O GRUPO de BAGÉ:
seu tempo, sua
terra e seu público.
O nome “GRUPO de BAGÉ” identifica
o quarteto formado pelos artistas plásticos Glênio Bianchetti (1928-2014),
Glauco Otávio de Castilhos Rodrigues (1929-2004), Carlos Scliar (1920-2001) Danúbio Vilamil Gonçalves (1925 - ).
Os QUATRO de BAGE, em 1990 – Glênio - Glauco –
Scliar - Danúbio
Fig. 01 – O quarteto dos
artistas plásticos denominados GRUPO de BAGÉ. Glênio Bianchetti foi um dos iniciadores do Instituto de Artes e da
Arquitetura da UnB. Glauco
Otávio de Castilhos Rodrigues se radicou no Rio de Janeiro tão como Carlos Scliar cuja memória esta sendo preservada por um Instituto com seu nome. Danúbio Vilamil Gonçalves permaneceu com a sua
base operacional em Porto Alegre.
Numa narrativa relativa ao Grupo de Bagé não é possível contentar-se
com o mito nem reduzi-lo a uma simples naturalização de um telurismo ingênuo e
infantil. Eles o ultrapassam em todos os sentidos. A História se traduz em
narrativas que são percebidas nos códigos e repertórios pontuais da COMUNICAÇÃO particular dos humanos educados ou treinados para tal. Enquanto as artes visuais
se traduzem em obras físicas, sensoriais e em EXPRESSÕES dos seus criadores, enquanto vivos. Expressões e sensação que ampliam o repertório do artista e daquele que recebe a sua obra
Porém o que motivou a elaborar
o presente texto - e fazê-lo circular na internet - é raciocinar e comunicar dados relativos ao
problema de o artista sul-rio-grandense, na sua luta de ultrapassar as fronteiras do estado
natal – ou não - por meio da obra e do
pensamento que ele produz.
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sobre o gráfico e o amplie
Fig. 02 – Seria uma temeridade imobilizar e reduzir a
obras destes artistas num “estilo GRUPO
de BAGÉ”. Cada época, lugar ou publico irá realizar uma narrativa própria e
única como é da natureza de toda obra de arte. O gráfico acima tenta apenas situar estes
quatro artistas no seu tempo, seu lugar e circunstâncias do seu público. Para
tanto traça um mapa nas coordenadas cartesianas do X- Y- Z. Cabe a cada
expectador fazer o caminho da experiência particular e sensível de cada obra de
arte. Nesta senda do sensível este caminhante - orientado por esta mapa - irá buscar atenciosamente o que é comum e
diferente em cada integrante do grupo de Bagé. O explorador irá sair ganhando, enriquecendo o seu próprio
repertório e permitindo realizar o seu
juízo sem mediadores, atravessadores e falso tuteladores deste Grupo de Bagé..
Para esta narrativa exige-se redobrada atenção do que já foi escrito e
publicado relativo a este quarteto, seu pensamento e suas obras (Pieta
1998,Rosa,2000). De outra parte não há como misturar o nosso repertório atual com
o repertório ímpar e único do grupo. No entanto acima de tudo impõe-se evitar
traduzir este repertório em projetos, em eventos e em publicações. Publicações eventos e projetos que mitifiquem ou naturalizem a contribuição
do Grupo de Bagé. Esta mitificação ou naturalização seriam pretextos para um
esquecimento definitivo na forma de funeral de pompa e circunstância. Há
necessidade de um imenso esforço para descobrir, estudar, sistematizar e fazer
circular as informações
e as obras do Grupo de Bagé, Numa narrativa histórica sempre estão a espreita as
armadilhas mistificantes e, no polo oposto, os pretextos para os reducionismos
e para a naturalização.
Fig. 03 – O trabalho, a cultura e sensibilidade de
Carlos Scliar estão a caminho de sua perpetuação no Instituto que leva o seu
nome e guarda o seu acervo na cidade de
Cabo Frio na região dos lagos do Rio de Janeiro. Resultado de uma dedicação ininterrupta de quatro décadas de vida neste
lugar. Lamentavelmente
a falta de profissionais de arquivo, de museologia e grandes e inteligentes
mecenas condenam a memória brasileira a ser permanente desqualificada,
conspurcada e aniquilada na sua raiz. A mitificação e a esperança no Estado
Nacional é uma desculpa esfarrada e
fácil para ocultar este rombo na memória nacional. De outro lado os DONOS do
PODER necessitam desta desqualificação para manter a sua ignorância e dos
colonizados por culturas de ocasião.
