terça-feira, 30 de março de 2010

A POLÊMICA sobre o PARQUE TECNOLÓGICO da UFRGS


Fig. 01 – Aldo LOCATELLI (1915-1962) - Mural de Reitoria da UFRGS. 1958. detalhe

BRAMBATTI, Luiz Ernesto,. Locatelli no Brasil. Caxias do Sul : Belas Letras, 2008 , p 135



A polêmica sobre a instituição de um Parque Tecnológico na UFRGS suscita várias questões. A primeira decorre do atraso na apresentação da proposta. Parques Tecnológicos existem há décadas, constituindo uma das facetas da complexa interação entre as universidades e seus entornos numa sociedade cada vez mais movida pelo conhecimento.


Fig. 02 – Aldo LOCATELLI (1915-1962) - Mural de Reitoria da UFRGS. 1958. detalhe

BRAMBATTI, Luiz Ernesto,. Locatelli no Brasil. Caxias do Sul : Belas Letras, 2008 , p 135




Sua existência é motivada não só por iniciativas das universidades como por demandas da
sociedade, particularmente, e por óbvio, dos setores empresariais. Ora, o fato de só agora a UFRGS considerar seriamente esta possibilidade pode indicar duas coisas.


De um lado, um problema que, há anos, a vem corroendo: sua crescente competência acadêmica não é acompanhada por sua vida institucional. Institucionalmente, isto é, do ponto de vista da formulação de políticas acadêmicas – a UFRGS está estagnada. Seus debates internos, a exemplo do mais recente sobre a adoção de cotas para ingresso nos seus cursos, são tentativas de adaptação a orientações oficiais ou oficiosas. Sua vida institucional está quase reduzida a mecanismos – francamente irritantes! – de acompanhamento e controle burocráticos do trabalho docente.



De outro lado, reflete um problema do meio econômico, social e político regional. Não é concebível que as corporações empresariais do estado, bem como seus agentes políticos, a quem cabe desenhar alternativas para a situação de letargia que o vem caracterizando há anos, não reivindiquem claramente de nossa principal universidade formas mais intensas de relacionamento com a sociedade, entre as quais um Parque Tecnológico. As próprias experiências da PUC e da UNISINOS são indicativas da importância de iniciativas neste sentido.



Outra questão suscitada é o conteúdo que parece estar tomando forma no debate junto a setores da universidade contrários à iniciativa da Reitoria. Os argumentos ainda não são muito claros, mas já se distinguem vozes contrapondo o projeto a alegados compromissos sociais da universidade, como se estes, separados da economia e da evolução tecnológica, fossem os únicos capazes de legitimar a função de uma universidade.



Este argumento viceja em nossas instituições de ensino superior, sendo característico do arcaísmo das relações entre universidades e sociedade no Brasil. Ao surgirem nos anos 30 do século passado, elas encontraram um ambiente político hostil à modernidade, um sistema econômico no qual a livre iniciativa era apanágio dos “de cima” e uma sociedade cuja “modernidade” se confundia com sua colonização pelos valores, modos de vida e de consumo dos países avançados. Desprovidas de qualquer meio eficaz de ação sobre este ambiente hostil, é compreensível que as universidades se deixassem levar pela utopia de uma ciência e uma cultura que, idealmente separadas e antagônicas à economia e à política, seriam as portadoras da mensagem redentora para os “de baixo” da sociedade.


É necessário que façamos, de uma vez por todas, a crítica prática dessa verdadeira escatologia, situando a Universidade no elo necessário entre a vida econômica e a atividade política da nossa sociedade. Somente o encontro entre esses três mundos, até agora distintos e alienados de si mesmos, pode apontar novos caminhos para nosso país.


Fig. 03 – Aldo LOCATELLI (1915-1962) - Mural de Reitoria da UFRGS. 1958. detalhe

BRAMBATTI, Luiz Ernesto,. Locatelli no Brasil. Caxias do Sul : Belas Letras, 2008 , p 135

Nesta perspectiva, um Parque Tecnológico não será por si só um avanço. Para que não se constitua num mero espaço de prestação de serviços tecnológicos ou num albergue para novas empresas, o que comprometeria essencialmente sua função, ele exigirá mudanças profundas na gestão acadêmica. Mas é em nome mesmo da exigência dessas mudanças que devemos saudar sua proposição. Do contrário, seremos vítimas da armadilha sedutora de utopias pretensamente radicais, cujo único resultado é a perene reprodução dos nossos arcaísmos.

Renato de Oliveira

Professor do Departamento de Sociologia da UFRGS

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787396A1

domingo, 28 de março de 2010

O ARQUIVO do INSTITUTO de ARTES da UFRGS.

Uma instituição é o que é o seu arquivo.

