A GRAVURA em PORTO
ALEGRE.
“O universo da História não é o passado ou o
presente, mas a temporalidade que compreende um e outro” Iglesias
O historiador mineiro Francisco Iglesias (1923-1999) indica que pertencemos
irremediavelmente a um processo histórico.
Se no presente dominarmos intelectualmente as causas, as forças e os objetivos desta temporalidade, podemos nos
apropriar do sentido do passado. Munidos deste sentido coerente, é possível
gerar narrativas, no presente, e modificar coerentemente aqueles discursos que
se naturalizaram, caducaram ou estão colocados no caminho da entropia universal.
O autor da presente
postagem alinha-se com este processo histórico com o objetivo de estudar a
GRAVURA praticada em Porto Alegre. Estudo que busca contextualizar a concepção
ampla da temporalidade que a materialidade da GRAVURA. Concepção deflagrada ao
longo dos processos das suas diversas práticas e das reflexões que a
temporalidade da gravura provoca ao ser aproximada das forças da ARTE.
Foto Círio SIMON 2001
Fig. 01 – Gravura em Porto Alegre – Exposição de
gravura do Atelier Livre de Porto Alegre na Pinacoteca Aldo Locatelli em dezembro de 2911
A GRAVURA, na sua
concepção ampla, é muito comum e frequenta com uma assiduidade espantosa nossos
domicílios, bolsos e bolsas. A gravura foi incorporada tão completamente aos
nossos hábitos da era industrial que ela se naturalizou, tornou-se rotineira e
sem nossa atenção e espanto. Poucos se dão conta que ela circula na forma das
cédulas de dinheiro, desde a mais remota era industrial. Só o cartão magnético
e as senhas estão conseguindo alterar estas circunstancias com a era numérica
digital.
Fig. 02 – Processador 4004 da INTEL do ano de 1971.
Contudo se afundarmos a
nossa atenção surgirá o espanto diante do CHIP. Este é uma da micro-gravura
traçada com conexões de fios infinitamente pequenos de ouro e que conduzem milhões
de informações por estes micro-caminhos.
Fonte: ARQUIVO GERAL do Instituto de Artes da UFRGS
Fig. 03 – Gravura em Porto Alegre – Este desenho
de Giuseppe GAUDENZI é quase autobiográfico e revela o ambiente ideal do
processo ensino-aprendizagem de que ele portador e que buscava reproduzir em
Porto Alegre. Nesta imagem de 1913, é
possível verificar as diversas fases da elaboração da gravura e da sua
reprodução. Ao mesmo tempo mostra o processo de seu ensino implementado por
este mestre italiano e a aprendizagem que repassava pela prática aos seus
estudantes. Ao mesmo tempo esta imagem enfatiza o papel do desenho - e reprodução
pela gravura - na aprendizagem de outros ofícios cultivados na casa nesta
época.
Mas quando algo perde a
função segue para os museus como obra de arte. A gravura utilitária segue a
norma da relação entre a função e forma enunciada por Herbert Read.
Com esta postagem não se
deseja desconhecer nem superar a obra clássica “A Gravura no Rio Grande do Sul
1900-1980” de Carlos Scarinci. Os seu autor nos alerta de que
“Sob
o manto da discussão da validade das inovações técnicas ou do despreparo dos
artistas de vanguarda se esconde quase sempre ou ignorância ou vontade
prepotente de legislar em campo alheio e a favor de posições conservadoras,
pretendendo ainda a posse exclusiva da honestidade profissional” (Scarnci, 1982
p. 18 nota 6)
O filósofo e esteta Scarinci
exerce o papel de apresentar e elucidar o contraditório ao mundo intuitivo e daquilo
que está sendo naturalizado. Sem o espanto não há filosofia, como não existe
Direito sem a competência da indignação. Espanto que o filósofo exerce diante
da pouca profundidade e seriedade com que é estudada, entendida e socializada a
GRAVURA em PORTO ALEGRE como ARTE. Campo de forças que exigem conhecimento,
memória e circulação consciente nos exercícios continuados. Exercícios
conduzidos com a ética coerente com o seu sentido e o seu valor. Indignação do
esteta diante da flagrante despeito desta ética quando se alguém se "adona" do
campo de forças da Gravura ao se apropriar do trabalho alheio. Rapto que não
acrescenta nada de positivo e, ao contrário, reconduz a GRAVURA, ao mundo da
Natureza e da entropia e que deveria ser uma manifestação de ARTE.
