domingo, 21 de dezembro de 2014

ESTUDOS de ARTE 003

A PAISAGEM que PISAMOS, ou:
¿ - o que fala um tampo de bueiro?.
Fig. 01 – O tampo de um bueiro remete a um projeto civilizatório no qual ele perde sua condição de OBRA e se naturaliza rapidamente como índice de um TRABALHO derivado de sua funcionalidade e reprodução em série. Absorvido por esta origem e funcionalidade que o TEMPO fugidio e malicioso reserva a todos os objetos que estão entre OBRA de ARTE e o TRABALHO ALIENANTE do CONSUMO.  Contrapõe-se com uma OBRA de ARTE que insiste na gratuidade, na sua inutilidade imediata, na autonomia e nome singular e pessoal do seu criador.  Um tampo de um bueiro resulta do TRABALHO ALIENANTE reservado especialmente ao MÚLTIPLO INDUSTRIAL. Esta repetição e série e anônima do  tampo de um bueiro anestesia e deixa indiferentes tanta ao seu produtor como se eventual o seu observador.
 
A criação e usufruto da paisagem urbana são constituídos pelos mais variados signos. A maioria destes signos é colocada intencionalmente na linha do olhar do pedestre, no ponto de fuga ou no alto. Quem cria estes signos revela neles os seus interesses, sua cultura e os seus projetos pessoais e coletivos. O mesmo pode ser dito de quem - no seu dia a dia - os percebe e se orienta por estes signos artificiais e humanos.
Fig. 02 – A transformação do  tampo de bueiro em  OBRA  de ARTE contraria a gritante indiferença, a repetição indeterminada, a anestesia e a série  anônima industrial. Esta transgressão - do  tampo de um bueiro em ARTE -  paga o preço  da sua gratuidade  e da sua inutilidade imediata. Em compensação o seu lucro é o único, o novo, a surpresa, a autonomia e nome singular e pessoal do seu criador como o de Edgar MUELLER.  O tampo de um bueiro, da figura acima, participa do mundo e como OBRA de ARTE- do mundo lúdico do brinquedo, contorna  do FAZER pelo FAZER um  TRABALHO ALIENANTE que basta a si mesmo como o MÚLTIPLO da ERA INDUSTRIAL. Ele estimula atenção e interação com o seu observador.

Um tampo de bueiro está colocado aos pés do transeunte e feito para esconder e, ao mesmo, para avisar. Para que abaixo os olhos ele pode ser visto como a estetização do horrendo, percebido como a transformação do tabu em totem.  Um tampo de bueiro pode avisar que ali existe algo inominável e vedado aos olhos e aos sentidos humanos.  Um tampo de bueiro constitui-se numa forma pública que deseja esconder algo. A sua exclusão do olhar meritório de atenção e do discurso digno evidencia as ideias de Foucault no seu ouMICROFÍSICA do PODERou noVIGIAR e PUNIR”. O “MAL ESTAR da CIVILIZAÇÃO e o “TABU em TOTEM são contribuições de Freud que cabem neste tema. ‘Tabu’, ‘controle’ e ‘mal estar’ que fazem com que o olhar e a palavra resvalem por cima e por fora de um tampo de bueiro. A transformação deste TABU em TOTEM, a SUBVERSÃO do CONTROLE e o MAL ESTAR em ACEITAÇÃO,   aproximam a contradição do tampo de bueiro ao MUNDO da ARTE como acontece em qualquer tempo e lugar com tantos outros objetos, gestos e projetos.
Este “CONTROLE”, “MAL ESTAR” e “TABU” foram resumidos - com elegância e discrição -  por Ludwig WITTGENSTEIN no seu lapidar 7º Aforismo :O que não pode ser dito deve ser calado" [7 What we cannot speak about we must pass over in silence......Satz 7 Wovon man nicht sprechen kann, darüber muß man schweigen” ] http://www.masonic-library.org/Texte/WovonManNichtsprechenkann.pdf
Fig. 03 – A semiótica da apropriação intencional e artificial da paisagem natural  transforma o  tampo de bueiro em  OBRA  de ARTE. Como lugar único no planeta ele contraria a gritante indiferença, a repetição indeterminada, a anestesia e a série  anônima industrial. Este índice geográfico  pede atenção e interação com o seu observador e refaz a atenção, a observação o estudo e a criação do autor deste signo,

