SEMENTES das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL
“Ai, onde
a planície ondula, a terra é mais fértil, abre com a concha da mão uma
pequenina cova e esconde nela a semente de uma árvore. Eu quero nascer nesta
árvore quero subir em seus galhos até o beijo da luz”. Iberê Camargo para Maria Cousirat Camargo
O Rio Grande do Sul foi, e
continua sendo, generoso e fértil, nos mais variados empreendimentos humanos. Esta
fecundidade continuada deve-se às sementes repassadas de geração em geração. No
campo das Artes Visuais não foi diferente. A presente postagem busca evidenciar,
destacar e considerar, num panorama amplo e aberto, os mediadores das sementes das Artes Visuais do Rio Grande do
Sul e que não estão mais entre nós.
Busca-se evidenciar o
trânsito possível entre o mundo empírico das Artes Visuais, em direção ao mundo das ideias, graças às
sementes que migraram de geração em geração até chegar ao nosso Tempo. Este
trânsito necessita do trabalho continuado de facilitadores e mediadores
qualificados no âmbito dos limites geográficos do Rio Grande do Sul[1].
Na maioria destes agentes não se trata de uma atividade separada, reconhecida e
remunerada como tal. Muito menos uma profissionalização no mundo do trabalho. Trata-se
daqueles que de fato gostam de Arte e a reconhecem como elemento crucial do
projeto civilizatório compensador da violência inata no ser humano natural.
Na presente postagem não
existe a intenção de constranger a
leitura desta mediação no interior de um paradigma conceitual único. Paradigma
usado como instrumento para categorizar ou julgar por meio de cânones
acadêmicos homogeneizadores o mundo empírico das Artes Visuais na direção ao
mundo das ideias. Mesmo a separação e
distinção do Rio Grande do Sul do Brasil não encontra guarida nas ideias, práticas,
estética e nas obras destes medidores. Ao contrário a sua esmagadora maioria
trabalha mais na vinculação e para evidenciar um pacto estético, social e
econômico com o Brasil como um todo.
Aceita-se que a obra de arte
se completa na sua recepção. Evidente há necessidade de considerar as
competências e os limites, tanto dos produtores artistas tão bem como os
mediadores, mas especialmente dos receptores de suas mensagens e obras de artes
visuais.
A recepção, no universo das
Artes Visuais, possui uma natureza específica e características próprias. Devido
à sua materialidade física a obra das Artes Visuais ou plásticas não necessita
forçosamente a sincronia no tempo do seu produtor e do tempo seu receptor. Este receptor pode receber esta obra séculos
após a sua criação. Esta criação pode peregrinar através de espaço e tempos
indeterminados para entregar a sua mensagem. Mensagem que contida numa obra
física que torna-se documento de sua época, tempo mas especialmente do seu
criador. A Arte sempre converge e aponta para o ENTE do seu criador e revela o modo
de do SER artista. Isto porque “a Arte
esta em QUEM produz e não QUE produz” na concepção de Aristóteles.
A partir deste ponto
percorre-se alguns nomes que o autor considera significativos na colheita e
distribuição de sementes das Artes
Visuais do Rio Grande do Sul e que não estão mais entre nós.
[1] - As oportunidades de
preparação Artes Visuais, ao nível superior, no Rio
Grande do Sul, no ano de 2004, pode ser conferido em INSTITUIÇÔES SUPERIORES de
ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL
ARAÚJO PORTO-ALEGRE, Manuel (1809-1879) Barão de
Santo Ângelo
Fig. 01 – Manuel ARAÚJO
PORTO-ALEGRE nasceu em Rio Pardo ainda
no regime Colonial Brasileiro. Foi discípula
da Missão Artística Francesa e primeiro diretor brasileiro da Imperial Academia
de Belas Artes. Entendeu a Arte como integrante do Projeto Civilizatório
Compensador da Violência do Estado. Com esta compreensão erudita e ampla agiu e produziu mediações
num leque imenso deste projeto que repassou para o seu publico, setores
governamentais e, de forma especial, para seus discípulos.
