quarta-feira, 16 de setembro de 2020

ESTUDOS de ARTE nº 287

O DESENHO no RIO GRANDE do SU


Fig. 01 – Francisco BELLANCA praticou a PESQUISAS ARTES NOBRES criações originais, únicas e pessoais  sem deixar de se dedicar às ARTES PRÀTICAS dos MULTIPLOS . Nesta área aplicada   ele praticou o DESIGN, as ILUSTRAÇÔES e o DESENHO ARQUITETÔNIO. Nas suas pesquisas visuais BELLANCA incluiu o tema da memória do PATRIMÔNIO das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL além de ilustração dos primórdios da ECOLOGIA


 Inicia-se, aqui, a revisão de um passeio de três semanas praticada no DESENHO do Rio Grande do Sul.

Não existiu problema ou tese á vista. Tão pouco não se carregou uma caixa de alfinetes para espetar e classificar e gerar quadros de fenômenos raros e estranhos. Não se quis comparações, juízos ou hierarquizações. As comparações sempre são odiosas. Os juízos sempre parciais e carregados de preconceitos e repertório de QUEM julga. As hierarquizações fatalmente criam castas de uma ordem arbitrária daqueles de cima e daqueles debaixo.

Com estes pressupostos iniciou-se um despretensioso passeio pela seara do DESENHO do RIO GRANDE do SUL.

O ATO de DESENHAR significa estabelecer uma ponte física entre o que se passa na mente humana com aquilo ao qual se pretende ou projeta conferir um corpo material. Este frágil corpo físico favorece, contraditoriamente, a percepção do espaço mental do qual se originou. O ATO de DESENHAR foi uma das atividades humanas mais antigas e universais que se materializam e deixaram testemunhos e documentos nas paredes das cavernas.

  O ATO de DESENHAR é mais comum nas ARTES VISUAIS onde o conecta o caminho do PINTOR, do GRAVADOR, do ESCULTOR, do DESIGNER, do ARQUITETO

No entanto o ATO de DESENHAR MENTALMENTE também e praticado pelos escritores que materializam cenários personagens gráficos aos seus personagens antes de construir a narrativa relativa a eles. Entre tantos outros também foi o caso de ÉRICO VERÌSSIMO.

 Evidente o que se destaca os DESENHISTAS que praticam esta ARTE como OBRA FINAL. No entanto uma OBRA de ARTE sempre pede o conhecimento e os meios pelos quais criou o se corpo físico e material onde nada pode faltar e nada sobrar. O professor Aldo LOCATELLI recomendava - aos seus estudantes de MURALISMO - para CONSERVAREM e TENTAREM preservarem o momento da CONCEPÇÂO e do ESBOÇO como determinante final da OBRA. Miguel Ângelo insistia que o “DESENHO é um DEUS EM NÒS” “DIO IN NOI”. Quanto mais próximo deste primeiro lampejo da divindade, mais o ENTE HUMANO está seguro do seu MODO de SER no MUNDO.

Este MODO de SER no MUNDO evolui da infância, passa pela juventude, ganha forma na maturidade e se consolida com a idade da sabedoria.  Nesta evolução o DESENHO é  um instrumento físico para acompanhar passo a passo o seu AUTO CONHECIMENTO.

“DIO IN NOI”

http://profciriosimon.blogspot.com/2016/02/152-logistica-em-estudos-de-arte.html

Imagem: DESENHO de ÈRICO VERÍSSIMO

https://ims.com.br/por-dentro-acervos/pelas-beiradas-dos-acervos/

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Ao longo SESSÕES VIRTUAIS do GRUPO de PESQUISAS da AAMARGS foi possível um ligeiro sobrevoo do campo das forças de DESENHO SUL-RIO-GRANDENSE.

Optou-se por nomes de DESENHISTAS que de uma outra forma deixaram obras que já possuem uma certa notoriedade

PRIMEIRA SEMANA de VISITAS aos MESTRES SUL-RIOGRANDENSES do DESENHO

Fig. 02 –Desponta nestes seis desenhistas a variedade de propostas conceituais como a diversidade de técnicas adotadas. Até prova em contrário esta diversidade reflete o traço dominante na identidade sul-rio-grandense. A laboriosa e difícil preservação da autonomia individual num mar de tipos iguais, cópias passivas e acomodações ecléticas

 

No dia 01 de setembro de 2020, completou-se uma semana de postagens relativas ao despretensioso passeio pela seara do DESENHO do RIO GRANDE do SUL

Estas postagens não se fixaram num problema ou tese. Apenas percorreu-se algumas das imensas competências do ATO de DESENHAR tendo por suficiente as largas dimensões do TERRITÓRIO do estado.

Caminha-se sem pressa na seara do DESENHO do RIO GRANDE do SUL sem mapa prévio, sem pagar pedágio ou ter dono, sem caixa de alfinetes, sem comparações, juízos ou hierarquizações.

