ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL
e o
BICENTENÁRIO da INDEPENDÊNCIA do BRASIL, em
2022.
“Tudo
pelo Brasil, e para o Brasil” (1836).
Manuel Araújo Porto-Alegre 1836
Capa de NITHEROY REVISTA BRASILIENSE.
SCIENCIAS, LETTRAS. E ARTES.[1]
[1] NITHEROY REVISTA BRASILIENSE.SCIENCIAS, LETTRAS. E ARTES https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm-ext/1272
Fig. 01 – Hélios
Aristides SEELINGER[1].(1878
1965) celebrou, ao seu modo, o CENTENÁRIO
da INDEPENDÊNCIA do BRASIL ao criar e pintar a sua obra “Pelo
Brasil – Pelo Rio Grande”. Criava
esta obra um século após Araújo Porto Alegre (1806-1879) e seus colegas, cunharem
a expressão “Tudo
pelo Brasil, e para o Brasil”
estampada na Revista NITHEROY. Permanece a pergunta - o QUE o RIO GRANDE do SUL IRÁ FAZER de PERMANENTE
para marcar, em 2022, o BICENTENÁRIO da INDEPENDÊNCIA do BRASIL ?
As
artes visuais deixam preciosos registros das competências e dos limites da
expressão das culturas, dos povos, dos regimes poéticos e econômicos. No contexto dos regimes políticos, que se
desenvolveram no Rio Grande do Sul, é possível avaliar a AUTONOMIA, a LIBERDADE
e a COERÊNCIA necessárias para que estas culturas, povos, regimes políticos e
econômicos expressassem o seu modo de SER e AGIR[2].
Estas manifestações físicas e materiais do seu modo de SER e AGIR, denunciam o
grau de SOBERANIA dos seus autores. Expressam especialmente as condições de
SUSTENTAÇÃO, por tempo indeterminado, desta LIBERDADE CONQUISTADA por meio dos
seus PROJETOS CIVILIZATÓRIOS COMPENSADORES da VIOLÊNCIA do ESTADO [3].
[1] O quadro de
Helios Aristides Seelinger(1878-1965): ‘Pelo Rio Grande - Para o Brasil’
(côr) foi publicado na- Revista
‘MÁSCARA’ Porto Alegre Ano VII nº
7 jun. 1925 capa de Pelichek(
Hindenburg).- Kern afirmou (1981, f. 343) que essa obra foi, em 1924, motivo de
viagem de Seelinger ao Sul. A respeito de Hélios Aristides
SEELINGER ver http://www.dezenovevinte.net/artistas/artistas_hs.htm
Obra indígena que
a família de Adriane Boeira localizou no
“canion” posterior à cascata do
Caracol-Gramado RS
Foto de Adriane Boeira
cedida para Círio SIMON -. 1997
Fig., 02 – O
indígena -que transitava pelo atual território do Rio Grande do Sul - estava
dando os primeiros sinais de sedentariedade e os primórdios de uma agricultura
de subsistência. Para
dar suporte a esta etapa deixou no RIO GRANDE dos SUL preciosa peças líticas e de
cerâmica característicos dos primórdios de todas as culturas humanas e
genericamente conhecidas como período neolítico
A
cultura indígena estava muito distante de perceber a si mesma e de fora dos
seus ritos, racionalizações e dependência da NATUREZA bruta e sem alma. Assim
arqueólogos, historiadores[1]
e antropólogos tem dificuldade em perceber ARTE nas expressões indígenas na
concepção atual desta palavra[2].
No
entanto, um grande número de objetos indígenas, que vieram ao nosso
tempo, trazem evidentes sinais da técnica, da imaginação e da
sensibilidade expressas por quem os criou e que transcendem, em
muito, a sua mera utilidade. Esta mesma sensibilidade, imaginação e
técnica continuam vivas e expressam a
AUTONOMIA e a
SOBERANIA cultivadas
de geração em geração.
[1] KERN. Arno Alvarez
-Antecedentes indígenas Porto Alegre; Editora. Universidade UFRFS,1994,
119 p.
MISSÕES - São Miguel -140 cm. IAP Unisinos São Leopoldo
Fig. 03 – O
projeto da CONTRARREFORMA atingiu a metade Oeste do atual território do Rio
Grande do Sul. Projeto que se materializava na PROPAGANDA da FÉ cujo centro de
irradiação e sustento conceitual estava sediado na UNIVERSIDADE DE CÓRDOBA. Com os conflitos
surgidos na orientação desta Universidade,
este projeto, não só foi abandonado, mas reprimido e extirpado pelas
armas ibéricas reunidas[1]
No plano mundial era consequência das
fortes pressões políticas e econômicas
conceitualmente lastradas no ILUMINISMO, no ENCICLOPEDISMO e na FORÇA
ACUMULADA no trono dos TIRANOS ILUMINADOS,
Este cenário mostrava as dores de parto e confusão diante da ERA INDUSTRIAL emergente
O
indígena das Reduções não atingiu um
GRAU de AUTONOMIA através da qual pudesse entender e assimilar a cultura do
colonialismo ibérico e pouco sabiam da HISTÓRIA dos postulados da PROPAGANDA da FÉ [2].
