UM SÉCULO de
ASSOCIAÇÕES dos ARTISTAS VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES
Fig. 01 A PROFISSIONALIZAÇÂO dos ARTISTAS VISUAIS acompanhou, de perto, as mostras e das exposições da INDÚSTRIA e do COMERCIO. Os SALÔES de ARTE - ao adquirirem uma autonomia em relação às mostras industriais e comerciais - eram realizados de dois em dois anos, daí o termo “BIENAIS de ARTE”. Estas BIENAIS caíram sob a tutela do empresariado e que as realizam pelo mundo afora até os dias atuais. A EXPOSIÇAO BRASILEIRA-ALEMÂ foi realizada no Rio Grade do Sul, em 1881, ainda no Império, Ela gerou motivações, um modelo e um desafio crescente, observável na exposição de 1901 e em especial da EXPOSIÇÂO do CENTENÀRIO FARROUPILHA. Os artistas visuais tinham espaços específicos, compareciam, expunham, interagiam, eram premiados e vendiam as suas obras nestas grandes mostras.
Os DESAFIOS da PROFISSIONALIZAÇÃO de ARTISTAS VISUAIS no RIO GRANDE do SUL
As FORMAS de ASSOCIAÇÃO e de PROFISSIONALIZAÇÃO dos ARTISTAS
VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES são desconexas, obscuras e pouco documentadas,
pesquisadas e divulgadas.
Diante do acúmulo
documental, deste tema em outros centros culturais, o período de um século destes
registros locais é curto, mas
desconhecido da maioria. Os documentos destes outros centros culturais pouco
ajudam no Rio Grande do Sul no tempo presente, pois são de outra sociedade,
circunstâncias e lugar.
No espaço simbólico das ARTES antes de terem condições de
autonomia é necessário considerar sede fato as necessidades básicas humanas
foram supridas do RIO GRANDE DO SUL No contraditório as MISSÔES JESUÍTICAS
demonstraram que as NECESSIDADES BÁSICAS HUMANAS podem andar lado a lado com o
simbólico da ARTE.
Também é necessário considerar que qualquer veleidade estética no
BRASIL COLÔNIA era patrulhada e tolhida pela raiz. Eram tolerados tão
somente festejos alienantes e
´potencialmente NÂO questionadores do
PODER POLÌTICO do COLONIZADOR. Neste patrulhamento os materiais de arte eram
artigos de luxo e com impostos proibitivos o que desanimava qualquer potencial
artista. Além disto qualquer retrato individual, nome de artista ou algo
considerado luxo residencial, eram tolhidos por administradores lusitanos
natos. O nativo do Brasil não podia ir além de soldado raso no exército.
Na ANTÍTISE, desta TESE, impõe reconhecer os atos, escolhas e as
realizações dos pioneiros - a praticar o ASSOCIATIVISMO, a PERTENCIMENTO e o NOME INDIVIDUAL nas ARTES VISUAIS no RIO
GRANDE do SUL - demoraram e foram muito difíceis de iniciar e de manter vivo
por tempo indeterminado.
A maioria destes pioneiros foi obscurecida pelo enorme desafio de
se oporem a estes atos coloniais, os parcos resultados e absoluta falta de um
público capaz de ver um pouco além deste brete estético colonial.
Imagem Revista HORIZONTE - Porto Alegre - Outubro – novembro de 1952
nº 9 capa Vasco Prado
FACE BOOK
A NATUREZA do PERTENCIMENTO dos
ARTISTAS VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES
O ARTISTA VISUAL ocidental
proclamou a sua autonomia e isolou-se no seu próprio ATELIER. O seu
pertencimento a UM GRUPO é diferente do MÚSICO com a sua orquestrar ou o ATOR
com a sua trupe.
Numa visão de longa duração
este ARTISTA VISUAL passou, na Idade Média, pelas GUILDAS que possuíam identidade
própria, protocolos e hierarquias ao paradigma das ordens religiosas e da atual
maçonaria.
No Renascimento italiano o
pertencimento, deste mesmo ARTISTA VISUAL passou a referendar-se, nas ACADEMIAS
de ARTES PLÁSTICAS dos mais variados matizes.
Com a ERA INDUSTRIAL o
PERTENCIMENTO, dos ARTISTAS VISUAIS, desembocou nas universidades na medida que
estes artistas procuravam produzir suas obras como resultado de projetos
mentais. A IDENTIDADE do ARTISTA VISUAL passou, nesta mesma ERA
INDUSTRIAL, a ser regida pela MARCA
singular e única expressa pelo NOME próprio separado. Na sua AUTONMIA POÉTICA e
muitas vezes de FAVELA, ele começou a praticar as ARTES NOBRES sem utilidade
imediata e em hierarquia. O SISTEMA INDUSTRIAL reagiu - a esta SOBERANIA
INDIDUAL - trouxe o ARTISTA VISUAL de
retorno ao pertencimento ao MERCADO de ARTE compulsório, seduziu-o com TÌTULO
de GÊNIO, HIRARQUZOU a categoria separada em PRÊMIOS nos SALÕES de ARTE e o transformou as ARTES NOBRES em valiosos produtos simbólicos
.
