O PENSAMENTO de
Herbert MORITZ CARO
(*16.10.1906 - 23.03.1991)
Fig. 01 – A imigração é difícil devido um
sem número de obstáculos a vencer. O ter de recomeçar em cada lugar a sua
história, sincronizá-la com o local e o tempo da nova sociedade. Além de
uma ruptura com os seus próprios hábitos, julgamentos e perspectiva de sua
formação profissional este imigrante necessita reconstruir isto num nova
ambiente que seguidamente o hostiliza coma alguém de “FORA do GRUPO” Em
contrapartida George SIMELL[1] aponta para uma série de
vantagens para tanto para o imigrante como para a nova sociedade. Esta
sociedade quebra a sua endógena e ganha um juiz neutro. Na qualidade de juiz
advindo o forasteiro ganha vantagens que o nativo não goza. Herbert CARO
exerceu com maestria esta sua condição de estrangeiro para as Artes Visuais
do Rio Grande do Sul Não interveio, não criticou não qualificou e nem
desqualificou diretamente. Apenas mostrou um imenso campo de forças estéticas
abertas para quem ainda tinha condição de ver, sentir e optar.
SUMÁRIO
1 – Natureza do
PENSAMENTO de Herbert MORITZ CARO..........2 – Obstáculos sociais e
culturais que Herbert MORITZ CARO teve de enfrentar no cultivo e na divulgação
de seu PENSAMENTO estético .........3 – O contexto social, econômico e estético
do PENSAMENTO de Herbert MORITZ CARO no Rio Grande do Sul. . ...4 – Herbert MORITZ CARO afirma o seu PENSAMENTO e colabora na formação da consciência estética no contexto sul-rio-grandense apesar
das fragilidades, resistências e silêncio oficial. 5 – Leituras e narrativas estilísticas do PENSAMENTO de Herbert
MORITZ CARO...... 6 – O profissionalismo, a projeção e
permanência do PENSAMENTO de Herbert MORITZ CARO.. .........7 – Etapas da transição do
PENSAMENTO de a Herbert MORITZ CARO o mundo prático e empírico.8 -
Permanência do potencial do PENSAMENTO de Herbert MORITZ CARO apesar da sua ausência física, ......09 – O pensamento de Herbert MORITZ
CARO
introduz outras ESTRATÉGIAS para
se tornar AUTÔNOMO do MUNDO OFICIAL e assim ampliar o seu potencial do
intelectual e esteta e se aproximar da lógica da livre iniciativa da ERA
INDUSTRIAL.10 - O PENSAMENTO de Herbert
MORITZ CARO e o seu legado institucional
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
relativas .
Herbert MORITZ CARO........FONTES
BIBLIOGRÁFICAS TEÒRICAS CITADAS........FONTES NUMÉRICAS
DIGITAIS..........................................................................................
[1] SIMMEL,
Georg
Sociología y estudios sobre las formas de
socialización. Madrid:Alianza. 1986,
817. 2v
Foto de Luiz Eduardo ACHUTTI
Fig. 02 – Herbert Caro
prestou serviços relevantes para a formação de um público das Artes
Visuais do Rio Grande do Sul por meio de
sua formação erudita. Na sua atividade como bibliotecário do Instituto Goethe
de Porto Alegre promovia ciclos de palestras ilustradas dos principais
movimentos da História da Arte, da Música e das Letras mundiais. No entanto o que qualifica a sua
obra erudita são as suas traduções, crônicas de jornais e
inclusive aconselhamento no comércio editorial de alta qualidade e a sua
exemplar dedicação personalizada ao leitor.
1 – Natureza do PENSAMENTO de Herbert MORITZ
CARO.
O imenso legado intelectual do tradutor, bibliófilo
e historiador das artes Herbert MORITZ CARO possui a sua gênese na elite intelectual alemã de
Berlim e da Universidade de Heidelberg. Nestes dois polos culturais ele se
educou entre as duas guerras. Este imenso capital simbólico ele o trouxe ao Brasil onde o projetou e
semeou generosa e silenciosamente. O pensamento de Herbert Caro não fez sombra
para ninguém ao contrário dos “GRANDES CARVALHOS em CUJA SOMBRA NADA CRESCE”.
Ele foi um generoso e firme quebra-vento contra o frio Minuano que castiga os
Pampas sul-rio-grandenses. Frio vento Minuano
que o castigou física e impiedosamente como mascate. Já ao abrigo das
livrarias de Porto Alegre, da biblioteca, das redações dos jornais Herbert CARO
as transformava em sementeiras nas quais cultivava amigos, alimentava o
intelecto dos mais exigentes da literatura e esbanjava o saber adquirido na
mais alta cultura europeia.
Neste pensamento erudito e de alta estirpe o
universo das ARTES VISUAIS ganhava generosos espaços, tempo e narrativas orais,
visuais e escritas. Assim o tradutor e Thomas MANN e de CANETTI alargava o
horizonte com a força e o peso da origem desta literatura[1].
