A ARTE
na UNIVERSIDADE
Fig. 01 – A
Academia de Platão é considerada a origem das instituições superiores e
especulativas da cultura ocidental. Enquanto Aristóteles tratou de coloca-las
ao serviço da educação formal e escreveu uma série de tratados que orientaram
discípulos como Alexandre Magno e que espalharam conhecimentos e tratados
semelhantes pelo mundo Antigo. A Biblioteca de Alexandria foi dos centos de
convergência destes conhecimentos e estudantes deste saber.
Rafael Sanzio
(1483-1520) colocou no eixo central da
sua obra a Escola de Atenas a figura
de Leonardo da Vinci(1452-1519) como Platão( 427-347 a. C.) e Miguel Ângelo (1475- 1564) na figura de
Aristóteles (384-322 a. C).
O objetivo da presente
postagem é examinar a institucionalização da Arte na Universidade Brasileira no
âmbito das suas potenciais autonomias. Conceitua-se “autonomia como competências e seus limites”
ao exemplo da “célula que necessita do
limite da sua membrana para que as suas competências vivas”
possam interagir com o seu meio ambiente. Nos extremos destes limites afasta-se,
de um lado, a soberania e a heteronímia
do outro .
Fig. 02 – A figura
da Atenas nascida da inteligência de Zeus num dramático parto é a metáfora das
dores que acompanham o parto de toda
inteligência e das necessárias mudanças que provoca esta doloroso parto.
Adotada como ícone da Universidade do Brasil
continua a ser o símbolo de uma universidade transformada em paradigma
da universidade brasileira pela Revolução de 1930.
A institucionalização da
Universidade para todo o território nacional brasileiro é um fato recente. Talvez
por este mesmo fato não teve uma origem simples e nem original. Ao contrário
foi muito complexo. Esta universidade nacional ambicionou instaurar e abranger
todas as competências de tudo o que de melhor e mais atual que existia para esta
instituição na passagem da década de 1920 para 1930. Nesta ambição incorporou
as Universidades locais temporãs e os antigos Cursos Superiores originários do
Brasil Colônia.
Fig. 03 – O
Estado Brasileiro concordou com a vinda da Missão
Artística Francesa ainda sob o regime colonial. Praticava, sem grande
convicção, um Projeto Civilizatório Compensador da Violência que era obrigado a
praticar para se manter no poder. Esta
Missão havia passado pela tormentosa Revolução Francesa e seus membros foram
agentes ativos no uso da Arte no Império Napoleônico. Trouxeram, em 1816, ao
Brasil uma alternativa estética Barroca do Brasil Colônia e ajudaram a lançar
as sementes da Real e depois Imperial Academia de Belas Artes.
No acúmulo destas
competências múltiplas, contraditórias e ecléticas fez figurar tanto a
universidade publica como aquela da iniciativa privada. A universidade nacional brasileira inaugural foi tão múltipla,
contraditória e eclética que incluiu a competências das Artes. Evidente a
iniciativa particular nunca incorreu nesta temeridade, pois as Artes não trazem
retornos financeiros. Em compensação a grande maioria das de iniciativa
particular, em especial as de origem confessional, incluíram a Teologia, com
claro objetivos de sua reprodução e manutenção de seus limites e competências.
Como em toda a cultura
brasileira, A LEI PRECEDEU O FATO e o modelou a universidade nacional vigorosamente
contra um mundo entrópico. Mundo acostumado a fazer e obedecer no âmbito da
heteronímia proveniente da escravidão
acostumado ao mundo das leis fixadas nos pelourinhos (diário oficial) em latim
ou português erudito.
