O
PENSAMENTO de DOM ANTÔNIO do CARMO CHEUICHE (1927-2009).
SUMÁRIO
1 – Natureza do
PENSAMENTO de Antônio
do Carmo Cheuiche....2 –
Obstáculos sociais e culturais que Antônio do Carmo Cheuiche teve de enfrentar no cultivo e na divulgação de seu PENSAMENTO estético ....3 – O contexto social, econômico e estético
do PENSAMENTO de Antônio do Carmo Cheuiche no Rio Grande do Sul. . 4 – Antônio do Carmo Cheuiche afirma o seu PENSAMENTO e colabora na formação da consciência estética no contexto sul-rio-grandense apesar
das fragilidades, resistências e silêncio oficial. 5 – Leituras e narrativas estilísticas do PENSAMENTO de Antônio do Carmo Cheuiche....... 6 – O
profissionalismo, a projeção e permanência
do PENSAMENTO de . Antônio do Carmo Cheuiche. ........7 – Etapas da transição do PENSAMENTO de Antônio do Carmo Cheuiche o mundo prático e empírico. ......8 -
Permanência do potencial do PENSAMENTO de Antônio do Carmo Cheuiche apesar da sua ausência física, ...09 – O pensamento de Antônio
do Carmo Cheuiche introduz
outras ESTRATÉGIAS para se tornar
AUTÔNOMO do MUNDO OFICIAL e assim ampliar o seu potencial do intelectual e
esteta e se aproximar da lógica da livre iniciativa da ERA INDUSTRIAL. ..10 - O PENSAMENTO
de Antônio do Carmo Cheuiche e o seu legado institucional . ... FONTES
BIBLIOGRÁFICAS relativas a Antônio do Carmo Cheuiche.......FONTES BIBLIOGRÁFICAS TEÓRICAS CITADAS.......FONTES NUMÉRICAS
DIGITAIS....
CHEUICHE, 2012, capa
Fig. 01 – O olhar e o pensamento de
vertente teológica das Artes Visuais do
Rio Grande do Sul tiveram um raro representante no bispo Frei Antônio do Carmo
Cheuiche. A CATEDRAL METROPLOLITANA
de PORTO ALEGRE mereceu sua particular atenção
Uma obra sobre a qual ele vinha
pesquisando, escrevendo mas que ele conseguiu publicar em vida. Porem jazem sem grande divulgação textos e reflexões relativas ao campo dos
sentidos humanos e seus vínculos com a transcendência. Jornalista de formação
universitária refletiu e escreveu em relação à cultura e o seu papel tendo por
base existencial o Rio Grande do Sul
1 – Natureza
do PENSAMENTO de Antônio do Carmo Cheuiche.
O PENSAMENTO do clérigo, bispo,
jornalista, filósofo e professor Frei
Antônio do Carmo Cheuiche nos joga para além do PLANO PROFANO e nos obriga a entender um mínimo do
PLANO do SAGRADO. Para atingir este PLANO SAGRADO ele se vale da CULTURA
HUMANA.
Fig. 02 – Os textos elaborados em PUEBLA
no México apontam para a “opção preferencial pelos pobres”[1] Esta opção atinge em cheio uma concepção de
CULTURA que antes “estava voltado preferencialmente para os ricos”. De um
lado estava o imenso patrimônio material e depositado nas mãos de uma igreja
que desejava se renovar, mas tinha comprometimentos sérios com um
PENSAMENTO patrimonialista e incoerente
com a realidade empírica de povos que tentavam emergir do colonialismo e
escravidão . No âmbito desta contradição os textos públicos de Antônio do Carmo Cheuiche busca ser o
jornalista sintético e enxuto e essencial para a compreensão do tema em pauta.
De outra parte o TERMO “CATÓLICO” abre o PENSAMENTO para o universal, para o SEM FRONTEIRAS e
para REDE da ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL
[clique sobre o texto para ler]
Frei Antônio do Carmo Cheuiche foi um pensador engajado no seu
tempo, lugar e sociedade. Ele pertence a uma geração de pensadores católico
latino-americanos que tentou colocar em textos, gestos e iniciativas que
entenderam pela TEOLOGIA e aquilo que era possível representar pela CULTURA naquilo de mais
significativo e importante na ÉPOCA-PÓSINDUSTRIAL que estava atingindo, de forma implacável e irreversível,
este mundo latino-americano.
Porém sua origem e as suas raízes culturais estavam em profunda sintonia
com o seu estado natal. Ele era filho da cidade de Caçapava ganhou o mundo.
Contudo os seus retornos à terra de
origem eram constantes e fecundos para um PENSAMENTO exercitado nas dialéticas
entre ideologias frontalmente contrárias.