O cabeçalho da sua ficha do acervo do Instituto
Cultural Judaico MARC CHAL de PORTO ALEGRE[2]
o descreve como
“Herbert Caro era bacharel em Direito pela
Universidade Ruperto-Carola, de Heidelberg[3]. Em 1933 foi proibido
pelo nazismo de exercer advocacia por ser judeu. Pela mesma razão foi
destituído do cargo de Diretor Esportivo da Federação Alemã de Tênis de Mesa.
apos ter sido jogador da seleção alemã durante seis anos. Em 1934 exilou-se na
França e, no ano seguinte refugiou-se no Brasil estabelecendo-se em Porto
Alegre, RS. Considerado como o grande tradutor de Thomas Mann para a língua
portuguesa”.
Graças ao meticuloso e atento trabalho com as
letras não é possível encontrar em Herbert CARO o reducionismo do “ALFINETE cravado nas costas” de
artistas, escritores e de obras de arte. Todos eles continuavam a gozar de
perfeita autonomia nas mãos e na mente de Herbert CARO. Ele apenas abria a
porta e o horizonte para os seus leitores, observadores e eventuais compradores
das obras. Um pensamento reducionista, apressado e formalista é a maior
barreira para esta atenta, meticulosa e personaliza atenção erudita.
Da parte de Herbert CARO não existem expressões de
contrariedades e nem de simpatia em relação à administração pública. Da parte do
mundo oficial não há favorecimento e nem prêmios. De parte a parte não há
registro de pedidos de adesão ou cooptação com vistas a alguma função,
ideologia ou indireto.
Evidente que esta
autonomia exigia triplicar energias, iniciativas silenciosas e muito trabalhosas.
A memória deste esforço e deste trabalho submergiu na medida em que sua época
desaparecia das vistas da mídia e da propaganda. Assim a sua memória foi se
apagando junto com a obsolescência da era Industrial no Rio Grande do Sul.
Desapareceu como a Editora da Livraria do Globo, da VFRGS da VARIG e tantos
suportes materiais do TEMPO da cidade de PORTO ALEGRE de HERBERT CARO
[1] HERBERT CARO foi também o tradutor para o português de Thomas Mann, Herman Broch ,
Herman Hesse e de Elias Canetti, de quem Caro traduziu "Auto da Fé".
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/1/01/mais!/4.html
[2] ACERVO HERBERT CARO do INSTUTUTO CULTURAL MARC CHAGALL
de PORTO ALEGRE
[3] UNIVERSUDADE de HEIDELBERG https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Heidelberg
MURAL de
DANUBIO GONÇALVES “100 anos da IMIGRAÇÂO JUDAICA” – POA-RS
Fig. 03 – A presença israelita no Rio
Grande do Sul tornou-se mais massiva e intensa quando levas de imigrantes
também se dirigiam para a antiga
PALESTINA e colocavam as bases do primitivos KIBUTZ. Ambos os grupos buscavam a prática da
agricultura e a posse de terras que a maioria das culturas europeias negavam
aos judeus desde a Idade Média.
Porém esta primitiva utopia mesclada ao socialismo não se conjugavam com
o mudo empírico que encontravam. Renasceram as práticas dos ofícios, do
comércio e que encontravam guarida e mais
oportunidades no ambiente urbano. Os primitivos projetos da Colônia PHILLIPSON[1] e de QUATRO IRMÂOS[2] ficou rapidamente no
passado.
2 –
Obstáculos sociais e culturais que
Herbert MORITZ CARO teve
de enfrentar no cultivo e na divulgação de seu PENSAMENTO estético
Certamente a maior barreira que Herbert CARO
encontrou - na sua transumância para as planícies do Rio Grande do Sul - foi o
pensamento reducionista, apressado e legalista com profundas raízes no
SERVILISMO e na DOMINAÇÃO COLONIAL. O intelectual, o tradutor, bibliófilo e historiador das
artes Herbert MORITZ CARO teve pela
frente os restos arcaicos de uma cultura de imigrantes pobres e no momento de
sua chegada privados do contato intelectual, linguístico e dos costumes dos
seus antepassados imigrantes Sob severa vigilância do ESTADO NOVO brasileiro
este legado estava em ruinas, desmoralizado e pisoteado pela nova geração e
descendentes dos imigrantes
O público no qual o PENSAMENTO de Herbert CARO encontroa
algum eco foi uma geração anterior ao ESTADO NOVO. Este público ainda
intuía o valor de sua cultura de origem.
Porém sem os meios e a coragem para dar uma forma contemporânea a este legado
dos primeiros imigrantes europeus e asiáticos.
[1] Colônia PHILIPSON http://www.apusm.com.br/2014/09/fazenda-phillipson-os-114-anos-da-imigracao-judaica-em-santa-maria/
[2] FAZENDA QUATRO IRMÃOS http://ihggv.blogspot.com.br/2009/10/imigracao-judaica-cemiterio-preserva.html
MURAL de
DANUBIO GONÇALVES “100 anos da IMIGRAÇÂO JUDAICA” – POA-RS
Fig. 04 – Na ocasião do 1º CENTENÀRIO da
IMIGRAÇÃO JUDAICA PLANEJADA e MASSIVA ao Rio Grande do Sul, o PODER PÚBLICO e
da COMUNIDADE ISRAELITA encomendaram um mural coloca na confluência da III
PERIMETRAL de Porto Alegre e da Av. Protásio ALVES. O artista escolhido foi Danúbio Gonçalves, um
dos integrantes de GRUPO de BAGÉ no qual uma das expressões havia sido Carlos
SCLIAR (1920-2001) um artista visual de projeção nacional e descendente desta
onda imigratória judaica ao Rio Grande do Sul.