Quando este indígena se viu livre, deste condicionamento subliminar, não sobrou
nada no seu REPERTÓRIO do ÂNIMO ALHEIO, que lhe havia sido inculcado, Afinal o
seu repertório nunca tinha sido o que lhe QUERIAM impor de FORA para DENTRO[3].
[1] GOLIN, Tau.
A Guerra Guaranítica: como os
exércitos de Portugal e Espanha destruíram os Sete Povos dos jesuítas e índios
guaranis no Rio Grande do Sul. (1750-1761).
Passo Fundo : PUF e Porto Alegre : UFRGS, 1998, 624 p.
Fig. 04 – As cores fortes e os traços - de uma das obras do artista afro
sul-rio-grandense PELÓPIDAS THEBANO - projetam, nos dias atuais, as tendências
estéticas com raízes na ÁFRICA. Este mosaico,
colocado entre as Praça XV de Novembro e Largo Glênio Peres de Porto Alegre, é
uma das obras do projeto do MUSEU do PERCURSO
NEGRO[1]
. Este projeto - coordenado por Vinicius Vieira - toma
conta e transforma a cidade de Porto Alegre, num MUSEU ABERTO e ao AR LIVRE. Em
contrapartida não possui verbas, nenhuma burocracia, diretores ou funcionários fixos e
nem precisa de uma sede específica.
A arte dos cativos africanos era completamente
controlada pelas normas legais da escravidão física, mental e da vontade. Nesta
HETERONOMIA da VONTADE e dos SENTIMENTOS é impossível pensar em alguma arte afro sul-rio-grandense anterior a
1888[2].
Este feroz e desumano condicionamento valoriza toda e qualquer iniciativa, obra
e realização, posteriores a esta data[3],
na medida em que elas revelam e evidenciam a resistência e o MODO de SER[4]
de suas raízes de origem[5].
[3] ESTÉTICA
AFRO-SUL-RIO-GRANDENSE
[4] LAYTANO
Dante de (1908-2000). - Festa de Nossa
Senhora dos Navegantes Estudo de uma tradição das populações Afro-Brasileiras de Porto Alegre. Porto
Alegre: UNESCO- Instituto Brasileiro Ciência e Cultura- Comissão Estadual de
Folclore do Rio Grande do Sul - 6º Vol.
1955, 128 p. il
[5] CORRÊA,
Norton F. -Batuque no Rio Grande do Sul- antropologia de
uma religião afro rio-grandense. São Luís - Maranhão : CA-Cultura & Arte,
2008, 295 p
Fig., 05 – As sangrentas
experiências das LUTAS ARMADAS e as numerosas vítimas humanas que significava a
conquista e a hegemonia no território do Rio Grande do Sul expressam-se nos
“CRISTOS MORTOS” que muitas igrejas guardam e ainda veneram. Estas trágicas obras das artes visuais evidenciam o preço que
o PODER ORIGINÁRIO, de uma NAÇÃO,
necessitava pagar pela sua SOBERANIA, INDEPENDÊNCIA e a manutenção por tempo indefinido de sua AUTO DETERMINAÇÃO [1]
Os embates fronteiriços - das posses das terras de Portugal
e daquelas da Espanha - deixaram marcas indeléveis no animo dos nativos. Mas poucas
expressões de autonomia de arte desta época podem ser atribuídas aos habitantes da
Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul. Infelizmente alguns “ gaúchos em
disponibilidade” - na expressão de Athos
Damasceno - espalharam uma imagem do sul-rio-grandense violento e que estava em
permanentes guerras. Athos rebateu
este argumento quando afirmou(1971, p.449)[2] que:
“certamente, as lutas que
tivemos de sustentar desde os tempos recuados da Colônia, na defesa de nosso
território e na fixação de suas fronteiras, em muito entorpeceram e retardaram
nosso processo cultural. Não, porém, tanto quanto seria natural que ocorresse,
uma vez evidenciada historicamente a belicosidade crioula, arrolada por aí, com
um abusivo relevo, entre virtudes que nos compõem a fisionomia moral. Nossa
história está realmente pontilhada de embates sangrentos. Mas lutas e guerras
não foram desencadeadas por nós, senão que tivemos de arrostá-las compelidos
pelas circunstâncias. Nunca deixamos de ser um povo amante da paz. E, em nossos
anseios de construção, sempre desejosos dela. Tropelias e bravatas de certos
gaúchos em disponibilidade forçada, não têm o menor lastro Histórico: pertencem aos domínios da anedota que os
próprios rio-grandenses exploram, com malícia, para a desmoralização daqueles
que o fazem, com malignidade”.