Os amadores discutem estratégia mas os profissionais preferem falar de logística”. Cabral de Mello , 1995, p. 14[1]

O Arquivo do Instituto de Artes da UFRGS possui a sua origem no fecundo período, de 1908 a 1913, do governo da Carlos Barbosa. O Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul, nasceu na mesma época em que Cândido José de Godói tinha osolhos voltados para dotar o Arquivo do Estado do Rio Grande do Sul[2] com o melhor prédio possível na época.



[2] GODOY, Cândido José de - Relatório da Secretaria de Estado dos Negócios das Obras Públicas - Rio Grande do Sul - Porto Alegre : Livraria do Globo 1911, 380 p. il.http://www.apers.rs.gov.br/portal/index.php?menu=historico .


Fig. 01 – Projeto do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul - 1911

GODOY, Cândido José de - Relatório da Secretaria de Estado dos Negócios das Obras Públicas - Rio Grande do Sul - Porto Alegre : Livraria do Globo 1911, 380 p. il.



O Instituto de Artes guardou, no interior desta mentalidade de excelência, e cuidou dos documentos que ele estava gerando a partir de 1908 e que continuaria a produzir. Nesta mentalidade enfrentou altos e baixos para que este acervo tivesse um abrigo seguro e pudesse crescer, inclusive na dimensão numérica digital.


Este cuidado acompanhou as iniciativas e as preocupações deste Instituto nos seus agitados encontros e desencontros com a cultura e com a universidade local. Arquivo, ligado inicialmente à Secretaria do Instituto, expandiu o seu acervo na medida que o Instituto realizava, no mundo físico, a teleologia que lhe era imanente[1].


A atual Constituição Brasileira exige, no seu art. 37[2], o exercício ativo da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência no espaço de todo serviço do público. A universidade brasileira conseguiu contrariar praticamente todos estas exigências por meio do abandono sistemático de seus arquivos ou da simples inexistência deles.






[1] - Esta teleologia imanente desvela-se no Estatuto de 1908 que escrevia no seu art. 1º que o Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul “tem por fim o ensino teórico e prática das Belas Artes - Este ensino será feito mediante cursos sistemáticos, formando dois grupos, ou sessões distintas: A ESCOLA ou CONSERVATÓRIO de MÚSICA compreendendo a teoria, a composição e a música instrumental; a ESCOLA de ARTES, compreendendo a pintura, a escultura, arquitetura e as artes de aplicação industrial Com o ingresso definitivo do IA na universidade, esta dimensão foi acrescida da arte cênica, vinda da Filosofia.



[2] CONSTITUIÇÂO BRASILEIRA “Título III Da Organização do Estado Capítulo VII Da Administração Pública Seção I Disposições Gerais Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.



Foto do autor deste artigos

Fig. 02 – Vista parcial do Arquivo do IA, no dia 12.12.1995, instalado no sub-solo do prédio do Instituto de Artes da Rua Senhor dos Passos, nº 248, de Porto Alegre. As botas destinavam-se ao que se observa na fig.03





A Universidade Brasileira, nascida de um governo provisório, em 1931, nunca teve preocupação com a legalidade de um arquivo próprio. Assim não há universidade brasileira que possa orgulhar-se do seu arquivo. Na falta deste, a universidade demonstrou a sua vulnerabilidade, à sociedade, nos períodos obscuros do Estado Novo e do Golpe de 1964. Uma das causas, desta vulnerabilidade, - reside na falta de identidade auferida num arquivo próprio. A falta deste arquivo também não permitiu deixar registro unívoco e linear dos descalabros e das ruínas destes períodos obscuros. Quando o poder das armas se retirou do ambiente universitário brasileiro este vazio foi apropriado por invasões ideológicas e partidárias que também temem um arquivo legal, impessoal, moral, público e eficiente que não seja favorável à busca da sua mentalidade hegemônica.



Um arquivo busca a impessoalidade e a democratização do seu acervo disponível ao domínio público. A falta ou ineficiência de um arquivo de uma universidade, permite a descontinuidade. Descontinuidade na qual cada administração destrói, desqualifica e delete tudo o que uma administração anterior construiu. A ausência do arquivo permite que uma administração universitária construa uma identidade desconectada com a teleologia imanente da instituição.



Quanto à moralidade - a falta de arquivo profissional - é um convite subliminar à impunidade e à pratica da imoralidade sob o manto da universidade.

Foto do autor deste artigo

Fig. 03 – Vista parcial do Arquivo do IA inundado, no dia 19.12.1995, no sub-solo do prédio do Instituto de Artes da Rua Senhor dos Passos, nº 248,

A publicidade continuada de uma instituição, constituída “por tempo indeterminado”, se não tiver um sólido, eficiente arquivo, dotado de profissionais, transforma a universidade numa corporação comandada pela pura gerência ao serviço da propaganda e marketing. Corporação que usa o nome de universidade como instrumento de projeções pessoais, ideológicas e de méritos discutíveis. Não é por acaso que nenhuma universidade brasileira pode exibir um Prêmio Nobel. Também está longe de uma taxa elevada de patentes reconhecidas ou esteja em condições de atingir o topo das universidades de qualidade indiscutível.

