domingo, 7 de setembro de 2014

092 – ISTO é ARTE

O ESPLENDOR de uma GERAÇÃO:
a maturidade de artistas visuais do Rio Grande do Sul.

Nunca tantos deverão ficar ignorantes de tão poucos, pois a história na seara das Artes, ainda está para ser contada desde Araújo Porto-alegre e Pedro Weingärtner até os últimos talentos que despertam nas artes plásticas e na arquitetura
”. Corona, 1977 p. 166.

         Esta afirmação de Fernando Corona (1895-1979) continua atual. Ela é válida para o conhecimento, para o estudo e para a divulgação das riquezas simbólicas do estado do Rio Grande do Sul. Este imenso desconhecimento aponta para a carência de agentes que se dedicam ao conhecimento da massa documental, reflitam sobre ela, trabalhem e produzam narrativas escritas, visuais e orais relativas as riquezas simbólicas no Rio Grande do Sul. Aqui o foco volta-se para uma geração e as suas obras visuais colocadas num TEMPO e o LUGAR especifico.
Foto de Hajimu-Hirano Revista Manchete n.966 de 24.10.1970 p. 148
Fig. 01 – Para a geração de artistas visuais de Porto Alegre, que atravessou 1970, havia “uma pedra no caminho”. Tratava-se da escolha entre interagir ou ignorar ou denunciar o arbítrio autoritário da Revolução de 1964. O grupo,  da foto, resolveu fazer arte em Porto Alegre e ignorar i qualquer vínculo ou interação com o regime autoritário de Brasília. Nas obras de  Roberto Cidade, Paulo Porcella, Alice Brueggmann, Clébio Sória, Plínio Bernhardt, Enio Lippmann, Clóvis Peretti, Vadeny Elias, Gomercindo Pacheco, Maria Teresa Fontoura, Carlos José Pasquetti, Carlos Tenius, Sônia Ebling e Dimitros Anagnostopoulos, não se percebe qualquer  traço de propaganda ou visibilidade de qualquer  tendência cultivada e divulgada pelo regime totalitário
http://www.museudacomunicacao.rs.gov.br/site/acervos/imprensa/ 

           O TEMPO e o LUGAR - aos quais esta postagem pretende dar atenção - são os de uma geração de artistas plásticos e visuais que nasceram e que atuaram na PESQUISA ESTÉTICA no Rio Grande do Sul na segunda metade do século XX. No limite do possível levanta-se o tema, apresenta-se alguns nomes e algumas fontes logísticas. Este limite da presente tarefa está sob a ameaça de avalanches de eventos, nomes, mediadores e atravessadores de valores simbólicos visuais provenientes de fora dos limites geográficos e culturais do Rio Grande do Sul. Com este foco distingue-se a PESQUISA ESTÉTICA da avalanche externa da ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA, conforme concepção de Mario de Andrade.
Fig. 02 – A parte superior da obra o “TUNEL” de Armando Almeida exposta, em 2014, na nova Pinacoteca Ruben Berta. Esta obra contraria o dito de que “o gaúcho não faz cerâmica” O ensimesmado e reflexivo artista vence este tabu. Armando transferiu das profundezas do pampa seu mundo hermético. Deu-lhe corpo físico com traços econômicos nascidos da profunda emoção e pensamento do autor.
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smc/default.php?p_secao=154

        Os problemas, desta tarefa, são a rápida passagem das suas TESTEMUNHAS, do seu TEMPO e o descuido com a documentação. Passagem não documentada ao exemplo de numerosas gerações que vão longe e de cujo pensamento existem vagos índices. Nestas condições enveredaram facilmente para a sua MITIFICAÇÃO tardia, ou deslizam para a confusão com a exuberante e implacável NATUREZA.
Fig. 03 – A obra de Vasco Prado no dia 21 de dezembro de cada ano ganha sombras e reflexos provenientes do solstício de verão de Porto Alegre. A escultura parece uma predileção da arte no Rio Grande do Sul. Assim TERRA e TEMPO dialogam na ARTE e se reforçam reciprocamente gerado um diálogo plástico coerente com as mentalidades, vontades e sensibilidades locais.


