PESQUISA
das ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL.
SUMÁRIO
01 – Introdução ao tema – Metodologias – CONTRATOS e RAZÕES para CONSTITUIR
uma SÚMULA UNIFICADA das ARTES no RIO GRANDE do SUL. 02 – CONCEITOS e
CIRCUNSTÂNCIAS das ARTES INSTITUCIONALISADAS e as DIFICULDADES para uma
VISÃO ABRANGENTE das ARTES no RIO GRANDE do SUL. 03 - O que PERMANECEU da MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA - PROBLEMA ¿O RIO GRANDE do SUL possui, quer - ou não
- um PROJETO de UNIDADE e IDENTIDADE EXPRESSO
por meio das suas ARTES ?. 04 - O PROJETO
CIVILIZATÒRIO COMPENSADOR da ARTE A LOGÍSTICA para um NÚCLEO CRÍTICO de uma SÙMULA
UNIFICADA das ARTES no RIO GRANDE do SUL. 05 – A ARTE DISTINTA de CULTURA num PROJETO CIVILIZATÓRIO– POTENCIALIDADES para uma
VISÃO ABRANGENTE das ARTES no RIO GRANDE do SUL. 06 - As
ARTES na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL O TODO no PARTICULAR e o PARTICULAR com FRACTAL da
SÙMULA UNIFICADA das ARTES no RIO GRANDE do SUL. 07
- PROJETOS
das ARTES VISUAIS no RS em 2018 - DIFERENÇAS da ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA e a
PESQUISA ESTÉTICA CONTINUADA nas ARTES
no RIO GRANDE do SUL 08 - FRUSTRAÇÕES de PROJETOS de ARTE no RS: PROJETOS das ARTES que INDUZEM a UNIDADE e a IDENTIDADE
ESTADUAL. 09 - ACERTOS
e INSTITUIÇÕES do PROJETO de UNIDADE
e IDENTIDADE do RIO GRANDE do SUL ETAPAS
da IMPLEMENTAÇÂO até a IMPLANTAÇÂO deste PROJETO EXPRESSO por meio das suas
ARTES 10 - PROJETOS FEDERAIS das
ARTES no RS: CONTRAPARTIDA do PODER ORIGINÁRIO SUL RIOGRANDENSE -11 - POTENCIALIDADES ESTADUAIS das ARTES VISUAIS
do RIO GRANDE do SUL e CONTÌNUUM
das EXPRESSÔES de sua AUTONOMIA. 12 - POTENCIALIDADE MUNICIPAIS no RS e em PORTO ALEGRE.
PROPORÇÕES
entre o CIDADÂO e o MUNICÍPIO - 13 - Potencial de NOVAS INSTITUIÇÔES AGENTES
INSTITUCIONAIS POSSIVEIS de MOBILIZAR- 14 - Potencialidades legais Uma CULTURA é HISTÓRICA na MEDIDA dos seus PROJETOS - 15 - Potencialidades ADMINISTRATIVAS das
ECONOMIAS SIMBÓLICAS no RS: A ÈPOCA
PÓS-INDUSTRIAL a INDUSTRIA dos BENS SIMBÓLICOS - 16 - Controle de qualidade JURIDICA das ARTES
NOBRES : EFEITO das ARTES NOBRES em CASCATA em relação ao
mundo EMPÍRICO
-17 - Avaliação dos resultados,
das metodologias e dos documentos: pautas e
referências às LEIS, aos CONTRATOS e aos
PROJETOS
01 – Introdução ao tema – Metodologias –
Contratos:
Vasco PRADO - MURAL ASSEMBLEIA LESGISLATIVA - dia 26.12.2017 as 15h00
Fig. 01 – O mural
de Vasco PRADO (1914-1998) na parede Sul do prédio da ASSEMBLEIA LEGISLATIVA do RIO
GRANDE do SUL rende uma homenagem ao ENTE ANÔNIMO que construiu e mantem este ESTADO. Este PENSAMENTO é o que
permanece. Eventos, exposições, visitas expressam pontos isolados deste PENSAMENTO.
Alguns destes PONTOS são fugazes e outros permanecem. Examina-se aqui o que é
permanente e é universal.
RAZÕES para CONSTITUIR uma SÚMULA UNIFICADA das ARTES no RIO GRANDE do
SUL.
O que denominamos de ARTE é algo muito complexo, longo e imponderável.
Esta complexidade aumenta especialmente quando se acumulam camadas e camadas de
seus DOCUMENTOS e ACERVOS como acontece na ÉPOCA PÓS –INDUSTRIAL. O ditado de que: “A ARTE é LONGA a VIDA BREVE” ainda vale para esta ÉPOCA, especialmente
pelo fato desta ser cumulativa por natureza. Ignorar este acúmulo pode ser um
passo para o PASSADO e “REIVENTAR a RODA” ou querer escapar para o FUTURO e para o “MITO e
do PAÍS das MARAVILHAS e da CUCANHA”
Diante deste imenso acúmulo, de MANIFESTAÇÔES da ARTE, o desafio é propor-se PESQUISAR o TODO a partir do PARTICULAR. O OBJETO são as ARTES do ESTADO do RIO GRANDE do SUL. No sentido contrário (ANTÍTESE) significa caminhar deste TODO ESTADUAL para retornar às origens das expressões estéticas. O desafio é de encontrar, no PRESENTE, uma visão geral, provisória e unificada (SÌNTESE). O ciclo recomeça na busca de outra SÌNTESE diferente e atualizada. HEGEL propôs este caminho quando afirmou (1946, p.33)[1]
que.
“há dois métodos distintos e opostos para
seguir na indagação sobre Arte. Um é empírico e histórico: tenta obter do estudo das obras primas das
Artes as regras críticas e os princípios artísticos. O outro é racional e a priori: eleva-se imediatamente ao ideal e deduz dele
as leis gerais. Aristóteles e Platão representam ambos os métodos. O primeiro conduz a uma teoria estreita,
incapaz de compreender a Arte na plenitude. O segundo isolando-se nas alturas
da metafísica, não sabe descer de lá para se aplicar as artes particulares e
apreciar suas obras. O verdadeiro método consiste na reunião destes
procedimentos, na sua conciliação e emprego simultâneo. Ao conhecimento positivo das obras de Arte,
devem unir-se a reflexão filosófica e a capacidade de compreender suas características
e leis imutáveis”.
As MIGALHAS da HISTÓRIA - e as FATIAS das CIÊNCIAS -
são uma herança que a ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL está recebendo da ERA INDUSTRIAL. Esta,
já obsoleta, ineficaz e impotente, permite, para a NOVA ÉPOCA, constituir uma OUTRA VISÃO de CONJUNTO das circunstâncias do PASSADO e das potenciais FORÇAS emergentes.
Esta OUTRA VISÃO de CONJUNTO, NÃO É OBRA de NENHUM
VOLUNTARISMO APRESSADO, de uma ÚNICA MENTE GENIAL e INSPIRADA e nem de uma
IDEOLOGIA MASSIVA de PROSÉLITOS MAGNETIZADOS por forças conceituais
TOTALITÁRIAS e CENTRALISTAS. Esta VISÂO de CONJUNTO se materializa ao longo do estabelecimento de competências, do traçado de limites e de objetivos factíveis. Um destes objetivos
poderia ser a pergunta ¿ O
que o RIO GRANDE do SUL POSSUI para constituir uma UNIVERSIDADE das ARTES?.
O OBJETIVO é a identificação e o estudo das ARTES
VISUAIS institucionalizadas nos LIMITES do ESTADO do RIO GRANDE do SUL. A presente PESQUISA se propõe a GERAR ÍNDICES FIDEDIGNOS da CONSCIÊNCIA COLETIVA, da IDENTIDADE. A CONSTRUÇÃO do PROJETO REGIONAL é uma meta que ULTRAPASSA a PRESENTE PESQUISA. Para tanto se distingue as fases da PESQUISA, da IMPLEMENTAÇÃO e da IMPLANTAÇÃO.