Com isto já se penetra no campo da eficiência da qual a universidade teria a vocação e gasta fortunas consideráveis do erário publico, sob o pretexto de orientar e preparar as novas gerações para romper com heteronomia com culturas e instituições estranhas à sua a teleologia imanente. Sem um arquivo é impossível gerar a potencia própria e suficiente para enfrentar os novos desafios da sociedade brasileira. As avaliações, sem o recurso documental do arquivo confiável e reversível para às fontes documentais, significa praticar projeções pessoais, ideológicas e de méritos discutíveis.

Retornando ao histórico dos principais textos da legislação da universidade brasileira e das escolas superiores de Arte, eles não prevêem a existência e muito menos o funcionamento de arquivos no seu âmbito. Em relação ao ensino superior, a Lei 9.394 de 20.12.1996 denominada de Diretrizes e Bases da educação Nacional[1] no cap. IVDa Educação Superior’ escreve vagamente no seu:

“Art. 43º. A educação superior tem por finalidade:

[...]

§ IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação”;

Contudo exata lei é omissa em apontar instrumentos institucionais para esta divulgação e ações de socialização do saber. A dependência e heteronomia de culturas estranhas, da moda e do gosto ideológico o mais duvidosos e kitsch continua com todo o rigor.

Consultando alguns textos[2] da legislação formal brasileira em relação aos seus cursos ditos superiores, é possível observar que o silêncio sobre o arquivo na universidade, seus profissionais e a sua constituição é manutenção é espaço jurídico vazio. O administrador, mesmo compreendendo a importância e o sentido de um arquivo institucional, se estiver imbuída da sua importância e sentido institucional, o deverá realizar por iniciativa pessoal e arcar com o ônus total deste passo.


Ainda existe espaço para gestos heróicos na universidade brasileira.



[1] - Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional[2] - No período Imperial Decreto N.º 1.603 de 14 de maio de 1855 http://www.dezenovevinte.net/documentos/estatutos_1855.pdf Dá novos Estatutos à Academia de Bellas Artes do Relatório Apresentado a ASSEMBLÉA GERAL LEGISLATIVA na Terceira Sessão da Nona Legislatura pelo Miniatro e Secretário do Estado dos Negocios do Imperio Luiz Pedreira do Couto Ferraz. Rio de Janeiro : Typographia Universal de Laembertt , 1855 [ Anexo A13 folhas 01-18] http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u1727/000002.html + http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u1727/index.html[ Folhas A .13 – de 0 até 18]

No período Republicano Decreto N.º 1232 H - de 2 DE JANEIRO de 1891 Approva o regulamento das Instituições de Ensino Juridico, dependentes do Ministerio da Instrucção Publica. Fonte Senado Federal Subsecretaria de Informações

DECRETO Nº 19.851 de 11 de ABRIL de 1931. Dispõe que o ensino superior no Brasil obedeça de preferência ao sistema universitário. SOUZA NEVES, Carlos. Ensino Superior no Brasil: legislação e jurisprudência federais. Rio de Janeiro : MEC-INEP. 1951 vol. 4 pp. 165-192

Foto de Eduardo VIEIRA da CUNHA


Fig. 04 – Vista parcial do Arquivo do IA no dia 15.04.2004, na ocasião da visita do Diretores da Unidades da UFRGS e já transferido e instalado no prédio da antiga Faculdade de Medicina da UFRGS.



O Arquivo do Instituto de Artes da UFRGS foi constituído e mantido contra tudo isto. Ele mantém o arquivo ativo e corrente dos atos praticados no âmbito do Instituto, dos seus três departamentos e de seus três programas de pós-graduação.


A ruptura epistêmica com hábitos e práticas estéticas arcaicas é da própria natureza, um imperativo e uma exigência constante da arte. O recurso ao arquivo permite as condições para que esta ruptura não seja um mero capricho pessoal inconsequente.


A administração e a dialética - entre o que deve permanecer e o que deve ser descartado - encontra um ponto de equilíbrio homeostático num arquivo legal, impessoal, moral, público e eficiente.


Fig. 05 - O Arquivo Instituto de Artes está instalado, desde, 2000, no antigo prédio da Faculdade de Medicina do CAMPUS CENTRAL da UFRGS


Contato Fone: (0xx51) 3308 3391 E-mail: ahia@ufrgs.br

http://www.artes.ufrgs.br/

terça-feira, 23 de março de 2010

A POTÊNCIA e a FORMA da MEMÓRIA.

A memória não é um dever - é uma necessidade vital: ‘uma alma sem memória é uma alma morta’." Assinante do Le Monde 14.03.2010.


