POTENCIALIDADES das ARTES VISUAIS
em PORTO ALEGRE.
Parque Marinha do
Brasil Porto Alegre
Fig. 01 – A obra
do mineiro Amilcar de Castro (1920-2002) emoldura uma fresta da paisagem de PORTO
ALEGRE no Parque Marinha do Brasil[1]. A forma do triângulo remete à heráldica
do Estado de Minas Gerais e seu minimalismo contrasta com a exuberante de Porto
Alegre que sempre se orgulhou do seu POTENCIAL de receber, acolher e conviver
com as mais diversas e contrastantes estéticas.
..
SUMÁRIO
01 – As PROPORÇÕES entre o CIDADÂO e o MUNICÍPIO 02 – A VISÃO PROJETIVA das ARTES na
CÉLULA MUNICIPAL 03 – A PERSPECTIVA de QUEM INICIA nas ARTES VISUAIS em PORTO ALEGRE 04 – O SENTIDO de PORTO ALEGRE para o
ARTISTA VISUAL do INTERIOR do ESTADO. 05 - VÍNCULOS
do ARTISTA VISUAL de PORTO ALEGRE com o
INTERIOR do ESTADO 06- INSTITUIÇÕES e
EQUIPAMENTOS das ARTES VISUAIS de PORTO
ALEGRE
07 – LEGISLAZAÇÂO ESPECIFICA para as
ARTES VISUAIS de PORTO ALEGRE 08 – SOMATÓRIA de ÁREAS FAVORÁVEIS À ARTES VISUAIS em
PORTO ALEGRE 09 - As ARTES apenas COMEÇARAM . 10 – PREÇO e RISCOS da DEMOCRACIA em ARTE em PORTO
ALEGRE 11 - FONTES
BIBLIOGRÁFICAS e DIGITAIS
[1] Obra de
Amilcar de Castro no Parque Marinha do Brasil https://www.ufrgs.br/vid-patrimoniometalico/2016/03/27/obra-sem-titulo-amilcar-de-castro/
Maria
Lídia dos Santos MAGLIANI (1946-2012)
- acrílico sobre tela 1987
Fig. 02 – Pode-se
imaginar que obra de MAGLINI constitui POESIA DE EXPORTAÇÂO de Porto Alegre.
Peregrinando pelo Rio Grande do Sul, Brasil e pelo mundo mineiro carregou as
marcas de sua formação erudita na capital sul-rio-grandense. A sua obra é povoada pela FIGURA HUMANA
construída com recursos visuais abalados por sentimentos, vontades e
conhecimentos do mundo que vivem. Mas a artista domina os conhecimentos, os
sentimentos e as vontades que ela possui de si mesma como ORIGEM de sua ARTE.
Somam-se nela os traços de sua origem do interior, da sua etnia e do seu
gênero.
01 – As PROPORÇÕES entre o CIDADÃO e o MUNICÍPIO
Para
o regime republicano nenhum cidadão é maior do que o seu município.
Eventualmente ele pode receber e assumir funções de um cargo que legalmente
ultrapasse os limites da célula municipal.
Esta PROPORÇÃO MUNICIPALISTA remete,nas ARTES VISUAIS, ao conselho de Leon TOLSTÓI que: "se queres SER UNIVERSAL, PINTE a
SUA ALDEIA”. Na rede mundial esta recomendação ganha cada vez mais sentido. Os internautas buscam na aldeia própria, ou dos outros, o diferente, o inédito e o contrastante com o MUNDO INDUSTRIAL. O IMPÉRIO das MÀQUINAS normatizou,
igualou e construiu um SISTEMA de ARTE com ENTRADA, DESENVOLVIMENTO e o
CONSUMO de produtos uniformes e padronizados sob os grandes paradigmas e
hegemônicos tayloristas.
As
ARTES VISUAIS de Porto Alegre possuem evidentes traços e marcas profundas de
uma ERA INDUSTRIAL que, ali, se afirmou TARDIAMENTE e que se despediu PRECOCEMENTE.
Nesta passagem precipitada deixou, na sua esteira, as ruinas de fábricas, de lojas
vazias e da formação disfuncional para a ÉPOCA entrante PÓS-INDUSTRIAL.
No
contraditório diante da massa dos bilhões de seres humanas do PLANETA,o MUNICÍPIO constitui um ENTE no qual se realiza uma potencial
interação, um pertencimento e que possibilita criar uma proporção. No MUNICÍPO abrem-se espaços inéditos para a EXPRESSÃO HUMANA diante do vazio deixado pelo ERA INDUSTRIAL.
Fig. 03 – O marco
zero rodoviário do Rio Grande do Sul, a
Fonte de Talavera e um prédio recuperado da década de 1930 são alguns referenciais
da ERA INDUSTRIAL de PORTO ALEGRE concreta e presente em 2018.. Este passado recente não impede auscultar
as potencialidade possíveis em Porto
Alegre num futuro que a ÉPOCA PÓS
INDUSTRIAL aponta no espaço simbólico das ARTES VISUAIS.
02 – A VISÃO PROJETIVA das ARTES na CÉLULA MUNICIPAL
O Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul (IBA-RS) surgiu, se afirmou e se reproduziu neste
espaço SIMBÓLICO do MUNICÍPIO de Porto Alegre. Fundado com o apoio
da Prefeitura da capital que se somou aqueles que de fato gostavam de arte. O
IBA-RS foi constituído como um espaço
institucional autônomo de qualquer intervenção
externa, mesmo oficial, o que foi
louvado no Correio do Povo[1],
no dia da fundação do ILBA-RS.