Admite-se que esta CONSTRUÇÃO resulta de CONTRATOS coletivos,de LEIS e de POLÍTICAS que moldam as FORMAS INSTITUCIONAIS e regulam as suas circunstâncias
jurídicas nacionais e regionais. Parte-se da hipótese de que a construção da
CONSCIÊNCIA COLETIVA, da IDENTIDADE e do PROJETO REGIONAL é um PROJETO
INTENCIONAL, LEGAL e que VISA a CONSTRUÇÂO e a MANUTENÇAO de um PROJETO
REGIONAL de CIVILIZAÇÃO HUMANA.
A PRIMEIRA REPÚBLICA BRASILEIRA, para abrir caminhos, teve de ignorar e desqualificar os títulos
nobiliárquicos, contornar a mentalidade colonial e imperial. Entre as múltiplas
tarefas do PRIMEIRO REGIME REPUBLICANO BRASILEIRO, coube-lhe ocultar e até
queimar os títulos, que lotavam cartórios e tribunais, exibidos pelos
escravocratas como proprietários legais das “PEÇAS” escravas.
ESTUDOS de CASOS
1 – O DECRETO nº 01 da REPÚBLICA
no dia 15 de Novembro de 1889
2 _ CONSTITUIÇÂO de 14 julho de 1891 do RIO GRANDE do SUL
http://www2.al.rs.gov.br/memorial/LinkClick.aspx?fileticket=frKwldvbn2g%3D&tabid=3456&language=pt-BR
3 – A Lei nº 173 de 10 de
setembro de 1893
4 - QUEIMA da DOCUMENTAÇÂO dos
ESCRAVOCRATAS
02 – CONCEITOS e
CIRCUNSTÂNCIAS das ARTES INSTITUCIONAIS:
[1] HEGEL
Jorge
Guilherme Frederico(1770-1831). De lo Bello y sus formas (Estética)
Inroduccion -II – Método a seguir en la
inadagación filosófica de lo bello y
dela Arte – Buenos Aires : Esoasa Calpe
Argentina (Coelçaõ Austral – Volume extra) 1946, p. 33.
Helios SEELINGER
(1878-1965) “ Rio Grande de Pé pelo Brasil” 1925 - Museu de Piratini RS
Fig. 02 – O painel de HELIOS SEELINGER pintou - a pedido do governo do Rio
Grande do Sul - possui uma síntese expressa no seu título “O RIO GRANDE de PÈ
pelo BRASIL”. Este foi o mote da REVOLUÇÂO de mural 1930 uma das raras ocasiões
em que os Chimangos e os Maragatos se uniram com o objetivo de empolgar o PODER
NACIONAL.. Nem o mural foi instalado
no PALÁCIO do GOVERNO como também não durou muito a coalização no poder. Borges de Medeiros (1863-1961) já se uniu em 1932, se uniu aos CONSTITUCIONALISTAS PAULISTAS
contra os REVOLUCIONARIO vindos do Rio
Grande do Sul..
DIFICULDADES para uma VISÃO ABRANGENTE das ARTES no RIO GRANDE do SUL.
Aceita-se a compreensão do fenômeno da ARTE como uma das expressões do
SER humano a partir do seu ENTE. Para Aristóteles (173: 243 – 114ª 10)[1] esta compreensão significa que:
“é idêntica a uma capacidade de produzir que envolve o reto
raciocínio. Toda arte visa a geração e se ocupa em inventar e em considerar as
maneiras de produzir alguma coisa que tanto pode ser como não ser, e cuja
origem está no que produz, e não no que é produzido. A arte não se ocupa nem
com as coisas que são ou que se geram por necessidade, nem com as que fazem de acordo
com a natureza. A arte é uma questão de produzir e não de agir.”
Parte-se da hipótese que o ENTE HUMANO - ao
PRODUZIR ARTE - desvela se no seu MODO de SER. Giulio Carlo Argan escreveu (2005 p. 252)[2] que “a
obra de arte é o objeto único, que tem o
máximo de qualidade no mínimo da quantidade”. Qualidade que se refere a “QUEM PRODUZ ARTE”. Assim as obras de Arte do ESPAÇO e TEMPO do RIO
GRANDE do SUL instigam a reflexão filosófica gerando a capacidade de
compreender, pela RAZÃO, as características e leis imutáveis que regem a identidade do
Estado e da Nação. No contraste entre “produzir alguma coisa que tanto pode
ser como não ser”, se
entende aqui como aquilo que NÃO é DITO, EVITANDO até o TABU. ao ENTE HUMANO
ESTUDOS de CASOS
1 – ORIENTAÇÕES GERAIS para o
ESTUDO da ARTE
2 – O RIO GRANDE do SUL como
REALIDADE LATINO-AMERICANA
3 - O RIO GRANDE de PÈ pelo
BRASIL
4 - A CONSTITUIÇÂO do RIO GRANDE
do SUL e as ARTES
5 - MUSEU de ARTE SACRA RIO
GRANDE
6 – HISTÓRIA do MUSEU JÙLIO da
CASTILHOS
03 - O que PERMANECEU da MISSÃO ARTISTICA
FRANCESA:
[1] ARISTÓTELES (384-322).
Ética a Nicômano. São Paulo:
Abril Cultural - 1973. 329p.
[2] ARGAN,
Giulio Carlo (1909-1992) História d a
Arte como História da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2005, 288 p.
Eduardo de SÁ
(1866-1940) - BUSTO de Manuel ARAUJO PORTO-ALEGRE - na Pra. Alfândega POA-RS
Fig. 03 – Manuel Araújo PORTO-ALEGRE (1809- 1879) foi dos discípulos mais qualificados da MISSÂO
ARTÍSTICA FRANCESA.. Porém muito cedo
sentiu a burocratização na qual deslizou a ACDEMIA IMPERIAL de BELAS ARTES,(AIBA) nada
fiel ao aos autênticos ensinamentos dos seus Mestres vindos de Paris.. Renunciou a direção da AIBA quando sentiu que os estragos eram irreversíveis.
PROBLEMA - ¿ As ARTES do RIO GRANDE
do SUL EXPRESSAM um PROJETO de UNIDADE e
IDENTIDADE a PARTIR desta MISSÃO ?.
O longo, o pesado e o alienante regime colonial - aplicado por Portugal ao
BRASIL somado à escravidão - impôs um modo de SER padronizado às eventuais
expressões regionais. A presença dos membros da MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA, rompia
com este modelo único colonial. Os membros desta MISSÃO buscavam jogar o BRASIL numa realidade estética nova. Realidade que ia muito
além da capacidade e da competência em assimilar as consequências da REVOLUÇÃO
FRANCESA e do IMPÉRIO NAPOLEÔNICO dos quais estes artistas europeus eram originários. Mário Barata traduziu a carta de Le Breton chefe da Missão Artística ao Rei Dom João VI, publicou[1]
e comentou que:
“nas
indicações dadas pelo texto comprovam a influência de Humboldt sobre Lebreton,
no tocante à criação de uma escola de Artes, mas delas se deduz, definitivamente,
o fato de que a Missão Artística foi concebida pelo antigo secretário do
Instituto de França, ficando com o Conde da Barca e D. João VI o mérito (já bastante grande) de terem aceito a
proposta e procurado de certo modo realizá-la.
O decreto de 12 de agosta,
posterior apenas de um mês e três dias a data do segundo rascunho, já não
seguia, porem, as linhas do plano de Lebreton, nem o projeto de lei por ele elaborado”.
A
oportunidade de mudança e do novo, redundou e foi frustrado por mais uma seção burocrática imperial. Seção
cujos cargos eram cabides de emprego oportunos para os sócios da corte. A
verdadeira promessa de um projeto de uma escola não saiu das mentes e do papel. O projeto de
1816 ficou mofando, no papel, até 1959, quando foi achado por Mário Barata que o divulgou para um seleto grupo de
intelectuais brasileiros.
Neste meio tempo continuaram, na Academia Imperial de Belas Artes, a reinar os hábitos da escravidão, as práticas do regime
colonial alienante e pesado. A seção burocrática, imperial e centralizadora no
Rio de Janeiro era sustentada pelas províncias, como o Rio Grande do Sul, que não
tinham direito à esta INSTITUIÇÃO de ARTES.
