sábado, 15 de junho de 2019

265 - ISTO é ARTE.

ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL e o
 BICENTENÁRIO da INDEPENDÊNCIA do BRASIL, em 2022.
Tudo pelo Brasil, e para o Brasil (1836).
Manuel Araújo Porto-Alegre 1836
Capa de NITHEROY REVISTA BRASILIENSE.
SCIENCIAS, LETTRAS. E ARTES.[1]



[1]  NITHEROY REVISTA BRASILIENSE.SCIENCIAS, LETTRAS. E ARTES https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm-ext/1272

Fig. 01 – Hélios Aristides SEELINGER[1].(1878 1965) celebrou, ao seu modo, o CENTENÁRIO da INDEPENDÊNCIA do BRASIL ao criar e pintar a sua obra  “Pelo Brasil – Pelo Rio Grande”.  Criava esta obra um século após Araújo Porto Alegre (1806-1879) e seus colegas, cunharem a  expressão “Tudo pelo Brasil, e para o Brasil estampada na Revista NITHEROY. Permanece a pergunta - o QUE o RIO GRANDE do SUL IRÁ FAZER de PERMANENTE para marcar, em 2022, o BICENTENÁRIO da INDEPENDÊNCIA do BRASIL  ?


As artes visuais deixam preciosos registros das competências e dos limites da expressão das culturas, dos povos, dos regimes poéticos e econômicos.  No contexto dos regimes políticos, que se desenvolveram no Rio Grande do Sul, é possível avaliar a AUTONOMIA, a LIBERDADE e a COERÊNCIA necessárias para que estas culturas, povos, regimes políticos e econômicos expressassem o seu modo de SER e AGIR[2]. Estas manifestações físicas e materiais do seu modo de SER e AGIR, denunciam o grau de SOBERANIA dos seus autores. Expressam especialmente as condições de SUSTENTAÇÃO, por tempo indeterminado, desta LIBERDADE CONQUISTADA por meio dos seus PROJETOS CIVILIZATÓRIOS COMPENSADORES da VIOLÊNCIA do ESTADO [3].



[1]  O quadro de Helios Aristides Seelinger(1878-1965): ‘Pelo Rio Grande - Para o Brasil’ (côr) foi publicado na- Revista ‘MÁSCARA’ Porto Alegre Ano VII nº 7 jun. 1925   capa de Pelichek( Hindenburg).-  Kern afirmou (1981, f. 343) que essa obra foi, em 1924, motivo de viagem de Seelinger ao Sul. A respeito de Hélios Aristides SEELINGER  ver http://www.dezenovevinte.net/artistas/artistas_hs.htm

[2] DIACRONIA e SINCRONIA das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL nos seus ESTÁGIOS PRODUTIVOS

[3] O PROJETO CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR da VIOLÊNCIA pela ARTE
Obra indígena que a  família de Adriane Boeira localizou no “canion” posterior à cascata do Caracol-Gramado RS 
Foto de Adriane Boeira  cedida  para Círio SIMON  -. 1997
Fig., 02 – O indígena -que transitava pelo atual território do Rio Grande do Sul - estava dando os primeiros sinais de sedentariedade e os primórdios de uma agricultura de subsistência.  Para dar suporte a esta etapa deixou no RIO GRANDE dos SUL preciosa peças líticas e de cerâmica característicos dos primórdios de todas as culturas humanas e genericamente conhecidas como período neolítico  

A cultura indígena estava muito distante de perceber a si mesma e de fora dos seus ritos, racionalizações e dependência da NATUREZA bruta e sem alma. Assim arqueólogos, historiadores[1] e antropólogos tem dificuldade em perceber ARTE nas expressões indígenas na concepção atual desta palavra[2].
No entanto, um grande número de objetos indígenas, que vieram ao nosso tempo, trazem evidentes sinais da técnica, da imaginação e da sensibilidade expressas por quem os criou  e que transcendem, em muito, a sua mera utilidade. Esta mesma sensibilidade, imaginação e técnica continuam vivas e expressam a AUTONOMIA e a SOBERANIA cultivadas de geração em geração.



[1] KERN. Arno Alvarez  -Antecedentes indígenas Porto Alegre; Editora. Universidade UFRFS,1994, 119 p.

[2] As MANIFESTAÇÕES e EXPRESSÕES das ARTES VISUAIS INDÍGENAS do RIO GRANDE do SUL

MISSÕES - São Miguel -140 cm. IAP Unisinos São Leopoldo

Fig. 03 – O projeto da CONTRARREFORMA atingiu a metade Oeste do atual território do Rio Grande do Sul. Projeto que se materializava na PROPAGANDA da FÉ cujo centro de irradiação e sustento conceitual estava sediado na UNIVERSIDADE DE CÓRDOBA.  Com os conflitos surgidos na orientação  desta Universidade, este projeto, não só foi abandonado, mas reprimido e extirpado pelas armas ibéricas reunidas[1] No plano mundial  era consequência das  fortes pressões políticas e econômicas conceitualmente lastradas no ILUMINISMO, no ENCICLOPEDISMO e na FORÇA ACUMULADA  no trono dos TIRANOS ILUMINADOS, Este cenário mostrava as dores de parto e confusão diante da ERA INDUSTRIAL emergente

O indígena das Reduções não atingiu  um GRAU de AUTONOMIA através da qual pudesse entender e assimilar a cultura do colonialismo ibérico e pouco  sabiam da HISTÓRIA dos postulados da PROPAGANDA da FÉ [2]. Quando este indígena se viu livre, deste condicionamento subliminar, não sobrou nada no seu REPERTÓRIO do ÂNIMO ALHEIO, que lhe havia sido inculcado, Afinal o seu repertório nunca tinha sido o que lhe QUERIAM impor  de FORA para DENTRO[3].