No Rio Grande do Sul estas
fases - de uma visão de longa duração - são muito confusas muito difíceis da
aplicar e serem recebidas. Estas etapas gerais não foram superadas e continuam
a funcionar numa espécie de MUSEU VIVO.
A ERA AGRICOLA PASTORIL é vigente até os duas atuais e DETERMINANTE da
MENTALIDADE de produtores e apreciadores das ARTES VISUAIS. A tateante ERA INDUSTRIAL virou sucata antes
de esgotar o seu tempo. A ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL empréstimo cujos protocolos das
franquias foram impostas de FORA para DENTRO e de CIMA para BAIXO;
No contraditório a vigência
simultânea delas, no RIO GRANDE do SUL, permite encontrar formas de
pertencimento em plena vigência e de todas estas etapas. Nos CTG’S está
nitidamente viva e cultivada a sua memória e os seus mitos AGRÍCOLAS PASTORIS.
A ERA INDUSTRIAL congrega praticantes ativos de consagração fundados no SISTEMA
das ARTES TAYLORISTAS. Os fugazes momentos de PERTENCIMENTO e de IDENTIDADE
característicos da ÉPOCA PÓS INDUSTRIAL materializam-se pontualmente nas
BIENAIS de ARTES VISUAIS sustentadas por atualizações da inteligência e com
obras entregues imediatamente para a obsolescência programada.
AUTONOMIA do ARTISTA e o
seu PERTENCIMENTO.
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Imagem: José de
FRANCESCO (1889-1967) - Ciranda
- 1956 - ACERVO do MARGS
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FORMAS PRIMORDIAIS de PERTENCIMENTO, de
SOCIALIZAÇÂO e de PROFISSIONALIZAÇÂO dos
ARTISTAS VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES
Os GRÊMIOS REPUBLICANOS, atingirem
o seu ÊXITO e TRIUNFIO na IMPLANTAÇÃO de seu REGIME no RIO GRANDE do SUL. Trataram logo de criar instrumentos legais e jurídicos
para que a sociedade civil pudesse organizar-se e pleitear um lugar de
cidadania. Esta cidadania republicana foi contemplada pelo art. 72, ;§
3º
da CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA de 1891, Este
artigo foi regulamentado por meio da Lei
nº 173 de 10 de setembro de 1893. O caput desta LEI previa a “REGULAMENTAÇÃO
, ORGANIZAÇÃO , ASSOCIAÇÕES , DENOMINAÇÃO , OBJETIVO , MORAL , RELIGIÃO ,
ATIVIDADE CIENTIFICA , ATIVIDADE ARTISTICA , ATIVIDADE CULTURAL , PESSOA
JURIDICA , SOCIEDADE ANONIMA”
No RIO GRANDE do SUL esta sintética, mas
abrangente, Lei federal de nº 173 forneceu as bases jurídicas para a criação dos CURSOS SUPERIORES, Para
organizar o seu PODER ORIGINÀRIO, também nas ARTES a ex província - agora
ESTADO - já possuía e era competente com uma Constituição própria, aprovada e
promulgada no dia 14 de julho de 1891, com LEGISLATIVO, EXECUTIVO e JUDICIÀÁRIO. Na época da CAPIUTANIA e
DEPOUIS PROVÌNCIA esta iniciativa necessitava o beneplácito do TRONO REAL ou
IMPERIAL
A Lei nº 173 de 10 de
setembro de 1893 foi o suporte a base legal para criação da COMISSÃO CENTRAL do
INSTITUTO de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL, no dia 22 de abril de 1908. A
Lei federal nº 173 de 10. 09. 1893 REGULAMTAVA, ORGANIZAVA, DENOMINAVA as
ASSOCIAÇOES das ATIVIDADES ARTÍSTICAS. Esta mesma lei constitui a extensão para
todo território do ESTADO para a criação de 64 COMISSÕES REGINAIS com mesma
finalidade e suportes da COMISSÂO CENTRAL
Na década de 1890 foram
plantadas as sementes e os suportes civis das ATIVIDADES ARTÌSTICAS SUL-RIO-
GRANDENES. No aspecto prático OLINTO de OLIVEIRA conseguiu um lugar público
para que os artistas individuas e com nome próprio pudessem expor as suas obras” A origem da
Galeria
na Loja “AO PREÇO FIXO PORTO ALEGRE” foi relatada por Damasceno (1971, p. 448)
“Em
1893, por sugestão e empenho seu. Inaugura-se nas Ruas dos Andradas, em amplo
compartimento envidraçado do bazar O Preço Fixo, de propriedade de Pedro Porto,
a primeira Galeria de Artes Plásticas de Porto Alegre, destinada a expor peças
s de pintura e escultura de autores famosos”
No aspecto conceitual e de
comunicação pública das ARTES VISUAIS o CRONISTA de ARTE, do Correio do Povo, OLINTO de OLIVEIRA exercia uma critica da alto
nível. Com assinatura de Maurício Bœhm, podem ser citados os textos ‘Romualdo Prati’ (12.07.1896) ‘Litran’ (20.11.1896), ‘Libindo Ferrás’(13.02.1897, ‘Bellas Artes – Pedro Weingärtner’ (Domingo
03.07.1898) e ‘Pedro Weingärtner’
(11.12.1898). O pensamento e as crônicas de Olímpio Olinto de
Oliveira estão sendo resgatados e
sistematizados pela pesquisadora Cláudia Maria Gonçalves, do programa de
pós-graduação de Música do Instituto de Artes da UFRGS sob a orientação da
Profª Drª Maria Elizabeth Lucas. Para Maurício Bœhm ver
Damasceno (1971, p.239).