3 – O contexto social, econômico e estético do
PENSAMENTO de Herbert MORITZ CARO no Rio Grande do Sul. .
A gênese do
pensamento de Herbert MORITZ CARO deu-se no caldo entornado da derrota alemão na I
GUERERA MUNDIAL. Período de revoluções e de contra revoluções, de vanguardas e
de profundos recuos para as mais remotas origens germânicas. Recuos nas quais o
antissemitismo ganhou dimensões monstruosas que se materializam nos campos de
concentração e extermínio nazistas.
Diante do polo triunfante do nazismo não havia
alternativa do que a imigração. Seguiu o caminho do Brasil como Strphan Zweig,
de Lazar Segall e de tantos outros judeus. Não se conhece a motivação profunda
que levou Herbert CARO a aceitar o convite de um amigo para vir ao BRASIL
em vez da Inglaterra ou dos Estados Unidos destino comum de imenso contingente
de israelitas.
Ele veio direto para o Rio Grande do Sul que
continha uma segura experiência israelita tanto na capital Porto Alegre como no
interior.
MURAL de DANUBIO
GONÇALVES “100 anos da IMIGRAÇÂO JUDAICA” – POA-RS
Fig. 05 – A primeira ocupação remunerada
de Herbert CARO no Rio Grande do Sul foi a de CAIXEXEIRO VIAJANTE. Ele
somou-se aos demais CAIXEIROS VIAJANTES
instruídos, competentes e persistentes para colocar aos olhos, mãos e bolso dos
consumidores isolados num imenso interior carente de produtos de toda
espécie. De outro lado as nascentes
indústrias necessitavam e impunham a retomada
das práticas dos ofícios manuais, do comércio e da indústria. O ambiente urbano
oferecia guarida e mais oportunidades do
que as práticas agrícolas. Assim ao se esvaziar os projetos da Colônia
PHILLIPSON e de QUATRO IRMÃOS crescia o contingente urbano. Evidente este
fenômeno não parou de crescer até os dias presentes.
Após um estágio na representação comercial - na
qual palmilhou o território físico e cultural do Rio Grande do Sul - a vontade
ilustrada de Herbert CARO pela sua sensibilidade e pela cultura erudita
desenvolvida na Universidade de Heidelberg
derivaram rapidamente para os livros, para as traduções e para o
jornalismo.
4 – Herbert MORITZ CARO
afirma o seu PENSAMENTO e colabora na
formação da consciência estética no
contexto sul-rio-grandense apesar das fragilidades, resistências
e silêncio oficial.
O legado intelectual do tradutor, bibliófilo e historiador das
artes Herbert MORITZ CARO é tão imenso que a maioria dos pesquisadores desiste
em estudar, compreender e especialmente divulgar o pensamento deste intelectual
que o Rio Grande do Sul acolheu em 1935. Sem se envolver direta e pessoalmente
nas motivações Herbert constitui uma referência externa do clima intelectual
dos potenciais apreciadores,
consumidores e produtores, dos projetos
e nas práticas das artes visuais no Rio Grande do Sul ao longo de seu tempo.
A atenção pontual, discreta e erudita de Herbert MORITZ CARO permitiu-lhe contornar as eternas intrigas
locais, regionais ou internacionais. O preço a pagar foi a falta de qualquer
convite oficial para qualquer função ou cargo na esfera municipal, estadual e
federal brasileiro. Porém nunca lhe faltaram amizades, apoios e convites de
outros intelectuais como de Érico Veríssimo também contornado pelo estado brasileiro apesar do
convites vindos de estrangeiro.
No plano estético local também se manteve distante de qualquer modismo,
vanguardas fugazes e ruidosas que pipocaram sem grandes consequências
posteriores no arraial de Porto Alegre. Isto não quer dizer que não tivesse
engajado, ao seu modo, nas tendências estéticas do século XX. Especialmente
daquelas que permitiram emergir das camadas culturais mais profundas, de longa
duração e determinantes das culturas eruditas. Herbert CARO os percebia
os eventos do seu tempo como recontes da história da longa tradição da cultura
europeia. Para tantos são ilustrativas as suas aulas públicas sobre as Artes
Visuais onde destacava pintores, escultores e a arquitetura que alimentavam
esta torrente subterrânea. Num gesto pouco comum levou o Brasil de Aleijadinho e de Cândido Portinari
para a apreciação dos europeus eruditos como uma destas expressões nos
trópicos.
Fig. 06 – Herbert CARO praticou a política
de Oswald de ANDRADE da “EXPORTAÇÂO da POESIA BRASILEIRA”. Escolheu nomes das
Artes Visuais brasileiras com intensos
estudos e massiva mídia nacional para projetá-los na cultura europeia. Introduziu
estes nomes brasileiros sem amparo oficial, sem projetos megalômanos nos quais
quem lucra é o proponente e o curador oportunista. Assim, no dia 15 de dezembro
de 1965, proferiu palestra, ilustrada com slides, na Escola Técnica Superior de
STUTTGART[1] com o tema ALEIJADINHO e
CÂNDIDO PORTINARI.