[1] GOLIN, Tau. A Guerra Guaranítica: como os exércitos de Portugal e Espanha destruíram os Sete Povos dos jesuítas e índios guaranis no Rio Grande do Sul. (1750-1761).    Passo Fundo : PUF e Porto Alegre : UFRGS,   1998, 624 p.

[2]  As ARTES VISUAIS da CONTRARREFORMA e o RIO GRANDE do SUL

Fig. 04 – As cores fortes e os traços - de uma das obras do artista afro sul-rio-grandense PELÓPIDAS THEBANO -  projetam, nos dias atuais, as tendências estéticas com raízes na ÁFRICA. Este mosaico, colocado entre as Praça XV de Novembro e Largo Glênio Peres de Porto Alegre, é uma das obras do projeto do MUSEU do PERCURSO  NEGRO[1] . Este projeto - coordenado por Vinicius Vieira - toma conta e transforma a cidade de Porto Alegre, num MUSEU ABERTO e ao AR LIVRE. Em contrapartida não possui verbas, nenhuma burocracia, diretores ou funcionários fixos e nem precisa de uma sede específica.  


 A arte dos cativos africanos era completamente controlada pelas normas legais da escravidão física, mental e da vontade. Nesta HETERONOMIA da VONTADE e dos SENTIMENTOS é impossível   pensar em alguma arte afro sul-rio-grandense  anterior a  1888[2]. Este feroz e desumano condicionamento valoriza toda e qualquer iniciativa, obra e realização, posteriores a esta data[3], na medida em que elas revelam e evidenciam a resistência e o MODO de SER[4] de suas raízes de origem[5].



[2] As ARTES VISUAIS na  ESTÉTICA AFRO-SUL-RIO-GRANDENSE.

[4] LAYTANO Dante de (1908-2000). - Festa de Nossa Senhora dos Navegantes Estudo de uma tradição das populações  Afro-Brasileiras de Porto Alegre. Porto Alegre: UNESCO- Instituto Brasileiro Ciência e Cultura- Comissão Estadual de Folclore do Rio Grande do Sul - 6º Vol.  1955, 128 p. il

[5] CORRÊA, Norton  F. -Batuque no Rio Grande do Sul- antropologia de uma religião afro rio-grandense. São Luís - Maranhão : CA-Cultura & Arte, 2008, 295 p

Fig., 05 – As sangrentas experiências das LUTAS ARMADAS e as numerosas vítimas humanas que significava a conquista e a hegemonia no território do Rio Grande do Sul expressam-se nos “CRISTOS MORTOS” que muitas igrejas guardam e ainda veneram.  Estas trágicas obras das artes visuais evidenciam o preço que o  PODER ORIGINÁRIO, de uma NAÇÃO, necessitava  pagar pela sua SOBERANIA, INDEPENDÊNCIA e a manutenção por tempo indefinido  de sua AUTO DETERMINAÇÃO [1]


Os embates fronteiriços - das posses das terras de Portugal e daquelas da Espanha - deixaram marcas indeléveis no animo dos nativos.   Mas poucas expressões de autonomia de arte desta época  podem ser atribuídas aos habitantes da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul. Infelizmente  alguns gaúchos em disponibilidade - na expressão de Athos Damasceno - espalharam uma imagem do sul-rio-grandense violento e que estava em permanentes guerras. Athos rebateu  este argumento quando afirmou(1971, p.449)[2]  que: 
certamente, as lutas que tivemos de sustentar desde os tempos recuados da Colônia, na defesa de nosso território e na fixação de suas fronteiras, em muito entorpeceram e retardaram nosso processo cultural. Não, porém, tanto quanto seria natural que ocorresse, uma vez evidenciada historicamente a belicosidade crioula, arrolada por aí, com um abusivo relevo, entre virtudes que nos compõem a fisionomia moral. Nossa história está realmente pontilhada de embates sangrentos. Mas lutas e guerras não foram desencadeadas por nós, senão que tivemos de arrostá-las compelidos pelas circunstâncias. Nunca deixamos de ser um povo amante da paz. E, em nossos anseios de construção, sempre desejosos dela. Tropelias e bravatas de certos gaúchos em disponibilidade forçada, não têm o menor  lastro Histórico:  pertencem aos domínios da anedota que os próprios rio-grandenses exploram, com malícia, para a desmoralização daqueles que o fazem, com  malignidade.



[1] ANAHY de las MISIONES – Sergio SILVA 1997   http://www.adorocinema.com/filmes/filme-18917/

[2]DAMASCENO, Athos. Artes plásticas no Rio Grande do Sul (1755-1900)  Porto  Alegre :  Globo, 1971. 540p.

