas no ano de 1954. Inicialmente sediado no foyer do Teatro São Pedro teve o seu projeto definido no âmbito do Instituto de Artes. Com respaldo desta instituição, ainda na sua autonomia,  partiram as iniciativas do seu fundador Ado MALAGOLI[3], apoiado pelas professoras Alice SOARES[4] e Christina BALBÃO[5].



[1] ATELIER LIVRE DA PREFEITURA de PORTO ALEGRE
ATELIER LIVRE: 30 anos. Porto Alegre : secretaria municipal de cultura/  Coordenação de Artes Plásticas.    
       1992, 100p
POTENCIALIDADES das ARTES VISUAIS em PORTO ALEGRE.

Fig. 17 – O prédio do Theatro São Pedro sediou inicialmente o Museu de Arte do  Rio Grande do Sul,  Neste msmo lugar havia acontecido, em1929 o Salão da Escola de Artes do IBA-RS[1].. O prédio foi desativado e restaurado pelo arquiteto  ,Carlos MANCUSO e professor do Instituto de Artes. Enquanto isto o MARGS mudou-se para a Avenida Salgado Filho e finalmente o Governo do Estado gestionou a cedência da Antiga Delegacia Fiscal onde se encontra atualmente

O adensamento e a frequência das expressões das  ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul gerou, no sentido inverso, uma diversidade conceitual e de práticas que caracterizam as especializações e diferenciações de qualquer ser vivo em crescimento, expansão e reprodução.
Assim se firmaram e diferenciaram os campos do ensino e da formação dos artistas. A generosa atualização da inteligência sul-rio-grandense permitiu que muitos artistas surgissem fora do ensino formal. A multiplicação de mediadores, e teóricos  e de galerias de arte[2] propiciaram que um grupo cada vez mais denso se entregasse à pesquisa autorais



[2] WEBSTER, Maria Helena et alii. Do passado ao presente.: as artes plásticas no Rio Grande do Sul . Porto
        Alegre : Galeria Cambona s/d. 83 p.

Fig. 18 – A ocasião do cinquentenário do Instituto de belas Artes
Rio Grande do Sul foi aproveitada para o Iº Salão Pan-americano de Artes, o iº Congresso Brasileiro de Artes e a realização simultânea de mais um Salão do Instituto A liderança de Tasso Corrêa[1]  foi colocada a prova e que triunfou na efetiva realização destes eventos simultâneos. Porem o Congresso não aprovou a tese o seu projeto do MINISTÉRIO das ARTES. De outra parte o seu projeto da UNIVERSIDADE das ARTES em Porto Alegre era temporão e não chegou a se concretizar

A interação das ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul foi constante com o Brasil e com as suas capitais culturais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Esta opção pelo Brasil atravessa os tempos Já no REGIME IMPERIAL Pedro Weingärtner encontrava em São Paulo os seus mais fies compradores e recentemente uma pesquisadora[2]  a altura do mestre.
O Rio de Janeiro foi o destino de grande parte do GRUPO de BAGÉ[3] como da afirmação de Iberê Camargo e de Maria Nidia Magliani[4]. Estes foram antecedidos por Libindo Ferrás e Giuseppe Gaudenzi. De outra parte, ao longo das duas Guerras Mundiais, do século XX os artistas da capital federal - impedidos de ir para Europa - vinham ao Rio Grande do Sul



[2] TARASANTCHI, Ruth Sprung – et alii PEDRO WEINGÄRTNER 1853-1929 um artista ente o Velho e o Novo Mundo. São Paulo : Pinacoteca do Estado de São Paulo 209-2010 -  264 p

ARTISTAS PLÁSTICOS - RS – in Revista MANCHETE n.966 de 24.10.1970 p. 148
Fig. 19 – O centralismo e apelo cultural e político da nova capital do Brasil, assentou-se a  partir de 1961 e não deixou indiferentes os artistas visuais do Rio Grande do Sul  Inclusive o INSTITUTO DE ARTES da UNB recebeu as aulas e orientações de Glênio Bianchetti formado no Instituto de Artes da atual UFRGS. Evidente que o MERCADO de ARTE ainda possui suas matrizes em São Paulo e Rio de Janeiro, Enquanto o senador Guido Mondin[1] foi um ativo divulgador e defensor das ARTES VISUAIS nas quais rele destacou inclusive na sua ativa participação da Associação de Artistas Plásticos  Francisco Lisboa

