O papel da Escola de Belas Artes, fundada em 1910.
Logo de Diploma da Escola
de Artes de 1914 até 1917 – Acervo Francisco BELLANCA
Fig.
01 – A ESCOLA de ARTES era mentida pelo
INSTITUTO LIVRE de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL. Ambos evoluíram e continuam ativos sob os
nomes de DEPARTAMENTO de ARTES VISUAIS do INSTITUTO de ARTES da UNIVERSIDADE
FEDERAL do RIO GRANDE do SUL
SUMÁRIO da AULA de Círio Simon Dia 14/11/2019 . ---- 15h00-16h00
01 –
PROBLEMA: o Estado do Rio Grande do Sul assume e garante por tempo indeterminado uma instituição de Arte - 02 –
SINCRONIA do INSTITUTO de ARTES do Rio Grande do Sul: MANTENEDOR
(1908) do CONSERVATÓRIO (1909) e da ESCOLA DE ARTES (1910) - 03– DIACRONIA
a ESCOLA (1910-1936)– O CURSO de
ARTES PLÁSTICAS (1937-1968( e DEPARTAMENTO de ARTES VISUAIS (1968-,,,) 04– Os
diversos CURSOS de ARTES VISUAIS como COMPETÊNCIAS INTERNAS da ESCOLA de ARTES e das
sua SUCESSORAS: - 05 O CURSO de DESENHO da ESCOLA
de ARTES . 06
– O CURSO de ARTES
PLÁSTICAS na concepção universitária e superior introduz a ESCULTURA
e a PINTURA, 07 – Os
CURSOS TÉCNICOS e SUPERIORES mantidos pelo INSTITUTO de
BELAS ARTES do Rio Grande do SUL -08 A FEDERALIZAÇÃO e
perda da autonomia . 09 – A REFORMA
da UNIVERSIDADE e a DEPARTAMENTALIZAÇÃO dos INSTITUTO de ARTES da UFRGS 10 – O DEPARTAMENTO
de ARTES VISUAIS os seus
CURSOS e PROGRAMAS de PÓS GRADUAÇÃO . 11 – O ENSINO e PESQUISA no DEPARTAMENTO de ARTES VISUAIS 12 – A PESQUISA ESTÉTICA como experimentação investigação, criação e
reprodução do SABER SUPERIOR das ARTES VISUAIS 13 – A EXTENSÃO da experimentação investigação, criação e
reprodução do SABER SUPERIOR das ARTES VISUAIS
Fig.
02 – O ATELIER da ESCOLA de ARTES do
INSTITUTO LIVRE de BELAS ARTES, em 1915.
Esta sala foi a primeira construída no RIO GRANDE do SUL para tal
fim. Era um lugar público equipado para o ensino a aprendizagem coletiva e
institucional das ARTES VISUAIS
01 – PROBLEMA: o Estado do Rio Grande do Sul assume e garante por tempo indeterminado uma
instituição de Arte.
O GOVERNO do
ESTADO do RIO GRANDE do SUL motivou e assistiu a FORMAÇÃO de uma COMISSÃO
CENTRAL do INSTITUTO LIVRE de BELAS ARTES
e a instalou no dia 22 de abril de 1908 para TEMPO INDETERMINADO. Esta
COMISSÃO CENTRAL representava 65 COMISSÕES REGIONAIS dos MUNICÍPIOS do ESTADO.
A COMISSÃO CENTRAL
- formada por 25 cadeiras - apoiou-se na
LEGISLAÇÃO, existente para esta finalidade, com o objetivo de garantir a sua existência por TEMPO
INDETERMINADO. Para tal escreveu, fez aprovar um ESTATUTO que publicou e
registou conforme esta LEGISLAÇÃO. Regulava as eleições dos seus dirigentes de
4 em 4 anos sendo que as suas funções não remuneradas como aquelas dos seus 25
membros. Aqueles que ocupassem um cargo remunerado deviam renunciar a
respectiva cadeira que ocupavam na COMISSÃO CENTRAL e que era preenchida por
outro candidato. Para o funcionamento prático criou e fez aprovar um REGIMENTO.
Este plano ideal
enfrentou problemas de toda ordem no dia seguinte da fundação. Problemas
determinados pela falta de uma experiência local anterior. Sofreu pelo
desconhecimento dos contratos que os cargos exigiam ou pela personalização dos cargos
criados tanto na COMISSÃO CENTRAL como no mundo dos cargos remunerados,
Os problemas sociais,
econômicos e culturais, do mundo externo, se refletiam no mundo institucional em
concepções, gestos e equívocos sem fim.
Apesar de todos
estes problemas do INSTITUTO LIVRE de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL,
firmou-se, soube ser flexível para os novos tempos apoiado pela diversas forças
e poderes dos CAMPOS das ARTES. CAMPOS de FORÇAS CULTURAIS que despontavam no RIO GRANDE do SUL, que se
adensavam e que se firmavam por meio de EXPRESSÕES de AUTONOMIA[1]
cada vez mais reconhecidos e respeitados.
O INSTITUTO de
BELAS ARTES criou o CONSERVATÓRIO[2] em 1909 e ESCOLA de ARTES, no dia 10 de fevereiro de
1910[3].
O presente texto
procura um lugar no contexto das forças do CAMPO das ARTES do RIO GRANDE do SUL[4].
[2] CORTE REAL, Antônio. «O Instituto de
Artes da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (1908-1962)» in
Subsídios para a História da Música no Rio
Grande do Sul. (2ª ed). Porto Alegre : Movimento, 1984, pp.234-289.
[4] PIETA., Marilene. « A pintura no Rio Grande do Sul (1959-1970)
» Porto Alegre : PUCRS Dissertação,
1988 447 fl.
Fig.
03 – A DIACRONIA da ESCOLA de ARTES e a SINCRONIA com os demais CAMPOS das ARTES
compreendido pelo INSTITUTO LIVRE de
BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL e seus sucessores. As interações práticas entre estes campos
nem sempre ocorrem devido a natureza e o modos de agir, de produzir e se reproduzir
específicos de cada CAMPO do SABER
02 – SINCRONIA do
INSTITUTO de ARTES do Rio Grande do Sul: MANTENEDORA, (1908) do CONSERVATÓRIO (1909) e
da ESCOLA DE ARTES (1910)
O acolhimento e a
somatória dos DIVERSOS CAMPOS e das FORÇAS das ARTES do RIO GRANDE do SUL[1]
garantiram o projeto do INSTITUTO LIVRE de BELAS ARTES .
