terça-feira, 26 de setembro de 2017

213 – ESTUDOS de ARTE.


PENSANDO as ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL SINCRONIZADO com ÂNGELO GUIDO.

Fig. 01 –   Ângelo GUIDO sob o lápis do se colega João FAHRION que o retratou no grupo dos mestres contratados por Tasso Correa quando este assumiu o direção do IBA-RS- Este transformou a antiga ESCOLA de ARTES no CURSO SUPERIOR de ARTES PLÀSTICAS no paradigma do Decreto nº 19,851, de 11 de abril de  1931[1]  -que criou a Universidade Brasileira 


Narra-se, aqui, alguns tópicos trados numa reunião do GRUPO de PESQUISA da ASSOCIAÇÃO dos AMIGOS do MUSEU da ARTE do RIO GRANDE do SUL (AAMARGS) O tema em pauta, nesta reunião, foi Ângelo GUIDO GNOCCHI (1893-1969) como pensador das Artes Visuais do Rio Grande do Sul. O GRUPO buscava índices deste pensador, cronista, crítico de arte, historiado de arte e professor catedrático do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul e da primeira Universidade deste Estado

Estavam presente Arnoldo Walter DOBERSTEIN, Círio SIMON, Dione MARQUES, Dirce ZALEWSKY, Ilda ANDERS APEL, Ilita PATRÍCIO, Iná Ilse  de LARA, Joselma SERPA da SILVEIRA,,  Maria Regina de SOUZA LISBOA, Neusa R. CAVEDON, Rosemari SARMENTO e Yara NUNNEMNKAMPS. Estava em pauta o papel social e atual dos PENSADORES das ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL.  O destaque e ilustração das competências e dos limites dos PENSADORES das ARTES VISUAIS  do RIO GRANDE do SUL desta sessão estava voltado para as obras, a pessoa e o PENSAMENTO de  Ângelo GUIDO GNOCCHI (1893-1969). Havia sido encaminhada ao grupo a fonte numérica digital


No papel social e atual dos PENSADORES das ARTES VISUAIS Círio Simon destacou o pensamento de Marcel DUCHAM que incentivou o artista ir para a universidade. O argumento de DUCHAMP é de que o artista encontra n universidade os demais saberes humanos, podendo interagir com eles. Assim artista não vai para a universidade não só para aprender arte, mas para ampliar o seu repertório cultural ao mesmo tempo em que sustenta o seu próprio saber com os argumentos que estes outros saberes conhecem e aceitam. Comentou que pior do que a morte é o esquecimento e que facilmente sobrevém quando o artista e sua obra estão isolados e sem conhecimento e interação com os demais saberes e campo de competências humanas. Arnoldo Doberstein comentou que nas suas aulas reforça a ideia de que na universidade os estudantes de artes encontram pessoas e mentes com preocupações e interesses semelhantes e que se somam através do conhecimento da gênese comum deste campo de saber e práticas humanas.

Fig. 02 –   O público de Ângelo GUIDO numa das suas palestra no Museu de Arte do Rio Grande do Sul sob o olhar de Tasso Correa que era conselheiro da Secretaria de Educação e Cultura na época da criação do MARGS- Este público de Ângelo Guido vinha das suas aulas  do CURSO SUPERIOR de ARTES PLÀSTICAS  onde ele foi o primeiro catedrático da disciplina de HISTÒRIA da ARTE.

