O PODER CÍVICO das ARTES,
“ ‘Um governo popular, sem informação popular ou meios de obtê-la, é
apenas prólogo de uma farsa ou uma tragédia, ou, talvez de ambas’ ” James Madison in MOUNK, 2019, p 291
Fig. 01 – Muito antes das catedrais góticas
serem as “BÍBLIA em PEDRA” os TEMPLOS GREGOS eram LIVROS ABERTOS para a EDUCAÇÃO
CÍVICA da POLIS A CIDADE EDUCATIVA GREGA garantiu não só a
aparição, desenvolvimento como a sua projeção sobre outras culturas da sua
época e ainda continua numa vigorosa expansão com altíssimos picos de
renascimentos. O projeto grego do “CONHECE
A TI MESMO” tinha um vigoroso espelho em toda a sociedade e suas
materializações em obras de arte universais
A ARTE é o valor mais alto que permanece, por
mais tempo de uma civilização. Como tal a OBRA de ARTE rompe qualquer fronteira
física ou conceitual rumo a um futuro no
qual carrega toda a sua origem. Porém este alto valor supõe ser inseminado,
cultivado, preservado e expandido na proporção da EDUCAÇÃO do CIDADÃO desta
época, lugar e sociedade. Sociedade que se conhece si mesma, acredita e se
sente capaz de ser protagonista de sua existência física, moral e estética.
Fig. 02 –A ARTE GREGA,
mesmo na sua decadência, manteve o HÁBITO da INTEGRIDADE ESTÉTICA, INTELECTUAL
e MORAL O gigante Alkyoneus- vencido
pelos deuses - angustiado luta contra o seu destino de condenado à morte, deixa se arrastar para de sua terra O artista eterniza este
momento de um imortal enfrentando esta contradição que o destino lhe impõe
implacável,
A ARTE marca presença ativa e crescente
quando velhos pilares da ERA AGRÍCOLA e INDUSTRIAL estão perdendo visivelmente
o protagonismo de suas civilizações materiais do presente e do passado. Quando
religiões, ideologias e partidos tradicionais estão visivelmente declinando a ARTE está em ascensão como valor mais alto e
permanente de uma civilização. Esta natureza intrínseca da OBRA de ARTE
permitiu a Marcel Duchamp afirmar[1]que:
“os valores
espirituais ou interiores dos quais o
Artista é por assim dizer o dispensador, se referem ao indivíduo tomado
separadamente, em contraste com os valores gerais que se aplicam ao indivíduo
como parte da sociedade E sobre a
aparência, eu estaria tentado dizer sob o disfarce, de um membro da raça
humana, o indivíduo está só e, como um fato, é único. As características comuns
a todos os indivíduos tomados em massa não possuem nenhuma relação com a
explosão solitária de um indivíduo entregue a si mesmo”.
Porém não basta um simples VOLUNTARISMO ou
uma pseudo EDUCAÇÃO MORAL e CÍVICA formal para inseminar, produzir, cultivar,
preservar e expandir a ARTE. A “ARTE ESTÁ
em QUEM A PRODUZ” e nesta medida impõe-se que uma sociedade confira apoio ao
artista com o objetivo de que este possa se aventurar a dar o salto para
valores que são transcendentais tanto para o artista como a civilização que recebe
esta obra. Apoio que começa por uma sociedade que aprecie Arte. Apreciação
legitima e ética capaz de suprir e
satisfazer as necessidades básicas de quem faz a ESCOLHA RADICAL de uma
dedicação TEMPO INTEGRAL à ARTE. Ainda que potencialmente “TODOS SÃO ARTISTAS”, este POTENCIAL encontra uma complexa
civilização e um gigantesco acervo de obras e caminhos e que esgotaram no seu TEMPO
e LUGAR as expressões do NOVO, do INÉDITO e do CRIATIVO. Assim, para o artista,
começa uma luta titânica e individual para inseminar e produzir algo de novo,
de criativo e de coerente como EXPRESSÃO MAIOR de SUA SOCIEDADE, de seu LUGAR e
do seu TEMPO.