Este coletivo dos
DIVERSOS CAMPOS e das FORÇAS ESPECÍFICAS das ARTES afastou, de um lado, o
fantasma dos MONSTRUOSAS e EQUIVOCADAS INSTITUIÇÕES e CURSOS SUPERIORES
XIFÓPAGOS inventados pelo REGIME MILITARR implantado em 1964 no BRASIL Neles sofrem
as ARTES, sofrem os campos de forças compelidas a viver no mesmo corpo
institucional sendo os resultados - de todos estes esforços - pífios e
desconectados com a realidade.
[1] KERN, Maria Lúcia Bastos. «Les origines de peinture ‘moderne’ au Rio
Grande do Sul – Brésil» Paris :
Université de Paris I Panthéon Sorbone, 1981 tese 435 fl.
Fig.
04 – O INSTITUTO LIVRE de BELAS ARTES do RIO GRANDE
do SUL sempre manteve o projeto ativo de ser a semente de variados SABERES e
PRÁTICAS de diversos CAMPOS das ARTES As
interações externas com o Rio Grande do
SU e o Brasil deram-se por meio de outras
ESCOLAS SEMELHANTES[1],
com GALERIAS de ARTE, com ATELIERS, com VEÍCULOS de COMUNICAÇÃO, com MUSEUS de
ARTE e com MERCADO de ARTE entre outros.,
A somatória dos
DIVERSOS CAMPOS e das FORÇAS ARTES ensejou a PROPOSTA de uma UNIVERSIDADE das
ARTES e dos MINISTÉRIO das
ARTES. Caso fosse acolhida esta proposta de UNIVERSIDADE, ela teria um NÚCLEO formado por estas
ENERGIAS e que interagem com os mais variados campos superiores magnetizados
pela CRIATIVIDADE, pela INOVAÇÃO PERMANENTE e FLEXILIDADE do CAMPO ESTÉTICO.
No entanto esta
reflexão é potencial e paralela ao presente tema. Impõe-se afastar liminarmente
qualquer projeto de transformar o atual INSTITUTO de ARTES da UFRGS em UMA
UNIVERSIDADE das ARTES.
No centro desta
reflexão potencial há necessidade de uma instituição situada numa ÉPOCA
PÓS_INDUSTRIAL e com o mínimo de burocracia. Impõe-se contornar e afastar o
perigo da ERA INDUSTRIAL de repetir e reforçar um SISTEMA EDUCACIONAL e de
PESQUISA ESTÉTICA carimbado pela OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA
[1] Para além da Escola de
Artes http://profciriosimon.blogspot.com/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do-ia_9581.html
Fig.
05 – O ensino e a aprendizagem formal e
institucional das ARTES VISUAIS é algo recente, Na tradição ocidental as
GUILDAS MEDIEVAIS encarregavam-se do ensino individual daqueles pretendiam
seguir esta carreira. Aa ACADEMIAS de ARTE eram reservadas para poucos
membros já provados e aprovados nas ARTES, No Brasil a ACADEMIA de LETRAS não
possui, até o presente nenhuma escola ou estudante. A ESCOLA para ensino
coletivo das ARTES surgiu como a ERA INDUSTRIAL e paralela à seriação praticada
no SISTEMA da FÁBRICA. Este sistema
serial de ENSINO e APRENDIZAGEM das ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL[1]
iniciou pela ESCOLA de ARTES do INSTITUTO LIVRE de BELAS ARTES do RIO GRANDE
do SUL.
03– DIACRONIA:
a
ESCOLA (1910-1936)– O CURSO de ARTES PLÀSTICAS (1936-1968) e DEPARTAMENTO de
ARTES VISUAIS (1968-,,,)
A criação da ESCOLA de ARTES foi
aceita e aprovada em sessão, do dia 10 de fevereiro de 1910, da COMISSÃO
CENTRAL do INSTITUTO LIVRE de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL. A proposta partiu de
Libindo FERRÁS[2]
um dos membros fundadores do INSTITUTO e da COMISSÃO CENTRAL. Libido se
retirou desta COMISSÃO e foi nomeado DIRETOR da ESCOLA e PROVEDOR do prédio (Fig.
06). Acumulou estes cargos com o de Professor que
exerceu de 1910 até 1936. Contando com escasso número de estudantes[3]
e que remuneravam as aulas recebidas. Isto
permitia o contrato de um único outro professor[4].
Francis PELICHECK [5]
exerceu este único cargo de 1922 até 1937. Os docentes eram remunerados por
aula dada e nada recebiam nas férias escolares e na inativa.
[1] WEBSTER, Maria Helena et alii. Do passado ao presente.: as artes
plásticas no Rio Grande do Sul . Porto Alegre : Galeria Cambona s/d. 83 p.
[3] OLIVEIRA,
Olinto de. Relatórios de 1909 a 1912 do
Instituto de Bellas Artes do Rio Grande
SuL apresentados pelo Presidente Dr. Olinto de
Oliveira. Porto Alegre: Globo, 1912. 41 p. + estatísticas
Fig.
06 – O primeiro prédio do INSTITUTO LIVRE de BELAS
ARTES do RIO GRANDE do Sul, situava-se onde existe o prédio atual na Rua Senhor
dos Passos nº 248. Era o lugar da LOJA MAÇÔNICA de Carlos Von
KOZERITZ e que foi alugada em 1909 e adquirida em 1913. Sobre este sobrado
construí-se a sala do ATELIER da ESCOLA
de ARTES. Ao fundo a torre do templo gótica da Igreja Luterana.,
O currículo da
ESCOLA de ARTES se dividia em três etapas ou degraus indo do ELEMENTAR, ao MÉDIO
e SUPERIOR. O estudante podia ingressar em qualquer degrau por meio do pedido
formal de EXAMES numa BANCA especifica.
Fig.
07 – A CONGREGAÇÃO do INSTITUTO de BELAS ARTES do
RIO GRANDE do SUL reunida no dia 06 de janeiro de 1939 um dia após a COMESSÂO
CENTRAL entregar a administração e bens a esta instância, Aa atividades
práticas da ESCOLA de ARTES for entregue à CONSELHO TÉCNICO ADMINISTRATIVO [ os de terno de branco ao centro da foto] sob a presidência do
DIRETOR do INSTITUTO.