No aspecto INSTITUCIONAL
OLINTO de OLIVEIRA lançou, em 1897 ou INSTITUTO de ARTES que foi continuado,
até 1967 pelo CLUBE HAIDN. No entanto foi a semente para o INSTITUTO LIVRE de
BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL com o beneplácito e ajuda do governo Carlos
Barbosa e efetivado em 22 de abril de 1908
Estas FORMAS EMBRIONÁRIAS e PRIMÓRDIAIS de PERTENCIMENTO, SOCIALIZAÇÂO e
PROFISSIONALIZAÇLÂO dos ARTISTAS VISUAIS, do século XIX, irão num crescendo de
afirmação e de permanência ao longo do século XX no Rio Grande do Sul Numa
visão panorâmica é necessário acompanhar, também, as 64 COMISSÕES REGIONAIS de
1908 que criaram o INSTITUTO de BELAS ARTE, Em cada um desta comunidades
vislumbram-se referências para numerosos
artistas visuais espalhados pelo território do Rio Grande do Sul.
DAMASCENO. Athos (1902-1975) Artes plásticas no Rio Grande do Sul (1755-1900). Porto Alegre: Globo, 1971, 520 p
SIMON, Cirio - Origens do Instituto de Artes da UFRGS:
etapas entre 1908-1962 e contribuições nas constituição de expressões de
autonomia dos sistema de artes visuais no Rio Grande do Sul Porto
Alegre : Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS, 2003—570 p..
Disponível digitalmente:
https://lume.ufrgs.br/handle/10183/2632
AUTONOMIA do ARTISTA e o seu
PERTENCIMENTO.
BLOC ISTO é ARTE - POSTAGEM nº 066
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2013/05/004-expressoes-de-autonomia-na-arte.html
Lei nº
173 de 10 de setembro de 1893
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1824-1899/lei-173-10-setembro-1893-540973-norma-pl.html
O
PENSAMENTO de OLYMPIO OLINTO de OLIVEIRA
nas
ARTES do RIO GRANDE do SUL. 0-207 – ESTUDOS de ARTE
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2017/06/0-207-estudos-de-arte.htm
Imagem
“AO PREÇO FIXO”
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ao_Pre%C3%A7o_Fixo
+
https://www.flickr.com/photos/fotosantigasrs/11014513845
FACE
BOOK
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Fig.
04 A iniciativa da INDÚSTRIA e do COMERCIO deram
oportunidade e espaço para o COMPARECIMENTO, EXPOSIÇÂO e PROFISSIONALIZAÇÂO dos
ARTISTAS VISUAIS do RIO GRANDE do SUL na sombra da JOVEM REPÚBLICA. Estes artistas visuais, ao receber espaços
específicos, compareciam, expuseram, interagiam, foram premiados e venderam somando-se aos demais pavilhões da indústria e
comércio
ARTISTAS VISUAIS SU L-RIO-GRANDENSES:
na SOMBRA da JOVEM REPÚBLICA BRASILEIRA na DÈCADA de 1900
Na PRIMEIRA DÉCADA do SÉCULO
XX
os ARTISTAS VISUAIS continuaram sob o SIGNO e SOMBRA da JOVEM REPUBLICA
BRASILEIRA
Eles
COLHIAM os frutos daquilo que haviam
plantado desde a proclamação e da instalação do REGIME REPUBLICANO na ÚLTIMA DÉCADA do SÉCULO XIX. A data do 15 de
novembro sempre foi a afirmação, referência e feriado para eventos do REGIME
REPUBLICANO. Como pano de fundo, este REGIME REPUBLICANO, estava na memória, nos
gestos e realizações do Rio Grande do Sul desde o 20 de setembro de 1835. Na
primeira década do século XX eram regidos pela Constituição do 14 de julho de
1891
A
memorável EXPOSIÇÃO COMERCIAL e INDUSTRIAL - realizada em Porto Alegre, entre
os dias 21 de fevereiro até 02 de julho de
1901 - abriu, com chave de ouro, o novo século no Rio Grande do Sul. As
ARTES VISUAIS estiveram presentes com o pavilhão das
Belas Artes onde estavam expostos trabalhos de Ângelo FAEL, Francisco MARIA,
Virgilio CALEGARI, Otto SCHÖNWALD, Augusto AMARETTI, Jacinto FERREIRA, Romoaldo
PRATTI, Pedro WEINGÄRTNER entre outros destina
a comemorar a CARTA MAGNA da REPUBLICA promulgada no dia 24 de fevereiro de
1891. Esta SALÃO de ARTES VISUAS ficou famosos pelo julgamento do pediatra
OLINTO de OLIVEIRA que achou que PEDRO WEINGÄRTNER já era um “ADULTO” na sua
ARTE e que as “CEINÇAS” iniciantes e pouco conhecidas, deveriam se estimuladas
e levar as MEDALHAS (Damasceno 1971, pp.429—444)
Nas Letras começou