[1] - DUCHAMP, Marcel Duchamp
du signe –Escritos - Reunidos a
apresentados por Michel Sanouillet. Paris : Flammarion, 1991.pp. 236-239
Fig. 03 – Uma das maiores
façanhas da civilização humana coube a Leonardo da Vinci quando construiu o
retrato de MONA LISA ponto a ponto, sem usar traços ou linhas. Abriu assim o
caminho da fotografia com os seus grãos de
sais de prata e dos pixels
eletrônicos O
que vale nesta obra o seu autor resumiu no desafio
“UMA PINTURA é uma COISA MENTAL”, aproximando a ARTE com a UNIVERSIDADE
A capacidade de o artista ser protagonista de
sua existência física, moral e estética, supõem a sua EDUCAÇÃO como CIDADÃO de
sua época, seu lugar e da sua sociedade com escreveu Duchamp:
“depois de um século emancipado, o artista
de hoje se apresenta como um homem livre, dotado das mesmas prerrogativas que o
cidadão comum e falando de igual para igual com o comprador de sua obra.
Naturalmente, esta liberação do Artista possui a contrapartida de algumas
responsabilidades que ele podia ignorar quando era um paria ou um ser
intelectualmente inferior. Entre essas
responsabilidades, uma das mais importantes é o da EDUCAÇÃO do intelecto, ainda
que o intelecto, profissionalmente, não seja a base da formação do gênio
artístico.
O problema retorna para a sociedade após o
artista ao atingir o momento mágico em que ARTE do qual deixa, na sua OBRA, um
documento sensível com a sua verdade e de toda a sua sociedade. O registro
físico deste momento mágico passa a ser um documento do valor mais alto de uma
civilização, o que permanece por mais tempo e rompe qualquer fronteira.
O ponto crucial para admitir e entender o PODER
CÍVICO das ARTES é que
SUAS OBRAS expressam, espelham e testemunham aquilo que ‘UM
MEMBRO’, desta civilização, foi
competente para TRANSCENDER a NATUREZA DADA. É esta OBRA de ARTE que carrega o PODER
SIMBÓLICO de miríades de VALORES
CÍVICOS que antes eram latentes e
agora ganharam um corpo físico na OBRA do ARTISTA.
Este
PODER CÍVICO das ARTES e das
suas OBRAS, encontra lugares e sociedades que se educaram para a sua
recepção. Miguel Ângelo[1]
descreve a ITÁLIA como cenário favorável
a este PODER CÍVICO das ARTES:
“.. nasceis na
província que é mãe e conservadora de todas as ciências e disciplinas, entre
tantas relíquias dos vossos antigos, que em nenhuma outra parte se acham, que
já de meninos, a qualquer cousa que a vossa inclinação ou gênio se inclina,
topais ante os olhos pelas ruas muita parte daquelas, e costumados sois de
pequenos a terdes vistas aquelas cousas que os velhos nunca viram noutros
reinos”
Séculos após Miguel Ângelo o escritor Stefen
ZWEIG[2]
insistia - sobre o PODER CÍVICO das ARTES no contexto das
cidades renascentistas italianas. Cidadãos educados na beleza das SUAS OBRAS que constituíam a verdade e a materialidade de sua identidade cívica
“se todos os escultores e pintores da Itália
se reúnem em Florença no século XVI, não é porque ali estão os Médici, que os
patrocinam com dinheiro e encomendas, mas porque para todo povo a presença dos
artistas era o seu orgulho, porque cada
novo quadro se torna um acontecimento, mais importante do que política e
negócio, e porque assim cada artista se vê obrigado a constantemente
ultrapassar e superara o outro”
Seis
anos antes da SOBERANIA a Missão Artística Francesa trouxe ao Brasil um projeto
cujo núcleo era o projeto da cidadania com base na Arte.
HOLANDA, Francisco
de (1517-1584) Diálogos de Roma: da pintura antiga. Prefácio de Manuel
Mendes. Lisboa : Livraria Sá da Costa, 1955, 158 p.
[2] ZWEIG, Stefen – “O mundo Insone e Outros Ensaios”-
Apresentação Alberto Denis. São Paulo: Zahar, 2013, 312 p
Fig. 04 – Joachim LE BRETON havia sido o SECRETÁRIO PERPÉTUO do INSTITUTO da FRANÇA no período napoleônico. Com esta cargo se
correspondeu com os Irmãos Humboldt - através dos quais conheceu os primórdios
da UNIVERSIDADE HUMBOLDT - que lhe indicaram a experiência da Academia São Fernando de MADRI e a
sua atuação no México. Da Inglaterra trouxe as forma se sustentação financeira
de uma ACADEMIA de ARTES. Conhecia, na intimidade,
toda a renovação que estava se processando em Paris, após Revolução
Francesa. Tudo isto consta na CARTA ao CONDE da BARCA e destinada a Dom João VI .
