O DESENHO do MODELO VIVO
no INSTITUTO de ARTES da UFRGS
Jean-Léon Gérôme (1824-1904 )
Phryneia Despida Diante do Areopago(1861)
Fig. 01- A cultura grega representou
o corpo masculino nú (kourus), desde tempos imemoriais. O corpo feminino era
representado vestido (koré). A sua representação nua só foi aceita no período helenístico após o rumoroso julgamento de Frineia. O escândalo ganhou proporções públicas
quando o pintor Apeles e o escultor
Praxíteles representaram a sua imagem nua. Frineia e os artistas foram absolvidos
pelo tribunal de Atenas, pois os juízes
acreditavam que a beleza de um corpo era dádiva divina.
O DESENHO
do MODELO VIVO - no ensino institucional das artes visuais- é uma atividade
tradicional nos currículos das academias de arte do mundo ocidental. Ela é uma
das múltiplas expressões da atividade do Desenho, da Pintura e da Escultura. Fundamenta-se
na atenção, no cultivo e ate devoção pela “MENTE
SADIA num CORPO SADIO” da cultura greco-romana como dadiva divina e a ser
conquistada pelo esforço humano. Esta prática foi retomada com o Renascimento
quando o corpo “ERA a MEDIDA de TODAS as COISAS” Está ausente na arte islâmica
e outras culturas que vedam a representação figurativa do corpo e o escondem
debaixo de pesados véus até o presente.
Aula de Anatomia Artística
–Escola de Artes do IBA-RS- Relatório de 1915
Fig. 02- O DESENHO do MODELO VIVO
era precedido e acompanhado pelas
disciplinas de ANATOMIA ARTÌSTICA e ANTROPOMETRIA paralelamente com os
estudos de moldes de gesso das partes humanas até o corpo inteiro .
O estudo
atento do corpo humano sempre foi cultivado e intensificou naquelas tradições
que possuem o CORPO HUMANO como referencial e objeto de cultura. O estudo do
MODELO VIVO era precedido, nas escolas de artes visuais - ou acompanhado - pelo
estudo da ANATOMIA e ANTROPOMETRIA ARTÍSTICAS e o seu respectivo desenho (Fig.
02).
Neste
desenho havia fase da prática dos desenhos dos membros – mãos-pés- cabeça, busto
e corpo inteiro – em gesso (Fig. 03)
Moldes de Gesso na Sala de Aula
de Desenho da Escola de Artes do IBA-RS- Relatório de 1915
Fig. 03- A
sala de Desenho da Escola de Artes do Instituto Livre de Belas Artes do Rio
Grande do Sul no ano de 1915. Os moldes de gesso são partes do corpo humano
que eram estudados e desenhados antes de enfrentar o corpo inteiro das estatuas
de VENUS e APOLO da entrada do prédio da Escola.
O passo
seguinte era a observação, estudo e DESENHO do MODELO VIVO.
A Escola
de Artes foi criada em 1910 como uma das unidades do Instituto de Belas Artes
do Rio Grande do Sul fundado em 1908. Nos três primeiros anos havia um único
professor para todas as disciplinas ministradas para uma turma que não passava
de dez alunos. Este frequentavam outras escolas com o objetivo de se profissionalizarem em diversas outras
atividades.
As estátuas da Vênus de Milo e
Apolo na entrada do Instituto Livre de Belas Artes do Rio Grande do sil -
Relatório de 1915
Fig. 04- As estatuas de VENUS e
APOLO- da entrada do prédio da Escola - eram
a culminância da observação e desenho dos
moldes de gesso das partes do corpo humano que eram estudados e desenhados
antes de enfrentar o corpo inteiro. O
DESENHO do MODELO VIVO entrava neste paradigma
que desciam dos modelos olímpicos e perfeitos para observar a Natureza
viva e nem sempre tão ideal. É uma pedagogia que acredita e pratica o estudo do
GERAL para o PARTICULAR.