a funcionar, no dia 01 de dezembro de 1901 a ACADEMIA
SUL-RIOGRANDENES de LETRAS nos moldes da ACADEMIA BRASILEIRA de LETRAS, também
do período republicano
A
fulgurante exposição de ARTES VISUAIS,
promovida pela GAZETA do Arthur Pinto da ROCHA reuniu entre 1º a 24 de
março de 1903 . (Damasceno 1971,
pp.453-—490)
Os
ânimos dos ARTISTAS VISUAIS ganharam um
apoio oficial ao longo do governo estadual de 1908 até 1913. Um dos primeiros
passos deste governo foi entrar na política das ARTES. CARLOS BARBOSA concretizou
este ingresso do ESTADO no campo das
ARTES por meio de uma INSTITIÇÃO fortemente apoiado pelo PODE EXECUTIVO e
LEGISLATIVO estadual. Valeu-se da experiência, tirocínio e anuência do médico
pediatra OLYMPIO OLINTO de OLIVEIRA Sob a sua dinâmica iniciativa ele nomeou,
constitui e recebeu o apoio 64 COMISSÔES REGIONAIS espalhadas em todo o
território do RIO GRANDE do SUL, Na COMISSÃO CENTRA da CAPITAL Convidou e recebeu anuência das mais
diferentes profissões superiores para constituir um PROJETO POR TEMPO
INDETERMINADO. Estes líderes reuniram-se no dia 22 de abril de 1908 para cimentar as bases do
INSTITUTO LIVRE da BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL. Esta instituição ganhou o
mundo prático com o CONSERVATÒRIO de MUSICA instalado JULHO de 1909 e a ESCOLA de ARTES no dia 10
de fevereiro de 1910
Na
primeira década do século XX URBANISMO
de PORTO ALGRE ganhou nova feição para se constituir na “SALA de VISITAS do RIO
GRANDE do SUL” na expressão de Margarete BAKOS, A ARQUITETURA renovou-se com o
início das obras do novo PALACIO do GOVERNO condigno com a “SOBERANIA do ESTADO
do RIO GRANDE do SUL confirme o decreto nº 01 da REPÚBLICA do dia 15 de
novembro de 1889. A ESCULTURA viu-se prestigiada e atualizadas pela encomenda
do MONUMENTO a JÙLIO de CASTILHOS, colocada na ACRÓPOLE da capital num praça
redesenhada e sob a nova titularidade do
MARECHAL DEODORO.
DAMASCENO. Athos (1902-1975) Artes plásticas no Rio Grande do Sul
(1755-1900). Porto Alegre: Globo, 1971, 520 p
Álbum
da EXPOSIÇÂO ACRICILA MERCANTIL de 1901
ALEGRE
de 1901
ACADEMIA SUL-RIOGRANDENES de LETRAS
https://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_Rio-Grandense_de_Letras
DIPLOMA
da EXPOSIÇÂO AGRÍCOLA INDUSTRIAL de PORTA ALEGRE 1901
https://bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/39937
FACE BOOK
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Fig. 05 A FORMAÇAO de um CORPO de AGENTES ESPECIALIZADOS de ARTISTAS VISUAIS passa pela existência de INSTITUIÇÕES PERMANENTES e por TEMPO INDETERTIMINADO. A ESCOLA de ARTES do INSTITUTO de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL, apesar de sua FRAGILIDADE, das suas flagrantes deficiências e desvios - oferecia um espaço público específico e alguns docentes para garantir o processo. Em compensação trouxe para o seu meio ARTISTAS VISUAIS de RENOME, que ela não podia remunerar, mas que não se negavam a socializar, neste ambiente, as suas experiências. Permitiam luzes para esta nova geração conhecer e avaliar, a partir de sua própria experiência, o que este corpo externo poderia contribuir para ampliar e consolidar, no Rio Grade do Sul, os artistas visuais interagir, socializar, expor, ter espaços específicos e formas de se sustentarem com a sua profissão e que os visitantes já exerciam
A FORMAÇÂO de um CORPO PERMANENTE de
ARTISTAS VISUAIS na DÉCADA de 1910
A SEGUNDA DÉCADA do SÉCULO XX assistiu a
FORMAÇÂO, em PORTO ALEGRE de um CORPO PERMANENTE de ARTISTAS VISUAIS e um LUGAR
PÙBLICO de encontros físicos, de referências e de trabalho coletivo
A efetiva criação da ESCOLA
de ARTES, no dia 10 de fevereiro de 1910, que ainda continua em plena atividade
e expansão um século depois no DEPARTAMENTO de ARTES VISUAIS do INSTITUTO de
ARTES da UFRGS. Dotado de um corpo diretivo e docente ganhava, em 1915, um
espaço exclusivo e equipado para as práticas das ARTES VISUAIS.