ESTUDOS de CASOS
1 – Carta de LE
BRETON ao REI DOM JOÃO VI
2 LE BRETON e
os IRMÂOS HUMBOLD
3 – PAPEL da
ARAÚJO PORTO ALEGRE como CONTINUADOR e
HERDEIRO da MISSÃO ARTÌSTICA FRANCESA- Uma obra de Manuel Araújo Porto-alegre =
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2016/09/181-iconografia-sul-rio-grandense.html
4 -ARTE na
UNIVERSIDADE BRASILEIRA
04 - O PROJETO CIVILIZATÓRIO
COMPENSADOR da VIOLÊNCIA pela ARTE:
MONUMENTO JÚLIO de
CASTILHO – “CONSERVAR MELHORANDO” e JUSTIÇA
foto as 15h30 26.12.2017
Fig. 04 – O monumento de Júlio de CASTILHOS (1860-1903) e a Justiça de olho aberto modelada por Maximiliano
FAYET (1930-2007) parecem dialogar.. Um
dos temas deste diálogo poderia ser em relação ao PROJETO CIVILIZATÒRIO
COMPENSADOR da VIOLÊNCIA que tanto o EXECUTIVO como o JUDICIARIO necessitam
exercer como delegação e para o contrato que o CIDADÂO AVULSO repassa a estas duas
instâncias do PODER do ESTADO
LOGÍSTICA para um NÚCLEO CRÍTICO
de uma SÚMULA UNIFICADA das ARTES no RIO GRANDE do SUL.
Carece de fundamento a tese de que o Rio Grande do
Sul estava em permanente guerra e que toda a arte se resumia aos quarteis, marchas
e hinos triunfais. O poeta Athos Damasceno escreveu com ironia (1971, p.449) [1]
que:
“certamente, as lutas que tivemos de sustentar desde os
tempos recuados da Colônia, na defesa de nosso território e na fixação de suas
fronteiras, em muito entorpeceram e retardaram nosso processo cultural. Não,
porém, tanto quanto seria natural que ocorresse, uma vez evidenciada
historicamente a belicosidade crioula, arrolada por aí, com um abusivo relevo,
entre virtudes que nos compõem a fisionomia moral. Nossa história está realmente
pontilhada de embates sangrentos. Mas lutas e guerras não foram desencadeadas
por nós, senão que tivemos de arrostá-las compelidos pelas circunstâncias.
Nunca deixamos de ser um povo amante da paz. E, em nossos anseios de
construção, sempre desejosos dela. Tropelias e bravatas de certos gaúchos em
disponibilidade forçada, não têm o menor
lastro Histórico: pertencem aos
domínios da anedota que os próprios rio-grandenses exploram, com malícia, para
a desmoralização daqueles que o fazem, com
malignidade”.
É necessário verificar - no contraponto, das tropelias
e bravatas das falácias guerreiras apregoados por certos gaúchos em
disponibilidade forçada - que muitos povos e nações
tiveram guerras bem mais severas e amiudadas. Nações e povos que aproveitavam
qualquer instante de paz para expressar o seu ENTE nas suas ARTES. O amortecimento, às eventuais expressões regionais, deve-se muito mais ao longo, pesado e
alienante regime colonial - aplicado por Portugal ao BRASIL somado à escravidão
– que impôs um modo de SER padronizado e alienado. Porém, admitir isto seria um tiro no pé
destes rio-grandenses em disponibilidade e com as desculpas para NÂO assumirem a
criação original e superior.
De outro lado os inimigos imaginários -herdados
das falácias guerreiras destes gaúchos em disponibilidade forçada - só existem nas
suas mentes distorcidas. As outras nações, especialmente as limítrofes, são as
primeiras a reconhecer o valor e o sentido de uma autêntica obra de arte dos
seus vizinhos.
O Rio Grande do Sul também é herdeiro direto da falácia e
do mito da cultura ocidental da superioridade masculina. Assim é bem recente a
entrada feminina no âmbito das ARTES, ditas NOBRES
ESTUDOS de CASOS
1 – DIVERSAS
CULTURAS ORIGINAIS do ESTADO do RIO GRANDE do SUL – SANTA ROSA – FESTA das
ETNIAS
2 – CULTURAS
HEGEMÔNICAS e SUBALTERNAS 2;1 nos EEU http://www.scielo.br/pdf/ha/v4n9/0104-7183-ha-4-9-0103.pdf
2;2 Na
América Latina http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-71831998000200103&script=sci_arttext&tlng=en
2.3 No BRASIL
e no RIO GRANDE do SUL
3 – TRAÇOS
CULTURAIS herdados da ESCRAVIDÃO no RIO GRANDE do SUL http://marilindafernandes.adv.br/instituto-akanni-promoveu-debate-sobre-rumos-da-democracia-a-partir-do-olhar-da-mulher-negra/
4 - O RIO GRANDE do SUL na ótica do atual
imigrante ESTRANGEIRO
05 - ARTE DISTINTA de CULTURA
num PROJETO CIVILIZATÓRIO:
[1]
DAMASCENO,
Athos. Artes plásticas no Rio Grande do
Sul (1755-1900) Porto Alegre :
Globo, 1971. 540p.
VITRAL - Casa Genta -
Pesquisa Mariana WERTHEIMER
Fig. 05 – O vitral no Rio Grande do Sul possui um papel relevante tanto na sua técnico como na
apropriação das temáticas da ERA INDUSTRIAL A infraestrutura da ERA INDUSTRIAL valeu-se das artes e do
fazer técnico e dando lugar a emergência de diversas vocações das ARTES NOBRES.
Estas vocações superiores sempre tentaram encontrar no seu TEMPO, LUGAR e
SOCIEDADE que marcasse a identidade sul-rio-grandenses. Se atingirma este
patamar ainda é uma questão aberta ao estudo, pesquisa e socialização dos
resultados.
POTENCIALIDADES para uma VISÃO ABRANGENTE das ARTES no RIO GRANDE do
SUL.
A ERA INDUSTRIAL fatiou, dividiu e reduziu todos os saberes para
submetê-los ao regime da FÁBRICA e das MÁQUINAS. As ARTES não escaparam deste
sistema de fatiamento, da especialização e do anonimato dominado por um demiurgo único, central e gênio
inquestionável. A CULTURA foi conduzida para este
SISTEMA. Especialmente a INDÚSTRIA CULTURAL se confundiu com a lógica da
FÁBRICA e das MÁQUINAS. Enquanto isto o
ARTISTA reclamava o NOME PRÓPRIO, o DIREITO de EXPERIENTAR e buscando o TODO no
qual expresso o seu ENTE no SEU MODO de SER. Mesmo que esta ESCOLHA lhe custe a
RENÚNCIA, o INESPERADO e a FALTA de RECONHECIMENTO imediato.
Nesta direção Nietzsche distinguia (2000, p.134)[1] que:
“a arte não pode ter sua missão na cultura e formação, mas seu fim deve ser alguém mais elevado que sobre passe a humanidade. Com isso deve satisfazer-se o artista. É o único inútil, no sentido mais temerário”
Nesta direção Nietzsche distinguia (2000, p.134)[1] que:
“a arte não pode ter sua missão na cultura e formação, mas seu fim deve ser alguém mais elevado que sobre passe a humanidade. Com isso deve satisfazer-se o artista. É o único inútil, no sentido mais temerário”
Este SOBRE-HUMANO é a OBRA de
ARTE que não é consumida pelo uso. Ao contrário, a OBRA de ARTE continua a projetar valores, sentidos e o
novo na medida em que ela resistir a qualquer uso, utilidade imediata e ao
consumo.
ESTUDOS de CASOS
1 – O SENTIDO dos ACERVOS de
ARTE do RIO GRANDE do SUL
2 - MUSEU SÃO MIGUEL das MISSÔES
3 – O MUSEU ANTROPOLÓGICO RS
ARQUEOLÓGICO de TAQUARA
06 - As
ARTES na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL:
[1]
NIETZSCHE, Frederico Guillermo (1844-1900)
Sobre
el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179.