Em 1913 o
IBA-RS adquiriu um quadro de Pedro Weingärtner (1853-1929). Este artista
presenteou a Pinacoteca em formação, em retribuição, com várias gravuras e
desenhos. Um destes é uma pose de Modelo Vivo que ele praticara na Europa em
1878 (Fig. 05)
Pedro WEINGÄRTNER – Desenho de Modelo
VIVO ACERVO PINACOTECA BARAO de SANTO ÂNGELO
Fig. 05- Um dos estudos do DESENHO
do MODELO VIVO praticados, em 1878,
por Pedro Weingärtner nos seus estudos europeus. Esta obra foi doada,
por ele, em 1913, para o acervo da Escola de Artes do IBA-RS. Ele era
convidado pelo diretor da Escola para eventuais visitas e aconselhamento dos
estudantes e para compor as bancas obrigatórias do final do ano. Estas obras
eram vistas nas paredes da Escola antes de constitui um acervo separado
Weingärtner
era uma espécie de conselheiro, fazia parte das bancas e certamente alertou
sobre a prática do DESENHO do MODELO VIVO. Com a Guerra 1914-1918 vários
professores da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA) do Rio de Janeiro, não podendo ir para a Europa, aturam
na Escola, com este número reduzido de estudantes. Traziam a prática MODELO
VIVO da antiga da Imperial Academia de Belas Artes e dos seus estágios
europeus.
Relatório de 1918 de Libindo
Ferrás da 1ª Aula de Modelo Vivo Escola
de Artes do IBA-RS ARQUIVO do IA-UFRGS-
Fig. 06- O relatório de 1918 da
Escola de Artes, elaborado pelo seu diretor Libindo Ferrás e destinado ao Presidente
do IBA-RS que o remetia o relatório ao Presidente do Estado do Rio Grande do
Sul. Este pleiteava verbas pra a Assembleia dos Representantes (Assembleia
Legislativa) Certamente pode ter
havido sessões de Modelo Vivo mas que escaparam do registro escrito e
documental.
( para ler clique sobre o gráfico)
INTRODUÇÃO
da PRÁTICA do MODELO VIVO na ESCOLA de ARTES do
INSITUTO
de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL.
Há controvérsias e imprecisões nos documentos do
Arquivo do IA se foi o professor Luís Augusto de Freitas (1863-1962) foi o
introdutor da prática MODELO VIVO como disciplina. Libindo Ferrás (1877-1951)
registrou - no seu Relatório do ano de 1918- “DESENHO do MODELO VIVO: as aulas de desenho de modelo vivo, que em
consequência da falta de modelos, só foram inaugurados em 19 de julho,
funcionando regularmente até o encerramento das aulas. Foram dadas 45 lições”.
(Fig. 06) Em 1918 as aulas foram
encerradas no dia 28 de outubro devido à epidemia da Gripe Espanhola. Havia 12
alunos matriculados. Destes 3 estavam no Curso Preliminar, 8 no Curso médio e 1
no superior. Paralelamente funcionava um curso noturno com 12 alunos livres. Em
ambos as aulas eram dadas por Luís Augusto de Freitas e Libindo Ferrás que era
professor, diretor e conservador do IBA-RS. Freitas foi contatado pelo IBA-RS
em 21 de junho de 1917 com a mediação de Lucílio de Albuquerque (1887-1939) em
visita ao Estado e a Escola. O modelo era pago por sessão e a parir das
contribuições dos estudantes. Nos 4 meses de 1918 foram pagos 180$000 aos
modelos. Em 1919 a Escola pagou para os 8 meses a quantia de 696$000 aos
modelos. (Fig. 11)Estes eram ocasionais. Em 1939 vemos um veterano da Guerra do Paraguai
pousando (Fig.07) com modelo para Christina Balbão (1917-2007).
Foto do Relatório das aulas de Escultura de Fernando
Corona entre 1938- 1965 Arquivo do
IA-UFRGS
Fig. 07- A estudante Christina
HELLFENSTELLER BALBÂO modelando um busto a com um modelo, que segundo ela, era
um veterano da Guerra do Paraguai As disciplinas de Modelagem e da Escultura foi
introduzida com a contratação de Fernando Corona. Como arquiteto recuperou o
porão do antigo prédio do IBA-RS adquirido em 1913. Christina havia cursado o
curso de Pintura e esno n a Escola de Artes. Fez o se 2º curso superior em
Escultura. Não hvaia a possibilidade de fazer simultaneamente Pintura e
Escultura .