Círio Simon reforçou a ideia de que pensamento não ocupa espaço e não paga imposto. Arnoldo Doberstein apontou o equívoco dos atuais sofistas que vendem saberes primários, revestidos de grande aparatos de marketing e propaganda e que frequentemente usam a arte invadindo e devastando este campo de saber. Campo de saberes que encontram na universidade um crivo e filtro por meio do hábito de integridade intelectual, moral e estético estabelecendo fronteiras as respectivas competências. Arnoldo Doberstein questionou as aulas de Ângelo Guido em relação ao aparato audiovisual, Yara NUNNEMNKAMPS respondeu que assistiu durante dois anos as aulas de Ângelo Guido, e que nunca viu o professor usar projeções. Emendou que esta técnica e hábito foram consagrados e usados largamente o seu assistente e substituto Carlos MANCUSO enquanto o seu mestre manteve a História da Arte no plano do PENSAMENTO. Cirio Simon, se referindo aos últimos acontecimentos das artes visuais  de Porto Alegre - onde uma exposição foi cancelada com grande repercussão na mídia – citando o ditado popular de que “quando a cabeça não ajuda, o corpo padece”. Caso este evento fosse pensado e analisado sob todos os seus aspectos determinantes, certamente os seus componentes econômicos, marketing e propaganda foram subtraídos da exposição na mídia, mas que foram determinantes da natureza destas repercussões desviadas da natureza intrínseca por um puro cancelamento, elementar e arbitrário. Com o objetivo de permitir o pensamento , analise e prática estética no Rio Grande do Sul Círio SIMON defendeu a ideia de uma “Universidade das Artes” Ele afirmou que percebe no GRUPO de PESQUISA da AAMARGS a presença e a soma de diversos saberes superiores e sem a carga pesada de uma repartição burocrática na qual a luta é pela posse de cargos reduz, dissolve e aniquila as competências da arte. Rosemari SARMENTO comentou que mesmo que esta luta não se reduza ao  salário não deixa de haver um guerra pela conquista de créditos acadêmicos sob o controle de instâncias que colocam a arte na heteronomia. Como ilustração  dos PENSADORES ARTES VISUAIS  do RS e os Ângelo GUIDO GNOCCHI como pensador das Artes Visuais do Rio Grande do Sul  e central da sexta sessão, Ciro Simon trouxe ao grupo o destaque que Celso LOUREIRO CHAVES faz aos desafios que o pensamento de Ângelo GUIDO gostava se referir quando o objeto era o exame das competências de um candidato para ocupar um determinado cargo na universidade. Dizia o mestre que “se supõe que o candidato saiba NADAR, mas precisamos saber se este candidato também sabe MERGULHAR”.  Círio Simon destacou alguns dados biográficos de Ângelo Guido. Nascido na Itália, mas foi trazido pelos seus pais para Santos onde passou a sua infância e fez os seus primeiros ensaios na imprensa local.
Fig. 03    A obra “Ilusão: ensaio sobre ‘a estética da vida’ de Graça Aranha. de Ângelo GUIDO  foi impressa no Instituto ESCOLÀSTICA ROSA na cidade de Santos. – A foto de 1908 mostra a banda deste INSTITUTO fundado por um filho da ex-escrava ESCOLÀSTICA ROSA   que criou a instituição para honrar e perpetuar o nome de sua mãe. Esta benemérita instituição pertence hoje ao governo de Estado de São Paulo e continua em plena atividade. O seu prédio foi projetado pela firma de Francisco Paula RAMOS de AZEVEDO. Não se conhece ainda outros vínculos de Ângelo Guido com o Instituto ESCOLÀSTICA ROSA  

Frequentou depois a “Liceu de Artes e Ofícios” da capital paulista na  época de Francisco Paula RAMOS de AZEVEDO e da construção dos prédios icônicos de São Paulo como a catedral gótica e da própria sede do Liceu e que abriga no presente a Pinacoteca de São Paulo.
Fig. 04 –   Ângelo GUIDO frequentou o Liceu de Artes e Ofícios da capital paulista criado por de Francisco Paula RAMOS de AZEVEDO Esta mesma instituição também foi frequentado por Ado Malagoli outro docente do  CURSO SUPERIOR de ARTES PLÀSTICAS do IBA-RS