Ruth SCHNEIDER
(1943-2003) - obra da artista no Museu de Passo Fundo UPF
Fig. 06 – A contribuição de Ruth SCHNEIDER foi trazer para o plano coletivo a
vida das periferias das cidades do interior do Rio Grande do Sul.. Temática
retirada do seu imaginário
recriou um mundo de faz de conta . Neste aspecto se antecipou ao imenso
universo da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL na busca de recriação, instalações e conceitos
que foram a matriz da arte de todos os TEMPOS e LUGARES. O seu pequeno mundo
expressa um todo de uma civilização entregue aos BENS SIMBÓLICOS.
O TODO no PARTICULAR e o PARTICULAR
como FRACTAL da SÚMULA UNIFICADA das ARTES no RIO GRANDE do SUL.
Enquanto se encerra a lógica e o sistema da ERA INDUSTIAL os seus
produtos, não consumidos, migram para constituir os BENS SIMBÓLICOS de sua
herança. Estes BENS SIMBÓLICOS são estudados, incorporados e socializados pela
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL que imprime, neles, a sua lógica, suas marcas e estimula a
produção do NOVO, do INÈDTO e COERENTE do seu TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE. O
pensamento de Marc BLOCH (1978, p.42)[1].incentiva a perceber esta
ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL pela
ótica do presente:
“é tal a força da solidariedade das épocas que os laços da
inteligibilidade entre elas se tecem verdadeiramente nos dois sentidos. A
incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância do passado. Mas talvez
não seja mais útil esforçar-nos por compreender o passado se nada sabemos do
presente”
O TEXTO DEFINITIVO é um FALÁCIA, pois a FORMA é sempre a MORTE da ARTE. Diante do PRESENTE as NARRATIVAS HISTÓRICAS necessitam serem REFEITAS. REFEITAS em cada SOCIEDADE, em cada LUGAR e em cada TEMPO.
ESTUDOS de CASOS
1 – HISTÓRIA
do ICES
2 Museu RUTH
SCHNEIDER PASSO FUNDO
3 – O
ESTATUTO da BIENAL do MERCOSUL
07 - PROJETOS
das ARTES VISUAIS no RS em 2018:
[1] BLOCH, Marc (1886-1944) .
Introdução à História.[3ª ed] Conclusão de Lucian FEBVRE - .Lisboa :Europa-
América 1976 179 p.
PASSO FUNDO - Monumento ao ferroviário- Paulo SIQUEIRA[1]
Fig. 07 – O Rio Grande do Sul deve a sua expansão e descentralização da ERA
INDUSTRIAL pela malha ferroviária.
A ÉPOCA PÓS- INDUSTRIAL transformou em obras de arte o ferro e concreto
desta ERA INDUSTRIAL. O polo cultural e estético cidade de Passo Fundo deve
muito à ferrovia e vida ao redor intensamente marcada por este meio de
transporte.
DIFERENÇAS da ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA e da PESQUISA ESTÉTICA CONTINUADA nas ARTES no RIO GRANDE do SUL
O LUGAR, a SOCIEDADE e o ANO de 2018 merecem a
máxima atenção. Porém o INSTANTE é apenas um PONTO em MOVIMENTO na
concepção de LEONARDO da VINCI (in
ISAACSON, 2017, p.205. apud Códex Arundel, 175r.) [2]
“O instante não contém tempo. O tempo
é feito a partir do movimento do
instante” . Ou ainda que nada é fixo ou permanente “Observe a luz. Pisque o olho e a observe novamente. Aquilo que você vê,
não estava lá antes, e o que estava antes, não está mais lá” (in ISAACSON,
2017, p.205/6)
Certamente os gregos já sabiam disto ao firmarem
que “ninguém se banha duas vezes no mesmo
rio”. A informação e conhecimento são RACIONAIS e resultantes o da
CONSTANTE ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA.
No entanto o artista é convidado a realizar por inteiro as suas PESQUISAS ESTÉTICAS PESSOAIS, ÚNICAS e INTRANSFERÍVEIS. Ele assume este projeto sabendo que esta PESQUISA pode acabar em territórios dominado por teóricos alheios. Nesta heteronímia ele irá perder a sua autonomia específica ou resvalar para fazer apenas metafísica oca.
Centrar-se apenas na ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA, será mesmo do que que querer aprender uma língua estrangeira apenas pela sua GRAMÁTICA. Sem a EXPERIMENTAÇÃO - ou a PESQUISA da FALA - este conhecimento intelectual gramatical é de pouco proveito, senão perda de TEMPO.
No entanto o artista é convidado a realizar por inteiro as suas PESQUISAS ESTÉTICAS PESSOAIS, ÚNICAS e INTRANSFERÍVEIS. Ele assume este projeto sabendo que esta PESQUISA pode acabar em territórios dominado por teóricos alheios. Nesta heteronímia ele irá perder a sua autonomia específica ou resvalar para fazer apenas metafísica oca.
Centrar-se apenas na ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA, será mesmo do que que querer aprender uma língua estrangeira apenas pela sua GRAMÁTICA. Sem a EXPERIMENTAÇÃO - ou a PESQUISA da FALA - este conhecimento intelectual gramatical é de pouco proveito, senão perda de TEMPO.
ESTUDOS de CASOS
1 – HISTÒRIA
da SECRETARIA de CULTURA do RIO GRANDE do SUL
2 – CONSELHO
ESTADUAL de CULTURA – RS
3 –
POTENCIALIDADE das INSTITUCIONALIZAÇÂO das ARTES a partir ATUAL CONSTITUIÇÂO do RIO GRANDE do
SUL
08 - FRUSTRAÇÕES
de PROJETOS de ARTE no RS:
LENÇO FARROUPILHA Museu
Júlio de Castilhos
Fig. 08 – O lenço Farroupilha ( 1835-1845)
foi produzido nos países que
dominavam a as máquinas e da Era Industrial. Porém a temática, os dizeres e os
lemas antecipam instalações, pichações e
pesquisas da ÉPOCA PÒS-INDUSTRIAL Se a REVOLUÇÃO FARROUPILHA frustrou estes
projetos de outro lado este movimento consolidou uma larga consciência coletiva
sul-rio-grandense que e remorado e está ativo, ainda, nos dias atuais .
PROJETOS das ARTES que INDUZEM a
UNIDADE e a IDENTIDADE ESTADUAL .
O movimento e guerra Farroupilha trouxe muitas frustrações ao Rio Grande do Sul. O
que ninguém esperava que, um século depois, um ex-presidente sul-rio-grandense
queimasse a bandeira do seu Estado de origem.
Certamente as ARTES praticadas no Rio Grande do Sul refletem não só as frustrações, mas os decididos projetos de seu realizar na autonomia venha quem vier.
Certamente as ARTES praticadas no Rio Grande do Sul refletem não só as frustrações, mas os decididos projetos de seu realizar na autonomia venha quem vier.
Porém o que nunca faltou foi vontade para se expressar de forma singular
para contribuir de uma maneira criativa no grande projeto nacional. Este era o
projeto de Bento Gonçalves, o líder máximo da Revolução Farroupilha, quando
escreveu, em 1835, ao Regente Padre Feijó.
“Em nome do Rio Grande,
como brasileiro eu lhe digo, Senhor Regente, reflita bem antes de responder,
porque de sua resposta depende, talvez, p sossego do Brasil. Dela resultará a
satisfação dos justos desejos de um punhado de brasileiros que defendeu contra
a voracidade espanholam uma nesga fecunda de Pátria e dela também poderá
resultar um luta sangrenta, a ruína da Província, ou a formação de um novo
estado dentro do Brasil”
O grande problema é PENSAR ter CHEGADO até a ARTE, à IDENTIDADE e AO CONTRATO COLETIVO... quando se está muito distante disto.
