Antes de ler este artigo, convém consultar:
http://profciriosimon.blogspot.com/2010/10/isto-nao-e-arte-01.html
CIÊNCIA NÃO É ARTE.
O mundo da RAZÃO possui as suas próprias competências. Estas competências se expressam pela CIÊNCIA e pela FILOSOFIA Natural. A humanidade deve ao mundo tecnológico a sua atual configuração, modo de pensar e de se expressar. Contudo esta autonomia da CIÊNCIA possui competência e limites. Os mais preparados e honestos cientistas reconhecem esta competência e os limites do seu universo. Buscam ampliar este universo por meio da ARTE, respeitando igualmente as suas competências e os seus limites. É notável a forma como o cientista Albert de Einstein (1879-955) harmonizava a CIÊNCIA e a ARTE. Nesta harmonização e respeito ele usufruía e estimulava o desenvolvimento destes dois universos distintos. Com o seu violino cultivava a ARTE, harmonizava e humanizava a CIÊNCIA. A Música o ajudava encontrar e compreender os limites e as competências de ambas, sem forçar ecletismos.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Akropolis_by_Leo_von_Klenze-award-3.jpg
Fig. 01 – Reconstrução ideal da Acrópole de Atenas (1846) - Leo von KLENZE (1784-1864)
O ecletismo é uma justificativa fácil para os apressados e, até, para mal-intencionados. No prefácio da Filosofia da Arte[1] Hipólito Taine (1828-1873). encontra-se uma amostra desta justificativa fácil. Neste prefácio ele enunciava o ecletismo entre Arte e a Natureza escrevendo que ambas estão “sujeitas a condições precisas e leis determinadas”. Desta esperança ele construiu a sua metodologia. “ como se estuda a temperatura física para compreender a aparição de tal ou qual espécie de planta, o milho, a aveia, o aloé, ou o abeto, deves-se estudar a temperatura moral para compreender o aparecimento de qualquer espécies de arte. As produções do espírito humano como aquelas da Natureza, só podem-se explicar-se pelo meio que as produz” “(Taine 1945, pp.25-26). O seu ecletismo força e conduz as suas especulações “o movimento geral que aproxima cada dia mais as ciências morais com as ciências da natureza e, ao mesmo tempo comunica às primeiras os princípios, procedimentos e direções das segundas, e lhes confere solidez idêntica e lhes assegura progressos iguais “ (Taine 1945, pp.27-28). Contudo o tempo não perdoou esta pressa e este ecletismo forçado. Taine foi esquecido e poucos seguem o seu caminho positivista.
Já o pintor e filósofo paraibano, Pedro Américo de Figueiredo e Mello (1843-1905), fez distinções e lançou contraditórios ao vitorioso positivismo da sua época. Ele doutorou-se em Filosofia pela Universidade Livre de Bruxelas, com a tese « LA SCIENCE et les SYSTÈMES: questions d´histoire et de philosophie naturelle ». [2]. A tese foi apresentada publicamente por Pedro Américo em 13 de janeiro de 1869, com a assistência de 2.000 pessoas e defendida, por ele, a longo de 3 horas, diante de qualificada banca. (Silva, 2006 pp. 99 e 100). Banca que se sentia incomodada, nas suas convicções positivistas, pelo jovem candidato brasileiro de 26 anos, Na época em que Taine ainda estava vivo e era considerado a glória positivista, logo após Augusto Comte (1798-1857), Pedro Américo registrava numerosas distinções entre Arte e Ciência,
É possível ler na tese do jovem candidato a doutorando, entre outras distinções:
“o friso de Partenon, o Júpiter Olímpico, e tantas outras obras de arte, permaneceram superiores a todos os esforços que se fizeram para igualá-lo. Enquanto a filosofia dos gregos, ideal e sublime, parece diminuir, mais e mais, aos olhos das gerações modernas. Isto se deve ao fato de que a arte grega construiu a sua arte sobre a natureza, enquanto os filósofos a construíram sobre o ideal. As duas eram grandes, pois as duas haviam sido convocados para sustentar a liberdade de um grande povo. Contudo a grandeza da arte repousava sobre dados que se encontram em todas as épocas, dados positivos,impessoais e observáveis; a grandeza da filosofia, ao contrário, repousava quase inteiramente sobre o ideal subjetivo, móvel e mutante”.(Pedro Américo 1869, p.30) ,
. A Ciência busca ser contínua e reproduzível. A Arte possui momentos culminantes e que são irreproduzíveis. Pedro Américo, ao se aproximar de Fídias, observou neste artista:
“a natureza lhe oferecia os materiais sobre os quais deveria exercer a sua inteligência, a imaginação os aproximava e ensaiava combinações novas, a razão os escolhia, enquanto a mão hábil as fixava no ouro, na prata e marfim, depois, com suprema segurança, Fidias ao submetia à multidão. A obra esplêndida de seu gênio era fortalecida pela tripla aliança da natureza, da imaginação e razão” . (Pedro Américo 1869,p.31)
A citação, e o destaque conferida aqui ao pintor Pedro Américo, deve-se a que ele ter sido o 1ª brasileiro, ao que saiba, a defender tese em Filosofia, nas concepções institucionais contemporâneas além das suas profundas vivências nas manifestações mais expressivas da arte de sua época.