[1] ANAHY de las MISIONES –
Sergio SILVA 1997 http://www.adorocinema.com/filmes/filme-18917/
[2]DAMASCENO, Athos. Artes plásticas no Rio Grande do Sul (1755-1900) Porto
Alegre : Globo, 1971. 540p.
Fig. 06 – O
primitivo PALÁCIO DO GOVERNO da CAPITANIA do Rio Grande do Sul erguido onde
hoje se situa o PALÁCIO PIRATINI. A
História da sequência desses PALÁCIOS GOVERNAMENTAIS[1]
abre uma janela para as diversas modalidades e dos regimes políticos que se
sucederam na CAPITANIA colonial, na PROVÍNCIA
imperial e no ESTADO republicano do RIO
GRANDE do SUL
Os
empobrecidos açorianos - com a superpovoamento de suas minúsculas ilhas - não tinham
condições conceituais e políticas para avaliar as gigantescas oportunidades que
esta mesma Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul podia lhes oferecer de
diferente de sua origem. Tomavam como medida, de todas as coisas do mundo, o refúgio
das suas pequenas e escuras casas, de uma porta e uma janela de doze palmos de
frente.
[1] CORONA, Fernando
(1895-1979) Palácios do governo do Rio
Grande do Sul. Porto Alegre : CORAG, 1973, 44 p. il col.
Fig. 07 – A
igreja de VIAMÃO exemplifica e preserva templo-fortaleza da segunda capital do atual
território da CAPITANIA do Rio Grande do Sul. Este prédio materializava a
hegemonia política, espiritual e econômica da posse lusitana. Ele projetava para o interior do RIO
GRANDE dos SUL a materialização da posse política da colônia de Portugal
expressa, e visível, no rosário de fortalezas que
cercavam do litoral do Brasil[1]. A igreja de VIAMÃO, de um lado é um vínculo material do Rio Grande do Sul com o Brasil. Do outro lado, ela materializa
também o vínculo dos eclesiásticos como funcionários públicos. Assim as suas
sedes e igrejas eram erguidos e mantidos pelo poder colonial que lhes dava as
feições e utilidade militar, além da religiosa.
O
grandioso projeto ILUMINISTA traçou e definiu os limites geográficos do
território da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul. Porém pouco podia
oferecer para preencher este oco com MANIFESTAÇÕES de ARTE DIFERENCIADAS e PRÓPRIAS.
Como também, na subsequente ERA INDUSTRIAL, não
podia oferecer qualquer valia, pois ela ainda nos seus
primórdios e sem o mínimo suporte local. Isto sem mencionar que fora proibida
no Brasil pelo Alvará de Dona Maria I[2]
[1] A POSSE da FOZ INTEIRA do RIO AMAZONAS
http://naofoinogrito.blogspot.com.br/2015/07/122-nao-foi-no-grito.html
[2] Alvará de Dona Mario I de 05 de janeiro de 1785 http://www.historia-brasil.com/bibliografia/alvara-1785.htm
Solar Lopo
GONÇALVES -Museu José Joaquim FELIZARDO – PORTO ALEGRE- RS
Fig.,
08 – A CASA GRANDE sobre a SENZALA evidencia, no Rio
Grande do Sul, uma das formas de dominação dos DONOS do PODER sobre o seu
suporte servil regido pela ESCRAVIDÃO LEGAL no BRASIL até o final do REGIME IMPERIAL. Alguns escravos eram admitidos na CASA
GRANDE enquanto de absoluta submissão e docilidade. De outra parte, os ESCRAVOS
de GANHO, eram cedidos, pelos seus donos, mediante contratos draconianos e sob
vigilância policial do governo central
A Casa de Bragança e o
REGIME IMPERIAL[1] encontraram decidida resistência política e econômica dos FARROUPILHAS
REPUBLICANOS. Os vizinhos platinos estavam acenando com o seu REGIME
REPUBLICANO, mas absolutamente dependentes das concepções europeias de moda.
Eduardo de SÁ
(1866-1940) - BUSTO de Manuel ARAUJO PORTO-ALEGRE - na Pra. Alfândega POA-RS a
Fig. 09 – O busto
de Manuel Araújo Porto-alegre foi objeto
de uma intensa e nutrida polêmica entre
o homenageado como ESCRITOR ou ARTISTA VISUAL[1].