[1]
DOCUMENTOS de PUEBLA MÉXICO https://spirandiopadre.wordpress.com/documento-de-puebla-texto-integral/
Fig. 03 – A interlocução permanente do bispo Frei Antônio do Carmo Cheuiche com o
seu olhar voltado para a população do
Rio Grande do Sul partiam da sua formação jornalística erudita. Jornalista de formação universitária refletiu
e escreveu em relação à cultura e o seu papel no campo dos sentidos humanos e seus
vínculos com a transcendência. Sabendo das suas competências também reconhecia os
seus limites no mundo dos sentidos humanos. Assim escolheu a ESTÉTICA e as
ARTES VISUAS para estabelecer as conexões entre o PROFANO e o SAGRADO.
2 –
Obstáculos sociais e culturais que Antônio
do Carmo Cheuiche teve de enfrentar no cultivo e na divulgação de seu
PENSAMENTO estético.
O pensamento de Cheuiche esteve sólida e intelectualmente orientado para as tendências ideológicas e
teológicas cristãs. Esta definição e estes limites permitiram ao bispo auxiliar de
Porto Alegre uma serena e sólida interlocução na Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, onde foi professor emérito,
com as mais variadas tendências do pensamento sem perder o seu norte ou
ceder a um ecletismo que comprometesse o seu projeto primeiro.
Fig. 04 – O olhar e o pensamento de
vertente teológica das Artes Visuais do
Rio Grande do Sul tiveram um raro representante no bispo Frei Antônio do Carmo
Cheuiche. Jornalista de formação universitária refletiu
e escreveu em relação à cultura e o seu papel no campo dos sentidos humanos e
seus vínculos com a transcendência. A própria UNESCO reconhece que 80% da
produção mundial de arte de todos os tempos e lugares, possui algum vinculo com
o sagrado. Os fetiches ideológicos, culturais e comerciais - que se querem
puramente materiais - tocam ou tentam ocupar o lugar do sagrado mesmo que tente mascarar este vínculo.
3 – O contexto social, econômico e estético do
PENSAMENTO de Antônio
do Carmo Cheuiche no Rio Grande do Sul.
A forma
introvertida e modesta de agir faz supor que o PENSAMENTO deste clérigo tentou
ultrapassado o patamar que SÊNECA notou em alguns que erravam o caminho. No seu
livro da TRANQUILIDADE do ÂNIMO ele anotou[1]
que:
“Penso
que muitos poderiam ter atingido a sabedoria, se não se tivessem imaginado ter
chegado até ela, se não se tivessem fingido certas coisas em si mesmos, se não
passassem por outras com os olhos fechados”
LIVROS
de ORAÇÔES em EXPOSIÇÂO no MUSEU do MUNDO ÁRABE
em PARIS 2017[1]
Fig. 05 – Mesmo que muitas religiões, seitas ou igrejas
não permitam e não estimulem a imagem as manifestações das Artes Visuais são intensas. Desde decorações
murais, vestimentas, objetos, alfaias e instrumentos litúrgicos constituem
notáveis acervos. Evidente que muitas destas manifestações do SAGRADO deslizem para fora e
sejam ostentados em ambientes PROFANOS não rompem os seus vínculos com a
transcendência. e. o seu papel no campo
dos sentidos humano.
O PENSAMENTO de Frei Antônio do
Carmo Cheuiche se originou no
contexto de estado do Rio Grande do Sul submetido aos confrontos externos.
Confrontos de uma tradição familiar de imigrantes do Próximo Oriente em contato e interação
com velhas tradições nativas do extremo
Sul do Brasil e de uma tradição religiosa cristã em contato com o mundo
islâmico e israelita. Ao longo da juventude deste descendente de imigrantes
libaneses, tudo isto foi testado pelo ESTADO NOVO do partido único, pela queima
das bandeiras regionais e pelo culto de um ESTADO centralista e totalitário.
Se este foi o cenário regional de sua formação, o exercício de suas
funções religiosas e pedagógicas ocorreu entre 1945 até 1964. De um lado o seu
PENSAMENTO voltou-se ao MUNDO EXTERNO especialmente do UNIVERSO CATÓLICO que se
expandiu e afirmou logo após a II GUERRA MUNDIAL. Internamente no RIO GRANDE do
SUL e no BRASIL foi a época da consolidação da UNIVERSIDADE BRASILEIRA criada
pelo GOVERNO PROVISÓRIO em 1931.