[1] - TAINE Hipólito Filosofia del Arte - Buenos Aires Espasa Calpe – Coleção Austral. 1945 , 355 p.
Texto e livro recebido pelo auto, em 2007, pela prestimosa mediação do Prof. Dr. José Flávio SILVA -Professor de Filosofia da Universidade Federal da Paraíba –JOÃO PESSOA - Paraíba
http://www.googleartproject.com/museums/altesnational/view-of-the-flower-of-greece
Fig. 02 – Reconstrução dos trabalhos da Acrópole de Atenas August Wilhem JULIUS interpretando Leo von KLENZE (1784-1864)
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Na convicção do jovem pintor e filósofo, a Arte atinge momentos e obras culminantes que depois tornam irreproduzíveis e sobre os quais não há como retornar ou imitar. Mesmo que sejam as pinturas Altamira e Lascaux - que a geração de Pedro Américo ainda não conhecia em 1869 - são únicas e insubstituíveis. A CIÊNCIA fracassa na busca de reproduzir estes momentos, vividos pela humanidade e das obras de arte ali produzidas. Fracasa de devolvê-los, na sua integridade ao presente, apesar dos esforços e de todas as buscas realizadas pela alta TECNOLOGIA disponível em nossos dias
Em relação a Pedro Américo, o Diário Oficial da Bélgica registrava, no dia 16 de janeiro de 1869, unanimidade da banca na atribuição da maior distinção para sua tese e conferia o grau de adjunto da Universidade de Bruxelas (Silva, 2006, p.99). .
Em Porto Alegre o esteta e médico Olinto de Oliveira já no final do século XIX distinguia o Comtismo do Positivismo e discordando, inclusive, de Aristóteles[1]. O médico pediatra Olinto de Oliveira elucidou suas preferências e distinções:“já por índole, já por temperamento, conservo-me sempre afastado das cogitações da política militante, da qual me arredam ainda mais as minhas ocupações favoritas: o estudo das ciências que cultivo e das artes que me seduzem”[2]. Nesta complementaridade é possível encontrar a mentalidade de Einstein com o seu violino. Coerentes com a CIÊNCIA e a ARTE, a sociedade de Porto Alegre ,confiou-lhe duas tarefas. Na CIÊNCIA, a de consolidar a sua profissão[3] . Na ARTE, Olinto foi o presidente da Comissão Central do Instituto Livre de Belas Artes do Rio Grande do Sul estimulando, com o seu exemplo, palavras e escritos outros cientistas abraçar e apoiar o campo das Artes.
[2] - Olinto de Oliveira, Correio do Povo 20.10.1898 ( Micro-filme do Museu Hipólito da Costa). No mês seguinte Olinto de Oliveira escrevia “o que não posso admitir de modo algum é a alienação do meu próprio juízo, levado ao ponto de acreditar sempre nas afirmações dos gênios, mesmo quando eles parecem incompreensíveis, absurdos ou contraditórios releve-me discordar do gênio de Aristóteles quando este profundo moralista justifica a escravidão pela degradação nativa de uma parte da humanidade”. Correio do Povo, 05.11.1898. (micro-filme Museu Hipólito da Costa)
[3] - Em Porto Alegre é considerado como o primeiro pediatra profissionalizado e com doutorado na sua especialidade A sua formação médica foi realizada, entre 1881 e 1886, na sede da corte. Retornou à província natal logo após a defesa , em 1888, da sua tese de doutorado intitulada ‘Das paralisias na infância’. (In Gonçalves Vianna, 1945, p. 21).