Fig.01 - MEMÓRIA CAPITALISTA George Raymond Lawrence, (1868-1938) usando a Mammoth Camera construída por J. A. Anderson, c. 1900. Pesava 640 kg, usava negativos de 1.35m x 2.40m, custando cerca de $5,000 e destinada para fotografar comboio de passageiros, The Alton Limited. Da companhia ferroviária Chicago & Alton Railway.


http://www.escoladeimagem.com.br/blog/espaco-escola-de-imagem/mamute-a-maior-camera-fotografica-do-mundo/




O direito à memória, ou a sua subtração, manipulação ou a sua
corrupção, influem poderosamente na identidade e na imagem que o cidadão possui de si mesmo e das suas circunstâncias.


O projeto do capitalismo valeu-se, inclusive, da Câmera MAMUTH (fig.01) e que usou coerentemente para consolidar e amarrar ao seu projeto da conquista do oeste americano [1].


No caso do brasileiro a sua memória é de desqualificação e inutilidade. Esta desqualificação deve-se à potência de grupos no poder que construíram, ao seu favor, a memória e a História. Com este desconhecimento e manipulação estes grupos corromperam o poder do qual eles mesmos resultaram.


Um pequeno segmento da historiografia brasileira está investigando a origem dos membros das câmaras municipais do período colonial[2]. Surpreendeu a descoberta da diversidade da constituição destas câmaras municipais e que era muito maior do que a historiografia tradicional fazia acreditar. Os pesquisadores evidenciaram a posterior desqualificação das vozes com menos potência econômica e que ficaram sem direito a potência da sua própria memória apropriada pelos grupos hegemônicos.




Foto do autor. do artigo.


Fig.02 – MEMÓRIA BRASILEIRA - BRASÍLIA – Esplanada dos Três Poderes – MUSEU NACIONAL



A oca do Museu Nacional de Brasília[1] é um monumento á falta de qualquer projeto nacional ou preocupação com a memória autêntica do poder originário brasileiro. Acolhe qualquer um que oferece vantagens ou paga as despesas da sua exposição. Inclusive estrangeiros.



Diante deste oco, há necessidade de perguntar:

- Alguém já ouviu falar do Arquivo do Museu Nacional de Brasília?


Qualquer grupo humano - no exercício do poder – aprende rapidamente a constituir e consagrar a e sua elite (nomeclatura) Esta elite passa a ditar as normas sobre a ortodoxia de sua memória.


Não existe arquivo sem o projeto de quem o mantém como instituição. Arquivo sem projeto é sucata. No contraditório a mantenedora de um arquivo demonstra nele a potência do projeto no que a instituiu. Este arquivo exibe o continuum da memória da mantenedora no seu desdobramento no tempo e no espaço.


Como uma instituição é por tempo indeterminado, novos agentes necessitam conhecer este projeto e ter iniciação nos atos que comandam este projeto.



Caso não ocorra a corrupção desta memória – por obra de elite em preservar a sua forma de exercício do poder – esta memória corre sempre o risco de ser falsa[2]. Falsidade derivada da impossibilidade da PERCEPÇÃO dos fatos na sua plenitude de seu sentido. Risco de falsificação que exige a atualização permanente de sua origem.

[2] Ver artigo http://profciriosimon.blogspot.com/2009/11/memoria-falsificada-e-falsificadores.html deste blog ou Les
métamorphoses de la mémoire
(1/6) L'hippocampe de Proust LE MONDE 14.07.08 16h13 ou
Les métamorphoses de la
mémoire
(3/6)Tous les souvenirs sont faux LE MONDE 16.07.08 14h29


Fig.03 – MEMÓRIA MILITAR – Foto de um batalhão de soldados russos. c. 1900

[CLIQUE sobre a IMAGEM para AUMENTÁ-LA]


Fig.03b – MEMÓRIA MILITAR – Detalhe da foto anterior do batalhão de soldados russos

http://www.diary.ru/~oldpostcards?from=200

http://radikal.ru/F/s60.radikal.ru/i170/0811/2a/ed180f5e8b08.jpg.html




Somente POVOS que conhecem, cultivam e fizeram a paz com o seu próprio passado, possuem o direito de inovar e romper com este passado.


No período da Primeira Era Industrial a potência de memória de várias culturas tomou a forma e se expressou numa enciclopédia de aspiração nacional. Delas a mais conhecida foi a Francesa.


O Brasil possui resultados de um esforço, realizado entre 1957 e 1964, na sua ENCICLOPÈDIA dos MUNICIPIOS BRASILEIROS[1]. A memória do município é crucial e determinante se considerarmos a potência da memória brasileira nascida e evoluindo a partir do PODER ORIGINÁRIO do ESTADO BRASILEIRO[2].