Antes
disto temos registro fotográfico de MODELOS VIVOS nas aulas do professor
Francis Pelichek (1896-1937) que iniciou em 1922 o magistério na Escola e
ministrando as aulas de DESENHO e com MODELO VIVO até 1937.
No Curso de Artes Plásticas que substituiu, em
1938, a Escola de Artes do IBA-RS as docentes Christina Balbão e depois Alice
Soares[1]
ministrarão a disciplina DESENHO do MODELO VIVO. Outro docente que ministrou
esta disciplina foi o espanhol Benito Mazon Castañeda[2].
[1]- Existe registro no Livro de
Atas n° II do CTA,p 34v. do dia 21.3.1945a aprovação de Alice Ardohain Soares
para o cargo de assistente das cadeiras de Desenho e Desenho de Modelo Vivo.
Consta, compondo banca de Português e de
Matemática, junto com Cristina Balbão no dia 30.1.1950 no Livro n° II do CTA p.
99v.
[2]- Benito Manzon Castañeda (1885-1955) foi contratado em 20.11.1948 por mais dois anos para reger as cadeiras de
Desenho, Desenho de Modelo Vivo e
Pintura. (Livro n° 2 de Atas do CTA p.
90v)
Aula de Desenho de Modelo Vivo
–Escola de Artes do IBA-RS- Diário 91922-1932)
de Francis PELICHEK
Fig. 08- Uma aula de DESENHO do MODELO VIVO na época do Professor
Francis PELICHEK Os diversos estágios dos cursos Escola de Artes se encontravam
nestas sessões para baratear o e ratar o custo do modelo. Não hava chamada ou
frequência obrigatória. As aulas era preparação pra as BANCAS FINAIS para as quais
eram convidados artistas e profissionais externos credenciados e convidados
pela Escola para tal fim. Também havia possibilidade dos EXAMES VAGOS quando um
estudantes se submetia à uma Banca para saltar etapas.
Porém é de
se supor que houve sessões de DESENHO de MODELO VIVO em Porto Alegre avulsas e
anteriores a esta prática institucional
da parte de artistas e de grupos interessados nestes estudo. Disto é
testemunho o desenho doado por Weingärtner que é de 1878. Ele nunca pode
ser contratado pela Escola pois esta se
sentir constrangida por pagar salários aviltantes aos seus docentes e só por
“AULA DADA” sem direito férias ou qualquer outra vantagem suplementar
Não há registro de preconceito contra o DESENHO do MODELO VIVO na Escola de
Artes. Esta prática também completava as aulas de Anatomia na Faculdade de
Medicina, nas práticas em cadáveres e acompanhado por cirurgiões. Os artistas
ilustravam estes procedimentos cirúrgicos.
Certamente
há necessidade de distinguir entre MODELO VIVO e MODELO VIVO NU (Fig. 10). Mas
até os dias atuais existem dúvidas até que ponto mostrar ou esconder o corpo humano.
É um velho continuado exercício de transformação do TABU - a temer - em TOTEM -
a ser adorado. Exercício entre forças contrárias e num frágil equilíbrio
homeostático entre esconder (TABU) exibir (TOTEM). Num grupo humano o TABU do
corpo humano nu transforma-se num TOTEM na medida em que este coletivo conhece
a si mesmo, possui as normas coletivas que respeita. Conhecimento, vontade e
que afastam sentimento da ambiguidade diante do corpo humano nu. Os juízes de
Frineia passaram por este processo do TABU e no final reconheceram os dons
transcendentes a serem cultivados e venerados TOTEM. Parece que as escolas de
arte, as tribos e os clãs de parentesco oferecem esta segurança coletiva na
qual corpo pode visto ao natural, não
constitui TABU e, até pode ser um TOTEM a ser cultivado.
Fonte: Regulamento do Instituto de Belas Artes aprovado em 24 de março
de 1939 cap. XIV art. 104, complementado
pelo pesquisador.
Fig. 09 Tábua Curricular das disciplinas
e dos docentes de MODELO VIVO do Curso
Superior de Artes Plásticas (1938-1968) do IBA-RS. Com a progressiva
aumento numérico da afluência dos estudantes candidatos ao CURSO SUPERIO
desapareceram os CURSO FUNDAMENTAL e MÈDIO. Nesta etapa o domínio do DESENHO
dos MODELOS de GESSO era um pré-quesito cobrado no VESTIBULAR especifico. O DESENHO - neste
CURSO SUPERIOR- confunde-se com o
DESENHO do MODELO VIVO
( para ler clique sobre o gráfico)
O OBJETIVO
do MODELO VIVO na ARTE e numa
INSTITUIÇÃO.
