sexta-feira, 26 de julho de 2019

266 - O PODER CÍVICO das ARTES




O PODER CÍVICO das ARTES,

‘Um governo popular, sem informação popular ou meios de obtê-la, é apenas prólogo de uma farsa ou uma tragédia, ou, talvez de  ambas’                                                               James Madison in MOUNK, 2019, p 291

Fig. 01 – Muito antes das catedrais góticas serem as “BÍBLIA em PEDRA” os TEMPLOS GREGOS eram LIVROS ABERTOS para a EDUCAÇÃO CÍVICA da POLIS   A CIDADE EDUCATIVA GREGA garantiu não só a aparição, desenvolvimento como a sua projeção sobre outras culturas da sua época e ainda continua numa vigorosa expansão com altíssimos picos de renascimentos.  O projeto grego do “CONHECE A TI MESMO” tinha um vigoroso espelho em toda a sociedade e suas materializações em obras de arte universais 

A ARTE é o valor mais alto que permanece, por mais tempo de uma civilização. Como tal a OBRA de ARTE rompe qualquer fronteira física ou conceitual rumo a  um futuro no qual carrega toda a sua origem. Porém este alto valor supõe ser inseminado, cultivado, preservado e expandido na proporção da EDUCAÇÃO do CIDADÃO desta época, lugar e sociedade. Sociedade que se conhece si mesma, acredita e se sente capaz de ser protagonista de sua existência física, moral e estética.

Fig. 02 –A ARTE GREGA, mesmo na sua decadência, manteve o HÁBITO da INTEGRIDADE ESTÉTICA, INTELECTUAL e MORAL  O gigante Alkyoneus- vencido pelos deuses - angustiado luta contra o seu destino de condenado à morte,  deixa se arrastar para de sua terra O artista eterniza este momento de um imortal enfrentando esta contradição que o destino lhe impõe implacável,
A ARTE marca presença ativa e crescente quando velhos pilares da ERA AGRÍCOLA e INDUSTRIAL estão perdendo visivelmente o protagonismo de suas civilizações materiais do presente e do passado. Quando religiões, ideologias e partidos tradicionais estão visivelmente declinando a  ARTE está em ascensão como valor mais alto e permanente de uma civilização. Esta natureza intrínseca da OBRA de ARTE permitiu a  Marcel Duchamp afirmar[1]que:

“os valores espirituais ou interiores  dos quais o Artista é por assim dizer o dispensador, se referem ao indivíduo tomado separadamente, em contraste com os valores gerais que se aplicam ao indivíduo como parte da sociedade  E sobre a aparência, eu estaria tentado dizer sob o disfarce, de um membro da raça humana, o indivíduo está só e, como um fato, é único. As características comuns a todos os indivíduos tomados em massa não possuem nenhuma relação com a explosão solitária de um indivíduo entregue a si mesmo”.
Porém não basta um simples VOLUNTARISMO ou uma pseudo EDUCAÇÃO MORAL e CÍVICA formal para inseminar, produzir, cultivar, preservar e expandir a ARTE. A “ARTE ESTÁ em QUEM A PRODUZ” e nesta medida impõe-se que uma sociedade confira apoio ao artista com o objetivo de que este possa se aventurar a dar o salto para valores que são transcendentais tanto para o artista como a civilização que recebe esta obra. Apoio que começa por uma sociedade que aprecie Arte. Apreciação legitima e ética  capaz de suprir e satisfazer as necessidades básicas de quem faz a ESCOLHA RADICAL de uma dedicação TEMPO INTEGRAL à ARTE. Ainda que potencialmente “TODOS SÃO ARTISTAS”, este POTENCIAL encontra uma complexa civilização e um gigantesco acervo de obras e caminhos e que esgotaram no seu TEMPO e LUGAR as expressões do NOVO, do INÉDITO e do CRIATIVO. Assim, para o artista, começa uma luta titânica e individual para inseminar e produzir algo de novo, de criativo e de coerente como EXPRESSÃO MAIOR de SUA SOCIEDADE, de seu LUGAR e do seu TEMPO.