          A vantagem das artes visuais é deixarem signos sensoriais e que permanecem na longa duração da História, ao contrário de outras manifestações culturais. Nesta condição preservam o pensamento e o projeto de quem os criou, e são documentos da época e do lugar nos quais foram concebidos e materializados. Na presente postagem possui-se como limite uma geração. Esta geração correu o mundo mas foi fiel os seus valores estéticos, emotivos e racionais e os plasmou na segunda metade do século XX a partir de suas interações com as circunstâncias vividas no Rio Grande do Sul. Buscam-se, nestes limites, obras que expressam o pensamento dos seus autores e que nem sempre são conhecidas e reconhecidas como índices da sua vida, dos seus valores e das suas pesquisas. No projeto original dos seus autores busca-se nas suas obras plásticas este pensamento em expresso nas suas obras e documentos. Obras e documentos atentos ao risco permanente de serem reduzidos e corrompidos em narrativas orientadas por pensamentos alienantes de culturas hegemônicas alheias. Nada melhor do que o condimento do sabor local para esconjurar este risco e perigos Obras e documentos locais que se ancoram no específico e o contrapõe as ameaças da sua rápida circulação e da presença constante de pensamentos alienantes de abrangência mundial. A geração em foco possui muito a oferecer para a atualidade e para o futuro. Para tanto impõe-se, no presente a colheita, o estudo e a sua preparação para a seu trânsito e a sua mundialização adequada. Colheita que não se limita aos produtos da indústria cultural do Rio Grade do Sul que se confunde o Pampa e suas temáticas. Existem também vigorosas temáticas e artistas no litoral e na Serra Gaúcha. Eles pouco devem a esta vertente e origem platina cultivada no Pampa. Esta urgência, na colheita e estudo, impõe-se na medida da rápida entropia do pensamento mais elevado. Impõe-se a urgência diante da avassaladora presença e ação agressiva do pensamento de culturas hegemônicas e neo-colonizadoras.
  Acervo RENATO ROSA
Fig. 04 – A sensibilidade de Waldeny Elias dedicou grande parte de sua produção visual a buscar e expressar o lirismo do corpo feminino. A sua obra poética visual é produzida com o mínimo de signos icônicos e com uma semiótica próxima da heráldica .
http://www.galeriaespacoculturalduque.com.br/?p=731

         Não faltam documentos, obras e testemunhas para serem inquiridos, estudados e sistematizados. Contudo a presente postagem é um mero projeto a receber estes tratamentos. A aparente vastidão oceânica do tema não é problema. Nã há problema na aparente vastidão se for considerada proposta de Leonardo da Vinci de que “todo contínuo e divisível em infinitas partes”. O tema desta geração pode ser reduzido e circular na forma de um título, um parágrafo ou, então, enfocar cada artista ou mesmo um única obra e receber descrições quilométricas. Os conceitos das nanotecnologias, da trans genia ou dos cálculos quânticos colaboram para caducar os quadros fixos, unívocos e lineares positivistas. Positivistas que guardavam em gavetas numeradas e fichadas cada espécime viva com alfinete nas costas e com um título classificatório canônico
Fig. 05 – A obra de Danúbio Gonçalves retomou a tradição do azulejo lusitano em grandes obras viárias de Porto Alegre. Antes produziu extensa obra em mosaicos.


        Na abordagem do tema “o esplendor de uma geração de artistas visuais do Rio Grande do Sul” também não faltam estratégias. Estratégias cujo motor são os motivos do seu estudo, sua avaliação e a sua publicação. Entre estes motivos existem interesses :
1 – internos, como índice do potencial humano de um período que se está se tornando histórico;
2 – externos, na geração de material e de concepções para as novas e futuras gerações, pois uma geração sobe nas costas da anterior para ver mais longe;
3 – conhecimento dos limites com o balanço do potencial de um período cuja produção física se encerra e outro em plena expansão.
A história é sempre traduzida numa narrativa. Uma das utilidades destas narrativas é avisar a próxima geração DAQUILO QUE NÃO É POSSÍVEL ou ainda NÃO FOI POSSÍVEL. Uma geração sobe nas costas da próxima para ver mais longe no conceito de Le Corbusier.
  Acervo RENATO ROSA
Fig. 06 – Maria Lidia Magliani abriu caminho próprio nas artes visuais do Rio Grande do Sul e do Brasil. Coerente com a sua cultura afro-brasileiro não se submeteu ao que a indústria cultural rotulou e vendeu com produção plástica afro-brasileira. Foi mais fundo e indagou e reinventou em cores, gestos gráficos e formas coerentes a sua índole, tempo e lugar.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2014/07/iniciativa-busca-mapear-a-producao-da-artista-maria-lidia-magliani-4551730.html