Fig. 06 – O primitivo PALÁCIO DO GOVERNO da CAPITANIA do Rio Grande do Sul erguido onde hoje se situa o PALÁCIO PIRATINI.  A História da sequência desses PALÁCIOS GOVERNAMENTAIS[1] abre uma janela para as diversas modalidades e dos regimes políticos que se sucederam na CAPITANIA colonial, na  PROVÍNCIA imperial e no  ESTADO republicano do RIO GRANDE do SUL


Os empobrecidos açorianos - com a superpovoamento de suas minúsculas ilhas - não tinham condições conceituais e políticas para avaliar as gigantescas oportunidades que esta mesma Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul podia lhes oferecer de diferente de sua origem. Tomavam como medida, de todas as coisas do mundo, o refúgio das suas pequenas e escuras casas, de uma porta e uma janela de doze palmos de frente.



[1] CORONA, Fernando (1895-1979) Palácios do governo do Rio Grande do Sul. Porto Alegre : CORAG, 1973, 44 p. il col.

Fig. 07 – A igreja de VIAMÃO exemplifica e preserva   templo-fortaleza da segunda capital do atual território da CAPITANIA do Rio Grande do Sul. Este prédio materializava a hegemonia política, espiritual e econômica da posse lusitana.  Ele projetava para o interior do RIO GRANDE dos SUL a materialização da posse política da colônia de Portugal expressa, e visível, no  rosário de fortalezas que cercavam do litoral do Brasil[1]. A igreja de VIAMÃO, de um lado é um vínculo material do Rio Grande do Sul com o Brasil. Do outro lado, ela materializa também o vínculo dos eclesiásticos como funcionários públicos. Assim as suas sedes e igrejas eram erguidos e mantidos pelo poder colonial que lhes dava as feições e utilidade militar, além da religiosa.


O grandioso projeto ILUMINISTA traçou e definiu os limites geográficos do território da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul. Porém pouco podia oferecer para preencher este oco com MANIFESTAÇÕES de ARTE DIFERENCIADAS e PRÓPRIAS. Como também, na subsequente ERA INDUSTRIAL, não  podia oferecer qualquer valia, pois ela ainda nos seus primórdios e sem o mínimo suporte local. Isto sem mencionar que fora proibida no Brasil pelo Alvará de Dona Maria I[2]



[2] Alvará de Dona Mario I de 05 de janeiro de 1785 http://www.historia-brasil.com/bibliografia/alvara-1785.htm

Solar Lopo GONÇALVES -Museu José Joaquim FELIZARDO – PORTO ALEGRE- RS
Fig., 08 –  A CASA GRANDE sobre a SENZALA evidencia, no Rio Grande do Sul, uma das formas de dominação dos DONOS do PODER sobre o seu suporte servil regido pela ESCRAVIDÃO LEGAL no BRASIL até o final do REGIME IMPERIAL.  Alguns escravos eram admitidos na CASA GRANDE enquanto de absoluta submissão e docilidade. De outra parte, os ESCRAVOS de GANHO, eram cedidos, pelos seus donos, mediante contratos draconianos e sob vigilância policial do governo central

A Casa de Bragança e o REGIME IMPERIAL[1] encontraram decidida resistência política e econômica dos FARROUPILHAS REPUBLICANOS. Os vizinhos platinos estavam acenando com o seu REGIME REPUBLICANO, mas absolutamente dependentes das concepções europeias de moda.



[1] A PROVÍNCIA SUL-RIO-GRANDENSE DIANTE do PROJETO IMPERIAL BRASILEIRO.

Eduardo de SÁ (1866-1940) - BUSTO de Manuel ARAUJO PORTO-ALEGRE - na Pra. Alfândega POA-RS a

Fig. 09 – O busto de Manuel Araújo Porto-alegre  foi objeto de uma intensa e nutrida polêmica  entre o homenageado como ESCRITOR ou ARTISTA VISUAL[1]. Venceu a tendência literária. A intensa atividade do BARÃO de SANTO ÂNGELO representou o Rio Grande do Sul tanto nos primórdios das ARTES PLÁSTICAS autônomas do  BRASIL[2], como na LITERATURA, na IMPRENSA, como AGENTE INSTITUCIONAL e DIPLOMÁTICO.  Na realidade - nos primórdios da recém-proclamada INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA -  tudo isto devia ser começado e pautado peça SOBERANIA NACIONAL e em especial nas ARTES. Este olhar para o futuro não impediu a Manuel Araújo Porto-alegre de lançar um olhar retrospectivo para COLÔNIA, como aquele no qual pediu uma biografia de Aleijadinho ao deputado mineiro Bretas. Os restos mortais do Barão  repousam no RIO GRANDE do SUL, em Rio Pardo, sua cidade natal.