ENDER
Thomas – Alexander Humboldt e Aimé Bonpland (1773-1858) - pintura c. 1850 -
Museu Humboldt Berlim
Fig. 04 – O
Brasil colonial não permitiu a entrada de Friedrich Wilhelm Heinrich Alexander
von Humboldt (1769-1859) no território brasileiro ciumentamente fechado para
qualquer estrangeiro. O seu irmão Friedrich Wilhelm Christian Karl Ferdinand
Barão von Humboldt (1767-1835) criou a Universidade de Berlim considerada origem da concepção contemporânea desta instituição. Max Weber
assinala que a UNIVERSIDADE é uma das poucas criações originais do Ocidente..
Nesta heteronímia as
pessoas buscam primordialmente e percebem o que devem FAZER em relação aos
rituais destas instituições e respeitar aos vínculos que lhes são impostos. No
caso das universidades de inciativa particular continuaram na lógica jurídica da
Lei 173 de 10 de setembro de 1893. Nestas instituições regidas por tal contrato
a Revolução de 1930 gerou a leis que regem a CLT e que teve poucas mudanças. Nas
de inciativa pública tiveram de absorver a mão de obra e os cargos e funções
dos antigos Cursos Superiores. Para acompanhar este processo foi criado o
Ministério de Educação e Saúde Pública (MESP), depois Ministério de Educação e
Cultura (MEC) e depois simplesmente Ministério da Educação (ME). Contudo em
2012 o Ministério de Educação já não possui mais a competência de gerir os
recursos humanos agora Ministério da Administração.
Fig. 05 – A Academia Imperial de Belas Artes [AIBA] com o
regime republicano transformou-se na Escola Nacional de Belas Artes [ENBA], No
início século XX ganhou o majestosos prédio na Avenida Rio Branco. Foi
incorporada à Universidade em 1931. Mudou-se
e depois para p prédio que abriga também a Reitoria da UFRJ da Ilha do
Governador. O seu prédio é o Museu Nacional de Belas Artes, em 1937, vizinhando
o Teatro Municipal e Biblioteca Nacional,
Contudo nesta dança das
cadeiras o vínculo das Universidades Públicas nunca se evidenciou e clarificou
tanto as Universidades como seus servidores serem parte integrante do Estado
Brasileiro. Evidente que a criação de cargos e funções públicas são
competências deste Estado Nacional, Estadual ou Municipal. Contudo são cargos e
funções que ainda não possuem a meridiana clareza se SÃO ou NÃO Cargos e
funções do Estado.
Fig. 06 – O
prédio construído para abrigar o Ministério de Educação e Cultura recebeu uma
profunda interação ente Urbanismo, Arquitetura, Escultura e Artes Visuais e que
o tornaram legendário. A maioria dos seus criadores haviam tido a sua formação
superior na ENBA além das diretas influências das tendências estáticas vigentes
na década de 1930.
Ainda existem, no presente, cargos e funções
temporários nas instituições superiores mantidas pelo Estado Brasileiro. Nesta
mantenedora pública houve um longo período no qual se aplicava as leis dos
contratos da iniciativa privada. De outro lado a criação de vagas estudantis
também depende da aprovação legal. Até o presente o acesso a elas é via
vestibular nas suas variadas interpretações. No espaço publica estas vagas são
subsidiadas e gratuitas. No âmbito da iniciativa esta vagas também são subsidiadas,
financiadas mas pagas monetariamente de uma ou de outra forma.
Evidente todo este mundo
formal e jurídico é uma dura prova para o artista criador como já reconhecia
Platão “Veríamos desaparecer
completamente todas as artes, sem esperança alguma de retorno, sufocada por
esta lei que proíbe toda pesquisa. E a vida que já é bastante penosa,
tornar-se-ia então totalmente insuportável” (Platão, Diálogos, 1991,
p.417) .
ALMA TADEMA, Lawrance 1836-1912
- Fídias mostra o friso aos amigos -1868
- óleo 72 x 110.5 cm
Fig. 07 – O
período áurea da cultura helênica criou um perfeita coerência entre as forças
dos campos da Arte, da Política, do
Conhecimento e da Economia . Esta coerência se manteve para dar frutos
no Parthenon da Acrópole de Atenas O artista ilustra a interação entre os
observadores e artista Fidias ao mostrar
os frisos do interior desta construção.