04– Os diversos CURSOS de ARTES VISUAIS como COMPETÊNCIAS INTERNAS da ESCOLA de
ARTES e das suas SUCESSORAS:
A UNIVERSIDADE
BRASILEIRA foi a criada pelo decreto Nº 19.851 de 11 de ABRIL de 1931.[1] para TODO TERRITÓRIO NACIONAL. A partir deste
decreto federal o Governo do Estado do RIO GRANDE do SUL criou a UNIVERSIDADE
de PORTO ALEGRE pelo seu decreto Nº
5.758, de 20 de NOVEMBRO de 1934[2], sendo o INSTITUTO de BELAS ARTES uma das suas unidades da UPA.
A ESCOLA de ARTES foi transformada em CURSO
SUPERIOR de ARTES PLÁSTICAS sob a direção direta do INSTITUTO de ARTES orientado
pelos três integrantes do CONSELHO TÉCNICO ADMINISTRATIVO (CTA) deste CURSO
SUPERIOR.
[1] - SOUZA NEVES, Carlos. Ensino
Superior no Brasil: legislação e jurisprudência federais. Rio de Janeiro :
MEC-INEP. 1951 vol 4 pp. 165-192
[2] - Reproduzida na “A Federação” Porto
Alegre 05 de dezembro de 1934 por ter havido incorreção.
Fonte do presente texto: Revista da Associação dos Docentes da UFRGS
nº 5 julho de 1992. .
Fig.
08 – A turma de ESCULTORAS no CURSO de ARTES
PLÁSTICAS formadas por Fernando CORONA .Este
mestre tinha por lema “DEIXEI de ser ESCULTOR
para FORMAR ESCULTORES”. Seguiu e apoiou a carreira de cada um de seus
discípulos. O registro desta atenção ‘permanece no seu livro “CAMINHADA nas
ARTES[1]
Sob esta direção nasceram e foram oferecidos
os CURSOS TÉCNICOS de ARQUITETURA e outro TÉCNICO em ARTES PLÁSTICAS. Estes
CURSOS TÉCNICOS, de TRÊS ANOS evoluíram, para o CURSO SUPERIOR de ARQUITETURA e
depois de URBANISMO[2].
No CURSO SUPERIOR de ARTES PLÁSTICAS os estudantes deveriam optar entre PINTURA
e ESCULTURA.
[1] CORONA, Fernando (1895-1979). Caminhada nas artes: 1940-1976. Porto Alegre: UFRGS-
IEL/DAC/SEC-RS, 1977, 241 p.
[2] Reconhecidos pelo governo federal pelo DECRETO Nº 29.310 de 28 de
FEVEREIRO de 1951. Concede reconhecimento ao Curso de Arquitetura do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do
Sul
Fig. 09 – O prestigioso grupo do CURSO DE ARTES
PLÁSTICAS e de ARQUITETURA do INSTITUTO de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL
Selecionados e reunidos a partir de seus currículos e de obras incontestáveis
que haviam produzido no meio cultural local e nacional, Esta competência
sustentava as EXPRESSÔES de AUTONOMIA da INSTITUIÇÃO e impulsionava os seus
estudantes para lidar com um meio cultural adverso e entrópico,
O INSTITUTO DE BELAS
ARTES do RIO GRANDE do SUL atingiu um patamar de invejável de EXPRESSÕES DE
AUTONOMIA no período de 1939 até 1962. Respondia diretamente ao CONSELHO
FEDERAL de EDUCAÇÃO sem outra instituição entre ELE e o MINISTÉRIO EDUCAÇÃO e
CULTURA.. Obteve destas instâncias federais. em 1941, o RECONHECIMENTO dos seus
dois CURSOS SUPERIORES. Construiu o seu próprio prédio novo em plena II GUERRA
MUNDIAL, com o apoio de 2.000 “LEGIONÁRIOS BRASILEIROS da ARTES” e com a
hipoteca das residências de 4 dos seus dirigentes.
No plano interno
os seus vestibulares atraiam verdadeiras massas de candidatos. Os seus CURSOS
TÉCNICOS e SUPERIORES de ARQUITETURA e URBANISMO tomaram iniciativas inéditas no
Rio Grande do Sul.
Fig.
10 – O INSTITUTO de BELAS ARTES do RIO GRANDE do
SUL entregou, em 1958, para a UFRGS o mural que preside o CONSELHO SUPERIOR
desta universidade. Neste ano o INSTITUTO
celebrava o seu cinquentenário e estava
na PLENA AUTONOMIA e com interlocução direta com o MINISTÉRIO
de EDUCAÇÃO e CULTURA
Os CURSOS SUPERIORES foram
REPASSADOS aos DEPARTAMENTOS após a REENTRADA do INSTITUTO de BELAS ARTES do
RIO GRANDE do SUL na UFRGS. Seguiam a DEPARTAMENTALIZAÇÃO ao modelo
norte-americano. Assim o CURSO SUPERIOR de ARTES PLÁSTICAS tornou-se o
DEPARTAMENTO de ARTES VISUAIS.
Fig.
11 – Estudantes da ESCOLA de ARTES do INSTITUTO de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL praticando DESENHO ao AR LIVRE - “PLEIN AIR”[1]- no Morro Teresópolis em Porto Alegre. Esta
atividade coletiva estava entre ARTES NOBRES na medida em que se destinava
apenas ao exercício de competências de quem de fato gosta de ARTE.
05 - O CURSO
de DESENHO da ESCOLA de ARTES
.
A ESCOLA de ARTES era conhecida também como a ESCOLA de DESENHO. De
fato todas as disciplinas convergiam, para o DESENHO, para a LINHA[2]
e para o DOMÍNIO da COMPOSIÇAO GRÁFICA.
Miguel Ângelo, ao
citar a metáfora de “DISEGNIO un DIO IN
NOI [3].
colocava o DESENHO com intermediário
entre o MUNDO MENTAL e o MUNDO FÍSICO
Pelo lado técnico
o DESENHO necessita pouquíssimos equipamentos, bastando qualquer superfície e
algo que suja ou limpe esta superfície. Pelo lado da criação visual
praticamente todo campos das ARTES VISUAIS usam o DESENHO como materialização,
apuração e controle da criação plástica.[4]
Na ESCOLA de ARTE
do IBA-RS o DESENHO era ensinado desde o GEOMÉTRICO, o ANATÔMICO e da OBSERVAÇÂO
da NATUREZA.