No entanto, o cerne do seu pensamento era o CIDADÃO diante da ARTE como um
projeto civilizatório e compensador da violência que um ESTADO DEVE EXERCER por
delegação deste mesmo cidadão.
A Missão Artística Francesa
trouxe ao Brasil, em 1816, muito mais do que uma estética renovada para o desagastado Barroco e Rococó
COLONIAL. Ela trouxe um projeto focado na CIDADANIA na ARTE e pela ARTE. Como
um dos instrumentos institucionais constava um projeto duplo de ESCOLA SUPERIOR de ARTES e
outro de OFÍCIOS para alavancar uma potencial industrialização do Brasil. Este duplo
projeto encontra-se numa carta do CHEFE DA MISSÃO FRANCESA Joaquim LE BRETON ao
Conde da Barca e direcionada para o REGENTE DOM JOÃO VI. Partia de experiências
concretas em curso no continente americano registrado por Alexandre HUMBOLDT.
Assim cita:
“a Academia de los Nobles
Artes do México, deve sua existência ao patriotismo de diversos particulares
mexicanos e à proteção do Ministro Galvez[1].
Pensei que os habitantes do Brasil amariam tanto a sua pátria quanto os
mexicanos, e sabia que no Rio de Janeiro existia um Ministro mais esclarecido
que Galvez e que também inflamado pelo zelo ardente pela prosperidade de sua
nação. Disso conclui que aconteceria no Rio de Janeiro como ocorreu na capital
do México, com poucas modificações; que o Rei viria pelo menos consolidar um
estabelecimento no qual o patriotismo de seus súditos poderia dar a primeira
existência. Sua Majestade fez melhor, deu o exemplo. Mas quer seja a
munificência real quer seja a generosidade dos moradores ricos que venha a
receber os elementos por mim colocados no solo que preferi, indicarei a maneira
pela qual creio que posso colocá-los do modo mais útil para o Brasil”.
Na leitura atenta no
restante desta carta de LE BRETON ao Conde da Barca e direcionada para o
REGENTE DOM JOÃO VI é possível perceber e entender o núcleo das concepções de
CIDADANIA na ARTE. Nestas concepções o ARTISTA possa trabalhar com liberdade,
com nome próprio e as obras assinadas e datadas garantida pelos meios
institucionais mais elevadas das ARTES
NOBRES. Este NOME do ARTISTA, as obras assinadas e a pesquisa estética autônoma
cuja prática era desconhecida no BRASIL, senão proibida e perseguida como
perigosas para o regime SERVIL, COLONIAL e MONOCRÁTICO da CORTE centralizadora.
Evidente que os artistas convictos
da CIDADANIA vindos da REVOLUÇÃO FRANCESA, defrontaram-se. No Brasil, com as
mentalidades dos SÚDITOS de um REI MONOCRÁTICO, com 99% da população analfabeta
e com mais da metade da população sob o jugo da ESCRAVIDÃO LEGAL. Assim não
estranha que a carta de LE BRETON nunca tenha chegado ao MONARCA. O seu destino
foi o respeitoso “armazenamento” nos depósitos do FUTURO ITAMARATY de onde foi
resgatada e publicada por Mário BARATA, pela primeira vez em 1959, com escassas
repercussões.
Neste meio tempo a poderosa
ideia de Missão Artística Francesa se transformou numa esquálida instituição
burocrática embalsamadora de ideias originais das ARTES em nome de rituais
burocráticos intermináveis e incontornáveis.
No contraditório um dos primeiros cuidados do
novo governo do estado nacional soberano brasileiro foi dar curso a um projeto
de EDUCAÇÃO CÍVICA. Um mês após a independência política do Brasil o Correio
Braziliense registrava[2] numa
das últimas edições o:
“Manifesto
de S. A. R. o Principe Regente Constitucional, e Defensor Perpetuo do
Reyno do Brazil, aos povos deste Reyno
“Cidadãos de todas classes, mocidade Brazileira,
vós tereis um código de Instrucçaõ publica nacional, que fará germinar, e
vegetar viçosamente os talentos d'este clima abençoado, e collocarã a nossa constituição
debaixo da salva-guada das gerações fucturas, transmittindo a toda a Naçaõ uma
educação liberal, que communique a os seos membros a instrucçaõ necessaiia para
promoverem a felicidade do grande todo Brazileiro”.