[1] - DUCHAMP, Marcel  Duchamp du signe –Escritos -  Reunidos a apresentados por Michel Sanouillet. Paris : Flammarion, 1991.pp. 236-239 


Fig. 03 – Uma das maiores façanhas da civilização humana coube a Leonardo da Vinci quando construiu o retrato de MONA LISA ponto a ponto, sem usar traços ou linhas. Abriu assim o caminho da fotografia com os seus grãos de  sais de prata  e dos pixels eletrônicos O que vale nesta obra o seu  autor resumiu no desafio  “UMA PINTURA é uma COISA MENTAL”, aproximando a ARTE com a UNIVERSIDADE


A capacidade de o artista ser protagonista de sua existência física, moral e estética, supõem a sua EDUCAÇÃO como CIDADÃO de sua época, seu lugar e da sua sociedade com escreveu Duchamp:
       “depois de um século emancipado, o artista de hoje se apresenta como um homem livre, dotado das mesmas prerrogativas que o cidadão comum e falando de igual para igual com o comprador de sua obra. Naturalmente, esta liberação do Artista possui a contrapartida de algumas responsabilidades  que ele  podia ignorar quando era um paria ou um ser intelectualmente inferior.  Entre essas responsabilidades, uma das mais importantes é o da EDUCAÇÃO do intelecto, ainda que o intelecto, profissionalmente, não seja a base da formação do gênio artístico.
O problema retorna para a sociedade após o artista ao atingir o momento mágico em que ARTE do qual deixa, na sua OBRA, um documento sensível com a sua verdade e de toda a sua sociedade. O registro físico deste momento mágico passa a ser um documento do valor mais alto de uma civilização, o que permanece por mais tempo e rompe qualquer fronteira.
O ponto crucial para admitir e  entender o PODER CÍVICO das ARTES  é que SUAS OBRAS expressam,  espelham e testemunham aquilo  que  ‘UM MEMBRO’,  desta civilização, foi competente para TRANSCENDER a NATUREZA DADA. É esta OBRA de ARTE que carrega o  PODER SIMBÓLICO  de miríades de VALORES CÍVICOS que antes eram latentes e agora ganharam um corpo físico na OBRA do ARTISTA.
Este PODER CÍVICO das ARTES  e das  suas OBRAS, encontra lugares e sociedades que se educaram para a sua recepção. Miguel Ângelo[1] descreve a ITÁLIA como      cenário favorável a este PODER CÍVICO das ARTES:  
“.. nasceis na província que é mãe e conservadora de todas as ciências e disciplinas, entre tantas relíquias dos vossos antigos, que em nenhuma outra parte se acham, que já de meninos, a qualquer cousa que a vossa inclinação ou gênio se inclina, topais ante os olhos pelas ruas muita parte daquelas, e costumados sois de pequenos a terdes vistas aquelas cousas que os velhos nunca viram noutros reinos 
Séculos após Miguel Ângelo o escritor Stefen ZWEIG[2] insistia - sobre o PODER CÍVICO das ARTES  no contexto das cidades renascentistas italianas. Cidadãos educados na beleza das SUAS OBRAS  que constituíam a verdade e  a materialidade de sua identidade cívica
se todos os escultores e pintores da Itália se reúnem em Florença no século XVI, não é porque ali estão os Médici, que os patrocinam com dinheiro e encomendas, mas porque para todo povo a presença dos artistas era o seu orgulho, porque  cada novo quadro se torna um acontecimento, mais importante do que política e negócio, e porque assim cada artista se vê obrigado a constantemente ultrapassar e superara o outro
Seis anos antes da SOBERANIA a Missão Artística Francesa trouxe ao Brasil um projeto cujo núcleo era o projeto da cidadania com base na Arte.



[1]  Miguel Ângelo a Francisco de Holanda, 1955, p. 22.
HOLANDA, Francisco de (1517-1584) Diálogos de Roma: da pintura antiga. Prefácio de Manuel Mendes. Lisboa : Livraria Sá da Costa, 1955, 158 p.

[2] ZWEIG, Stefen – “O mundo Insone e Outros Ensaios”- Apresentação Alberto Denis. São Paulo: Zahar, 2013,  312 p


Fig. 04 –  Joachim LE BRETON havia sido o SECRETÁRIO PERPÉTUO do INSTITUTO da FRANÇA no período napoleônico. Com esta cargo se correspondeu com os Irmãos Humboldt - através dos quais conheceu os primórdios da UNIVERSIDADE HUMBOLDT - que lhe indicaram a experiência da Academia São Fernando de MADRI e a sua atuação no México. Da Inglaterra trouxe as forma se sustentação financeira de uma ACADEMIA de ARTES.    Conhecia, na intimidade,  toda a renovação que estava se processando em Paris, após Revolução Francesa. Tudo isto consta na CARTA ao CONDE da BARCA e destinada a Dom João VI . No entanto, o cerne do seu pensamento era o CIDADÃO diante da ARTE como um projeto civilizatório e compensador da violência que um ESTADO DEVE EXERCER por delegação  deste mesmo cidadão.