Por minúsculas e frágeis que
fossem estas duas iniciativas acopladas era uma semente com potencial de se
REPRODUZIR e RESISTIR por “TEMPO INDETERMINADO” Isto era possível por meio de
um projeto, por meio de contratos impessoais e por normas aceitas e praticadas.
Na sua retaguarda estava o projeto e sombra da
jovem república brasileira cujo ÊXITO e TRIUNFO era sensível na IMPLANTAÇÃO
deste REGIME no RIO GRANDE do SUL.
Projeto entregue a personagens identificado pelo “GOSTO pela ARTE”
contornava as armadilhas da burocracia, do personalismo e do patrimonialismo
reducionistas
Para se ter uma ideia do que era possível, entre 1910 e 1920 no Rio Grande do Sul, vale o RELATÓRIO de Olympio OLINTO de OLIVEIRA do ano de 1912 onde ele escreveu em relação na ESCOLA de ARTE que
No anno corrente os
cursos abriram-se a 15 de março, com 11 alumnos matriculados, sendo 5 do 1°
anno, 2 do anno e 4 do 3° anno.
Continúa
como professor dos três annos o Sr. Libindo Ferrás, que com o augmento das
horas de trabalho necessaias para attender a todos os cursos, passou a perceber
250$000 de honorarios.
Este
competente professor tem se mostrado incansavel na direcção do departamento que
lhe foi confiado, tanto mais quanto, não estando o Instituto em condições de
contractar outros artistas, em vista de numero reduzido de alumnos que procuram
esta escola, todo o trabalho de ensino technico propriamente recáe sobre
elle. No fim do anno passado apresentou
o professor Libindo uma modificação do seu programma, baseada na experiencia
adquirida, e nas condições especiaes do nosso meio. O novo programma já começou
a ser observado este anno.
Por proposta do mesmo professor, encommendei para a Europa, em 1910, as seguintes obras de gesso para servirem de modelo nas aulas:
Venus
de Milo (Louvre) – estatua inteira
Apollo
de Belvedere (Vaticano) – estatua inteira
Niobe
(Florença) – busto
Ájax (Roma)
– busto
Venus
(Acropole) – cabeça
Cabeça
de rapaz (Tarento) – cabeça
Duas mãos e dous pés.
As
duas estatuas, copias do tamanho dos respectivos originaes, são magnificos
modelos de esculptura, perfeitamente reproduzidos, e que impressionam a quantos
tem occasião de contemplal-os. Os bustos
e cabeça são egualmente boas reproducções de arte antiga. Andou toda a despeza
com esta encommenda, inclusive despachos e armazenagem, em 1:333$850.
De
accordo ainda com o mesmo professor e com o intuito de iniciar a formação da
galeria de pintura desta Escola, autorisei-o no começo deste anno, por occasião
da exposição do pintor brazileiro A.
Parreiras, a adquirir uma das telas do mesmo. Foi escolhido o quadro intitulado
Christo, cedido pelo autor pela quantia de 700$000 rs. Na mesa occasião também
foi adquirido um primoroso quadro do pintor hespanhol Barbazan, Crepúsculo,
pela somma de 900$000 rs. Auxiliou-nos gentilmente na escolha destas telas o
Sr. Carlos Torelly, distincto artista patricio aqui residente. Seria de grande vantagem para a difusão do
gosto pela verdadeira arte, e para a educação artistica do publico, que o Instituto
continuasse, na medida de suas forças, a formar as suas galerias de pintura e
de esculptura, adquirindo boas copias de gesso, copias de obras typicas da arte
classica de pintura, e telas originaes modernas, entre as quaes algumas das de
P. Weingärtner, A. Freitas (rio-grandenses) e outros artistas nacionaes.
Na
mesma ordem de idéas cogito já há tempos de levar a effeito uma exposição de
pintura exclusivamente com elementos já existentes no Rio Grande. Penso que
poderia reunir uns 60 quadros de mestre, entre os quaes alguns de não pequeno
valor.