ESTUDOS de CASOS
1 – 1 – CARTA
de BENTO GONÇALVES ao REGENTE PADRE FEIJÓ
2 – A QUEIMA
da BANDEIRA, PROIBIÇÃO do HINO no ESTADO NOVO; http://profciriosimon.blogspot.com.br/2014/09/
3 - MTG e as
IMPORTAÇÕES e IMPOSIÇÕES da CULTURA
PLATINA
4 – A
ASSOCIAÇÂO ARAÚJO PORTO ALEGRE
5 – ANGELO
CRIVELLARO e a FACULDADE PALESTRINA
6 – A
RETOMADA ERUDITA do FOLCLORE BRASILEIRO
09 - ACERTOS e INSTITUIÇÕES do PROJETO de UNIDADE e IDENTIDADE do RIO GRANDE
do SUL:
Parque MARINHA do BRASIL - obra de Xico STOCKINGER (1919-2009)[1] in ALVES 2004 p.192,Foto em dez. 2010
Fig. 09 – A proximidade do sul-rio-grande com a Natureza não pode ser ignorada
nas artes visuais. Um meio natural ( sem excessos e vividos no PARALELO 30º
Sul,) se expressa de outras maneiras e recursos dos climas tropicais ou
austrais. Clima que não conhece a neve e
os rigores do tempo e dispensam o abrigo doméstico para a prática da arte. As
instituições que cultivam este modo de vida
também necessitam esta abertura par o espaço da Natureza com acontece
com as obras de Artes espelhadas no Parque Marinha do Brasil.
ETAPAS da IMPLEMENTAÇÃO até a IMPLANTAÇÃO deste PROJETO EXPRESSO por
meio das suas ARTES.
Uma civilização é constituída por suas instituições. No Rio Grande do Sul as instituições de
Arte tardaram a tomar forma. As INSTITUIÇÕES MISSIONEIRAS
não vingaram e não se projetaram no
TEMPO. Estavam verticalizadas e nas mãos monocráticas dos europeus usou a ARTE como PROPAGANDA
da FÉ e com PRODUÇÂO COMUNITÁRIA DIRIGIDA. As INSTITUIÇÕES do REGIME IMPERIAL estavam sob o CONTROLE do TRONO o que
não permitiu a implantação de Instituição da Arte no Rio Grande do Sul. Estas instituições nascem timidamente na
PRIMEIRA REPÚBLICA e sob a égide da Lei nº 173 de 10.09.1893. Os fundadores do
Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul reforçaram, a sua iniciativa institucional, num mito como aquele
que apareceu estampado num jornal local[2] no
dia 22 de abril de 1908 da fundação do
Instituto e que o caracterizava como
o
“resultado lógico do evoluir da
civilização rio-grandense, o Instituto pairava latente na ordem natural das
cousas, só a espera que o fiat criador trovejasse do alto, para que ele surgisse
de baixo, aparelhado para os seus lúcidos destinos”.
A força deste mito se desfez no dia
seguinte quando se tratava de vencer velhos hábitos herdados do regime
colonial, imperial e dos equívocos dos primórdios da República.
ESTUDOS de CASOS
1 – HISTÓRIA das DIRETORIAS do
MARGS
2 – A HISTÓRIA da ASSOCIAÇÂO
CHICO LISBOA
3 - ASSOCIAÇÂO ARAÚJO
PORTO-ALEGRE
4 - ASSOCIAÇÃO dos ESCULTORES do RIO GRANDE do
SUL
10 - PROJETOS FEDERAIS das
ARTES no RS:
[1] XICO STOCKINGER https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Stockinger
[2] - Correio do Povo 22.04.1908(cópia datilografada do Arquivo do
IA-UFRGS)
Luís Carlos PEREIRA REGO XAVIER e Vasco
PRADO - SÃO LEOPOLDO monumento
do sesqucentenário da imigração 21.12.1974
Fig. 10 – Junção do esforços do arquiteto Luís Carlos PEREIRA REGO XAVIER
com o escultor mural de Vasco
PRADO resultou numa obra publica que valoriza
cidade de SÂO LEOPOLDO - RS. Ele celebra o bem sucedido projeto imperial que e que tece êxito em consolidar a continuidade do
Regime republicano de estabelecer um núcleo federal como ponto de apoio para uma
vasta CONQUISTA de TERRAS AGRÍCOLAS e
que não interessavam ao PASTOREIO do GADO
CONTRAPARTIDA do PODER
ORIGINÁRIO SUL RIOGRANDENSE
O PODER CENTRAL BRASILEIRO investiu pesado nos projetos de IMIGRAÇÃO
EUROPEIA. Em contrapartida e destas regiões ocupada por estes imigrantes que criaram riquezas que compensam amplamente os gastos do projeto imperial e republicano brasileiro[1]. Hoje são grandes contribuintes do ERÁRIO PÚBLICO do BRASIL
O RIO GRANDE do SUL NUNCA PROCLAMOU
as sua INDEPENDÊNCIA do BRASIL, apesar das pesadas imposições imperiais. O
seu PROJETO sempre foi de permanecer dentro do BRASIL como um ESTADO DIFERENTE e com CARACTERÍSTICAS
PRÓPRIAS . As fortes expressões de AUTONOMIA sul-rio-grandense
convergem para a SOBERANIA brasileira. Esta expressão voltou a tona em 1930 como
o LEMA “o RIO GRANDE de PÉ pelo BRASIL”
Quanto à natureza da AUTONOMIA o biólogo chileno
Maturana - com profundos vínculos germânicos - escreveu (1996: 41)[2]
que “na biologia o exemplo da célula viva que necessita da membrana para
proteger a competência da vida. Só a partir da célula viva é possível
determinar o que é relevante.”
Só é
possível determinar o que importa para a AUTONOMIA, à partir do interior da membrana das fronteiras
que envolvem o Rio Grande do Sul. No contraditório a VISÃO EXTERNA pode municiar a ATUALIZAÇÃO INTELECTUAL necessária para distinguir o seu DIFERENTE e ORIGINAL. Este ORIGINAL e DIFERENTE em
ARTE resulta da PESQUISA ESTÉTICA coerente com o seu TEMPO, seu LUGAR e a sua SOCIEDADE.
ESTUDOS de CASOS
1 - OS GRÊMIOS GAUCHOS da 1ª
REPUBLICA e DANTE LAYTANO http://www.scielo.br/pdf/ha/v3n7/0104-7183-ha-3-7-0252.pdf
2 - O INSTITUTO de ARTES da
UFRGS
3 - UNIVERSIDADE das ARTES e o RIO GRANDE do SUL.
11 - POTENCIALIDADES ESTADUAIS das ARTES
VISUAIS do RIO GRANDE do SUL e o CONTÍNUUM
das EXPRESSÕES de sua AUTONOMIA:
[1] - INTERAÇÂO ESTADO BRASILEIRO
e IMIGRANTE http://profciriosimon.blogspot.com.br/2012/03/arte-brasilidade-e-germanidade-002.html
[2] MATURANA R., Humberto (1928-) e VARELA. Francisco
(1946-). El árbol del conocimiento:
las bases biológicas del conocimiento humano. Madrid : Unigraf. 1996, 219p.
MONUMENTO JÚLIO de
CASTILHO – ARMAS do RIO GRANDE do SUL e ASSINATURA de Décio VILLARES foto as 15h31 26.12.2017
Fig. 11 – O escudo, a bandeira e as vestimentas identificam um projeto e um
contato coletivo de uma sociedade, estado e nação. Especialmente a ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL recorre a diversas e incisivas formas visuais de identidade e de contrato coletivo
CONTÍNUUM das EXPRESSÕES de sua AUTONOMIA.
Admite-se
que a ARTE também constitui um ENTE LINGUÍSTICO usado nas NARRATIVAS HUMANAS sem que
a RAZÃO atinja a sua plena compreensão. EXPRESSÕES
LINGUÍSTICAS nas quais é possível verificar aquilo que se APROXIMA, AFASTA ou
COTRADIZ aquilo que a RAZÃO admite como
ideal da ARTE. EXPRESSÕES LINGUÍSTICAS que são FENÔMENOS que ATINGEM os
SENTIDOS HUMANOS. Do lado da RAZÃO existe uma CONSTRUÇÃO MENTAL que FILTRA
estes FENÔMENOS que ATINGEM os SENTIDOS HUMANOS. A criatura humana possui a
liberdade de escolher o MUNDO SENSORIAL ou e de se FIXAR no MUNDO IDEAL. Para entender o que se passa no mudo empírico dos sentidos humanos é diferente do que se passa no mundo da RAZÂO, Platão já ensinava (1985,
2º vol, p.128)[1] que:
“estudaremos a astronomia, assim como a
geometria, por meio de problemas, e abandonaremos os fenômenos do céu, se
quisermos aprender verdadeiramente esta ciência e tornar útil a parte
inteligente de nossa alma, de inútil que era antes”
Evidente que esta circulação -
entre o EMPÍRICO e o IDEAL- é alta
interação e sem se fixar num único ponto definitivo. No Rio Grande do Sul o
líder Oswaldo Aranha registrou no seu Breviário Cívico
Conceitos referentes ou aplicáveis ao atual momento político[2] que:
“este
fenômeno de integração do Rio Grande não me espanta. Sempre existiu uma razão
de congraçamento mais forte do que a razão da divergência. Eu comparo o regime
rio-grandense ao regime dos ventos. Na superfície sopram corrente
desencontradas, que circulam em rumos diversos e contrários. Mas, no alto,
muito acima desta superfície, há um vento só, que corre num sentido único.
