O POTENCIAL de
NOVAS e de ANTIGAS INSTITUIÇÕES de ARTE no RIO GRANDE do SUL.
SUMÁRIO
01 – NOVA ÉPOCA
EXIGE NOVAS INSTITUIÇÔES 02 – POTENCIAS AGENTES
INSTITUCIONAIS. 03 – A FUNDAÇÃO e
MUSEU IBERÊ CAMARGO 04 – A FUNDAÇÃO da BIENAL do MERCOSUL
e o seu ESTATUTO. 05 - GALERIAS COMERCIAIS e o MERCADO de ARTE 06- ACERVOS e
INSTITUIÇÕES ESCOLARES e UNIVERSITÁRIAS 07 – GALERIAS de
ARTE e AGÊNCIAS de BANCOS COMERCIAIS 08 – SANTA CASA – MUSEUS e ACERVOS de MÉDICOS 09 - ARQUITETOS - ACERVOS e GALERIAS de ARTE. 10 – O MUSEU de ARTE SACRA: ARTISTAS e TESOUROS 11 - A UNIVERSIDADE e MINISTÉRIO das ARTES. 12 - INSTITUIÇÕES de APOIO de PESQUISA ESTÉTICA. 13- INSTITUIÇÕES
MEDIADORAS entre o CAMPO de FORÇAS da
ARTE e a SOCIEDADE. 14- AGENTES INSTITUCIONAIS da MEDIAÇÂO POSSIVEIS de MOBILIZAR. - FONTES BIBLIOGRÁFICAS e NUMÈRICAS
DIGITAIS
Iberê CAMARGO (1914—2014) no projeto DIRETAS JÁ
Fig. 01 – O
artista visual Iberê CAMARGO foi um persistente propagador de instituições para as ARTES num novo TEMPO, em outra SOCIEDADE e distante de qualquer formalismo
burocrático. Ele não descansou sem
ver a SUA OBRA encaminhada e ao
abrigo jurídico e econômico de uma
sólida INSTITUIÇÂO Este seu projeto veio
ao mundo prático na forma de uma FUNDAÇÂO e de um MUSEU.. Assim tentou contornar a
BUROCRACIA de instituições de arte que não passam de cabides de emprego, de caos
documental e um lugar da acúmulo de coisas que ninguém, mais quer, estudar e tem vergonha de divulgar
01 –
NOVA ÉPOCA EXIGE NOVAS INSTITUIÇÕES
A civilização é uma
criação artificial humana. Esta civilização humana e artificial é constituída,
mantida e reproduzida por instituições coerente com seu tempo, lugar e
sociedade.
Num tempo em que a CRENÇA no ESTADO está diminuindo sensivelmente, o contrapeso das instituições torna-se essencial.
No entanto esta DESCRENÇA não deve levar a
jogar a criança pela janela junto com a agua suja de banho. As autênticas instituições não envelhecem e nem tornam-se obsoletas. Nesta sua permanência buscam manter o hábito da integridade moral, intelectual e estética. São estas instituições que criam, mantém e reproduzem contratos impessoais confiáveis independente de serem novas ou antigas.
A ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL
libertou-se de cartilhas, juramentos e sistemas lineares e acumuladores. A
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL confere pouca importância para as intrigas e ela não sente a necessidade de matar a etapa anterior para se afirmar sozinha, e absoluta. A ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL é competente para
contornar ortodoxias, maniqueísmos e excomunhões recíprocas de sociedades, lugares e tempos diferentes dos seus.
A ARTE foi um bom índice
da passagem entre a ERA INDUSTRIAL para a PÓS-INDUSTRIAL apesar não ser a
responsável exclusiva por esta mudança. No presente ARTE está na busca de INSTITUIÇÕES de ARTE
competentes e adequadas para materializar a PESQUISA ESTÉTICA, a ATUALIZAÇÃO da
INTELIGÊNCIA e a FORMAÇÃO de um CONSCIÊNCIA COLETIVA. Para tanto a ARTE, da ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL, busca transformar tabus em totens e transfigurar
contradições em complementaridades.
02 – POTENCIAS AGENTES
INSTITUCIONAIS.
O PODER ORIGINÁRIO é uma ficção enquanto apenas for USUÁRIO dos
equipamentos e estiver dependente das manipulações do código genético e da revolução
biológica.
De outra parte qualquer nação poderá ser conduzida à inércia sem a REDE MUNDIAL e sem o recurso aos SATÉLITES ESPACIAIS. Na prática é a trágica dependência colonial brasileira da atualidade.
De outra parte qualquer nação poderá ser conduzida à inércia sem a REDE MUNDIAL e sem o recurso aos SATÉLITES ESPACIAIS. Na prática é a trágica dependência colonial brasileira da atualidade.
A criatura humana terá pouca AUTONOMIA para
PESQUISAR se depender apenas da ATUALIZAÇÃO da sua INTELIGÊNCIA. Evidente
que nas piores circunstâncias, e apesar delas, a PESQUISA sempre é possível se
for tomado como referencial o triplo projeto
de Mário de Andrade[1] que ele resumiu , em 1942, e expressou para a UNE
como:
“o
direito permanente à pesquisa estética; a atualização da inteligência artística
brasileira; e a estabilização de uma consciência nacional [..] A novidade
fundamental, imposta pelo movimento, foi a conjugação dessas três normas num
todo orgânico da consciência coletiva”.
No espaço empírico do Rio Grande do Sul surpreende o número de
INSTITUIÇÕES que POTENCIALMENTO podem se dedicar ou auxiliar na PESQUISA das
ARTES VISUAIS.
Para exemplificar cita-se apenas o caso do Atelier Livre de Porto Alegre na sua humilde origem [2] e os relevantes serviços institucionais que ofereceu e continua a oferecer.
Para exemplificar cita-se apenas o caso do Atelier Livre de Porto Alegre na sua humilde origem [2] e os relevantes serviços institucionais que ofereceu e continua a oferecer.
A
seguir percorrem-se alguns nomes de instituições que estão ativas e possuem potencialmente
AUTONOMIA para PESQUISAR a partir do estágio inicial da ATUALIZAÇÃO da sua
INTELIGÊNCIA.
[1] - ANDRADE, Mario O movimento modernista:
Conferência lida no salão de Conferências da Biblioteca do Ministério das
Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de 1942. Rio de Janeiro :Casa
do Estudante do Brasil, 1942, p.45.
Esta conferência
evocava os resultados culturais da Semana de Arte Moderna de 1922. Mario da
Andrade coloca a nacionalidade como primeiro principio os concluía com busca da
construção de uma consciência coletiva.
[2] ATELIER LIVRE de PORTO ALEGRE sua ORIGEM no
ABRIGO dos BONDES:
Fig. 02 – Um dos erros comuns das instituições é confundir o seu projeto
com a construção de um PRÉDIO. Uma vez concluído
este prédio, as concepções estéticas e as necessidades efetivas da arte já evoluíram,
são outras não cabem nestas formas materiais ou são desproporcionais e
estranhas a esta forma arquitetônica A solução é
ocupar e lotear estes o espaço físico com uma BUROCRACIA que não passam de
cabides de emprego, onde reina um caos
documental e lugar da acúmulo de frustrações. Frustração que iniciou com o
gasto de todos os fundos econômicos, políticos e sociais investidos no prédio
03 – FUNDAÇÃO e MUSEU IBERÊ CAMARGO
A grande esperança e a expectativa
gerada pela criação da FUNDAÇÃO
IBERÊ CAMARGO[1], pela construção do prédio e pelos
primeiros eventos, anunciavam a lógica da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL sem que esta se
configure. Continua a ser um caso típico de uma instituição formatada nas concepções
taylorista da ERA INDUSTRIAL e que ainda não atingiu as potencialidades, a
logística, as estratégias e as táticas da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
As resistências, a esta mudança, procedem tanto da parte de um público não inteiramente convencido da desta mudança entre tantas necessárias e inadiáveis. Esta dúvida procede também da parte dos seus agentes. Agentes institucionais que não querem sair da zona de conforto da sua própria formação e insistem em táticas, em estratégias e na logística e que alhures deram certo, no entanto em outro tempo e em outra sociedade.
