A PAISAGEM que PISAMOS, ou:
¿ - o que fala um
tampo de bueiro?.
Fig. 01 – O tampo
de um bueiro remete a um projeto civilizatório no qual ele perde sua condição
de OBRA e se naturaliza rapidamente como índice de um TRABALHO derivado de sua
funcionalidade e reprodução em série. Absorvido por esta origem e
funcionalidade que o TEMPO fugidio e malicioso reserva a todos os objetos que
estão entre OBRA de ARTE e o TRABALHO ALIENANTE do CONSUMO. Contrapõe-se com uma OBRA de ARTE que insiste na gratuidade, na sua inutilidade
imediata, na autonomia e nome singular e pessoal do seu criador. Um tampo de um bueiro resulta do TRABALHO
ALIENANTE reservado especialmente ao MÚLTIPLO INDUSTRIAL. Esta repetição e
série e anônima do tampo de um bueiro anestesia
e deixa indiferentes tanta ao seu produtor como se eventual o seu observador.
A criação e usufruto da paisagem urbana são
constituídos pelos mais variados signos. A maioria destes signos é colocada
intencionalmente na linha do olhar do pedestre, no ponto de fuga ou no alto. Quem cria estes signos revela neles os seus
interesses, sua cultura e os seus projetos pessoais e coletivos. O mesmo pode
ser dito de quem - no seu dia a dia - os percebe e se orienta por estes signos
artificiais e humanos.
Fig. 02 – A transformação
do tampo de bueiro em OBRA
de ARTE contraria a gritante indiferença, a repetição indeterminada, a anestesia
e a série anônima industrial. Esta
transgressão - do tampo de um bueiro em
ARTE - paga o preço da sua gratuidade e da sua inutilidade imediata. Em compensação
o seu lucro é o único, o novo, a surpresa, a autonomia e nome singular e
pessoal do seu criador como o de Edgar MUELLER. O tampo
de um bueiro, da figura acima, participa do mundo e como OBRA de ARTE- do mundo lúdico do brinquedo, contorna do FAZER pelo FAZER um TRABALHO ALIENANTE que basta a si mesmo como o
MÚLTIPLO da ERA INDUSTRIAL. Ele estimula atenção e interação com o seu
observador.
Um tampo de bueiro está
colocado aos pés do transeunte e feito para esconder e, ao mesmo, para avisar.
Para que abaixo os olhos ele pode ser visto como a estetização do horrendo, percebido
como a transformação do tabu em totem. Um
tampo de bueiro pode avisar que ali existe algo inominável e vedado aos olhos e
aos sentidos humanos. Um tampo de bueiro
constitui-se numa forma pública que deseja esconder algo. A sua exclusão do
olhar meritório de atenção e do discurso digno evidencia as ideias de Foucault
no seu ou “MICROFÍSICA do PODER” ou no
“VIGIAR
e PUNIR”. O “MAL ESTAR da CIVILIZAÇÃO” e o “TABU
em TOTEM” são contribuições de
Freud que cabem neste tema. ‘Tabu’, ‘controle’ e ‘mal estar’ que fazem com que
o olhar e a palavra resvalem por cima e por fora de um tampo de bueiro. A
transformação deste TABU em TOTEM, a SUBVERSÃO do CONTROLE e o MAL ESTAR em
ACEITAÇÃO, aproximam a contradição do
tampo de bueiro ao MUNDO da ARTE como acontece em qualquer tempo e lugar com
tantos outros objetos, gestos e projetos.