http://www6.ufrgs.br/artes/arquivo/icaatom/web/index.php/?sf_culture=pt
Fig. 03 – Médico pediatra Olinto Olympio de Oliveira
Entre os apoiadores deste Instituto de Belas Artes, além do médico Carlos Barbosa, estava Juvenal Octaviano Miller. O primeiro era Presidente do Estado do Rio Grande do Sul e o segundo o seu Vice. Este sob o pseudônimo de Tópsius escreveu no Correio do Povo do dia 22.04.1908 “Como diz Augusto Comte, ‘o espírito contemplativo tem duas direções: a direcção Philosophica e a direcção esthetica ou poetica. A primeira diz respeito as concepções fundamentais que guiam o exercício universal da razão humana e a segunda refere-se às faculdades de expressão” [1]
Contudo saltam as distinções de mentalidades, quando os campos da CIÊNCIA e da ARTE, chegam aos seus respectivos espaços administrativos. Não toleram forças estranhas, além daquelas que animam os dois campos. Agem em permanente tensão e alerta recíproca.
As palavras do jovem músico Tasso Corrêa podem ilustrar as tensões e as vigilâncias recíprocas - entre os campos da Ciência e da Arte – e a violenta reação de cientistas quando declarados incompetentes no campo dos artistas. Tasso encontrou uma metáfora deste mal-estar diante da hegemonia e o pretenso ecletismo sustentado pela CIÊNCIA para reinar sobre a ARTE. Desabafou em pleno Palco do Theatro São Pedro, frente a esta Comissão Central, aos estudantes e a sociedade porto-alegrense
“O Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul é uma instituição dirigida por médicos, advogados, engenheiros, comerciantes, etc. Daí se verifica que o Instituto, sendo uma organização destinada á difusão do ensino artístico no Rio Grande do Sul, é orientado por cavalheiros de alta distinção, mas que infelizmente, na sua grande maioria, nada entende de Arte. Pra demonstrar o absurdo da nossa organização administrativa lembraria o seguinte: uma Faculdade de Medicina, dirigida por uma comissão de músicos, pintores e escultores. A sua situação deveria ser idêntica á do Instituto de Belas Artes” [2].
A simples expressão pública desta metáfora lhe custou muito caro. A Comissão Central do Instituto Livre de Belas Artes do Rio Grande do Sul era formada por médicos, juristas, contabilistas e administradores públicos cuja mentalidade era aquela da Ciência e com todos os méritos. Eles comandavam músicos e artistas plásticos. Olinto de Oliviera havia-se desententido, em 1919, com membros desta Comissão. Ele trabalhava, em 1933, no MESP no Rio de Janeiro. Cabia a defesa da ARTE ao jovem músico Tasso Correa que suportava, há uma década, a sua heteronomia nas mãos da Comissão Central.
[1] Topsius era pseudônimo de Juvenal Octaviano Miller (1866 -1909). Em 1908 era o Vice Presidente do Estado do Rio Grande do Sul. Militar, professor e positivista. Ele escreveu no dia da fundação do Instituto de Bellas Artes do Rio Grande do Sul
(Correio do Povo de 22 de abril de 1908 TOPICOS DO DIA - Cópia datilografada do AGIA-UFRGS).
[2] - DIÁRIO DE NOTÍCIAS – Porto Alegre : Diários Associados, dia 26.10.1933 p.4
http://www6.ufrgs.br/artes/arquivo/icaatom/web/index.php/?sf_culture=pt
Fig. 04 – Tasso Bolivar Dias Corrêa
A comparação valeu, ao músico, a sua exclusão do IBA-RS, no mesmo dia deste desabafo público. Contudo é necessário reconhecer que a distinção era aguda e era expressão coerente com o fato de que é impossível existir hegemonia de uma sobre a outra e muito menos ecletismo mórbido e perpétuo entre os campos da CIÊNCIA e da ARTE. Foucault afirmaria que “o poder circula”, em ambas, de formas distintas, eficazes e à sua maneira.