AYALA,.Walmir
(1933-1991)
Fig. 02 – – Walmir AYALA,
originário de Porto Alegre, radicou-se no Rio de Janeiro onde foi colaborador
ativo de jornais, revistas e galerias de Arte Este conhecimento o levou a
concluir a Enciclopédia de Carlos Cavalcante e colaborar ativamente no
dicionário de Artistas Plásticos Brasileiros como aquele de Roberto Pontual. Nestas
suas múltiplas funções os artistas visuais do Rio Grande do Sul ou originários
deste estado sempre mereceram a sua melhor atenção como é possível verificar
em:
AYALA
Walmir A
criação Plástica em Questão Rio de Janeiro: VOZES, 1970 283 p
Crhistina BALBÃO em foto de Jorge de Castro em 1949
BALBÃO
Christina Hellfensteller (1917-2007)
Fig. 03 – –Discípula de Libindo Ferrás e de Francis Pelichek na antiga Escola de
Artes do IBA onde se diplomou em Pintura e depois no Curso de Artes Plásticas
onde foi uma das primeiras discípulas de Fernando Corona na sua diplomação em
Escultura. Com a vinda, ao Estado, de Ado Malagoli foi um sólido apoio nos
primórdios do Museu da ARTE do RS. Acompanhou ativamente esta instituição, como
monitora e motivadora das visitas do grande público, até os seus últimos dias
da sua vida.
BARROS,
Fábio de (1881-1952) “Vitoriano S erra”.
Fig. 04 – – Fábio de BARROS foi um dos médicos ( entres eles Olinto de Oliveira, Diogo Ferrás,
Sarmento Leite e Mário Totta) fundamentais no apoio e
legitimação e implantação institucional das Artes Visuais no Rio Grande do Sul.
Fabio foi cronista e crítico exigente nos
diversos periódicos impressos em Porto Alegre onde atuava sob o pseudônimo da
“Vitoriano Serra”. Consta como primeiro professor de História da Arte da Escola
de Artes do IBA-RS Como psiquiatra
compreendia a Arte como preciosa auxiliar. Parece que o m´dico conserva e cura
o corpo para que a criatura humana possa se entregar à criatividade do trabalho
e da Arte. Por sua veza estes médicos sempre tiveram a colaboração dos artistas
visuais para desenhar a anatomia e os
registros gráficos para as suas teses publicações e comunicações cientificas
BRILHANTE, Francisco (1901- 1987)
Fig. 05 – –Francisco Brilhante tinha formação superior de Artes Visuais da Escola
de Artes da do IBA-RS. Levou esta formação diretamente ao povo transformando a
calçada em sala de aula aberta e continuada.
Além da pintura era também fotógrafo erreno fértil na qual podiam
associar a sua erudição com obras físicas de alta qualidade A erudição
teve a partir de 1938
CAMARGO,
Iberê (1914 - 1994)
Fig. 06 – Este artista foi mitificado no seu nome pelo marketing, propaganda e
mercado de arte no extremo oposto pela naturalização. Tanto o MITO como a
NATUREZA possui a sina da obsolescência programada da era industrial. Porém
há necessidade de considerar a pessoa humana de Iberê Camargo muito maio do que
o MITO e a NATUREZA. Como tal compreendeu também a Arte como peça crucial de um autêntico Projeto Civilizatório
Compensador da Violência do Estado. A
erudição deste artista resgatou o papel de luminar e com destaque e
determinante dos valores superiores de uma nação Como Aldo Locatelli ele também
podia afirmar “vivemos no princípio da formação da nossa civilização e devemos tentar
expressá-la nos nossos próprios valores”[1]
CAMARGO,
Maria Cousirat (1916-2014)
Fig. 07 – – Maria Cousirat CAMARGO e iberê
conheceram-se no Instituto de Belsas Arte onde ela conclui o Curso Superior de
Pintura enquanto ele cursou e concluiu o
Curso Técnico de Arquitetura tendo aulas praticamente com os mesmos
professores. Na hora da profissionalização ela
optou por ser o apoio decisivo na carreira de Iberê. Graças a esta decisão e
divisão de tarefas as gerações seguintes e a cultuar sul-rio-grandense possuem na
fonte os documentos e os registros precioso e das obras de arte decisivas para
as Artes Visuais brasileiras
Poema de Iberê para Maria
“Quando eu estiver deitado na planície,
indiferente às cores e as formas, tu deves te lembrar de mim. Ai, onde a
planície ondula, a terra é mais fértil, abre com a concha da mão uma pequenina
cova e esconde nela a semente de uma árvore. Eu quero nascer nesta árvore quero
subir em seu galhos até o beijo da luz. Depois, nos dias arrasados, tu virás
procurara a sua sombra, que será fresca para ti, então no murmúrio das folhas
eu te direi o que meu pobre coração de homem não soube dizer”.