Venceu a tendência literária. A intensa atividade do BARÃO de SANTO ÂNGELO representou
o Rio Grande do Sul tanto nos primórdios das ARTES PLÁSTICAS autônomas do BRASIL[2],
como na LITERATURA, na IMPRENSA, como AGENTE INSTITUCIONAL e DIPLOMÁTICO. Na realidade - nos primórdios da recém-proclamada INDEPENDÊNCIA
BRASILEIRA - tudo isto devia ser
começado e pautado peça SOBERANIA NACIONAL e em especial nas ARTES. Este olhar para o futuro não impediu a
Manuel Araújo Porto-alegre de
lançar um olhar retrospectivo para COLÔNIA, como aquele no qual pediu uma biografia de
Aleijadinho ao deputado mineiro Bretas. Os restos mortais do Barão repousam no RIO GRANDE do SUL, em Rio Pardo, sua
cidade natal.
No contraditório o Regime
Imperial, em vez de ceder aos apelos ideológicos das concepções de moda, reagiu
ao colocar a arte no interior do ESTADO BRASILEIRO. Para tanto introduziu a MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA, que MARCOU o DIA da ARTE no BRASIL[3] conforme
costume do calendário revolucionário francês. O REGIME IMPERIAL abriu as terras
sul-rio-grandenses para a vinda física e massiva de outras culturas não
ibéricas.
Uma vez atingido e
consolidado o REGIME REPUBLICANO no BRASIL os sul-rio-grandenses[4]
constituíram as suas próprias instituições[5],
obras públicas[6]
para a sua reprodução estéticas[7]
Nesta época eles continuaram ativos agentes nacionais e com decidida marcha rumo
ao CENTRO do Brasil como PINHEIRO MACHADO (1851-1915). Outras legiões deles se
dirigiram para o OESTE BRASILEIRO. OSWALDO
ARANHA (1894-1960) registrou e justificou esta atração, dos sul-rio-grandenses pelo BRASIL, quando escreveu (1929, p.11)[8]
que
O fenômeno de integração do Rio Grande não me
espanta. Sempre existiu uma razão de congraçamento mais forte do que a razão da
divergência. Eu comparo o regime rio-grandense ao regime dos ventos. Na
superfície sopram corrente desencontradas, que circulam em rumos diversos e
contrários. Mas , no alto, muito acima desta superfície, há um vento só, que
corre num sentido único. Assim somos nós, as corrente partidárias se agitam em
baixo. Mas quando soa a hora da raça, um só pensamento nos domina nas alturas
do nosso civismo: é o pensamento do Rio Grande.
Esta marcha dos sul-rio-grandenses
para o OESTE BRASILEIRO ganhou cores dramáticas com o a COLUNA PRESTES que
evidenciou os flagrantes contrastes entre populações brasileiras sem contatos
recíprocos.
[1] PINTO de COUTO,
Rodolfo (1888-1945) O
MONUMENTO ao BARÂO de SANTO ÂNGELO : algumas notas, e informações do caso das maquetes. Rio de Janeiro:
Pimenta de Melo, 1918, 102 p
[2] Uma obra de Manuel Araújo Porto-alegre
[4] A arte no Rio Grande do Sul diante do projeto
civilizatório republicano
[5] SIMON, Cirio - Origens
do Instituto de Artes da UFRGS: etapas entre 1908-1962 e contribuições nas
constituição de expressões de autonomia dos sistema de artes visuais no Rio
Grande do Sul Porto Alegre : Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS,
2003—570 p..http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2632/000323582.pdf?sequence=1
[6] DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. Porto Alegre 1900-1920:
estatuária e ideologia. Porto Alegre : Secretaria Municipal de Cultura, 1992,
102 p. il.
_____________. Rio Grande do Sul
(1920-1940): estatuária, catolicismo e gauchismo. Porto Alegre : PUC-Faculdade
de Filosofia e Ciências Humanas, 1999, Tese 377 f.
[8] ARANHA Oswaldo. Breviário Cívico Conceitos
referentes ou aplicáveis ao factual momento político Porto Alegre: Revista
do Globo, nº 18, 12 de out de 1929 fl
01
Fig., 10 – A
imagem de um cartaz, reproduzido pelos meios industriais, criado pelo artista
tcheco, Francis Pelichek, reflete a infraestrutura do Rio Grande do Sul predominante
na ÉPOCA da REVOLUÇÃO do ANO de 1930 liderada pelos sul-rio-grandenses. A
tímida cidade se esconde no horizonte longínquo deixando o grande espaço visual
para as atividades pastoris e agrícolas.
Os limites econômicos, sociais e técnicos afetavam
diretamente a pesquisa, a produção e a criação das artes visuais. No contraditório qualquer voluntarismo e
atualização estética cairiam no vazio e não tinham suporte material e recepção
de uma sociedade impregnada pela lógica dos CICLOS NATURAIS. Uma SOBERANIA e
uma LIBERDADE só possuem sentido nos limites de suas competências...