No DESENHO da FIGURA
HUMANA o estudo iniciava pelas MÃOS e PÉS, passava para os BRAÇOS e PERNAS,
depois a TRONCO e BUSTO e culminava no DESENHO das ESTATUAS do corpo inteiro da
APOLO e da VÉNUS. Quando o estudante dominava esta figuração ele era
introduzido no estudo do DESENHO do MODELO VIVO.
Este campo do DESENHO mereceu a tese de Cátedra de ALICE
SOARES[5].
DESENHO que continuou como campo de EXPERIMENTAÇÃO GRÁFICA[6] até os dias atuais[7]
O CURSO DE ARTES
PLÁSTICAS expandiu estas habilidades saberes adquiridos no DESENHO do MODELO
VIVO para a PINTURA e para a ESCULTURA.
[2] SOARES Alice Ardohain (1917-2005) LINHA - FUNDAMENTO DO DESENHO LINHA -
FUNDAMENTO DO DESENHO Linha: Definição Simbolismo Expressão artística Tese
de concurso para o provimento efetivo da cadeira de Desenho, dos Cursos de
Pintura e Escultura do Instituto de Artes do Rio Grande do Sul Porto Alegre,
196150 p.
[4] NICOLAYWESKI
Alfredo et alii Pedro WEIGÄRTNER: obra
gráfica - Porto Alegre: MARGS , 2008
207 p
ISBN 8590854701et 9788590854708
[5] ALICE SOARES PENSANDO o DESENHO http://profciriosimon.blogspot.com.br/2017/11/218-estudos-de-arte.html
[6] SCARINCI, Carlos. A gravura no Rio Grande do Sul (1900-1982).
Porto Alegre : Mercado Aberto, 1982,
224
p. il. Color.
[7] EXPERIMENTAÇÕES GRAFICAS de
NILZA HAERTEL (1941=2014) Recorte de um acervo – Maristela
SALVATORI e Helena KANAAN(org)Porto Alegre: Marcavisual 2018 144p., il,color 19x 21
Fig.
12 – ESCULTURA foi introduzida em 1938[1]
junto da mudança da ESCOLA de ARTES para o CURSO SUPERIOR de ARTES PLÁSTICAS e praticada no PORÂO do IBA-RS A ESCULTURA
era precedida por dois anos de MODELAGEM
obrigatória para todos, O CURSO
de ESCULTURA era oferecida para um grupo
seleto estudantes que se destacavam na MODELAGEM. Os demais seguiam para as
AULAS do CURSO de PINTURA não podendo ser cumulativa com ESCULTURA. Cristina
BALBÂO fez a sua FORAMAÇAO em DESENHO na ESCOLA de ARTES e depois cursou
ESCULTURA no CURSO de ARTES PÀSTICAS
06 – O CURSO de ARTES PLASTICAS na concepção universitária e superior introduz a ESCULTURA e a PINTURA
-
Os CURSOS
SUPERIORES BRASILEIROS foram motivados para se constituírem preferencialmente
no paradigma UNIVERSIDADE quando esta foi criada para todo o território
nacional [2].
O INSTITUTO de BELAS do RIO GRANDE do SUL juntou-se aos cinco cursos superiores
para constituir a UNIVERSIDADE de PORTO ALEGRE. O artista também foi convidada
e entrar na UNIVERSIDADE[3].
A ESCOLA de ARTES foi transformada, em 1936, no CURSO SUPERIOR de ARTES
PLÁSTICAS. Este foi reconhecido em 1941 pelo CONSELHO FEDERAL de EDUCAÇÃO junto
ao seu currículo. Este CURSO SUPERIOR exigia VESTIBULAR e o seu tempo de
duração foi elevado para o mínimo de 4 anos. Com entrada única, desenvolvimento
linear e com uma saída única pela FORMATURA não permitia mais os “EXAMES VAGOS”
para ingresso em qualquer etapa.
Nas ARTES
PLÁSTICAS havia dois cursos excludentes tendo o estudante optar no terceiro ano
entre CURSO de ESCULTURA ou CURSO de PINTURA. No entanto o DIPLOMA CONTINUAVA
sendo o de DESENHO. Para p CURSO de LICENCIATURA era necessário um novo
vestibular, na URGS, pois o IBA tinha sido excluído da UNIVERSIDADE no dia 05
de janeiro de 1939.
[1] SIMON, Círio.« Conceito pedagógicos de Fernando Corona
(1895-1979) in Artes plásticas no Rio
Grande do Sul: pesquisas recentes – Porto Alegre: Ed. UFRGS 1995 pp.63-83
-------
[2] SOUZA NEVES,
Carlos. Ensino Superior no Brasil:
legislação e jurisprudência federais. Rio de Janeiro : MEC-INEP. 1951
Fig.
13 – A foto é da TURMA de ARQUITETURA e URBANISMO
num SEMINÀRIO do arquiteto Maurício CRAVOTO. O
INSTITUTO de BELAS ARTES ofereceu
o primeiro CURSO SUPERIOR COMPLETO de ARQUITETURA do RIO GRANDE do SUL[1]. O CURSO de ARQUITETURA da ESCOLA de
ENGENHARIA era uma ESPECIALIZAÇÂO oferecida ao final aos formandos em ENGENHARIA CIVIL
07 – Os CURSOS TÉCNICOS
e SUPERIORES mantidos pelo INSTITUTO de BELAS ARTES do Rio
Grande do SUL
O INSTITUTO de
BELAS ARTES oferecia - além dos CURSOS
de ESCULTURA e o de PINTURA - dois
CURSOS TÉCNICOS. Um em ARTES PLÁSTICAS e
outro de ARQUITETURA. Estes foram absorvidos pelo CURSO SUPERIOR de ARTES PLÁSTICAS
e o OUTRO pelo CURSO SUPERIOR DE ARQUITETURA.
[1] FAYET, Carlos Maximiliano. O ensino de arquitetura nas escolas de
artes. Porto Alegre : Meridional : EMMA, 1965, 35 p
Fig.
14 – O prédio especifico para as ARTES do atual
INSTITUTO ARTES foi construído em
três etapas Aquele da portaria foi entregue
em agosto de 1943. O segundo bloco é de 1952 e o prédio anexo foi
comprado pronto em 1960 Este patrimônio passou para a UNIÃO em 1962 que
nada mais fez em termos de prédios específicos para a as ARTES.
Os CURSOS TÉCNICOS
eram NOTURNOS com os mesmos professores dos CURSOS SUPERIORES. Não conferiam
DIPLOMAS, apenas certificados.
Um dos formandos
do CURSO TÉCNICO de ARQUITETURA foi IBERÊ CAMARGO[1].