“A intervenção do Estado não é
lógica senão quando estritamente, se limita a garantia, ao cultivo das
ciências, liberdade e independência completa, emancipando-o de qualquer
contraste oficial, não fazendo depender de dogma algum, de doutrina alguma, de
interesse algum, em suma, libertando-o de todos os óbices desta espécie
inteiramente estranho à ação da lei”.
Na contramão deste
protagonismo do cidadão e do seu município, diminuiu na medida em que os
ESTADOS NACIONAIS e REGIONAIS concentraram e acumularam o PODER POLÍTICO e o
confundiram e camuflaram em PODER ECONÔMICO.
No entanto o MUNICÍPIO
de PORTO ALEGRE não só sentiu os benefícios econômicos e administrativos de ser
a sede de mais um Curso Superior. A
permanência dos formados, a convergência de artistas nacionais e internacionais
e a gradativa implementação e a logística necessária para a ARTES VISUAIS se
refletiu na educação formal e informal de sua população. De outra parte possibilitou
que agentes qualificados em ARTES VISUAIS exercessem as suas
funções e profissões temporárias ou definitivos em PORTO ALEGRE.
Fig. 04 – A arte
lusitana dos tapetes de pedra das calçadas continua sendo a base e o chão do espaço
publico de PORTO ALEGRE. Este espaço
humanizado - pela obra de arte antiga de Porto Alegre - incentiva e aponta, para QUEM INICIA nas ARTES VISUAIS em
PORTO ALEGRE, a passagem pública e aberta ao trânsito com novas técnicas,
mentalidades e vontades para expressar os novos tempos e sociedade que nela
circula e se comunica.
03 – A PERSPECTIVA de QUEM INICIA nas ARTES VISUAIS em PORTO ALEGRE
O choque é generalizado quando alguém, de uma
família ou de um grupo, pretende seguir a CAMINHO das ARTES VISUAIS. Há semelhança no choque da família que descobre que alguém dentre eles pretende
morar debaixo de uma marquise na rua, ou é detido numa penitenciária. O choque é maior especialmente
numa sociedade pautada pelo patrimonialismo, pelo sucesso seguro e tradicional.
Quem toma esta resolução
necessita estar preparado intelectual, de vontade e de sentimentos. Para este não existe
feriado, fim de semana, férias ou aposentadoria como ARTISTA. Ninguém lhe assina a
carteira de trabalho com a "PROFISSÃO de ARTISTA".
Quem se inicia como ARTISTA em PORTO ALEGRE são oferecido retrospectos de êxitos e fracassos diante de sua escolha
radical de se dedicar ás ARTES VISUAIS. No entanto é legítimo a que este mesmo
candidato a artista tenha uma visão das potencialidades futuras. Especialmente
num TEMPO da mudança de um paradigma da ERA INDUSTRIAL para a ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
O UNIVERSO SIMBÓLICO se
abre, nesta ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL com intensidade, força e universalidade que a CRIATURA HUMANA nunca tinha
visto antes dela. As MÁQUINAS da ERA INSUSTRIAL
substituírem o trabalho penoso da ERA
AGRÍCOLA PASTORIL, MÁQUINAS que, por sua vez, foram substituídas pelo
ROBÔ da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Este ROBÔ assumiu a rotina destas MAQUINAS.
O TEMPO e as ENERGIAS HUMANAS POUPADAS, encontram múltiplas oportunidades para se dedicar à prática e ao usufruto da ARTE. Neste ponto a ARTE se constitui num potente e elevado polo de forças UNIVERSO SIMBÓLICO.
O TEMPO e as ENERGIAS HUMANAS POUPADAS, encontram múltiplas oportunidades para se dedicar à prática e ao usufruto da ARTE. Neste ponto a ARTE se constitui num potente e elevado polo de forças UNIVERSO SIMBÓLICO.
Evidente que - devido a
complexidade, acúmulo e escolhas irreversíveis por outras gerações - existe um
longo, trabalhoso processo para atingir a compreensão e a prática das ARTES
colocadas nestas circunstâncias. Porém sobra lugar, nestas novas condições estéticas, para toda humanidade compreender e praticar as ARTES, pois se espraiam
nas mais dilatadas distância e atingem profundidades ainda imensuráveis.
Pode-se afirma que as ARTES APENAS COMEÇARAM ao contrário de outras opções cujo mercado de trabalho está diminuindo drasticamente e de forma irreversível devido à inevitável obsolescência programada de antigas profissões.
Fig. 05 – O
mural de Vera Chaves Barcelos no Aeroporto Salgado Filho de PORTO ALEGRE evidencia
a conexão da capital do Rio Grande do Sul com o mundo externo numa constante
atualização das inteligência A obra simbólica evidencia a localização
geográfica de Porto Alegre a abertura para
o diálogo e as conexões externas que a aviação sempre propiciou ao Rio Grande
do Sul.
04 – O SENTIDO de PORTO ALEGRE para o
ARTISTA VISUAL do INTERIOR do ESTADO
do RIO GRANDE do SUL.
Ainda que o ARTISTA
VISUAL NEGUE a sua DEPENDÊNCIA ESTÉTICA da política municipal da CAPITAL do RIO GRANDE do
SUL ele continua sendo CIDADÃO do município. Ele continua sendo CIDADÂO do MUNICIPIO mesmo alegando que ele pode se conectar direta e individualmente com o BRASIL e o MUNDO, sem a mediação de PORTO ALEGRE.
Este ARTISTA VISUAL está mergulhado numa sociedade magnetizada pelos eventos, pelos
equipamentos culturais que a capital do Estado possui. Os equipamentos
culturais de Porto Alegre exercem um magnetismo cultural sobre o território
geográfico do Estado do Rio Grande do Sul ao modelo do que acontece os clubes
esportivos da capital que eclipsam os pequenos times de futebol municipais.