As resistências, a esta mudança, procedem tanto da parte de um público não inteiramente convencido da desta mudança entre tantas necessárias e inadiáveis. Esta dúvida procede também da parte dos seus agentes. Agentes institucionais que não querem sair da zona de conforto da sua própria formação e insistem em táticas, em estratégias e na logística e que alhures deram certo, no entanto em outro tempo e em outra sociedade.
Fig. 03 – A
BIENAL do MERCOSSUL nunca investiu os seus recursos em prédios. próprios e
definitivos. Como se constitui como
um EVENTO busca parecerias em ambientes nos quase desenvolve suas ações pontuais.
No contraponto desta vantagem não deixa um lugar de PESQUISA SISTÊMICA ,num
PROJETO, com agentes profissionalizados
De fato busca impor uma atualização controlada e orientada de cima e por
fora.. A imagem acima é sintomática de uma multidão atraída pelo marketing e
propaganda e que acumula diante de prédio histórico de empréstimo e com outra mensagem estética..
04 – A
FUNDAÇÃO da BIENAL do MERCOSUL e o seu ESTATUTO.
A FUNDAÇÃO BIENAL do MERCOSUL[1] evidencia e materializa as expressões de Artes Visuais
na sua migração para o espaço e as condicionantes da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Na
medida em que Esta instituição partiu e
se formou no âmbito legal de um ESTATUTO[2] Este ESTATUTO evita excomunhões recíprocas e torna competente para contornar eventuais
personalismos, ortodoxias estéticas, maniqueísmos do que é ou não é arte. Por força deste ESTATUTO busca preservar-se por tempo
indefinido com eventos pontuais e determinados por diretorias diferentes e eleitas para cada um deles.
Assim, estão ai, em 2018, uma
série de 11 eventos[3]
com os seus devidos catálogos. Este conjunto ainda não atingiu o patamar
institucional de um arquivo público, profissional e disponível em rede mundial
além dos catálogos[4].
A autonomia do artista e da sua obra são meros acidentes quanto à relação deste evento com as forças
estéticas do Rio Grande do Sul, segue o padrão de uma orientação por cima e
por fora. Acidente nas
mãos de um eventual curador e que faz a lista de obras e artistas de sua
preferência e estética pessoal. Controle de notáveis empresários e beneméritos patrocinadores que submetem ao seu crivo, deliberação e decisões o curador,
mote e tema do evento.
Assim este crivo
estético prolonga, renova e se junta à série interminável de eventos do regime
colonial brasileiro. Regime no qual a arte funcionava como anestésico para a
política metropolitana e com instrumento subliminar de dominação por cima e por
fora. A arte torna-se apenas mais um estreito controle mantido pelos donos de plantão
do poder político e econômico. Controle numérico evidente nos recursos ao carnaval, à
sedução das multidões e o sucesso
popular contabilizado pelo número de envolvidos nestes eventos.
Outro dado objetivo é
examinar e verificar o acervo das
contribuições físicas destes BIENAIS em
ARTES VISUAIS que irão permanecer no espaço urbano de Porto Alegre como
testemunhos e documentos destes eventos.
[1] BIENAL do MERCOSUL https://pt.wikipedia.org/wiki/Bienal_do_Mercosul
[2] Estatuto das FUNDAÇÂO BIENAL do MERCOSUL redigido e aprovado pelos empresários do Rio
Grande do Sul e dado a Cartório de Registros competentes de Porto Alegre através de instrumento
público, Registro nº 24.026, fl. 122, Livro A nº 14, Serviço de Registro Civil
das Pessoas Jurídicas de Porto Alegre, em 25.10.96,
[3] BIENAL 11- O
triângulo atlântico _ Catalogo da 11ª Bienal do Mercosul/ organizado por
José Francisco Alves. Porto Alegre: Fundação Bienal de Artes Visuais do
Mercosul 2018 304 p il 24 x 48 cm ISBN
978-85-99501-42-9
[4] AGUILAR,
Nelson. 4a Bienal de Artes
Visuais do Mercosul. Porto Alegre: Fundação Bienal de Artes Visuais de
Mercosul, 2003 432 p. 272 il
Fig. 04 – O escultor Francisco STOKINGER(1919-2009) diante de um retrato seu do pintor Aldo
LOCATELLI (1915-1962) e numa galeria de
arte de Porto Alegre evidencia a interação e a complementariedade estética
sul-rio-grandense. Esta solidariedade entre expressões estéticas e o efetivo e
necessário apoio econômico po meio de
uma mediação ética permite que novas gerações terão o seu lugar
preparado pare continuar e aperfeiçoar este projeto civilizatório
05 – GALERIAS COMERCIAIS e o MERCADO de ARTE
A tradição das
GALERIAS de ARTE na capital do estado, teve seus primórdios numa vitrina da loja "AO PREÇO FIXO"[1].
Na mesma tradição a CASA
das MOLDURAS[2] criou espaços para a socialização das obras de Artes Visuais
em Porto Alegre. Ao fazerem a mediação econômica entre o artista visual e o seu
público valiam-se aa PUBLICIDADE, da CRÔNICA e da CRITICA dadas nos periódicos
locais.
Esta tradição foi
seguida por uma constelação de Galerias de Arte[3]
e cuja ação foi registrada, pelos também
galeristas de artes, Renato Rosa e Décio Presser no DICIONÁRIO das ARTES PLÁSTICAS
do Rio Grande do Sul[4]
. Subsidiariamente muitos dos verbetes deste DICIONARIO possuem a sua fonte em
periódicos locais por meio da CRÍTICA, da CRÔNICA, PUBLICIDADE e RELEASES
destas mesmas galerias de artes visuais.
[1] GALERIA de ARTE
“AO PREÇO FIXO “de PORTOALEGRE https://pt.wikipedia.org/wiki/Ao_Preço_Fixo
[2] CASA das MOLDURAS e CLUBE da GRAVURA de PORTO ALEGRE https://www.ufrgs.br/napead/projetos/abarca/textos/Clube-de-Gravura-de-Porto-Alegre-SIC_UFRGS_TALITHA-(Modo-de-Compatibilidade).pdf
[3] GALERIAS de ARTE em PORTO ALEGRE em 2018
[4] PRESSER, Décio et ROSA, Renato. Dicionário de Artes Plásticas no Rio
Grande do Sul. (2a ed) Porto Alegre : Editora da
Universidade/ UFRGS, 2000, 527 p.
Fig. 05 – No
centro da sala da GALERIA FRENTE de capital de São Paulo, as esculturas de
Francisco STOCKINGER fazem
companhia com obras do artista visual
Iberê que guarnecem as paredes Estes dois artistas lembram uma concepção de PRINCIPES na medida
em que PRINCIPIAM um nova maneira de sentir e expressar o mundo no qual se
movimentam
Na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL estes
RELEASES, PUBLICIDADES, CRÔNICAS e CRÍTICAS
tornaram-se mais dinâmicos e onipresentes nos meios ELETRÔNICOS NUMÉRICOS
DIGITAIS e com possibilidade de interação e respostas dos interessados.