[1] - “Organisation del Academie de Mexico,
Son Influence” no vol. 2, p. 11,12,13e 14
e vol. 4 nos lugares indicados
[2] CORREIO BRAZILIENSE nº 173 p. 426 Politica..
. - out, 1822
ARAUJO PORTO
ALEGRE - maquete de Rodolfo PINTO do COUTO (1888-1945) em maio de 1817
Fig. 05 – Araújo Porto-alegre foi discípulo de Jean
Debret e o orientador de Vitor Meireles e Pedro Américo de quem se tornou sogro.
Assumiu, contrariado, a direção da IMPERIAL ACADEMIA de BELAS ARTES e contrariou muita gente que percebia ali nada
mais do que um lugar burocrático a oferecer um cabide da “POSSE” de emprego imperial. Ao se desligar da IABA assumiu funções diplomáticas que
permitiram ao Brasil a atualização da inteligência estética da época e em
diversas culturas. Esta pluralidade de funções não lhe permitiu aprofundar uma
linha de pesquisa artística. Em contrapartida esta opção encontraria escassos
ecos numa sociedade escravocrata e predominantemente analfabeta,
O sul rio-grandense Manuel
Araújo Porto-alegre[1]
- como discípulo da MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA - levou adianta as ideias de LE
BRETON. Ele preservou as concepções de CIDADANIA na ARTE, e os meios
institucionais para que o ARTISTA possa trabalhar com liberdade, com nome
próprio e as obras assinadas e datadas. No seu tempo de direção da Academia de
Belas Artes escreveu o seu Estatuto [2]
e o fez aprovar por meio do Decreto N.º 1.603 de 14 de maio de 1855[3]
no
TITULO
IV “Dos trabalhos Academicos.
Art.
10. – A Academia de Bellas Artes no
desempenho do fim de sua instituição, e do intuito de promover o progresso das
Artes no Brazil, de combater os erros introduzidos em matéria de gosto, de dar
a todos os artefactos da industria nacional a conveniente perfeição, e em fim
no de auxiliar o Governo em tão importante objecto, empregará na proporção dos
recursos que tiver os seguintes meios:
1.º O
ensino theorico e prático das matérias declaradas no art. 4.º
2.º
Concursos públicos e particulares;
3.º
Exposições publicas;
4.º
Prêmios aos melhores trabalhos artisticos;
5.º
Viagens dos seus alumnos mais distinctos á Europa a fim de se aprefeiçoarem;
6.º
Applicação das matérias que formarão o plano do seu ensino á industria
nacional;
7.º
Huma Biblioteca especial ao objecto de sua instituição;
8.º Sessões
publicas, em que se leião escriptos sobre artes, e se discutão matérias
concernentes ao seu progresso;
9.º
Publicação de hum periodico constando de textos e estampas apropriadas”.
Ciente que a lei precede os
fatos Manuel Araújo Porto-alegre não se deixou abalar pelas ferozes criticas.
Renunciou ao seu cargo, mas as suas ideias permaneceram e são elogiadas até os
dias presentes. Na atualidade o mínimo que se espera, em qualquer escola
superior de ARTES, é o cumprimento do que ele fez constar no Estatuto da IABA
do ano de 1855.
[1] Uma obra de Manuel Araújo Porto-alegre
[2] - Relatório
Apresentado a ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA
na Terceira Sessão da Nona Legislatura pelo Miniatro e Secretário do
Estado dos Negocios do Imperio Luiz Pedreira do Couto Ferraz. Rio de Janeiro :
Typographia Universal de Laembertt , 1855 [ Anexo A13 folhas 01-18]
Fig. 06 – O gigantesco e instruído Mario de Andrade[1]
tomando aula muito atenta da turma miúda.
Capaz de circular no meio mais popular manejava a Mass media, de sua
época, com destreza O ambiente acadêmico era o seu chão natural. Enquanto a sua
erudição sabia distinguir a “atualização
da inteligência” como diferente da “pesquisa estética” na qual deixou um acervo
ímpar. Porém nestas distinções
não tolerava o ecletismo que considerava
com refúgio de todas as covardias.