A falta de uma MASSA CRÍTICA local foi suprida por clérigos, pastores e
os raros filhos da terra que puderam buscar o doutorado fora do Brasil. Assim a
presença na UFRGS de Frei Antônio do
Carmo Cheuiche se explica e onde atuavam jesuítas e pastores de renome. Na
UFRGS tornou-se PROFESSOR EMÉRITO em FILOSOFIA[2]
Os seus últimos dias foram passados no seu estado natal e entre os
parentes que elogiavam o seu gosto pela cozinha[3],
pela mesa acolhedora e da interlocução harmoniosa.
4 – Antônio do Carmo Cheuiche afirma o
seu PENSAMENTO e colabora na formação da
consciência estética no contexto
sul-rio-grandense apesar das fragilidades,
resistências e silêncio
oficial.
O PENSAMENTO de Frei Antônio do
Carmo Cheuiche resultou e se
afirmou na convicção que o fez buscar, estudar e apreciar PLANO SAGRADO que ele socializava por
intermédio da CULTURA HUMANA.
Porém esta socialização era realizada em raros momentos nos quais emitia as suas
descobertas para um seleto público Este público seleto se reunia nas suas aulas
de Filosofia. A CULTURA HUMANA lhe permitia as incursões na ESTÉTICA e na
FILOSOFIA. A escada para o PLANO do SAGRADO era mais segura com o corrimão da
TEOLOGIA. Evidente tinha plena consciência de que este PLANO do SAGRADO podia
sofrer as piores corrupções, desvios e mitificações interesseiras de toda
ordem. Por esta razão são raros os momentos nos quais emitia as suas descobertas
para um seleto público.
As constantes viagens e
interlocuções mundiais figuram como os prenúncios e as consequências de uma rede mundial e cuja materialidade está
cada vez mais concreta na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Rede na qual o PENSAMENTO ESTÉTICO
relativo às ARTES VISUAIS ainda possui VOZ e VEZ ainda que muito incipientes e tímidos.
Nesta rede mundial percebe (CHEUCHE, 2012. P. 125) e admira os
arquitetos da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL que se voltam para o ESPAÇO SAGRADO, para o
TEMPO transcendente e para a SOCIEDADE concreta.
[1] EXPOSIÇÂO de ARTE SACRA em
PARIS 2017
http://www.ufrgs.br/museupsi/PSI-RS/Chap6.htm
O prof. Luís Osvaldo Leite também retificou, em 07.12.2017, numa reunião do Grupo de Pesquisa da AAMARGS, a informação de Dom Antônio ser PROFESSOR EMÈRITO, fato que nunca ocorreu
O prof. Luís Osvaldo Leite também retificou, em 07.12.2017, numa reunião do Grupo de Pesquisa da AAMARGS, a informação de Dom Antônio ser PROFESSOR EMÈRITO, fato que nunca ocorreu
[3] - Depoimento informal pelo seu primo escritor Alceu
CHEUCHE e feita ao autor desta postagem no dia 09.11.2017 no âmbito da Feira do
Livro de Porto Alegre
Átrio da Igreja das Dores de Porto Alegre[1]
Fig. 06 – Os espaços sagrados constituem
referências da ARTE SACRA. Esta concepção foi percebida e ressaltada (2012, p. 125) pelo bispo Frei Antônio do
Carmo Cheuiche nos arquitetos da ÉPOCA
PÓS- INDUSTRIAL Assim além das decorações murais, vestimentas, objetos, alfaias
e instrumentos litúrgicos constituem notáveis notações urbanísticas
disseminadas em todo território do Rio Grande do Sul. Os sítios das Missões, os terreiros, as
grutas e os caminhos sagrados compõem um imenso acervo e que carece de estudo
pesquisas e divulgações. As grandes e massivas manifestações da Aparecida, do
Círio de Belém do Pará, Navegantes em Porto Alegre - tão bem como as maiores
manifestações religiosas afro brasileiras - se dão em espaços abertos e
coletivos.
5 – Leituras e narrativas estilísticas do PENSAMENTO de Antônio do Carmo Cheuiche
Se de um lado o seu PENSAMENTO decorria da TEOLOGIA, do outro sabia que
numa universidade leiga A ARTE ocupa o lugar da transcendência e da permanência das obras[2].
A UNESCO constatou que 80% das obras das artes visuais possuem algum
vínculo com o sagrado e transcendência. Se ARTE SACRA possui um adjetivo, este
adjetivo é apenas motivador. Isto significa que existem obras de arte e que elas pertencem a CAMPO de FORÇAS autônomas que se materializam em EXPRESSÕES PONTUAIS e PASSAGEIRAS. Permanecem apenas o índices materiais destas expressões nas OBRAS. O ideal é que estas OBRAS de ARTE estejam ao abrigo de instituições.