Neste ponto é necessário
distinguir ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA da PESQUISA ESTÉTICA. Certamente um
artista do interior está menos propenso a ser incomodado, na sua PESQUISA ESTÉTICA quando
domiciliado no interior do Estado. No interior a ARTE ESTÁ em QUEM a PRODUZ. Porém a RECEPÇÃO e a
ATUALIZAÇÂO de SUA INTELIGÊNCIA não permitem se sintonizar e interagir com TEMPO
e no LUGAR com a SOCIEDADE que POTENCIALMENTE o poderiam estimular, orientar e
recompensar a sua OBRA. Esta permanece solitária e só por acaso recebe estudo,
pesquisas e a divulgação devida e merecida.
Fig. 06 – O
escultor Claudio Martins Costa (1932-2005) evidenciou, na sua obra, um dos
temas recorrentes dos artistas visuais de
PORTO ALEGRE. A obra se inspira no
dinamismo, vida e agilidade do cavalo que foi
a conexão de Porto Alegre com o
vasto território plano e fértil do Rio Grande do Sul. No sentido
simbólico o cavalo continua presente em eventos tradicionalistas, semiótica
visual e esportes equestres. No sentido pragmático a segurança de todo o mundo se vale das qualidades
intrínsecas do cavalo.
05 – VÍNCULOS do
ARTISTA VISUAL de PORTO ALEGRE com o INTERIOR do ESTADO do RIO GRANDE do SUL
Uma grande leva de ARTISTAS
VISUAIS de PORTO ALEGRE tem a sua origem no interior do Rio Grande do Sul.
Estes estão polarizados desde a sua infância e são fieis às temáticas e aos
hábitos interioranos.
Ainda não se realizou um
levantamento desta fidelidade às temáticas do interior que estes ARTISTAS VISUAIS
INTERIORANOS domiciliados em PORTO ALEGRE expressam nas suas obras.
No contraditório estes
artistas “COLONOS” necessitam uma energia, um projeto e férrea disciplina que
os torna estranhos aos ARTISTAS VISUAIS originários de PORTO ALEGRE. Estes
reagem jogando a ARTE aos espaços políticos, econômicos e metafísicos estranhos
ao repertório dos INTERIORANOS.
Somado ao COLONIALISMO e
à SERVIDÃO subliminar - que sempre orientou e determinou a vida e a sociedade
urbana brasileira - faz com que os recém chegados do interior enveredem para o “FAZER
ARTE COM as MÃOS” enquanto o urbano exerce o controle intelectual, conceitual
controlando o PODER das FORÇAS do CAMPO ARTÍSTICO.
Fig. 07– O
atual prédio do CENTRO MUNICIPAL de CULTURA abriga o ATELIER LIVRE da
PREFEITURA de PORTO ALEGRE deste o ano de 1978.
Esta instituição representa para Porto Alegre uma preciosa contrapartida dos impostos e demais instrumentos aversivos
que uma civilização mais adiantada necessita saber administrar com
inteligência, vontade e sensibilidade Certamente isto é atestado pelos 57 anos
de atividade ininterruptas que o ATELIER LIVRE de PORTO ALEGRE completa em 2018
06 – INSTITUIÇÕES e EQUIPAMENTOS das
ARTES VISUAIS de PORTO ALEGRE.
A concepção do Atelier Livre de Porto Alegre resultou da mobilização que Iberê
Camargo trazida ao Rio Grande do Sul em 1960. Um Curso - que este artista
promoveu nos porões de Theatro São Pedro - ganhou sua primitiva forma, em 1961
no antigo Abrigo dos Bondes[1].
Esta equipe já devidamente contratada pela Prefeitura de Porto Alegre esteve
muito tempo nos altos do Mercado Público. Dali migrou para uma casa da rua Lobo
da Costa na Cidade Baixa. Desta semente surgiu o atual prédio[2]
fazendo companhia, desde 1978, com a Biblioteca Pública do município e ao
Teatro Renascença.
Este prédio sob a
orientação de Danúbio Gonçalves resultou de uma viagem para a Europa com
o objetivo de conhecer ambientes similares e
apropriadas para a práticas da arte.
O grande afluxo de
candidatos limitou os seus frequentadores a um número que suas salas e
equipamentos permitem abrigar. No
entanto continua a LIBERDADE do praticante que não é submetido a exames,
concursos ou qualquer outro formalismo além do limite do número de candidatos.
A Pinacoteca Ruben Berta[3] foi o motivo da reforma de uma das
mansões em ruinas da Avenida Duque de Caxias. Nesta posição privilegiada faz
parte da ACRÓPOLE da capital do Rio Grande do Sul. Além das exposições das ARTES VISUAIS constitui um lugar privilegiado para palestras, para CONCERTOS e EVENTOS
MUSICAIS selecionados e de alta
qualidade e de um público fiel. Abriga também a sala de apoio e de direção.
[1] Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre https://pt.wikipedia.org/wiki/Atelier_Livre_da_Prefeitura_Municipal_de_Porto_Alegre
[2] ATELIER LIVRE:
30 anos. Porto Alegre : secretaria municipal de cultura/ Coordenação de Artes Plásticas. 1992, 100p.
[3] PINACOTECA RUBEN BERTA no FACE BOOK https://www.facebook.com/pages/Pinacoteca-Rubem-Berta/293798470720893
Fig. 08 – A
Pinacoteca RUBEN BERTA possui por patrono no ativo presidente da VARIG[1]
e com interação com o jornalista Assis CHATEAUBRIND carreou para PORTO ALEGRE uma
espécie de uma subsidiária ou franquia do MASP.
Esta coleção está fechada com o ACERVO das obras doadas por este
empresário ao Rio Grande do Sul[2]
A Pinacoteca Aldo LOCATELLI foi uma inciativa do historiador
Leandro Telles[3].