A Missão Artística Francesa trouxe ao Brasil, em 1816, muito mais do que uma estética  renovada para o desagastado Barroco e Rococó COLONIAL. Ela trouxe um projeto focado na CIDADANIA na ARTE e pela ARTE. Como um dos instrumentos institucionais constava  um projeto duplo de ESCOLA SUPERIOR de ARTES e outro de OFÍCIOS para alavancar uma potencial industrialização do Brasil. Este duplo projeto encontra-se numa carta do CHEFE DA MISSÃO FRANCESA Joaquim LE BRETON ao Conde da Barca e direcionada para o REGENTE DOM JOÃO VI. Partia de experiências concretas em curso no continente americano registrado por Alexandre HUMBOLDT. Assim cita:
“a Academia de los Nobles Artes do México, deve sua existência ao patriotismo de diversos particulares mexicanos e à proteção do Ministro Galvez[1]. Pensei que os habitantes do Brasil amariam tanto a sua pátria quanto os mexicanos, e sabia que no Rio de Janeiro existia um Ministro mais esclarecido que Galvez e que também inflamado pelo zelo ardente pela prosperidade de sua nação. Disso conclui que aconteceria no Rio de Janeiro como ocorreu na capital do México, com poucas modificações; que o Rei viria pelo menos consolidar um estabelecimento no qual o patriotismo de seus súditos poderia dar a primeira existência. Sua Majestade fez melhor, deu o exemplo. Mas quer seja a munificência real quer seja a generosidade dos moradores ricos que venha a receber os elementos por mim colocados no solo que preferi, indicarei a maneira pela qual creio que posso colocá-los do modo mais útil para o Brasil”.
Na leitura atenta no restante desta carta de LE BRETON ao Conde da Barca e direcionada para o REGENTE DOM JOÃO VI é possível perceber e entender o núcleo das concepções de CIDADANIA na ARTE. Nestas concepções o ARTISTA possa trabalhar com liberdade, com nome próprio e as obras assinadas e datadas garantida pelos meios institucionais  mais elevadas das ARTES NOBRES. Este NOME do ARTISTA, as obras assinadas e a pesquisa estética autônoma cuja prática era desconhecida no BRASIL, senão proibida e perseguida como perigosas para o regime SERVIL, COLONIAL e MONOCRÁTICO da CORTE centralizadora.
Evidente que os artistas convictos da CIDADANIA vindos da REVOLUÇÃO FRANCESA, defrontaram-se. No Brasil, com as mentalidades dos SÚDITOS de um REI MONOCRÁTICO, com 99% da população analfabeta e com mais da metade da população sob o jugo da ESCRAVIDÃO LEGAL. Assim não estranha que a carta de LE BRETON nunca tenha chegado ao MONARCA. O seu destino foi o respeitoso “armazenamento” nos depósitos do FUTURO ITAMARATY de onde foi resgatada e publicada por Mário BARATA, pela primeira vez em 1959, com escassas repercussões.
Neste meio tempo a poderosa ideia de Missão Artística Francesa se transformou numa esquálida instituição burocrática embalsamadora de ideias originais das ARTES em nome de rituais burocráticos intermináveis e incontornáveis.
No contraditório um dos primeiros cuidados do novo governo do estado nacional soberano brasileiro foi dar curso a um projeto de EDUCAÇÃO CÍVICA. Um mês após a independência política do Brasil o Correio Braziliense registrava[2] numa das últimas edições o:
Manifesto de S. A. R. o Principe Regente Constitucional, e Defensor Perpetuo do Reyno do Brazil, aos povos deste Reyno
Cidadãos de todas classes, mocidade Brazileira, vós tereis um código de Instrucçaõ publica nacional, que fará germinar, e vegetar viçosamente os talentos d'este clima abençoado, e collocarã a nossa constituição debaixo da salva-guada das gerações fucturas, transmittindo a toda a Naçaõ uma educação liberal, que communique a os seos membros a instrucçaõ necessaiia para promoverem a felicidade do grande todo Brazileiro”.