Só um líder muito
experiente possui competência de fornecer o oxigênio da liberdade necessário ao
artista criador produzir uma obra significativa e coerente com o seu tempo. De
outra parte não se trata de um artista insensível ao problema da cultura e da
civilização nas quais pretende produzir a sua obra, arranjar observadores e
perpetuar a sua mensagem através do tempo e do lugar. Bem ao contrário.
Fig. 08 – A orgulhosa
resposta “não me tires o que não me podes dar” de Diógenes (413 – 323
a.C) ao conquistado Alexandre Magno (356 – 323 a.C.), quando este se colocou
entre o sol de inverno e o filósofo, expressa a autonomia necessária ao pensar
e ao sentir e para uma instituição que possui estes objetivos.
A Arte, colocada já
origem na Universidade do Brasil, foi forçada a adotar esta estrutura
institucional. Teve de ceder certamente em muitas competências administrativas
e até conceituais que ela gozava em academias, institutos e escolas separadas e
autônomas. Em compensação ganhou, em troca, a possibilidade de uma interação em
campos próximos e segurança.
Fig. 09 – A
figura do PENSADOR foi colocada
originalmente por Auguste Rodin
(1840-1919) sobre a sua monumental obra “Porta
do Inferno” (1880-1900). Depois moldada e fundida separadamente e tamanho
natural, como obra independente serviu como metáfora e porta de entrada de
diversos prédios de universidades
Evidente que a
proximidade administrativa lhe foram muito prejudiciais. Porém o cúmulo da
perda da autonomia culminou na pior
situação quando campos da cultura humana próximos começaram invadir e lotear as
competências especificas do campo de forças da Arte. Todos os limites da
membrana que protegiam a Arte romperam quando ela foi compelida ou jogada em
Centros, Áreas que possuem tradição de busca de hegemonia. Competências que
lhes eram naturais pelo fato de possuírem apoiados externos e reguladas e
administradas por profissões regulamentadas inclusive com algum poder
econômico. A profissão de artista nunca foi regulamentada e nem possibilidades
de tal. No Brasil a área de Informática também não foi regulamentada.
Fig. 10 – A obra
PAZ e CONCORDIA de Pedro Américo Mello Figueiredo é índice da vida, dos estudos
e das concepções politicas deste pintor. Obra realizada em duas versões nos
primórdios do Regime Republicano do qual este artista foi constituinte elo seu
Estado natal. Artista originário de Areias na Paraiba ele foi o primeiro brasileiro
a defender tese de doutorado em Filosofia na Universidade Livre de Bruxelas.
Certamente foi realizada
com a maior boa vontade e nas melhores intenções e que podem resultado no maior
mal como o artista da palavra Guimarães Rosa soube
tão intuir e escrever (1963, p.18)
“Querer
o bem com demais força e de incerto jeito, pode já estar sendo se querendo o
mal por principiar. Esses homens ! Todos puxavam o mundo para si, para
concertar consertando. Mas cada um só vê e entende as coisas dum seu modo”
...[1]
A grande contribuição da
Arte para a Universidade seria dissipar a nuvem de medo, de heteronímia e de
escravidão que a reprodução de paradigma alheios joga como lixo, obsoleto e
kitsch incoerente com o nosso tempo e
lugar. Em todas as autênticas manifestações artísticas é alguém que se expõe
publicamente e não pode pedir desculpas por uma eventual obra fracassada. Tanto
a Arte como a Universidade possui por sina o cultivo do habito da integridade
intelectual, moral e estética. Este hábito gera conhecimento, vontade e direito
novos e coerentes com o tempo e o lugar.
[1] - GUIMARÃES ROSA, João. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro : José Olympio, 1963, ..