Entrou em contato com os integrantes da Semana d Arte Moderna de São Paulo. Estes publicam uma resenha bibliográfica de um livro de Ângelo Guido na Revista KLAXON.
-  KLAXON Mensário de Arte Moderna- São Paulo nº s 08- 09 Dez. 1922- jan.1923 p. 26 .
Coleção José MINDLIN BRASILIANA USP https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/6185
Fig. 05–   No final do ano da SEMANA de ARTE MODERNA de SÂO PAULO de 1922 os seus mentores publicaram um  número duplo da REVISTA KLAXON. Na página 26 deste número consta uma resenha do livro de Ângelo GUIDO publicado em Santos.
[Clique sobre o texto para poder ler]
Após isto Ângelo Guido se dirigiu para a Amazônia onde colheu dados para uma obra intitulada “O REINO das MULHERES sem LEI: ensaios de mitologia amazônica. (Porto Alegre: Livraria do Globo, 1937, 172 p)” que trata do mito das Amazonas em todos os tempos e lugares que ele irá publicar em Porto Alegre.
GUIDO Ângelo (GNOCCHI) (1893-1969).  O reino das mulheres sem lei: ensaios da mitologia amazônica  capa  de  João FAHRION Porto Alegre: Livraria  da GLOBO – 1937 172p. 
Fig. 06 –   Na sua viagem para a Amazônia Ângelo GUIDO deixou se encantar com as as amazonas guerreiras.- Numa pesquisa na bibliografia mundial estudou, sistematizou e registrou estas consultas ao saber mundial e que por objeto estas mulheres guerreiras e as formas de sua socialização em estruturas antropológicas pouco convencionais. O que é de ressaltar  é perfeita reversibilidade para as fontes citadas, no texto, por Ângelo Guido

Ângelo Guido estava em Porto Alegre, em 1925. Ali ele entrou em contato com o grupo que organizou o Salão  de Outono de Poro Alegre, Com a ajuda de Leonardo Truda ele se entrosou com a cultura local. Em 1929 escreve e publica no número 38  da Revista do Globo  uma crônica e uma critica do SALÃO da ESCOLA de ARTES do INSTITUTO de BELAS ARTES do Rio Grande do Sul. Como ele também esta expondo o cronista e crítico da arte Fabio de Barros faz a apreciação da sua obra e que conclui o artigo da Revista do Globo. Com a REVOLUÇÂO de 1930 a sua colaboração com Assis CHATEAUBRIAND torna-se mais intensa  especialmente no DIÁRIO de NOTÍCIAS de Porto Alegre.  Ângelo Guido, como pessoa ligada à estética, também foi  encarregado de coordenar a votação popular no concurso de Miss Rio Grande do Sul. Nesta condição Ângelo Guido é um dos responsáveis regionais pelo titulo mundial concedido, em 1930, a Yolanda Pereira (1910-2001). Apesar do grande êxodo de intelectuais, políticos e economistas que se deslocaram para a capital federal por efeito da Revolução de Trinta.  Ângelo Guido permaneceu em Porto Alegre. Assim ele foi convidado por Tasso Corrêa para integrar o quadro dos docentes do CURSO SUPERIOR de ARTES PLÁSTICAS da UNIVERSIDADE de PORTO ALEGRE na qualidade de Professor de História da Arte. Em mil novecentos e trinta e oito (1938) ele conquistou a cátedra e titulo de doutor com a tese “FORMA e EXPRESSÂO na HISTÓRIA DA ARTE” (Porto Alegre: Imprensa Oficial 1938).
ÂNGELO  GUIDO- Forma e Expressão na História da Arte. Porto Alegre: Estado do Rio Grande do
        Sul, Imprensa Oficial, 1938,  59 p.
Fig. 07 –   A tese de cátedra que Ângelo GUIDO apresentou e defendeu no breve período (1934-1939)  em que o Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul esteve integrada na Universidade de Porto Alegre. Ângelo Guido trabalhou para a reintegração do IBA-RS à URGS o que aconteceu no final dos do seu mandato (1959-1962) como diretor do Instituto de Belas Artes, após o longo período (1936-1958) de administração de Tasso Corrêa [1] e com intensa ação política de Fernando Corona em Brasília.

Com esta tese específica tornou-se o primeiro docente a exercer a disciplina da História da Arte no Rio Grande do Sul ao nível superior. Lecionou esta disciplina também no Curso Técnico de Arquitetura no qual Iberê Camargo foi um dos seus alunos. A partir da instalação do Curso Superior de Arquitetura do Instituto de Belas Artes e depois na Faculdade de Arquitetura da UFRGS. Colaborou com esta disciplina na PUC-RS e na sua compulsória em mil novecentos e sessenta e três (1963) colaborou com a UNISSINOS de São Leopoldo-RS onde publicou “Os grandes ciclos da Arte Ocidental. ( São Leopoldo: Unisinos, 1968, 229 p.) que resenha as suas aulas e que eram assistidas por um grande contingente de pessoas externas ao Instituto é á Universidade.