5 – PENSAMENTO de Herbert MORITZ
CARO, leituras e narrativas estilísticas.
Herbert MORITZ CARO para dar forma e
socialização do seu pensamento a criatura humana necessita das palavras. Como o
seu pensamento foi moldado na linguagem da elite germânica ele seguiu a mesma
lógica para a língua portuguesas escrita. Familiarizou-se com o português
através da escrita de Paulo RONAI. Quase desistiu do Brasil quando entrou em
contato com a fala e a oralidade lusitana em Lisboa que ele não conseguiu
associar com a escrita do seu mestre do qual havia aprendido 3.000 vocábulos
[1] HOCHSCHULE füt TECHNIK STUTTGART http://universidades.estudarnaeuropa.eu/s/3546/75746-Escolas-Superiores-na-Europa/1819-Hochschule-fur-Technik-Stuttgart.htm?pa=132&m=618
Fig. 07 – Evidente que não existe nada de
anormal no SALVO CONDUTO ESPECIAL concedido a HERBERT CARO em 1945. Era um tratamento burocrático dispensado, em geral,
aos imigrantes, especialmente daqueles
que provinham de países do EIXO em GUERRA com o Brasil. O
pensamento de Herbert Caro assimilou este tratamento oficial. Não vinha pedir
outra coisa do que condições de colaborar no trabalho da formação cultural,
técnica e estética adquirida com tanto empenho numa pátria que lhe negava a
liberdade e aniquilava vida de muitos compatriotas que não puderam abandonar
estas condições. Deu provas mais do que suficientes deste seu projeto de
imigrante.
O salvo conduto no Brasil conferido no dia 19 de
janeiro de 1945 a HERBERT CARO no final
e no auge do ESTADO NOVO e as vésperas do Final da II GUERRA MUDIAL é
sintomático. Ele já estava no Rio Grande do Sul desde o dia 05 de maio de 1935.
Era a época da intensa preparação para a comemoração do CENTENÁRIO FARROUPILHA.
Portanto há dez anos. Neste período
viveu todo o ESTADO NOVO (1937-1945) no Rio Grande do Sul. Como reza o seu
salvo conduto os agentes deste regime acharam ocasião de afastá-lo do LITORAL e
das FRONTEIRAS BRASILEIRAS.
Detalhe da foto de Luiz Eduardo ACHUTTI da Fig. 02
desta postagem
Fig. 08 – A mesa de trabalho, os livros e
equipamentos uso pessoal de Herbert CARO revelam as condições que um tradutor,
um escritor e um cronista Artes Visuais encontrava nas circunstâncias do Rio Grande do
Sul da segunda metade do século XX. As
obras de HERBERT CARO são anteriores aos recursos da INFORMÀTICA. Inclusive o
telefone não estava incorporado a estes equipamentos
6 – O profissionalismo, a projeção e
permanência do PENSAMENTO de Herbert MORITZ CARO
Herbert MORITZ
CARO tornou-se
um dos primeiros a tematizar as ARTES VISUAIS em aulas públicas, gratuitas e
sem seleção preliminar. As suas palestras eram acompanhadas por uma montanha de
livros ilustrados em cores e cujas imagens ele projetava por meio do
epidiascópio[1].
Iniciou esta atividade - regular e aberta a publico - ao lado da Igreja a São
José de Porto Alegre e depois como Bibliotecário do INSTITUTO CULTURAL
BRASILEIRO ALEMÃO na Rua Dr. Flores. Este Instituto, as atividades e o acervo bibliográfico passaram ao Instituto Goethe de Porto Alegre[2].
[1] EPIDIASCÓPIO https://turistaocasional.wordpress.com/2011/11/11/burghausen-um-pouco-mais-fotografica/ +
[2] GOETHE Porto
Alegrehttps://www.goethe.de/ins/br/pt/sta/poa/bib.html
EPIDIASCÓPIO https://turistaocasional.wordpress.com/2011/11/11/burghausen-um-pouco-mais-fotografica/ +
Fig. 09 – O uso de equipamentos audiovisuais
para a socialização das Artes Visuais do
Rio Grande do Sul devem a Herbert Caro um tributo Caro se valia do EPIDIASCÓPIO para projetar ilustrações
impressas, diretamente do livro ou
cartão postal para um tela enquanto ele descrevia
e narrava o sentido da imagem. O livro era colocado na base do aparelho e uma
série de lâmpadas, espelhos e lentes projetavam
o que esteves sendo iluminado na base do aparelho.
A biblioteca
do Instituto GOETHE de PORTO ALEGRE teve a sua origem no legado Herbert CARO.
A linha de aquisições de periódicos, de discos de músicas, de livros e de obras
de consulta a sua decorrem do imenso projeto do intelectual do tradutor,
bibliófilo e historiador das artes. No entanto não era um acervo formal e
enclausurado. Herbert CARO fazia a extensão - deste patrimônio físico e
material - na direção de um público sem restrições de idade, cultura ou seleção
por qualquer tipo de cobrança. Neste projeto e possível perceber a semente e o
halo da SOCIEDADE de AMIGOS com as quais as instituições oficiais e privadas se
cercam atualmente.