Assim somos nós, as corrente partidárias se agitam em baixo. Mas quando soa a
hora da raça, um só pensamento nos domina nas alturas do nosso civismo: é o
pensamento do Rio Grande”.
Circulação dialética e de constante busca de um ponto de equilíbrio
homeostático. Equilíbrio jamais completo e definitivo.
ESTUDOS de CASOS
1 – A HISTÓRIA da AAMARGS
2 – GRUPO de PESQUISA da AAMARGS
3 - A UERGS e a FUNDARTE
MONTENEGRO
12 - POTENCIALIDADES MUNICIPAIS no RS e em PORTO ALEGRE:
[1] PLATÃO ( 427-347) – A REPÚBLICA – Tradução di J.
Guinsburg 2º volume . São Paulo :
Difusão Européia do Livro, 1985, 281 p.
[2] Porto Alegre: Revista do Globo, nº
18, 12 de out de 1929 fl 01
Aldo Danielli LOCATELLI (1915-1962) Fundadores de Porto
Alegre
Fig. 12 – O muralista Aldo LOCATELLI se
inspirou nas figuras dos pioneiros de PORTO ALEGRE para compor uma obra
pictórica. A obra foi encomendada
pelas Associações de Empresários do Rio
Grande do Sul e, em 2018, integra o patrimônio da FIERGS de Porto Alegre. ..
PROPORÇÕES
entre o CIDADÂO e o MUNICÍPIO
Para o regime republicano nenhum cidadão é maior do que seu município.
Eventualmente ele pode receber e assumir funções de um cargo que legalmente
ultrapasse os limites da célula municipal. Assim
Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul nasceu da iniciativa
daqueles que de fato gostavam de arte.
Era espaço institucional autônomo
de qualquer intervenção externa, mesmo oficial, que foi louvado no Correio do Povo[1],
no dia da fundação do ILBA-RS.
“A
intervenção do Estado não é lógica senão quando estritamente, se limita a
garantia, ao cultivo das ciências, liberdade e independência completa,
emancipando-o de qualquer contraste oficial, não fazendo depender de dogma
algum, de doutrina alguma, de interesse algum, em suma, libertando-o de todos
os óbices desta espécie inteiramente estranho à ação da lei”.
O protagonismo deste cidadão foi diminuído na
medida em os ESTADOS NACIONAIS concentraram e acumularam o PODER POLÍTICO e se
confundiu e camuflou com PODER o ECONÔMICO. Assim os gananciosos se colocaram no
lugar do PODER ORIGINÁRIO e o usaram, ao seu modo, os seus CARGOS e conforme os
interesses dos seus sócios.
ESTUDOS de CASOS
1 – HISTÓRIA da FUNDAÇÂO ÁTILA TABORDA - BAGÉ
1.1
– RECONHECIMENTO
1.2
URCAMP - Bagé
2 – HISTÒRIA do ATELIER LIVRE da PREFEITURA de PORTO ALEGRE http://profciriosimon.blogspot.com/2012_02_01_archive.html
13 - Potencial
de NOVAS INSTITUIÇÕES:
Prédio e entorno urbano do museu Iberê CAMARGO
(1914—2014) projetado pelo arquiteto Siza
Fig. 13 – Um prédio e um espaço urbano exercem o mesmo papel de um projeto e um
contato coletivo de uma sociedade. A
tradição dos prédios dos templos e dos palácios foi substituída por prédios de
museus.
AGENTES INSTITUCIONAIS POSSIVEIS de MOBILIZAR
O aparente PODER ORIGINÁRIO é uma
ficção enquanto apenas for USUÁRIO CATIVO dos equipamentos e dependente das
manipulações do código genético e da revolução biológica. De outra parte
qualquer nação poderá ser conduzida à inércia sem a REDE MUNDIAL e seu recurso aos SATÉLITES
ESPACIAIS.
A criatura
humana terá pouca AUTONOMIA para PESQUISAR se for dependente da ATUALIZAÇÃO da
sua INTELIGÊNCIA. Evidente que nas piores circunstâncias, e apesar delas, a PESQUISA sempre é possível se tomarmos por referência o triplo projeto de
Mário de Andrade[1] resumiu, em 1942, conjugou e expressou para a UNE como:
“o direito permanente à pesquisa estética; a atualização da
inteligência artística brasileira; e a estabilização de uma consciência nacional
[..] A novidade fundamental, imposta pelo movimento, foi a conjugação dessas
três normas num todo orgânico da consciência coletiva”.
A distinção entre PESQUISA ESTÉTICA e a ATUALIZAÇÃO
da INTELIGÊNCIA não quer dizer contradição. Ao contrário a ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA pertence a um “TODO
ORGÂNICO” que abre espaço e consolida a CONSCIÊNCIA COLETIVA. A junção da
COMUNICAÇÂO e da EXPRESSÂO ESTÉTCA fornece um espelho, um feedback e a
possibilidade de reconhecer melhor o ENTE no seu modo de SER.
ESTUDOS de CASOS
1 – Os CURSOS SUPERIORES de ARTES
das MANTENEDORAS das UNIVERSIIDADES COMUNITÁRIAS do RIO GRANDE do SUL
2 – FORTUNA do ARTISTA SUL-RIO
GRANDENSE
3 – MUSEU de ARTE CONTEMPORÂNEA
do RS
http://profciriosimon.blogspot.com/2011/12/isto-e-arte-018.html
14 - Potencialidades legais:
[1] - ANDRADE, Mario O movimento modernista:
Conferência lida no salão de Conferências da Biblioteca do Ministério das
Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de 1942. Rio de Janeiro :Casa
do Estudante do Brasil, 1942, p.45.
Esta conferência
evocava os resultados culturais da Semana de Arte Moderna de 1922. Mario da
Andrade havia sido umas das figuras centrais desta Semana. Ele se indispusera
em 1938 com o Estado Novo. A conferência ocorria no auge desta ditadura que
entrava em guerra com o Eixo.
Mário coloca a
nacionalidade como primeiro principio os concluía com busca da construção de
uma consciência coletiva.
Francisco BELLANCA (1895-1974)- estudo para figura de diploma
Fig. 14 – A criação de DIPLOMAS, MEDALHAS e COMENDAS sempre foi uma das atividades dos artistas visuais. A MISSÂO ARTÌSTICA FRANCESA trouxe
profissionais destas atividades de
fabricação destas insígnias simbólicas a serem distribuídas a quem
demonstrasse mérito para tanto. Em Porto
Alegre o primeiro estudante formado no CURSO SUPERIOR de INSTITO de BELAS ARTES
Rio Grande do Sul criou numerosos destes diplomas além de ser o autor do
desenho do escudo de Porto Alegre
Uma CULTURA é HISTÓRICA
na MEDIDA dos seus PROJETOS
São privilégios de poucas sociedades, lugares e tempos a autonomia, a liberdade e o direito à pesquisa permanente que são
característicos do artista criador. Platão era categórico nos seus Diálogos, (1991, p.417)
ao afirmar que:
“veríamos desaparecer completamente todas
as artes, sem esperança alguma de retorno, sufocada por esta lei que proíbe
toda pesquisa. E a vida que já é bastante penosa, tornar-se-ia então totalmente
insuportável”
O grande problema é PENSAR ter CHEGADO até a ARTE quando se está longe dela. As instituições são impessoais com o objetivo de perceber este abismo entre intenções e a realidade. Esta busca da impessoalidade institucional estava em pauta quando os criadores do
INSTITUTO de ARTES escreveram, em 01.05.1908. na folha 3 verso
do Livro de Atas nº 1 da Comissão Central do Instituto de Belas Artes do
Rio Grande do Sul
“o que
constitui a pessoa jurídica em associação do tipo da nossa, não é propriamente
o conjunto dos sócios; é antes o seu patrimônio, o qual no caso ocorrente, será
formado pelas doações e liberalidades das pessoas que verdadeiramente se
interessem pelo desenvolvimento das artes entre nós”.