Esta instituição tomou forma sob dinâmica orientação de Flávio KRAWCZYK[4]
que conduziu uma equipe munida de muita inteligência, sensibilidade e uma
vontade inabalável para dar-lhe visibilidade, periodicidade de exposições e um
ambiente que dignificam as obras que ali são mostradas a um público fiel e
interessado.
[1] ALBUQUERQUE Mário de .
Berta e os anos dourados da VARIG: uma história de bastidores
nunca revelados – Porto Alegre: ed. do Autor 2017 416 p, il 25 cm ISBN
978-85-5697-190-6
[2] ABARNO, Anete [et alii] Pinacoteca Ruben Berta – Porto
Alegre: Secretaria Municipal de Cultura: Prefeitura de Porto Alegre, 2014, 224
p, ISBN 978 85 62837-10-4 https://issuu.com/flaviokrawczyk/docs/cat__logo_pinacoteca_ruben_berta
[3] TELLES,
Leandro Silva. Manual do patrimônio
histórico. Porto Alegre: EST/UCS.
1977 123 p.
[4] KRAWCZYK ,
Flavio O espetáculo da legitimidade: os
salões de artes plásticas em Porto Alegre 1875-1995 Porto Alegre: programa
de Pós Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS Dissertação
orientação Avamcini, José Augusto Costa, 1997, 416 – Bibliografia fls 387-416
Fig. 09 – A
Pinacoteca Aldo LOCATELLI [1] está sediada no prédio histórico da Prefeitura Municipal PORTO ALEGRE. Mantém um acervo aberto para receber novas
obras. Conta com uma RESEVA TÈCNICA,
secretaria e diversas salas de exposição incluindo as instalações do presídio da
antiga Delegacia de Polícia de Porto
Alegre com as celas dos detentos que aguardavam julgamento
As ARTES VISUAIS de
Porto Alegre ganharam não só três espaços institucionais, mas também equipes de
profissionais que dedicam a sua formação para o exercício das suas FUNÇÕES CULTURAIS. Funções que, estes
agentes, exercem para muito além dos seus CARGOS burocráticos
e sempre atentos aos interesses do PODER ORIGINÁRIO do município da capital do
Estado.
Nesta breve somatória
cabe uma menção especial para a assim dita USINA do GASÔMETRO[2]. Este equipamento
cultural é o maior espaço destinado às ARTES administrado pelo poder executivo
municipal. Engloba galerias de arte, cinema e Secretaria Municipal de Turismo de
Porto Alegre.
O poder legislativo da
capital mantém o MEMORIAL
da CÂMARA de VEREADORES de Porto Alegre[3] com a galeria de arte Clébio Sória[4]
. A administração de parques e jardins, mantida pela prefeitura de Porto Alegre,
conta com joias como a PRAÇA
PROVÍNCIA de SHIGA[5]
um verdadeiro museu e
galeria de arte a céu aberto.
Na presente postagem falta
o essencial que são os AGENTES das instituições nomeadas e daquelas que faltou
registrar. Ao considerar a ação relevante e continuada dos AGENTES, destas
instituições, é possível afirmar que PORTO ALEGRE está acima da descrença na
política, em políticos e da ameaça do eminente naufrágio do ESTADO.
O PODER ORIGINÀRIO do
MUNICÍPIO - da capital de RIO GRANDE do SUL - possui motivos, e suficientes
exemplos, para acreditar que ninguém confunde suas funções públicas com a POSSE
do CARGO.
[1] PETTINI Ana
Luz e KRAWCZYK, Flávio Pinacotecas
ALDO LOCATELLI e RUBEN BERTA:
acervo artístico da Prefeitura de Porto Alegre - Porto Alegre :
Pallotti, 2008, 216 p.il color
[2] USINA do
GASÕMETRO https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_do_Gasômetro
[3] - MEMORIAL da CÂMARA de VEREADORES http://www2.camarapoa.rs.gov.br/default.php?p_secao=115
[4] GALERIA CLÈBIO SÒRIA http://www.camarapoa.rs.gov.br/noticias/evelin-wisniewski-expoe-na-galeria-clebio-soria
[5] - PRAÇA PROVÍNCIA de SHIGA https://pt.wikipedia.org/wiki/Praça_Província_de_Shiga + http://profciriosimon.blogspot.com/2011/08/isto-e-arte-004.html
Fig. 10 – O artista
visual Danúbio Valamil GONÇALVES foi o único do Grupo de Bagé que permaneceu
fiel a PORTO ALEGRE onde desenvolveu a sua obra pictórica, mosaicos, gravura e foi um
ativo agentes na consolidação do Atelier Livre da Prefeitura Municipal . Fiel
às normas internas do campo de forças da ARTE[1] o seu atelier pessoal transformou-se
num laboratório de pesquisas estéticas, de interações com outros artistas e
culturas.
07 – LEGISLAZAÇÃO ESPECÍFICA para as
ARTES VISUAIS de
PORTO ALEGRE.
Repete-se e se firma a concepção de
Aristóteles “toda
a arte está no que produz, e não no que é produzido”. (1973: 243 114a 10 )[2] .Devido a este universo subjetivo e
pessoal do AGIR ESTÉTICO a simples
FORMA da LEI mata mais do que ajuda a QUEM PRODUZ ARTE. Isto já estava evidente para
Platão quando afirma ( Diálogos, 1991, p.406)[3]
que:
“a lei jamais seria capaz de estabelecer, ao mesmo
tempo, o melhor e o mais justo para todos, de modo a ordenar as prescrições
mais convenientes. A diversidade que há entre os homens e as ações, e por assim
dizer, a permanente instabilidade das coisas humanas, não admitem em nenhuma
arte, e em assunto algum, um absoluto que valha para todos os casos e para
todos os tempos. Creio que estamos de acordo sobre este ponto”
Estas distinções do filósofo são apropriadas para o
contexto da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL na qual existem enxames furiosos de paradigmas
em conflito e nos quais todos são emissores e receptores.