No entanto os hábitos
coloniais e imperiais não desapareceram por encanto. O recém-proclamado REGIME
REPUBLICANO teimava em recaídas MONÁRQUICAS que se manifestavam e se projetavam
em todos os setores. O grito dos JOVENS da SEMANA e ARTE MODERNA conferiu uma
forma criativa de trazer para o seu tempo e julgar os pressupostos de uma
SOBERANIA BRASILEIRA. Este seu grito continuou a repercutir em todas as esferas
estéticas, econômicas e políticas brasileiras. O sul-rio-grandense Raul
BOPP (1898-1984) integrou ativamente os movimentos PAU-BRASIL e ANTROPOFÁGICO
ao dado de Oswald de ANDRADE, de Tarsila do AMARAL e de Antônio ALCÂNTARA
MACHADO.
Fig. 11 – Os limites e as competências nas ARTES VISUAIS estão expostos na Salão da
ESCOLA DE ARTES do INSTITUTO DE BELAS ARTES do Rio Grande do Sul em 15 de
novembro de 1929. Um
grave limite econômico caiu sobre a realização física deste evento sombreado
pela arrasadora QUEBRA da BOLSA de NOVA YORK e que aconteceu vinte dias antes da
inauguração desta mostra. Esta dificuldade inesperada não desanimou os seus
organizadores e o SALÃO FOI ABERTO na data prometida aos artistas que residiam
no Estado. De outro lado os acontecimentos subsequentes da REVOLUÇÃO de 1930 - que
partiu de Porto Alegre - carregava muito da frustração do REGIME REPUBLICANO
que se perdia na ideologia e práticas remanescentes do REGIME IMPERIAL DECAÍDO,
mas não morto. Os eventos posteriores da CELEBRAÇÃO do CENTENÁRIO FARROUPILHA
recuperam o sentido da AUTONOMIA e da LIBERDADE nas coisas que dizem respeito
ao RIO GRANDE do SUL e a sua ativa integração no BRASIL
A Revolução de 1930 trouxe
uma virada a favor de um BRASIL mais nacionalista. Esta Revolução tentou atualizar
a política, a economia e principalmente a produção industrial nos limites e
competências do BRASIL da época expressos num intensa atividade ESTÉTICA da IMPRENSA
INDUSTRIAL[1].
O triunfo da ERA INDUSTRIAL tornou-se mais evidente após a II GUERRA MUNDIAL nos
nomes e nas obras de artistas[2]
surgidos após 1945[3]
e pelos efeitos da redemocratização brasileira.
Este entusiasmo recebeu um balde de água fria com o Golpe de 1964 e da militarização
do regime.
[1] RAMOS, Paula A
modernidade impressa: artistas ilustradores da Livraria do Globo- Porto
Alegre. UFRGS EDITORA, 2016, 656 p , 1368 il. Color ISBN 978-85-386-0300-9
[2] ROSA,
Renato et PRESSER, Décio .Dicionário das Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. (2ª ed r) Porto
Alegre : UFRGS, 2000, 527 p. ISBN 85-7025-522-5
[3] ARTE no RIO GRANDE do SUL e o projeto da democratização entre 1945 e 1965
SANTO ÂNGELO - Monumento à
Colunas Prestes - projeto de Oscar Niemeyer
Fig., 12 – A
COLUNA PRESTES (1925-1927) partiu do Rio Grande do Sul respondia aos ecos dos "18
do FORTE COPACABANA"[1]
e pela decorrências das pesquisas
estéticas SEMANA de ARTE MODERNA[2] A COLUNA partiu do RIO GRANDE dos SUL atravessou os mais
diversas regiões geográfica e os repertórios represados pela falta de interação
nacional
A AUTONOMIA e da SOBERANIA
- conquistados pelo PODER ORIGINÁRIO BRASILEIRO - foram arduamente buscados e
revelados nas ARTES VISUAIS ente 1970 e 2.000[3].
De outro lado, a entrada da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL[4]
impulsionou o uso das tecnologias numéricas digitais, das conquistas espaciais das
descobertas e aplicações do código genético. As artes visuais penderam para o
lado conceitual e do postulado importado de que "todos são artistas"[5].
No contraditório é
necessário sublinhar que o brasileiro é mero usuário destas tecnologias. Estas
ferramentas possuem diretos autorais e são propriedades de outras nações e
culturas. Assim museus, bibliotecas e arquivos[6]
enchem-se de cópias e pastiches importados de outras culturas, infraestruturas
e tendências estéticas. Cópias e pastiches sem amparo de uma PESQUISA ESTÉTICA SOBERANA, AUTÔNOMA e LEGÍVEL tendo a IDENTIDADE e o MODO de SER BRASILEIRO como
ORIGEM LEGÍTIMA.