O lado comercial evoluiu
para casas especializadas em LEILÕES PRESENCIAIS e de PAREDE, apoiados por meio
eletrônicos ou, então, em catálogos impressos das obras oferecidas ao publico
interessado. Para exemplificar cita-se apenas um leiloeiro oficial e presidente
do Sindicato SINDILEI[1]
06 – ACERVOS
e INSTITUIÇÕES ESCOLARES e
UNIVERSITÁRIAS
A Fundação ECARTA que possui por normativa “um degrau
para a cidadania”[2]
é um braço cultural e artístico do Sindicato Nacional dos Professores
–Secção do Rio Grande do Sul
(SINPRO-RS). Entre outras funções mantém uma galeria de ARTES VISUAIS. Apesar
de a ARTE, a CULTURA e a EDUCAÇÃO “estarem
próximas, cada uma vive, delibera e decido a partir de montanhas separadas e
muito elevadas” na concepção do
filósofo Heidegger. Neste convívio a distância é possível esperar expressões
pontuais e que seguem uma política de sua mantenedora
Cabe a mesma observação
em relação à Galeria
de Artes Escola Superior de Propaganda e Marketing Sul (ESPM) [3]
Também uma organização nacional e que certamente não a ARTE como Norte e um dos
seus objetivos prioritários.
Legalmente o MUSEU UNIVERSITÁRIO da UFRGS[4] é um órgão suplementar
da UNIVERSIDADE FEDERAL. Nas suas competências cabem os vastos, os fortes e os excludentes campos da Ciência, da Tecnologia, da História, das Artes e da
Cultura deste ente federal. Nesta condição
a Pinacoteca
Barão de Santo Ângelo[5] se constitui num laboratório
escolar. Fora destas funções depende de verbas e disposição benevolente do
MUSEU UNIVERSITÁRIO da UFRGS O artista Ado Malagoli e professor do Instituo de
Artes caracterizava a “ARTE COMO PRIMA
POBRE desta INSTITUIÇÃO”. Nesta heteronomia a ARTE retorna aos tempos políticos
imperiais e religiosos onde ela era figurantes para adornar o trono ou o altar.
No contraditório e sob a
concepções da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL esta situação de heteronomia da ARTE necessita afastar inicialmente
os escombros e as mentalidades da ERA INDUSTRIAL. A herança de um SISTEMA
TAYLORISTA com ENTRADA, DESENVOLVIMENTO e PRODUTOS acabados. Produtos, que após o descarte dos inadequados, são padronizados nas
normas técnicas e assim uniformes e universais necessita ser revertida na
mantenedora.
No plano ideal a universidade continua competente para contornar ortodoxias, maniqueísmos e excomunhões recíprocas. No sentido positivo Max WEBER aponta (1989, 70) [6] que o seu
No plano ideal a universidade continua competente para contornar ortodoxias, maniqueísmos e excomunhões recíprocas. No sentido positivo Max WEBER aponta (1989, 70) [6] que o seu
“único elemento, entre todos os “autênticos” pontos de vista essenciais que elas (as universidades) podem, legitimamente, oferecer aos seus
estudantes, para ajudá-los em seu caminho pela vida afora, é o hábito de
assumir o dever da integridade intelectual; isso acarreta necessariamente uma
inexorável lucidez a respeito de si mesmos”
A
ARTE, e a sua pratica foi, em todos os tempos e lugares, um forte e decisivo fator de conhecimento de
si mesmo e de quem a pratica. Sob estas concepções, a ARTE, se constitui como
índice de QUEM a produz como DAQUELES que a recebem apreciam e cultivam com o
melhor de que é competente a civilização de origem.
07 – GALERIAS
de ARTE e AGÊNCIAS de BANCOS COMERCIAIS
Perdeu-se a conta das
galerias de artes visuais abertas e fechadas por bancos comerciais em Porto
Alegre. Estas proliferaram em vistas ao marketing e à propaganda que as
agencias associavam ao carisma de uma obra de arte. Subsidiariamente a
propriedade, destas obras, significava também um capital monetário investido
como um bem patrimonial da instituição bancária. Esta prática foi suspensa pelo
Banco Central devido ao abuso e a arbitragem de valores artificiais e não
sustentáveis a partir deste patrimônio
fictício
Na contramão o banco
espanhol SANTANDER gerou uma política a partir de experiência numa fundação e acervos
sediados em Madrid[7].
No Brasil esta politica foi implantada
em algumas capitais com o Santander
Cultural de Porto Alegre[8]. No entanto repete-se a heteronomia
do artista como figurantes para adornar políticas econômicas, imperiais e
religiosas.
[1] Leiloeiro
Daniel CIAIEB http://agenciadeleiloes.blogspot.com
[2] ECARTA um degrau para cidadania https://www.ecarta.org.br/a-fundacao/apresentacao-6/
[3] ESPM Escola Superior de Propaganda e Marketing S https://www.mundovestibular.com.br/articles/1858/1/Escola-Superior-de-Propaganda-e-Marketing-de-Porto-Alegre---ESPM---POA/Paacutegina1.html
[4] MUSEU UNIVERSITÀTIO da UFRGS https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Universidade_Federal_do_Rio_Grande_do_S
[5] Pinacoteca Barão de Santo Ângelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Pinacoteca_Barão_de_Santo_Ângelo
[7] Politica cultural do Banco Santander https://www.santander.com/csgs/Satellite/CFWCSancomQP01/pt_PT/Corporativo/Sustentabilidade/Comunidade/Arte-e-cultura.html
[8] SANTANDER CULTURAL de PORTO ALEGRE https://www.santander.com.br/institucional-santander/cultura/santander-cultura
Fig. 06 – Na pinacoteca FUNDACRED
está em processo de institucionalização o acervo da Pinacoteca APLUB. Resultando da vontade de um grupo liderado
por um médico junta o colecionismo particular com forte ancoragem institucional
que se esta confirmando e se consolidando . As evidentes limitações do erário púbico, somado com
multiplicação de encargos e o descrédito do cidadão d seu ESTADO não aconselham
jugar mais este compromisso e acervo no
âmbito municipal, estadual ou federal tradição dos prédios
A Pinacoteca da
Associação de Profissionais Liberais Universitários Brasileiros (APLUB)[1] constituiu um acervo de obras de arte do Rio Grande do Sul reunidas por uma política de profissionais
originários dos cursos superiores em Porto Alegre. Com a nova política do Banco
Central o acervo da APLUB se constituiu
na Pinacoteca
FUNDACRED[2] sob cujos cuidados continua a
receber uma manutenção museológica adequada[3].
A ARTE se afirma, cada vez mais, como um BEM VIRTUAL e SIMBÓLICO a ser cultivado na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIA. Os valores econômicos também se
transformam, paralelamente, em BENS VIRTUAIS e SIMBÓLICOS com mostram as moedas virtuais.
No contraditório não existem ainda sólidos e experimentados consensos na
conjunção e complementariedade destas duas competências.
De
outro lado estes consensos parecem pontuais, de valor discutível em permanente
busca de outras bases conceituais e materiais.
[1] PINACOTECA APLUB https://pt.wikipedia.org/wiki/Pinacoteca_APLUB
[2] PINACOTECA FUNDACRED http://www.molaarquitetura.com/portfolio/pinacoteca-da-fundacred
[3] PINACOTECA APLUB -
FUNDACRED
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa253338/tula-anagnostopoulos
+ https://vimeo.com/249045080
Fig. 07 – A
artista Tula Anagnostopoulos se motivou
e criou uma série de se referem as barreiras, os labirintos e as ruinas que estão no caminho da nova geração de artistas visuais A fortuna da recepção destas obras depende dos seus observadores
e geração que estão neste novo TEMPO, em
outra SOCIEDADE e distante de qualquer constrangimento.
08 –
SANTA CASA – MUSEUS e ACERVOS de MÉDICOS.