Os recentes episódios, envolvendo as reservas potenciais de petróleo do mar territorial brasileiro, evidenciaram a fragilidade do direito à memória da identidade e da imagem à que o cidadão brasileiro possui de si mesmo e das suas circunstâncias.


Retornando à potencialização da memória nacional é necessário considerar os motores numéricos digitais e os seus gestores. Os tradicionais Estados Nacionais, nascidos da era industrial ou da sua desmontagem, ainda não possuem concepções e legislação em relação a estes motores. Estes motores numéricos digiatais migraram da criação e do controle da área militar estratégica - de poucas nações – para a área da produção, da manutenção e do controle de algumas corporações.


Certamente a criação, a difusão e a memória do presente blog, estão mergulhadas no fluxo gerado por estes motores numéricos digitais e os seus gestores. Além da evidente potencialidade dos motores numéricos digitais e os seus gestores estão começando a aparecer os limites[3] deste imenso continente.



O que parece certo é que a quarta geração da informática só faz descobrir os imensos potenciais da terra de sua origem. Ocorre, para esta geração, o que ocorreu na descoberta da América, pelo europeu. Esta descoberta não significou o abandono do Velho Continente. Ao contrário: a descoberta dos novos potenciais da sua própria terra de origem, só reforça o direito do cidadão à sua própria memória, da imagem de si mesmo e às circunstâncias da sua identidade.




[2] O Rio Grande do Sul possui também um projeto nesta direção. Um dele é o da Academia de Letras dos Municípios e disponível em http://www.almurs.com.br/ . Um projeto mais antigo é esboço da ENCICLOPÉDIA RIO-GRANDENSE. Porto Alegre : Sulina, 1968, 5 v. il [ Vol 1 e 2 o Rio Grande antigo – Vol 3 e 4 o Rio Grande atual Vol. 5 Imigração]

sábado, 13 de março de 2010

CENTENÁRIO da ESCOLA de ARTES do IA-UFRGS - 13


Fig. 01 – O INSTITUTO LIVRE de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL.

Nas páginas da REVISTA do GLOBO - Porto Alegre nº 342 , 26.06.1943, p. 19



“Talvez em toda a América do Sul não se encontre atualmente uma instituição desse gênero melhor organizada”.


REVISTA do GLOBO - Porto Alegre nº 342 , 26.06.1943, p. 19




13 - PARA ALÉM da ESCOLA de ARTES

Concluindo esta série do seu centenário e iniciando outro século.


A Comissão Central do Instituto autorizou, no dia 10 de fevereiro de 1910, o pintor e artista Libindo Ferrás a abrir uma Escola de Artes.


Graças à semente que iniciou a germinar, no dia 10 de fevereiro de 1910, cumprira-se, em 1943, o enunciado da função do Instituto e explícito no artigo 1º do seu estatuto



Art. 1º - O Instituto de Bellas Artes, com séde na cidade de Porto Alegre capital do Rio Grande do Sul, e organizado de acôrdo com a Lei nº 173, de 10 de setembro de 1893, tem por fim o ensino theórico e prático das Bellas-Artes.

§ único - Este ensino será feito mediante cursos systematisados, formando dous grupos, ou secções distinctas: - a ESCOLA ou CONSERVATÓRIO DE MÚSICA, compreendendo a theoria da musica, a composição e a música vocal e instrumental; a ESCOLA de ARTES, compreendendo a pintura, a escultura, architectura e as artes de applicação industrial.

Para realizar este projeto não só as dificuldades foram imensas, como se percebeu nos doze artigos anteriores, mas as dúvidas e contradições foram companheiras constantes dos seus agentes, estudantes e professores e dirigentes. Caminhavam num território ainda prenhe das mentalidades imperiais, da escravidão latente mas explícita e aberta para a ideologia positivista. Estas dificuldades iniciais não deixaram de crescer com o passar de tempo e tornar-se mais complexas e caras. Estas dificuldades conferem um sabor especial para a permanência do projeto civilizatório da Escola de Artes ao longo de um século de existência continuada.

Fig. 02 – MAQUETES REALIZADAS por ESTUDANTES do CURSO de ARQUITETURA do INSTITUTO de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL.

Documentário das Aulas de Maquete ministradas pelo Professor Fernando Corona, entre 1944 e 1950, no Curso de Arquitetura do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul.

Arquivo Geral do Instituto de Artes da UFGRS

A criação da Universidade de Porto Alegre, da qual o Instituto foi um dos fundadores, em 1934, parecia a solução. Sintonizado com o paradigma da universidade brasileira, a ‘Escola de Artes’ passou a se designar com ‘Curso Superior de Artes Plásticas’ e, para o qual, era exigido o vestibular.