7 – Etapas da transição do PENSAMENTO de a Herbert MORITZ
CARO o mundo
prático e empírico.
A estreia de Herbert
MORITZ CARO no mundo das CIÊNCIAS JURIDICAS encontrou no
esportista de TÊNIS de MESA o caminho de sua autoeducação e a prática da norma
clássica da “MENTE SADIA num CORPO SADIO”.
Sua mente se
dirigiu ao mundo das Letras quando teve de abandonar a sua pátria devido à
intolerância política e ideológica. Neste mundo das Letras é possível encontrar
os PENSAMENTOS de Herbert CARO formalizados em primorosos textos e narrativas
exemplares. Dai para o mudo empresarial do LIVRO NO AUGE da ERA INDUSTRIAL foi
outra etapa de aprendizagem e de ensino. As barreiras dos idiomas se constituem
limites. Ao mesmo tempo constituem oportunidades de “PRÁTICAS SIMBOLICAS de
TENIS de MESA” sem se perder nas laterais do campo oposto ao a rede ou
contrário.
Fig. 10 – A prática dos esportes da parte
de Herbert CARO foi levado muito a sério. Figurou durante anos na SELEÇÂO
OLÌMPICA ALEMÃ. Nesta SELEÇÃO conquistou
vários campeonatos na modalidade do TENIS de MESA. No exílio dava aulas desta modalidade. A
agilidade física foi transferida para as atividades mentais no pingue pongue
entre idiomas e pensamentos dos seus textos, autores e profissões que um imigrante
necessita exercer para garantir as suas necessidades básicas de sobrevivência
digna, civilizada e honesta.
Ao
contrário de muitos emigrados, Herbert cultivou a mais estreita interação com a
cultura, as letras e as artes do seu país de origem. Assim são constantes suas
correspondências e viagens ao velho continente de sua origem.
Os livros, a literatura e a era industrial o
levaram ao campo das Artes Visuais. Este campo será particularmente a sua ação
prática em PORTO ALEGRE. O realiza como extensão de sua atividade com
BIBLIOTECARIO do INSTITUTO CULTURAL BRASILEIRO ALEMÃO e depois INSTITUTO
GOETHE. Munido destes preciosos livros realiza estas seções projetando as
imagens coloridas por meio do epidiascópio
MURAL de DAÚBIO
GONÇALVES “100 anos da IMIGRAÇÃO JUDAICA” – POA-RS
Fig. 11 – A presença israelita nas Artes
Visuais do Rio Grande do Sul decorrem de
seu profundo devotamente ao MUNDO SIMBÓLICO. Artes Visuais figurativas, ou não, é um patrimônio tanto
pessoal com patrimonial distinto da posse
da terra e da produção material. Entre os artistas israelitas, já falecidos,
porém ativos num passado recente em Porto Alegre é possível nomear Carlos
Scliar, Mira Schendel e Salomão Smolianov ebtre tantos outros
O imenso legado
intelectual do tradutor, bibliófilo e historiador das artes é tão denso e
profundo que poucos possuem condições intelectuais para realizar os mergulhos
de resgate do seu tempo, dos locais e das sociedades que jazem ali nos arcanos
da memória cultural de Porto Alegre.
8 -
Permanência do potencial do PENSAMENTO de Herbert MORITZ
CARO apesar da sua ausência física,
A memória do intelectual do tradutor, bibliófilo e
historiador das artes é apenas potencial no instante que se publica a presente
postagem. As presentes publicações não abdicam da crença de que aquilo que
PERMANECE é o PENSAMENTO. Para quem se aproxima, um pouco, deste potencial de
Herbert CARO percebe que estas forças simbólicas são reais e fonte de grandes
reservas de energias.
O PENSAMENTO, o EXEMPLO e a AÇÃO de HERBERT CARO
parecem oportunos no momento em que a CRENÇA no ESTADO NACIONAL está emitindo
evidentes estrondos de desmoronamento e abandonos precipitados. Fujões da
CRENÇA no ESTADO NACIONAL que percebem que a “SUA” HISTÓRIA SE TRANSFORMA em
MIGALHAS e está a BEIRA do ABISMO. Estes desesperados não percebem que a ERA
INDUSTRIAL já passou há muito tempo. No seu pânico não percebem que existem
alternativas, muito mais criativas como
aquelas de HERBERT CARO a serem trazidos à sua consideração, deliberação
e escolhas de vida.
Certamente a releitura das traduções de
HERBERT CARO das obras literárias de Elias Canetti, Herman Hesse, Herman Broch e de Thomas
Mann guardam muito do PENSAMENTO, das ESCOLHAS e das PALAVRAS. Obras que outro
teria vertido para LINGUA de CAMÕES com outras PALAVRAS, CONSTRUÇÕES VERBAIS e
SOTAQUES.