Ele trabalhava na prestigiosa SECRETARIA de OBRAS do ESTADO do RIO GRANDE do
SUL.
Com a afluência
dos estudantes, docentes e as necessidades espaciais o velho prédio teve de dar
lugar a um novo prédio.
[1] ZIELINSKY, Mônica - Iberê
Camargo- Catálogo raisonné- volume 1
Gravuras São Pualo: Cosaca Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN -85-7503-528-2-
Monumento ao logo da
UFRGS criado por JORGE ARAGÂO que foi servidor técnico administrativo do
INSTITUTO de ARTES da UFRGS
Fig.
15 – O
INSTITUTO de BELAS ARTES DO RIO GRANDE do SUL foi integrado no dia 30 de
novembro de 1962 com UNIVERSIDADE FEDERAL do RIO GRANDE do SUL via BRASILIA[1] Este integração foi na REGIME
PARLAMENTAR, sendo assinada pelo PRMEIRO MINISTRO e pelo PRESIDENTE da REPUBLICA.. A CÂMARA e o
SENADO CONCEDERAM um ORÇAMENTO específico para esta finalidade.
08 A FEDERALIZAÇÃO
e perda da autonomia .
Toda escolha
implica em alguma perda. O INSTITUTO de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL
estava em pleno gozo de sua autonomia quando resolveu e buscou em Brasília a
sua integração na UNIVERSIDADE FEDERAL do RIO GRANDE do SUL
O Instituto de
Belas Artes procurou e escolheu
livremente a sua integração na
Universidade Federal do Rio Grande do SUL Brasília pelo Decr. Fed. nº 4.159[2],
do dia 30 de novembro de 1962. Esta escolha implicou
na perda de sua AUTONOMIA administrativa. O ganho foi a regularização
burocrática - no ESTADO NACIONAL BRASILEIRO. - dos cargos dos seus docentes e
técnicos administrativo
Significou uma
progressiva estatização dos seus currículos, da progressão e avaliação seus
estudantes.
Na universidade o
INSTITUTO foi subordinado â CULTURA. Assim os SALÕES DE ARTE[3]
sob a sua tutela não tiveram mais condições de continuar a existir. Esta função migrou para eventuais certames sob
o controle e realização de um ÓRGÃO
SUPLEMENTAR da UFRGS sendo o MUSEU[4]
a sua realização mais conhecida.
Por pouco o
INSTITUTO não acabou anexado a campos emergentes sendo mais um CURSO XIFÓPAGO
no interior de uma UNIDADE na UNIVERSIDADE. Nas mãos do controle federal teve a
sua ação fiscalizada pelo REGIME MILITAR de 1964 até 1979. Estes aparelhos de
controle federal nunca foram desativados, apesar da ABERTURA POLÍTICA.
06.08. 1962 26.11.1965. 85 folhas sem linhas caderno simples:
210 mm X 149 mm. Propriedade da
Família
[2] - Publicado no Diário Oficial de 04 . 12 . 1962 e
assinado por João Goulart, Hermes Lima, Miguel Calmon e Darcy Ribeiro
KRAWCZYK , Flavio O espetáculo da legitimidade: os salões de
artes plásticas em Porto Alegre 1875-1995 Porto Alegre: programa de Pós
Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS Dissertação
orientação Avamcini, José Augusto Costa, 1997, 416 – Bibliografia fls 387-416
-------------------Arte
incidental: s mostras de artes plásticas em Porto Alegre entre 1875-1903
Porto Alegre : Revista PORTO-ARTE programa de Pós Graduação em Artes Visuais do
Instituto de Artes da UFRGS vol. 8, nº 14 (maio 1997) pp. 55-59
Imagem
do acervo de Christina Balbão sentada na primeira fila no angulo esquerdo de
que olha a foto
Fig.
16 – . Os docentes e estudantes do CURSO DE ARTES
PLÁSTICAS do INSTITUTO de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL imediatamente antes
da integração na UFRGS. O ambiente é
salão de festas tendo ao fundo o mural de Aldo LOCATELLI que aparece na foto ao
fundo e semi encoberto.
09 – A REFORMA da
UNIVERSIDADE e a DEPARTAMENTALIZAÇÃO do INSTITUTO de ARTES da UFRGS.
O INSTITUTO de
BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL já havia experimentado uma espécie de
departamentalização interna na época em que ainda estava na autonomia da
Universidade Ele foi dividido em 7
departamentos de ensino no dia 30 de abril de 1959 em reunião pelo C.T.A[1] Na prática foi uma estruturação de difícil
operacionalização no CURSO de ARTES PLÀSTICAS.
Após o GOLPE MILITAR
de 1964 houve a tentativa de REFORMA UNIVERSIDADE aos moldes NORTE-AMERICANOS. Para
este objetivo o funcionário ianque Rudolph P. ATCON [2]
percorria a AMÉRICA LATINA na sombra da OPERAÇÃO CONDOR. Em Porto Alegre visava
a UFRGS. No entanto as resistências e os alaridos foram tantos que estes
projetos se perderam na memória da maioria obnubilada pelos inquéritos, pelo
rígido controle ideológico, pelas aposentadorias compulsórias e pelas cassações
dos direitos políticos da massa crítica as UFRGS.
No entanto
permaneceu o esqueleto institucional dos DEPARTAMENTOS nas UNIDADES da UFRGS.
No INSTITUTO de ARTES da UFRGS as competências da MÚSICA constituíram um único departamento,
O mesmo aconteceu nas ARTES VISUAIS. O INSTITUTO de ARTES da UFRGS recebeu as
competências, docentes e estudantes do CURSO de ESTUDOS TEATRAIS da FACULDADE
de FILOSOFIA. Este CURSO havia sido criado e aprovado no dia no 30 de dezembro
1957 pelo CONSELHO UNIVERSITÁRIO, Este conjunto constituiu o DEPARTAMENTO de
ARTE DRAMÁTICA proveniente. A FACULDADE de FILOSOFIA perdia as competências
desta natureza que antes eram cultivadas na sua área. Perdia também os seus
docentes cassados pelo REGIME MILITAR ou então dispersos em outras unidades
acadêmicas ou aposentados compulsoriamente.
O DEPARTAMENTO de ARTES VISUAIS acolheu
integralmente as competências do CURSO de ARTES PLÁSTICAS e lhe continuidade
sem solução de continuidade a ponto de docentes, estudantes e técnicos não
perceberem a mudança. Dissolveu-se estruturação departamental, de 1959, e de difícil operacionalização.