No contraditório o Regime Imperial, em vez de ceder aos apelos ideológicos das concepções de moda, reagiu ao colocar a arte no interior do ESTADO BRASILEIRO. Para tanto introduziu a MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA, que MARCOU o DIA da ARTE no BRASIL[3] conforme costume do calendário revolucionário francês. O REGIME IMPERIAL abriu as terras sul-rio-grandenses para a vinda física e massiva de outras culturas não ibéricas.
Uma vez atingido e consolidado o REGIME REPUBLICANO no BRASIL os sul-rio-grandenses[4] constituíram as suas próprias instituições[5], obras públicas[6] para a sua reprodução estéticas[7] Nesta época eles continuaram ativos agentes nacionais e com decidida marcha rumo ao CENTRO do Brasil como PINHEIRO MACHADO (1851-1915). Outras legiões deles se dirigiram para o OESTE BRASILEIRO.  OSWALDO ARANHA (1894-1960) registrou e justificou esta atração,  dos sul-rio-grandenses pelo BRASIL,  quando escreveu (1929, p.11)[8] que
O fenômeno de integração do Rio Grande não me espanta. Sempre existiu uma razão de congraçamento mais forte do que a razão da divergência. Eu comparo o regime rio-grandense ao regime dos ventos. Na superfície sopram corrente desencontradas, que circulam em rumos diversos e contrários. Mas , no alto, muito acima desta superfície, há um vento só, que corre num sentido único. Assim somos nós, as corrente partidárias se agitam em baixo. Mas quando soa a hora da raça, um só pensamento nos domina nas alturas do nosso civismo: é o pensamento do Rio Grande.
Esta marcha dos sul-rio-grandenses para o OESTE BRASILEIRO ganhou cores dramáticas com o a COLUNA PRESTES que evidenciou os flagrantes contrastes entre populações brasileiras sem contatos recíprocos.



[1] PINTO de COUTO, Rodolfo (1888-1945)  O MONUMENTO ao BARÂO de SANTO ÂNGELO : algumas notas, e informações  do caso das maquetes. Rio de Janeiro: Pimenta de Melo, 1918, 102 p

[4] A arte no Rio Grande do Sul diante do projeto civilizatório republicano

[5] SIMON, Cirio  - Origens do Instituto de Artes da UFRGS: etapas entre 1908-1962 e contribuições nas constituição de expressões de autonomia dos sistema de artes visuais no Rio Grande do Sul Porto Alegre : Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS, 2003—570 p..http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2632/000323582.pdf?sequence=1

[6] DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. Porto Alegre 1900-1920: estatuária e ideologia. Porto Alegre : Secretaria Municipal de Cultura, 1992, 102 p. il.
_____________. Rio Grande do Sul (1920-1940): estatuária, catolicismo e gauchismo. Porto Alegre : PUC-Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 1999, Tese 377 f. 

[7] O  DIREITO CONQUISTADO pelo RIO GRANDE do SUL para a REPRODUÇÃO da sua própria ARTE

[8] ARANHA Oswaldo. Breviário Cívico Conceitos referentes ou aplicáveis ao factual momento político Porto Alegre: Revista do Globo, nº 18, 12 de out de 1929  fl 01 

Fig., 10 – A imagem de um cartaz, reproduzido pelos meios industriais, criado pelo artista tcheco, Francis Pelichek, reflete a infraestrutura do Rio Grande do Sul predominante na ÉPOCA da REVOLUÇÃO do ANO de 1930 liderada pelos sul-rio-grandenses. A tímida cidade se esconde no horizonte longínquo deixando o grande espaço visual para as atividades pastoris e agrícolas.  Os limites econômicos, sociais e técnicos afetavam diretamente a pesquisa, a produção e a criação das artes visuais.  No contraditório qualquer voluntarismo e atualização estética cairiam no vazio e não tinham suporte material e recepção de uma sociedade impregnada pela lógica dos CICLOS NATURAIS. Uma SOBERANIA e uma LIBERDADE só possuem sentido nos limites de suas competências...


No entanto os hábitos coloniais e imperiais não desapareceram por encanto. O recém-proclamado REGIME REPUBLICANO teimava em recaídas MONÁRQUICAS que se manifestavam e se projetavam em todos os setores. O grito dos JOVENS da SEMANA e ARTE MODERNA conferiu uma forma criativa de trazer para o seu tempo e julgar os pressupostos de uma SOBERANIA BRASILEIRA. Este seu grito continuou a repercutir em todas as esferas estéticas, econômicas e políticas brasileiras. O sul-rio-grandense Raul BOPP (1898-1984) integrou ativamente os movimentos PAU-BRASIL e ANTROPOFÁGICO ao dado de Oswald de ANDRADE, de Tarsila do AMARAL e de Antônio ALCÂNTARA MACHADO. 
Fig. 11 – Os limites e as competências nas ARTES VISUAIS estão expostos na Salão da ESCOLA DE ARTES do INSTITUTO DE BELAS ARTES do Rio Grande do Sul em 15 de novembro de 1929.  Um grave limite econômico caiu sobre a realização física deste evento sombreado pela arrasadora QUEBRA da BOLSA de NOVA YORK e que aconteceu vinte dias antes da inauguração desta mostra. Esta dificuldade inesperada não desanimou os seus organizadores e o SALÃO FOI ABERTO na data prometida aos artistas que residiam no Estado. De outro lado os acontecimentos subsequentes da REVOLUÇÃO de 1930 - que partiu de Porto Alegre - carregava muito da frustração do REGIME REPUBLICANO que se perdia na ideologia e práticas remanescentes do REGIME IMPERIAL DECAÍDO, mas não morto. Os eventos posteriores da CELEBRAÇÃO do CENTENÁRIO FARROUPILHA recuperam o sentido da AUTONOMIA e da LIBERDADE nas coisas que dizem respeito ao RIO GRANDE do SUL e a sua ativa integração no BRASIL