A relação entre ARTE e
SAÚDE parece consagrada pelos MÈDICOS profissionais que cuidam da SAUDE dos
seus pacientes para que possam continuar a PRATICAR a ARTE da VIDA. Para estes
MÉDICOS estas OBRAS de ARTE constituem documentos da SAUDE do CORPO e da MENTE
de quem estão cuidando. As OBRAS de ARTE, mais do que radiografias dos corpos humanos elas perscrutam, revelam e manifestam estados anímicos e preciosas conexões com a
sociedade, o tempo e o lugar nos quais ganharam corpo físico e se
materializaram. Nesta direção os MÉDICOS tornaram-se apoios e mecenas do ARTISTAS
VISUAIS.
Fig. 08 – A SANTA CASA de PORTO ALEGRE é uma instituição com dois séculos
contínuos de existência. Esta
longevidade institucional é uma raridade
em Porto Alegre que ainda não completou os três séculos. Com esta idade a SANTA
CASA consegue se reinventar e acompanhar
a cultura, a sociedade e as
manifestações estéticas atuais como mostra o seu novo prédio.
Assim se constituiu o CENTRO HISTÓRICO CULTURAL da
SANTA CASA de PORTO ALEGRE[1] na multissecular casa de saúde da
capital do Rio Grande do Sul. Neste caso a ênfase NÃO é no aspecto patrimonial
de um acervo de obras de arte. A competência parece residir no BEM ESTAR MENTAL
e FÍSICO que a ARTE PODE PROPICIAR como meio terapêutico num ambiente onde se
concentram doentes e reina a fragilidade e os limites da VIDA HUMANA. Evidente
que ARTE NÃO CURA. Porém pode motivar para VIVER mais e melhor e trazer
motivações para superar estreitos limites.
O MUSEU da HISTÓRIA da MEDICINA no
RIO GRANDE do SUL[2] busca preservar a memória dos
profissionais da saúde e a evolução da logística hospitalar. Nesta memória
encontram-se objetos, retratos de médicos, documentos e imagens da arte de cuidar da
saúde desenvolvidos na âmbito estadual. A sua sede se encontra entre a antiga e tradicional igreja
da Conceição e o o Hospital da Beneficência Portuguesa contribuindo para
preservar e dignificar estes dois patrimônio de Porto Alegre.
Pode-se afirmar que COLEÇÃO SIDI[3] nasceu no âmbito da ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL. O médico Carlos JADER FELDMANN, ao se especializar em processos
de radiografia, percebeu os enormes avanças da imagem gerada pelos meios
eletrônicos, Deste dado cientifico e tecnológico diagnosticou a proximidade cada vez maior daquilo que se
passa na mente do artista, a sua obra
física e as imagens geradas por aparelhos de última geração. Nesta proximidade
também percebeu as distinções entre a OBRA de ARTE e o simulacro numérico
digital. Enquanto este simulacro é repetitivo e depende das maquinas, a OBRA de
ARTE é ÚNICA e materializa o estado anímico de QUEM a PRODUZIU. O que convém
ressaltar é autonomia do colecionador Carlos
JADER FELDMANN. Pode-se atribuir-lhe a qualificativo de alguém que, de fato e de direito, GOSTA de ARTE. Além, deste
GOSTO, ele pratica a ARTE do MÉDICO que cuida da SAÚDE dos seus pacientes e para
tanto cerca-se de profissionais que valorizam o ambiente estético como um
PROJETO CIVILIZATÓRIO
O também RUBEM KNIJNIK
colecionou OBRAS de ARTISTAS CONTEMPORÃNEOS seus. Inicialmente eram sul-rio-grandenses e
depois brasileiros. Esta coleção teve uma exposição memorável no MARGS com um bom e elogiável catálogo[4]
.
09
- ARQUITETOS - ACERVOS e GALERIAS de ARTE
Os arquitetos também
moram sobre uma alta montanha próxima daquela dos artistas. No Regime Imperial
e na Primeira República os arquitetos tinha a sua educação erudita e superior no
âmbito das ESCOLAS de ARTES. Foi o ambiente no qual se formou o arquiteto
Oscar Niemeyer e seus colegas. Com a criação de Universidade Brasileira, em 1931, os
arquitetos criaram um espaço de formação separada e exclusiva.
A arte ficou na saudade para os arquitetos.
Esta saudade os impulsionou a criar
ambientes, grupos e projetos nos quais a arte ao menos tivesse visibilidade.
[1] CENTRO HISTÓRICO CULTURAL da SANTA CASA de PORTO
ALEGRE
[2]MUSEU da HISTÓRIA da MEDICINA no RIO GRANDE do SUL https://www.muhm.org.br/home.php?formulario=paginainicial&metodo=4&submenu=1
Carlos JADER FELDMANNhttp://www.osul.com.br/tag/carlos-jader-feldman/
[4] MARGS (MUSEU DE ARTE DO RIO GRANDE DO SUL):
Coleção Liba e Rubem Knijnik. Arte Brasileira Contemporânea. Porto Alegre,
2001. Ilustrado. 96 p
Fig. 09 – O
legendário bar do Instituto dos Arquitetos num prédio próprio frente à Santa
Casa de Porto Alegre. Profissionalismo, arte e
gastronomia conjugados no mesmo espaço . Neste prédio
somavam-se exposições, com palestras,
cursos , vendas de livros
A história da Galeria de Arte IAB-RS[1] gerou uma continuidade que é
mantida viva na atualidade. As competências destes profissionais ganhou vida
própria e autônima com a criação do
Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) nacional e regional[2]
As potencialidades de
reaproximação em entre ARTE e ARQUITETURA são muito fortes na ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL. Além da urgente humanização do ambiente, depredado herdado da
ERA INDUSTRIAL, em franca ruina, as novas obras arquitetônicas necessitam da
intervenção do artista deste os primórdios de projeto [3]
. Se interação não for entendida e interpretada corretamente, repete-se a
heteronomia do artista como figurantes para adornar políticas econômicas,
imperiais e religiosas. Nesta heteronomia o artista passa ser bedel do
arquiteto que está nas mãos e decisões do engenheiro submisso aos mandamentos
de economia vigiados e subordinados aos rábulas de plantão . Neste caso é melhor e proveitoso
o artista morar sobre uma alta montanha próxima, mas com difícil comunicação e
interação.
10 – O MUSEU de ARTE SACRA: ARTISTAS e TESOUROS
O artista italiano
Emílio SESSA[4]
passou a sua fase mais produtiva no Rio Grande do Sul A sua memória, obra e
pensamento estão estudados sistematizados e publicadas pelo Instituto Cultural Emílio SESSA (ICES)[5].
Como sua obra está profundamente impregnada e localizada em ambientes sacros a sua memória se inscreve num patrimônio que o ICOMOS reconhece que 80% do patrimônio mundial possui
origem ou traço religioso.
Nessa mesma direção se
inscreve a pesquisa e a publicação relativa à ARTE do VITRAL em Porto Alegre conduzida pela arquiteta Mariana
WERTHEIMER[6].
Certamente a aplicação desta ARTE VISUAL em templos em ambiente religiosos
ultrapassa os 80% apregoados pelo ICOMOS.
O Museu de Arte Sacra do Rio Grande
do Sul possui embriões
com EXPERIMENTOS em Rio Grande[7],
Rio Pardo[8]
e da Igreja das Dores de Porto Alegre[9].