[1] - Livro nº V de Atas do
C.T.A 175º sessão em 30 de abril de 1959
[2] ATCON, Rudolph P. ATCON e a Universidade Brasileira.
(Coordenação de José Serrano).
Rio de Janeiro: Techné. 1974, 322p
Cartaz
de uma exposição de PESQUISA CERÂMICA conduzido pela professora MARIANITA LINCK
Fig.
17 – A pesquisa mais consistente em ARTES VISUAIS
que o DEPARTAMENTO de ARTES pode empreender logo após a integração no
UNIVERSIDADE permitiram bolsas de estudos. A seguir permitiu a constituição
de um PROGRAMA de PÒS-GRADUAÇÂO, inicialmente
ao nível de MESTRADO seguido de um DOUTORADO na área.
10
– O DEPARTAMENTO de ARTES VISUAIS os seus CURSOS e PROGRAMAS de PÓS
GRADUAÇÃO .
A qualificação d DEPARTAMENTO de ARTES VISUAIS
do IA_UFRGS foi
possível com o adensamento de docentes e de técnicos administrativos com carreiras
consolidadas. Um mês antes de sua integração na UFRGS o
Conselho Departamental a sua 4ª sessão, ocorrida no dia 30 de outubro de 1962,
aprovou o Curso de Aperfeiçoamento, com caráter de Pós-Graduação, lato sensu em
dois anos em Pintura, Escultura, Arte Decorativa e Música (Canto)
Estes CURSOS de
APERFEIÇOAMENTO ganharam impulso com a REFORMA UNIVERSITÁRIA de 1968 já no
REGIME MILITAR e com a INSTITUTO de ARTES integrado na UFRGS. Estes possibilitaram
a aperfeiçoamento no exterior e no Brasil e bolsas de estudos consistentes para
MESTRADO e DOUTORADO
Com retorno desta
massa crítica foi possível empreender o degrau da PÓS-GRADUAÇÃO stricto senso
no próprio DEPARTAMENTO.
O PROGRAMA de
PÓS-GRADUAÇÃO da MÚSICA no IA-UFRGS precedeu aquele do DEPARTAMENTO de ARTES
VISUAIS que também tomou a iniciativa de lançar o seu próprio[1].
Fig.
18 – O projeto e a maquete de uma das maiores
escultura publicas de Porto Alegre foram elaborados na SALA de ESCULTURA do DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS do
INSTITUTO de ARTES da UFRGS, Ao mesmo tempo o uso da solda e do
ferro foram testados neste mesmo ambiente por Gustavo TENIUS – o autor do
monumento - ainda com o Prof, Fernando
CORONA[1]
na ativa e orientação desta prática de
ARTE.
11 – O
ENSINO na ESCOLA de ARTES
Num olhar retrospectivo
sobre a ESCOLA de ARTE não é possível ignorar as BANCAS de EXAME do saber
acumulado e das habilidades dos estudantes ao final de cada ano escolar e de
PROMOÇÃO. Os docentes ensinavam e os estudantes dedicavam-se a assimilar o que
lhes era possível. Não havia chamada e nem controle de frequência. O estudante
acorria para as aulas e orientações dos docentes com o objetivo de se preparem
para as BANCAS de EXAME FINAL.
Esta avaliação vinha
de fora da ESCOLA. Para estas as BANCAS de EXAME e PROMOÇÃO eram convidados os
nomes mais expressivos da época para EXAMINAREM e AVALIAREM tanto os
PROFESSORES fixos como para dar o aval sobre a o grau de aprendizagem dos
estudantes. Assim foram convidados e aceitaram artistas consagrados como Pedro
WEINGÄRTNER[2],
Oscar BOEIRA, Luís Augusto de FREITAS, Do Brasil vieram Eugênio LA TOUR,
Eduardo de SÁ e da Itália veio Miro de GASPARELO[3]
Os resultados da
ESCOLA de ARTES são visíveis nos exame das obras de Sotero COSME, de Francisco
BELLANCA, de Judith FORTES[4]
e de Christina BALBÃO só para nomear alguns com maior projeção pública[5].
Tudo isto mudou
com a massificação do CURSO SUPERIOR de ARTES PLÁSTICAS e do DEPARTAMENTO de
ARTES VISUAIS. O curso de restringiu aos CURSOS SUPERIORES ao MODELO
UNIVERSITÁRIO. O ensino das ESCOLAS TÉCNICAS e NOTURNAS teve pouca duração
A chamada das
aulas passou a ser critério de avaliação. Esta era realizada, agora, por um corpo docente interno ao curso e
nomeado para tal. O ensino individualizado foi substituído pelo ensino
coletivo. No CURSO de ARTES PLÁSTICAS A MATRÍCULA era ANUAL, Com a REFORMA
UNIVERSITÁRIA passou a ser semestral.
Na PESQUISA ESTÉTICA desenvolvida na ESCOLA de
ARTES, não é possível a simples e singela comparação com PESQUISAS de outros
centros hegemônicos. Centros com densa decantação e com resultados de séculos
de tradição, seleção e com nutridos suportes de ESTUDO, de CRÍTICA e de DIVULGAÇÃO
conduzidos experientes profissionais e com um publico atento e capaz de compreender
e receber estes avanços.
[1] CANEZ, Anna Paula. Fernando Corona e os caminhos da
arquitetura moderna de Porto Alegre.
Porto Alegre : Faculdades Integradas do
Instituto Ritter dos Reis, 1988 209 p. ilust.
[5] RAMOS, Paula A
modernidade impressa: artistas ilustradores da Livraria do Globo- Porto
Alegre. UFRGS EDITORA, 2016, 656 p , 1368 il. Color ISBN 978-85-386-0300-9
Disciplina Fundamentos da Cor - Foto Myra Gonçalves
Fig. 19 – A experimentação e a pesquisa em performances
artísticas incorporaram a fotografia, cenografia e as tecnologias da
informática nas atividades do DEPARTAMENTO de ARTES VISUAIS ESCOLA de ARTES do
INSTITUTO LIVRE de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL, Esta PESQUISA ESTÈTICA
sempre caminhou paralela com a ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA facilitada pela
instantaneidade dos meios de comunicação em tempo real
12 – A
PESQUISA ESTÉTICA como experimentação investigação,
criação e reprodução do SABER SUPERIOR das ARTES VISUAIS
A PESQUISA
ESTÉTICA da ESCOLA de ARTES consistiu numa experimentação, numa implementação e
em buscas do que era possível em PORTO ALEGRE entre os anos de 1910 e 1936. Evidente
que a PESQUISA ESTÉTICA é DIFERENTE de ATUALIZAÇÕES da INTELIGÊNCIA e da sua
reprodução, cópia ou replicação mecânica em lugar, tempo e lugar diferente de
sua origem.