Foto Círio
SIMON 1967
Fig. 04 – Gravura em Porto Alegre – Danúbio GONÇALVES no seu ATELIER de LITOGRAFIA
contempla uma obra produzida ali por Tadeusz LAPINSKI
em 1967
Porto Alegre está cercada
de experiências e manifestações gráficas. Manifestações cujas raízes mergulham
nas Missões jesuíticas. mantiveram-se vivas na cultura paraguaia [http://www.ticioescobar.com/], que usou
a xilogravura como arma na Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870 ]. Mais
próximas, no tempo e no espaço, as contribuições do jornalista e nobre Tito Lívio
Zambeccari (1802-1862), na imprensa farroupilha, não pode-se deixar de
mencionar.
Mas nos primórdios da
era industrial é que surgiram tipografias, gráficas e profissionais na área da
gravura e da fotografia. A GRAVURA em PORTO ALEGRE deveria vencer e permanecer
como prática continuada. Contudo, esta permanência, teve problemas no plano
individual como no institucional. O
europeu luso, ao largo de quatro séculos, desembarcava a contragosto ao Brasil.
Ele vinha “fazer a América”,
contrariado e premido por necessidades básicas e elementares. Nesta sua
contrariedade, buscava retomar a transumância humana e retornar para o seu
redil de origem, sem deixar nada de cultural e significativo do lado cá do
Atlântico. Esta prática e mentalidade foram herdadas pelo imigrante avulso e aventureiro,
de outras nacionalidades. As empresas que crivam eram por tempo determinado e
para serem liquidadas com o objetivo de juntar capital a ser reinvestido na
Europa. A cultura nas grandes fazendas reduzia a gravura ás marcas de ferro em
brasa e numa pirogravura elementar. De criativo os desenhos dos ferros e que
era obra do ferreiro improvisado da vila.
Na gravura o corpo físico do papel recebe a
tinta a partir do calco dos mais variados materiais ferido modificado pela
mentalidade com os mais variados. Inclusive Porto Alegre abrigou um dos mais
notórios falsários mundiais de notas de dinheiro. Contudo ninguém aprendeu nada
desta arte evidentemente degenerada, sob o ponto de vista da ética, nem deseja continuar esta habilidade criminosa.
Fig. 05 – Gravura em Porto Alegre – Matriz de gesso
e cópia em papel obra de Clóvis PERETTI 1935-1995
A GRAVURA no Brasil elevou-se
a um nível mais alto sob o impulso estético e técnico da Missão Artística Francesa.
Neste projeto, presidido por Joaquim LEBRETON (1760-1819), o Secretário
Perpétuo do Instituto da France decaído, é necessária desvendar a equipe de
profissionais técnicos que se agregaram aos pintores, escultores e arquitetos
com passagem inclusive pela prestigiosa Academia da Vila Médicis de Roma. A
mentalidade do jovem Araújo Porto-Alegre (1809-1879) bebeu diretamente desta
fonte. A sua obra madura foi um dos frutos que ele disseminou em impressos e
nas primeiras caricaturas brasileiras.
A vertente utilitária
desta Missão Francesa, de 1816, dedicou-se a constituir na Casa da Moeda do
Brasil e a gravar medalhas e cunhos de moedas.
Fig. 06 – Gravura em Porto Alegre – Cédula de
dinheiro que circulou oficialmente ao longo e em conseqüência da Revolução de
1930. . Acervo do Diário de Francis Pelichek que se conserva no Arquivo Geral
do Instituto de Artes da UFRGS
Em Porto Alegre este
recurso técnico, altamente especializado e crítico, foi utilizado oficialmente
pelo Estado tanto no âmbito da Revolução de 1930 como na Legalidade nas famosas
“brizoletas”
Fig. 07 – Gravura em Porto Alegre – Lista de nomes de artistas que deixaram no acervo do Atelier Livre de Porto Alegre, cópia de
alguma de suas gravuras
Clique sobre a figura para ler os nomes.
Em Porto Alegre se
apuraram e atualizaram as técnicas em diversos pontos e intenções. A firma de
irmãos Weingärtner procurava responder a qualificação visual dos produtos industriais
e as eventuais encomendas de eventos culturais. A firma foi participante ativa
de uma série de feiras industriais promovidas em Porto alegre no final do
século XIX e início do século XX até a eclosão da I Guerra Mundial.
