KARL FERDINAND
SCHLATTER.
"Das
Nachwuchs der Germania, vergesst der alten heimat nicht, der Neuen, stets, tut
eure Pflicht !."
“Aos descendentes dos imigrantes dizemos: a velha pátria sempre lembrai.
À
nova, no entanto, sempre vossa lealdade dedicai !.”
SCHLATTER, in Messele-Wieser, 2013, p. 115
Detalhe foto in MESSELE-WIESER, 2013, p.44
. Fig 01 – A imagem de Ferdinand Schlatter mostra as
suas mãos pequenas de quem não recusava nenhum trabalho inclusive de abrir
clareiras na floresta tropical para plantar e colher. A mesma força
braçal e manual foi colocada ao serviço da técnica e da arte.
O diferente, o novo e o inesperado conseguem grandes feitos no espaço das
forças genéticas. O mesmo pode ser dito nas forças culturais. A circulação e a
recepção do diferente, do novo e do inesperado foi apanágio das grandes
civilizações. Elas conferiam um status singular ao estrangeiro e ao imigrante.
O fechamento de uma cultura opera no sentido contrário. Fechamento que
amesquinha, cai na mesmice ou mesmo produz aleijões culturais. Deformidade cultural
congênita ocorre na política dominada por interesse de grupos hegemônicos em
especial quando dominam o aparelho governamental. O caso do Brasil Colônia é
exemplar neste fechamento cultural. Com este instrumento hermético o Brasil
Colônia pode prolongar a escravidão e a hegemonia de uma ideologia absurda e
monstruosa por tempo indeterminado.
Foto do AUTOR em 06. 2009 – SOGIPA.
. Fig 02 – As formas seguras as tintas de uma obra de
Ferdinand Schlatter mostra a sua técnica. A obra da Casa dos Bávaros da SOGIPA é testemunha
de 90 anos de exposição às severas intempéries externas características do
clima de Porto Alegre oscilando entre a Amazônia e a Patagônia. Certamente
poucas obras que possuem esta idade em Porto Alegre podem contar esta história
e ser testemunho da competência técnica do seu criador.
A cultura brasileira deve à Sandra MESSELE-WIESER uma narrativa inteligente de como um capítulo da
cultura europeia, do século XIX foi transposta ao Novo Mundo. Capítulo da
cultura europeia assimilada
apressadamente e esquecida naturalmente numa ambiente impregnado de
colonialismo e servidão.
. Fig 03 – O lugar onde Ferdinand Schlatter começou a
conquistar, com as suas próprias mãos, o seu espaço no Novo Mundo. Abriu uma
clareira na floresta tropical para plantar e colher. Neste lugar
viveu e trabalhou entre 1899 e 1901. Portanto é neste lugar que ele e a sua
família viram chegar o século XX
Memória esquecida, não só no Brasil, mas
também no Rio Grande do Sul e especialmente em Porto Alegre. Esquecido ou
ignorada mesmo por aqueles que usam a Biblioteca Pública, o Prédio da
Prefeitura de Porto Alegre, o Hospital Moinhos de Vento ou a SOGIPA. Isto sem
contar com igrejas e casas da capital e do interior, decoradas pelo pincel,
iniciadas e mantidas por Karl
Ferdinand SCHLATTER (*07.07.1870 +07.09.1949)
Foto do AUTOR em 06. 2009 – SOGIPA.
. Fig 04 – Numa imagem autobiográfica Ferdinand
Schlatter conta em julho de 1924 numa das paredes da Casa dos Bávaros na SOGIPA
em Porto Alegre – numa casa erguida numa clareira na floresta tropical em Ijuí
. O
chope bávaro foi substituído pelo chimarrão. A força braçal e manual precisa
dar conta do abismo que separava a Natureza tropical aquela de sua origem
europeia. Sem escravos ou empregados toda a lida caia sobre ele e a sua família
à beira da floresta.