No lado pedagógico a figura de HERBERT CARO ganha
cada vez mais sentido na medida em que a HISTÓRIA da ARTE é praticada em
pequenos grupos que se reúnem na autonomia,
sem vestibular, sem o currículo impositivo e sem o formalismo de
avaliações compulsórias. Neste aspecto as palestra de HERBERT CARO com o TEMA
das ARTES VISUAIS permanecem como pioneirismo e apontam para práticas na linha
de ensino aprendizagem adotada por ele.
Fig. 12 – As traduções de Herbert CARO
estabeleceram uma ponte viva e atuante entre o tradutor e o traduzido. A
escolha destes autores certamente seguiu
um PENSAMENTO muito mais abrangente do que a fixação num nome de um autor de
sucesso ou de autoajuda pontual. Autores facilmente descartáveis ao modelo da
ERA INDUSTRIAL que lança os seus produtos já carimbados com a “OBSOLESCÊNCIA
PROGRAMADA e ESCANCARADA” A escolha por traduzir Elias CANETTI (1905-1994)[1] expõe um conjunto de circunstâncias
comuns além da contemporaneidade de ambos serem judeus. Expõe a migração
forçada, os primeiros projetos profissionais interrompidos, as múltiplas
nacionalidades e fato de ambos escreverem as suas obras em idiomas diferentes
da língua materna. Canetti conservou a sua cidadania turca e foi Prêmio Nobel
em 1981.
09 – O pensamento de Herbert MORITZ
CARO introduz outras ESTRATÉGIAS para se tornar AUTÔNOMO do MUNDO OFICIAL e
assim ampliar o seu potencial do intelectual e esteta e se aproximar da lógica da livre iniciativa da ERA INDUSTRIAL,.
No pensamento de Herbert CARO não existem traços de
busca de alguma HEGEGEMONIA, de DESQUALIFICAÇÃO do seu contrário ou exaltação
da algum TRIUNFO ou FORTUNA. O seu Pensamento nos conduz para imenso e inexplorado
campo das ARTES, das LETRAS e da COMUNICAÇÃO ESTÉTICA. Como bom e erudito
BIBLIOTECÁRIO ele simplesmente recheia a
estantes com obras escolhidas e abre cada obra como uma porta e uma janela
(WINDOW) com outras perspectivas
colocada ao critério e ao repertório de quem escolhe.
Ele buscou no NOVO MUNDO um lugar e uma
oportunidade escaldado e assustado pelas
catástrofes provocadas na sua pátria por esta incontida busca de HEGEGEMONIA,
de DESQUALIFICAÇÃO do seu contrário. Refugiou-se no extremo Sul do BRASIL onde
buscou distância de exaltação da algum TRIUNFO ou FORTUNA a qualquer preço.
Evidente que nesta busca no “NOVO MUNDO” descobriu
a falácia deste alfinete de propaganda e de reducionismo do “PAÍS do FUTURO”.
Porto Alegre era um MUNDO ANTIGO ainda preso ao COLONIALISMO EUROPEU e com as
chagas do SERVILISMO OFICIAL e PRIVADO exposto ao sol tropical. Sem um
fundamento numa mentalidade e num CONTRATO SOCIAL, POLÍTICO e ECONÔMICO digno deste nome a febre
da ERA INDUSTRIAL se esvaneceu, rápida e irreversivelmente no Brasil e no Rio
Grande do Sul em particular.
Consciente destas falácias, contradições e
armadilhas Herbert CARO dedicou-se em
estreitar os laços culturais partindo de interesses expressos por pessoas, por instituições
e por patrimônios simbólicos e materiais. Patrimônios simbólicos e materiais
instituições e pessoas voltadas ao TEMPO INDETERMINAD e isentas da busca de
alguma HEGEGEMONIA, de DESQUALIFICAÇÃO do seu contrário ou exaltação da algum
TRIUNFO ou FORTUNA. Se o seu nome pessoal tinha alguma importância ou projeção
era para constituir e referencial personalizado deste PROJETO CIVILIZATÓRIO
compensador da VIOLÊNCIA. Colocou no mundo prático a lição que SÊNECA
formalozou na carta à sua mãe Hélvia[2],
escrevendo que
“Não se
devem combater de frente as dores na violência do seu primeiro impacto, porque
assim só se consegue irritá-las ainda mais e aumenta-las, como em todas as doenças nada há tão
prejudicial como um remédio errado na hora errada” SÊNECA .Consolo à Hélvia , p3.
Assim não é da natureza da mente e do pensamento de
Herbert CARO cravar qualquer “ALFINETE” nas costas do artista ou da tendência
estética que ele segue. Ele expõe o seu PENSAMENTO, na maior clareza que lhe
era possível e com meios que ele tinha
em mãos. O ouvinte, leitor, ou observador permanece na sua AUTONOMIA de fazer
suas escolhas e interpretações. Ele mantém a crença na pessoa humana e que
todos possuem o potencial de conhecer a si mesmos, a vontade de mudar e o
sentimento de se entusiasmar pela civilização digna, justa e verdadeira. Assim
não sonegava as suas conquistas pessoais e aquilo que o motivara a realizar
suas escolhas singulares.