Neste ponto o Instituto Técnico
(Escola Parobé) da Escola de Engenharia de Porto Alegre contratou em 1909 o mestre
gráfico, escultor e técnico Giuseppe GAUDENZI, vindo da Itália por indicação de
Pedro Weingärtner. De seu ensino e pratica saíram os mestres de João FAHRION
(1898-1970) e de João Faria VIANNA (1905-1975)
Após a Iª Guerra
Mundial a Editora Globo tomou cada vez
mais a liderança gráfica e editorial entre as demais como a Tipografia do
Centro, a Selbach e, em São Leopoldo, a
obra de Wilhelm Rotermund (1843-1925). Os aprendizes destas oficinas iam se
estabelecendo em iniciativas próprias e concorrentes de menor expressão. Isto
sem falar dos jornais diários, das revistas ilustradas e dos almanaques produzidos
em oficinas e atelier gráficos próprios, equipados com recursos para esta
produção.
Fonte NOGUEIRA
2005.
Fig. 08 – Gravura em Porto Alegre – obra da oficina de Litografia mantida por
Ignácio Weingärtner
(1845-1908)
O mundo da gravura em Porto Alegre oscila
entre o EVENTO e CONTINUUM. Pipocam exposições, artigos livros ao redor de
obras que se pretendem ser arte. Contudo muitas destas iniciativas pertencem ao
MUNDO do TRABALHO e cujo destino a obsolescência e o lixo.
Esta obsolescência
cumpriu-se, de certa forma, com a Litografia WEINGÄRTNER dos irmãos Inácio
(1845-1908), (Miguel (1869-1928) e Pedro (1853-1929). Apenas a OBRA de Pedro, o
menos ligado a esta empresa, conheceu a fortuna da permanência no tempo e na
memória cultural. Este continuum da sua memória e da sua OBRA, resultou do AGIR
do artista. Nesta AGIR se valorizaram e circulam
ainda. Enquanto os produtos do TRABALHO e do FAZER de Ignácio e de Miguel resultaram
de EVENTOS e com eles pereceram no tempo já seguiram o caminho da entropia. Os
TRABALHOS dos irmãos do artista, apesar de muito mais numerosos do que as OBRAS
de Pedro, foram encapsulados na obsolescência típica dos TRABALHOS da ERA
INDUSTRIAL e para qual foram projetados, executados e circularam com o seu
tempo de fortuna marcado pelo TEMPO do relógio.
O surgimento e afirmação
do processo da primeira ERA INDUSTRIAL em Porto Alegre, gerou narrativas
escritas e socializadas pelo produto industrial do livro. As narrativas da historiadora
Sandra Jatahy PESAVENTO são as mais
divulgadas e lembradas. Contudo, os produtos industriais, há muito consumidos e
obsoletos, deixaram os melhores índices e documentos gráficos que mais os
aproximam da ARTE. Assim permaneceram os rótulos com que os produtos da ERA
INDUSTRIAL circulavam, foram comercializados e consumidos. Foi a partir deste índice gráfico que a historiadora
produziu e documentou o processo do surgimento, apogeu e entropia do processo da
primeira ERA INDUSTRIAL ocorrida em Porto Alegre. No contraditório, existem
numerosos outros índices, objetos e vazios, capazes de desencadear, produzir
narrativas coerentes com o processo industrial em Porto Alegre. Contudo, na
medida que as OBRAS de ARTE constituem obras mentais, o caminho é facilitado
para trazer os objetos materiais e técnicos ao alcance da inteligência humana.
Foto Fernando
ZAGO
Fig. 09 – Gravura em Porto Alegre – A obra de
Plínio Cesar BERNHARDT (1927-2004) constitui um repertório sem par e por meio
do qual é possível acompanhar, como precioso índice, numerosas e diversificadas
experiências estéticas que s desenvolveram na segunda metade do século XX.
Neste índice ocupa um lugar privilegiado a gravura nas suas mais variadas formas
e técnicas. Nesta, em particular ele registra o ambiente abafado, escuro e
poluido das “Classificadoras de Fumo”.