Apesar do vasto patrimônio ele depende ainda e não se distinguiu da
propriedade, da administração e funcionalidade religiosa. Cada um destes experimentos institucionais pertencem
à jurisdição e ao patrimônio de cada diocese ou uma determinada paróquia sem
terem no horizonte um projeto unificador sul-rio-grandense. Nas concepções da
legislação eclesiástica se constituem em “TESOUROS da CATEDRAL” [10]
nas sedes das dioceses e como bens simbólicos de uma determinada igreja ou
paróquia. Como exemplo, no Rio Grande do Sul, é possível citar a CASA de MEMÓRIA de SÃO
PEREGRINO de Caxias do Sul[11]
[1] História da GALERIA de ARTE do IAB-RS http://galeriaespacoiab.blogspot.com/p/historico-da-galeria.html
[2] CAU-RS http://www.caurs.gov.br
[3] Lei nº 10.036 de 05.08.2006 - Município de Porto
Alegre
[4] EMÍLIO SESSA um
olhar italiano no Rio Grande do Sul http://profciriosimon.blogspot.com.br/2012/10/isto-e-arte-051.html
[5] INSTITUTO CULTURAL EMÍLIO SESSA http://www.emiliosessa.com.br/ci/quemsomos
[6] WERTHEIMER,
Mariana [Coordenação] - ESTUDO do
PATRIMÔNIO de VITRAIS produzidos em Porto Alegre no período de 1920-1980.
Porto Alegre: DVD- Patrocínio PETROBRAS [2009] -Indexação na Biblioteca da USP
– julho 2009
[7] MUSEU DE ARTE SACRA de RIO GRANDE https://museucrg.wordpress.com/about/col-arte-sacra/
[8] MUSEU DE ARTE SACRA de Rio PARDO https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Sacra_de_Rio_Pardo
[9] - Museu da Arte Sacra da Igreja das Dores Porto Alegre
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2017/02/igreja-das-dores-passa-por-restauro-e-busca-abrir-museu-de-arte-sacra.html
[10] TESOUROS da CATEDRAL http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_commissions/pcchc/documents/rc_com_pcchc_20010815_funzione-musei_po.html
[11] CASA de MEMÓRIA de SÃO PEREGRINO de Caxias do Sul
Fig. 10 – O projeto de Fernando Corona sob a inspiração de Tasso Corrêa
tinha por objetivo mostrar as potencialidades do Rio Grande dos Sul em criar e
manter uma UNIVERSIDADE das ARTES. A parte superior prévio um prédio para o MUSEU DE ARTE do RIO GRANDE do SU junto a
PINACOTECA Barão de Santo Ângelo. A Parte a esquerda do observado previa um
Taetro Municipal
11 – A
UNIVERSIDADE e o MINISTÉRIO das ARTES
O
campo de forças das ARTES sempre tendeu para a AUTONOMIA. Esta se traduziu em EXPRESSÕES nas quais o artista sempre foi incansável em projetar a sua AUTONOMIA. Evidente que a ARTE não existe em ESTADO PURO e inexiste como ENTE SEPARADO. No entanto isto não impede ao
artista emitir constantes e sustentadas EXPRESSÔES de ARTE.
Esta
EXPRESSÕES de AUTONOMIA iniciam pela FORMAÇÂO do artista. Esta FORMAÇÃO do
artista evoluiu, no Ocidente, pelas aprendizagens nas GUILDAS MEDIEVAIS. Após o
Renascimento o artista procurou esta formação em ACADEMIAS que em princípio
reunia notáveis o modo da atual Academia Brasileira de Letras que cuidam das
normas do seu campo. Com a Revolução francesa
e a emergência da ERA INDUSTRIAL predominou a linha de formação em ESCOLAS de
ARTES ao estilo das esteiras das
fábricas de artistas uniformes e em massa. Esta lógica taylorista remodelou as
universidades medievais e onde aos poucos também foi admitida a
FORMAÇÂO do ARTISTA.
Cedo
o artista percebeu a nova heteronomia na qual havia embarcado. Nesta
circunstância surge a concepção de uma UNIVERSIDADE das ARTES. O maior perigo
desta concepção é concretizar a AUTONOMIA de FAVELA para as ARTES. AUTONONA que reforça e vive o seu próprio ambiente apenas com a lógica
taylorista e separado da SOCIEDADE, do LUGAR e DO TEMPO das demais instituições
. Outro perigo é a gerar apenas um ambiente burocrático para instalar CARGOS e
VAGAS descomprometidos com a ARTE, senão seus inimigos declarados do campo e
das forças estéticas vivas e atuantes.
O projeto
da UNIVERSIDADE das
ARTES e MINISTÉRIO das ARTES
proposto por Tasso Corrêa[1],
no ANO de 1947, foi formulado no âmbito de um ESTADO CENTRALISTA, TRIUNFANTE e firmemente ancorado na lógica taylorista. A
vertiginosa queda da esperança e da crença no Estado Nacional deixa pouco
espaço para realizar a concepção original. Observadas as condições efetivas
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL o projeto da UNIVERSIDADE das ARTES e do MINISTÉRIO das
ARTES continua competente uma vez que
haja espaço e meios para contornar ortodoxias, maniqueísmos e excomunhões
recíprocas.
O
projeto de Tasso Corrêa não deixou de ter traços institucionais realizados. Em
1951 ele conseguiu a vinda Ado Mallagoli ao Rio Grande do Sul. Malagoli havia
feita a sua formação museológica nos Estados Unidos. Ele aceitou o convite de
vir ao Rio Grande do Sul sob a condição da criação do Museu da Arte do Rio
Grande do Sul. Era uma parte da UNIVERSIDADE das ARTES de Tasso, que nesta
época, era Conselheiro de EDUCAÇÃO e CULTURA do governo estadual. Assim o
MARGS não deixa de ser uma instituição materializada a partir de 1954
12 – INSTITUIÇÕES de APOIO de PESQUISA ESTÉTICA
O prédio
do MEMORIAL do RIO GRANDE do SUL[2]
é outra construção de Centro Histórico de Porto Alegre resulta do comodato
com o governo Federal . Além das numerosas galerias, salas e ambientes
frequentemente usados pelas ARTES
VISUAIS, possui laboratórios e ambientes de pesquisas
O antigo e
tradicional Hotel Magestic transformou-se na CASA de CULTURA MÁRIO QUINTANA[3].
Abriga diversas galerias de ARTES VISUAS e
sedia o MUSEU de ARTE CONTEMPORÃNEA do Rio Grande do Sul[4]
[2]MEMORIAL do RIO GRANDE do SUL https://pt.wikipedia.org/wiki/Memorial_do_Rio_Grande_do_Sul
[3] CASA de CULTURA MÁRIO QUINTANA http://www.ccmq.com.br/site/
[4] MUSEU DE ARTE
CONTEMPORÃNEA RS https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Contemporânea_do_Rio_Grande_do_Sul
Fig. 11 – A tentativa de adjetivar a ARTES VISUAIS é um expediente da ERA
INDUSTRIAL que necessita nomear, enumerar, linearizar para atingir um padrão
uniforme e facilmente legível aos consumidores tA formações de
catálogos, de longas descrições e justificativas desvia o olhar e a atenção
sobre a ORA de ARTE embalsamada neste formalismo retórico
MUSEUS e o ESTADO ATUAL destas
INSTITUIÇÔES no RS
https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/noticia/2018/09/museus-em-xeque-como-estao-e-quais-os-riscos-dos-predios-que-abrigam-a-arte-e-a-historia-do-rs-cjml0nt8600e501pin6tm1rxj.html
O MUSEU do TRABALHO[1]
deveria ser uma extensão e uma unidade da USINA do GASÔMETRO[2] já estudada na
postagem anterior. O MUSEU possui mostras oficinas e abriga máquinas da ERA
INDUSTRIAL. Ao ter disposição parco amparo oficial dos órgãos públicos tornou-se autônomo contando parcos recursos
[1] MUSEU do TRABALHO https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Trabalho
[2] USINA do GASÕMETRO https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_do_Gasômetro
COREM _Conselho Regional de
Museus https://www.facebook.com/COREM3R
Fig. 12 – A formação
superior e a profissionalização como classe separada e específica dos MUSEOLOGOS oferece ao artista
visual uma garantia de que sua obra será entregue em mãos boas e seguras.. Compete aos
pioneiros abri caminhos, consolidar
posições e conquista a confiança e o respeito de todos.