Neste ponto soa claro e alto o
aviso de Mário de ANDRADE[7]
de que o “ECLETISMO é acomodatício e
máscara de todas as covardias”[8]
No contraditório, tendo o devido respeito aos limites, não é possível ignorar e se valer destas tecnologias, para criar as manifestações estéticas sul-rio-grandenses e fazê-las fluir na rede mundial[9] Limites e respeito aos direitos autorais e propriedade de outras culturas e nações. Este é o papel da "ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA BRASILEIRA" distinta da "PESQUISA ESTÉTICA" na proposta de Mário de ANDRADE
[1] OCTAVIO, o civil entre os 18 do
Forte de Copacabana - Afonso LICKS (editor) [1ª
ed.] Porto Alegre: Quatro Projetos, 2016, 144 p. - ISBN 978-85-65393-00-7
[2] ANTROPOFAGIA e a EXPRESSÂO
do TODO. http://profciriosimon.blogspot.com/2018/06/233-estudos-de-arte.html
[4] O AQUI e o AGORA das obras das ARTES VISUAIS na ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL na cultura do Rio Grande do Sul
[5] Resumindo e ampliando as postagens da ICONOGRAFIA SUL-RIO-GRANDENSE
[8] ANDRADE, Mário. Curso de Filosofia e História da Arte. São Paulo: Centro de Estudos
Folclóricos, 1955. 119 f
Pinacoteca Barão de Santo ÂNGELO http://www.ufrgs.br/acervoartes/
Fig., 13 – O MUSEU
IBERÊ CAMARGO é o MONUMENTO a ALIENAÇÃO e ao DISCURSO POR CIMA e POR FORA da
ARQUITETURA e do URBANISMO cultivados e vivos no Rio Grande do Sul. Representa
uma evidente ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA
e da ESTÉTICA PLANETÁRIA. Projeto que já amplamente ultrapassado em
culturas mas vivas, atuais e ativas ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA que pouco diz da AUTONOMIA e COMPETÊNCIA PESQUISA ESTÉTICA LOCAL O MUSEU constitui um objeto estranho e ainda sem uma interação com as competências e os limites
das Artes Visuais possui, pela frente, um longo e caro caminho para aterrissar
nas PESQUISAS e MANIFESTAÇÕES LOCAIS do RIO GRANDE
do SUL e reproduzir seu projeto; Projeto no qual se inclui o belo CATOLOGUE RAISONNE iniciado por Mônica
ZILELINSKY [1]
e ainda não concluído e assimilado .
A OBRA
impressa de HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA certamente é uma das grandes contribuições
para a celebração do BICENTENÁRIO da INDEPENDIA BRASILEIRA. HIPÓLITO teve a formação da sua
memória da infância e das primeiras letras no RIO GRANDE do SUL. Culminaram na sua
ação INTERNACIONAL e NACIONAL por meio da COMUNICAÇÃO e IMPRENSA. Certamente HIPÓLITO e sua obra seu CORREIO BRAZILIENSE
são importantes, não só em 2022, mas nos futuros CENTENÁRIOS da
INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA. Em longos e documentados textos HIPÓLITO JOSÉ
DA COSTA evidencia que a INDEPENDÊNCIA do BRASIL não pode ser reduzida ao GRITO do
IPIRANGA.
[1] ZIELINSKY,
Mônica - Iberê Camargo- Catálogo raisonné-
volume 1 Gravuras São Paulo: Cosac Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN
-85-7503-528-2-
Fig., 14 – A
figura e a obra de Hipólito José das Costa (1774-1823) são fundamentais para
entender as circunstâncias --nacional e internacionais - nas quais se deu a
INDEPENDÊNCIA do BRASI. Nascido em
Colônia, educado no Rio Grande do Sul ele se legitimou em Direito em Coimbra,
viveu os primórdios da Independência norte-americana e produziu em Londres o
melhor de sua obra.
é necessário lembrar e repetir que o sul-rio-grandense HIPÓLITO JOSÉ DA
COSTA noticiou todo o contexto nacional e internacional e os passos políticos
mais importantes da Independência do Brasil
O
RIO GRANDE do SUL nunca foi INDEPENDENTE. BENTO GONÇALVES queria apenas um ESTADO
REPUBLICANO no BRASIL [1].
Por isto se bateu e o REGIME REPUBLICANO foi francamente recebido no Rio Grande
do Sul. Outras regiões como Minas, Gerais, Pernambuco e a Paraíba já se haviam
batido pelo REGIME REPUBLICANO muito antes do GRITO do IPIRANGA. O REGIME IMPERIAL
foi uma concessão à permanência no poder central do Brasil da Casa dos BRAGANÇA, dos NOBRES e dos donos
de terras e gente do Brasil Esta CONCESSÃO[2]
DUROU 67 anos e desmoronou quando da ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO no BRASIL.