Mas o Instituto foi expulso seis vezes desta universidade, entre 1939 e 1962. Ele foi readmitido na URGS em 1962. Quando da Reforma Universitária, em 1968, este Curso passou a designar-se ‘Departamento de Artes Visuais’. Com este nome, as suas práticas e os seus objetivos ficaram idênticos aos de 1910, sem alterações significativas, tornando-se, porém, mais complexas e especificas.


Esta Escola, além de formar profissionais competentes e qualificados, cumpriu as promessas das Comissões Regionais de abrir Escolas de Artes pelo Rio Grande do Sul afora. Porém foram os seus docentes e profissionais, formados pelo Instituto, que cumpriram esta promessa de abrir e manter estes cursos superiores. No início do século XXI o Rio Grande do Sul possui 15 destes cursos superiores de arte. Este número cresce imensamente se for considerada a atividade do magistério de artes no ensino fundamental e médio.

Instituições Superiores de Artes do RIO GRANDE do SUL em 2010.

FEEVALE Novo Hamburgo Curso de Artes Visuais

Novo Hamburgo Curso de Artes Visuais do Centro Universitário FEEVALE - Av. Dr. Maurício Cardoso, 510 –Hamburgo Velho - Novo Hamburgo/RS - 93510-250 - (51) 586 8800 http://www.feevale.br/internas/default.asp?intIdSecao=178&intIdConteudo=885

FEMA Santa Rosa Curso de Artes

Santa Rosa Curso de Artes Visuais da Fundação Educacional Machado de Assis - FEMA - Rua Santos Dumont, 820 - Santa Rosa/RS - (55) 3512 5747 - 3511 3800 http://www.fema.com.br/a_fema/index.php

FURG Rio Grande

Rio Grande Licenciatura Plena em Artes Visuais Curso de Educação Artística da Fundação da Universidade de Rio Grande - CAMPUS CARREIROS, Km 8, CEP 96.2001-900 RIO GRANDE – RS Fone (53) 233.6700 http://www.ila.furg.br/

ISM São Leopoldo Instituto Superior de Música São Leopoldo Curso de Bacharelado em Musicoterapia do Instituto Superior de Música de S Leopoldo . Rua Amador Rossi nº 467 CEP 93030-220 –São Leopoldo/RS

http://www.ebah.com.br/ism-instituto-superior-de-musica-de-sao-leopoldo-i1213.html

RITTER Porto Alegre

Porto Alegre Design Curso de Design do Centro Universitário Ritter dos Reis - Rua Orfanatrófio, 555 – Porto Alegre/RS 90840-440 - (51) 3230 3333 www.uniritter.com.br

UCS Caxias do Sul

Caxias do Sul Licen.em Educação Artístíca. Artes Plásticas Curso de Licenciatura em Artes Rua Andrade Neves, 1122 - ( 54) 228 4925

http://www.ucs.br/ucs/graduacao/cursos/artes_visuais

UERGS Montenegro Fundarte

Curso de Pedagogia da Arte da Fundação Municipal de Artes de Montenegro/Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - Rua Capitão Porfírio, 2141 – Montenegro/RS - 95780-000 fone 51 632 1879 fundarte@fundarte.rs.gov.br http://www.fundarte.rs.gov.br/ http://www.uergs.edu.br/

UFPEL Pelotas

Instituto de Letras e Artes da Universidade Federal de Pelotas - Rua Alberto Rosa, 62 – Pelotas/RS - 96010-770 - (53) 278 6711/6912/6913 ila@ufpel.tche.br http://www.ufpel.tche.br/ila/

Conservatório de Música da Universidade Federal de Pelotas – Rua Félix da Cunha, 651 – Pelotas / RS Fone: 0 XX (53) 222-2562 http://conservatorio.ufpel.edu.br/


UFRGS Porto Alegre

Instituto de Artes da UFRGS – Senhor dos Passos, 248 , 2º andar - Porto Alegre/RS - Cep: 90020-180 -http://www.artes.ufrgs.br/

Departamento de Arte Dramática do Departamento de Arte Dramática do Instituto de Artes da UFRGS - Rua Gal. Vitorino 255 - Porto Alegre/RS - 90020-180 - (51) 3316 3161/3559 - E.mail iadad@vortex.ufrgs.br

Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas Rua Gal. Vitorino 255 - Porto Alegre/RS - 90020-180 - (51) 3316 3161/3559 http://www.ppgac.ufrgs.br/



Departamento de Artes Visuais Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS- (51) 3316 4312 – Instituto de Artes da UFRGS - Senhor dos Passos, 248, 3º andar - Porto Alegre/RS - Cep: 90020-180 - iadav@ufrgs.br

Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS - Senhor dos Passos, 248, 3º andar - Porto Alegre/RS - Cep: 90020-180 ppgavi@ufrgs.br

Departamento de Música do Instituto de Artes da UFRGS Instituto de Artes da UFRGS - Senhor dos Passos, 248, 3º andar - Porto Alegre/RS - Cep: 90020-180 - iademus@ufrgs.br