Este “CONTROLE”, “MAL ESTAR” e “TABU” foram
resumidos - com elegância e discrição - por Ludwig WITTGENSTEIN no seu lapidar 7º
Aforismo :“O que não pode ser dito deve ser calado" [“7 What we cannot speak
about we must pass over in silence”......Satz 7 “Wovon man nicht
sprechen kann, darüber muß man schweigen” ] http://www.masonic-library.org/Texte/WovonManNichtsprechenkann.pdf
Fig. 03 – A
semiótica da apropriação intencional e artificial da paisagem natural transforma o
tampo de bueiro em OBRA de ARTE. Como lugar único no planeta ele contraria
a gritante indiferença, a repetição indeterminada, a anestesia e a série anônima industrial. Este índice
geográfico pede atenção e interação com
o seu observador e refaz a atenção, a observação o estudo e a criação do autor
deste signo,
Porém o tampo de bueiro
visto como um signo pode mostrar e esconder, evidenciar presenças e ausências. Pode mostrar e esconder o índice do saneamento básico no Brasil. A
história do tampo de bueiro evidencia que neste imenso pais tropical - e cheio
de doenças infecciosas - o abastecimento de água, a sua distribuição racional
e a coleta das águas servidas foi raro e mal distribuídos desde o período
colonial. Nas ausências mostra que o Brasil dispensa qualquer criatividade
mesmo na era pós-industrial na qual a fibra ótica continua rara e mal
distribuída. Evidencia que a lógica do colonialismo e da escravidão continua liminarmente
pela dispensa de qualquer criatividade. Os poucos e mal distribuído tampos de
bueiros admitem que a colonialismo imponha a sua lógica. Lógica colonial e
escravagista que explora os seus habitantes, ao limite máximo, sem a menor
concessão e sem a menor consideração.
Escravidão que facilmente podia subverter qualquer concessão ao seu
gosto e usá-la como arma simbólica ou física.
Fig. 04 – O
tampo de bueiro não possui só a sua função. Como toda porta ele é o limiar
entre o mundo conhecido e acessível face ao desconhecido para o leigo e o
estranho comungando com uma OBRA de ARTE. O tampo do bueiro, da figura acima,
interage com o seu mundo externo se apropriando do ritmo dos antigos mosaicos
da Avenida Copacabana do Rio de Janeiro e trazendo a técnicas das tesselas dos
trabalhadores e cantuários lusitanos que, por sua vez, se apropriaram dos
mosaicos dos pisos das casas do Império Romano.
Assim um mapa do Brasil a
partir da existência e ou da criatividade dos tampos de bueiro pode ser um
índice tão significativo como da distribuição de renda, escolaridade e cultura.
Evidente que uma pesquisa
destas seria considerada como inútil,
desvio de verba senão de corrupção.
A coerência da VIDA e da
ARTE nas civilizações mais adiantadas.
Evidente que o atraso pode
ser vendido como algo exótico e único. Mas uma cultura destas corre o risco de
expor a sua população a ser pilhado pelas torrentes de terroristas como virar
escravos sexuais, pistoleiros de aluguel ou mão de obra vil e desconsiderada.
Fig. 05 – O tampo de bueiro - em ferro fundido,
padronizado e produzido em série pela era industrial - é obra de engenharia de
tráfego, resulta do design e do grau tecnológico do domínio dos metais.
Se o tampo de um bueiro, da figura acima, é
destinado não só ao pedestre. Destina-se
também ao tráfego de veículos pesados
que o utilizam sem desgastá-lo e provocar irritantes ruídos quando mal planejados,
colocado e mal usado. Assim ele participa ativamente da paisagem urbana e da
circulação de fluidos, gases, eletricidade e dados de informática.
Neste caso um tampo de
bueiro pode ser o primeiro aviso ao turista temerário e inescrupuloso de evitar
praticar o que a cultura e as normas éticas do seu país de origem lhe proíbem e
castigam severamente.
De outra parte a criação,
colocação e manutenção de tampos de bueiro pode se constituir uma forma de
colocar mão de obra ociosa, encontrar emprego para todos e exercer um trabalho
especializado e útil. Sem esquecer que este tampo de bueiro constitui um ponto
mínimo de um imenso sistema de distribuição de linhas de fibra ótica, de água,
de gás e de dejetos. Desde os tempos de Roma esta circulação era objeto de
aquedutos, cloacas e saneamento básico.