http://www.dezenovevinte.net/obras/obras_paxconcordia.htm
Fig. 05 – PAX et CONCORDIA 1902 -Pedro Américo de Figueiredo e Mello (1843-1905)
Respeitadas as competências e os limites, entre os campos da CIÊNCIA e da ARTE, não existe contradição ou incompatibilidades. Os exemplos da Albert Einstein e do pediatra Olinto de Oliveira materializam exemplos bem sucedidos desta complementaridade fecunda entre os dois universos. O exercício desta complementaridade é um índice da capacidade e da amplidão conceitual da qual é portadora, tanto a pessoa do artista como a do cientista. Para realizar e consolidar esta complementaridade Marcel Duchamp encarecia que o artista buscasse a Universidade Os seus argumentos giravam ao redor de busca do status e do equilíbrio entre as profissões consideradas cientificas com aquelas denominadas humanas[1]..
Contudo, além deste status social, a atenção do artista necessita certificar-se do projeto do qual esta universidade é portadora. De posse deste projeto da Universidade, este artista pode realizar e atualizar contratos dignos, atuais e honrados entre as ambas as partes. Se o artista descobrir que esta universidade constitui apenas um reduto e um feudo da CIÊNCIA e da TECNOLOGIA e das profissionalizações afins, ele desperdiça tempo e criatividade. Contudo o artista, mesmo fora de uma universidade alienante - sob a hegemonia definitiva da CIÊNCIA e da TECNOLOGIA, - necessita questionar os atuais condicionamentos de materiais, de recursos e as metodologias numéricas digitais, colocados a disposição as ARTE. Necessita saber se não o estão levando para uma pós-modernidade paralela e idêntica ao universo do ícone bizantino, como aquele que vimos no post anterior deste blog
Para exemplificar esta possibilidade redutora - imposta pela TECNOLOGIA e pela CIÊNCIA à ARTE - convêm investigar as relações da chamada ALTA DEFINIÇÃO com a ARTE. Um exemplo do limite da TECNOLOGIA face à ARTE pode ser encontrado nos museus de arte disponibilizados pelo GOOGLE. Para verificar a competência e os limites desta ferramenta toda TECnOLOGIA,, face ao mundo da ARTE, é possível consultar:
http://www.latribunedelart.com/quelques-questions-autour-de-google-art-article002998.html
http://www.lumiere-technology.com/indexfr.htm
Contudo são infundados todos estes temores se acontece o que Hannah Arendt apontou (1983, p. 273) como horizonte tanto para o artista como para o cientista:
“O que salva os grandes talentos, é que as pessoas que carregam os fardos permanecem superiores a aquilo que fazem, ao menos enquanto a fonte criadora permanecer viva, pois essa fonte brota de que eles são, ela é exterior ao processo da obra, e independente do papel que eles cumprem [...] É elemento indispensável, para a nobreza humana acreditar que na individualidade do homem, o sujeito ultrapassa em grandeza e em importância tudo aquilo que ele pode fazer ou produzir”.
No breve texto - do presente post - os nomes exemplificam como os “sujeitos ultrapassarem em grandeza e em importância tudo aquilo que ele pode fazer ou produzir” na ARTE e na CIÊNCIA. O pintor, filósofo, professor e político Pedro Américo, o cronista, crítico de Arte e médico pediatra Olinto de Oliveira e o pianista, advogado e administrador Tasso Corrêa, tiveram. no presente espaço virtual, ocasião para que fossem apenas citados. As suas palavras podem mover inteligências. Contudo, o que pode mover vontades - para realizar e produzir a interação ente ARTE e CIÊNCIA - é o seu exemplo de carregarem simultaneamente vários fardos distintos e permanecerem superiores a eles. Agiram sem ecletismo e sem a rigidez do pensamento único, que defende apenas uma das competências, confundindo-se com os seus próprios argumentos.
FONTES
ARENDT, Hannah (1907-1975). Condition de l’homme moderne. Londres : Calmann-Lévy, 1983.