Na sua narrativa Sandra MESSELE-WIESER registra os documentos que ela
localizou no Rio Grande do Sul, Montevideo e na cidade ilha de Lindau, no lago
Constança onde nasceu o artista dos dois
mundos, além do colono e do promotor social e cultural.
. Fig 05 – Ferdinand Schlatter, de rigorosa formação
luterana, se integrou e dominava todo o processo e tradição iconográfica católica.
Esta sua competência ele evidenciou em numerosas igrejas católica no Rio Grande
do Sul. Em Bom Princípio ele além deste conhecimento acrescenta duas
paisagens locais Num dos extremos
ele mostra a igreja na qual se encontra o templo e no outro a residência de um
dos fabriqueiros que encomendou a obra
Ele era formado na severa disciplina dos mestres e dos técnicos das
antigas guildas. Modo de vida, tradições e técnicas reavivadas na Inglaterra
pelo Pré-Rafaelistas, pela ARTS and CRAFTS por William Morris (1834-1896). Na
Alemanha pelos Nazarenos e pela Werkbund.
. Fig 06 – No ângulo esquerdo, de quem olha o quadro,
Ferdinand Schlatter representou a pequena localidade de Bom Princípio em 1911, Contextualiza a
cena sacra e a evoca para o aqui e agora no âmbito do repertório empírico do fiel.
O que é certo é que a formação de Schlatter foi tanto profissional como
intelectual. Conforme MESSELE-WIESER (2013: 12-13) aos 14 anos Ferdinand abria
o atelier do seu mestre as 6 horas da manhã. Trabalhava até o meio dia.
Retornava as 13h00 para encerrar as atividades as 20h00 depois de arrumar o
atelier, lavar os pinceis e deixa-los na água. Depois disto ele frequentava a
escola para estudar contabilidade, caligrafia, aritmética e geografia até as
22h00. As aulas de desenho eram aos domingos entre as 10h00 e 15h00.
In MESSELE-WIESER, 2013, p.68
. Fig 07 – A
preparação e desenho do mural da igreja
de Bom Princípio de Ferdinand
Schlatter. Ele representou a pequena localidade, em 1911, inclusive a casa
de 3 andares de Augusto Froener onde, MESSELE-WIESER (2013: 70) supõe que se hospedou o
artista. .
Ferdinand SCHLATTER migrou ao Brasil antes do final século XIX e antes de
completar trinta anos. Foi ser colono no meio da floresta virgem na fronteira
agrícola de Ijuí no Rio Grande Sul. A sua formação artística foi mais forte. Em
1901 ele retornou á capital para exerce um amplo leque de atividades culturais
e, entre elas, a de pintor.
É necessário esclarecer que não vinha com nenhuma missão artística,
pretensão de ser gênio ou para ocupar cargos oficiais honoríficos. Ele contornou
a recém-criada Escola de Arte e o Instituto Parobé, instituições para as quais
tinha qualificação suficiente para ser professor. Os trabalhos se sucediam para
SCHLATTER. A sua obra era a sua publicidade. Apenas se anunciava como e
profissional, mestre e técnico qualificado. Não fazia sombra ou concorrência a
colegas artistas.
Detalhe MESSELE-WIESER, 2013, p.71
. Fig 08 – No
ângulo direito de quem olha o mural da igreja
de Bom Princípio de Ferdinand
Schlatter a casa do fabriqueiro da igreja. A típica casa do imigrante
germânico com a cozinha separada da casa para prevenir incêndios. A propriedade
cercada de taipas de pedras contendo as demais benfeitorias
Esta plena inserção na época e sua capacidade de fazer leituras de
estilos e épocas colocaram em segundo plano, ocultaram ao público e aos críticos de sua época o ser
humano e a vida deste bávaro. Assim sua obra foi consumida como trabalho junto
com a Arte-Nouveau em Porto Alegre.
In MESSELE-WIESER, 2013, p.70
. Fig 09 – O
mesmo cuidado na preparação e desenho do mural da igreja de Bom
Princípio de Ferdinand Schlatter. O tema é o da casa Pedro Scherer um dos líderes
comunitários e o pai do futuro cardeal Dom Alfredo Vicente Scherer (1903-1996).