GUIDO Ângelo (GNOCCHI) (1893-1969).  Os grandes ciclos da arte ocidental  São Leopoldo: UNISINOS Universidade do Vale dos Rio dos Sinos. Set.1968, 226p
Fig. 08 –   Ângelo GUIDO organizou uma resenha das suas aulas que ele  ministrou entre 1938  até 1968 numa obra  publicada pela recém fundada Universidade de São Leopoldo. Esta publicação ocorreu um ano antes de seu desaparecimento.   

No final de sua vida Ângelo Guido mudou-se para a cidade de Pelotas onde colaborou para sistematizar este disciplina. Paralelamente Ângelo Guido  continuava a pintar. Yara NUNNEMNKAMPS narrou o prestígio e os preços que seus quadros atingiam e que estavam ao alcance de poucas pessoas. Yara também narrou a sua experiência com aluna da disciplina de História da Arte ministrada opor Ângelo Guido. Falou da seriedade com que tratava as sua aulas, da severidade das correções e da impessoalidade e discrição destes docente fora da sala de aula onde dificilmente concedia qualquer atenção pessoal a temas fora da sala de aula. Yara comentou as anotações pessoas que tinha de tomar ao longo das aulas devido aos poucos livros em português disponíveis de História da Arte. Narrou que conserva até o presente estas anotações manuscritas e sendo obrigada a adquirir a obra em espanhol de José PIJOAN (1881-1963)[1]. Comentou ao não uso de imagens por Ângelo Guido e a necessidade de se seguir o pensamento apenas expresso verbalmente pelo docente.
CORRÊA REIF, Margarida . «Apontamentos manuscritos  dos conteúdos das aulas de História da Arte  dada por Ângelo Guido entre  09/ 03/1947  - 26/ 10/ 1954» . Quatro cadernos . 200  folhas
Fig. 09    Uma das capas dos quatro cadernos anotações no total de 200 folhas  manuscritas das sucessivas aulas de História da Arte anotadas por  Margarida CORRÊA REIF,  filha de Romano REIF[1] e estudante de História  da Arte de Ângelo GUIDO.

Arnoldo Walter DOBERSTEIN questionou sobre o uso de fichas ou apontamentos que o professor trazia pare a  sala de aula. Yara foi enfática de que nunca viu ficha ou apontamentos na mão do mestre ao longo das suas exposições verbais. Descreveu as provas mensais e os pontos sorteados e as leituras atentas das provas e os apontamentos em lápis vermelho que o professor realizava. Círio Simon ressaltou o pensamento de que percebe na obra, na pessoa e nas projeções posteriores de Ângelo Guido uma pessoa com um projeto. Projeto que - na concepção de Carlo Argan - “torna histórica o seu portador”. As aulas de Ângelo Guido merecem uma comparação com a obra de Comenius[2] devido à amplidão do pensamento pedagógico de ambos os mestres.

Quanto ao evento da EXPOSIÇÃO do CENTENÁRIO FARROUPILHA, Yara NUNNEMNKAMPS destacou o papel de  Ângelo Guido como curador da exposição dos artistas sul-rio-grandenses no ambiente da EXPOSIÇÃO CULTURAL do Rio Grande do Sul e realizado no recém inaugurado prédio do atual Instituto de Educação Flores da Cunha e obra do arquiteto Fernando Corona[3].
Fig. 10 –   Ângelo GUIDO foi designado para curador da representação das artes plásticas do Rio Grande do Sul na EXPOSIÇÂO do CENTENARIO FARROUPILHA de 1935[1] O prédio que  abrigou esta exposição é o atual Instituto de Educação Flores da Cunha e que aparece no ângulo esquerdo inferior de que ilha a imagem acima.
Círio Simon reforçou a importância da EXPOSIÇÃO do CENTENÁRIO FARROUPILHA  em cuja ambiente o prefeito Alberto Bins introduziu, entre outras novidades,  o churrasco sul-rio-grandense, preparado e servido nos moldes industriais, cuja marca e franquia  se espalhou mundo afora e que até o presente a contribuição sul-rio-grandense no plano mundial.