http://www.diariodecanoas.com.br/index.php?id=/noticias/rio_grande_do_sul/materia.php&cd_matia=20805
CORONA,
Fernando (1895- 1979)
Turma de Escultura do Prof Corona -
pintura de Alice Soares No quadro constam 1:Leda Flores – 2: Fernando
Corona – 3: Chistina Balbão – 4: Dorothea Vergara – 5: Teresa Gruber 6 Alice Soares-
Fig. 08 – Fernando Corona
escreveu “Deixei de ser escultor para
formar escultores” Estes escultores
encontraram um terreno fértil na qual podiam associar a sua erudição com obras
físicas de alta qualidade A erudição teve
a partir de 1938 um Curso Superior no IBA-RS orientado por Fernando
Corona[1].
DAMASCENO
FERREIRA Athos (1902-1975)
Fig. 09 – – Athos DAMASCENO FERREIRA teve um papel fundamental na pesquisa e no registro fértil de
informações relativa as Artes Visaus praticadas ao longo do século XIX no Rio Grande do Sul a qual podiam
associar a sua erudição com obras físicas de alta qualidade A erudição teve a partir de 1938
DAMASCENO. Athos (1902-1975) Artes
plásticas no Rio Grande do Sul (1755-1900). Porto Alegre : Globo, 1971, 520
p
FAYETH , Carlos Maximiliano (1930-2007)
Fig. 10 – – Carlos Maximiliano FAYETH tinha a dupla formação de artista plástico e
de arquiteto. Porém a sua obra projetada e
construída, aoestilo das obars arquitetônicas que servem à Refinaria Alberto
Pasqualini e o Palácio da Justiça em Porto Alegre projetado e executado em
pareceria com Luís Fernando Corona, são obras que expõe aos novos arquitetos as
competências e os limites que esta Arte encontra na cultura do Rio Grande do
Sul.
FAYET, Carlos Maximiliano. O ensino de arquitetura nas escolas de artes. Porto Alegre :
Meridional :
EMMA, 1965, 35 p.
Uma JUSTIÇA com OS OLHOS ABERTOS e VIGILANTES:
PORÉM, MESMO ENXERGANDO, a REALIDADE NÃO LHE
OBEDECE.
FRANCESCO
José de (1895-1967) busto da autoria de Fernando Corona
Fig. 11 – – José de FRANCESCO foi estudante noturno da Escola de Artes do IBA-RS. A sua obra
de mediação deu-se através do cinema. Distribuidor de filmes para o estado, editou duas revistas
especializadas para o entendimento e a divulgação destes filmes. Para tanto
criou uma tipografia própria. Ao mesmo tempo tornou-se cartazista de divulgação
dos títulos cinematográficos. Mantinha, além disto, uma produção e periódicas
exposições de pinturas. No final de existência editou um livro autobiográfico
no qual traça um pequeno perfil de personagens que ele conheceu ao longo de sua
existência
FRANCESCO, José de. Reminiscências de um artista. Porto Alegre; s/editora. 1961.
GUIDO
Ângelo (1893-1969)
Fig. 12 – – Ângelo GUIDO teve formação na Escola de
Artes e Ofícios de São Paulo. Jornalista
em Santos e após contatos co o s integrantes de Semana de Arte Moderna fixou
residência em Porto Alegre onde trabalho na imprensa como crítico e cronista de
Artes Visuais. Participou do Salão de 1929 da Escola de Artes do IBA-RS[1]
e liderou a exposição de Artes Plásticas do Centenário Farroupilha em 1935. A
partir de 1936 assumiu a cátedra de História da Arte do Curso de Artes
Plásticas do IBA-RS sendo diretor desta instituição entre 1958 a 1962[2]. As suas concepções escritas
foram reunidas e estudadas por:
SILVA, Úrsula Rosa
da - A fundamentação estética da crítica
de arte em Ângelo Guido: a critica de arte sob o enfoque de uma história das
ideias. Porto Alegre : PUCRS: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Tese
2002
[2] ANGELO
GUIDO: e a sua ESCOLHA para VIVER a ARTE no RIO GRANDE do SUL http://profciriosimon.blogspot.com.br/2014/11/099-isto-e-arte.html
.