Na medida em que a
ARTE EXPRESSA a VIDA é possível perceber na ESCOLA de ARTE, no CURSO de ARTES
PLÁSTICAS e no DEPARTAMENTO de ARTES VISUAIS[1]
expressões próprias[2],
únicas e coerentes com a existência e reprodução da sua SOCIEDADE, do seu TEMPO
e do seu LOCAL onde se manifesta[3].
Com dois docentes
efetivos e com uma população de uma dúzia de estudantes, esta PESQUISA ESTÉTICA
da ESCOLA de ARTES não podia ter muitos objetivos maiores. Estes poucos
conseguiram segurar esta instituição por “TEMPO INDETERMINADO”. De outro lado é
necessário admitir, com Ado MALAGOLI, que “ESTUDANTE NÃO FAZ ARTE” na medida em que ele ainda está na heteronomia dos seus
mestres, orientadores e examinadores.
Assim é necessário
verificar o que este estudante realiza no após ESCOLA de ARTES. Como ainda é pequeno o estudo sistemático
desta produção de “PESQUISA ESTÉTICA” de
ex-alunos[4]
na sua autonomia, em carreiras solos[5]
e sob o impulso institucional recebido é necessário encontrar índices desta
PESQUISA ESTÉTICA em obras, pensamentos
e em iniciativas que se seguiram nas pegadas dos mestres[6].
No entanto é necessário distinguir, também,
PESQUISA ESTÉTICA de EXTENSÃO.
[1] STUDIO PP: atelier aberto de pintura: catálogo 2016-2018 / coordenação e
organização Marilice CORONA – Porto Alegre: UFRGS, 2018. 50 p. il col
ISBN 978-85-9489-128-0
[2] ARTISTAS PROFESSORES da
UFRGS -
obras do acervo da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo. Porto Alegre : Ed. UFRGS, 2002. 127 p
[3] BRITES, Blanca et alii – 100
anos de Artes Plásticas no Instituto de Artes da UFRGS, três ensaios.
Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2012 264 p. il ISBN 978-85-386-0180-7
[5] MARTINS COSTA, Cláudio: Instantes de permanência/ organizadores:
Clóvis MARTINS COSTA e Tetê BARACHINI.
Porto Alegre: UFRGS, 2018 / 2019 172 p. il. Color: 30 x 21 cm
ISBN 978-85-9489-138-9
(versão Impressa-2019) ISBN 978-85-9489-138-2 (versão digital-2018)
[6] PROJETO PERCURSO do ARTISTA: NICO
ROCHA – catálogo da exposição organizada pelo Departamento de Difusão
Cultural da UFRGS- Porto Alegre : UFRGS, 2011 188 p. il
PROJETO PERCURSO
do ARTISTA: ACHUTTI – catálogo da
exposição organizada pelo Departamento de Difusão Cultural da UFRGS- Porto
Alegre : UFRGS, 2011 232 p. il
Fig.
18 – A ESCOLA de ARTES. O CURSO de ARTES PLÀSTiCAS
e o DEPARTAMENTO de ARTES VISUAIS do INSTITUTO ARTES da UFRGS
acumula um acervo que certamente sera uma semente produtiva num futuro
próximo e remoto, Quando a grande fonte de riquezas será o MUNDO SIMBÓLICO,
a CRIATIVIDADE e a BUSCA do INÉDITO. A OBRA e as PESQUISAS d a estudante e
docente do IA-UFRGS MARIANITA LINCK [1]
estão neste caminho
13 –
A EXTENSÃO da
experimentação, da investigação, da criação e da reprodução do SABER SUPERIOR
das ARTES VISUAIS
Entende-se aqui EXTENSÃO no sentido amplo do termo e não apenas aquela
burocratizada, controlada e avaliada pela instituição aos moldes
universitários.
Esta EXTENSÃO AMPLA foi praticava no
SETOR das ARTES VISUAIS do INSTITUTO de BELAS ARTES muito antes de desta
palavra ser institucionalizada na UNIVERSIDADE do RIO GRANDE do SUL.
Este INSTITUTO já
nasceu a partir de 65 COMISSÔES REGIONAIS e MUNICIPAIS do ESTADO do RIO GRANDE.
Esta concepção demorou pata amadurecer. A Música precedeu a EXTENSÂO para alguns municípios onde Tasso CORRÊA, Guilherme
FONTAINHA e outros fundaram CONSERVATÓRIOS com os das cidades de PELOTAS, RIO
GRANDE e BAGÉ, AS ARTES VISUAIS seguiram o impulso da INTERIORIZAÇÂO da
UNIVERSIDADE onde docentes e ex-alunos do CURSO SUPERIOR de ARTES PLÁSTICAS
fundaram ESCOLAS SUPERIORES com em SANTA MARIA, NOVO HAMBURGO, PASSO FUNDO.
CACHOEIRA do SUL. Por sua vez estes formandos levaram a sua experiência para
outras localidades e centros urbanos.
Porém foi na
capital do Estado que se deu o caso
exitoso do MUSEU de ARTE do RIO GRANDE do SUL (MARGS) e o do MUSEU de ARTE CONTEMPORÂNEA (MAC-RS), No MARGS
a ação institucional os professores de Música Ênio FREITAS CASTRO como titular
da DIVISÃO de CULTURA do ESTADO e TASSO CORREA[2],
como titular de uma vaga no CONSELHO ESTADUAL de EDUCAÇÃO e de CULTURA -
garantiram o contrato com Ado MALAGOLI[3].
Este por sua vez para constituir um corpo da assessoria cercou-se de Alice
SOARES e de Cristina BALBÂO ambas formadas e docentes do CURSO de ARTES
PLÁSTICAS do IBA-RS. Na criação do MUSEU
de ARTE CONTEMPORÂNEA (MAC-RS)[4],
a decidida ação de Gaudêncio FIDELES e José Francisco ALVES - ambos egressos do DEPARTAMENTO de ARTES
VISUAIS do IA-UFRGS - garantiram a sua
institucionalização e os primeiros passos.