As instituições nas quais Antônio CHEUICHE exerceu seu trabalho são muito fortes e nas
quais domina a IMPESSOALIDADE que renuncia ao nome, à fama e a carreira solo a
favor do coletivo.
[1] ÁTRIO da IGREJA das DORES PORTO ALEGRE 2017 https://www.facebook.com/igrejadasdores/photos/pcb.1495078953862930/1495078663862959/?type=3&theater
[2] S realiza. aqui, referência a um REITOR de um UNIVERSIDADE
FEDERAL, que numa palestra para SBPC distinguiu
que as UNIVERSIDADES CONFECIONAIS possuem meta e topo a TEOLOGIA- As leigas
possuem por meta e topo a ARTE - SBPC http://portal.sbpcnet.org.br/a-sbpc/quem-somos/
CHEUICHE 2012, p. 19
Fig. 07 – O texto acima é uma das raras
obras públicas de Antônio do Carmo
Cheuiche. Como bom jornalista é sintético e enxuto e essencial para a
compreensão do tema em pauta. Os
fetiches ideológicos, culturais e comerciais - que se querem puramente
materiais - tocam ou tentam ocupar o lugar do sagrado mesmo que tente mascarar este vínculos A incontestável quantidade e qualidade
da produção mundial de arte com vinculo
sagrado de todos os tempos e lugares. , possui algum
[clique sobre o texto para ler]
O PENSAMENTO de Frei Antônio do Carmo Cheuiche não circulava ou era divulgado na mídia e na
grande imprensa sul-rio-grandense. Esta mídia tinha um profundo respeito e
admiração pelo jornalista bispo.
Assim este pensamento necessita ser buscado na
memória dos seus estudantes, colegas de magistério e raros textos públicos como
da História da Catedral de Porto Alegre.
CHEUICHE,
2012, p.23
Fig. 08 – O espaço publico de Porto Alegre
possui uma acrópole na sua tradicional Praça da Matriz ao redor da qual
ergueram-se as edificações mais significativas da capital do Rio Grande do Sul
. Como bom jornalista e cronista
Antônio do Carmo Cheuiche põe em
pauta , no texto e nas imagens publicadas,
o essencial para a compreensão deste tema. Evidente que este tema e
imagens se abrem para outras pesquisas, narrativas e conclusões para quem for
competente nos diversos e variados campos de outras ciências
[clique sobre o texto para ler]
6 – O profissionalismo, a projeção e
permanência do PENSAMENTO de Antônio do Carmo Cheuiche.
Apesar do profissionalismo do monge jornalista não
existem evidências públicas de algum movimento coletivo ou mesmo individual
para estudar, sistematizar, preservar ou divulgar PENSAMENTO de Frei Antônio do Carmo Cheuiche
Evidente que o seu pensamento transcendeu, em
muito, o mundo empírico, o senso comum e o aquilo que a mídia consegue transmitir no seu limitado repertoria de massa.
Esta distância é um evidente problema. Mas pelo
fato de esta distância se constituir num PROBLEMA CONCRETO e PALPAVEL ele desafia para um TESE. Tese descrita
por Aristóteles (Tópicos I – 11) [1] que:
“uma tese também constitui um problema, é evidente: pois do que dissemos acima
deduz-se necessariamente que ou a grande maioria dos homens discorda dos
filósofos no tocante à tese, ou uma ou a outra classe está em desacordo consigo
mesma, já que a tese é uma suposição em conflito com a opinião geral”
Em contrapartida no ESPAÇO CULTURAL do RIO GRANDE
do SUL estes SIGNOS MATERIAIS desta TRANSCEDÊNCIA são CONCRETOS e PALPAVEIS.
Aconteceram nas diversas etapas culturais, ocorreram no âmbito dos diversos
regimes políticos, econômicos e sociais
do passado, do presente e tendem a se projetar no futuro.
Os SIGNOS MATERIAIS da TRANSCEDÊNCIA continuam
presentes em eventos, espaços sagrados e manifestações sensoriais para os cinco
sentidos humanos. Isto apesar de ocorrer oposições ferozes a toda e qualquer busca
do PLANO do SAGRADO TRANSCEDÊNCIA, períodos de estagnação e mais contraditórias
manifestações.
Os terreiros, os centros de peregrinações e os
ritos mais secretos ou públicos povoam as mentes, induzem as vontades e
expressam sentimentos que buscam atingir o PLANO do SAGRADO.
Porém os piores inimigos muitas vezes são os
internos a destas manifestações. Entre ele é possível nomear a meia cultura, a
mitificação e a apropriação do poder e do o patrimonialismo corrompem e
desqualificam este PLANO do SAGRADO.