Quem empreende este
esforço descobre cedo que as informações
e as obras do Grupo de Bagé são muito mais amplas do que qualquer mito fácil e
alienante. No extremo oposto este caminhante descobre que as obras e as
concepções deste grupo possuem as suas
raízes bem mais profundas do que a terra de origem.
Fig. 04 – Glauco
Otávio de Castilhos Rodrigues realizou
uma série de releituras, colagens e atualizações a partir da rica soma de
imagens originárias da sede do trono imperial brasileiro Nesta série de imagens capta os impulso lúdicos de “Einfühlung” de uma cultura tropical e o contrasta
com a “Abstraktion” no sentido que lhe confere William Worringer[1]
A descoberta da
amplidão do sentido do Grupo de Bagé constitui-se fonte continuada de
elementos de estudo. Descobertas que oferecem considerações que brotam do
sentimento de PERTENCIMENTO ao seu grupo, da vontade de se identificar pelo seu
LUGAR geográfico de origem e do
conhecimento do TEMPO que lhe foi concedido.
O GRUPO de BAGÉ
e o seu TEMPO.
Quanto ás circunstância de
origem no tempo. (ZEITGEIST), todos
eles nasceram na década de 1920.
Criaram-se e se educaram nas circunstâncias políticas econômicas e culturais da
Revolução de 1930. Circunstâncias que evoluíram para o Estado Novo, em 1937 que
mandou queimar as bandeiras dos estados regionais e proibir os seus hinos O
grupo de Bagé ganha sentido político na medida em que embarca na onda
regionalista posterior a 1945 e se propõe reagir a nacionalismo do partido
único imposto pelo Estado Novo.
Fig. 05 – O mural do Centenário da Imigração
Israelita concebido e executado quando
Danúbio Gonçalves ultrapassava a marca dos oito décadas de vida. Ultrapassou
galhardamente este evento e obra e evoluiu para realizações plenas e lúcidas
quando atinge aas nove décadas de vida. O único do GRUPO de BAGÉ que permaneceu
fiel á sua terra natal da qual não sessa de se inspirar, diversificar e
atualizar em imagens como o belo espetáculo dos balões da cidade de Torres
Os
membros do Grupo de Bagé formaram-se
ao longo do Estado Novo Brasileiro. Estes membros se aproximaram entre si e
ganharam identidade própria e consistência
no momento retomada dos valores políticos, a econômicos e culturais do Rio Grande do Sul. Identificaram-se com as competências próprias
de uma célula regional brasileira. Assim expõe juntos, em 1948, na Galeria de Arte do Correio do
Povo e deram origem a seu nome artístico.
Fig. 06 – Impossível dissociar o artista de sua obra.
Impõe-se o espaço físico do atelier para que este artista possa amadurecer esta
obra, materializar os seus pensamentos, sua vontade e seus sentimentos para os
sentidos humanos. Este espaço físico é como laboratório para o cientista.
Na imagem acima Danúbio
Gonçalves no seu bem montado e equipado atelier do Bairro Petrópolis em Porto
Alegre.
A maturidade e
identidade dos membros do Grupo de Bagé fizeram-se mais densas
e fortes ao longo da primeira metade da década de 1960. Década que assistiu um
intenso movimento nacionalista cuja fonte era mais coerente com o PODER ORIGINÁRIO
BRASILEIRO. O golpe militar, de 1964 inverteu este intenso movimento
nacionalista proveniente do povo. Caçou a voz e a vez do PODER ORIGINÁRIO BRASILEIRO e o jogou novamente na heteronomia das velhas forças coloniais e
escravocratas. O mais explicitamente visado do grupo foi Glênio
Bianchetti que, além de perder seu cargo na UnB, esteve preso.