O recém-criado
Conselho Regional
de Museus (COREM)[1]
reúne os profissionais desta área. Esta profissionais contam, em Porto Alegre
com um CURSO SUPERIOR de MUSEOLOLOGIA[2] Somados com o CURSO de ARQUIVOLOGIA[3]
e do CURSO SUPERIOR da HISTÓRIA da ARTE[4]
A ASSOCIAÇÃO de CONSERVADORES e
RESTAURADORES do Rio
Grande do Sul (ACOR_RS)[5]
cumpre uma função essencial e profissional na preservação e eventual
recuperação do patrimônio estético do estado. Surgem cada veza mais
profissionais de alta qualificação indispensáveis em MUSEUS de ARTE, PINACOTECAS
e ACERVOS PARTICULARES.
O antigo
Instituto Cultural Brasileiro Alemão foi assumido pelo INSTITUTO GOETHE[6]Nesta ambiente de Porto Alegre a
ARTE ganhou valiosos espaços, eventos e uma exemplar biblioteca.
Uma filial
do INSTITUTO LING
foi instalada numa das áreas urbanas em Porto Alegre atua na formação, na saúde
e na arte.Na sua proposta institucional consta
que a “arte, o saber e a cultura são manifestações que nutrem e engrandecem o
ser humano e colaboram para a melhoria da qualidade de vida da sociedade como
um todo” [7]
[2] - CURSO SUPERIOR de MUSEOLOGIA UFRGS http://www.ufrgs.br/fabico/graduacao/museologia
[3] CURSO de
ARQUIVOLOGIA UFRGS http://www.ufrgs.br/fabico/documentos-graduacao-e-comgrads/PPCARQUIVOLOGIA.pdf
[4] CURSO SUPERIOR
de HISTÓRIA da ARTE UFRGS
[6] GOETHE INSTITUT https://www.facebook.com/GoetheInstitutPortoAlegre/
[7] INSTITUTO LING https://www.institutoling.org.br
Fig. 13 – O acumulo da PRODUÇÂO proveniente da ERA INDUSTRIAL gera confusão e
imensas dificuldades para serem absorvidas, codificadas e divulgadas pela ÈPOCA
PÓS-INDUSTRIAL. A contradição é que os produtos das máquinas tinha o destino de
uma rápida e implacável obsolescência enquanto isto a nova época busca meios de
transfigurar estes produtos em documentos e produtos digitais. Culturas e países hegemônicos possuem esta facilidade de transição
enquanto nos periféricos esta passagem apenas é devaneio e frustração. Porém o
pior é quando mentalidades não aceitam esta mudança e buscam e insistem em
prolongar, por tempo indeterminado, a ERA INDUSTRIAL e os seus produtos
materiais descartáveis
Com um
vasto acervo de periódicos o Museu
de Comunicação HIPÓLITO JOSÉ da COSTA[1] é apoio permanente para pesquisadores
da HISTÓRIA da ARTE do RIO GRANDE do SUL. Ocupando prédio do jornal a FEDERAÇÃO
preserva preciosos equipamentos e documentos da COMUNICAÇÃO impressa, de rádio
e televisão.
O Museu José JOAQUIM FELIZARDO[2] ocupa e preserva o antigo SOLAR
LOPO GONÇALVES. Está dedicado a colecionar, estudar e divulgar aas imagens
fotográficas de Porto Alegre. O seu patrono foi a primeiro secretário da
Cultura de Porto Alegre
O prédio
do ARQUIVO HISTÓRICO de PORTO ALEGRE
MOYSÉS VELLINHO[3]
é
formado de casarões de chácaras. Estas se transformaram em escolas e atualmente desenvolve projetos
de educação patrimonial. A par disto possui um bem cuidado acervo de apoio para pesquisa acadêmico,
profissional ou de interesse particular.
O veterano Instituto
Histórico Geográfico do Rio Grande do
Sul[4] é de iniciativa
privada sem fins lucrativos. O seu notável acervo contribuiu para preservar a
memória da cultura, da arte, da economia e da politica sul-rio-grandense
[1]Museu de Comunicação HIPÓLITO JOSÈ da COhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Comunicação_Hipólito_José_da_Costa
Fig. 14 – O historiador José JOAQUIM
FELIZARDO instaurou uma mentalidade de
interações culturais, estéticas e pedagógicas. Como administrado publico criou
a SECRETARIA de CULTURA de PORTO ALEGR dotando-os com um corpo técnico enxuto e
qualificado. A administração de Porto Alegre conferiu, em
sua memória, o seu nome ao museu que ocupou o prédios o SOLAR LOPO GONÇALVES .
[2] Museu José JOAQUIM FELIZARDO https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Joaquim_José_Felizardo
[3] ARQUIVO HISTÓRICO de PORTO ALEGRE MOYSÉS VELLINHO https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquivo_Histórico_de_Porto_Alegre_Moysés_Vellinho
[4] Instituto Histórico
Geográfico do Rio Grande do Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Histórico_e_Geográfico_do_Rio_Grande_do_Su
Foto em 19 de março de 2017
Fig. 15 – O Theatro São
Pedro de Porto Alegre consegue soma um vasto leque de expressões culturais para
um dos públicos mais extensos e assíduos . Prédio quase me ruinas conseguiu mostrar que tradição e inovação podem andar juntas e se
reforçar reciprocamente.
O potencial das ARTES
VISUAIS no THEATRO SÃO PEDRO vai deste o campo da arquitetura, da decoração e da
pintura artística até ser o berço do MARGS. [1]
Assim é de se esperar que as ARTES VISUAIS continuem a ter ali um lugar
institucional no âmbito da Acrópole de Porto Alegre e das demais instituições
superiores do Estado do Rio Grande do Sul.
A ativa FUNDAÇÃO[2]
VERA CHAVES BARCELLOS[3] se inscreve no contexto da ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL tanto pelo seu projeto, prédio, renovadas atividades e um rico
acervo de documentos e obras de arte. Sob a inspiração e orientação da artista
trilha um caminho de autonomia conceitual, técnica e logística. Um intensa
participação no cenário Artísitico local, nacional e internacional consegue
unir PESQUISA ESTÉTICA, ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA objetivando a formação de CONSCIÊNCIA
COLETIVA.
[1] THEATRO
SÂO PEDRO e as ARTES VISUAIS http://www.teatrosaopedro.com.br/exposicao-com-obras-ineditas-de-britto-velho-inaugura-em-12-de-junho-no-theatro-sao-pedro/
[2] FUNDAÇÂO VERA CHAVES BARCELLOS https://www.facebook.com/fvcbarcellos/
[3] VERA CHAVES
BARCELLOS https://pt.wikipedia.org/wiki/Vera_Chaves_Barcellos
Fig. 16 – Zorávia
BETTIOL constitui-se numa agente em conste mobilização pela causa das ARTES
VISUAIS no Rio Grande do Sul e fora dele. O destaque que ela mereceu em 2018
nos Estado Unidos apenas confirma o seu empenho nesta causa. Sem pertencer
e ocupar um cargo de uma das
instituições oficiais aproveita esta sua
autonomia para exercer a PESQUISA ESTÉTICA. Junto dela todos se sentem artistas[1] e estimulados a exercer
este projeto
13 – INSTITUIÇÕES MEDIADORAS entre
o CAMPO de FORÇAS da ARTE e a SOCIEDADE
A
complexidade das manifestações artísticas, a sua diversidade, somado com a
fragilidade das mantenedoras, fez surgir instituições cujo fim precípuo é
mediar, ajudar e ligar as COMPETENCIAS e as FORÇAS da ARTE com a sua SOCIEDADE,
com o seu LUGAR e com o seu TEMPO de origem e desenvolvimento.