LAYTANO
Dante de (1908-2000)
Fig. 13 – – A atenção do jurista Dante de LAYTANO esteve voltada
constantemente para as origens, seu possível estudo e projeção no mundo erudito
dos valores e preocupações da Arte e da Cultura proveniente do Poder Originário
Sul-rio-grandense e brasileiro. Buscou apoio e subsídios da UNESCO para estudar e reinterpretar
o legado açoriano e afro brasileiro Uma amostra destas preocupações pode ser
encontrada em:
LAYTANO Dante de (1908-2000). - Festa de Nossa Senhora dos Navegantes Estudo de uma tradição das
populações Afro-Brasileiras de Porto
Alegre. Porto Alegre: UNESCO- Instituto Brasileiro Ciência e Cultura- Comissão
Estadual de Folclore do Rio Grande do Sul - 6º Vol. 1955, 128 p. il
MACEDO Francisco Riopardense (1921-2007) NIEMEYER Oscar (1907-2012)
Fig. 14 – –Francisco Rio-pardense de MACEDO ( no centro) na qualidade de orador da fala com Oscar Niemeyer
paraninfo da Turma de Urbanistas terreno fértil na qual podiam associar a sua
erudição com obras físicas de alta qualidade A erudição teve a partir de 1938
Oscar
NIEMEYER em Porto Alegre em 13 de abril de 1949
1-
As
ARTES e a ARQUITETURA no IBA-RS
2 - O II CONGRESSO de ARQUITETURA em PORTO ALEGRE
3 – Oscar NIEMEYER e a FORMATURA do 1º
CURSO SUPERIOR de URBANISMO no BRASIL
4 – LIÇÔES de OSCAR NIEMEYER aos
JOVENS ARQUITETOS
As contribuições pessoais de Francisco
Rio-pardense de Macedo para as medições da Arte pode serem encontradas em:
MACEDO., Francisco Rio-pardense de.
( )
A Arquitetura no Rio Grande do Sul . in
RIOGRANDE do SUL: Terra e Povo. Porto Alegre : Globo 1964
---------------Porto Alegre: história e
vida da cidade. Porto Alegre : UFRGS, 241p.
________. Porto Alegre: aspectos culturais. Porto Alegre : SMED/Div. De Cultura, 1982, 122 p.
MALAGOLI, Ado (1908 -1994)
Fig. 15 – – O paulista de Araraquara Ado MALAGOLI (de branco) , após sólida formação na Escola Nacional
de Belas Artes e um estágio nos Estados Unidos, trouxe a sua contribuição
decisiva ao estado. No IBAS-RS consolidou a cadeira de Pintura e pode se
dedicar ao projeto da vinda ao Rio Grande do Sul, que era a criação de um Museu
de Arte digno deste nome. O seu ensamento pode ser lido..
MALAGOLI, Ado
(1908-1994) - TÉCNICA E EXPRESSÃO -
considerações- Tese de concurso para o
provimento da cadeira de Pintura do Instituto de Belas Artes do Rio
Grande do Sul. Porto Alegre: edição da autor, 1957 88 p, ilustr. pb.
MANCUSO, Carlos Antônio
(1930 – 2010)[1]
Fig. 16 – – O arquiteto e artista plástico Carlos
Antônio MANCUSO foi um mediador adequado, coerente e conhecer das competências
e dos estreitos limites que uma cultura entrópica impõe para estas funções. Assistente de Ângelo Guido na cátedra de História da Arte
e Estética continuou esta obra do mestre no Instituto de Artes e na faculdade de Arquitetura da UFRGS
MANCUSO, Carlos
Antônio ARTE e CULTURA Porto Alegre:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Tese de Cátedra 1965 51 p.
Aldo OBINO e Francisco
RIOPARDENSE de Macedo reunidos num evento da Associação Chico Lisboa de 2002
OBINO
Aldo (1913-2007)
Fig. 17 – – O filósofo, professor e jornalista Aldo OBINO foi um cronista
fiel e atento ás manifestações de Artes
Visuais que ocorreram na metade do século XX do Rio Grande do Sul. Cronista com um registro objetivo nas sua tradicionais “NOTAS de ARTE”
confiava a um potencial público e o convidava para conferir e avaliar com os seus
próprios critérios e gostos a obra colocada no espaço publico. A jornalista
Cida Golin reuniu e editou em livro:
OBINO, Aldo. Notas de arte. Org,
Cida Golin. Porto Alegre : MARGS/Caxias
do Sul : Nova Prova EDUCS, 2002, 152 p.