Um
dos agentes mais perspicazes, ativos e persistentes da Semana de Arte Moderna
de São Paulo, de 1922, encontrou, vinte anos depois, uma síntese de todo o movimento. Neste texto Mário de Andrade[2] focou o tema da FORMAÇÃO da CONSCIÊNCIA
COLETIVA quando resumiu (1942 :
45) o núcleo do projeto da Semana de Arte Moderna de São Paulo e exposta para a UNE:
“O
direito permanente à pesquisa estética; a atualização da inteligência artística
brasileira; e a estabilização de uma consciência nacional [..] A novidade
fundamental, imposta pelo movimento, foi a conjugação dessas três normas num
todo orgânico da consciência coletiva”
Vale a pena ler todo o texto
para encontrar o momento cívico deste texto dado ao mundo no momento
crucial diante da declaração da GUERRA
ao EIXO. Momento cívico no qual era necessário entender porque o Brasil perdia a paciência com regimes
ditatoriais nos quais as pessoas era “TREINADAS e LUDIBRIADAS” e não “EDUCADOS”
como cidadãos livres e responsáveis, capazes de encontrar em si mesmas a
expressão de toda a Nação Brasileira.
Em resumo a ARTE evidencia e
materializa a OBRA de ARTE rompe qualquer fronteira física ou conceitual rumo
a um futuro no qual carrega toda a sua
origem. A EDUCAÇÃO do CIDADÃO desta época, lugar e sociedade de origem supõe
ser inseminado, cultivado, preservado e expandido. A SOCIEDADE se conhece si
mesma, acredita e se sente capaz de ser protagonista de sua existência física,
moral e estética. Protagonista na MEDIDA em QUE cada CIDADÃO seja
competente para VALORIZAR a ARTE como um
BEM COLETIVO que EXPRESSA a CONSCIÊNCIA, os SENTIMENTO e a VONTADE de sua
SOCIEDADE, de seu TEMPO e do seu LUGAR.
Na antítese e no
contraditório. a este otimismo, é necessário se interrogar, buscar e provar que
isto acontece de fato e de direito. E não seja apenas uma formal EDUCAÇÃO MORAL e CÍVICA ou um UFANISMO e singelo
VOLUNTARISMO pessoal ou coletivo,
Neste imenso território da
ARTE, são muito validadas as experiências, os conhecimentos e os desejos de
todos os leitores deste texto. Totalidade que converge para o PODER CÍVICO das ARTES
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Mario O movimento modernista:
Conferência lida no salão de Conferências da Biblioteca do Ministério das
Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de 1942. Rio de Janeiro :Casa
do Estudante do Brasil, 1942, 81 p.
DAMALS: das Magazin
für Gesschicte Stuttgart Nº 43, . outubro
de 2011, 81 p REVISTA
ALEMã de HISTÓRIA https://www.wissenschaft.de/damals/
DUCHAMP, Marcel O ARTISTA DEVE IR PARA A UNIVERSIDADE? In On Duchamp du signe –Escritos - Reunidos a apresentados por Michel Sanouillet.
Paris : Flammarion, 1991. pp. 236-239
HOLANDA, Francisco de (1517-1584) Diálogos de Roma: da
pintura antiga. Prefácio de Manuel Mendes. Lisboa : Livraria Sá da
Costa, 1955, 158 p.
MOUNK. Yascha (1982 - ) O povo contra a democracia: por
que nossa Liberdade corre perigo e como salvá-la (1ª ed.) São Paulo: Companhia das Letras , 2019, 443 p. ISBN
978-85-359-1208-9
PINTO de COUTO, Rodolfo (1888-1945) O
MONUMENTO ao BARÂO de SANTO ÂNGELO : algumas notas, e informações do caso das maquetes. Rio de Janeiro:
Pimenta de Melo& Cia, 1918, 102 p
ZWEIG, Stefen – “O mundo Insone e Outros Ensaios”-
Apresentação Alberto Denis. São Paulo: Zahar, 2013, 312 p
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
ACRÓPOLE de PERGAMON
Gigante Alkyoneus
CARTA
de LE BRETON ao CONDE da BARCA: Indústria e Arte no Brasil em
1816
Uma
obra de Manuel Araújo Porto-alegre
Rodolfo PINTO do
COUTO (1888-1945)
+
[1] Uma AULA de
Mário Raul de Morais Andrade (1893-1945)
[2] - ANDRADE, Mario O
movimento modernista: Conferência lida no salão de Conferências da
Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores do Brasil no dia 3 de abril de
1942. Rio de Janeiro :Casa do Estudante do Brasil, 1942, p.45.
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