Entre tantas instituições de mediação[2]
surgidas e rapidamente tornadas inativas, destaca-se a longeva ASSOCIAÇÃO
RIOGRANDENSE de ARTES PLÁSTICAS FRANCISCO LISBOA[3] com 80
anos de atividades ininterruptas. Surgida no contexto do ESTADO NOVO e com os
apelos do governo para a necessidade de sindicalização dos trabalhadores os
artistas visuais do Rio Grande do Sul tomaram o mote para unir a classe e
estabelecer vínculos com a SOCIEDADE CIVIL. Não criaram SINDICATO, mas uma
ASSOCIAÇÃO, nos moldes da Lei nº 173 de
10 de setembro de 1893[4].
Assim geraram um estatuto que registraram e escolheram as suas sucessivas
diretorias eles estabeleceram autonomamente como instrumento contratual. Com
esta estrutura aberta os projetos, as ações e eventos refletiram as
vicissitudes políticas , econômicas e estéticas que a sociedade e os artista
atravessaram.
[1] Zorávia BETTIOL “QUANDO TODOS se SENTEM ARTISTAS” http://profciriosimon.blogspot.com/2011/08/isto-e-arte-005.html
[2] AUTONOMIA do
ARTISTA o seu PERTENCIMENTO.
[3] CHICO LISBOA https://pt.wikipedia.org/wiki/Associação_Riograndense_de_Artes_Plásticas_Francisco_Lisboa
Fig. 17 – O mediador e o seu jornal captado pelo artista e arquiteto Joseph LUTZENBERGRAR
registra toda a magia que uma comunicação impressa exerce sobre uma população
analfabeta e distante de qualquer formalismo burocrático. A tradição do uso da mídia impressa para
eventos das artes visuais gerou uma tradição e alimentou pautas de jornalistas
No aspecto profissional o SINDICATO
dos TRABALHADORES DESENHISTAS do RS e SC (SIDERGS) [1]
organiza a mediação por meio da união daqueles que possuem o DESENHO com meio
de vida em comum.
A sociedade civil organizada teve de ser suprir e
assumir gradativa retirada do ESTADO NACIONAL como agente único e central das
mantenedoras que proliferaram por todo território nacional e sul rio-grandense.
No caso específico das ARTES VISUAIS destaca-se a ASSOCIAÇÂO
dos AMIGOS do MUSEU do RIO GRANDE do SUL (AAMARGS)[2].
Também criada nos moldes da Lei nº 173 de 10.09.1893 fornece um suporte
institucional ao MARGS.
A presente série de postagens, deste blog, se
origina da iniciativa de associados da AAMARGS de um propor a constituição de
um grupo de pesquisas[3].
Este grupo esta investigando as manifestações, pensadores, obras e artistas das
artes visuais no âmbito dos limites geográficos do Rio Grande do Sul.
A realidade,
de que a ARTE ESTÁ em QUEM a FAZ, necessita
contemplar o fato de que VIDA HUMANA se prolonga cada vez mais. Surge assim a
necessidade da CASA do ARTISTA SUL-RIO-GRANDENSE[4] que
busca gerar um espaço digno para o
artista no declínio das forças
físicas e quando a criatividade, a memoria e o patrimônio moral se potencializam
e merecem todo apoio da sua sociedade. As sociedades - nas quais o culto aos mais antigos, e aos antepassados - possuem
um projeto impessoal e de primeiro plano
que estabelece, para esta cultura, um continuo e por tempo indeterminado.
No contraditório esta mediação pode ser corrompida
ou ser apenas promessa eleitoreira não cumprida. Neste caso é melhor que o
artista visual se encarregue e supra esta necessidade de diálogo com o seu publico. No entanto
estes fracassos ou corrupções da mediação não são culpa das instituições ou
associações. Como em ARTE esta MEDIAÇÃO está em QUEM A FAZ. Para tanto há um
longo, difícil e continuo caminha a ser
percorrido pela FORMAÇÃO, MOTIVAÇÃO e SELEÇÃO destes AGENTES da MEDIAÇÃO.
14 – AGENTES INSTITUCIONAIS da MEDIAÇÃO POSSIVEIS de MOBILIZAR
A distinção entre
PESQUISA ESTÉTICA e a ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA, não quer dizer contradição o conceitos separados.
Ao contrário, a ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA pertencendo a um “TODO ORGÂNICO” que abre espaço e consolida a CONSCIÊNCIA COLETIVA. A junção da COMUNICAÇÃO e da
EXPRESSÃO ESTÉTICA fornece um espelho, feedback e a possibilidade de reconhecer
melhor o ENTE no seu modo de SER.
A DISPERSÃO e a
VARIEDADE, destas instituições, apontam para a “QUANTIDADE PRODUZ a QUALIDADE”. Esta
hipótese é invalidade pela “FRAGILIDADE INDIVIDUAL” de cada um destes projetos, do seu pequeno
circulo de influências e eventuais
benefícios. Denunciam claramente a falta de um CONTRATO COMUM, de uma
IDENTIDADE e de uma CONSCIÊNCIA COLETIVA SUL-RIO-GRANDENSE. Nesta sua dispersão e fragilidades individuais estas instituições
apresentam evidentes dificuldades em se tornarem contrapeso da falta da
crença no ESTADO, na POLÍTICA e nos POLÍTICOS.
No contraponto, o ESPAÇO
NUMÉRICO-DIGITAL é uma das características comuns a estas INSTITUIÇÕES. Elas
não só trabalham no espaço simbólico, mas usam, na sua relação reciproca, a mesma logística para localizar alguma
informações e a atualização da inteligência. Logística expressa em portais
eletrônicos, sites, blogs, e-mails, páginas no face-book, além de livros e
periódicos eletrônicos como é possível verificar nas FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS da presente postagem. Assim todas elas apontam para ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL.
O que se apregoa aqui é a
capacidade, de cada uma destas INSTITUIÇÔES, perceber a sua própria COMPETÊNCIA
e os seus LIMITES. Com este CONHECIMENTO, e daquele das demais, descobrir e se valer de pontos
de COMPLEMENTARIEDADE, no âmbito dos recursos da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL. No
domínio INTELECTUAL destes pontos de COMPLEMENTARIEDADE, ter VONTADE e
SENSIBILIDADE suficientes para iniciar
um projeto coletivo de construção permanente para benefício e reforços
recíprocos.
O que NÂO se quer - e
nem é possível - é sugerir e gerar uma
instituição burocrática e reguladora como aquele que cria, por Media Provisória, o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). O
Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul (CEE-RS) se pronunciou
veementemente contra esta AGÊNCIA REGULADOR dos MUSEUS em nota do dia 24 de
setembro de 2018[5].
No poder central do Brasil permaneceu
vigente o cacoete da ERA INDUSTRIAL de
legislar por cima e por fora. Cacoete ao
modo daqueles que mais atrapalham, exploram e atordoam quem quer o BEM COLETIVO
e para isto TRABALHA, se SACRIFICA e DOA
o MELHOR de Si MESMO como os artistas fizeram em todos os tempos lugares e
sociedades.
[1]SINDICATO dos TRABALHADORES DESENHISTAS do RS e SC http://www.sidergs.com.br/home.php
[4] CASA do ARTISTA SUL-RIO-GRANDENSE https://www.facebook.com/casadoartistars/videos/609545969152553/
[5] CEC RS
se pronuncia contra MEDIDA PRISÓRIA eu cria a AGENCIA Brasileira de Museus
IBRAM https://www.facebook.com/conselhoculturars/posts/2209328055967427
Prédio e entorno urbano do museu Iberê CAMARGO
(1914—2014) projetado pelo arquiteto Siza
Fig. 18 – O
prédio da FUNDAÇÂO IBERÊ CAMARGO é um equipamento
do espaço urbano que exerce, numa sociedade, o mesmo papel de um projeto e de um
contrato coletivo de identidade. Daí o seu compromisso moral com esta
sociedade. Os prédios dos museus estão substituída a tradição dos
templos e dos prédios dos palácios da ERA AGRÌCOLA e Idos primórdios da ERA
INDUSTRIAL. No contraditório os prédios dos museus acompanham a expansão os
prédios dos bancos, dos shopping centers e dos estádios esportivos
A ARTE é um valioso,
competente e ativo no campo de forças na busca de INSTITUIÇÕES para BEM
COLETIVO do Rio Grande do Sul.