Este tinha, nesta época, oito anos de idade.
A exposição no Salão Pan-americano de Arte de Saint Louis nos Estados
Unidos, em 1904[1], e em Porto Alegre em 1901
não valeram, para Schlatter, a sua promoção para o rol dos artistas
considerados oficialmente como o tais. Calou-se e deixou de insistir com os
meios de consagração em Porto Alegre ou fora da província. Sua ausência é
sentida no Salão de Outono de 1925 como o da Escola de Artes de 1929. Também não
se conhecem exposições individuais ou retrospectivas.
[1] Latin American and Latino Art in the Midwestern United
States page 13 http://latinostudies.nd.edu/midlad/HeritageWeb.pdf
Fig 10 – Na
Biblioteca Pública de Porto Alegre Ferdinand Schlatter teve ocasião de mostrar
toda a sua competência técnica e estética. Evidente que toda a comparação é
odiosa. Considerando o lugar e tempo desta realização ela é índice de uma
época, de um paradigma e um modo de vida. A decoração da Biblioteca continuou o
sucesso do artista na ambientação interna do prédio da prefeitura de Porto
Alegre. Ambos os trabalhos Inscrevem-se na gramática estilística da época do
historicismo. Nenhuma destas obras foi poupada pela tendência racionalista e
pragmática da geração seguinte. Existem vestígios. Como da imagem que estão
sendo recuperados debaixo de camadas sucessivas de tintas
Diante disto pretende-se mostrar um pouco do ser humano e das suas finas
observações de meio ambiente que encontrou no Brasil e no Rio Grande do Sul.
Detalhe MESSELE-WIESER, 2013, p.137
. Fig 11 – Os
relatórios anuais de Ferdinand Schlatter
como administrador do atual Parque que cerca a atual sede da SOGIPA do 4º
Distrito de Porto Alegre mostram o seu empenho em adquirir esta obra, o seu
paisagismo básico e as organizações sociais entre os quais se situa a
Oktoberfest que nasceu por sua iniciativa e a Casa dos Bávaros decorada por
ele. No meio dos percalços,
proibições e tabus ele conseguiu congregara e motivar como ator, poeta e
supervisor uma obra que foi assumida e continuada por uma geração que
assimilaram estes saberes superiores do artista.
Ele gozava o estatuto de estrangeiro na sua capacidade de perceber e evidenciar
o novo e o diferente de sua pátria de origem como apontava na época Georg
SIMMEL. Estas observações visuais estão nos seus cadernos de apontamentos e nos
recantos de obras pictóricas. Elas foram pesquisadas e registradas com muita
sensibilidade por Sandra MESSELE-WIESER. E, como ela sugere, faltam muitas
pesquisas para evidenciar muitos outros destes documentos.
In MESSELE-WIESER, 2013, p.116
. Fig 12 – Outra imagem dos relatórios de Ferdinand Schlatter mostram o as
motivações que conduziram administrador do Parque a atual sede da SOGIPA. A
caneca de chope dos HABERS (HB) e os
QUATRO F’s que distinguem as sociedades de ginásticas alemãs desde o ano de
1848 Assim o artista ultrapassava os naturais percalços, proibições e tabus e conseguiu
congregar e motivar os que se acercavam desta obra que sempre foi coletiva.
Pode-se argumentar que Schlatter viveu numa época de passagem entre
paradigmas culturais. Art Nouveau, Maneirismo ou Helenismo possuem muito em
comum com a Pós-modernidade. Pós-modernidade com de horror ao vazio,
caraterística dos períodos de passagem entre paradigmas. Pós-modernidade que
exibe, em toda parte, paredes e monumentos grafitados sem trégua.