Programa de Pós Graduação em Música do Instituto de Artes da UFRGS - - (51) 3316 3641 – Instituto de Artes da UFRGS – Rua Annes Dias nº 285 15º andar Porto Alegre/RS CEP 90.002-090 ppgmus@ufrgs.br

UFSM Santa Maria

Santa Maria Centro de Artes e Letras CAL /UFSM. Av. Roraima, s/n prédio 40. Campus Universitário-Camobi- RS 509– Km 09 s/nº CEP 97.105-900 Santa Maria/RS TEL: 55 – 2208262 dircal@ufsm.br http://www.ufsm.br/cal/

CURSO DE ARTES CÊNICAS - Curso de Artes Cênicas. Centro de Artes e Letras- CAL /UFSM Av. Roraima, s/n , prédio 40.Campus Universitário - Camobi - Santa Maria CEP: 97105-900- TEL:(( 55 ) 220.8424 E-MAIL: cac@mail.ufsm.br

Curso de Artes Visuais. Centro de Artes e Letras- CAL /UFSM. Av. Roraima, s/n , prédio 40. Campus Universit=E1rio - Camobi - Santa Maria. CEP: 97105-900 TEL: 55 – 2208433 E-MAIL cdp.cal@mail.ufsm.br

Curso de Desenho Industrial – Centro de Artes e Letras CAL Campus Universitário Camobi Prédio 40. S. 1225 UFSM /RS CEP 97.105-900 Santa Maria fone (55)220 8470. E-Mail di@cal.ufsm.br

ULBRA Canoas

Canoas Curso de Artes Visuais - Curso de Artes Plásticas da ULBRA - Rua Miguel Tostes, 101 - Bairro São Luiz, Canoas/RS - 92420 - (51) 477 4000 R: 2261 - dirartes@ ulbra.br

http://www.ulbra.br/graduacao/artes.htm


UNICRUZ Cruz Alta

Cruz Alta Curso de Dança da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ - Rua Andrade neves, 308 - Cruz Alta/RS - 98025-810 - reitoria@unicruz.com.brkatiakalinka@hotmail.com.br - www.unicruz.edu.br

http://www.unicruz.edu.br/curso-de-danca-em-regime-especial-esta-com-matriculas-abertas-n2430.html

UNIJUI Ijui

Ijui do Curso de Artes Visuais da UNIJUI – Rua São Francisco, 501 -

(55) 3332 0200 (geral) 3332 0415 - 3332-0426 (DELAC)

http://www.unijui.edu.br/index.php?option=com_content&task=view&id=460&Itemid=298

UPF Passo Fundo

Passo Fundo Faculdade de Arte e Comunicação Universidade de Passo Fundo Campus I –

BR 285-Km 171– S. José CEP 99.001-970 Passo Fundo RS


URCAMP Bagé

Bagé Licenciatura em Música e Canto e Artes PlásticasCurso de Artes Plásticas da Universidade da Região da Campanha – URCAMP - Rua Fabrício Pillar, 1040 – Bagé/RS – 96400-150 - (53) 2412828 urcamp@tche.com.br

Instituto Municipal de Belas Artes Professora Rita Jobim de Vasconcellos” de Bagé

http://www.bage.rs.gov.br/noticias_visualiza.php?idnoticia=2570
http://www.bage.rs.gov.br/pontos_turisticos_visualiza.php?id=17

Se o papel da reprodução institucional é importante, não é menos importante, para cidade e o Estado, ser o endereço e a residência definitiva de artistas visuais de qualidade. Este objetivo de uma instituição de arte escapa para a maioria da população, mesmo aquela denominada culta. Trata-se de artistas realizar esta permanência definitiva devido ao se vinculo institucional com o Departamento de Artes Visuais, com Curso Superior de Artes Plásticas que a seguiu ou, no início, com a Escola de Artes.


Considerando as contribuições institucionais, a permanência de profissionais e teóricos das artes visuais no estado, contabilizando a rede de agentes espalhados pelo Estado do Rio Grande do Sul, pelo país e pelo mundo, é possível realizar um balanço muito positivo a favor do projeto civilizatório instalado, em 1910, em Porto Alegre com a sua Escola de Artes.