Artur Timóteo da COSTA (1882-1922 )http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Artur_Tim%C3%B3teo_da_Costa_-_Estudo_de_Cabe%C3%A7as
Fig. 11 – A meia verdade dos “PENDORES NATURAIS para as ARTES
dos afro descendentes e ameríndios”, esconda a verdade inteira da “FALTA
de PERSPECTIVAS PROFISSIONAIS e dos RETORNOS FINANCEIROS nas ARTES” para
as classes que se julgam superiores. É cero que campo das Artes foi sempre
manancial de energias independente das etnias de origem. O contornado e
desprezo do campo das Artes recebeu contribuições de Aleijadinho de um Pe
Maurício, de Machado de Assis. João Batista da COSTA (1865-1926) ocupou a cátedra na ENBA e foi seu Diretor da de 1915-1926 O
seu irmão Artur Timóteo da COSTA, o
autor desta obra acima, teve presença positiva nas instituições superiores de
Arte, muito antes das cotas legais, http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Afro_Brasil
Outra contribuição significativa
da Arte para a Universidade é a de desfazer o mito de que a civilização, as
suas instituições são naturais e que se
reproduzem sempre da mesma forma e na mesma hora a semelhança dos organismos
naturais. Nisto distingue-se a autonomia da célula viva daquela autonomia da
vida das instituições construídas pela criatura humana. Na Arte a originalidade,
a criatividade e a coerência jamais são os idênticos com aquelas da vida. Para
existir a autonomia da Arte ela
necessita o estímulo consciente e continuado da inovação intencional, a
renovação constante da vontade e do gozo do direito da autonomia diante da
entropia que a tudo devora. Nestas circunstâncias a Universidade e a Arte
possuem muitos pontos em comum. Com vontade consciente, dos pontos em comum, a
Universidade de da Arte gozam do direito
de construir a sua constante interação institucional.
FONTES
BIBLIOGRAFICAS
CUNHA, Luiz Antônio, Universidade temporã : o
ensino superior da Colônia à Era
Vargas. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira. 1980, 295p.
DUCHAMP, Marcel,
«L’artiste doit-il aller a l‘université?» in Duchamp du signe. Paris :
Flammarion 1991.
FIGUEIREDO e
MELLO, Pedro Américo – Considerações filosóficas sobre
as belas-artes entre os antigos (1864) Estudo introdutório de Silvano
Alves Bezerra da Silva. João Pessoa :
Editora Universitária – UFPB, 2006, 256 p
------------ LA SCIENCE et les SYSTÈMES: questions d´histoire et de philosophie
naturelle. Bruxelles
: Gustave Mayolez, 1869, 169 p
MARQUES dos
SANTOS, Afonso
Carlos «A Academia Imperial de Belas Artes e o projeto Civilizatório do Império» in 180 anos de Escola de Belas Artes.
Anais do Seminário EBA 180. Rio
de Janeiro : UFRJ, 1997, pp. 127/146.
PLATÃO ( 427-347 a. C.) DIÁLOGOS
– (5ª ed.) São Paulo : Nova Cultural, 1991 – (Os pensadores)
WEBER, Max
(Karl Emil Maximilian 1864 – 1920). Sobre a universidade. São Paulo :
Cortez, 1989. 152 p.
TEXTOS
LEGAIS RELATIVOS à UNIVERSIDADE BRASILEIRA e as ARTES
TEXTO da Lei nº 173 de 10 de setembro de 1893
DECRETO
Nº . 8.659, de 5 DE ABRIL DE 1911 organizou o Ensino Superior e do Ensino
Fundamental na Republica na competência do Ministério do Estado da
Justiça e Negócios Interiores possuía as funções da Instrução Publica e era por
ele administrado porém afastando-os do Estado, como se lê no“Art. 2º Os
institutos, até agora subordinados ao Ministerio do Interior, serão, de ora em
diante, considerados corporações autonomas, tanto do ponto de vista didactico,
como do administrativo”. No “Art. 3º Aos institutos federaes de ensino
superior e fundamental é attribuida, como ás corporações de mão morta,
personalidade juridica, para receberem doações, legados o outros bens e
administrarem seus patrimonios, não podendo, comtudo, sem autorização do
Governo, alienal-os”.