INSTITUIÇÕES adequadas para renovar, atualizar PROJETOS permanentes de
PESQUISA ESTÉTCA, de ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA e da FORMAÇÃO de uma
CONSCIÊNCIA COLETIVA SUL-RIO-GRANDENSE.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
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Artes Visuais do Mercosul. Porto Alegre: Fundação Bienal de Artes Visuais
de Mercosul, 2003 432 p. 272 il
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Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de
1942. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1942, .
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1920-1980. Porto Alegre: DVD- Patrocínio PETROBRAS [2009] -Indexação na
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ZIELINSKY, Mônica - Iberê
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Gravuras São Pualo: Cosaca Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN
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FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
AAMARGS
AAMARGS GRUPO DE PESQUISA –– 2016
ACOR-RS
ARQUIVO HISTÓRICO de PORTO ALEGRE
MOYSÉS VELHLINHO https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquivo_Histórico_de_Porto_Alegre_Moysés_Vellinho
ASSOCIAÇÔES REPUBLICANAS – Lei nº
173 de 10 de setembro de 1893
ATELIER LIVRE de PORTO ALEGRE
sua ORIGEM no ABRIGO dos BONDES:
AUTONOMIA do
ARTISTA o seu PERTENCIMENTO.
BIENAL do
MERCOSUL
BOLSA de ARTE
CASA de CULTURA MÁRIO QUINTANA
CASA de
MEMÓRIA de SÃO PEREGRINO de Caxias do Sul
CASA das MOLDURAS e CLUBE da
GRAVURA de PORTO ALEGRE
CASA do ARTISTA
SUL-RIO-GRANDENSE
CEC RS se pronuncia contra
MEDIDA PRISÓRIA que cria a Agência Brasileira de Museus (IIBRAM)
CENTRO HISTÓRICO CULTURAL da
SANTA CASA de PORTO ALEGRE
CHICO
LISBOA
COREM _Conselho Regional de
Museus
CURSO SUPERIOR de MUSEOLOGIA
UFRGS
CURSO SUPERIOR de ARQUIVOLOGIA
UFRGS
CURSO SUPERIOR de HISTÓRIA da
ARTE UFRGS
ECARTA um degrau para cidadania
EMÍLIO SESSA um olhar italiano
no Rio Grande do Sul
ESPM Escola Superior de
Propaganda e Marketing S https://www.mundovestibular.com.br/articles/1858/1/Escola-Superior-de-Propaganda-e-Marketing-de-Porto-Alegre---ESPM---POA/Paacutegina1.html
GALERIA de ARTE “AO PREÇO FIXO “de PORTOALEGRE
GALERIAS de
ARTE em PORTO ALEGRE em 2018
História da GALERIA de ARTE do
IAB-RS
INSTITUTO CULTURAL EMÍLIO SESSA
Instituto
Histórico Geográfico do Rio Grande do
Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Histórico_e_Geográfico_do_Rio_Grande_do_Su
INSTITUTO LING
FUNDAÇÂO IBERÊ CAMARGO
FUNDAÇÂO VERA CHAVES BARCELLOS
GOETHE INSTITUT
Lei nº 10.036
de 05.08.2006 - Município de Porto Alegre
Leiloeiro Daniel CIAIEB
MUSEU da HISTÓRIA da MEDICINA
no RIO GRANDE do SUL https://www.muhm.org.br/home.php?formulario=paginainicial&metodo=4&submenu=1
COLEÇÂO SIDI
Carlos JADER FELDMANN
MEMORIAL do RIO GRANDE do
SUL
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÃNEA RS https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Contemporânea_do_Rio_Grande_do_Sul
MUSEU DE ARTE
SACRA de RIO GRANDE
MUSEU DE ARTE
SACRA de Rio PARDO
Museu da Arte
Sacra da Igreja das Dores Porto Alegre
Museu de
Comunicação HIPÓLITO JOSÈ da COSTA https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Comunicação_Hipólito_José_da_Costa
MUSEU do
TRABALHO
Museu José JOAQUIM FELIZARDO
MUSEU
UNIVERSITÀTIO da UFRGS https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Universidade_Federal_do_Rio_Grande_do_S
O PENSAMENTO de TASSO BOLIVAR DIAS CORRÊA
ASSUME
as FUNÇÕES como CONSTRUTOR
PINACOTECA
APLUB
+ PINACOTECA FUNDACRED
PINACOTECA APLUB – FUNDACRED https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205570664063386&set=gm.2143329715885221&type=3&theater&ifg=1
Pinacoteca Barão de Santo
Ângelo
Politica cultural do
Banco Santander https://www.santander.com/csgs/Satellite/CFWCSancomQP01/pt_PT/Corporativo/Sustentabilidade/Comunidade/Arte-e-cultura.html
SANTANDER CULTURAL de PORTO
ALEGRE
TESOUROS da CATEDRAL http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_commissions/pcchc/documents/rc_com_pcchc_20010815_funzione-musei_po.html
THEATRO SÂO
PEDRO e as ARTES VISUAIS
Tula
Anagnostopoulos
VERA CHAVES
BARCELLOS
Zorávia
BETTIOL “QUANDO TODOS se SENTEM
ARTISTAS”
ESTUDOS
de CASOS
1 – Os CURSOS
SUPERIORES de ARTES das MANTENEDORAS das UNIVERSIIDADES COMUNITÀRIAS do RIO
GRANDE do SUL
2 – FORTUNA do
ARTISTA SUL-RIO GRANDENSE
3 – MUSEU de
ARTE CONTEMPORÂNEA do RS
http://profciriosimon.blogspot.com/2011/12/isto-e-arte-018.html
Postagens
disponíveis na REDE NUMÈRICA DIGITAL de MATERIAL do GRUPO de
PESQUISA da AAMARGS do ANO e 2018
13.01.2018..
PESQUISA das ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no
RIO GRANDE do SUL. [projeto de 2018]
19.05.2018..
NO ATELIÊ DOS CONCEITOS: INSTITUIÇÃO /
INSTITUCIONALIZAÇÃO Neusa Rolita Cavedon
cavedon.neusa@gmail.com
18.07.2018..
As ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE
do SUL e a LEGISLAÇÃO.
27.07.2018..
CONCEITOS e
CIRCUNSTÂNCIAS das ARTES
INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL
01.08.2018..
O que
PERMANECEU da MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA no RIO GRANDE do SUL.
06.08.2018..
O PROJETO
CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR da VIOLÊNCIA pela ARTE:
14.08.2018.. ARTE
DISTINTA de CULTURA
num PROJETO CIVILIZATÓRIO.
21.08.2018.. As
ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL na
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL.
27.08.2018.. POTENCIALIDADES das ARTES VISUAIS no RS em 2018:
31.08.2018.. FRUSTRAÇÕES
de PROJETOS nas ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL
05.09.2018.. ACERTOS
e INSTITUIÇÕES
do PROJETO de UNIDADE e IDENTIDADE do
RIO GRANDE do SUL:
08.09.2018..
PORTO ALEGRE e suas REPRESENTAÇÕES
ARTISTICAS. Os ARTISTAS que muito ou POUCO
“OLHARAM” para a CIDADE
20.09.2018.. POTENCIALIDADES ESTADUAIS das ARTES VISUAIS do RIO
GRANDE do SUL e o CONTINUUM das
EXPRESSÕES de sua AUTONOMIA.
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