O CONTINUUM supõe
projetos, instituições e ERA INDUSTRIAL. Instituições, não se resumem em prédios
físicos. Supõe o ânimo, a inteligência com que os seus agentes enfrentam o
direito ao seu próprio campo específico. O suporte financeiro não melhora, por
si mesmo, e nem resume o campo de forças do AGIR da ARTE. Soa particularmente
verdadeira e cheia de sentido a observação do mestre Ado Malagoli (1908-1994)
quando afirmava “...sim um artista pode
ser rico. Mas ele corre o risco de ser apenas mais um rico numa sociedade
capitalista”. Ninguém nega dinheiro a quem desenvolve um intenso trabalho
corre riscos e perdas únicas. Estes temerários, aparentemente inúteis ao seu
tempo e lugar, são responsáveis por deixarem fontes de renda séculos
afora. As aparentemente inúteis
pirâmides egípcias carreiam, para esta região, preciosas divisas, mesmo 6.000
anos depois da construção. Suntuosos prédios e palácios, rendem dividendos às
cidades, aos países e continentes que souberam estudar, atualizaram e fazem
circular, no presente, estes tesouros, conservando e preparando para serem
fontes de rendas perenes para as gerações seguintes.
Fig. 10 – Gravura em Porto Alegre – a obra de
Regina SILVEIRA (1939) possui a força das suas experiências pessoais e
coletivas como estudante, docente e orientadora. Paciente, sensível e
inteligente absorveu a estética do mestre Ado Malagoli, de Iberê Camargo e de
tantos outros. Conduziu esta linguagem
ao mundo técnico. Lançou-se, depois, na aventura de produzir, com o preto e
branco da gravura, uma linguagem gráfica única. Dominados e apropriados ao
seu repertório, ela adquiriu o direito
de usar estes recursos técnicos para dar o salto de qualidade, praticando a
mais pura magia da Arte e da Criação.
Apesar destes tesouros,
e talvez por isto mesmo, o ensino
na ARTE sempre foi mais problema do que a uma solução. Em especial numa cultura
tão próxima da Colônia e da escravidão legal e voluntária como a brasileira.
Nestas circunstancias o estudante transforma-se rápida e alegremente em aluno.
O docente num feitor de um saber fixo, único e impositivo numa linha de
montagem implacável. Na estética sempre existe a expectativa subliminar generalizada
que desembarque uma novíssima tipologia proveniente de além das fronteiras
nacionais e que substitua a nova ainda em voga e já generalizada. Isto apesar
desta tipologia não possuir a menor repercussão na cultura de origem. Na
política e no poder do Estado brasileiro foi o caso do positivismo que nos seu
país de origem tinha a menor expressão pública. Mas aqui foi instrumento de
poder onipotente, onisciente e eterno só devido a sua origem exótica.
Foto Círio
SIMON 2011
Fig. 11 – Gravura em Porto Alegre – José Armando Vargas ALMEIDA (1939 ) foi um dos
agentes mais ativos e conseqüentes na gravura
do Atelier Livre. Trazendo profundas memórias da infância passada no
mítico pampa, representa nesta cena um
indivíduo amarrado pela Brigada Militar e deixado sob a custódia dos seus pais
- donos do armazém local - e ali deixado, pela autoridade, enquanto praticava
outras diligências. Encontrou na Gravura de Arte uma meio de eternizar para si
mesmo e para o seu observador os índices e fragmentos desta experiência
singular e pessoal.
A criação do Atelier
Livre da Prefeitura buscou aliar o saber intuitivo e o saber o mais erudito
possível. Iberê Camargo - na busca da autonomia da estética da sua obra - havia
enfrentado os constrangimentos estéticos do contraditório do Estado Novo como
as enxurradas estéticas - carimbadas com os mais diversos interesses - que buscavam
desembarcar na cultura nacional e fazer os seus fiéis prosélitos. Num clima
anterior a 1964 buscou transmitir esta indignação e e direito as pesquisas
estéticas no seus cursos de Verão desenvolvidos no Theatro São Pedro e na
companhia dos germes das obras de arte que Ado Malagoli havia reunido no MARGS
situado no Foyer desta casa. Este espírito estava ainda presente quando estes
cursos de Iberê se institucionalizaram no alto do democrático e aberto a todos
em qualquer hora no alto “Abrigo dos Bondes” da Praça XV de Novembro. Ali foram
convidados para serem orientadores destas experiências estéticas, Vasco Prado,
Danúbio Gonçalves, Xico Stokinger, Carlos Scarinci... e tantos outros, em
especial, ao longo dos seus tradicionais festivais de Inverno de cada ano. Esta geração inicial percebeu e selecionou
aqueles que poderiam levar adiante esta experiência. Estes selecionadas
tornaram-se agentes qualificados e voltaram o seu tempo integral para a
instituição. Esta energia humana e criativa logo se transferiu do Abrigo dos
Bondes para os altos do Mercado Público e dali para um sobrado da rua Lopo
Gonçalves até ganhar casa própria no Centro Cultural do Município.