No Rio Grande do Sul é notável a variedade, a intensidade e a continuidade da ESCULTURA  presente e ativo nas ARTES VISUAIS. Os seus mestres formaram sucessivas gerações que usam a tridimensionalidade com agilidade e uma torrente de obras. Como esta efervescência em plena ebulição é difícil personalizar. Mas vale destacar Vasco Prado[2], Francisco Stockinger e Claudio Martins Costa[3]
Evidente que os pioneiros desta avalanche de nomes de artistas[4] não é possível esquecer o mestre escultor Fernando CORONA[5]. Este por sua vez trouxe para a UNIVERSIDADE o saber dos mestres da ESCULTURA das FACHADAS de Porto Alegre, estudadas por Arnoldo Walter DOBERSTEIN[6]



[4] ROSA, Renato et   PRESSER, Décio .Dicionário das Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. (2ª ed r) Porto Alegre : UFRGS, 2000, 527 p. ISBN 85-7025-522-5

[6] DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. Porto Alegre 1900-1920: estatuária e ideologia.Porto Alegre : Secretaria Municipal de Cultura, 1992, 102 p. il.
____ Porto Alegre(1898-1920): estatuária fachadista e monumental, ideologia e sociedade. Porto Alegre : PUC-IFCH, 1988, Dissert 208 f..
____Rio Grande do Sul (1920-1940): estatuária, catolicismo e gauchismo. Porto Alegre : PUC-Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 1999, Tese 377 f. 

Parque MARINHA do BRASIL - obra de STOCKINGAR Xico 1919-2009   in ALVES 2004, p. 192
Fig. 20 – O ambiente geográfico, as águas, a atmosfera, a vegetação do Rio Grande do Sul foram estímulos, fonte de inspiração temática inesgotável. O austríaco Francisco STOCKINGER[1] rendeu-se a esta temática e inovando com monumentos dedicados a este pedaço da Natureza onde coleciona cactos autóctones.

A ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL é perceptível nas ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul[2]. O mundo conceitual apoia-se no largo universo simbólico que incorpora a OBRA FÍSICA do passado fazendo-a falar com o presente. Esta renasce e com releituras de repertórios impregnados de hibridade com as circunstâncias nas quais agem os suportes da tecnologia das pesquisas com novas e inéditas mídias. Nestas pesquisas, com novas e inéditas mídias, a imagem, o som e outros referencias físicos,  estimulam a memória.
As BIENAIS do MERCOSUL estimulam e buscam, desde 1997,  neste ambiente, uma atualização da inteligência. No entanto deixam raros vestígios de sua passagem e caem na imediata obsolescência. Valem enquanto acontecimentos e eventos mais sofisticados das feiras, dos salões  e espetáculos onde domina o projeto da OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
Enquanto isto a memória e obra do artista visual de Iberê CAMARGO[3] ganharam com a presença do próprio artista na modelagem da FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO que  se materializou no prédio do MUSEU IBERÊ CAMARGO inaugurado em 2008.
 Nesta ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL a IDEIA de uma UNIVERSIDADE das ARTES[4] e um MINISTÉRIO das ARTES ganham sentido.



[1] ALVES de Almeida, José Francisco (1964- ).  STOCKINGER – Vida e obra . Porto Alegre : MultiArte 2012 - 308 p. il

[2] As ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL  na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.

[3] ZIELINSKY, Mônica -  Iberê Camargo- Catálogo raisonné-  volume 1 Gravuras São Pualo: Cosaca Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN -85-7503-528-2-

[4]     Uma UNIVERSIDADE das ARTES para ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL no RIO GRANDE do SUL




Álvaro Vieira SIZA 1933 - MUSEU IBERÊ  CP 28.05.2008
ARTE e LIBERDADE na ERA PÓS-INDUSTRIAL
Fig. 21 – A construção e a inauguração, em 2008, do Museu Iberê CAMARGO  marcou o apogeu da FUNDAÇÂO  e cujas raízes se alimentam de uma VIDA INTEIRA dedicada às ARTES VISUAIS Este prédio MATERIALIZA  e PROLONGA no TEMPO e no ESPAÇO GEOGRÀFICO  as EXPRESSÕES PONTUAIS e CONTINUADAS  da ARTE 