[1] Elias CANETTI: https://pt.wikipedia.org/wiki/Elias_Canetti
[2] SÊNECA: “CARTAS a HÉLVIA”; http://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2015/09/lucio-aneu-seneca-consolacao-minha-mae.html
Fig. 13 – A atividade profissional de Herbert Caro, no Rio Grande do Sul, era a
de mediar, aconselhar e oferecer os produtos das editoras nacionais e
estrangeiras Em Porto Alegre ele esteve trabalhando como mediador profissional
envolvido como no auge das livrarias que escovam a produção das editoras
apoiadas nas máquinas tipográficas trabalhando da linha de montagem. Com a época
PÓS-INDUSTRIAL estes produtos, da era anterior, migraram para os “sebos” que
proliferam em todos os grandes centros urbanos. “Sebos” que funcionam ao modelo
de MUSEUS que reciclam produtos da ERA INDUSTRIAL seguindo as tendências dos
brechós da moda passada. A sua eventual produção são tiragens limitadíssimas cuja produção a
informática permite controlar.
Algo muito difícil em tempo de “PATRULHAMENTO ESTÉTICO.
IDEOLÓGICO ou ECONÔMICO”. Herbert Caro teve a oportunidade de abrir a porta em
Porto Alegre e o horizonte para os seus
leitores, observadores e eventuais compradores das obras em vez de praticar
qualquer PATRULHAMENTO MÚLTIPLO. Um pensamento reducionista, apressado é a
maior barreira para leitores, observadores e eventuais compradores das obras.
Sem apoio da administração pública o seu pensamento não expressa contrariedade,
nem de simpatia, nem prêmios e muito menos adesão ou cooptação mundo oficial
com vistas a alguma função, ideologia ou favorecimento indireto. Herbert CARO
estava vacinado contra as poderosas ideologias que se apoderavam, no seu tempo,
dos aparelhas estatais. Aparelhos estatais que escolhem a ARTE para evidenciar
“DEGENERECÊNCIAS” e fazer disto cavalo da batalha para a DOMINAÇÂO de
SENTIMENTOS, INTELIGÊNCIAS e VONTADES dos seus SÙDITOS e PROSÉLITOS.
Em relação à sua origem familiar judaica não há
menor traço de PROSELITISMO, DEFESAS ou ACUSAÇÕES. Aceita suas circunstâncias e
as conduz para o espaço aberto da CIVILIZAÇÂO na qual existem evidentes traços
das mais altas contribuições israelitas. Aliás, a falta de PROSELITISMO, é um
traço inerente a esta tendência ideológica e religiosa hebraica. Talvez por
esta razão ele escolhe nomes de ARTISTAS, de ESCRITORES ou de COMPANEIROS de
TRABALHO sem reparar nas suas tendências religiosas e ideológicas. A resposta a
esta renúncia e proposta de Herbert MORITZ
CARO foi a
triplicação de energias, de iniciativas silenciosas e trabalhosas. Se o brilho
da sua memória desapareceu foi junto com a obsolescência da era Industrial no
Rio Grande do Sul da Editora Globo, da VFRGS da VARIG e tantos suportes
materiais da TEMPO da PORTO ALEGRE.
Enquanto a CIVILIZAÇÃO - praticada no atual o
espaço aberto de PORTO ALEGRE – está caminhando a passos largos para a ÉPOCA
PÓS-INDUSTRIAL. Esta possui meios para preservar, estudar e divulgar esta
memória da pessoa, da obra e do pensamento de
Herbert MORITZ CARO No meio numérico digital cabe um espaço
elevado e irradiador deste pensamento. A listagem das FONTES NUMERICAS DIGITAIS RELATIVAS a
HERBERT CARO são uma pequena semente do ainda é possível ampliar. A confecção e
a montagem da presente postagem foram de extremamente facilitado por esta
abundância de documentos, narrativas e imagens relativas a HERBERT CARO
disponíveis a qual hora no âmbito das redes numéricas digitais paras as quais
migrou parte deste acervo
10 - O legado institucional do PENSAMENTO
de Herbert MORITZ
CARO
Uma civilização é ativa e se reproduz na medida da
vida e da fertilidade de suas instituições. O cerne material da memória institucional
é o ARQUIVO. O legado intelectual do
tradutor, bibliófilo e historiador das artes
Herbert MORITZ CARO encontrou
este arquivo no INSTITUTO CULTURAL JUDAICA MARC CHAGALL de PORO ALEGRE[1]
[1]
INSTUTUTO CULTURAL MARC CHAGAL de PORTO ALEGRE
http://eeh2008.anpuh-rs.org.br/resources/content/anais/1212174310_ARQUIVO_ICJMC.pdf
Fig. 14 – Nesta crônica Herbert CARO conta
a eterna luta entre aquilo que o artista
quer EXPRESSAR e aquilo que os meios de
COMUNICAÇÂO lhe permitem Se na era
industrial esta luta se travava entre o
autor do texto o editor, revisor e linotipista. A época PÓS-INDUSTRIAL
este autor está entregue a si mesmo e muito poucos leem as suas expressões das
quais ignora os suportes, o tempo, o ritmo dos raros que olham superficialmente
e sem o menor compromisso ou contrato entre receptor e emissor,
[para ler, clique sobre a imagem do texto],
O exemplo de Herbert CARO - como BIBLIOTECÁRIO do
INSTITUTO CULTURAL BRASILEIRO ALEMÃO e depois INSTITUTO GOETHE – foi seguido e
reforçado por profissionais da mais alta qualidade que se organizaram em
sistema e que atendem de forma exemplar.