Nesta instituição desfilaram, ao longo da
segunda década do século XX, os diversos artistas já consagrados para
constituírem bancas externas dos estudantes ali matriculados. Além disto, ao longo da I GUERRA MUNDIAL, uma série de
artistas da capital federal vieram ao Rio Grande do Sul. O seu ponto de
encontra era na ESCOALA de ARTES do IBA-RS
A par disto acontecem
alguns ensaios de congraçamento entre ARTISTAS VISUAIS e o seu PÚBLICO. É possível entrever
o círculo de amizades de Pedro Weingärtner
no registro de Doberstein (1999,
fl. 91) “em novembro de 1913, no salão
nobre do Correio do Povo formou-se o Centro Artístico, uma associação que tinha
por finalidade ‘desenvolver o gosto pelas artes ’em nosso meio. Estavam
presentes na reunião de formação os senhores Victor Silva, Benjamin Flores,
Emílio Kemp, Mansueto Bernardi, Leonardo Truda, Raul Totta, Pedro Weingärtner,
Dr. Fábio Barros, Irineu Trajano Lima, Lauro de Oliveira e Dr. Mario Totta”.
Esse Centro de Artes promoveu uma exposição de Weingärtner, que vendeu quinze
das trinta e três obras oferecidas, segundo as pesquisas de Doberstein. É de
supor que aqueles que adquiriram essas obras pertenciam a esse Centro. Mansueto
Bernardi, Leonardo Truda, Fábio de Barros e Mário Totta eram na época, ou serão
depois, membros ativos da CC-ILBA-RS
Fora destes círculos as formas de PERTENCIMENTO
e SOCIALIZAÇÃO davam-se, ao longo da segunda década do século XX, via TRABALHO
COLETIVO em prédios públicos e particulares, em oficinas de escultura, de pintura, de serralheria e de estetização
de ambientes externos e internos de prédios. Disto são testemunha as pesquisa de Arnoldo W DOBERSTEI
e diversas monografias e livros
DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. Porto Alegre 1900-1920: estatuária e
ideologia.
Porto Alegre : Secretaria Municipal de Cultura, 1992, 102 p. il.
____________. Porto
Alegre(1898-1920): estatuária fachadista e
monumental,
ideologia e sociedade. Porto Alegre : PUC-IFCH, 1988, Dissert 208 f..
_____________. Rio Grande do Sul (1920-1940): estatuária, catolicismo e gauchismo. Porto Alegre : PUC-Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 1999, Tese 377 f.
MESSELE-WIESER, Sandra BRASIL: FERDINAND SCHATTER: o pintor de
Lindau no Rio Grande do Sul Würtburg: Mediabarung 2013, 152 p. ISBN
978-3-88-394-5
OLINTO de OLIVEIRIA, Olympio (1866-1956) Relatórios de 1909-1912 do INSTITIUTO de BELAS ARTES do Rio Grande do Sul. Porto Alegre; Oficinas Gráficas da Livraria do Globo- 1912
KARL FERDINAND SCHLATTER
(1870-1949). ISTO é ARTE nº 88 –
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2014/06/88-isto-e-arte.html
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Fig. 06 A motivação coletiva de uma BAILE do CARNAVAL em Porto Alegre, no inicio do ano de 1925 ,deflagrou um centelha de uma identidade entre os ARTISTAS VISUAIS envolvidos. Baile preparado e realizado no Theatro “REPÚBLICA” e sob o pretexto da “PHILOSOFPHIA” era monitorado pelo “GRUPO dos 13” que se reunia o BAR BINTER e de lá para os SALÔES NOBRES da PREFEITURA de PORTO ALEGRE para o SALÂO de OUTONO de 1925. Este movimento não foi suficiente para gerara uma ASSOCIAÇÂO por TEMPO INDETERMINADO, não teve forças para realizar o II SALÂO de OUTONO e nem os BAILES de CARNAVAL da “PHILOSOPHIA”. No entanto e experimento focou na memória da cidade, nos registros fotográficos e impressos e um desafio para as novas gerações dos artistas visuais interagir, comparecer, expor em espaços específicos e buscar formas, de se profissionalizar e viver de sua arte.
Ensaio de AUTONOMIA dos ARTISTAS VISUAIS e MOMENTOS de CONGRAÇAMENTO na DÉCADA de 1920
A TERCEIRA DÉCADA do SÉCULO XX assistiu
a vários MOMENTOS de ensaios e expressões de AUTONOMIA e de CONGRASSAMENTO dos ARTISTAS
VISUAIS no Rio Grande do Sul
Um dos eventos mais marcantes foi o SALÃO de
OUTONO de 1925 de Porto Alegre. Este evento resultou de uma intensa
movimentação coletiva dos ARTISTAS VISUAIS que PRODUZIAM individualmente nos
seus ateliers e residências, sem que se conhecessem os resultados e as obras
destas pesquisas solitárias.
A emoção desta
descoberta permaneceu com Fernando Corona um dos mais ativos participantes
deste movimento coletivo e ele registrou no seu diário (1925, fls.227-228)
que
”numa tarde memorável do mês de maio de 1925 era inaugurado o “Salão de
Outono” com mais de trezentos trabalhos de pintura, desenho, escultura e arte
decorativa. –Havia no Rio Grande do Sul mais artistas do que imaginávamos e foi
para todos nós uma surpresa agradável.