[1] - “Organisation del Academie de Mexico, Son Influence” no vol. 2, p. 11,12,13e 14  e vol. 4 nos lugares indicados

[2] CORREIO BRAZILIENSE nº 173 p. 426 Politica.. . - out, 1822 


ARAUJO PORTO ALEGRE - maquete de Rodolfo PINTO do COUTO (1888-1945)  em maio de 1817

Fig. 05 –  Araújo Porto-alegre foi discípulo de Jean Debret e o orientador de Vitor Meireles e Pedro Américo de quem se tornou sogro. Assumiu, contrariado,  a direção da IMPERIAL ACADEMIA de BELAS ARTES e contrariou muita gente que percebia ali  nada  mais do que um lugar burocrático a oferecer um cabide da “POSSE” de  emprego imperial.    Ao se desligar da IABA assumiu funções diplomáticas que permitiram ao Brasil a atualização da inteligência estética da época e em diversas culturas. Esta pluralidade de funções não lhe permitiu aprofundar uma linha de pesquisa artística. Em contrapartida esta opção encontraria escassos ecos numa sociedade escravocrata e predominantemente analfabeta,

O sul rio-grandense Manuel Araújo Porto-alegre[1] - como discípulo da MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA - levou adianta as ideias de LE BRETON. Ele preservou as concepções de CIDADANIA na ARTE, e os meios institucionais para que o ARTISTA possa trabalhar com liberdade, com nome próprio e as obras assinadas e datadas. No seu tempo de direção da Academia de Belas Artes escreveu o seu Estatuto [2]  e o fez aprovar por meio do Decreto N.º 1.603 de 14 de maio de 1855[3] no TITULO  IVDos trabalhos Academicos.
Art. 10.  – A Academia de Bellas Artes no desempenho do fim de sua instituição, e do intuito de promover o progresso das Artes no Brazil, de combater os erros introduzidos em matéria de gosto, de dar a todos os artefactos da industria nacional a conveniente perfeição, e em fim no de auxiliar o Governo em tão importante objecto, empregará na proporção dos recursos que tiver os seguintes meios:
1.º O ensino theorico e prático das matérias declaradas no art. 4.º
2.º Concursos públicos e particulares;
3.º Exposições publicas;
4.º Prêmios aos melhores trabalhos artisticos;
5.º Viagens dos seus alumnos mais distinctos á Europa a fim de se aprefeiçoarem;
6.º Applicação das matérias que formarão o plano do seu ensino á industria nacional;
7.º Huma Biblioteca especial ao objecto de sua instituição;
8.º Sessões publicas, em que se leião escriptos sobre artes, e se discutão matérias concernentes ao seu progresso;
9.º Publicação de hum periodico constando de textos e estampas apropriadas”.
Ciente que a lei precede os fatos Manuel Araújo Porto-alegre não se deixou abalar pelas ferozes criticas. Renunciou ao seu cargo, mas as suas ideias permaneceram e são elogiadas até os dias presentes. Na atualidade o mínimo que se espera, em qualquer escola superior de ARTES, é o cumprimento do que ele fez constar no Estatuto da IABA do ano de 1855.



[2]     - Relatório Apresentado a ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA  na Terceira Sessão da Nona Legislatura pelo Miniatro e Secretário do Estado dos Negocios do Imperio Luiz Pedreira do Couto Ferraz. Rio de Janeiro : Typographia Universal de Laembertt , 1855 [ Anexo A13 folhas 01-18]


Fig. 06 –  O gigantesco e instruído Mario de Andrade[1] tomando aula muito atenta da turma miúda.   Capaz de circular no meio mais popular manejava a Mass media, de sua época, com destreza O ambiente acadêmico era o seu chão natural. Enquanto a sua erudição  sabia distinguir a “atualização da inteligência” como diferente da “pesquisa estética” na qual deixou um acervo ímpar.  Porém nestas distinções não  tolerava o ecletismo que considerava com refúgio de todas as covardias.