Porém o tampo de bueiro visto como um signo pode mostrar e esconder, evidenciar presenças   e ausências. Pode mostrar e esconder  o índice do saneamento básico no Brasil. A história do tampo de bueiro evidencia que neste imenso pais tropical - e cheio de doenças infecciosas - o abastecimento de água, a sua distribuição racional e  a coleta das águas servidas  foi raro e mal distribuídos desde o período colonial. Nas ausências mostra que o Brasil dispensa qualquer criatividade mesmo na era pós-industrial na qual a fibra ótica continua rara e mal distribuída. Evidencia que a lógica do colonialismo e da escravidão continua liminarmente pela dispensa de qualquer criatividade. Os poucos e mal distribuído tampos de bueiros admitem que a colonialismo imponha a sua lógica. Lógica colonial e escravagista que explora os seus habitantes, ao limite máximo, sem a menor concessão e sem a menor consideração.  Escravidão que facilmente podia subverter qualquer concessão ao seu gosto e usá-la como arma simbólica ou física. 
Fig. 04 – O tampo de bueiro não possui só a sua função. Como toda porta ele é o limiar entre o mundo conhecido e acessível face ao desconhecido para o leigo e o estranho comungando com uma  OBRA  de ARTE. O tampo do bueiro, da figura acima, interage com o seu mundo externo se apropriando do ritmo dos antigos mosaicos da Avenida Copacabana do Rio de Janeiro e trazendo a técnicas das tesselas dos trabalhadores e cantuários lusitanos que, por sua vez, se apropriaram dos mosaicos dos pisos das casas do Império Romano.

Assim um mapa do Brasil a partir da existência e ou da criatividade dos tampos de bueiro pode ser um índice tão significativo como da distribuição de renda, escolaridade e cultura.
Evidente que uma pesquisa destas seria considerada como inútil,  desvio de verba senão de corrupção.
A coerência da VIDA e da ARTE nas civilizações mais adiantadas.
Evidente que o atraso pode ser vendido como algo exótico e único. Mas uma cultura destas corre o risco de expor a sua população a ser pilhado pelas torrentes de terroristas como virar escravos sexuais, pistoleiros de aluguel ou mão de obra vil e desconsiderada.
Fig. 05 – O  tampo de bueiro - em ferro fundido, padronizado e produzido em série pela era industrial - é obra de engenharia de tráfego, resulta do design e do grau tecnológico do domínio dos metais.
Se o tampo de um bueiro, da figura acima, é destinado não só ao pedestre.  Destina-se  também ao tráfego de veículos pesados que o utilizam sem desgastá-lo e provocar irritantes ruídos quando mal planejados, colocado e mal usado. Assim ele participa ativamente da paisagem urbana e da circulação de fluidos, gases, eletricidade e dados de informática.

Neste caso um tampo de bueiro pode ser o primeiro aviso ao turista temerário e inescrupuloso de evitar praticar o que a cultura e as normas éticas do seu país de origem lhe proíbem e castigam severamente.
De outra parte a criação, colocação e manutenção de tampos de bueiro pode se constituir uma forma de colocar mão de obra ociosa, encontrar emprego para todos e exercer um trabalho especializado e útil. Sem esquecer que este tampo de bueiro constitui um ponto mínimo de um imenso sistema de distribuição de linhas de fibra ótica, de água, de gás e de dejetos. Desde os tempos de Roma esta circulação era objeto de aquedutos, cloacas e saneamento básico. 
Fig. 06 – A cor forte e a forma retangular do  tampo de registro de água,  para uso dos bombeiros, contraria a forma circular do bueiro. O tampo de um bueiro, da figura acima, participa do mundo ALIENANTE, PERIGOSO e BARULHENTO do TRABALHO e da FUNCIONALIDADE.

Num tampo de bueiro é possível perceber a confluência de variadas técnicas, aspectos culturais e de toda sorte de materiais.
As técnicas lusitanas das calçadas herdadas de um lado dos mosaicos bizantinos e dos pisos romanos com suas tesselas de pedras e do outro lado do paciente trabalho islâmico dos tapetes de pedra num padrão infinitamente repetido e reinventado e reciprocamente complementar.
Na arqueologia  é difícil encontrar uma “domus romana”, digna deste nome, sem que tenha “arte das tesselas”  no revestimento do seu piso.  A coleta, distribuição e o escoamento das águas servidas era uma das preocupações essenciais no urbanismo e na administração romana. De um lado os gigantescos aquedutos traziam água potável. Do outro lado as cloacas recebiam por uma intrincada rede das águas servidas. A captação das aguas pluviais tinha os ralos dos mais variadas formas e dimensões. O tampo destes bueiros formava a “boca do lobo” enquanto as servidas  convergia para a Cloaca Máxima.
Como sistema - com entrada, uso e saída das aguas servidas - constitui algo aplicável a toda circulação e fluxo.  Este conceito, deste sistema, encontra-se - na atualidade da era industrial - no centro de qualquer projeto humano concebido como sistema.
Fig. 07 A anônima e  discreta forma  do  tampo de bueiro, da figura acima,  dá continuidade ao passeio público constituída de tesselas pretas e brancas pode ser contrariado pela obra de arte. Este piso revestido com a  “arte das tesselas” conecta com o entorno e com a urbanização concebida com um todo orgânico e coerente. O tampo de um bueiro em ARTE  humaniza, personaliza  a gritante indiferença, a repetição indeterminada, a anestesia e a série  anônima industrial. Ainda que  gratuito,  inútil para a função principal e imediata “arte das tesselas” transmite subliminarmente a humanização, a cultura e a civilização de quem o produz e de quem o recebe.