Na SÍNTESE pode-se afirmar que existe um imenso campo das ARTES VISUAIS, praticadas no Rio Grande do Sul, e que necessitam de uma pesquisa séria e objetiva para que a sua VIDA e as suas INTENÇÕES  sejam  trazidas permanentemente ao PRESENTE.
Reforça-se que estas formas de COMUNICAÇÃO jamais esgotam as OBRAS de ARTE que CONTINUAM SENDO PRIMORDIAIS e a razão de ser de ACERVOS, de PINACOTECAS, de MUSEUS e INSTITUIÇÕES. A presente postagem tentou esboçar um mapa das ARTES VISUAIS. mais ou menos remotas e recentes do RIO GRANDE do SUL
Constitui tarefa, tanto do ARTISTA como do seu observador, descobrir e pesquisar estes MOMENTOS de CRIAÇÃO. As ARTES e APENAS ESTÃO INICIANDO.
Assim permanece o pedido  de que todos tenham o privilégio de descobrir e surpreender estes momentos da gênese de algo novo e único nas ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL


FONTES BIBLIOGRÁFICAS

ALVES de Almeida, José Francisco (1964- ).  A Escultura pública de Porto Alegre – História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004  246 p.
------------Fontes d’Art no/au Rio Grande do Sul. Porto Alegre : Artfolio, 2009, 210 p. : Il
------------STOCKINGER – Vida e obra . Porto Alegre : MultiArte 2012 - 308 p. il

ATELIER LIVRE: 30 anos. Porto Alegre : secretaria municipal de cultura/  Coordenação de        Artes Plásticas.  1992, 100p

DAMASCENO. Athos (1902-1975) Artes plásticas no Rio Grande do Sul (1755-1900). Porto Alegre : Globo, 1971, 520 p
 ____Colóquios com minha cidade. Porto Alegre : Globo, 1974,  203 p..
-------Jornais críticos e humorísticos de Porto Alegre no século XIX -  1944
-------Fotógrafos em Porto Alegre no século XIX  1947
-------Palco, salão e picadeiro em Porto Alegre no século XIX.  Porto Alegre : Livra. Do Globo 1956
-------Sociedades literárias de Porto Alegre no século XIX: fundamentos da Cultura Sul-Rio-Grandense  1952
-------Imprensa caricata do Rio Grande do Sul no século XIX  1962
-------O Carnaval porto-alegrense no séc. XIX 1971

DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. Porto Alegre 1900-1920: estatuária e ideologia.Porto          Alegre : Secretaria Municipal de Cultura, 1992, 102 p. il.
____ Porto Alegre(1898-1920): estatuária fachadista e monumental, ideologia e sociedade. Porto Alegre : PUC-IFCH, 1988, Dissert 208 f..
____Rio Grande do Sul (1920-1940): estatuária, catolicismo e gauchismo. Porto Alegre : PUC-Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 1999, Tese 377 f. 

Ignácio de LOYOLA (1491-1556)  EXERCÌCIOS ESPIRITUAIS[1] ( 1ª impressão em 1548)

KRAWCZYK , Flavio O espetáculo da legitimidade: os salões de artes plásticas em Porto Alegre 1875-1995 Porto Alegre: programa de Pós Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS Dissertação orientação Avamcini, José Augusto Costa, 1997, 416 – Bibliografia fls 387-416

RAMOS, Paula  A modernidade impressa: artistas ilustradores da Livraria do Globo- Porto Alegre. UFRGS EDITORA, 2016, 656 p , 1368 il. Color  ISBN 978-85-386-0300-9

ROSA, Renato et   PRESSER, Décio .Dicionário das Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. (2ª ed r) Porto Alegre : UFRGS, 2000, 527 p. ISBN 85-7025-522-5

SPINELLI, Teniza Esculturas missioneiras em museus do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Evangraf, 2008 105 p.

TARASANTCHI, Ruth Sprung – et alii PEDRO WEINGÄRTNER 1853-1929 um artista        ente o Velho e o Novo Mundo. São Paulo : Pinacoteca do Estado de São Paulo 209-2010 -  264 p

ZIELINSKY, Mônica -  Iberê Camargo- Catálogo raisonné-  volume 1 Gravuras São Pualo: Cosaca Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN -85-7503-528-2-

WEBSTER, Maria Helena et alii. Do passado ao presente.: as artes plásticas no
       Rio Grande do Sul . Porto  Alegre : Galeria Cambona s/d. 83 p.


FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
Casas subterrâneas KAINGANGUS

Fernando PESSOA: LI HOJE


Exposição da Indústria e Comércio Alemã de 1881

Decreto nº 1 da Proclamação de Republica


ÍNDICES do SALÃO de 1929  

Uma PINACOTECA como  DEVE SER

ATHOS DAMASCENO FERREIRA

Francis PELICHEK
Ado Malagoli
ALICE SOARES  PENSANDO o DESENHO

CHRISTINA HELFENSTELLER  BALBÃO  -

TASSO BOLIVAR DIAS CORRÊA
FERNANDO CORONA

Cláudio Afonso de ALMEIDA MARTINS COSTA

Vasco PRADO

LOGÍSTICA em ESTUDOS de ARTE: o historiador e  a Arte.

ARTE e LIBERDADE na ERA PÓS-INDUSTRIAL

ICONOGRAFIA  SUL-RIO-GRANDENSE

As distâncias entre o ARTISTA do INTERIOR e o da CAPITAL

ATELIER LIVRE da  PREFEITURA de PORTO ALEGRE

POTENCIALIDADES das ARTES VISUAIS em PORTO ALEGRE.

GUIDO MONDIN

Marilene Burtet Pieta Grupo de Bagé

Obras de MAGLIANI


As ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL  na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
Uma UNIVERSIDADE das ARTES para ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL no RIO GRANDE do SUL

SIMON, Cirio  - Origens do Instituto de Artes da UFRGS: etapas entre 1908-1962 e contribuições nas constituição de expressões de autonomia dos sistema de artes visuais no Rio Grande do Sul Porto Alegre : Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS, 2003—570 p..- versão 2012. em DVD


121 -  Marcel DUCHAMP O ENTE no SER ARTISTA. 07 de MAIO de 2015

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AS ARTES VISUAIS no RIO GRANBDE do SIL

123 – ARTE RS 01 –23 de MAIO de 2015
GUARDIÕES das  SEMENTES das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL

124 – ARTE RS 02 –30 de MAIO de 2015
DIACRONIA e SINCRONIA das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL nos seus ESTÁGIOS PRODUTIVOS

125 – ARTE RS 03 06 de JUNHO de 2015
As MANIFESTAÇÕES e EXPRESSÕES das ARTES VISUAIS INDÍGENAS do RIO GRANDE do SUL

126 – ARTE RS 04 - 12 de JUNHO de 2015
As ARTES VISUAIS da CONTRARREFORMA e o RIO GRANDE do SUL.

127 –ARTE 05 –RS -01 de JULHO de 2015
As ARTES VISUAIS na ESTÉTICA AFRO-SUL-RIO-GRANDENSE.

128 – ARTE RS 06 –01 de JULHO de 2015
O PROJETO ILUMINISTA OPÕE-SE à CONTRARREFORMA no RIO GRANDE do SUL

129 – ARTE RS 07- 01 de JULHO de 2015
A PROVÍNCIA SUL-RIO-GRANDENSE DIANTE do PROJETO IMPERIAL BRASILEIRO.

130 – ARTE RS – 08  12 de JULHO de 2015
A arte no Rio Grande do Sul diante  do projeto civilizatório republicano

131 – ARTE RS 09 16 de JULHO de 2015
O  DIREITO CONQUISTADO pelo RIO GRANDE do SUL para a REPRODUÇÃO da sua própria ARTE


132 – ARTE RS 10 21 de JULHO de 2015
A ARTE no RIO GRANDE do SUL  entre 1930 e 1945

133 – ARTE RS 11 28 de JULHO de 2015
ARTE no RIO GRANDE do SUL e o projeto da democratização entre 1945 e 1965

134  – ARTE RS 12  31 de JULHO de 2015
A ARTE e a ARQUITETURA em AUTONOMIA no RIO GRANDE do SUL

135  – ARTE no RIO GRANDE do SUL – 13 13 de AGOSTO  de 2015
A ARTE no RIO GRANDE do SUL entre 1970 e 2000

136  – ARTE no RIO GRANDE do SUL – 14 29 de SETEMBRO  de 2015
A ARTE no RIO GRANDE do SUL entre 1985 e 2015

137 – ARTE no RIO GRANDE do SUL – 15 06 de OUTUBRO  de 2015
ALGUMAS FONTES BIBLIOGRÁFICAS da  ARTE SUL-RIO-GRANDENSE.

138 – ARTE no RIO GRANDE do SUL – 16 07 de OUTUBRO  de 2015
NOMES de ARTISTAS  SUL-RIO-GRANDENSES.
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