ESTUDOS de CASOS
1 – LEGISLAÇÃO da OSCIP e ás
ARTES
2 - ONGS e a ARTE VISUAIS do BRASIL
3 – HISTÓRIA do MUSEU OSCAR NIEMEYER (MON) Curitiba
4 - MUSEU de ARTE do Rio de
Janeiro (MAR)
15 - Potencialidades ADMINISTRATIVAS das
ECONOMIAS SIMBÓLICAS no RS:
Fig. 15 – O FORUM SOCIAL MUNDIAL teve seu ponto de partida no Rio Grande do Sul.
Contrapondo-se ao FORUM ECONÔMICO de DAVOS, as multidões a PORTO ALEGRE
ganham projeção mundial. Estes
eventos demonstram o seu potencial na medida em que tocam desde as necessidades básicas humanas até os pontos mais altos como do pertencimento às redes mundiais de ÉPOCA
PÓS_INDUSTRIAL
A ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL e os BENS
SIMBÓLICOS .
Nunca foram tão
valorizadas - como nesta ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL - as forças que emergem da ARTE com a sua lógica distinta do utilitarismo, da obsolescência e do sistema industrial. Enquanto isto a esperança no ESTADO NACIONAL declina na
medida em que submergem os pressupostos que sustentaram e reproduziram a lógica da ERA
INDUSTRIAL.
A OBRA de ARTE emerge com a sua ECONOMIA SIMBÒLICA e a sua PERMANÊNCIA no TEMPO. Giulio Carlo Argan
escreveu (2005,p, 252)[1] que “a
obra de arte é o objeto único, que tem o
máximo de qualidade no mínimo da quantidade”. Certamente uma ECONOMIA depende da CONFIANÇA dos investidores. O crédito na autêntica OBRA de ARTE só aumenta com esta CONFIANÇA que se concretiza, ou não, ao longo da PASSAGEM do TEMPO.
A PERMANÊNCIA e a ECONOMIA de QUANTIDADE destas
novas forças emergem da lógica
distinta da ARTE. Esta OBRA de ARTE não só produz documentos do seu TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE, mas
acrescenta algo de SOBRE HUMANO. Nesta lógica de Nietzsche pode afirmar (2000, p.134)[2]
que:
“a arte não pode ter sua missão na cultura e formação, mas seu fim deve
ser alguém mais elevado que sobre passe a humanidade. Com isso deve
satisfazer-se o artista. É o único inútil, no sentido mais temerário”
ESTUDOS de CASOS
1 - ARTE no
RIO GRANDE do SUL entre
1985 e 2015
2 –
SOCIEDADE PÓS- INDUSTRIAL
3 –
BITCOINS
16 - Controle de qualidade JURÍDICA das ARTES NOBRES:
[1] ARGAN, Giulio Carlo (1909-1992) História d a Arte como História da Cidade. São Paulo: Martins
Fontes, 2005, 288 p.
[2]
NIETZSCHE, Frederico Guillermo (1844-1900)
Sobre
el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179.
Silvestre
PECIAR BASIACO (1935-2017) -Monumento à
Imigração no trevo para Silveira Martins
Fig. 16 – O fenômeno do esvaziamento da vida humano nos interior é um fenômeno
mundial por efeito da acumulo de gente, capitais, maquinas e insumos nos
centros urbanos.. Porem estes ocos humanos do interior estão recuperando seu sentido com as novas
tecnologias e a rede mundial de informática
EFEITO das ARTES NOBRES em CASCATA em relação ao
mundo EMPÍRICO
Todo administrador sabe da força
do MODELO, do poder de um SISTEMA e das VIRTUDES dos PARADIGMAS, quando expostos com
clareza e convicção. As ARTES NOBRES sempre tiveram este papel e da força
indutora sobre os menos conscientes e esclarecidos. Joaquin Le Breton escrevia, no
dia 16 de junho de 1816, ao Conde da Barca[1].
Nesta carta ele recomendava a Dom João VI instaurar no BRASIL o ensino numa
ESCOLA das ARTES NOBRES como culminância e associada à outra ESCOLA do
ARTESANATO e TÉCNICAS INDUSTRIAIS[2].
Estas recomendações partiam das observações de Humboldt no México:
“desde 1803, Humboldt
encontrou a ourivesaria não só na capital, mas até nas pequenas cidades do
México, em estado de perfeição e de atividade surpreendentes; grande número de
operários brancos, mestiços e índios enchiam os ateliers, em que se fabricavam
serviços de baixela de prata “no valor de 150 a 200 mil francos e que pela
elegância e acabamento podem rivalizar com tudo que se faz de mais belo nesse
gênero nas partes mais civilizadas da Europa”. É a influência da academia de
belas artes, que se atribuem, com justiça, todos esses graus de perfeição.
Creio, Senhor Conde, que marchamos para o mesmo objetivo, por três movimentos
no lugar de um só. E esperando que o gosto da magnificência chegue até aqui, os
ofícios se ocuparão das modestas necessidades do estado social”.
Lebreton - como SECRETÁRIO PERPÉTUA do "INSTITUT de
FRANCE" e recém chegado de Paris - não só estava lidando só com uma corte parada no
TEMPO, que nunca dera importância para ARTE[3]. Estava lidando, também com uma SOCIEDADE ANALFABETA e carregada dos grilhões
da ESCRAVIDÂO.
Miguel Ângelo havia diagnosticado a situação da ARTE em PORTUGAL três séculos antes da Missão Artística Francesa. Francisco de Holanda registrou este diagnóstico nas páginas dos
”Diálogos de Roma” (1955, p.03)[4]“ de
uma cousa é infamada Espanha e Portugal, e esta é que em Espanha, nem Portugal,
não conhecem a pintura, nem fazem boa pintura, nem tem seu honor a pintura”. Na primeira metade do século XV o artista ALVARO PIRES de
ÉVORA abandonou Portugal fixando-se na Itália de onde nunca mais voltou para a sua TERRA: + https://pt.wikipedia.org/wiki/Álvaro_Pires_de_Évora +
O indivíduo isolado não significava nada diante
deste sistema que julgava e enquadrava a ARTE com os seus projetos mesquinhos,
parados no TEMPO e sem a menor criatividade própria.
ESTUDOS de CASOS
1 – O ARTISTA DEVE IR para a
UNIVERSIDADE
2 –
ARQUIVO PÚBLICO do RIO GRANDE do SUL
3 - ARTE e LIBERDADE na
ERA PÓS-INDUSTRIAL
4 – LEGISLAÇÂO de SUBSÌDIOS e
SUBVENÇÕES para as ARTES
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/139980/ISSN2236-9708-2011-459-468.pdf?sequence=1
5 - LIC – RS e os seus critérios
legais
17 - Avaliação dos resultados, das
metodologias e dos documentos:
[1] CARTA de LE BRETON ao CONDE da BARCA
[2] - Esta escola
só iniciou as suas atividades no Rio de janeiro
em 1855 sob a denominação de Liceu de Arte e Ofícios https://pt.wikipedia.org/wiki/Liceu_de_Artes_e_Ofícios_do_Rio_de_Janeiro
[3] A ARTE DESPRESTIGAIDA em PORTUGAL
[4] HOLANDA, Francisco de (1517-1584) Diálogos de Roma: da pintura antiga.
Prefácio de Manuel Mendes. Lisboa : Livraria Sá da Costa, 1955, 158 p.