Esta concepção - da impossibilidade de a lei
estabelecer uma única e mesma FORMA de ARTE para todos, em qualquer lugar e
sociedade - encontra a seu favor outra sentença de Platão ao afirmar ( Diálogos,
1991, p.417) que:
“veríamos desaparecer completamente todas as artes,
sem esperança alguma de retorno, sufocada por esta lei que proíbe toda
pesquisa. E a vida que já é bastante penosa, tornar-se-ia então totalmente
insuportável”
No contraditório uma LEI
sempre é bem vinda quando consegue estimular, libertar e recompensar
adequadamente QUEM a FAZ ARTE. O publico, os mediadores, os curadores, críticos
de arte e historiadores ajudam, ou atrapalham, a QUEM a FAZ ARTE. As OBRAS de
ARTE possuem a primordialidade na medida em que elas são PONTES que se conectam
com as energias intelectuais, morais e as sentimentos de QUEM a FAZ ARTE.
Esta abertura - para a
intervenção da lei - permitiu que o Legislativo e o Executivo de Porto
Alegre propusesse e aprovasse, no dia
05 de agosto de 2006,a Lei de nº 10.036[4]
. Esta lei determina a existência de OBRA de ARTES VISUAIS em prédio com uma
determinada dimensão e cubagem.
[1] GONÇALVES,
Danúbio. Ser ou não ser arte. Porto
Alegre: Editora do Autor, 2003, 126 p.
[2] ARISTÓTELES (384-322). Ética a
Nicômano. São Paulo: Abril Cultural1973. 329p
[3] PLATÃO (
427-347) DIÁLOGOS – (5ª ed.) São Paulo : Nova Cultural, 1991
[4] Lei nº 10.036 de 05.08.2006 - Município de Porto
Alegre
VEECK, Marisa - Caixa Resgatando a Memória. Fotos Fernando ZAGO Porto Alegre :
Caixa Econômica Federal, 1998, 163 p.
Fig. 11 – O conjunto
dos segmentos da ARTES de PORTO ALEGRE possui sua peculiaridades,
desconhecimentos ou excomunhões recíprocas.
No entanto estas direções opostas e eventuais divergências acontecem
no campo empírico onde cada qual necessita lutar arduamente para se afirmar,
progredir e reproduzir. Porém vistas do alto existe uma interação como a
xilogravura de Anestor Tavares Pode-se aplicar ao conjunto das artes de Porto
Alegre o mesmo registro que Oswaldo Aranha lançou no seu “Breviário Cívico Conceitos referentes ou aplicáveis ao atual momento político”[1] publicado
nas postagem anterior.[2]
08 – SOMATÓRIA de ÁREAS FAVORÁVEIS À ARTES VISUAIS em PORTO ALEGRE.
O espaço simbólico das ARTES VISUAIS, em Porto
Alegre, representa uma força de acumulação por meio da convergência física
constituindo um centro de trânsito e de administração política e de capital econômica.
Porto
Alegre transformou-se, ao longo do tempo e por seus esforços, em sala de visita política e que continua a funcionar como tal. Assim se
impõe identificar as ÁREAS FAVORÁVEIS às ARTES VISUAIS. Evidente que estas áreas e
potencialidades não são exclusivas, pois emergem em qualquer lugar, tempo e
sociedade que atinge este ponto crítico de cultural de uma determinada região
geográfica.
Neste ponto crítico impõem-se
abstrair o patrimonialismo e simples usura estética, que acumula por acumular.
Porto Alegre sempre foi generosa com aqueles com projetos nas ditas ARTES
NOBRES em cujo âmbito souberam administrar e produzir a sua obra. Na contramão
um projeto - para se manter na altura das ARTES NOBRES - impõe não só um talento
natural. Este projeto impõe ATUALIZAR a INTELIGÊNCIA do imenso acervo da humanidade para
não reinventar a RODA. Impõe fugir do PERSONALISMO OCO, dos DEMIURGOS de PLANTÃO e da FAMA passageira do GRUPO
do ELOGIO RECÍPROCO.
[1] Porto Alegre: Revista do Globo, nº
18, 12 de out de 1929 fl 01
[2] 20.09.2018.. POTENCIALIDADES
ESTADUAIS das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL e o CONTINUUM das EXPRESSÕES de sua
AUTONOMIA. http://profciriosimon.blogspot.com/2018/09/246-estudos-de-arte.html
Fig. 12 – O artista
visual Paulo PERES (1935-2013) pertence a um seleto grupo de pesquisadores
visuais de PORTO ALEGRE que prosseguiram numa investigação na qual o grafismo,
as cores e os contrastes visuais são a razão de ser de sua obra.. Assim junta-se com a experimentação
gráfica de Nilza HAERTEL (1942-2014)[1]. PERES distingue-se dela
pelo lado figurativo e uso de intensas cores puras
09 – As
ARTES apenas COMEÇARAM
As ARTES VISUAIS são os
mais antigos DOCUMENTOS FÍSICOS da inteligência, da sensibilidade e da criatividade
da CRIATURA HUMANA. Esta energia e força simbólica da ARTE em vez de gastar, impulsiona
cada geração humana, remeter para a seguinte milhares de desafios, de energias
e um volume que não para de crescer, apesar de todas as obsolescência que a
cercam e pela entropia que sofrem as coisa naturais. Esta geração seguinte concebe, produz e se identifica em
novos documentos em OBRAS de ARTE e remetê-las para a próxima.