Fig. 07 – O cultivo do atelier como laboratório das
pesquisas estéticas - praticado individualmente por todos os integrantes do GRUPO
de BAGÉ - é crucial para a sua identidade individual e perfeita discernível em
cada obra que produziam individualmente. Glênio Bianchetti cultivou o seu
atelier em Brasília onde este radicado a partir de 1962.
Porém responderam com a sua obra. Não se auto exilaram, muito menos
transformaram os seus pinceis, tintas e escritos em ferramentas nem para
interagir com o regime. Os membros do Grupo
de Bagé tão pouca aderiram a ideologia baratas e transitórias que posavam como
mediadores, atravessadoras ou auto titulados “representantes do povo”. Esta
autonomia estética, política e moral - ao longo do nos "anos de chumbo" do Golpe de 1964 - confere, ao Grupo
de Bagé, os méritos e
deixa acima de intrigas extra artísticas.
Fig. 08 – Uma das constantes dos artistas plásticos
do GRUPO de BAGÉ constituiu a interação internacional
e a atualização da sua inteligência com colegas de artes visuais de outras
culturas. Na foto acima Danúbio Gonçalves recebe, em 1967, o artista
polonês Tadeusz Lapinsky[1].
Além de eventos pontuais a formação além fronteiras, as viagens e as exposições
internacionais mantiveram acesso e crítica esta atualização da inteligência.
Porém isto não significou heteronomia da produção artística do Grupo de Bagé,
para estéticas internacionais que se queriam hegemônicas e muito barulhentas no
seu marketing e propaganda.
Evidente que a voz de
sua terra e da sua gente era muito mais urgente, importante e vasta do que se
dobrar para uma heteronomia de ocasião. Isto não significou que como cidadãos
não tivessem suas sólidas convicções pessoais.
O GRUPO de BAGÉ
e a sua TERRA .
A cidade de Bagé, da
qual o grupo apropriou o gentílico, é
dos muitos núcleos urbano da fronteira meridional brasileira. (WELTGEIST). Como em qualquer nação fronteira
constitui a membrana que envolve o país. Impõe-se é pensar esta membrana como
lugar de filtragem e da recepção e emissão e da danação do outro lado. Assim a
fronteira entre o Brasil e do Uruguai
foi - e continua sendo - uma área geográfica de trocas materiais e simbólicas.
Coleção MARGS
Fig. 09 – Glauco Otávio de Castilhos Rodrigues transformou
em imagem erudita os instrumentos, as experiências e os hábitos dos homens do
campo. Sem ser uma ou pretender ser
uma imagem científica surpreende e registra a “artes dos tentos” praticada pelo homem rural em função de sua
vida, lida e trabalho pelo qual manifesta um orgulho e um prazer registrados e descritos
por Alfredo Ferreira Rodrigues[1]
.
Entre os bens simbólicos
o Rio Grande dos Sul importou do Uruguai uma massa significativa de elaborações
mentais e estéticas. Nas artes plásticas as obras de Juan Manuel Blanes
(1830-1901), Pedro Figari Solari (1861-1938) e Joaquin Torres Garcia
(1874-1849). O território e a população pequena do Uruguai sempre forma compensado
por uma educação popular primorosa e universal e que se prolonga através da
sociedade civil organizada e estudos e práticas do seu Poder Originário. Esta
lógica interna da célula nacional uruguaia permitiu-lhe fazer frente e exportar
o que de melhor produzia para os seus gigantescos vizinhos.
[1] Ver MORO
MARIANTE Hélio (1915-2005) Alfredo Ferreira Rodrigues.
Antologia dos patronos da Academia Rio-grandense de Letras. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1982 107 p.
Carlos SCLIAR
1920-2001 - Série Gaúcha- linóleo 21x35
cm - in Veeck 1998 p.45
Fig. 10 – Num determinado evento o GRUPO de BAGÉ se
reuniu o quarteto em estâncias da campanha para trabalhar. Visitaram e deixaram
registros das experiências e hábitos dos homens do campo. Sem misturar o seu repertório urbano com o
homem rural trataram de transformar em imagens eruditas o que percebiam e
depuradas por uma ascese visual que as universalizavam.
O GRUPO de BAGÉ
e o seu PÚBLICO.
A obra de arte
completa-se na forma e na intensidade de sua recepção.