 No imaginário e na linguagem popular o tampão do piso possui um sentido pejorativo e baixo. Ele é evocado quando tudo está perdido e “se perdeu ao escorrer pelo ralo”. Assim a “gente de rua” é a mais baixa categoria humana e com a qual não se deve discutir na recomendação dos Tópicos[1]. de Aristóteles.
Não se deve argumentar com todo mundo, nem praticar argumentação com o homem da rua, pois há gente com quem toda discussão tem por força que degenerar   [Penúltimo aforismo]

O "escorrer para o ralo" é aquilo que degenera, se corrompe e portanto deve ser eliminado. Eis a serventia do esgoto e do seu tampo para quem deve administrar este subsistema das águas servidas.
Fig. 08 – As classes sociais esmagadas pelo escudo de  um  tampo de bueiro sobre o qual se ergue um executivo triunfante e para quem os meios não interessam para chegar aos seus objetivos pessoais. Este executivo prepotente age em nome da LIBERDADE  e da DEMOCRACIA que só é válida do lado de cima do tampo de bueiro. Este burocrata administrativo se arroga o direito de pisotear quem se encontra abaixo deste bueiro em nome desta LIBERDADE e DEMOCRACIA.

       Não se escreveu ainda a HISTÓRIA do SANEAMENTO URBANO no BRASIL. Contudo não se conhece tampões do piso em ruas do Brasil Colonial. São raridades também os do regime imperial. Com a República a decidida ação do Engenheiro Francisco Pereira Passos o Brasil conheceu e aplicou- num largo projeto urbano - as formas da coleta e  de canalização subterrânea das águas pluviais e servidas
Fig. 09 – Se a história do  tampo de bueiro é recente e ainda pouco estudo, as condições climáticas tropicais reservam-lhe uma série de desafios para conter as mudanças dos regimes de chuvas prometem trazer NUM FUTURO PRÓXIMO.  Especialmente no que concerne ao esgotamento rápido, eficiente das enxurradas cada vez mais pontuais, concentradas em volumes fora do padrão pluviométrico histórico.

O tampão do piso é um índice de um mundo singular, escondido, complexo, perigoso e cheio de surpresas. De outra parte ele mostra a necessidade universal da água para o gênero humano. Se um lado ele busca isolar, esconjurar e esconder o perigo para a saúde, de outro lado ele adverte para a manutenção desta previsão. Os períodos de barbárie, da decadência e descuido são muito mais constantes e naturais - na História de longa duração do gênero humano - do que os períodos de culminância, universalização e manutenção destes estágios civilizatórios.
Fig. 10 – Um congresso mundial de  tampos  de bueiro mostra a universalização do seu uso e da forma circular que em geral adota. Ao mesmo tempo mostra que cada cultura  busca se individualizar e estetizar este objeto utilitário universal e monótono e objeto de pouca atenção pública e menor marketing, propaganda e prestígio.  Este congresso de  tampos  de bueiro mostra também a possibilidade de atrair a atenção do transeuntes. Certamente para o administrador público ou particular, o serviço de drenagem, a condução subterrânea e ter de enterrar, aos olhos do público,  todo este esforço, investimento e tecnologia é o menos atrai e rende em marketing e propaganda para a sua administração.
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A atenção da direção do olhar revela não só os interesses da caminhante. Revela também hábitos, atenção e escolhas de roteiros. Roteiros, escolhas e hábitos orientados por uma mediação cultural, econômica e uma edição da realidade proveniente de fora e inculcada no caminhante ou nos transeuntes.
Com a mecanização do deslocamento urbano, o tampão do piso e do bueiro, no máximo, só é notado no caso de um desnível de piso ou o ruído proveniente de sua má e defeituosa colocação.
Fig. 11 – As duas cores do granito de Porto Alegre formam um desenho singular na colocação dos paralelepípedos da tradicional Rua da Praia.  Paralelepípedos que permitem a absorção das águas pluviais, entre os seus intervalos entre eles e não sobrecarregando o sistema pluvial urbano num único e pontual momento.  O asfalto contínuo e as faixas de concreto além de aumentar as bolhas de calor sobre as metrópoles remetem as águas torrenciais para o sistema de drenagem num único momento e com volumes crescentes
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O tampão com índice da tecnologia do ferro,  do urbanismo e da era industrial. A partir da prestigiosa “École des Ponts et chaussées“ da França a pavimentação recebeu um uniformização que rapidamente se espalharam mundo afora. A cidade de Paris -redesenhada e reurbanizada por George-Eugène Haussmann - tornou-se sala de visita com as exposições universais que rapidamente foram copiadas e adaptadas em todas as latitudes e climas do planeta. Neste cenário a padronização e a produção em ferro foram rapidamente assimiladas pelo design e a técnica da fundição produção de tampos de bueiro em em série e universalmente utilizavam.
Fig. 12–  O  tampo de Porto Alegre aparenta e esconde problemas. Se de um lado aparenta a preocupação com saneamento. Do outro, muitos deles escondem a falta de um projeto e de um planejamento urbano previdente e interpretação dos signos que apontam para uma permanente reinterpretação por tempo indeterminado. Na medida em  que o tampo do bueiro é índice de um sistema bem maior e em constante alteração ele e todo o sistema de circulação exige profissionais, técnicas específicas e uma constante avaliação do projeto geral como da especificidade funcional de cada ponto.