Como
INSTITUTO o objetivo maior desta prática era a EDUCAÇÃO e FORMAÇÃO dos
estudantes. O INSTITUTO não era - e nem é - uma FACULDADE cujo objetivo
precípuo é a profissionalização dos seus estudantes numa determinada área. No
caso da ESCOLA de ARTES a entrada no mercado de arte e a profissionalização era
uma opção pessoal. O objetivo maior da
prática do desenho do MODELO VIVO era a FORMAÇÃO e a EDUCAÇÃO do estudante em
relação ao seu próprio corpo. Numa entrevista , em 1996, com Olga
Paraguassu me assegurou que - graças às
aulas, como estudante da Escola de Artes
- era capaz de compreender e descrever a morfologia completa de um órgão do
corpo ao médico a quem ela procurava.
Olga realizou seus estudos de MODELO VIVO como estudante da Escola de Artes na década de
1930.
O primeiro
estudante formado no Curso Superior da Escola de Artes foi, o artista Francisco
Bellanca(1895-1974). Ele entrou no mercado de arte como desenhista sendo as
suas obras mais conhecidas os escudos de Porto Alegre e Passo Fundo. Ele ilustrou também de vários livros de anatomia
e teses de professores a Faculdade de Medicina de Porto Alegre. Os médicos
sempre foram um sustento e um apoio financeiro aos artistas visuais. da Escola
de Artes. Vários deles foram membros da mantenedora do Instituto de Belas Artes
do Rio Grande do Sul. Eles formavam coleções e os adquiriam para as suas residências e consultórios.
A
PROFISSÃO de MODELO no DESENHO da PINTURA e ESCULTURA
O Desenho
é fundamental em todas as artes visuais e plásticas. A concepção da FORMA
mental projeta-se inicialmente no grafismo sobre uma superfície. Os bons
fotógrafos compõe as suas tomadas em gráficos como fazia Henri Cartier-Bresson (1908-2004). Pintores
compõem os seus quadros com o grafismo, escultores estruturam os volumes
espaciais pelo desenho. Arquitetos concebem o espaço arquitetônico e
urbanístico pelo Desenho. A moda, o artesanato valem-se do grafismo antes de
cortar tecidos ou aplicar metais e pedras preciosas.
O MODELO VIVO está presente em todas estas
atividades, na medida em que estas criações são concebidas para e função das
proporções do CORPO HUMANO. Assim os escultores também o usaram deste que a
escultura foi introduzida na Escola de Artes em 1939 (Fig. 06)
O
princípio da busca das proporções do CORPO HUMANO varia evidentemente como
TEMPO da pose. Da instantaneidade da fotografia até a lenta e trabalhosa
atividade do escultor,
HISTÓRIA e
NATUREZA da PROFISSÃO de MODELO no Rio GRANDE do SUL
Esta
variedade de especializações entre atividades de modelos vivos dificulta a
norma legal, o contrato e a sindicalização. Mas acima disto está a oscilação
das tendências estítica que ora se fixam na figura humana e em outras ocasiões
esquecem ou contornam o antropomorfismo de um modelo humano
Aula de Modelo Vivo na
Escultura – Curso de Artes Plásticas do
IBA-RS- Foto de
Salomão Scliar do Relatório das aulas de Escultura de Fernando Corona entre 1938- 1965 Arquivo do IA-UFRGS
Fig. 10- A estudante Dorothea
Pinto da Silva VERGARA num trabalho de Modelagem e Escultura de corpo inteiro com
um MODELO VIVO Esta foto foi realizada por Salomão Scliar, irmão de Carlos
Scliar para um reportagem da Revista Cruzeiro dos Diários Associados.
.
DIFICULDADES
da PROFISSÂO de MODELO
Regionalmente a produção plástica visual é uma
atividade numericamente muito estreita e pontual. Isto dificulta constitui,
manter e sustentar uma profissão separada e autônoma de MODELO VIVO.