Ao mesmo tempo esta etapa vencida aponta para imensos vazios e carências. Um
destes vazios e carências é a urgente e necessária institucionalização dos ARQUIVOS, a criação de cargos com funções e remunerações adequadas
dos ARQUIVISTAS.
Este vazio e carência ARQUIVOS e de ARQUIVISTAS
PROFISSIONAIS explica em grande parte a falta de memória relativa ao
PENSAMENTO, às OBRAS e a pessoa de Herbert CARO.
Evidente que Herbert CARO é apenas um exemplo em
pauta agora. Porém se aplica - de uma forma geral - aos demais agentes que se
dedicam à pesquisa, ao conhecimento e à reflexão
das ARTES VISUAIS no Rio Grande do
Sul. Ciente da riqueza dessa massa
documental, Fernando Corona (1895-1979), resumiu a carência de carência
ARQUIVOS e de ARQUIVISTAS PROFISSIONAIS, afirmando (1977 p. 166)[1] que :
“nunca
tantos deverão ficar ignorantes de tão poucos, pois a história na seara das
Artes, ainda está para ser contada desde Araújo Porto-alegre e Pedro
Weingärtner até os últimos talentos que despertam nas artes plásticas e na
arquitetura”.
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS relativas a
Herbert MORITZ CARO
FONTES BIBLIOGRÁFICAS TEÓRICAS CITADAS
CARO, Herbert
Balcão
de Livraria - Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1960,
102p.
CORONA, Fernando (1895-1979). Caminhada nas artes: 1940-76.
Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Instituto Estadual do
Livro, 1977.
SIMMEL, Georg Sociología y estudios sobre las
formas de socialización. Madrid: Alianza. 1986, 817 p.
2v
FONTES NUMERICAS
DIGITAIS RELATIVAS a
HERBERT CARO
ACERVO HEBERT CARO do INSTUTUTO CULTURAL MARC
CHAGAL de PORTO ALEGRE
INSTUTUTO
CULTURAL MARC CHAGAL de PORTO ALEGRE
DEPOIMENTO
sobre HERBERT CARO
REVISTA PONTO e VÌRGULA nº 9
Estátua
ARQUIVO
IMAGENS
CANTO do EXILADOS – FACE BOOK
FAZENDA
QUATRO IRMÃOS - Erebango
Colônia PHILIPSON – Santa Maria RS
MURAL de DANUBIO GONÇALVES “100 anos da IMIGRAÇÂO JUDAICA”
– POA-RS
Elias
CANETTI:
SÊNECA:
“CARTAS à HÉLVIA”;
UNIVERSIDADE
de HEIDELBERG https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Heidelberg
BIBLIOTECA
INSTITUTO GOETHE – PORTO ALEGRE - RS
EPIDIASCÓPIO
HERBERT CARO e os DISCOS de MÙSICA CLÁSSICA
http://www.contracampo.uff.br/index.php/revista/article/view/159/83
Antigas
e tradicionais lojas do comércio de Porto Alegre
HOCHSCHULE
für TECHNIK STUTTGART
[1] CORONA, Fernando (1895-1979). Caminhada nas artes: 1940-76. Porto Alegre: Universidade Federal do
Rio Grande do Sul/Instituto Estadual do Livro, 1977.
PROPOSTA de
ESTUDO dos PENSADORES das ARTES VISUAIS do RS
Estudado, no dia
24.08.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 03
Olinto Olympio de
OLIVEIRA (1866-1956)
Estudado, no dia
19.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 09
Fábio de BARROS
(1881-1951)
Estudado, no dia
28.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 07
Ângelo GUIDO GNOCCHI ( 1893-1969)
Estudado, no dia
21.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 06
Fernando CORONA (1895-1979)
Estudado, no dia
14.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 05
Tasso Bolívar Dias CORRÊA (1901-1977)
Estudado, no dia
05.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 08
Athos DAMASCENO
FERREIRA (1902-1975)
Estudado, no dia 31.08.2017,
pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 04
Aldo OBINO
(1913-2007)
Estudado, no dia
09.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 11
Alice SOARES
(1917-2005)
Estudado, no dia
16.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 12
Francisco
Rio-pardense MACEDO (1921-2007)
Estudado, no dia
23.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 13
Frei Antônio do
Carmo CHEUICHE (1927-2009)
Estudado, no dia
07.12.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 15
Carlos SCARINCI (1932-2015)
Estudado, no dia
30.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 14
Walmir AYALA
(1933-1991)
Estudado, no dia
14.12.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 16
João Carlos
TIBURSKY (1950 -+17.04.2011)
Estudado, no dia
21.12.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 17
SINTESE das postagens dos PENSADORES das ARTES
VISUAIS do RS
Este
material possui uso restrito ao apoio do processo continuado de
ensino-aprendizagem
Não há pretensão de lucro ou de apoio
financeiro nem ao autor e nem aos seus eventuais usuários
Este material é
editado e divulgado em língua nacional brasileira e respeita a formação
histórica deste idioma.
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