O BICENTENÁRIO da INDEPENDÊNCIA do BRASIL oferece ao RIO GRANDE do SUL uma ótima oportunidade
para um olhar retrospectivo. Ao mesmo tempo oportuniza a criação do ÂNIMO
suficiente para um PROJETO daquilo que pode permanecer do evento. Uma das
qualidades das ARTES VISUAIS é produzir e deixar documentos
reveladores das motivações e concepções mentais expressos nos seus índices materiais[3]
. Índices materiais visíveis nos ornamentos e peças visuais que acompanham, materializam
e explicitam a MEMÓRIA que os VIVOS possuem dos seus MORTOS[4]
ou na ostentação de monumentos e de equipamentos públicos
[2] O REGIME IMPERIAL
BRASILEIRO foi uma CONCESSÃO
[3] BELLOMO,
Harry RODRIGUES. A Estatuária Funerária em Porto Alegre (1900-1950) –
Dissertação (Mestrado em História) Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul: Porto Alegre, 1988, 204 f
------ Cemitérios do Rio Grande do Sul (2ª ed) Porto Alegre: Pontifícia
Universidade do Rio Grande de do Sul,. ,2008, 281 p
[4] CORRÊA, Norton
F. Os vivos, os mortos e os deuses: um estudo antropológico sobre o
batuque no
Rio Grande do Sul. Porto Alegre
:IFCH-UFRGS, 1988, 474 f –Disert. Oreinta Brochado, José Joaq
Fig. 15 – A
DIACRONIA percorre do passado ao presente subindo a linha vertical do tempo X
ao modo de sedimentos de camadas geológicas. A SINCRONIA percorre
horizontalmente Y cada camada das artes visuais cultivadas no Rio Grande do Sul. Ressalta-se que as ARTES VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES possuem obras em todos
estes estágios. De outra parte é inegável que ao atravessar o território do Rio
Grande do Sul (territorialidade eixo Z ou dispersão geográfica) é possível
encontrar estas manifestações vivas e ainda ativas em diversos locais e
convivendo e se estimulando reciprocamente. Às vezes, numa rua, é possível
encontrar convivendo o indígena, o homem do campo, o industrial e o informata,
cada qual com o seu modo de vida e formas de expressão e repertórios próprios. O
grande erro é reduzir isto a conceitos únicos, universais e as idealizações
platônicas que nada dizem daquilo que está fisicamente ao alcance dos olhos, das
mãos, dos ouvidos, do olfato e do gosto. Quem se priva desta desafiadora
diversidade castiga a sua inteligência, sentimentos e esvazia de autonomia da
vontade principio de tido mérito moral, estético e histórico.
No plano estratégico é importante o envolvimento
das autoridades estaduais[1],
especialmente aquelas das Artes Visuais[2].
As prefeituras, os museus, arquivos e os cursos superiores de artes visuais[3]
possuem – No interior Estado do Rio Grande do Sul[4]
- virtualidades e competências para estabelecer projeto e ações para dar corpo
à autonomia e ao BICENTENÁRIO da SOBERANIA BRASILEIRA.
Isto implica no pleno conhecimento deste projeto.
Uma das estratégias para estes conhecimentos é o oferecimento de CURSOS cíclicos
de 30 horas que podem ocorrer nos sucessivos seis semestres que faltam até
setembro de 2022. Há meios de torná-los virtuais como este blog ou aqueles
oferecidos no âmbito da Educação à
Distância.
Como a questão envolve as ARTES VISUAIS do RIO
GRANDE do SUL o MARGS é o candidato ideal para liderar este movimento. Além das
tradicionais exposições, salões e obras exaltando e dando forma as EXPRESSÕES de SOBERANIA e de INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA PROVENIENTES do RIO GRANDE do SUL
Expressões TANTO no PASSADO, no PRESENTE e REFORÇADOS naquilo que se deseja como PERMANENTE.
Os CURSOS FORMAIS - PLANEJADOS com ANTECEDÊNCIA e com MARKETING e PROPAGANDA APROPRIADAS - se encarregam do plano conceitual. Estes CURSOS serão orientados para o CONTEXTO do BICENTENÁRIO do INDEPENDÊNCIA do BRASIL ou da DERRUBADA dos PELOURINHOS
Os CURSOS FORMAIS - PLANEJADOS com ANTECEDÊNCIA e com MARKETING e PROPAGANDA APROPRIADAS - se encarregam do plano conceitual. Estes CURSOS serão orientados para o CONTEXTO do BICENTENÁRIO do INDEPENDÊNCIA do BRASIL ou da DERRUBADA dos PELOURINHOS
Cada palestrante contextualiza o seu tema, na sua
visão do período histórico que lhe cabe escda olher no contexto destes CURSOS e
PROJETOS.
Certamente é fundamental e primordial o
conhecimento e aval da DIREÇÃO do MARGS e da presidência AAMARGS. Estes necessitam ter em
mãos argumentos convincentes para que os patrocinadores lhes alcancem alguns
recursos. Estes necessitam de uma planilha de gastos que não se percebe como
muito elevados.