A Revolução de 1930 trouxe uma virada a favor de um BRASIL mais nacionalista. Esta Revolução tentou atualizar a política, a economia e principalmente a produção industrial nos limites e competências do BRASIL da época expressos num intensa atividade ESTÉTICA da IMPRENSA INDUSTRIAL[1]. O triunfo da ERA INDUSTRIAL tornou-se mais evidente após a II GUERRA MUNDIAL nos nomes e nas obras de artistas[2] surgidos após 1945[3] e pelos efeitos da redemocratização brasileira.  Este entusiasmo recebeu um balde de água fria com o Golpe de 1964 e da militarização do regime.



[1] RAMOS, Paula  A modernidade impressa: artistas ilustradores da Livraria do Globo- Porto Alegre. UFRGS EDITORA, 2016, 656 p , 1368 il. Color  ISBN 978-85-386-0300-9

[2] ROSA, Renato et   PRESSER, Décio .Dicionário das Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. (2ª ed r) Porto Alegre : UFRGS, 2000, 527 p. ISBN 85-7025-522-5

[3] ARTE no RIO GRANDE do SUL e o  projeto da democratização entre 1945 e 1965
SANTO ÂNGELO - Monumento à Colunas Prestes - projeto de Oscar Niemeyer
Fig., 12 – A COLUNA PRESTES (1925-1927)  partiu  do Rio Grande do Sul respondia aos ecos dos "18 do FORTE COPACABANA"[1] e pela decorrências  das pesquisas estéticas SEMANA de ARTE MODERNA[2] A COLUNA partiu do RIO GRANDE dos SUL atravessou os mais diversas regiões geográfica e os repertórios represados pela falta de interação nacional  

A AUTONOMIA e da SOBERANIA - conquistados pelo PODER ORIGINÁRIO BRASILEIRO - foram arduamente buscados e revelados nas ARTES VISUAIS ente 1970 e 2.000[3]. De outro lado, a entrada da ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL[4] impulsionou o uso das tecnologias numéricas digitais, das conquistas espaciais das descobertas e aplicações do código genético. As artes visuais penderam para o lado conceitual e do postulado importado de que "todos são artistas"[5].
No contraditório é necessário sublinhar que o brasileiro é mero usuário destas tecnologias. Estas ferramentas possuem diretos autorais e são propriedades de outras nações e culturas. Assim museus, bibliotecas e arquivos[6] enchem-se de cópias e pastiches importados de outras culturas, infraestruturas e tendências estéticas. Cópias e pastiches sem amparo de uma PESQUISA ESTÉTICA SOBERANA, AUTÔNOMA e LEGÍVEL tendo a IDENTIDADE e o MODO de SER BRASILEIRO como ORIGEM LEGÍTIMA.
Neste ponto soa claro e alto o aviso de Mário de ANDRADE[7] de que o “ECLETISMO é acomodatício e máscara de todas as covardias[8] No contraditório, tendo o devido respeito aos limites, não é possível ignorar e se valer destas tecnologias, para criar as manifestações estéticas sul-rio-grandenses e fazê-las fluir na rede mundial[9] Limites e respeito aos direitos autorais e propriedade de outras culturas e nações. Este é  o papel da "ATUALIZAÇÃO  da INTELIGÊNCIA BRASILEIRA" distinta da "PESQUISA ESTÉTICA" na proposta de Mário de ANDRADE



[1] OCTAVIO, o civil entre os 18 do Forte de Copacabana - Afonso LICKS (editor) [1ª ed.] Porto Alegre: Quatro Projetos, 2016, 144 p. - ISBN 978-85-65393-00-7

[4] O AQUI e o AGORA das obras das ARTES VISUAIS na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL na cultura do Rio Grande do Sul

[5] Resumindo e ampliando as postagens  da ICONOGRAFIA SUL-RIO-GRANDENSE

[7] Uma AULA  de Mário Raul de Morais Andrade (1893-1945)

[8] ANDRADE, Mário. Curso de Filosofia e História da Arte. São Paulo: Centro    de Estudos  Folclóricos, 1955. 119 f
[9] ACERVOS DIGITAIS de OBRAS VISUAIS em PORTO ALEGRE
Pinacoteca Barão de Santo ÂNGELO http://www.ufrgs.br/acervoartes/

Fig., 13 – O MUSEU IBERÊ CAMARGO é o MONUMENTO a ALIENAÇÃO e ao DISCURSO POR CIMA e POR FORA da ARQUITETURA e do URBANISMO cultivados e vivos no Rio Grande do Sul. Representa uma evidente ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA  e da ESTÉTICA PLANETÁRIA. Projeto que já amplamente ultrapassado em culturas mas vivas, atuais e ativas ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA que pouco diz da AUTONOMIA e COMPETÊNCIA  PESQUISA ESTÉTICA LOCAL   O MUSEU constitui um objeto estranho e ainda sem uma interação com as competências e os limites das Artes Visuais possui, pela frente, um longo e caro caminho para aterrissar nas PESQUISAS e MANIFESTAÇÕES LOCAIS do  RIO GRANDE do SUL e reproduzir seu projeto; Projeto no qual se  inclui o belo  CATOLOGUE RAISONNE iniciado por Mônica ZILELINSKY [1] e ainda não concluído e assimilado .