[1] Texto de uma alocução em inglês pronunciada por Marcel Duchamp, num colóquio organizado em Hofstra em 13 de maio de 1960 Consta em SANOULLET, Michel. DUCHAMP DU SIGNE réunis et présentés par.. Paris Flammarrion, 1991, pp. 236-239
Fig. 06 – Créditos da tese de Pedro Américo 1869
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MELO, Pedro Américo de Figueiredo e – A ciência e os sistemas: questões de história e de filosofia natural. João Pessoa : Editora Universitária, 2001, 143. : il ISBN 8523701192
Existe copia na Biblioteca do Instituto de Artes - Nº de sistema 000598798
----------------- Considerações filosóficas sobre as belas artes entre os antigos: estudo introdutório. Conformação textual e notas de Silvano Alves Bezerra da Silva. João Pessoa : Editora Universitária, 2006, 256 p. il ISBN 8599135643 - Existe cópia Biblioteca do Instituto de Artes nº de sistema 000598791
Hipólito Taine (1828-1873), historiador famoso, pode ser considerado o maior positivista francês depois de Comte. Na sua principal obra filosófica, De l’intelligence, Taine sustenta um sensismo mecanicista e um fenomenismo absoluto. Não existe nem a substância espiritual, nem a substância material; elas são reduzidas a um feixe e a um fluxo de sensações. E ainda menos existe uma substância absoluta: a realidade absoluta é constituída, no fundo, por átomos psíquicos (sensações), que, combinando-se mecanicamente entre si, dão origem ao todo.
A fama e competência de pediatra de Olinto Olympio de Oliveira (1866-1956) divulgaram-se em todo território doa Estado. Atendeu Erico Verissimo em Cruz Alta que “em 1909, com menos de 4 anos, foi vítima de meningite, agravada por uma broncopneumonia, quase vem a falecer. Salva-se graças à interferência do Dr. Olinto de Oliveira, renomado pediatra, que veio de Porto Alegre especialmente para cuidar de seu problema”.http://www.releituras.com/everissimo_bio.asp Para conhecer a dimensão nacional e internacional de quem foi considerado, em setembro de 1942, em Buenos Aires, como Decano dos Pediatras Sul-Americanos, recomenda-se ler FIGUEIREDO, Gastão de et alii. Olinto de Oliveira: poliantéia. Rio de Janeiro: IBGE. 1953, 110 p
Para conhecer o ambiente onde Olinto de Oliveira dirigia “Departamento Nacional da Criança” atendiendo ao binômio mãe-filho do MESP acompanhar as pesquisas parcialmente registrada em:
CASTRO GOMES, Ângela. Capanema: o ministro e seu ministério. Rio de Janeiro : Fundação Getúlio Vargas, 2000 . pp.143-172.
O pianista, advogado e administrador Tasso Bolívar Dias Corrêa (1901-1977) formou-se, em 1921 no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, Convidada por Guilherme Fontainha vinculou-se ao Conservatório de Música do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul (IBA-RS). A partir desta base ajudou Guilherme na criação dos conservatórios de Rio Grande, Pelotas e Bagé além da sala Beethoven de Porto Alegre. Após o evento do dia 24 de outubro de 1933 foi readmitido no Instituto. Quando o IBA-RS ajudou a constituir a Universidade de Porto Alegre (UPA), em 1934, o seu nome foi indicado para assumir a direção desta unidade universitária. Ele tomou posse deste cargo, em 1936, e o exerceu em sucessivas reeleições até 1958. Permaneceu neste cargo mesmo com a expulsão do IBA-RS pela UPA. Livre de uma universidade que continuava a exercer sobre a arte a mesma hegemonia da Comissão Central, realizou fatos marcantes para a arte do Sul do Brasil. Contratou profissionais efetivamente qualificados e reconhecidos socialmente pela sua competência no exercício da arte, abriu o espaço para Arquitetura e Urbanismo e com apoio dos “legionários”, vindos de todas as partes do Brasil, ergueu um prédio, no centro de Porto Alegre e que. Apesar do tempo e das mudanças na arte, ainda continua a abrigar o ensino formal e institucional das Artes.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tasso_Corr%C3%AAa
O Filósofo Dr. José Flávio da Silva, Professor da UFPB departamento de Filosofia aposentado. Interesse atual: Pesquisa sobre Filosofia na Paraíba, Filosofia no ensino médio, está colaborando com a comemoração dos cem anos da morte do pintor Pedro joseflavio12@yahoo.com.br
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