OLINTO DE
OLIVEIRA, Olimpio (1866 - 1956)
Fig. 18 – – O médico doutor em Pediatria Olimpio OLINTO DE OLIVEIRA conduziu a sua
formação - como a suas práticas sociais - para o campo das energias das CIÊNCIAS
como a ARTE nas quais estabeleceu vínculos fecundos entre o ENTE e o seu SER. Médico, músico jornalista e politico do mais alto padrão foi dieror da
faculdade de Medicina de Porto Alegre, Fundador do Instituto de Artes do Rio
Grande do Sul e do Correio do Povo onde foi seu primeiro cronista de arte sob o
pseudônimo de Mauricio BOEHM. Fundou o Clube Haydn e criou a Academia Sul-rio-grandense
de Letras[1] Ao mudar-se ao Rio de
Janeiro colaborou ativamente com a ABE na elaboração doa paradigma da
Universidade Brasileira criada em 1931 Foi diretor presidente da SUAUDE-MATERNO
INFANTO JUVENIL
entre 1931 até 1945 no Ministério da Educação e
Saúde Pública (MESP)
Entre as
crônicas de Olinto de Oliveira, recuperadas pela pesquisadora Cláudia Maria
Rodrigues, relativas as Artes Plásticas, podem ser citados ‘Romualdo Prati’(Correio do Povo - ano 1 – dia 12.07.1896) ‘Litran’ (20.11.1896), ‘Libindo
Ferrás’(13.02.1897, ‘Bellas Artes –
Pedro Weingärtner’(Domingo 03.07.1898) e ‘Pedro Weingärtner’ (11.12.1898)[2].
Olinto convidou, em 1908, a Libindo para integrar o Instituto e depois lhe
confiou a criação e a direção de Escola de Artes a partir de 1910. Este agendou
frequentes visitas e bancas para Weingärtner e dos qual adquiriu várias obras.
Para
conhecer a pessoa, a obra e as ideias de Olinto de Oliveira, recomenda-se a visita ao texto
SIMON,
Cirio - Origens do Instituto de Artes da
UFRGS: etapas entre 1908-1962 e contribuições nas constituição de expressões de
autonomia dos sistema de artes visuais no Rio Grande do Sul Porto
Alegre: Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS, 2003—570 p..- TESE: versão
2012
Disponível digitalmente no REPOSITÓRIO UFRGS em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2632/000323582.pdf?sequence=1
DOMÍNIO PÚBLICO BRASILEIRO
---texto
no qual Olinto é figura referencial tanto nos seus êxitos como nos limites que
a Ciência, a Arte e a Sociedade do Rio Grande do Sul lhe impuseram.
Na área
da Saúde a obra de Olinto de Oliveira e continuada no CENTRO de ESTUDOS OLINTO
de OLIVEIRA da FIOCRUZ do Rio de Janeiro
[1] Academia
Sul-Rio Grandesne de letras http://www.academiademedicinars.com.br/curriculo-detalhe.php?idcurriculo=57
[2] - Para conhecer mais detalhes de Olinto de Oliveira
com crítico de Arte ver Damasceno 1971 p.239
PELICHEK, Francis ou Frantisek ( 1896 - 1937) e Helios SEELINGER no Salão de
Outono de 1925 na Prefeitura de Porto Alegre
Fig. 19 – – O artista visual, professor e jornalista Francis
ou Frantisek PELICHEK trouxe
muito da sua formação adquerida a uma cultura em rápida transição de uma Europa
de antes e após a I GUERA MUNDIAL. Não transigia dos principios básilares de uma civilização. No
contraditório ele mergulhava na vida da boemia para sntonizar tanto com a elite
intelectual dee Porto Alegre das décadas de 1920 e 1930 como de seus estudantes
e público fiel de suas perídicas e planejadas exposições.
ROCHA,
Manoel André (1860-1942)
Fig. 20 – – O primeiro reitor da Universidade de Porto Alegre (UPA atual UFRGS)
Manoel André ROCHA foi um decisivo apoio para a Artes Visuais do Rio Grande do
Sul. A presidência da Comissão Organizador do Salão de
Outono de junho de 1925 demonstra que não foi ocasional Ele pertencia a
Comissão Centra mantenedora do Instituo de Belas Artes do Rio Grande do Sul.