Neste quando desalentador faz todo sentido
localizar e estudar PENSAMENTO de Frei
Antônio do Carmo Cheuiche. Neste
PENSAMENTO não há lugar para proselitismo cujo objetivo é acumular poder e patrimônio
individual. Em vez da mitificação sumária e imediatista ele se abre para a
mudança e exercício do livre arbítrio. A
meia cultura é convidada para se completar e admitir que ela não atingiu,
ainda, a sabedoria definitiva e consolidada.
O PENSAMENTO de Frei Antônio do Carmo Cheuiche induz alguém a se tornar apto e
qualificado para as mudanças necessárias, para o novo e admitir que a ARTE
apenas está começando.
CHEUICHE,
2012, p.36
Fig. 09 – As Artes Visuais do Rio Grande do Sul devem ao jornalista e
cronista Antônio do Carmo Cheuiche o
mérito de uma SINTESE PROVISÓRIA em relação às TESES e às CONTRADITÓRIOS
suscitadas pela evolução, etapas e realizações da CATEDRAL METROPLOLITANA de PORTO ALEGRE
Assim ele não se furta às CONTROVÈRSIAS suscitadas pela recusa de um projeto
vencedor de um concurso internacional de uma CATEDRÀL GÒTICA em CONCRETO e que
foi relegado a favor de um outro projeto de tendências estéticas bem diferentes
do concurso vencedor.
7 – Etapas da transição do PENSAMENTO de Antônio do Carmo Cheuiche
o mundo prático e empírico.
O jovem estudante de um colégio carmelita, se engajou
cedo nesta ordem.
Os estudos de FILOSOFIA, de TEOLOGIA e do JORNALISMO
são etapas do amadurecimento do seu pensamento. O magistério na UFRGS, PUC-RS e
outras instituições superiores foram simultâneos com o se exercício sacerdotal,
A ascensão ao bispado de Santa Maria e Porto Alegre, ampliaram as portas e os
pontos de conexão para a sua circulação pela América Latina e mundial. Sabendo
delegar esta variedade de funções não se percebem, numa visão abrangente, rupturas na sequência linear do seu projeto.
Esta coerência
interna e externa apagaram os traços de contradições e percalços especialmente
de quem se movia numa cultura sem grandes voos conceituais, de tradições
cristalizadas numa ambiente sem estímulos para a transcendência.
CHEUICHE
2012, 143 p.38
Fig. 10 – O projeto assinado pelo Comendador
GIOVANNI BAPTISTA GIOVENALLI possui tendências estéticas bem diferentes do
concurso vencedor Sem conhecer o Rio Grande do Sul e tendo como ajudantes
locais uma série de profissionais, fornecedores e apoiadores que ficaram na
sombra da maioria dos estudo relativas ao tema. O apesar de todas as
controvérsias relativas a este projeto interventor, o jornalista e
cronista Antônio do Carmo Cheuiche pauta
a sua narrativa em relação à CATEDRAL METROPLOLITANA de PORTO ALEGRE naquilo que
foi possível com este projeto.
8 -
Permanência do potencial do PENSAMENTO de Antônio do Carmo Cheuiche apesar da sua ausência física,
Na medida em que o PENSAMENTO de Dom CHEUCHE
resultou se afirmou na convicção que o fez buscar, estudar, apreciar o PLANO da
TRANSCENDÊNCIA e do SAGRADO, a obra física da CATEDRAL de Porto Alegre o fez
retornar ao PLANO EMPÍRICO e dos SENTIDOS HUMANOS. Em relação e este objeto de
suas especulações escreveu e publicou:
CHEUICHE
2012, p. 125
Fig. 11 – No texto relativo à CATEDRAL
METROPLOLITANA de PORTO ALEGRE Dom Antônio CHEUCHE enfatiza e sublinha o vinculo
que certos lugares possuíam com sagrado em todos os tempos e culturas. Assim passa
para o acidental as tendências estéticas das formas adotadas, os regimes
políticos e os seus eventuais interesses Formas estéticas, regimes e interesses que
tocam ou tentam ocupar o lugar do sagrado
e acabam se expressando como
fetiches ideológicos, culturais e comerciais em que se querem puramente
materiais. Enquanto isto as autênticas ARTES
VISUAS possuem - e estão reconquistando - as suas competências de estabelecer
as conexões entre o PROFANO e o SAGRADO. Realizam estas conexões por meio do
VAZIO, do SILÊNCIO e da ASCESE de algo
que ultrapassa os limitados sentidos, a percepções e o imaginário humano. -
[clique sobre o texto para ler]
09 – O pensamento de Antônio do Carmo Cheuiche
introduz outras ESTRATÉGIAS para se
tornar AUTÔNOMO do MUNDO OFICIAL e assim ampliar o seu potencial do intelectual
e esteta e se aproximar da lógica da livre iniciativa da ERA INDUSTRIAL.