Era a primeira vez que havia em Porto Alegre um
movimento coletivo dessa natureza. A nossa Escola de Artes era bastante
precária com apenas dois ou três professores a lecionar. O ambiente não era
favorável e o único pintor com algum sucesso era Libindo Ferraz, apenas
paisagista. Augusto Luiz de Freitas tinha vindo de Roma trazer para o Palácio
do Governo dois ou três quadros históricos, ou por essa época ele levaria a
encomenda, não tenho certeza. Afonso Silva era apenas paisagista fazendo
exposições individuais como Libindo e nada mais. Em escultura havia muito
menos. A não ser uma exposição de Pinto do Couto, interessado no monumento ao
Senador Pinheiro Machado e a vinda de Eduardo de Sá para fazer o monumento ao
Barão de Santo Ângelo, nada mais havia. A primeira exposição de escultura
realizada em Porto Alegre foi a de Jesus Maria Corona, meu pai, com bustos de
Silveira Martins, Pinheiro Machado, General Bento Gonçalves, Cav. Virgilio
Calegari relevos de Mario Cinco Paus e do Cônsul italiano Venerini.
Se o Salão de Autores não primou pela qualidade
em pintura e escultura devido à grande mistura entre profissionais e amadores,
sua realização marcou um momento histórico nas Artes Plásticas no Rio Grande do
Sul. Despertou sem duvida talento adormecidos num meio um tanto refratário ou
quem sabe lá inocente em conhecimentos de artes visuais.
Os bastidores da
formação deste coletivo de ARTISTAS VISUAIS em Porto Alegre foi registrado de
forma bem pessoal por Fernando Corona no seu Diário no ano anterior (1924, fls
224-225) onde consta:
“eu havia modelado a cabeça de João Sant’ana
e a máscara “Fauno Brasileiro” que era o retrato de Helios Seelinger. Fiz uma
porção de desenho pensando expô-los no próximo Salão de Outono. Este salão de
arte foi crescendo nas tertúlias do Bar Binter. Nosso entusiasmo era bom e
eficaz. Cada um dava uma opinião até
chegarmos a conclusões positivas. O salão não distribuiria prêmios e não
haveria seleção de valores. Podiam participar inclusive amadores. Como era a
primeira iniciativa em nosso meio, achamos mais conveniente saber quantos
éramos profissionais e quantos amadores. Escolhemos o jornalista Alfredo Guimarães
para fazer a cobertura do salão, pedindo a ele que não fosse exigente com os
aficionados. Quanto aos profissionais podia escrever o que bem entendesse, sem
ferir susceptibilidade. Durante meses trabalhamos na confecção de cartazes e
ampla publicidade nos jornais. Como em Porto Alegre não havia um salão no
centro da cidade, conseguimos a Sala de Honor da Prefeitura Municipal. Tudo foi
programado com antecedência pois era uma experiência inédita em o nosso meio.
Em
tempo eu modelei em barro a capa do catalogo. Tratava-se de um pórtico barroco,
rico, com figuras simbólicas. Assim, a capa seria uma reminiscência da arte brasileira tradicional sem que
tivesse outro objetivo a não ser a fotografia e o cliché fotogravado”.
O
Salão de Outono de 1925 foi fruto de uma associação efêmera, que nasceu dos
preparativos do baile de carnaval da
Sociedade de Filosofia (Scarinci, 1982: 35) e que se tentou institucionalizar
(Revista Máscara, ano VII, no 7, jun 1925). Nesta associação estavam
vários membros do ILBA-RS como Fábio Barros e Manuel André da Rocha, além de
professores da época do Instituto, como Pelichek, ou futuros, como Fernando
Corona.
Este grupo tentou
institucionalizar-se numa associação. No entanto ainda não era hora para grupos
autônomos constituir-se por TEMPO INDETERMINADO.
A década de 1920,
em Porto Alegre, deu lugar para vivos protestos contra o REGIME REPUBLICANO.
Este TRANFORMOU-SE rapidamente na VELHA REPUBLICA macaqueando o REGIME MONÁRQUICO. Retornaram privilégios e
títulos transfigurados nominalmente que na essência continuou o triste cortejo
DECAIDO.
Esta insatisfação, com esta corrupção, foi expressa, em
1926, pelos articulistas da revista Madrugada[1]
que escreveram:
“a mudança do regime monárquico foi apenas,
entre nós, uma substituição de accento grave por agudo, na personagem
governativa, o que vale dizer uma pura questão gramatical.....passamos do
governo dos reis ao império dos reis, entidades perfeitamente concretas, bem
soantes, amadas e poderosas....Sucedendo à aristocracia complicada dos brasões
com Coroa, os aristocratas do dinheiro formam um núcleo de cabeças ocas e
barrigas fartas enchendo as ruas das mesmíssimas carruagens doiradas e vistosas
nas quais os condes de antanho descansavam a indiscutível nobreza dos seus
assentos’”.