Nesta condição foi eleito o seu vice-presidente e, em 1936, presidente desta
Comissão. Porém não pode assumir devido ao cargo de reitor da UPA. No momento em
que o IBA-RS retornou à sua autonomia ele já havia renunciado ao cargo de reitor.
Assim foi voz decisiva na orientação dos passos jurídicos do IBA-RS na
autonomia em 1939. O IBA-RS permaneceu nesta condição até 30.10.1962
SARAIVA,
Glaucus da Fonseca (1921-1983)
Fig. 21 – – Glaucus da Fonseca SARAIVA é mais conhecido pelo
seu Manual do Tradicionalismo e seus vínculos com a consolidação legal social e
material dos CTG’s e o MTG. Porém a sua ação para estudo da
lúdica infantil e as suas representações plásticas mereceram um detido estudo,
registro e publicação de livro, Com esta pesquisa e publicação ele resgata o
fazer manual e sensibilidade plástico dda criatura humana mergulhado no
ambiente social, telúrico e econômico do Rio Grande do Sul
SARAIVA Glaucus (1921-1983) Manual do tradicionalista: orientação geral para tradicionlistas e
centros de tradições gaúchas. Porto Alegre : Sulina, 1968, Coleção
Meridional nº 09
---------- Mostra de Folclore
Infanto-juvenil:
catálogo em prosa e verso Glaucus Saraiva – Porto Alegre: Instituto Gaúcho de tradição e Folclore 1980
111 p. Il. Col
O médico Mario Totta, o artista Francis Pelichek e
o pintor e músico Sotero Cosme reunidos com SEELINGER, Helios (1878-1965) na
preparação do baile de Carnaval de 1925. Desta junção brotou a ideia e a equipe
doa Salão de Outono de Porto Alegre de 1925
Fig. 22 – – O artista visual carioca Helios SEELINGER manteve vivos e constantes contatos
o meio artístico do Rio Grande do Sul. Da
mesma forma que agiu para a constituição do Museu Nacional de Belas Artes com a
sua constante e oportuno estímulo. No sul dO Pais criou uma espécie do mote da
Revolução de 1930 através da tela “O RIO GRANDE de PÉ pelo BRASIL”[1] que pintou em 1925 para o
palácio do Governo e que hoje é a peça chave do Museu da cidade de Piratini
SOARES, Alice ( Uruguaiana, 1917 – 2005)
Fig. 23 – Alice Ardohain SOARES foi líder estudantil,
líder de grupos e ateliers, professora catedrática e com ativa produção
plástica absorvida regularmente pelo incipiente mercado de Arte do Rio Grande
do Sul. Par tanto mantinha atelier com Alice Esther BRUEGGMANN (1917-2001)
A prima
de Dorival Caymmi liderou grupos de amigos da Arte, estudantes e mantinha o
atelier aberto às visitas dos compradores de suas obras, aos estudantes e
amigos. Vinculada à diversas associações de artistas visuais, percorreu o
Brasil, as capitais do Rio da Prata e da Europa para atualizar a inteligência e
estimular as suas próprias pesquisas estéticas e de quem se aproximava dela.
Para conhecer o seu pensamento é possível ler a sua tese de cátedra
SOARES
Alice Ardohain LINHA - FUNDAMENTO DO DESENHO LINHA - FUNDAMENTO DO DESENHO Linha:
Definição Simbolismo Expressão artística Tese de concurso para o provimento
efetivo da cadeira de Desenho, dos Cursos de Pintura e Escultura do Instituto
de Artes do Rio Grande do Sul Porto Alegre, 1961, 50 p.
WEINGÄRTNER,
Pedro (1853-1929)
Fig. 24 – Pedro Weingärtner teve de preparar o terreno para recepção de sua obra na terra natal.
Para tanto mobilizou familiares, colegas e intelectuais e políticos. Com
apoio de uma elite intelectual, econômica e social criou espaço para associar a
sua erudição com obras físicas de alta qualidade técnica e estética que
periodicamente trazia para o meio cultural sul-rio-grandense. Era uma
temeridade econômica. De outra parte não teve discípulos diretos e estudantes
particulares. Porém a interação de Weingärtner com a Escola de Artes do IBA-RS
era constante[1] a
tal ponto que constrangia o seu diretor não poder retribuir economicamente.
Pedro apesar de sua origem, sua formação europeia e sua família radicada no Rio
Grande do Sul foi um ativo mediador no trabalho de vincular e evidenciar um pacto estético, social e econômico com
o Brasil como um todo.