. Fig 13 – A
imaginação e o desenho de Ferdinand Schlatter aproximam a sede da Sociedade de
Ginástica Porto Alegre(SOGIPA) na Avenida Alberto Bins (São Rafael) com o parque
esportivo do 4º Distrito de Porto Alegre e distante 4, 5km da sede. Ele era o administrador do
parque esportivo. Adquiriu, concebeu, desenhou, ajardinou e tratou do
paisagismo fundamental que este parque guarda até os dias atuais quando é
patrimônio mais valorizado desta sociedade.
Assim é lícito perceber as obras
de Ferdinand Schlatter como grafites. Como grafites estas obras foram vistas
como efêmeras e menos importantes diante da sóbria e modernidade clássica.
Modernidade clássica dos cubistas e minimalistas que se ergueram e se afirmaram
no polo oposto daquilo que eles entendiam como pura gratuidade visual, esteticismo
hedonista e kitsch.
Detalhe MESSELE-WIESER, 2013, p.136.
. Fig 14 – O “SPIELPLATZ”
– ou campo esportivo - da SOGIPA
recortado de um diploma desenhado, em 1913, por Ferdinand Schlatter depois de
sua viagem à Europa ao longo do ano de 1912. Em primeiro plano a
representação de uma típica construção bávara. Ao fundo a mesma tipologia para outro
pavilhão. São as suas preocupações da mente sadia num corpo sadio. O atleta,
representado em seu traje branco, é um dos que correram, neste mesmo ano, os
110 km em 08h59min,.
A onda grafiteira da Pós-modernidade de Jean-Baptiste Basquiat
(1960-1988), de Andy Warhol(1932-1987) e mais recentemente o misterioso Banski
pode ser favorável à memória de Ferdinand Schlatter.
A vida e a obra de Schlatter são ricas, variadas. Na conceção de
Worringer (1908) elas oscilam entre a Natureza (Einfühlung) emocional e a Abstraktion
racionalista. A sua vida e suas obras revelam as suas tendências comandadas por
seus impulsos naturais. Impulsos do “Einfühlung”
o levaram a buscar os trópicos, a floresta brasileira e depois se entregar a um
trabalho onde quer que fosse chamado. Porém o seu lado racional, da “Abstraktion”
comandou a sua formação e prosseguiu vida afora numa profunda coerência com o
fazer social, técnico e transformador num ambiente onde tudo estava para se
fazer.
oto do AUTOR em 06. 2009 – SOGIPA.
. Fig 15 – As
letras góticas grafitadas por Ferdinand Schlatter estão, desde julho de 1924, numa parede externa da Casa dos Bávaros da
SOGIPA. O poeta compôs e o
pintor escreveu “Quem sua língua não consegue domar – E maldosamente a respeito de todos
falar – saiba com clareza por este dito – Que o acesso a esta casa lhe é
interdita” Tradução
de Messele-Wieser, 2013, p. 114.
O ambiente que ele criou respondeu com a mesma intensidade sem
abstrações, leis racionais e abstratas. O movimento contrário - e preso ao
racionalismo - surpreendeu a memória de Ferdinand Schlatter e da qual o
modernismo clássico era a expressão diametralmente oposta e carregado com o
polo e energias da Abstração na concepção de Worringer.
In MESSELE-WIESER, 2013, p.56
. Fig 16 – O levantar
do sol sobre Bom Princípio de Ferdinand Schlatter remete para levantar do sol que deu nome à
tendência impressionista. O tema mostra
a atmosfera rural não poluída do Novo Mundo. Contrasta assim como o ar poluído
do amanhecer de Claude Monet. Porém o que é comum a ambos os quadros é o gozo
puro e direto da Natureza transposto com maestria para os meios estéticos como
as tintas, e as cores sobre uma singela superfície.
O legado de Ferdinand Schlatter tinha tudo para ser esquecido rapidamente
diante do triunfo da Abstração. Além disto este apagar a memória ocorria em um
ambiente naturalmente impregnado de colonialismo e de servidão. Servidão e a
escravidão reacenderam as brasas e o fogaréu da memória do colonialismo, no
qual, quem podia, se esquivava do trabalho com as mãos. Todos aspiravam à
Abstração das leis, de uma ciência amputada da experimentação prática e no
mando puro e abstrato, sem dó nem piedades de quem tinha de obedecer e
trabalhar com as mãos.