 Apesar de sua naturalização a criação e usufruto da paisagem urbana permitir descobrir um mundo de variados signos mesmo num singelo e vulgar tampo de um bueiro. O tampo de um bueiro colocado a vista de todos e feito para ser pisado e trafegado sobre ele pode se constituir um objeto de arqueologia do olhar humano.
Arqueologia do ENXERGAR intuitivo em oposição ao VER atento, seletivo e crítico. O tampo de um bueiro é colocado abaixo dos pés e da linha de horizonte do olhar do pedestre.
 Quem cria estes signos revela neles os seus interesses, sua cultura e os seus projetos pessoais e coletivos. O mesmo pode ser dito de quem - no seu dia a dia - os percebe e se orienta por estes signos artificiais e humanos.. A maioria destes signos é, no ponto de fuga ou no alto. Quem cria estes signos revela neles os seus interesses, sua cultura e os seus projetos pessoais e coletivos. O mesmo pode ser dito de quem - no seu dia a dia - os percebe e se orienta por estes signos artificiais e humanos.
Fig. 13– A pressa como desculpa, o problema  pragmático a ser resolvido já...ajudam a anestesiar a percepção  ao cultivo do olhar urbano e a fugir dos problemas da cidade e do aqui e do agora  . Nesta anestesia individual e coletiva os grandes conglomerados urbanos marcham para a sua ruina progressiva e definitiva. Assim as megalópoles - como Roma, Babilônia e Tebas – foram,  no auge da Idade Média,  reduzidas a insignificante aldeias das quais todos fugiam.
  Não se pleiteia que o “TAMPO do BUEIRO” conste numa disciplina da educação urbana para a nova geração. O que se pleiteia é atenção, estudo e comunicação unívoca e linear das consequências da forte e decidida urbanização -  provocada pelo acúmulo de pessoas, matérias primas, tecnologias e capitais – e que não possui o seu simétrico nos manuais e disciplinas escolares. O ensino e o treinamento reproduzem os regimes imperantes em cada época e lugar.


FONTES BIBLIOGRÁFICAS

FREUD, Sigmund (1858-1939).O mal estar na civilização (1930). Rio de Janeiro: Imago, 1974. pp. 66-150.  (Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund Freud, v.13)
 ____.  Totem e tabu (1913).  2.ed. Rio de Janeiro : Imago 1995, pp. 13-193  (Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund Freud ,volume 13)

FOUCAULT, Michel.  Microfísica do poder. Rio de Janeiro : Graal, 1995. 295p.


WITTGENSTEIN, Ludwig. (1889-1951)Tractatus Logico-Philosophicus. Trad. Luiz Henrique Lopes dos Santos. São Paulo: EDUSP, 1994.


FONTES BIBLIOGRÁFICAS
ARQUEOLOGIA do SABER e do OLHAR em FOUCAULT

ARTE no PAVIMENTO da RUA: STREET ART
Edgar MUELLER

BLOG do PEDESTRE FRANCÊS

„École des Ponts et chaussées“

O PEDESTRE URBANO

Engenheiro Francisco Pereira Passos (1836-1913)

ESTETIZAR PLACAS de ESGOTO



FUNDIÇÔES e TAMPOS de BUEIROS de FERRO – catálogo de venda
Fundição VISÚVIO
Fundição BECKER


FURTO de PLACAS e TAMPÕES METÁLICOS de RUA
George-Eugêne HAUSSMANN (1809-1891)

Uma única placa de rua para 4 estados norte-americanos

MIGRAÇAO do PEDESTRE Ruben PENZ

Placa de Esgoto

¿ POR QUE as PLACAS são REDONDAS?

Placa de Esgoto como obra de arte

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TESSELAS e a ARTE das CALÇADAS
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Referências para Círio SIMON








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