PEDRO WEINGÄRTNER e a ESCOLA de ARTES. e o
sentido da formação institucional de um artista
GUIDO Ângelo (GNOCCHI) (1893-1969 Pedro Weingärtner. Porto Alegre : Divisão de Cultura- SEC/RS
–1956, 228 p.
TARASANTCHI, Ruth Sprung – et alii PEDRO WEINGÄRTNER 1853-1929 um artista
ente o Velho e o Novo Mundo. São Paulo : Pinacoteca do Estado de São Paulo
209-2010 - 264 p. ISBN 978-85-999117-15-6
COMPETÊNCIAS e LIMITES da MEDIAÇÃO das ARTES
VISUAIS no RIO GRANDE do SUL
Pode-se projetar, “mutatis mutandis”, para o nosso tempo e
para a mediação das Artes Visuais, o trânsito entre o mundo empírico e o mundo
das ideias, que mereceu de Platão a seguinte encadeamento
“ Há três espécies de camas: uma que existe na
natureza das coisas e da qual podemos afirmar, penso, que Deus é o autor, de
contrário quem seria?...
-Ninguém mais a meus ver.
- A segunda é do marceneiro.
-Sim
- E a terceira, a do pintor,
não é/
- Seja
Assim, pintor, marceneiro,
Deus, são três que presidem a fatura das três espécies de camas”. (1985, 2º vol, p. 221)[2]:
A criatura humana atribui-se
o papel da criação e do Criador após o Renascimento ocidental. O artista foi
promovido à gênio e mitificado na qualidade divina de “autor”
O marceneiro de Platão pode
ser entendido e percebido como o mediador entre o mundo imaterial das ideais e
o mudo empírico da obra de arte física.
O pintor era a criatura da
“mimese” para a época de Platão é que se apropria e transfigura para o seu próprio
repertório e as condicionantes das necessidades materiais e imateriais do seu
TEMPO e seu LUGAR e da sua SOCIEDADE. O receptor não é matéria amorfa e ele delibera
e decido onde a Arte faz sentido para a sua vida e valores do seu TEMPO e seu
LUGAR e da sua SOCIEDADE..
O receptor das Artes Visuais, na sua capacidade de deliberar e decidir
possui uma preciosa e diferenciada ferramenta na Imagem que se coloca no lugar de algo que já
não existe mais
“Os seres humanos sentem prazer em olhar para as
imagens que reproduzem objetos. A contemplação delas os instrui, e os induz a
discorrer sobre cada uma, ou a discernir nas imagens as pessoas deste ou
daquele sujeito conhecido”
Aristóteles – Da arte poética. Cap. IV – Origem da poesia: seus diferentes genros - art 5[3]
Aristóteles – Da arte poética. Cap. IV – Origem da poesia: seus diferentes genros - art 5[3]
Mesmo as mensagens
transcendentes e místicas necessitam desta interação conceitual e material. As
Ciências mais avançadas necessitam este afunilamento numa imagem e sua
materialização plástica para o salto da inteligência humana em direção as leis
abstratas Os bons e inteligentes
mediadores sempre reforçaram estes vínculos entre a mensagem conceitual da obra
de arte e os materiais empíricos aos sentidos dos seus observadores. Os bons e inteligentes mediadores estão no
caminho de Difteroide e de tantos outros.
A presente postagem levanta
uma lista de nomes e os vincula à sua ação mediadora do marceneiro de Platão a
dar forma e conteúdo. Nesta lista existe ainda um imenso território aberto Rio
Grande do Sul para a constituição, investigação da documentação especifica para
comprovar a razão da inclusão ou exclusão. O que não pode ser perdido é o
vinculo com o pensamento e as motivações pelas quais estas personagens deram o
melhor de si mesmos. Cada um constitui um motivo para estudo, sistematização e
socialização de um rico acervo próprio e distinto dos demais. Quem realiza isto
retribui um pouco do que realizaram.
O que o autor desta postagem
possui certeza e que existem mediadores de Artes Visuais, que deixaram
contribuições silenciosas, tão, ou mais, importantes do que estes estão
elencados na presente lista. O que não é possível omitir - após uma cuidados
conferência e estudos de nomes e sua ação mediadora no âmbito da cultura
sul-rio-grandense - são os índices claros dos limites das possibilidades na
mediação das Artes Visuais do Rio Grande do Sul. Se de um lado é frustrante a avaliação da pouca repercussão e especialmente a permanência deste extenso e
pesado trabalho de outro é necessário estar atento a um dos mestres que atuou e
produziu no âmbito desta mesma cultura sul-rio-grandense.