Em contrapartida estes patrocinadores poderão incluir este tema do BICENTENÁRIO no seu setor PROPAGANDA do de MARKETING. Um protocolo de intenções, que não envolve custos, e pode derivar para eventuais CONVÊNIOS.
Em contrapartida estes patrocinadores poderão incluir este tema do BICENTENÁRIO no seu setor PROPAGANDA do de MARKETING. Um protocolo de intenções, que não envolve custos, e pode derivar para eventuais CONVÊNIOS.
Nestes CONVÊNIOS
o papel do MARGS e da AAMARGS seria de garantir e oferecer o CURSO de HISTÓRIA
da ARTE no RIO GRANDE do SUL Este CURSO é de baixo custo aos patrocinadores, pois os
participantes se solidarizariam pagando uma cota pessoal e os palestrantes nada
receberiam,
Como
resultado possibilita reunir todo o material documental do CURSO de HISTÓRIA
da ARTE no RIO GRANDE do SUL para permanência e arquivo deste evento e para
publicação em diversos veículos de comunicação.
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História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004 246 p.
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656 p , 1368 il. Color ISBN
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UFRGS, 2000, 527 p. ISBN 85-7025-522-5
ZIELINSKY, Mônica - Iberê
Camargo- Catálogo raisonné- volume 1
Gravuras São Paulo: Cosac Naify, 2006 504 pp. 692 ils – ISBN -85-7503-528-2-
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
DIACRONIA e SINCRONIA das ARTES VISUAIS do
RIO GRANDE do SUL nos seus ESTÁGIOS PRODUTIVOS
O PROJETO CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR da VIOLÊNCIA pela ARTE
As MANIFESTAÇÕES e EXPRESSÕES das ARTES
VISUAIS INDÍGENAS do RIO GRANDE do SUL
NHESU HÀ
As ARTES VISUAIS da CONTRARREFORMA e o RIO
GRANDE do SUL
Alvará de Dona Mario I de 05 de janeiro de 1785
As ARTES VIISUAIS na ESTÉTICA AFRO-SUL-RIO-GRANDENSE.
ESTÉTICA
AFRO-SUL-RIO-GRANDENSE
MUSEU DO PERCURSO NEGRO
A POSSE da FOZ INTEIRA do RIO AMAZONAS
.
ANAHY de las MISIONES – Sergio SILVA 1997
A PROVÍNCIA
SUL-RIO-GRANDENSE DIANTE do PROJETO IMPERIAL BRASILEIRO.
Uma obra de
Manuel Araújo Porto-alegre
NITHEROY REVISTA
BRASILIENSE.SCIENCIAS, LETTRAS. E ARTES https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm-ext/1272
+
Texto sobre ARAÙJO PORTO ALEGRE por Afonso Carlos MARQUES dos SANTOS, (1950-2004)
. PINTO de COUTO, Rodolfo
(1888-1945) O
MONUMENTO ao BARÂO de SANTO ÂNGELO : algumas notas, e informações do caso das maquetes. Rio de Janeiro:
Pimenta de Melo, 1918, 102 p
A arte no Rio
Grande do Sul diante do projeto civilizatório republicano
O DIREITO CONQUISTADO pelo RIO
GRANDE do SUL para a REPRODUÇÃO da sua própria ARTE
REGIME IMPERIAL BRASILEIRO foi uma
CONCESSÃO
O pensamento de HIPÒLITO
JOSÈ da COSTAA nas circunstâncias que precederam INDEPENDÊNCIA do BRASIL
Carta de BENTO GONÇALVES ao REGENTE PADRE
FEIJÓ
RESENHA
da HISTÓRIA das ARTES VISUAIS no RIO
GRANDE do SUL
O ESTADO e o
SIGNIFICADO de um PROJETO CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR.
As distâncias entre o ARTISTA do INTERIOR e o da
CAPITAL
PESQUISA das ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL.
CURSOS SUPERIORES de ARTES doo RIO GRANDE do SUL
SIMON, Cirio - Origens
do Instituto de Artes da UFRGS: etapas entre 1908-1962 e contribuições nas
constituição de expressões de autonomia dos sistema de artes visuais no Rio
Grande do Sul Porto Alegre : Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS,
2003—570 p..
ANTROPOFAGIA e a
EXPRESSÂO do TODO.
Uma AULA
de Mário Raul de
Morais Andrade (1893-1945)
ARTE no RIO
GRANDE do SUL e o projeto da
democratização entre 1945 e 1965
A ARTE no RIO GRANDE do SUL entre 1970 e
2000
O AQUI e o AGORA
das obras das ARTES VISUAIS na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL na cultura do Rio Grande do
Sul
Resumindo e
ampliando as postagens da ICONOGRAFIA
SUL-RIO-GRANDENSE
.
ACERVOS DIGITAIS de OBRAS VISUAIS em PORTO ALEGRE
Pinacoteca Barão de Santo ÂNGELO http://www.ufrgs.br/acervoartes/
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