Os membros do Grupo de Bagé não se dobraram aos estereótipos e aos mitos,
gerados pelo marketing, ideologias baratas e propaganda superficial. Na
interação com o povo, buscaram a imagem
que conheciam pela sua experiência própria (VOLKSGEIST). Povo que identificava na recepção da obras destes
artista as suas experiências e as
imagens guardadas no seu repertório vivido e gravado indelevelmente na
sua memória. Neste vasto mundo do PODER ORIGINÁRIO de sua terra não escaparam
de mediadores, de atravessadores e de auto titulados que agiam em nome de arrebanhadores
de ideologias, de doutrinas e de paradigmas extras estéticos. Respondiam com as
obras e os meio que estavam ao seu alcance. Desviaram-se de intrigas de fundo
ideológico ou de estéticas servis, maniqueísmos redutores ou xenofobia
Fig. 11 – A cultura de um povo se conhece pela sua
mesa. O sul-rio-grandense sempre dependeu da carne bovina para a sua
alimentação farta. O pintor Glauco Otávio
de Castilhos Rodrigues partiu desta experiência culinária de sua terra de
origem e o aproximou esteticamente da linguagem e das experiências da
POP-ART internacional da época desta
obra. Porém o realiza em termos de informação. As suas pesquisas estética
ultrapassam amplamente o tema visual do churrasco que prescinde da mesa. Mesa
sobre a qual Glauco mostra a figuração hiper-realista.
A arte do Grupo
de Bagé desviou-se da
busca da afirmação e da perigosa formatação ideológica de um ÙNICO TIPO de
GAÚCHO a partir de um telurismo ingênuo e infantil, em detrimento de outras identidades.
Mantiveram-se também distantes da busca de prosélitos e da propaganda de
verdades forjadas por um marketing interesseiro. Contornaram interesses
arcaicos e de poder simbólico de cunho dominante, lobístico e traduzido em
eventos popularescos.
Danúbio Vilamil GONÇALVES –Missões
e Epopeia Farroupilha - Mural Azulejos Trensurb 2007/8
Fig. 12 – O mural de azulejos - concebido, realizado e colocado por Danúbio
Gonçalves sobre o domo de ingresso à estação central do TRENSURB de Porto
Alegre- possui ecos dos azulejos
lusitanos ou do prédio do MEC do RJ e trazidos para o presente.
Ao mesmo tempo Danúbio retoma
e magnifica os temas centrais tratados, em 1986, pelo seu discípulo, amigo e
conterrâneo Clébio Guillon Sória (*1934- +1987)[1]
e colocados na parede externa desta mesma estação do TRENSURB.
Porém os integrantes do GRUPO de BAGÉ não renegaram o
seu PERTENCIMENTO,
a sua identidade regional e o seu nome. Com esta bagagem começaram a interagir com a cultura da capital
do estado e com os centros culturais do Brasil de sua época. Expandiram para além
fronteiras do Rio Grande do Sul sem renegar seu PERTENCIMENTO.
[1] CLÉBIO GUILLON SÓRIA no seu GALOPE INCESSANTE http://profciriosimon.blogspot.com.br/2014_06_01_archive.html
Carlos
SCLIAR- Porto Alegre e o futuro - 1974. vinílica 360,0 x 300,0 cm
Fig. 13 – A arte do
mural foi praticado por todo
quarteto dos artistas do GRUPO de BAGÉ. Carlos Scliar não fugiu a este desafio
quando aceitou a tarefa de produzir murais para o prédio da antiga prefeitura
de Porto Alegre Numa das entrevistas informais - com o autor do presente
blog - ele foi enfático: “o problema ou a
solução está em quem encomenda estes murais cuja concepção, feitura e
manutenção são onerosas”. De outra parte negou que os Anos de Chumbo do
regime político brasileiro - vigente na época - fossem o maior obstáculo.
Seguros da arte que cultivam no seu conteúdo e
forma expandiram o seu saber e estética em direção de centro do Brasil. Os integrantes do GRUPO de BAGÉ contribuíram
por meio de sua união vitalícia para a memória dos artistas plásticos
sul-rio-grandenses. O
ditado popular diz que uma andorinha não faz o verão. Os quatro em conjunto são
um pressagio bem mais consistente desta memoria dos artistas plásticos
sul-rio-grandenses.