Como jornalista Ângelo Guido integrou os quadros do Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda (DEIP) sob o comando de Manoelito de Ornellas. Um ato de Ângelo Guido - que teve repercussões na imprensa - foi a censura e a ordem de apreensão  da obra literária  Fronteira Agreste” de Ivan Pedro de Martins. Este ato foi imediatamente registrado no Correio do Povo. Arnoldo Walter DOBERSTEIN sustentou durante sexta sessão dos pesquisadores da AAMARGS que caberia uma pesquisa e uma comparação entre aquilo que o DIÀRIO de NOTICIAS de PORTO ALEGRE e o CORREIO do POVO publicavam ou omitiam em relação à cultura e a arte ao longo da presença e atuação de Ângelo Guido nos Diários Associados. Círio Simon destacou o papel de Ângelo Guido na formação e doação da Pinacoteca Ruben Berta pelo proprietário dos Diários Associados.


[1] Salão do Centenário Farroupilha Revista da Globo Ano VII n. 169 dia 28.09.1935 pp.56-59
Charge ao Salão  Revista da Globo Ano VII n. 170 dia 23.10.1935 p. 22

Fig. 11 –   O prédio restaurado na Av. Duque de Caxias de Porto Alegre abriga a galeria, administração e sala de eventos  da PINACOTECA RUBEN BERTA. O acervo de obras da coleção doada por Assis Chateaubriand, recebido pelo empresário Ruben Berta e sob a primeira curadoria de  Ângelo GUIDO é uma coleção fechada com o objetivo de preservar o pensamento de época

Assis CHATEAUBRIAND  não só constituiu a Museu da Arte de São Paulo (MASP) pela mediação de Piero Maria BARDI, mas constitui os museus regionais de Campina Grande, Olinda, Araxá e a Pinacoteca Ruben Berta cujo acervo Assis CHATEAUBRIAND veio pessoalmente a Porto Alegre para entregar ao presidente da VARIG apesar de já estrar entrevado. Este acervo permaneceu no prédio da primeira emissora de TV do Rio Grande do Sul peregrinando depois pelo MARGS para finalmente receber prédio próprio na Rua Duque de Caxias de Porto Alegre. Nesta condição é um acervo fechado para marcar o seu pensamento original, a estética daqueles que colecionaram suas obras, as organizaram tornando-as documentos da sua época.

PEDRO WEINGÄRTNER um dos últimos retratos Revista do Globo Ano 2 - nº 25  de 11 de jan 1930 p. 07
GUIDO Ângelo (GNOCCHI) (1893-1969). Pedro Weingärtner. Porto Alegre : Divisão de Cultura- SEC/RS –1956,   228 p. il. P&
Fig. 12 –   Ângelo GUIDO pesquisou e publicou em 1956 uma biografia de Pedro WEING6ARTNER. Esta obra constava de um projeto estadual de buscar, sistematizar os valores eruditos mais elevados da arte sul-rio-grandense. Sob a orientação de Tasso Corrêa como Conselheiro da Educação e Cultura e sob os cuidados de Ado MALAGOLI – como diretor da DIVISÂO de CULTURA soma-se aos esforços da Enciclopédia Rio-grandense para a qual Ângelo Elaborou três artigos[1] 

Quanto à pesquisa, sistematização cultivo da memória do mestre, uma das investigações mais consistentes - relativas ao pensamento de Ângelo Guido - foi conduzida por Úrsula Rosa da SILVA, em “Fundamentos estéticos da critica de arte de Ângelo Guido – a crítica de arte sob o enfoque de uma história da arte” – Porto Alegre: Programa de Pós- Graduação em História- PUC-RS 2002 363 folhas com anexos e que está disponível no Domínio Público da CAPES: Brasília  Cabe ressaltar os reforços logísticos desta pesquisa nas qual a autora não só pesquisou, mas digitou uma quantidade significativa de textos disponíveis na Biblioteca Central da PUC-RS com anexos destas pesquisa. 