É necessário convir que a ARTE se constitui num
campo autônomo e singular. Impor-lhe qualquer adjetivo, instrumentalização ou
uso resulta em algo que a compromete, reduz ou corrompe. Mesmo que a ARTE receba
o adjetivo de SAGRADA ou SACRA isto não acrescenta e nem diminui o fato de SER
ARTE ou NÂO SER ARTE.
No contrário também e necessário cuidar para não elevá-la
ao nível de panaceia geral da civilização, de sua mitificação ou da invasão do
seu campo especifico.
A profunda mitificação, a intriga entre suas
sucessivas manifestações, a sua
transformação em produto cultural e num patrimonialismo cumulativo característica
da ERA INDUSTRIAL estão sendo superados na medida em que avança a ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL.
Nesta ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL valem a
advertência de Nietzsche (2000,
p.134)[1]
de que “a arte não pode ter sua
missão na cultura e formação, mas seu fim deve ser alguém mais elevado que
sobre passe a humanidade. Com isso deve satisfazer-se o artista. É o único
inútil, no sentido mais temerário”
A concepção de Marcel DUCHAMP que expressou numa universidade
norte-americana (in 1991-pp236-239)[2]
reafirma esta busca de transcendência e papel de autonomia. DUHAMP aponta um
papel reparador deste PLANO SAGRADO quando ele ele se vale da CULTURA HUMANA:
“o artista encontra-se face ao mundo fundado sobre o
materialismo brutal no qual tudo é avaliado em função do BEM ESTAR MATERIAL e
no qual a religião, depois de ter perdido muito espaço, não é mais a grande
distribuidora dos valores espirituais. O artista é hoje em dia um estranho
reservatório de valores para-espirituais em oposição absoluta com o
FUNCIONALISMO diário, pelo qual a Ciência recebe uma admiração cega. Digo cego,
porque não creio mais na importância suprema destas soluções científicas que
não atingem mais os problemas pessoais do ser humano”.
A maior qualidade desta ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL é a enorme incógnita que
paira sobre ela. Como qualquer ERA anterior valem, nesta incógnita de algo
novo, os projetos, as pesquisas e a problemas que fazem emergir as TESES a
serem testadas em ambientes eruditos no qual se cultiva primordialmente o
hábito da integridade intelectual, moral e estético. Por sua vez Vanderson Rodrigues de Quadros sob
a orientação da Profª Drª Maria Beatriz Furtado Rahde caracterizou[3]
este novo período que se abre para a humanidade como :
“complexo e desconstruído, o
pós-moderno, em contraste com o moderno, abarca as mais amplas polivalências do
imaginário humano. A busca da liberdade - nas criações estéticas das imagens - não
obedecem a cânones, como acontecia em muitas tendências modernistas, mas
caminha noutras direções, numa hibridação entre o real e o imaginário, que
traduz, reinterpretam e, por isso mesmo, transforma tradicionais conceitos
estéticos em novas possibilidades imagísticas.
Na listagem das fontes bibliográficas da presente
postagem se confere um destaque para a produção intelectual de Maria Beatriz Furtado RAHDE. Este
destaque é devido à qualidade superior desta produção e pela proximidade com o
PENSAMENTO de Dom CHEUICHE. De outra parte ela possui um currículo como
fundadora da Escola de Artes da FEEVALE em Novo Hamburgo e sua decisiva ação
pedagógica na Faculdade de Educação e na FAMECOS da PUCRS em cujo âmbito
produziu e divulgou seu PENSAMENTO orientado pela IMAGEM e especialmente da
História em Quadrinhos (HQ). Maria Beatriz cultivou, no PLANO SAGRADO,
profundas convicções e práticas que a mantiveram num projeto coerente com a
Igreja Maronita[4]
de Porto Alegre dos seus antepassados.
Se DUCHAMP manda o artista para a UNIVERSIDADE. Nesta instituição ele
terá muita sorte neste ambiente estranho de escutar a VOZ e o PENSAMENTO de um Antônio
do Carmo Cheuiche entre
tantos outros comprometidos na busca e na distribuição dos valores espirituais.
De outra parte o diálogo na UNIVERSIDADE com os outros campos científicos,
humanos e culturais testa, seleciona e afirma valores específicos do campo das
artes. Além deste pertencimento questiona eventuais sentimentos de onipotência,
de onisciência, de onipresença e de eternidade característicos de campos que se
instalam e se fecham em torre de marfim.