 Apenas permanecem as pegadas do caminho já feito na seguinte sequência:

 

  26 de agosto de 2020 O DESENHO no RIO GRANDE do SUL.

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  27 de agosto de 2020 A CATEDRÁTICA e DOUTORA em DESENHO.

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  28 de agosto de 2020 Um ESCULTOR que era DESENHISTA.

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  29 de agosto de 2020 O ARQUITETO que era DESENHISTA.

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  30 de agosto de 2020 O DESENHO como INTERAÇÃO SOCIAL.

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  31 de agosto de 2020 Um HISTORIADOR de ARTE que era DESENHISTA.

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Esta pequena  trilha tem por guia Alice Soares a mestra que aponta para a vastidão de obras, artistas  e patrimônios gráficos que estão a espera de pesquisa consequente, sistematização reversível às fontes, um solido arquivo profissional e  uma socialização do que for possível.

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DESENHOS de CRISTNA BALBÂO no ACERVO do MARGS

http://www.margs.rs.gov.br/catalogo-de-obras/C/36913/

Fig. 03 -  Cristina BALBÂO, Waldeny Elias e Iberê CAMARGO constituem   uma pequena amostra, além dos 18 DESENHISTAS estudas nas três semanas de visitats.  As suas PESQUISAS GRÀFICAS demostram a diversidade, o poder e a força do DESENHO praticado no Rio Grande do Sul.  Cristin BALBÂO não s dobrou aos MERCADO de ARTE e preservou a sua produção gráficas como algo próprio.  Neste sentido a Missão Artística Francesa introdução do conceito de “ARTES NOBRES”, ou aquelas que o artista produz por que de fato ele gosta de Arte. Neste sentido Crisrma BALBÂO pode ser considerada uma PRINCESA ou aquele que iniciou um grande número de pessoas a apreciar e praticar as ARTES VISUAIS nesta mesma direçao sem lhes impor qualquer tendêmcia, paradigma o modelo a seguir Os familiares fizerem ao ACERVO do MARGS  uma generosa doação destes guardados amorosos de CRISTINA

 

 

SEGUNDA SEMANA de VISITAS aos MESTRES SUL-RIO-GRANDENSES do DESENHO.


Fig. 04 –Seis personalidades que praticaram PESQUISAS GRÁFICAS na concepção das ARTES NOBRES e que foram apreciados na segunda semana de visitas virtuais pelo GRUPO de PESQUISAS da AAMARGS. Estes desenhistas enriquecem com as suas pesquisas a memória do PATRIMÔNIO das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL  

O DESENHO no Rio Grande do Sul abre espaço num campo fundamental na medida em que ele conquista mais cultivadores qualificados. Campo de forças no qual transitam e se encontram praticamente todas as Artes Visuais. Na presente série pratica-se um olhar retrospectivo e uma panorâmica do que existe de fato e de direito no DESENHO SU-RIO-GRANDENSE. Na medida em que avança, está série, verifica-se nele um lugar de nutridas EXPRESSÕES de AUTONOMIA que começam a fazer cada vez mais  sentido.

 

02 de setembro de 2020  A HARMONIOSA SIMBIOSE entre o PINTOR e o DESENHISTA.

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03 de setembro de 2020 O DESENHO como ESPANTO na REVELAÇÃO CONSTRUÍDA por NICO ROCHA.

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04 de setembro de 2020 Os ARQUÉTIPOS ESSENCIAS no DESENHO.

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05 de setembro de 2020 O DESENHO como AUTO-CONHECIMENTO

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06 de setembro de 2020 O DESENHO de um MURALISTA.

 

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07 de setembro de 2020 O DESENHO como GESTO.

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O percurso atento pela produção existe deste SEIS DESENISTAS demonstra de que existe, de fato e de direito, um  lugar comum de EXPRESSÕES de AUTONOMIA CONCRETAS e VISÍVEIS por meio do DESENHO que começou e que continua  a fazer cada vez mais  sentido no RIO GRANDE do SUL

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                               Waldeny Elias, nanquim, 1961 40x27cm

http://www.pontodearteleiloes.com.br/peca.asp?ID=426279

Fig. 05 -  A grande estatura física de WALDENY ELIAS reflete-se nos grandes planos e traços determinantes do seu DESENHO. Ele permaneceu na memória das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL com os seus traços de rebeldia pessoal experimentados no DESENHO. Na antítese ele construiu os grandes planos de sua PINTURA interpretada com tinta manejada com maestria impecável. Prova de sua rebeldia é seu agrupamento do BODE PRETO que ele conduziu na busca do diferente do que se passava na cena pública de sua época no Rio Grande do Sul