A anunciada e propalada
“MORTE da ARTE” apenas significa que as FORMAS, as SOLUÇÕES e as OBRAS de ARTE
pertencem ao PASSADO[2].
Nada impede RECOMEÇAR TUDO, tanto da estaca zero ou então motivado e impulsionado
pelo ACERVO do PASSADO de OBRAS de ARTE
Neste sentido a ARTES
VISUAIS de Porto Alegre, consideradas periféricas, possuem uma imensa vantagem.
Caso os paradigmas que sustentam uma ESTÉTICA - que se considera hegemônica
- despenque, se torne obsoleta e seja
vítima da entropia universal, a ARTE de Porto Alegre escapa deste dilúvio fatal
na medida em que seu fundamento seja próprio e lastreada no seu lugar, tempo e
sociedade.
[1] EXPERIMENTAÇÕES
GRAFICAS de NILZA HAERTEL (1941- 2014)
Recorte de um acervo – Maristela SALVATORI e Helena KANAAN(org)Porto
Alegre: Marcavisual 2018 144p., il,color
19x 21
[2] A FORMA é a
MORTE da ARTE http://profciriosimon.blogspot.com/2012/08/isto-e-arte-044.html
Múmias não são arte http://profciriosimon.blogspot.com/2011/06/isto-nao-e-arte-22_25.html
Fig. 13 – O MONUMENTO
ao LAÇADOR de PORTO ALEGRE parece ter uma longa genealogia em outras terras e
culturas. Em AACHEN - antiga capital e lugar do trono de Carlos Magno – existe
o MONUMENTO ao FERREIRO[1].
As FORMAS dos DOIS MONUMENTOS estão próximos da emblemática pose da estátua do
DAVI[2]
do italiano Miguel Ângelo NO
entanto, acima de qualquer intriga, deseja-se insistir na ATUALIZAÇÃO da
INTELIGÊNCIA e do estudo da ARTE em Porto Alegre. Não basta o simples arroubo das
emoções sem a pesquisa, o contraponto
lógico e a conexão por meio da atualização da inteligência em rede mundial
10 – O PREÇO e os RISCOS da DEMOCRACIA em ARTE em PORTO ALEGRE
Mesmo
PLATÃO foi convencido da DEMOCRACIA em ATENAS apesar do seu apego ao regime de
TIRANOS ILUMINADOS e dos DEMIURGOS de PLANTÃO. Ele coloca no PODER a quem é a sua ORIGEM. Assim ele consegue separar as FUNÇÕES PUBLICAS da POSSE dos CARGOS. Estas funções podem
serem exercidas conforme as LEIS. Estas leis, transformadas
em CONTRATOS que Platão
contemporizou ao escreveu ( Diálogos, 1991, p.416) que
“as decisões tomadas pela multidão por inspiração ou
não de médicos, pilotos ou de simples leigos, seriam escritas em colunas ou
esteiras ou então, mesmo que não escritas, teriam força de costumes nacionais:
seriam elas o critério pelo qual se regulariam para sempre, e a partir de
então, a navegação por mar ou o tratamento dos enfermos [...] Anualmente seria
escolhidos chefes, quer entre ricos ou entre o povo, por meio de sorteio; e os
chefes escolhidos desse modo agiriam de acordo com a lei escrita, dirigindo
navios ou tratando enfermos [..]Quando cada governo houvesse terminado a sua
gestão anual, seria necessário organizarem-se tribunais de juízes sorteados
entre ricos ou entre uma lista preparada anteriormente e conduzir a esses
tribunais os dirigentes que deveriam prestara contas; qualquer pessoa que
desejasse poderia de não haverem, no decurso desse ano, dirigido em desacordo
com os vetustos costumes dos antepassado. A mesma oportunidade seria dada
contra aqueles que trataram dos enfermos e, aos condenados, os juízes fixariam
as penas a aplicar ou a multa a pagar”
Cabe ao ARTISTA o seu
próprio campo de forças estéticas. Campo de forças constituído pelos concorrentes que
discutem e contratam as LEIS que orientam a concepção, as técnicas e as FORMAS
ESTÉTICAS. Conforme Pierre Bourdieu o ARTISTA PRODUZ para seus CONCORRENTES[3]
que os poucos competentes para entender e avaliar o que existe de novo , de
criativo e de significativo na OBRA que torma FORMA FÌSICA no mundo empírico
dos sentidos humanos.
[1] O FERREIRO de AACHEN. Segundo a legenda este reforçado FERREIRO com seu pesado martelo, teria morto, , na
noite de 17 de março de 1276 – (dia de
Santa Gertrudes) os cobradores abusivos
de impostos dos cidadãos livres da cidade imperial de AACHEN (AQUISGRANA dos
romanos ou Aix-la-Chapelle para os franceses) http://www.euregio-im-bild.de/fotos/der-wehrhafte-schmied-jakobstra-e-in-aachen.html
[2] Davi de Miguel Ângelo https://pt.wikipedia.org/wiki/David_(Michelangelo)#/media/File:%27David%27_by_Michelangelo_JBU0001.JPG
[3] ARTISTA PRODUZ para os seus
CONCORRENTES Pierre Bourdieu http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752013000500091
Fig. 14 – O artista
visual Luís Eduardo VIEIRA da CUNHA constrói
a sua obra com as memórias de sua infância elevando o tema ao nível universal. As suas construções plásticas mergulham nas
preocupações e pesquisas oceanográficas,
uma das raízes da formação de Luís Eduardo. Os vastos horizontes, a atmosfera
carregada e as mais formas
surpreendentes, jogadas na praia da tela, tornam esta obra autoral e que sintoniza com as memórias
dos seus observadores
A criatura humana de Porto Alegre impressionou o
estrangeiro, o escultor e o arquiteto espanhol Fernando Corona (1895-1979).