DECRETO Nº
19.402 de 14 de NOVEMBRO de 1930
Cria uma
Secretaria de Estado com a denominação de Ministério de Educação e Saúde
Pública
DECRETO
Nº 19.851 de 11 de ABRIL de 1931.[1]
Dispõe que o ensino superior no Brasil
obedeça de preferência ao sistema universitário.
DECRETO Nº
19.852 de 11 de ABRIL de 1931
Dispõe sobre a organização da
Universidade do Rio de Janeiro
DECRETO
Nº 22.897 de 06 de JULHO de 1933.
Altera disposições do decreto nº 19.852, de 11
de abril de 1931, na parte referente a
organização do ensino artístico ministrado pela Escola Nacional de Belas Artes,
e de outras providências.
MINISTÉRIO de
EDUCAÇÃO
MINISTÉRIO de PLANEJAMENTO
http://www.planejamento.gov.br/
http://www.planejamento.gov.br/
PENSAMENTOS de DIVERSOS AUTORES em
RELAÇÃO ao TEMA.
“Foi somente no início do nosso século que
os grandes artistas, com uma surpreendente unanimidade, começaram a protestar
contra o nome «gênio» para insistir no ofício, da competência e nas relações
entre arte e artesanato. O artista,
mesmo quando empresta sua obra à autoridade constituída, exerce uma função de
guia no interior da sua esfera social, a do trabalho”. Argan, 1992 : 40
ARGAN, Giulio Carlo (1909-1992). História da arte
como história da cidade. São Paulo :
Martins Fontes. 1992.
“Na Inglaterra com a vinda da era industrial,
a relação entre artistas o público
modifica-se, o público é tratado de uma forma diferente em relação a era do
artesanato, a produção artística torna-se uma entre as especializadas, a teoria
da realidade superior da arte e o artista independente é um «gênio superior»”.
Bourdieu, 1987 : 104
BOURDIEU, Pierre ( *1.8.1930 - †23.1.2002) Economia
das trocas simbólicas. São Paulo: EDUSP- Perspectiva, 1987.
361p
“Antoine Prost observa que a organização de
escolas para a formação de artesões e operários correspondeu a uma fase em que,
com a destruição do artesanato pela indústria capitalista, e com a correlata
desorganização das categorias de artesões através da aprendizagem nos ateliers
dos mestres credenciados, abriu-se a necessidade de nova solução institucional”.
Durand, 1989 : 59
DURAND,
José Carlos, Arte, Privilégio e
Distinção: Artes plásticas, arquitetura e classe dirigente no Brasil,
1855/1985.São Paulo : Perspectiva: EDUSP 1989. 307p.
“De todas as categorias sócio
profissionais, a do artista é sem dúvida o mais definido na medida em que os
critérios que podem servir são a herança
multissecular”. Moulin, 1995 : 127
MOULIN, Raymonde. L’artiste,
l’institution et le marché. Paris :
Flammarion, 1995. 437 p.
“A
arte não pode ter sua missão na cultura e formação, mas seu fim deve ser
alguém mais elevado que sobrepasse a
humanidade. Com isso deve satisfazer-se o artista. É o único inútil, no sentido
mais temerário” Nittzsche 2000, p.134
NIETZSCHE, Frederico Guillermo (1844-1900)
Sobre el porvenir de nuestras escuelas. Barcelona: Tusquets, 2000. 179
[1] - SOUZA NEVES, Carlos. Ensino
Superior no Brasil: legislação e jurisprudência federais. Rio de Janeiro :
MEC-INEP. 1951 vol 4 pp. 165-192
FONTE
NUMÉRICA DIGITAL
30 de
novembro de 2012: cinquentenário do Instituto de Artes na Universidade Federal do Rio
Grande do Sul
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