[1] ANGELO GUIDO_.« Um século de pintura no Rio Grande do Sul» in, Enciclopédia Sul-Rio-Grandense. Canoas : Editora Regional - La Salle, 2º vol, 1956 - pp.115-141.
_________.« Ernesto Pellanda *19.05.1896- +15.12.1956» in, Enciclopédia Sul-Rio-Grandense. Canoas : Editora Regional - La Salle, 3º vol, 1957 –preâmbulo  Homenagem  póstuma.
_________.« Trinta anos de pintura (1925-1955)» in, Enciclopédia Sul-Rio-Grandense. Canoas : Editora Regional - La Salle, 3º vol, 1957 - pp.177-215.

GUIDO Ângelo (GNOCCHI) (1893-1969).  Símbolos e mitos na pintura de Leonardo da Vinci. Porto Alegre e São Leopoldo: Sulina-UNISINOS Universidade do Vale dos Rio dos Sinos. Out.1969, 153p il de Jairo Figueiredo
Fig. 13 –   Ângelo GUIDO dedicou vários estudos relatos ao pensamento, obras e biografia de Leonardo da Vinci Esmiuçou a construção da obra “Última Ceia” por meio de gráficos e o significado das figuras geométricas e proporção que comandam a construção formal desta obra. Nesta tarefa foi auxiliado pelo seu discípulo Jairo Figueiredo e que o sucederá na cadeira de História da Arte

FONTES BIBLIOGRÁFICAS
ALGUMAS OBRAS da PRODUÇÃO INTELECTUAL de ÂNGELO GUIDO

GUIDO Ângelo (GNOCCHI) (1893-1969).  Ilusão ensaio sobre ‘a estética da vida’ de Graça Aranha”. Santos: Instituto Escolástica Rosa[1], 1922, 171p  PUC-RS Número de sistema: 000107199 Esta obra é uma crítica ao livro de Graça Aranha, ‘A Estética da Vida’

-------------- « O Salão da Escola de Artes » in Revista do Globo Porto Alegre:  Livraria  da GLOBO -Ano I - nº 23  14.12.1929 pp.04-06

---------------« PEDRO WEINGÄRTNER»  in Revista do Globo: Porto  Alegre: Livraria  da GLOBO, ano 2,  no  1 (025o fascículo) 11 de janeiro de . 1930 pp.03-07 .

-------------- O reino das mulheres sem lei: ensaios da mitologia amazônica  – Porto Alegre: Livraria  da GLOBO –1937-  172 p

----------------. Forma e Expressão na História da Arte. Porto Alegre: Estado do Rio Grande do
Sul, Imprensa Oficial, 1938, p. 59.

_________. Forma e Expressão na História da Arte: tese de concurso para professor catedrático de História da Arte do Instituto de Belas Artes da Universidade  de Porto Alegre. Porto Alegre: Imprensa Oficial  1938,   59p.

_________. Pedro Weingärtner. Porto Alegre : Divisão de Cultura- SEC/RS –1956,   228 p. il. P&B

_________.« Um século de pintura no Rio Grande do Sul» in, Enciclopédia Sul-Rio-Grandense. Canoas : Editora Regional - La Salle, 2º vol, 1956 - pp.115-141.

_________.« Ernesto Pellanda *19.05.1896- +15.12.1956» in, Enciclopédia Sul-Rio-Grandense. Canoas : Editora Regional - La Salle, 3º vol, 1957 –preâmbulo  Homenagem  póstuma.

_________.« Trinta anos de pintura (1925-1955)» in, Enciclopédia Sul-Rio-Grandense. Canoas : Editora Regional - La Salle, 3º vol, 1957 - pp.177-215.

_________. « Araújo Porto Alegre: o pintor e a personalidade artística». Porto Alegre: Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul/Divisão de Cultura1957 p.29-59.

----------------A pintura no século XIX. Porto Alegre: Faculdade de Arquitetura - Gráfica da Universidade do Rio Grande do sul 1958, 33 p.

----------------Arte e Matemática em Leonardo da Vinci. Porto Alegre: Faculdade de Arquitetura - Gráfica da Universidade do Rio Grande do Sul 1958, 22 p.