TERCEIRA SEMANA de VISITAS aos MESTRES SUL-RIO-GRANDENSES do DESENHO


 Fig. 06 – Na terceira semana a atenção foi dada aqueles que são referências consagradas no DESENHO do RIO GRANDE do SUL Entre eles é possível observar diferenças notáveis e que na sua diversidade enriquecem o PATRIMÔNIO SIMBÓLICO  das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL  O que é de se temer é a fragilidade dos DESENHOS originais, a dispersão a a precariedade dos arquivos. Nesta segurança da preservação do PATRIMÔNIO do DESENHO não colaboram os VALORES PATRIMONIAIS, O DESENHOS possui COTAÇÂO muito baixa e variável frente a PINTURA e a ESCULTURA.  ,

Não é possível falar da existência de uma escola, e muito menos de um ESTILO, de DESENHO SUL-RIO-GRANDESE. Esta identidade coletiva é criada, contraditoriamente, pela busca do único e do marcante em cada SUL-RIO-GRANDESE. Não é DIFERENTE em quem cultiva as expressões estéticas como no DESENHO ou em outras numerosas atividades culturais do Rio Grande do Sul.  No DESENHO um cortejo de nomes e de obras cria e identifica o que uma identidade é um caráter pessoal do mais alto valor. Somam-se aos demais sem conflitos ou excomunhões recíprocas. Na presente semana foram escolhidos arbitrariamente seis nomes cujo vínculo não vai muito além de terem desenvolvidas suas práticas e concepções de DESENHO no interior da célula geográfica do Estado. Convida-se aqui rever estes seus nomess e suas obras.

 

09 de setembro de 2020 Os MESTRES SUL- cujo vínculo entre eles não vai muito além de pRIO-GRANDENSES do DESENHO

Manuel ARAÚJO PORTO-ALEGRE

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10 de setembro de 2020 Os MESTRES SUL-RIO-GRANDENSES do DESENHO

Pedro WEINGÄRTNER

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11 de setembro de 2020 Os MESTRES SUL-RIO-GRANDENSES do DESENHO

João FAHRION

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12 de setembro de 2020 Os MESTRES SUL-RIO-GRANDENSES do DESENHO

Giuseppe GAUDENZI

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13 de setembro de 2020 Os MESTRES SUL-RIO-GRANDENSES do DESENHO

Francisco BELLANCA

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14 de setembro de 2020 Os MESTRES SUL-RIO-GRANDENSES do DESENHO

Carl Ernest ZEUNER

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AUTORRETRATO aos 15 anos

Esta diversidade de concepções e práticas, do DESENHO no âmbito do Rio Grande do Sul, é uma pequena amostra do que um pesquisador atento, sensível e equipado com sólida e atual formação e prática  estética poderá encontrar, pesquisar e socializar.

Evidente que nesta inteligência local existem aqueles habituados ao rançoso e informação batida recente ou antiga. Em qualquer projeto estes necessitam impor  o elogio reciproco, a xenofobia de tudo aquilo que vem de fora.

O teste simples da qualidade - que se quer como PESQUISA FUNDAMENTADA - é a sua EXPORTAÇÃO e a sua aceitação em  OUTROS AMBIENTES consagrados NACIONAIS  INTERNACIONAIS  e de ELITE.

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Desenhos de IBERÊ CAMARGO

https://www.unicamp.br/unicamp/index.php/ju/noticias/2017/11/17/desenhos-de-ibere-camargo-transitam-por-diferentes-formas

https://obenedito.com.br/desenhos-ibere/

Fig. 07 -  O intransigente DESENHO de IBERÊ CAMARGO é fiel  ao a sua atividade gráfica constante, compulsiva é competente para guardar de sensação da passagem instantânea de um ciclista

 Esta atividade gráfica é coerente na relação do que o pincel, a tinta e a textura podem deixar sobre uma superfície. Ao percorrer o conjunto dos DESENHOS de Iberê CAMARGO possui a nítida sensação de estar diante do registro gráfico i de experincias vivas e únicas do seu autor ou ENTE no SER atista até a medula dos ossos

 

Na conclusão provisória, destas visitas, pode-se afirmar que a PESQUISA do DESENHO é um caminho seguro para quem está se iniciando neste campo da prática das ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL. Neste Estado existem vastas, variadas e seguras PESQUISAS ORIGINAIS. De outra parte estão disponíveis fontes de ARUALIZAÇÕES da inteligência estética pois a da PESQUISA do DESENHO é algo a ser feita ainda.

O salto para a EXPORTAÇÃO da PESQUISA do DESENHO só é possível com algo original, criativo e único. Para a inteligência internacional existe uma espécie de olhar de piedade em ver as suas próprias PESQUISAS do DESENHO plagiadas, mal conhecidas e assimiladas. Consideram isto um lixo da História deles e é desconsiderado e descartado imediatamente.

Na medida em que se busca uma identidade regional   existe um vasto território a ser explorado na PESQUISA ORIGINAL do DESENHO do Rio Grande do Sul . Em vez de partir das fontes de outras terras pode-se tranquilamente filiar-se e retomar a trilha aberta por DESENHISTAS LOCAIS.


Este material possui uso restrito ao apoio do processo continuado de ensino-aprendizagem

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