Fig. 06 – A
cor forte e a forma retangular do tampo
de registro de água, para uso dos
bombeiros, contraria a forma circular do bueiro. O tampo de um bueiro, da
figura acima, participa do mundo ALIENANTE, PERIGOSO e BARULHENTO do TRABALHO e
da FUNCIONALIDADE.
Num tampo de bueiro é
possível perceber a confluência de variadas técnicas, aspectos culturais e de
toda sorte de materiais.
As técnicas lusitanas das
calçadas herdadas de um lado dos mosaicos bizantinos e dos pisos romanos com
suas tesselas de pedras e do outro lado do paciente trabalho islâmico dos
tapetes de pedra num padrão infinitamente repetido e reinventado e
reciprocamente complementar.
Na arqueologia é difícil encontrar uma “domus romana”, digna deste nome, sem que tenha “arte das tesselas” no revestimento do seu piso. A coleta, distribuição e o escoamento das
águas servidas era uma das preocupações essenciais no urbanismo e na
administração romana. De um lado os gigantescos aquedutos traziam água potável.
Do outro lado as cloacas recebiam por uma intrincada rede das águas servidas. A
captação das aguas pluviais tinha os ralos dos mais variadas formas e
dimensões. O tampo destes bueiros formava a “boca do lobo” enquanto as servidas convergia para a Cloaca Máxima.
Como sistema - com
entrada, uso e saída das aguas servidas - constitui algo aplicável a toda
circulação e fluxo. Este conceito, deste
sistema, encontra-se - na atualidade da era industrial - no centro de qualquer
projeto humano concebido como sistema.
Fig. 07 – A anônima e discreta forma do
tampo de bueiro, da figura acima, dá continuidade ao passeio público constituída
de tesselas pretas e brancas pode ser contrariado pela obra de arte. Este piso
revestido com a “arte das tesselas”
conecta com o entorno e com a urbanização concebida com um todo orgânico e
coerente. O tampo de um bueiro em ARTE humaniza, personaliza a gritante indiferença, a repetição
indeterminada, a anestesia e a série
anônima industrial. Ainda que gratuito, inútil para a função principal e imediata “arte
das tesselas” transmite subliminarmente a humanização, a cultura e a
civilização de quem o produz e de quem o recebe.
No imaginário e na linguagem popular o tampão
do piso possui um sentido pejorativo e baixo. Ele é evocado quando tudo está
perdido e “se perdeu ao escorrer pelo
ralo”. Assim a “gente de rua” é a
mais baixa categoria humana e com a qual não se deve discutir na recomendação
dos Tópicos[1]. de Aristóteles.
“Não se deve argumentar com
todo mundo, nem praticar argumentação com o homem da rua, pois há gente com
quem toda discussão tem por força que degenerar” [Penúltimo aforismo]
O "escorrer para o ralo" é aquilo
que degenera, se corrompe e portanto deve ser eliminado. Eis a serventia do
esgoto e do seu tampo para quem deve administrar este subsistema das águas
servidas.
Fig. 08 – As
classes sociais esmagadas pelo escudo de
um tampo de bueiro sobre o qual
se ergue um executivo triunfante e para quem os meios não interessam para
chegar aos seus objetivos pessoais. Este executivo prepotente age em nome
da LIBERDADE e da DEMOCRACIA que só é
válida do lado de cima do tampo de bueiro. Este burocrata administrativo se
arroga o direito de pisotear quem se encontra abaixo deste bueiro em nome desta
LIBERDADE e DEMOCRACIA.