Fig. 12 – Grupo
de Pesquisa da AAMARGS reunido no dia 07 de dezembro de 2017 com p Prof. Dr. Luiz Osvaldo LEITE com o
objetivo estudar e trocar informações relativas ao PENSAMENTO de Dom Antônio
CHEUCHE. O Prof. LEITE exaltou a figura de DOM ANTÔNIO do
CARMO CHEUICHE o homenageou como um espírito superior. O caracterizou como
CARMELITA e identificado com as obras desta ordem em Porto Alegre e sua
passagem pelos conventos desta ordem no interior do Rio Grande do Sul. Porém
lamentou a falta de acervos documentais da ordem que não arquivou, ou ainda não
disponibilizou, a sua produção
intelectual.
Vídeo relativo ao Luiz Oswaldo
Leite
10 - O PENSAMENTO de Antônio
do Carmo Cheuiche e o seu legado institucional .
Ao dar forma ao texto que busca o sentido da Catedral de Porto Alegre, Antônio
do Carmo Cheuiche, com muita diplomacia, desvela um pouco do seu
PENSAMENTO OCEÂNICO permanecerá submerso até o momento. Espera-se pela
intervenção de um mergulhador habilidade e profissional para conseguir trazer a
tona esta sabedoria oceânica. PENSAMENTO
diplomático, pois todos conhecem as controvérsias e contradições que se
acumularam ao redor deste tema.
Porém quando vão longe as intrigas, os interesses frustrados e os
projetos e os sonhos não realizados, permanece o PENSAMENTO de todos os envolvidos
em dar algo melhor possível para Porto Alegre a capital do Estado do Rio Grande
do Sul. É o que conseguiu este jornalista e bispo.
Não se conhece os originais e os manuscritos que deram origem ao livro da
Catedral de Porto Alegre editado
em 2015. Mas na essência o que transparece é o projeto de Antônio do Carmo Cheuiche de dar
voz e vez aqueles envolvidos em dar algo melhor possível para Porto Alegre.
Evidente que em obra de tal magnitude as ideias, os projetos e interesses
divergissem ou estivessem franca oposição com aquilo que se conseguiu realizar.
Aos que editaram e divulgaram
este obra há de se elogiar a sua qualificada forma gráfica e especialmente a sua
disponibilidade integral no espaço
numérico digital em https://issuu.com/077906/docs/livro_catedral
Para quem possuir interesse em conhecer o talento, a sensibilidade e
inteligência de Antônio
do Carmo Cheuiche recomenda-se
um pequeno índice pela verificação, com os próprios e mentes, esta obra
impressa, ou então, na sua versão digital.
Certamente esta obra irá
despertar o interesse no conhecimento da origem, do desenvolvimento, sua expansão
e aquilo permanece de institucional do
PENSAMENTO deste clérigo, jornalista,
professor, filósofo e bispo
sul-rio-grandense com largo circuito internacional.
Fig. 13 – Imagem do Grupo de Pesquisa da
AAMARGS, reunido no dia 07 de dezembro de 2017,
com o Prof. Dr. Luiz Osvaldo LEITE com o objetivo estudar e trocar
informações relativas ao PENSAMENTO de Dom Antônio CHEUCHE. Entre os diversos
documentos e memórias que o Prof. LEITE apresentou ai Grupo estava o texto relativo à CATEDRAL METROPLOLITANA de
PORTO ALEGRE Dom Antônio. Narrou as sua peripécias em busca de outros documentos, obras e
informações de DOM ANTÔNIO do CARMO CHEUICHE. Não os encontrou na UFRGS, nem na
Cúria Metropolitana, nem na ordem Carmelita. Mas possui esperança de
localizá-los num convento da Ordem, pois
diz que este acervo deve ser imenso devido as viagens de DOM CHEUICHE nas quais
acumulou especialmente peças sacras,
A iniciativa da presença do Prof. Dr. Luiz Osvaldo LEITE, no do Grupo de
Pesquisa da AAMARGS, deve-se ao Dr. Prof. Arnoldo Walter DOBERSTEIN.
Na presente postagem buscou-se alguns índices externos do seu PENSAMENTO
ESTÉTICO e os seu vínculos com a CULTUTRA e a ARTE SUL-RIO-GRANDENSE.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS relativas a Antônio do Carmo Cheuiche...