Este ARTISTA e INTELECTUAL encontrou e se somou a estas
pessoas, em 1912. Após isto acompanhou na intimidade e com elas partilhou a
vida no dia-a-dia. A imagem que ele captou está
em seu diário (1937, fl 373) que
ali ele anotou:
“Porto Alegre
como capital do Estado é a cidade mais democrática de todas, dando exemplo de
fidalguia a qualquer um. A sua riqueza foi conquistada com o trabalho de seus
habitantes. Porto Alegre republicana foi sempre, desde sua formação
democrática. Não tenho lembrança de ter visto na capital – milionários viver de
rendimentos, a não ser o produto do seu trabalho. Desde que aqui cheguei notei
que um simples pedreiro ou carpinteiro já era proprietário de seu chalé mesmo
que fosse de tábua. A riqueza em Porto Alegre é muito dividida e os grandes
industriais cresceram com o trabalho. A influência das colonizações estrangeiras contribuiu muito para a
democratização, pois, ao iniciarem o trabalho da estaca zero, o braço do patrão
suou a lado do braço do operário. Sempre defendi esse principio, pois todos tem
direito e um dever que se crescer na medida do progresso”.
Os registros de
Corona mostram as experiências humanas e estéticas de um olhar de um
estrangeiro.
No contraditório, Atenas
a “democrática” conseguiu reunir uma multidão ululante para condenar Sócrates à
morte. Na arte de Porto Alegre a multidão foi mantida, por décadas, sem informação correta sobre a origem de uma
estatua cuja forma de um monumento ao ferreiro libertador de sua cidade. Esta
informação - antes silenciada - estão emergindo
numa surpreendente pesquisa de José Francisco Alves, a maior autoridade
no tema MONUMENTOS PÚBLICOS[1]
em Porto Alegre.
[1] ALVES de
Almeida, José Francisco (1964). A Escultura pública de Porto Alegre –
História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004 246 p.
Aldo Danielli LOCATELLI (1915-1962) “Os Fundadores de Porto Alegre” – FIERGS _ Foto Luís Eduardo ACHUTTI
Fig. 15 – O
muralista Aldo LOCATELLI se inspirou nas
figuras dos pioneiros de PORTO ALEGRE para compor uma obra pictórica. A obra foi encomendada pelas Associações
de Empresários do Rio Grande do Sul e,
em 2018, integra o patrimônio da FIERGS de Porto Alegre.
O preço e os riscos de
viver num regime aberto, como o da DEMOCRACIA, impõe a vigilância perpétua e a
atenção para sua alimentação moral intelectual e estética. NÃO EXISTE
DEMOCRACIA como um REGIME DEFINITIVO, ABSOLUTO e UNIVERSAL. Existem EXPRESSÔES
de DEMOCRACIA[1]
como existem EXPRESSÔES de ATONOMIA em ARTE[2].
O POPULISMO tem vida curta e trágica, pois rapidamente ele encontra “UM CULPADO
de TODO o BEM e MAL” como costuma acontecer numa DEMOCRACIA postiça.
Em ARTE a tarefa
consiste no exercício continuado da vigilância, como em toda autêntica
DEMOCRACIA. Exercício positivo da vigilância perpétua a partir da competência
moral intelectual e estética e, com suficiente energia, para alimentá-la
criticamente nos momentos de silêncio e de anormia.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS.
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Alegre: Secretaria Municipal de Cultura: Prefeitura de Porto Alegre, 2014, 224
p, ISBN 978 85 62837-10-4
ALBUQUERQUE Mário de .
Berta e os anos dourados da VARIG: uma história de bastidores
nunca revelados – Porto Alegre: ed. do Autor 2017 416 p, il 25 cm ISBN
978-85-5697-190-6
ALMEIDA, Armando (1939-2013) Caminhos: uma visão do Pampa apresentação de
José Luiz do Amaral. Porto Alegre: Pinacoteca Ruben Berta, 2014, s/p. il Col.
ALVES de Almeida, José Francisco (1964). A Escultura
pública de Porto Alegre – História, contexto e significado – Porto
Alegre : Artfólio, 2004 246 p.
ARANHA Oswaldo “Breviário
Cívico Conceitos referentes ou aplicáveis ao atual
momento político” Porto Alegre: Revista do Globo, nº 18, 12 de out de 1929 fl
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Ética a Nicômano. São Paulo:
Abril Cultural1973. 329p
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Alegre : secretaria municipal de cultura/
Coordenação de Artes Plásticas.
1992, 100p.
BIENAL 11- O triângulo atlântico _ Catalogo da 11ª
Bienal do Mercosul/ organizado por José Francisco Alves. Porto Alegre: Fundação
Bienal de Artes Visuais do Mercosul 2018 304 p il 24 x 48 cm
ISBN
978-85-99501-42-9
EXPERIMENTAÇÕES GRAFICAS de NILZA HAERTEL (1941- 2014) Recorte de um acervo – Maristela SALVATORI e
Helena KANAAN(org)Porto Alegre: Marcavisual
2018 144p., il,color 19x 21
GOMES, Paulo, «Anestor
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1998a pp.11/27.
GONÇALVES, Danúbio. Ser ou não ser arte.
Porto Alegre: Editora do Autor, 2003, 126 p.