Não se escreveu ainda a
HISTÓRIA do SANEAMENTO URBANO no BRASIL. Contudo não se conhece tampões do piso
em ruas do Brasil Colonial. São raridades também os do regime imperial. Com a
República a decidida ação do Engenheiro Francisco Pereira Passos o Brasil
conheceu e aplicou- num largo projeto urbano - as formas da coleta e de canalização subterrânea das águas pluviais e
servidas
Fig. 09 – Se
a história do tampo de bueiro é recente
e ainda pouco estudo, as condições climáticas tropicais reservam-lhe uma série
de desafios para conter as mudanças dos regimes de chuvas prometem trazer NUM
FUTURO PRÓXIMO. Especialmente no que
concerne ao esgotamento rápido, eficiente das enxurradas cada vez mais
pontuais, concentradas em volumes fora do padrão pluviométrico histórico.
O tampão do piso é um
índice de um mundo singular, escondido, complexo, perigoso e cheio de
surpresas. De outra parte ele mostra a necessidade universal da água para o
gênero humano. Se um lado ele busca isolar, esconjurar e esconder o perigo para
a saúde, de outro lado ele adverte para a manutenção desta previsão. Os
períodos de barbárie, da decadência e descuido são muito mais constantes e
naturais - na História de longa duração do gênero humano - do que os períodos
de culminância, universalização e manutenção destes estágios civilizatórios.
Fig. 10 – Um
congresso mundial de tampos de bueiro mostra a universalização do seu uso
e da forma circular que em geral adota. Ao mesmo tempo mostra que cada
cultura busca se individualizar e
estetizar este objeto utilitário universal e monótono e objeto de pouca atenção
pública e menor marketing, propaganda e prestígio. Este congresso
de tampos de bueiro mostra também a possibilidade de
atrair a atenção do transeuntes. Certamente para o administrador público ou
particular, o serviço de drenagem, a condução subterrânea e ter de enterrar,
aos olhos do público, todo este esforço,
investimento e tecnologia é o menos atrai e rende em marketing e propaganda
para a sua administração.
,
A atenção da direção do
olhar revela não só os interesses da caminhante. Revela também hábitos, atenção
e escolhas de roteiros. Roteiros, escolhas e hábitos orientados por uma
mediação cultural, econômica e uma edição da realidade proveniente de fora e
inculcada no caminhante ou nos transeuntes.
Com a mecanização do
deslocamento urbano, o tampão do piso e do bueiro, no máximo, só é notado no
caso de um desnível de piso ou o ruído proveniente de sua má e defeituosa
colocação.
Fig. 11 – As
duas cores do granito de Porto Alegre formam um desenho singular na colocação
dos paralelepípedos da tradicional Rua da Praia. Paralelepípedos
que permitem a absorção das águas pluviais, entre os seus intervalos entre eles
e não sobrecarregando o sistema pluvial urbano num único e pontual momento. O asfalto contínuo e as faixas de concreto
além de aumentar as bolhas de calor sobre as metrópoles remetem as águas
torrenciais para o sistema de drenagem num único momento e com volumes
crescentes
.
O tampão com índice da
tecnologia do ferro, do urbanismo e da era
industrial. A partir da prestigiosa “École
des Ponts et chaussées“ da França a pavimentação recebeu um uniformização
que rapidamente se espalharam mundo afora. A cidade de Paris -redesenhada e
reurbanizada por George-Eugène Haussmann - tornou-se sala de visita com as
exposições universais que rapidamente foram copiadas e adaptadas em todas as
latitudes e climas do planeta. Neste cenário a padronização e a produção em
ferro foram rapidamente assimiladas pelo design e a técnica da fundição
produção de tampos de bueiro em em série e universalmente utilizavam.
Fig. 12– O tampo de Porto Alegre aparenta e esconde problemas.
Se de um lado aparenta a preocupação com saneamento. Do outro, muitos deles
escondem a falta de um projeto e de um planejamento urbano previdente e
interpretação dos signos que apontam para uma permanente reinterpretação por
tempo indeterminado. Na medida em
que o tampo do bueiro é índice de um sistema bem maior e em constante
alteração ele e todo o sistema de circulação exige profissionais, técnicas
específicas e uma constante avaliação do projeto geral como da especificidade
funcional de cada ponto.