CHEUICHE,
Frei Antônio do Carmo (1927-2009) – Catedral Metropolitana de Poro Alegre: guia
histórico-artístico – Porto Alegre: Diagramme Produções, 2012, 143 p. il ISBN 9788564393035 Disponível
na INTERNET em:
----------. Cultura e evangelização. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 1995, 171p
. disponível em:
https://www.traca.com.br/livro/745639/cultura-evangelizacao + /https://www.traca.com.br/livro/768804
[1] NIETZSCHE, Frederico Guillermo
(1844-1900) Sobre
el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179.
Consta em
SANOULLET, Michel. DUCHAMP DU SIGNE réunis et présentés par.. Paris Flammarrion,
1991, pp. 236-239
[3] QUADROS
Vanderson Rodrigues de Transformações iconográficas pós-modernas: tipificação
do imaginário estético. orientadora: Profª Drª Maria Beatriz Furtado Rahde-
Porto Alegre: Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul
[4] Igreja Maronita de Porto Alegre https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Nossa_Senhora_do_Líbano_(Porto_Alegre)
DETALHE
do LIVRO de ORAÇÔES em EXPOSIÇÂO no MUSEU do MUNDO ÁRABE em PARIS 2017[1]
Fig. 14 – O convívio das antepassado de bispo Frei Antônio do Carmo Cheuiche, com
religiões, seitas ou igrejas do Próximo
Oriente que não permitam imagens
nas Artes Visuais os direcionou para
textos, símbolos e ambientes arquitetônicas mais contidas na mimese naturalista
e figurativa. A pintura plana as
cores, as linhas e textos desempenham um papel fundamental nas potenciais
conexões que ainda permitem com o VAZIO, o SILÊNCIO e a ASCESE de algo que ultrapassa os limitados sentidos,
a percepções e o imaginário humano. Sempre é necessário ressaltar o papel que
os iconoclastas, as tendências religiosas islâmicas e judaicas desempenharam no
PROXIMO e MÈDIO ORIENTE e que o bispo
Frei Antônio do Carmo Cheuiche sempre respeitou nos seus escritos, gestos e
interações, com estas culturas.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
TEÓRICAS CITADAS
ARISTÓTELES–Tópicos – Aristóteles - Tópicos I – 11.
NIETZSCHE, Frederico Guillermo (1844-1900) Sobre
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SANOULLET, Michel. DUCHAMP DU SIGNE réunis et présentés par.. Paris Flammarrion,
1991, pp. 236-239
QUADROS Vanderson Rodrigues de Transformações
iconográficas pós-modernas: tipificação do imaginário estético. rientador:
Profª Drª Maria Beatriz Furtado Rahde- Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul
POSSIVEIS FONTES NÂO
CITADAS .
CAUDURO, Flávio V. “A Dialética da
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Universitária, 2000, p.45-60.
CAUDURO, Flávio V. “A estética visual
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Encontro Anual Compós. UFF, Niterói, Rio de Janeiro: 2005, pp 1-12.
FONTES NUMÉRICAS
DIGITAIS
In
Maria Beatriz RAHDE
Dom
CHEUCHE entre os calouros de 1.953
Igreja Maronita
de Porto Alegre
Frei
Antônio do Carmo CHEUICHE JORNALISTA
Frei
Antônio do Carmo CHEUICHE Inaugura VIA SACRA
Frei
Antônio do Carmo CHEUICHE Homenagem em 15.10.2009
Frei
Antônio do Carmo CHEUICHE e sua CONTRIBUIÇÂO NO ENSINO SUPERIOR
IGREJAS e
CEMITÈRIOS em PORTO ALEGRE
A CATEDRAL
EXPOSIÇÂO de
ARTE SACRA em PARIS 2017
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OLIVEIRA (1866-1956)
Estudado, no dia
19.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 09
Fábio de BARROS
(1881-1951)
Estudado, no dia
28.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 07
Ângelo GUIDO GNOCCHI ( 1893-1969)
Estudado, no dia
21.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 06
Fernando CORONA (1895-1979)
Estudado, no dia
14.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 05
Tasso Bolívar Dias CORRÊA (1901-1977)
Estudado, no dia
05.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 08
Athos DAMASCENO
FERREIRA (1902-1975)
Estudado, no dia 31.08.2017,
pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 04
Herbert CARO
(1906-1991)
Estudado, no dia
26.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 10
Aldo OBINO
(1913-2007)
Estudado, no dia
09.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 11
Alice SOARES
(1917-2005)
Estudado, no dia
16.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 12
Francisco
Rio-pardense MACEDO (1921-2007)
Estudado, no dia
23.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 13
Carlos SCARINCI (1932-2015)
Estudado, no dia
30.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 14
Walmir AYALA
(1933-1991)
Estudado, no dia
14.12.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 16
João Carlos
TIBURSKY (1950 -+17.04.2011)
Estudado, no dia
21.12.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 17
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