Fig. 14 – Impossível determinar e impor ao artista
criador qualquer limite nas suas deliberações
e decisões. Muito menos classifica-lo e gravar um alfinete nas costas e, assim,
expô-lo numa vitrine como troféu. Assim Glênio Bianchetti incursiona com a sua
autoridade no campo da arte sacra. Com a carga e a competência - de que ele era
portador - concluiu, em 2008, uma Via Sacra para uma antiga charqueada de Bagé.
O que reforça este pressagio é que os quatro
integrantes do Grupo de Bagé mantiveram - ao longo de todas as suas existências - a
sua interação com seu estado de origem e entre si mesmos. Coerência nascida da
atenção, da flexibilidade e produção continuada de sua obra atenta ao seu
TEMPO, LUGAR e POVO de origem e dos quais se constitui um documento autorizado
e de alto nível.
Glauco
Otávio de Castilhos RODRIGUES, 1929-2004 - PEÕES
Fig. 15 – A criatura humana se modela e fixa ao seu grupo de origem - ao qual pertence
- pelo trabalho em comum. Assim são frequentes as transgressões de
limites e competências de gente com hábitos, cultura e trabalho urbano ao
invadir, querer mediar e tutelar os trabalhadores rurais e pastoris. Estes
transgressores - saudosos de um passado que apenas mitificam ou naturalizam - são denominados maliciosamente de “gauchinhos
de desfile” pelos autênticos sul-rio-grandenses. Os integrantes do grupo de
Bagé mantiveram a distância e os limites entre o rural e urbano. Urbano que
pode ser perfeitamente tema de obras de arte sem que os seus autores
transgridam competências e limites
.
Os integrantes do Grupo de Bagé
fornecem uma lição positiva ao considerar o problema de o artista
sul-rio-grandense ultrapassar – ou não -
as fronteiras do estado natal com a sua obra que produz. A obra dos artistas Grupo de
Bagé é um documento e
uma prova de que é possível interagir com seu estado de origem e ao mesmo tempo
ultrapassar e ter uma recepção favorável muito além das fronteiras dos rios
Mampituba, Chuí ou Uruguai.
A justificativa do “NÃO FUI COMPREENDIDO” é
zanga infantil, do “dono da bola” que se retira para o seu canto levando junto
a pelota do jogo coletivo. Os integrantes do Grupo de Bagé mostraram-se portadores de um bom e
consistente projeto, uma obra coerente e continuada. Eles provaram por meio de
sua obra, pensamento e ação que as
fronteiras humanas são colocadas de forma artificial e transitória. A autêntica
obra de arte carrega - para todas as latitudes e tempos - este projeto
autêntico e pensamento coerente com a vida dos seus autores.
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS
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SARAIVA Glaucus (1921-1983) Manual do tradicionalista: orientação geral para tradicionlistas e
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WEBSTER, Maria
Helena et alii. Do passado ao presente.:
as artes plásticas no Rio Grande do Sul . Porto
Alegre: Cambona s/d. 83 p.
FONTES
NUMÉRICAS DIGITAIS
GRUPO de BAGÉ
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cultura/2018/07/636528-de-bage-para-o-mundo-os-homens-que-revolucionaram-as-artes-plasticas-no-rs.htmlAcervo do GRUPO BAGÈ
ARTE e FOLCLORE.
A busca da identidade do artista sul-rio-grandense.
BLANES
DANUBIO GONÇALVES depoimento
no MARGS 2000
no
FALA BRASIL
Danúbio
Gonçalves e a as charqueadas
Mural
Imigração Israelita 2005
Mural
Epopeia Farroupilha 2008
O
mosaico sacro
O
filme:
FIGARI
CLAUCO RODRIGUES
GLÊNIO BIANCHETTI
Via
Sacra 2008
HEIDEGGER
e a PROVÌNCIA
SCLIAR Carlos-
Instituto Carlos Scliar - Cabo Frio - RJ
Tópicos do processo da construção da identidade
Uruguai
.
TORRES GARCIA
TRÊS QUADROS RECRIAM EVENTOS das INDEPENDÊNCIAS de TRÊS NAÇÕES
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Referências para Círio SIMON
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