KRAWCZYK , Flavio O espetáculo da legitimidade: os salões de artes plásticas em Porto
Alegre 1875-1995 Porto Alegre: programa de Pós Graduação em Artes Visuais
do Instituto de Artes da UFRGS Dissertação orientação Avamcini, José Augusto
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PETTINI Ana Luz e
KRAWCZYK, Flávio Pinacotecas ALDO LOCATELLI e RUBEN BERTA: acervo artístico da Prefeitura de Porto
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pensadores) http://pt.scribd.com/doc/12868010/Colecao-Os-Pensadores-Platao
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2013 , s/p. il col.
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VEECK, Marisa - Caixa
Resgatando a Memória. Fotos Fernando ZAGO Porto Alegre : Caixa Econômica
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ZIELINSKY, Mônica - Iberê
Camargo- Catálogo raisonné- volume 1
Gravuras São Pualo: Cosaca Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN
-85-7503-528-2-
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS.
A FORMA é a
MORTE da ARTE
Múmias não são
arte
Atelier Livre da Prefeitura de
Porto Alegre https://pt.wikipedia.org/wiki/Atelier_Livre_da_Prefeitura_Municipal_de_Porto_Alegre
DEMOCRACIA
SIMON Círio “A PRÁTICA DEMOCRÁTICA na
ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL: estudo de caso da expressão das condições da prática
democrática pelos professores do Colégio Estadual Cândido José de Godói – POA-
RS – durante a Abertura Política Brasileira (1979-1985)”. + + https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/1445
EXPRESSÔES
de AUTONOMIA em ARTE
SIMON, Cirio - Origens do Instituto de Artes da UFRGS:
etapas entre 1908-1962 e contribuições nas constituição de expressões de autonomia
dos sistema de artes visuais no Rio Grande do Sul Porto Alegre :
Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS, 2003—570 p..-
Davi de Miguel Ângelo https://pt.wikipedia.org/wiki/David_(Michelangelo)#/media/File:%27David%27_by_Michelangelo_JBU0001.JPG
Lei nº 10.036
de 05.08.2006 - Município de Porto Alegre
PINACOTECA
RUBEN BERTA no FACE BOOK https://www.facebook.com/pages/Pinacoteca-Rubem-Berta/293798470720893
O FERREIRO de AACHEN +TEXTO +
FOTO DO MONUMENTO
Ak-Aachen-in-Nordrhein-Westfalen-Der-wehrhafte-Schmied-Brunnen-Karl-Burger
https://de.wikipedia.org/wiki/Wehrhafter_Schmied
+TEXTO + FOTO DO MONUMENTO
http://www.euregio-im-bild.de/fotos/der-wehrhafte-schmied-jakobstra-e-in-aachen.html
+ o artista Carl BURGER (1875-1950) https://de.wikipedia.org/wiki/Carl_Burger
+
ARTISTA PRODUZ para os seus
CONCORRENTES Pierre Bourdieu
Obra de Amilcar de Castro no Parque
Marinha do Brasil
GALERIA CLÈBIO SÒRIA
MEMORIAL da
CÂMARA de VEREADORES
PRAÇA PROVÍNCIA
de SHIGA
Usina do Gasômetro
ESTUDOS
de CASOS
1 – HISTÓRIA da FUNDAÇÂO ÁTILA TABORDA - BAGÉ
1.1 –
RECONHECIMENTO
1.2 URCAMP -
Bagé
2 – HISTÒRIA do
ATELIER LIVRE da PREFEITURA de PORTO ALEGRE http://profciriosimon.blogspot.com/2012_02_01_archive.html
Postagens
disponíveis na REDE NUMÈRICA DIGITAL de MATERIAL do GRUPO de
PESQUISA da AAMARGS do ANO e 2018
13.01.2018..
PESQUISA das ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no
RIO GRANDE do SUL. [projeto de 2018]
19.05.2018..
NO ATELIÊ DOS CONCEITOS: INSTITUIÇÃO /
INSTITUCIONALIZAÇÃO Neusa Rolita Cavedon
cavedon.neusa@gmail.com
18.07.2018..
As ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE
do SUL e a LEGISLAÇÃO.
27.07.2018..
CONCEITOS e
CIRCUNSTÂNCIAS das ARTES
INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL
01.08.2018..
O que
PERMANECEU da MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA no RIO GRANDE do SUL.
06.08.2018..
O PROJETO
CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR da VIOLÊNCIA pela ARTE:
14.08.2018.. ARTE
DISTINTA de CULTURA
num PROJETO CIVILIZATÓRIO.
21.08.2018.. As
ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL na
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
27.08.2018.. POTENCIALIDADES das ARTES VISUAIS no RS em 2018:
31.08.2018.. FRUSTRAÇÕES
de PROJETOS nas ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL
05.09.2018.. ACERTOS
e INSTITUIÇÕES
do PROJETO de UNIDADE e IDENTIDADE do
RIO GRANDE do SUL:
08.09.2018..
PORTO ALEGRE e suas REPRESENTAÇÕES
ARTISTICAS. Os ARTISTAS que muito ou POUCO
“OLHARAM” para a CIDADE
20.09.2018.. POTENCIALIDADES ESTADUAIS das ARTES VISUAIS do RIO
GRANDE do SUL e o CONTINUUM das
EXPRESSÕES de sua AUTONOMIA.
[1] DEMOCRACIA SIMON
Círio “A PRÁTICA DEMOCRÁTICA na ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL: estudo de caso
da expressão das condições da prática democrática pelos professores do Colégio
Estadual Cândido José de Godói – POA- RS – durante a Abertura Política
Brasileira (1979-1985)”. + + https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/1445
[2] EXPRESSÔES de
AUTONOMIA em ARTE
SIMON, Cirio - Origens do Instituto de Artes da UFRGS:
etapas entre 1908-1962 e contribuições nas constituição de expressões de
autonomia dos sistema de artes visuais no Rio Grande do Sul Porto
Alegre : Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS, 2003—570 p..- http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=18783
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