A OBRA impressa de HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA certamente é uma das grandes contribuições para a celebração do BICENTENÁRIO da INDEPENDIA BRASILEIRA. HIPÓLITO teve a formação da sua memória da infância e das primeiras letras no RIO GRANDE do SUL. Culminaram na sua ação INTERNACIONAL e NACIONAL por meio da COMUNICAÇÃO e IMPRENSA. Certamente HIPÓLITO  e sua obra seu CORREIO BRAZILIENSE  são importantes, não só em 2022, mas nos futuros CENTENÁRIOS da INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA.  Em longos e documentados textos HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA evidencia que a INDEPENDÊNCIA do BRASIL não pode ser reduzida ao GRITO do IPIRANGA.



[1] ZIELINSKY, Mônica -  Iberê Camargo- Catálogo raisonné-  volume 1 Gravuras São Paulo: Cosac Naify, 2006 504 pp. 692 ils - ISBN -85-7503-528-2-


Fig., 14 – A figura e a obra de Hipólito José das Costa (1774-1823) são fundamentais para entender as circunstâncias  --nacional e internacionais - nas quais se deu a INDEPENDÊNCIA do BRASI. Nascido em Colônia, educado no Rio Grande do Sul ele se legitimou em Direito em Coimbra, viveu os primórdios da Independência norte-americana e produziu em Londres o melhor de sua obra.

é  necessário  lembrar e repetir que o sul-rio-grandense HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA noticiou todo o contexto nacional e internacional e os passos políticos mais importantes da Independência do Brasil
O RIO GRANDE do SUL nunca foi INDEPENDENTE.  BENTO GONÇALVES queria apenas um ESTADO REPUBLICANO no BRASIL [1]. Por isto se bateu e o REGIME REPUBLICANO foi francamente recebido no Rio Grande do Sul. Outras regiões como Minas, Gerais, Pernambuco e a Paraíba já se haviam batido pelo REGIME REPUBLICANO muito antes do GRITO do IPIRANGA. O REGIME IMPERIAL foi uma concessão à permanência no poder central do Brasil  da Casa dos BRAGANÇA, dos NOBRES e dos donos de terras e gente do Brasil Esta CONCESSÃO[2] DUROU 67 anos e desmoronou quando da ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO no BRASIL.
         O BICENTENÁRIO da INDEPENDÊNCIA do BRASIL oferece ao RIO GRANDE do SUL uma ótima oportunidade para um olhar retrospectivo. Ao mesmo tempo oportuniza a criação do ÂNIMO suficiente para um PROJETO daquilo que pode permanecer do evento. Uma das qualidades das ARTES VISUAIS é produzir e deixar documentos  reveladores das motivações e concepções mentais expressos nos seus índices materiais[3] . Índices materiais visíveis nos ornamentos e peças visuais que acompanham, materializam e explicitam a MEMÓRIA que os VIVOS possuem dos seus MORTOS[4] ou na ostentação de monumentos e de equipamentos públicos



[2] O REGIME IMPERIAL BRASILEIRO foi uma CONCESSÃO

[3] BELLOMO, Harry RODRIGUES. A Estatuária Funerária em Porto Alegre (1900-1950) – Dissertação (Mestrado em História) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, 1988, 204 f
------ Cemitérios do Rio Grande do Sul (2ª ed) Porto Alegre: Pontifícia Universidade do Rio Grande de do Sul,. ,2008, 281 p 

[4] CORRÊA, Norton  F. Os vivos, os mortos e os deuses: um estudo antropológico sobre o batuque no  
        Rio Grande do Sul. Porto Alegre :IFCH-UFRGS, 1988, 474 f –Disert. Oreinta Brochado, José Joaq

Fig. 15 – A DIACRONIA percorre do passado ao presente subindo a linha vertical do tempo X ao modo de sedimentos de camadas geológicas. A SINCRONIA percorre horizontalmente Y cada camada das artes visuais cultivadas no Rio Grande do Sul.  Ressalta-se que as ARTES VISUAIS  SUL-RIO-GRANDENSES possuem obras em todos estes estágios. De outra parte é inegável que ao atravessar o território do Rio Grande do Sul (territorialidade eixo Z ou dispersão geográfica) é possível encontrar estas manifestações vivas e ainda ativas em diversos locais e convivendo e se estimulando reciprocamente. Às vezes, numa rua, é possível encontrar convivendo o indígena, o homem do campo, o industrial e o informata, cada qual com o seu modo de vida e formas de expressão e repertórios próprios. O grande erro é reduzir isto a conceitos únicos, universais e as idealizações platônicas que nada dizem daquilo que está fisicamente ao alcance dos olhos, das mãos, dos ouvidos, do olfato e do gosto. Quem se priva desta desafiadora diversidade castiga a sua inteligência, sentimentos e esvazia de autonomia da vontade principio de tido mérito moral, estético e histórico.  