Um curso sistemático e institucional enfrenta
inclusive a variedade desta atividade da PROFISSÃO de MODELO. A sindicalização
também parece distante até pelo fato de instituir a existência de um CARGO
institucional cuja função seja o de MODELO VIVO.
Relatório de 1919 de Libindo
Ferrás das Aula de Modelo Vivo entre 1918-1919
Escola de Artes do IBA-RS ARQUIVO do IA-UFRGS-
Fig. 11- Numa SOCIEDADE CULTURAL -
que se rege pelo CONTRATO e a monetarização - o preço estipulado é um índice
importante do sentido e do seu projeto civilizatório. Um quadro do relatório
de 1919 resenha os pagamentos realizados
pela Escola de Artes em dois anos sucessivos ao MODELOS VIVOS. Este quadro foi
elaborado pelo seu diretor Libindo Ferrás e destinado ao Presidente do IBA-RS
( para ler clique sobre o gráfico)
Tabela de RETRIBUIÇÕES do TRABALHO de MODELO
Varia de
contrato para contrato e de época para época. Entre 1918-1919 um modelo recebia
entre 20$000 até 120$000 por mês (Fig.11) contra 45$000 pago ao professor pelas
aulas dadas no mês[1].
Porém como não existia a disciplina de MODELO VIVO nem esta cargo nem a função
os contratos eram avulsos e muitas vezes realizados individualmente e pelos
estudantes que necessitavam deste serviço sem envolver contratos institucionais.
A Escola não tinha como justificar gastos em uma disciplina oficialmente
inexistente.
O mesmo
procedimento era adotado, mais tarde, no MARGS na medida em alguns artistas ofereciam
AULAS de MODELO VIVO. Assim está aberto um campo de pesquisa dos diversos
preços e retribuições que estes grupos, profissionais e amadores ofereciam e
remuneravam os seus modelos.
PROFISSÃO
de MODELO e GÊNERO
A
percepção empírica e pessoal de que o modelo vivo é uma atividade
exclusivamente feminina não possui grandes fundamentos em pesquisas sólidas e
documentadas. Na pesquisa documental é
possível encontrar índices como os modelos do Apolo e da Vênus (Fig. 04) que indicam
a busca de um equilíbrio nesta representação desde a origem da Escola. Há fotos
de modelos masculinos como também o desenho de Pedro Weingärtner, de 1878 (Fig.
05) e doado em 1913, indicam esta prática do MODELO VIVO MASCULINO.
FUTURO da PROFISSÃO de MODELO
A produção
plástica visual a partir das proporções do CORPO HUMANO não deixou de existir.
Muito menos a habilidade de educar a visão, o grafismo e a modelagem corporal.
Evidente que a atividade do DESENHO DO
MODELO VIVO irá se eclipsar ou perecer
completamente, se a CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL caso se render e reingressar numa outra fase iconoclasta ou aumentar as restrições
islâmicas ao cultivo da MENTE SADIA num
CORPO SADIO.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
RELATÓRIOS de
LIBINDO FERRAS da ESCOLA de ARTES no ARQUIVO
ACERVO
PINACOTECA BARAO de SANTO ÂNGELO
DESENHO de PEDRO WEINGÄTNER
JULGAMENTO de FRINEIA
KORÉ &; KOURUS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escultura_da_Gr%C3%A9cia_arcaica
PORTO ALEGRE e a NUDEZ PÚBLICA em 2014
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/540809/Mulher-corre-nua-pelo-Centro-de-Porto-Alegre
MODELO VIVO – Jornal do Comércio Porto Alegre 31.10.2014
TESE:
SIMON, Cirio - Origens do Instituto de Artes da
UFRGS: etapas entre 1908-1962 e contribuições nas constituição de expressões de
autonomia dos sistema de artes visuais no Rio Grande do Sul Porto
Alegre : Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS, 2003—570 p..- versão
2012. em DVD
Disponível
digitalmente
REPOSITÓRIO UFRGS
SITE PESSOAL
DOMÍNIO PÚBLICO BRASILEIRO
[1] Tabela de CONVERSÂO 1$000 para DOLAR em 1919 http://www.ocaixa.com.br/bancodedados/dolaranualmedio.htm
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Círio SIMON
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