Oscar BOEIRA (1883-1943) Figueiras - óleo
18.3x24cm - PIETA in Veeck 1998 p.127
Fig. 17 – Oscar BOEIRA é considerado um dos pintores e maior coerência RIO GRANDE
do SUL. Coerência entre o uso da
tinta, o pincel e a tela para expressar percepções que o meio ambiente do Rio
Grande do Sul lhe propiciava. O também pintor Ado Malagoli comparava o clima, o
ar e a difração da luz com um dos melhores meios ambientes do planeta para
perceber e captar matizes, contrastes e
os infinitos tons das sombras .
Pautas e
referências às LEIS, aos CONTRATOS e aos
PROJETOS.
Somente é possível AVALIAR na MEDIDA em que HOUVER CONTRATOS, PROJETOS e
LEIS conhecidas e respeitadas por todos. Na falta destes, reina o arbítrio, a
improvisação e gastos suntuários. Na falta se CONTRATOS, de PROJETOS e de LEIS
os EVENTOS PASSAGEIROS não deixam memória e nem somam uma consciência coletiva
para TODO ESTADO do Rio Grande do Sul. Carlo ARGAN ao escrever, em relação à
ARQUITETURA[1], tocou nesta incompletude da OBRA de ARTE que:
, “a
aparente incompletude da obra de arte, seu não poder ser senão como
ser-no-mundo, seu colocar-se como Dasein
e não como Sein, se
manifestam na arquitetura moderna no predomínio, aliás, na substituição das
perspectivas pela planta como momento essencial não só da funcionalidade, mas
do valor estético do edifício”.
Perde qualquer sentido e possiblidade objetiva de uma AVALIAÇÃO ISENTA, IMPESSOAL e OBJETIVA em ambientes nos quais domina a “POSSE dos CARGOS” transformados
CABIDES de EMPREGOS BEM REMUNERADOS. Neles os ARTISTAS
estão à mercê dos ATRAVESSADORES, MEDIADORES e INTERESSEIROS na ausência de CONTRATOS,
de PROJETOS e de VALORES CONHECIDOS e RESPEITADOS No seu lugar emergem os “PRÊMIOS
em CIMA DE...”, os EVENTOS OCOS, o MARKETING e PROPAGANDA manejados e
favoráveis aos ATRAVESSADORES, aos MEDIADORES e aos INTERESSEIROS.
ESTUDOS de CASOS
2– ACOMPANHAMENTO ESTADAUL do PATRIMÔNIO CONSOLIDADO https://www.google.com.br/maps/uv?hl=pt-BR&pb=!1s0x951979ae6a5c4f2f:0x26ada2165e91f24d!2m22!2m2!1i80!2i80!3m1!2i20!16m16!1b1!2m2!1m1!1e1!2m2!1m1!1e3!2m2!1m1!1e5!2m2!1m1!1e4!2m2!1m1!1e6!3m1!7e115!4shttps://lh5.googleusercontent.com/p/AF1QipNKu417eK0s3jaENuuRvhRZA53BetjveQQQfI-O%3Dw208-h160-k-no!5sIPHAN+:+-+Pesquisa+Google&imagekey=!1e10!2sAF1QipNKu417eK0s3jaENuuRvhRZA53BetjveQQQfI-O&sa=X&ved=0ahUKEwjbxMrA7tLYAhWDFZAKHXpKBFoQoioIfTAO
3– PROCEDIMENTOS
das PREFEITURAS em relação aos seus patrimônios estéticos PINACOTECAS ALDO
LOCATELLI e RUBEN BERTA
4 - O PREMIO em CIMA de...
A recompensa de todo este esforço, atenção e
persistência, na PESQUISA, é novamente um pensamento original e do qual se
conhecem as fontes. A ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL está oferecendo várias alternativas para superar esta mera
ATUALIZAÇÂO APRESSADA e FÙTIL da INTELIGÊNCIA em FONTES ALHEIAS.
A ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL está propiciando várias
alternativas para superar o PENSAMENTO LINEAR e UNÍVOCO ao SISTEMA TAYLORISTA da
ERA INDUSTRIAL. Certamente estas alternativas são bem mais trabalhosas, cheias de
IMPREVISTOS e sob a AMEAÇA PERMANENTE do CAOS. A FÍSICA trata como um PONTO de
EQUILÌBRIO HOMEOSTÁTICO e que necessita ATENÇÃO e COREÇÕES PERMANENTES ao
CONJUNTO dos seus MÚLTIPLOS COMPONENTES.
Os PROGRAMAS de PÓS-GRADUAÇÂO ACADÊMICA se comportam e reagem neste EQUILÍBRIO HOMESTÁTICO para validar DESEMPENHOS e RESULTADOS. Este PROGRAMAS superaram os CONTRATOS IMPESSOAIS, FIXOS, ETERNOS e IMUTÁVEIS.
Os PROGRAMAS de PÓS-GRADUAÇÂO ACADÊMICA se comportam e reagem neste EQUILÍBRIO HOMESTÁTICO para validar DESEMPENHOS e RESULTADOS. Este PROGRAMAS superaram os CONTRATOS IMPESSOAIS, FIXOS, ETERNOS e IMUTÁVEIS.
Na CONCLUSÂO é necessário registrar a enorme
distância entre as INSTITUIÇÕES de ARTE do RIO GRANDE do SUL das autênticas e
continuadas EXPRESSÕES das ARTE. Instituições que se burocratizam rapidamente e
seguem a lógica formal e legal sem possibilidade de se reconectar com os ideais
e necessidades de sua origem e nem possuem a competência de interagir com o
presente. Instituições que seguem a sina de que a “FORMA MATA a ARTE”. Nestas
circunstâncias estão muito distantes de se constituir e reproduzir PROJETOS
autênticos, COMPENSADORES da VIOLÊNCIA e que a civilização artificial e,
contratual e humana necessita exercer como DELEGAÇÂO PERMANENTE dos seus cidadãos.
Fig. 18 – SUMULA do PROJETO do GRUPO de PESQUISA da AAMARGS para o ano de 2018. Propõe o estudo teórico da
INSTITUCUIONALIZAÇÂO da ARTE complementado com pesquisa empírica dos ESTUDOS de
CASO e as circunstâncias da INSTITUCIONALIZAÇÔES das ARTES no RIO GRANDE do
SUL [clique sobre o gráfico para poder ler].
FONTES BIBLIOGRAFICAS CITADAS
ANDRADE, Mario
(1893-1945) O movimento modernista: Conferência lida no salão de
Conferências da Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores do Brasil no
dia 3 de abril de 1942. Rio de Janeiro :Casa do Estudante do Brasil, 1942, p.45.
ARANHA, Oswaldo (1894-1960) - Breviário Cívico
Conceitos referentes ou applicáveis ao actual momento político Porto Alegre: Revista do Globo, nº
18, 12 de out de 1929 fl 01
ARISTÓTELES (384-322). Ética a Nicômano. São Paulo: Abril Cultural - 1973. 329p.
ARGAN, Giulio Carlo (1909-1992) História d a Arte como História da Cidade.
São Paulo: Martins Fontes, 2005, 288 p.
BARATA, Mario (1921-2007) - Manuscrito inédito de le Breton sobre o
estabelecimento de dupla Escola de Arte no Rio de Janeiro, 1816 Rio de
Janeiro: REVISTA do PATRIMÔNIO ARTISTICO NACIONAL - nº 14 - 1959 pp 283-307 http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/RevPat14_m.pdf
BLOCH, Marc (1886-1944) . Introdução à História.[3ª ed]
Conclusão de Lucian FEBVRE - .Lisboa :Europa- América 1976
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DAMASCENO, Athos (1902-1975)[1]. Artes
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HOLANDA, Francisco de (1517-1584) Diálogos
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NIETZSCHE,
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PIETA., Marilene. « Oscar
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di J. Guinsburg 2º volume . São Paulo :
Difusão Europeia do Livro, 1985, 281 p.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS CITADAS
A ARTE DESPRESTIGAIDA em PORTUGAL
CARTA de LE BRETON ao
CONDE da BARCA
2 – O RIO GRANDE do SUL
como REALIDADE LATINO-AMERICANA
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