No plano estratégico é importante o envolvimento das autoridades estaduais[1], especialmente aquelas das Artes Visuais[2]. As prefeituras, os museus, arquivos e os cursos superiores de artes visuais[3] possuem – No interior Estado do Rio Grande do Sul[4] - virtualidades e competências para estabelecer projeto e ações para dar corpo à autonomia e ao BICENTENÁRIO da SOBERANIA BRASILEIRA.
Isto implica no pleno conhecimento deste projeto. Uma das estratégias para estes conhecimentos é o oferecimento de CURSOS cíclicos de 30 horas que podem ocorrer nos sucessivos seis semestres que faltam até setembro de 2022. Há meios de torná-los virtuais como este blog ou aqueles oferecidos no  âmbito da Educação à Distância.
Como a questão envolve as ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL o MARGS é o candidato ideal para liderar este movimento. Além das tradicionais exposições, salões e obras exaltando e dando forma as EXPRESSÕES de SOBERANIA e de INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA PROVENIENTES do RIO GRANDE do SUL Expressões TANTO no PASSADO, no PRESENTE e REFORÇADOS naquilo que se deseja como PERMANENTE. 
Os CURSOS FORMAIS - PLANEJADOS com ANTECEDÊNCIA e com MARKETING e PROPAGANDA APROPRIADAS - se encarregam do plano conceitual. Estes CURSOS serão orientados para o CONTEXTO do BICENTENÁRIO do INDEPENDÊNCIA do BRASIL ou da DERRUBADA dos PELOURINHOS
Cada palestrante contextualiza o seu tema, na sua visão do período histórico que lhe cabe escda olher no contexto destes CURSOS e PROJETOS.  
Certamente é fundamental e primordial o conhecimento e aval da DIREÇÃO do MARGS e da presidência AAMARGS. Estes necessitam ter em mãos argumentos convincentes para que os patrocinadores lhes alcancem alguns recursos. Estes necessitam de uma planilha de gastos que não se percebe como muito elevados. 
Em contrapartida estes patrocinadores poderão incluir este tema do BICENTENÁRIO no seu setor PROPAGANDA do de MARKETING. Um protocolo de intenções, que não envolve custos, e pode derivar para eventuais CONVÊNIOS.
 Nestes CONVÊNIOS o papel do MARGS e da AAMARGS seria de garantir e oferecer o CURSO de HISTÓRIA da ARTE no RIO GRANDE do SUL Este CURSO é de baixo custo aos patrocinadores, pois os participantes se solidarizariam pagando uma cota pessoal e os palestrantes nada receberiam,
 Como resultado possibilita reunir todo o material documental do CURSO de HISTÓRIA da ARTE no RIO GRANDE do SUL para permanência e arquivo deste evento e para publicação em diversos veículos de comunicação.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS

ALVES de Almeida, José Francisco (1964).  A Escultura pública de Porto Alegre – História, contexto e significado – Porto Alegre : Artfólio, 2004  246 p.
--------------- Fontes d’Art no/au Rio Grande do Sul. Porto Alegre : Artfolio, 2009, 210 p. : Il

ANDRADE, Mário. Curso de Filosofia e História da Arte. São Paulo: Centro    de Estudos  Folclóricos, 1955. 119 f

ARANHA Oswaldo. Breviário Cívico Conceitos referentes ou aplicáveis ao factual momento político Porto Alegre: Revista do Globo, nº 18, 12 de out de 1929  fl 01

BELLOMO, Harry RODRIGUES. A Estatuária Funerária em Porto Alegre (1900-1950) – Dissertação (Mestrado em História) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, 1988, 204 f
------ Cemitérios do Rio Grande do Sul (2ª ed) Porto Alegre: Pontifícia Universidade do Rio Grande de do Sul,. ,2008, 281 p 

CORONA, Fernando (1895-1979) Palácios do governo do Rio Grande do Sul. Porto Alegre : CORAG, 1973, 44 p. il col.

CORRÊA, Norton  F. -Batuque no Rio Grande do Sul- antropologia de uma religião afro rio-grandense. São Luís - Maranhão : CA-Cultura & Arte, 2008, 295 p
. --------Os vivos, os mortos e os deuses: um estudo antropológico sobre o batuque no   Rio Grande do Sul. Porto Alegre :IFCH-UFRGS, 1988, 474 f –Disert. Oreinta Brochado, José Joaq

DAMASCENO, Athos. Artes plásticas no Rio Grande do Sul (1755-1900)  Porto  Alegre :  Globo, 1971. 540p.
DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. Porto Alegre 1900-1920: estatuária e ideologia. Porto Alegre : Secretaria Municipal de Cultura, 1992, 102 p. il.
_____________. Rio Grande do Sul (1920-1940): estatuária, catolicismo e gauchismo. Porto Alegre : PUC-Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 1999, Tese 377 f. 

LAYTANO Dante de (1908-2000). - Festa de Nossa Senhora dos Navegantes Estudo de uma tradição das populações  Afro-Brasileiras de Porto Alegre. Porto Alegre: UNESCO- Instituto Brasileiro Ciência e Cultura- Comissão Estadual de Folclore do Rio Grande do Sul - 6º Vol.  1955, 128 p. i

KERN. Arno Alvarez  -Antecedentes indígenas Porto Alegre; Editora. Universidade UFRFS,1994, 119 p.