O mesmo pode ser dito de instituições, com outras datas de início e seguindo outros caminhos, como as do:



URUGUAI Montevidéu

ENBA Escuela Nacional de Bellas Artes" del Instituto da "Escuela Nacional de Bellas Artes" "UDELAR" Universidad de la República, Marti 3314 C.P. 11.300 - MONTEVIDEO – Uruguay. http://www.enba.edu.uy/


PORTUGAL Porto

FACULDADE de BELAS ARTES da UNIVERSIDADE do PORTO FBA-UP - PORTO- Avenida Rodrigues de Freitas, 265 4049- PORTO - Portugal Fone + 351 22 536 5235 - fax + 351 22 536 7036directivo@fba.up.pt http://www.fba.up.pt/

Fig. 03– PROJETO para o PRÉDIO do INSTITUTO de BELAS ARTES como SEDE da UNIVERSIDADE de ARTES do RIO GRANDE do SUL. Rua Senhor do Passos, nº 248, Porto Alegre

Próximo à Igreja, Teatro para 2.700 lugares, Reitoria e aulas, Pinacoteca e Museu de Arte

Perspectiva realizada pelo Professo Fernando Corona,o Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul.

Arquivo Geral do Instituto de Artes da UFGRS

Depois deste blog colocar na rede, ao longo de mês de março de 2010, doze artigos, nos quais detalhou algo relativo ao Centenário da Escola de Artes, resta dizer que “a história continua”.


Os agentes cumpriram, ao longo deste século, “que o Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul era fundado para durar por tempo indeterminado” como os seus fundadores previram.

SUMÀRIO e ENDEREÇOS ELETRÔNICOS [hiperlink’s] dos

ARTIGOS PUBLICADOS neste BLOG e RELATIVOS ao

CENTENÁRIO da ESCOLA de ARTES do IBA-RS

00 – Centenário da Escola de Artes – dia 10 de FEVEREIRO de 1910 : criação da Escola de Artes do Instituto Livre de Belas Artes do Rio Grande do Sul

http://profciriosimon.blogspot.com/2010/02/centenario-da-escola-de-artes.html

01 - A Escola de Artes do Instituto Livre de Belas Artes do Rio Grande do Sul (ILBA-RS) origem do Curso de Artes Plásticas e, depois, denominado
Departamento de Artes Visuais (DAV) do Instituto de Artes (IA) da UFRGS

http://profciriosimon.blogspot.com/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do-ia.html
02 - A Escola de Artes no projeto do Instituto Livre de Belas Artes do Rio Grande do
Sul.

http://profciriosimon.blogspot.com/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do-ia_30.html

03 – A organização interna da Escola de Artes


http://profciriosimon.blogspot.com/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do-ia_03.html

04 – O sentido do currículo da Escola de Artes e as sementes de um sistema de
Artes Plásticas no Estado do Rio Grande do Sul.

http://profciriosimon.blogspot.com/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do-ia_04.html

05 – Ações na Escola de Artes que qualificam sua reprodução externa .

http://profciriosimon.blogspot.com/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do-ia_05.html

06 – Francis Pelichek agente na Escola de Artes e seus relatórios.

http://profciriosimon.blogspot.com/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do-ia_06.html

07 – A reprodução da competência institucional da Escola de Artes do IBA-RS

http://profciriosimon.blogspot.com/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do-ia_07.html

08 – Confronto entre as Escolas Superiores Livres e a Universidade Estatal Nacional


http://profciriosimon.blogspot.com/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do ia_08.html
09 – A universidade e a emergência dos agentes intelectuais artistas

http://profciriosimon.blogspot.com/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do-ia_09.html
10 – A escalada dos artistas profissionais para incluir o IBA-RS na universidade

http://profciriosimon.blogspot.com/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do-ia_10.html

11 – As relações tumultuadas entre o IBA-RS e a Universidade de Porto Alegre.

http://profciriosimon.blogspot.com/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do-ia_8060.html

12 – A Escola de Artes do ILBA-RS conclui o seu ciclo e começa outro com o Curso

de Artes Plásticas do Instituto de Belas Artes excluído da Universidade de Porto Alegre.

http://profciriosimon.blogspot.com/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do-ia_12.html

13 - PARA ALÉM da ESCOLA de ARTES: concluindo esta série do seu centenário e iniciando outro século.

Estes artigos limitam-se à uma reflexão sobre bases documentais relativas à fortuna da Escola de Artes do IBA-RS. As demais áreas já foram tratadas por outras pesquisas ou estão aguardando para um visita e uma reflexão documental


Fig. 04 – A ESCOLA de ARTES no ÂMBITO do INSTITUTO LIVRE de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL.

Círio SIMON, - Tese Origens do Instituto de Artes da UFRGS.

[Clique sobre o gráfico para ampliá-lo]


Veja o desenvolvimento destes artigos - relativos ao CENTENÁRIO da ESCOLA de ARTES - na Biblioteca Carlos Barbosa do Instituto de Artes da UFRGS em:


SIMON, Círio. Centenário da Escola de Artes do Instituto de Artes da UFRGS. Porto Alegre, 2010, 752 f. il. Nº do sistema 000732273

http://sabix.ufrgs.br/ALEPH/LL21GYKMDTHE9NLCBIYG7BV5AHH3IT9EXK7CEYEKML6NGTD4QK-01689/file/start-0