----------------A crítica de arte no século XIX. Poro Alegre: Faculdade de Arquitetura - Gráfica da Universidade do Rio Grande do sul 1959, 41 p.

-------------- Símbolos e mitos na pintura de Leonardo da Vinci. Porto Alegre e São Leopoldo: Sulina-UNISINOS Universidade do Vale dos Rio dos Sinos. Out.1969, 153p il de Jairo Figueiredo

---------------- Os grandes ciclos da arte ocidental  São Leopoldo: UNISINOS Universidade do Vale dos Rio dos Sinos. Set.1968, 226p –.

---------------- « Do inquieto pensar à contemplação estética» in Psicologia e Arte – 5 ensaios. Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (in memoriam), 1971 pp 33-46,  .
GUIDO Ângelo (GNOCCHI) (1893-1969).  Símbolos e mitos na pintura de Leonardo da Vinci. Porto Alegre e São Leopoldo: Sulina-UNISINOS Universidade do Vale dos Rio dos Sinos. Out.1969, 153p il de Jairo Figueiredo
Fig. 14 –   Um dos temas preferidos de Ângelo GUIDO era o pensamento e a obra do  autor da Mona Lisa e da Última Ceia. O IBA-RS recebeu, em 1952, na administração de Ângelo Guido, um busto de LEONARDO da VINCI (1452-1519)  inspirado no autorretrato do artista  o doado pelo Consulado da Itália na ocasião do 5º centenário do nascimento do artista.


LITERATURA RELATI VA a ÂNGELO GUIDO

ANGELO GUIDO na REVISTA KLAXON São Paulo nº 8  e 9  dez.1922 e jan. 1923  pp.26,27
CORRÊA REIF, Margarida . «Apontamentos manuscritos  dos conteúdos das aulas de História da Arte  dada por Ângelo Guido entre  09/ 03/1947  - 26/ 10/ 1954» . Quatro cadernos . 200  folhas

SILVA ,Úrsula Rosa da  A FUNDAMENTAÇÃO ESTÉTICA DA CRÍTICA DE ARTE EM ÂNGELO GUIDO - a crítica de arte sob o enfoque de uma história das ideias - Porto Alegre Pontifícia Universidade Católica – RS Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Curso de Pós-Graduação em História tese 2002.  Domínio Público Úrsula Rosa da  SILVA em:
SILVA, Úrsula Rosa da A critica de arte em Ângelo Guido. Curitiba: Appris, 2017,  247p    ISBN 978-85-473-0833-9

WIKIPEDIA

MARGS: Dois sistemas de Arte no RS

OUTROS ANEXOS

Contexto cultural de Porto Alegre da época de Ângelo Guido

DIDÁTICA MAGNA de COMENIUS

ÍNDICES do SALÃO de 1929

GRAÇA ARANHA, José Pereira da (1868-1931)  A esthetica da vida: a tragédia fundamental da existência está na relação do espírito humano com o Universo. A concepção esthetica do Universo é a base da perfeição. Rio de Janeiro- Paris: Garnier, 1921, 236 p.  https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/3930
Graça Aranha conclui esta obra com a observação :
O pensamento projecta-se na arte para existir.  A philosophia, que não se faz arte, não será vida”.

LEONARDO da VINCI Cópia da ÚLTIMA CEIA de  ABADIA de TONGERLOO – BÉLGICA
Cópia entre 1506-7 de Andrea SOLARIO  supervisionada pelo próprio Leonardo a pedido do Cardeal Amboise conselheiro de Luís XI da França

LEONARDO da VINCI estrutura da obra MONA LISA

Liceu de Artes e Ofícios de SÃO PAULO

PIJOAN. José 

Salão do Centenário Farroupilha 1935
Revista da Globo Ano VII n. 169 dia 28.09.1935 pp.56-59
Charge ao Salão  Revista da Globo Ano VII n. 170 dia 23.10.1935 p. 22

FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS relativas ao CONTEXTO e às CIRCUNSTÂNCIAS de ÀNGELO GUIDO

FACE BOOK

Informações numérica digital relativas a ÂNGELO GUIDO  disponível em

FERNANDO CORONA 


TASSO BOLIVAR DIAS CORRÊA

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