Apesar de sua
naturalização a criação e usufruto da paisagem urbana permitir descobrir um
mundo de variados signos mesmo num
singelo e vulgar tampo de um bueiro. O tampo de um bueiro colocado a vista de
todos e feito para ser pisado e trafegado sobre ele pode se constituir um
objeto de arqueologia do olhar humano.
Arqueologia do ENXERGAR
intuitivo em oposição ao VER atento, seletivo e crítico. O tampo de um bueiro é
colocado abaixo dos pés e da linha de horizonte do olhar do
pedestre.
Quem cria estes signos revela neles os seus
interesses, sua cultura e os seus projetos pessoais e coletivos. O mesmo pode
ser dito de quem - no seu dia a dia - os percebe e se orienta por estes signos
artificiais e humanos.. A maioria destes signos é, no ponto de
fuga ou no alto. Quem cria
estes signos revela neles os seus interesses, sua cultura e os seus projetos
pessoais e coletivos. O mesmo pode ser dito de quem - no seu dia a dia - os percebe
e se orienta por estes signos artificiais e humanos.
Fig. 13– A
pressa como desculpa, o problema
pragmático a ser resolvido já...ajudam a anestesiar a percepção ao cultivo do olhar urbano e a fugir dos problemas
da cidade e do aqui e do agora . Nesta
anestesia individual e coletiva os grandes conglomerados urbanos marcham para a
sua ruina progressiva e definitiva. Assim as megalópoles - como Roma, Babilônia
e Tebas – foram, no auge da Idade
Média, reduzidas a insignificante
aldeias das quais todos fugiam.
Não se pleiteia que o
“TAMPO do BUEIRO” conste numa disciplina da educação urbana para a nova
geração. O que se pleiteia é atenção, estudo e comunicação unívoca e linear das
consequências da forte e decidida urbanização -
provocada pelo acúmulo de pessoas, matérias primas, tecnologias e
capitais – e que não possui o seu simétrico nos manuais e disciplinas
escolares. O ensino e o treinamento reproduzem os regimes imperantes em cada
época e lugar.
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS
FREUD, Sigmund (1858-1939).O mal estar na civilização (1930). Rio
de Janeiro: Imago, 1974. pp. 66-150.
(Edição standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund
Freud, v.13)
____. Totem
e tabu (1913). 2.ed. Rio de Janeiro
: Imago 1995, pp. 13-193 (Edição
standard brasileira de obras psicológicas completas de Sigmund Freud ,volume
13)
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de
Janeiro : Graal, 1995. 295p.
WITTGENSTEIN, Ludwig. (1889-1951)Tractatus Logico-Philosophicus. Trad. Luiz Henrique Lopes dos Santos.
São Paulo: EDUSP, 1994.
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS
ARQUEOLOGIA
do SABER e do OLHAR em FOUCAULT
ARTE no
PAVIMENTO da RUA: STREET ART
Edgar
MUELLER
BLOG do
PEDESTRE FRANCÊS
„École des Ponts et chaussées“
O
PEDESTRE URBANO
Engenheiro
Francisco Pereira Passos (1836-1913)
ESTETIZAR
PLACAS de ESGOTO
FUNDIÇÔES
e TAMPOS de BUEIROS de FERRO – catálogo de venda
Fundição
VISÚVIO
Fundição
BECKER
FURTO de
PLACAS e TAMPÕES METÁLICOS de RUA
George-Eugêne HAUSSMANN (1809-1891)
Uma única
placa de rua para 4 estados norte-americanos
MIGRAÇAO
do PEDESTRE Ruben PENZ
Placa de
Esgoto
¿ POR QUE as PLACAS são REDONDAS?
Placa de
Esgoto como obra de arte
MEDIANEIRAS
TESSELAS
e a ARTE das CALÇADAS
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Referências para Círio SIMON
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