Um dos agentes mais perspicazes, ativos e persistentes da Semana de Arte Moderna de São Paulo, de 1922, encontrou, vinte anos depois,  uma síntese de todo o movimento. Neste texto Mário de Andrade[2]  focou o tema da FORMAÇÃO da CONSCIÊNCIA COLETIVA quando  resumiu  (1942 : 45) o núcleo do projeto da Semana de Arte Moderna de São Paulo e exposta para a UNE:
 O direito permanente à pesquisa estética; a atualização da inteligência artística brasileira; e a estabilização de uma consciência nacional [..] A novidade fundamental, imposta pelo movimento, foi a conjugação dessas três normas num todo orgânico da consciência coletiva
Vale a pena ler todo o texto para encontrar o momento cívico deste texto dado ao mundo no momento crucial  diante da declaração da GUERRA ao EIXO. Momento cívico no qual era necessário entender porque  o Brasil perdia a paciência com regimes ditatoriais nos quais as pessoas era “TREINADAS e LUDIBRIADAS” e não “EDUCADOS” como cidadãos livres e responsáveis, capazes de encontrar em si mesmas a expressão de toda a Nação Brasileira.
Em resumo a ARTE evidencia e materializa a OBRA de ARTE rompe qualquer fronteira física ou conceitual rumo a  um futuro no qual carrega toda a sua origem. A EDUCAÇÃO do CIDADÃO desta época, lugar e sociedade de origem supõe ser inseminado, cultivado, preservado e expandido. A SOCIEDADE se conhece si mesma, acredita e se sente capaz de ser protagonista de sua existência física, moral e estética. Protagonista na MEDIDA em QUE cada CIDADÃO seja competente  para VALORIZAR a ARTE como um BEM COLETIVO que EXPRESSA a CONSCIÊNCIA, os SENTIMENTO e a VONTADE de sua SOCIEDADE, de seu TEMPO e do seu LUGAR.
Na antítese e no contraditório. a este otimismo, é necessário se interrogar, buscar e provar que isto acontece de fato e de direito. E não seja apenas uma formal  EDUCAÇÃO MORAL e CÍVICA ou um UFANISMO e singelo VOLUNTARISMO pessoal ou coletivo,
Neste imenso território da ARTE, são muito validadas as experiências, os conhecimentos e os desejos de todos os leitores deste texto. Totalidade que converge para o PODER CÍVICO das ARTES

FONTES BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Mario O movimento modernista: Conferência lida no salão de Conferências da Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de 1942. Rio de Janeiro :Casa do Estudante do Brasil, 1942,  81 p.

DAMALS: das Magazin für Gesschicte Stuttgart  Nº 43,  . outubro de 2011, 81 p  REVISTA ALEMã de HISTÓRIA    https://www.wissenschaft.de/damals/

DUCHAMP, Marcel  O ARTISTA DEVE IR PARA A UNIVERSIDADE? In On Duchamp du signe –Escritos -  Reunidos a apresentados por Michel Sanouillet. Paris : Flammarion, 1991. pp. 236-239

HOLANDA, Francisco de (1517-1584) Diálogos de Roma: da pintura antiga. Prefácio de Manuel Mendes. Lisboa : Livraria Sá da Costa, 1955, 158 p.

MOUNK. Yascha (1982 - ) O povo contra a democracia: por que nossa Liberdade corre perigo e como salvá-la  (1ª ed.) São Paulo:  Companhia das Letras , 2019, 443 p. ISBN 978-85-359-1208-9

PINTO de COUTO, Rodolfo (1888-1945)  O MONUMENTO ao BARÂO de SANTO ÂNGELO : algumas notas, e informações  do caso das maquetes. Rio de Janeiro: Pimenta de Melo& Cia, 1918, 102 p

ZWEIG, Stefen – “O mundo Insone e Outros Ensaios”- Apresentação Alberto Denis. São Paulo: Zahar, 2013,  312 p

FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
ACRÓPOLE de PERGAMON

Gigante Alkyoneus

CARTA de LE BRETON ao CONDE da BARCA:  Indústria e Arte no Brasil em 1816

Uma obra de Manuel Araújo Porto-alegre

Rodolfo PINTO do COUTO (1888-1945)  
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[1] Uma AULA  de  Mário Raul de Morais Andrade (1893-1945)
[2] - ANDRADE, Mario O movimento modernista: Conferência lida no salão de Conferências da Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de 1942. Rio de Janeiro :Casa do Estudante do Brasil, 1942,  p.45.
               



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