Esta frustração - com as peregrinas virtudes
prometidas pela JOVEM REPÚBLICA - levou
estes atores a buscar argumentos e ações
opostas a esta corrupção. No entanto nenhum destes articulistas, da REVISTA
MADRUGADA, chegou ao NÚCLEO deste sistema CENTRAL BRASILEIRO. No seu lugar
surgiram outros grupos, mais treinados e vividos, que efetivaram a conquista do
PODER CENTRAL do BRASIL. A parte visível e sonora deste movimento foi a REVOLUÇÃO
de 1930 e a contra REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA de 1932.
Os artistas visuais
perceberam, no meio destas lutas pelo PODER POLÌÍTICO, novos espaços para se
comunicarem, organizarem e constituir outras formas de PERTENCIMENTO e
CONGRASSAMENTO dos ARTISTAS VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES ensaio de e MOMENTOS de.
A década seguinte, a de 1930, foi muito rica
nestes ensaios de AUTONOMIA dos ARTISTAS VISUAIS apesar do severo controle do
ESTADO NACIONAL e o seu INTERVECIONISMO nas SOBERANIAS dos ESTADS FEDERADOS.
Contudo neste mesmo argumento do CENTRALISMO e ARBÍTRIO do ESTADO NACIONAL valeu
sempre a essência do Decreto 170 de 10 de setembro de 1893.
As ASSOCIAÇÕES de
ARTISTAS VISUAIS ganharam impulso, na
quarta década do século XX, apesar das ecléticas e frouxas visões estéticas do
ESTADO NACIONAL. Movido pelos ARGUMENTOS POPULISTAS em voga no BRASIL como em
todo mundo, estruturou na sua feição aa VIDA SINDICAL NACIONAL Esta janela
legal foi aproveitada pelos ARTISTAS VISUAIS se articularem ao seu modo.
Revista
Madrugada Porto Alegre, ano 1, nº
5. Dia 04 de Dezembro 1926 (sem paginação).
Revista
MÁSCARA. Porto
Alegre, Ano 7, Nº 7, jun. 1925 – Salão
de Outono
SCARINCI, Carlos. A gravura no Rio Grande do Sul (1900-1982). Porto Alegre : Mercado Aberto, 1982, 224
p. il. Color
AUTONOMIA do ARTISTA e o seu
PERTENCIMETO.
BLOG
ISTO é ARTE POSTAGEM nº 066
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2013/05/004-expressoes-de-autonomia-na-arte.html
FACE BOOK
https://www.facebook.com/photo?fbid=1010341539414998&set=gm.2703436243207896
De mesma forma como
não houve constância, solidez e formas de PERTENCIMENTO, SOCIALIZAÇÃO e
PROFISSIONALIZAÇÃO do ARTISTAS VISUIAS do RIO GRANDE do SUL também as
NECESSIDADES BÁSICAS HUMANAS também eram FRAGEIS, INSEGURAS e DESEQUILIBADAS.
No entanto não
faltaram, aos ARTISTAS VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES, MOMENTOS de CONGRASSAMENTO,
de PERTENCIMENTO onde perceberam novos espaços para se comunicarem, organizarem
e constituir outras formas para destas iniciativas como é visível no quadro
acima,
Na essência
experimentaram as amplas competências do Decreto nº 170 de 10 de setembro de
1893 para dar um primeiro impulso para
as ASSOCIAÇÕES de ARTISTAS VISUAIS Esta
janela legal foi aproveitada pelos ARTISTAS VISUAIS se articularem ao seu modo.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:PORTO_ALEGRE_-_Confeitaria_Rocco_-_banquete.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Confeitaria_Rocco
Fig.
08 A SOCIALIZAÇÃO, o PERTENCIMENTO e a
PROFISSIONALIZAÇÂO dos ARTISTAS VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES deu-se no contexto
de uma SOCIEDADE que possui os seus momentos culminantes e celebrações em
CLUBES, ASSOCIAÇÔES e na PROLIFERAÇÂO de ambientes como a CONFEITARIA
ROCCO No Rio Grade do Sul este modo
de vivências pessoais e de interação direta passaram a ser mediadas pelas
formas industriais do CINEMA, dos TIMES de FUTEBOL e mediados pelo tem e depois
pelo automóvel individual com deslocamentos ao campo e depois ao litoral. Os
ARISTAS VISUAIS tiveram de acompanhar este processo e criar outros formas de PROFISSIONALIZAÇÂO, de PERTENCIMENTO e
de SOCIALIZAÇÃO de sua OBRAS
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em língua nacional brasileira e respeita a formação histórica deste idioma.
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Referências para Círio SIMON
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DISSERTAÇÃO: A Prática Democrática
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/1445
TESE: Origens do
Instituto de Artes da UFRGS
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/2632
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http://prof-cirio-simon.webnode.com/
VÌDEO
http://www.youtube.com/watch?v=qdqXEg7ugxA
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