Foto do AUTOR em 06. 2009 – SOGIPA.
. Fig 17 – O
visual das letras góticas a s coloridas iniciais grafitadas por Ferdinand
Schlatter revelam o poeta, o filósofo . SCHLATTER compôs e escreveu “Nestes quadros todos podem apreciar- Quanto
alemães na colônia vão trabalhar – Como no campo e no mato através do labor – É
adubado com germânico suor – Após
centenários esforços e cuidados – Não podemos mais dizer somos
convidados – Mas sim como senhores da gleba nos sentirmos - Aos descendentes dos imigrantes dizemos- A
velha pátria sempre lembrai - À nova, no entanto, sempre vossa lealdade
dedicai” Tradução
de Messele-Wieser, 2013, p. 115
Jogou-se fora a criança com a agua
do banho com a destruição da obra este mestre e técnico. Criança jogada fora
que consistia no conhecimento, no saber e na cuidadosa da formação técnica
deste artista. Conhecimento, saber e formação técnica que não encontraram
equipes capazes de receber, estudar e reproduzir no tempo estes saberes
milenares. Também nenhuma instituição ou museu qualificado se prestou para se
constituir em arquivo da sua memória, estudo ou socialização deste legado. São
pessoas singulares empenhadas em projetos não amparados quer pela iniciativa
privada corporativa ou pública.
Fig 18 – O mercado de arte de Porto Alegre, do ano de
2017, mostrou interesse por Ferdinand
Schlatter transformando uma das suas
obras em atrativo principal de um leilão. Este fato isolado - e não
sistêmico - reforça a tese de que SCHLATTER ainda permanece na planície cultural
formada por pessoas singulares que
estão empenhadas em projetos que não são amparados, quer pela iniciativa corporativa ou pública.
Na contramão, desta preocupação, é
necessário ter cuidado para não transformar Karl Ferdinand SCHLATTER em vitima. Ou então em gênio incompreendido, tão a gosto da indústria
cultura. Deviam ter as suas razões e urgências aqueles que o contornaram,
esqueceram e apagaram. Supõe-se pesquisa
ponderada e calma necessária para um julgamento das duas partes envolvidas. O
fiel da balança irá tender a favor tiver o mais humano e melhor projeto
civilizatório permanente para Porto Alegre e para a cultura brasileira.
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS
DAMASCENO, Athos. Artes
plásticas no Rio Grande do Sul (1755-1900)
Porto Alegre: Globo, 1971. 540p.
MESSELE-WIESER, Sandra “Brasilien” «Brasil» Ferdinand Schlatter o pintor de Lindau no Rio Grande do Sul.
Würzburg: Spurbuchverlag, 2013, 152 p. il.
ISBN 978-3-88778-394-5
MOREIRA, Altamir A MORTE e o ALÉM:
iconografia da pintura mural religiosa da região central do Rio Grande do Sul
(século XX) -Orientador José Augusto Costa Avancini – Porto Alegre: UFRGS-
Instituto de Artes Programa de Pós Graduação em Artes Visuais- Tese 2006
SIMMEL, Georg Sociología
y estudios sobre las formas de socialización. Madrid: Alianza. 1986, 817.
2v.
WORRINGER, Wilhelm (1881 -
1965). Abstraccion y naturaleza.
(1ª.ed. em 1908). México : Fondo de Cultura Econômica, 1953. 137p
FONTES NUMÉRICAS
DIGITAIS
DEUTSCHER MICHEL
Exposição de Ferdinand Schlatter nos
Estados Unidos em 1904
Latin
American and Latino Art in the Midwestern United States page 13
SCHLATTER e a GERMANDADE
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Círio SIMON
Muito interessante e curioso! Gostei de conhecer essa história.
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