GOLIN, Tau. A Guerra Guaranítica: como os exércitos de Portugal e Espanha destruíram os Sete Povos dos jesuítas e índios guaranis no Rio Grande do Sul. (1750-1761).    Passo Fundo : PUF e Porto Alegre : UFRGS,   1998, 624 p.

OCTAVIO, o civil entre os 18 do Forte de Copacabana - Afonso LICKS (editor) [1ª ed.] Porto Alegre: Quatro Projetos, 2016, 144 p. –
ISBN 978-85-65393-00-7

PINTO de COUTO, Rodolfo (1888-1945)  O MONUMENTO ao BARÂO de SANTO ÂNGELO : algumas notas, e informações  do caso das maquetes. Rio de Janeiro: Pimenta de Melo, 1918, 102 p

RAMOS, Paula  A modernidade impressa: artistas ilustradores da Livraria do Globo- Porto Alegre. UFRGS EDITORA, 2016, 656 p , 1368 il. Color  ISBN 978-85-386-0300-9

ROSA, Renato et   PRESSER, Décio .Dicionário das Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. (2ª ed r) Porto Alegre : UFRGS, 2000, 527 p. ISBN 85-7025-522-5

ZIELINSKY, Mônica -  Iberê Camargo- Catálogo raisonné-  volume 1 Gravuras São Paulo: Cosac Naify, 2006 504 pp. 692 ils – ISBN -85-7503-528-2-

FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS

DIACRONIA e SINCRONIA das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL nos seus ESTÁGIOS PRODUTIVOS

O PROJETO CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR da VIOLÊNCIA pela ARTE


As MANIFESTAÇÕES e EXPRESSÕES das ARTES VISUAIS INDÍGENAS do RIO GRANDE do SUL

NHESU HÀ

As ARTES VISUAIS da CONTRARREFORMA e o RIO GRANDE do SUL

Alvará de Dona Mario I de 05 de janeiro de 1785

As ARTES VIISUAIS na  ESTÉTICA AFRO-SUL-RIO-GRANDENSE.
ESTÉTICA AFRO-SUL-RIO-GRANDENSE

MUSEU DO PERCURSO NEGRO

A POSSE da FOZ INTEIRA do RIO AMAZONAS
.
ANAHY de las MISIONES – Sergio SILVA 1997


A PROVÍNCIA SUL-RIO-GRANDENSE DIANTE do PROJETO IMPERIAL BRASILEIRO.

Uma obra de Manuel Araújo Porto-alegre
NITHEROY REVISTA BRASILIENSE.SCIENCIAS, LETTRAS. E ARTES https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm-ext/1272
+

Texto sobre ARAÙJO PORTO ALEGRE por Afonso Carlos MARQUES dos SANTOS, (1950-2004)

. PINTO de COUTO, Rodolfo (1888-1945)  O MONUMENTO ao BARÂO de SANTO ÂNGELO : algumas notas, e informações  do caso das maquetes. Rio de Janeiro: Pimenta de Melo, 1918, 102 p

A arte no Rio Grande do Sul diante do projeto civilizatório republicano

O  DIREITO CONQUISTADO pelo RIO GRANDE do SUL para a REPRODUÇÃO da sua própria ARTE
REGIME IMPERIAL BRASILEIRO foi uma CONCESSÃO

O pensamento de HIPÒLITO JOSÈ da COSTAA nas circunstâncias que precederam INDEPENDÊNCIA do BRASIL

Carta de BENTO GONÇALVES ao REGENTE PADRE FEIJÓ

RESENHA da  HISTÓRIA das ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL

O ESTADO e o SIGNIFICADO de um  PROJETO  CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR.

As distâncias entre o ARTISTA do INTERIOR e o da CAPITAL

PESQUISA das ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL.

CURSOS SUPERIORES de ARTES doo RIO GRANDE do SUL

SIMON, Cirio  - Origens do Instituto de Artes da UFRGS: etapas entre 1908-1962 e contribuições nas constituição de expressões de autonomia dos sistema de artes visuais no Rio Grande do Sul Porto Alegre : Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS, 2003—570 p..

ANTROPOFAGIA e a EXPRESSÂO do TODO.

Uma AULA  de Mário Raul de Morais Andrade (1893-1945)

ARTE no RIO GRANDE do SUL e o  projeto da democratização entre 1945 e 1965

A ARTE no RIO GRANDE do SUL entre 1970 e 2000

O AQUI e o AGORA das obras das ARTES VISUAIS na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL na cultura do Rio Grande do Sul

Resumindo e ampliando as postagens  da ICONOGRAFIA SUL-RIO-GRANDENSE
.
O BRASIL está carente de ARQUIVOS

ACERVOS DIGITAIS de OBRAS VISUAIS em PORTO ALEGRE
Pinacoteca Barão de Santo ÂNGELO http://www.ufrgs.br/acervoartes/



[1] O ESTADO e o SIGNIFICADO de um  PROJETO  CIVILIZATÓRIO COMPENSADOR.

[2] PESQUISA das ARTES VISUAIS INSTITUCIONALIZADAS no RIO GRANDE do SUL.

[4] As distâncias entre o ARTISTA do INTERIOR e o da CAPITAL

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