Aldo Locatelli[4]
distinguiu “um feito científico se pode
aperfeiçoar ampliar pela continuidade de diversos sábios; uma descoberta abre
possibilidades para outras; em Arte não”. Esta distinção exige do mediador,
não só uma disposição de renovação, mas a capacidade de perceber o inédito em
cada artistas e em cada uma das suas obras. Por sua vez a própria CIÊNCIA conhece
imperiosas rupturas e reinícios quando a CIÊNCIA de HOJE se OPÕE a CIÊNCIA de
ONTEM[5].
Tanto a CIÊNCIA como a ARTE necessita desta fecunda, renovada e criativa conexão entre o ENTE e o seu SER. Conexões
que cabem aos mediadores tanto entre estas energias humanas como com quem está
do lado de fora destes campos de forças.
Na conclusão se impõe a necessidade de que as ARTES
VISUAIS do Rio Grande do Sul guardem estes nomes, preservem o seu legado e
exemplo. Porém acima de tudo é necessária a motivação superior e a garantia
de um PROJETO CIVILIZATÓRIO por tempo indeterminado por meio do trabalho inerente à mediação nas Artes Visuais.
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GRANDE do SUL em 2004
SAUDADE do CAMPO e da PAISAGEM
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Pinacoteca do IBA- RS adquiriu de Pedro Weingärtner O CENTENÁRIO
de uma PINTURA - 2011 http://profciriosimon.blogspot.com.br/2011/12/isto-e-arte-016.html
[4] LOCATELLI e as SECRETAS DIFICULDADES da VIDA. http://profciriosimon.blogspot.com.br/2015/05/estudos-de-arte-019.html
FACE BOOK
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200870387879419&set=a.10200870387239403.1073742466.1756223351&type=1&theater
SÉRIE de POSTAGENS
ARTE no RIO GRANDE do SUL
[esta série desenvolve o tema “ARTE no RIO
GRANDE do SUL” disponível em http://www.ciriosimon.pro.br/his/his.html ]
123 – ARTE no RIO GRANDE do SUL - 01
GUARDIÕES das SEMENTES das ARTES
VISUAIS do RIO GRANDE do SUL
124 – ARTE no RIO GRANDE do SUL - 02
DIACRONIA e
SINCRONIA das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL nos seus ESTÁGIOS PRODUTIVOS.
125 – ARTE no RIO GRANDE do SUL - 03
Artes visuais indígenas sul-rio-grandenses
126 – ARTE no RIO GRANDE do SUL - 04
O projeto civilizatório jesuítico e a Contrarreforma no Rio Grande do
Sul
127 – ARTE no RIO GRANDE do SUL – 05
Artes visuais afro--sul-rio-grandenses
128 – ARTE no RIO GRANDE do SUL – 06
O projeto iluminista contrapõe-se ao projeto da Contrarreforma no Rio
Grande do Sul.
129 – ARTE no RIO GRANDE do SUL – 07
A província sul-rio-grandense
diante do projeto imperial brasileiro
130 – ARTE no RIO GRANDE do SUL - 08
A arte no Rio Grande do Sul diante de projeto republicano
131 – ARTE no RIO GRANDE do SUL - 09
Dos primórdios do ILBA-RS
e a sua Escola de Artes até a Revolução
de 1930
132 – ARTE no RIO GRANDE do SUL - 10
A ARTE no RIO GRANDE do
SUL entre 1930 e 1945
133 – ARTE no RIO GRANDE do SUL - 11
O projeto da democratização da
arte após 1945.
134 – ARTE no RIO GRANDE do SUL - 12
A ARTE e a
ARQUITETURA em AUTONOMIA no RIO GRANDE do SUL
135 – ARTE no RIO GRANDE do SUL - 13
A ARTE no RIO GRANDE do SUL entre 1970 e 2000
136 – ARTE no RIO GRANDE do SUL – 14
A ARTE no RIO
GRANDE do SUL entre 1985 e 2015
121 - ESTUDOS de ARTE 018.
DUCHAMP a GUISA de CONCLUSÃO: “O ENTE no SER
ARTISTA”.
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idioma.
Referências para Círio SIMON
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