A GRAVURA foi como um
fio de Ariadne para conduzir as forças para o campo ARTE e mantê-las críticas e
vivas. Os mais experientes do Atelier Livre aproximaram - pela prática do FAZER
da GRAVURA - aqueles que desembarcavam pela primeira vez. Os seus agentes
qualificados não abdicavam simultaneamente da teoria exigida no AGIR neste
campo como ARTE. Este AGIR MENTAL envolve mais aqueles que pretendiam
permanecer mais tempo neste campo. O AGIR MENTAL que os capacita para elaborar
projetos conscientes o que os torna igualmente históricos.
Fig. 12 – Gravura em Porto Alegre – A primeira dama inconteste da arte brasileira,
Regina SILVEIRA (1939), traz todas as forças das suas experiências pessoais e
coletivas como estudante, docente e orientadora deste os mais humildes até os
mais alta instituições de Arte. Discípula de Ado Malagoli e integrante ativa
das experiências repassadas, em 1960, por Iberê Camargo. Dali seguiu para
experiências marcantes em instituições internacionais e se fixar em São Paulo.
No seu retorno temporário para Porto Alegre e para o ambiente do novo Museu
Iberê Camargo mostrou as possibilidades da gravura associada a uma vigorosa
mentalidade criativa e da qual domina os segredos e forças.
Chega-se conclusão a
GRAVURA foi praticada em Porto Alegre em diversas épocas, formas e mentalidades.
Na contextualização da GRAVURA em PORTO ALEGRE percorreu-se um panorama geral
onde despontaram concepções, condicionamentos e práticas que a aproximam da
ARTE. Cabe á GRAVURA em PORTO ALEGRE, como ARTE, o continuar a desenvolver o
direito de seu conhecimento específico e a vontade de sua prática continuada. Caso
contrário a GRAVURA como ARTE em PORTO ALEGRE retornará ao seu lugar de
naturalidade, obsolescência programada característica da entropia de toda a
cultura que busca confundir-se com a Natureza dada.
Foto Círio
SIMON 1967
Fig. 13 – Gravura em Porto Alegre – Tadeusz LAPINSKI no ATELIER de LITO de Danúbio GONÇALVES em 1967
FONTES IMPRESSAS
ATELIER LIVRE: 30 anos. Porto Alegre : Secretaria Municipal de Cultura/ Coordenação de Artes Plásticas. 1992, 100p.
NOGUEIRA, Isabel Porto – El pianismo en la ciudad de Pelotas(RS-Brasil)
Conservatorio de Música 1918 a 1968 una lectura histórica, museológica y
antroplológica Madrid. Universidad Autônoma de Madrid – tese 2.000 – 317 p. Il
----------História
iconográfica do Conservatório de Pelotas. Poero Alegre : Porto Alegre : Palotti,
2005, 283 p. il
PESAVENTO. Sandra Jatahy (1945-2009). RS: economia e o poder dos anos
30. Porto Alegre : Mercado Aberto. 1980, 192p.
____. História da indústria sul-rio-grandense. Guaiba
: RIOCEL, 1985. 123p
SCARINCI, Carlos. A gravura no Rio Grande do Sul (1900-1980). Porto Alegre : Mercado
Aberto, 1982. 224p. + il. col.
ZANINI Walter - Litografias coloridas de Tadeusz
Lapinski – exposição no Rio
Grande do Sul – São Paulo . SP : MAC-USP/ Museu de Arte do Rio Grande do
Sul set. out. 1968, 08 p. il
Foto Círio
SIMON 2011
Fig. 14 – Gravura
em Porto Alegre – Exposição de gravura do Atelier Livre de Porto Alegre na
Pinacoteca Aldo Locatelli em dezembro de
2911
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
PRIMEIROS
JORNAIS do RIO GRANDE do SUL
CAIO
PRADO JUNIOR
FRANCISCO
IGLESIAS
INTEL e o PROCESSADOR 4004
MIGRAÇÕES
HUMANAS e TRANSUMÂNCIA
MARCAS de GADO
LITOGRAFIA no
RIO GRANDE do SUL
DATAS de 1900 a 1929 em PORTO ALEGRE
Sandra Jtahy PESAVENTO 1945-2009
VILA MEDICIS – ROMA
A presente
postagem possui objetivos puramente didáticos
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