De outra parte no município de PORTO ALEGRE,
ainda não se fez o levantamento dos egressos do DEPARTAMENTO de ARTES VISUAIS e
do CURSO de ARTES PLÁSTICAS foram docentes do ATELIER LIVRE de PORTO ALEGRE,
As ESCOLINHAS de
ARTE[5]
desenvolveram-se sob o impulsos do
EX-ALUNOS e DOCENTES do CURSO de ARTES PLÁSTICAS. Em Porto Alegre a ação de Iara
MATTOS RODRIGUES foi buscar a experiência de Augusto RODRIGUES que por sua vez
adaptar a ideias de Herbert READ realizadas na INGLATERRA ao longo da II GUERRA
MUNDIAL, Este projeto teve etapas notáveis em Cachoeira do Sul, Passo Fundo e
Novo Hamburgo. As experiências de Cecília ZINGARO do AMARAL em Passo Fundo e de
Maria Beatriz FURTADO RAHDE em Novo Hamburgo conduziram estas experiências das suas respectivas ESCOLINHAS a evoluírem para
CURSOS SUPERIORES e assim foram integradas como fundadoras da UNIVERSIDADE de
PASSO FUNDO e da FEEVALE em Novo Hamburgo.
Não é possível
ignorar o exército dos LICENCIADOS após a GRADUAÇÃO - no CURSO de ARTES PLÁSTICA
e do DEPARTAMENTO de ARTES VISUAIS - que agiram e se profissionalizaram[6]
tanto no sistema de ENSINO PÚBLICO e PARTICULAR tanto no FUNDAMENTAL com o no MÉDIO.
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS
ARTISTAS
PROFESSORES da UFRGS - obras do acervo da Pinacoteca Barão de Santo
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2v - 688p. il. 21 x 28 cm
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de Ado Malagoli – Curitiba: Museu Oscar Niemeyer, 2007 84 p. il
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jurisprudência federais. Rio de Janeiro : MEC-INEP. 1951
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XAVIER, Paulo Jaurés Pedroso (1917 - 2007)[8] .CADERNOS de ARTES - nº 01 - Porto Alegre : Instituto de Artes da UFRGS Jun 1980. (Dedicado integralmente a Manuel Araújo Porto
Alegre)
ZIELINSKY, Mônica - Iberê Camargo- Catálogo raisonné-
volume 1 Gravuras São Pualo: Cosaca Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN
-85-7503-528-2-
MANUSCRITO
CORONA Fernando COISAS MINHAS: 1962 1965 Brasília
e outros alpistes
06.08. 1962 26.11.1965. 85 folhas sem linhas caderno simples:
210 mm X 149 mm. Propriedade da
Família
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
ESPECÍFICAS da ESCOLA de
ARTES
10 de
FEVEREIRO de 2010 – CENTENÁRIO da ESCOLA de ARTES do IA-UFRGS
1 – O CENTENÁRIO do DEPARTAMENTO
de ARTES VISUAIS 1910-2010
2 – A ESCOLA de ARTES e o INSTITUTO LIVRE de BELAS ARTES do RIO
GRANDE do SUL
3 – A organização interna da ESCOLA
de ARTES do ILBA-RS
4 – O currículo da ESCOLA de ARTES do
IBA-RS
5 -
Ações na ESCOLA de ARTES que qualificam a sua reprodução externa
6 – Francis
Pelichek agente da Escola de ARTES do ILBA_RS e os seus relatórios
7 – A reprodução da competência
da ESCOLA de ARTES do IB-RS
8 – O confronto entre Escolas Livres
e a Universidade Estatal.
9 – A universidade e a emergência de intelectuais artistas.
10 – A escalada de intelectuais artista para incluir a arte na
universidade.
11 – As relações tumultuadas entre o Instituto de
Belas Arte e a Universidade de Porto Alegre
12 – A
Escola de Artes do ILBA-RS conclui o seu ciclo e inicia outro por meio do CURSO
de ARTES PLÁSTICAS do IBA-RS
Para além da Escola de Artes
GERAIS da ESCOLA de ARTES
O
ESTADO e o SIGNIFICADO de um PROJETO CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR
A ARTE na UNIVERSIDADE
Marcel DUCHAMP: O ARTISTA
DEVE ir para a UNIVERSIDAD E
SOBERANIA ou AUTONOMIA da
UNIVERSIDADE
Miguel Ângelo e
o DESENHO
1O
CENTENÁRIO de uma PINTURA - 2011
O PENSAMENTO de OLYMPIO OLINTO de OLIVEIRA
nas ARTES do RIO
GRANDE do SUL.
Uma OBRA de LIBINDO FERRÁS como índice da
origem da PINACOTECA do INSTITUTO de
ARTES da UFRGS
A distância entre o ARTISTA do
INTERIOR e o da CAPITAL
PLEIN
AIR
MIRO GASPARELLO:
JUDITH FORTES
ALICE SOARES PENSANDO
o DESENHO
FONTES LOGÍSTICAS do
ETUDO do PENSAMENTO de TASSO BOLIVAR
DIAS CORRÊA
MUSEU
da UFRGS
Atelier GLÊNIO BIANCHETTI
MARIA
ANITA LINCK
ESCOLINHA
de ARTE dos EX-ALUNOS da UFRGS
BLOG
Origem do PROGRAMA de PÒS GRADUAÇÂO do INSTITUTO de ARTES da UFRGS
MUSEU de ARTE CONTEMPORÂNEA de RIO GRANDE do SUL.
[1] BRITES, Blanca Cerâmica
um caminho de vida: Marianita Linck. Porto Alegre: Imagem da Terra 2017 176
p. ul. Color ISBN 978-85-89371-22-3
[3] MALAGOLI, Ado (1908-1994) - TÉCNICA E EXPRESSÃO - considerações-
Tese de concurso para o provimento da
cadeira de Pintura do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul. Porto
Alegre: edição da autor, 1957 88 p, ilustr. pb.
[6] SIMON, Círio.« A escola de Artes
e a profissionalização de seu aluno» in Porto
Arte. Vol. 1 nº 2. Pp. 7-15 nov. 1990.
[7] ATCON, Rudolf Rumo à reformulação estrutural da universidade
brasileira: estudo realizado entre junho e setembro de 1965 para a Diretoria
do Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura
Este material possui uso
restrito ao apoio do processo continuado de ensino-aprendizagem
Não há pretensão de lucro ou
de apoio financeiro nem ao autor e nem aos seus eventuais usuários
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divulgado em língua nacional brasileira e respeita a formação histórica deste
idioma.
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