           Entre tantos avisos está o fato de que o simples mercado de arte no Rio Grande do Sul ainda não possuir este potencial de ser uma produção profissional continuado e para todos. Apesar de ser indispensável, uma das razões deste limite é que orientação unívoca e linear do comércio. Ele se volta e prioriza apenas o objetivo de conferir solidez econômica para as carreiras de produtores de arte. Neste sentido ele é alheio à PESQUISA ESTÉTICA desinteressada e desinteressante ao mercado. Mercado que promove eventos pontuais, promoções, comandadas pelo marketing e propaganda, sem possuir garantia de um continuum para toda uma geração de artistas visuais. Mercado que trabaha com a OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA da obra e do artista.
Fig. 07 – A geração de arquitetos - formada pelo Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul, entre 1947 e 1950 conferiu para a capital, para o interior e Brasil afora projetos nos quais a ARTE e ARQUITETURA AINDA dialogavam. O arquiteto Maximiliano Fayet tinha dupla formação superior em artes plásticas e arquitetura. No prédio projetado por Luis Fernando Corona e ele, o seu mestre Fernando Corona havia sugerido a figura da JUSTIÇA como os OLHOS ABERTOS. Fayet concretizou esta figura no final de sua vida.
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.105/74

        Considerando estes fatores da descontinuidade o que move a presente busca é fazer um registro continuado, mínimo e virtual dos esplendores do ocaso da vida física de uma geração de, artistas visuais. Artistas que habitam e criam numa região geograficamente plana na qual o por do sol é um espetáculo a parte. Ocaso que leva a fazer um balanço do dia e reacende a esperança de um novo dia melhor, pois impressiona pelo lado emocional.
Fig. 08 – Paulo Peres produziu uma obra visual com signos aparentemente herméticos que, no entanto, reporta-se a toda um a produção do século XX que aboliu a busca da terceira dimensão sobre o plano. Assim cores e formas obedecem ao plano do quadro e onde criam ressonâncias cromáticas e plásticas coerentes com a arte indígena, a popular e comuns e legíveis para todas culturas da espécie humana.
http://perespaulo.blogspot.com.br/

     Uma das características do artista sul-rio-grandense é a continuidade da sua fidelidade à terra natal ou o seu retorno na hora da partida definitiva. O Rio Grande do Sul esta muito longe de ser uniforme na sua produção simbólica. Nesta descontinuidade ele possui notáveis bolsões de pensamento, de projetos e de realizações importadas diretamente da fonte estrangeira. Se reproduzem por gerações fieis à sua terra e cultura de origem. O problema que se evidencia - com o passar do TEMPO nestes bolsões - é que nem as culturas de origem as reconhecem como suas. Nem, ao menos entram na contabilidade da cultura local. Assim sofrem entropia natural perdendo a eficácia de ser e a razão da sua mantenção por tempo indeterminado.
Fig. 09 – A geração de Glauco Rodrigues pesquisou o repertório do homem do Pampa e de lá retirou motivos e temas. Este regionalismo reagia ao centralismo e totalitarismo do Estado Novo Brasileiro. Reação regional que está na origem do extensa e variada motivação inicial dos Centros de Tradições Gaúchas.
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1948&cd_idioma=28555

          Felizmente PROBLEMAS, de toda ordem, afloram por toda parte do Rio Grande do Sul. Felicidade para quem quiser construir uma narrativa aceitável que tenha por objeto as artes visuais na continuidade da história. Quem neles sintonizar a sua atenção, vontade e sensibilidade terá a recompensa de ser um pioneiros neste campo elevado da cultura humana. Por enquanto os pensamentos e as obras do artistas visuais - que se despediram recentemente da cena da vida ou estão no esplendor dela - pairam sobre um mar de problemas para um historiografia consistente e coerente. Problemas historiográficos fáceis de enumerar e ordenar, mas de dificílima solução. Solução entravada pela mentalidade colonialista remanescente, pela heteronomia da inteligência, da vontade e dos sentimentos alimentados pela escravidão que espreita em qualquer esquina dos caminhos da liberdade.
Fig. 10 – O escultor Cláudio Martins Costa vivia intensamente a relação com a Natureza e os seus habitantes. Entre estes habitantes estreitava os seus contatos com a arte e a cultura indígena do Rio Grande do Sul. Sem se prender aos seus arquétipos plásticos característicos desta mentalidade os projetou para o interior da arte erudita sul-rio-grandense Assim não abdicou do seu conhecimento erudito e produzia obras únicas e características com fortes raízes nestas duas tendências artísticas.
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2014/08/091-isto-e-arte.html

          Um destes caminhos para a escravidão e neo-colonialismo é a atual carência de ARQUIVOS documentais fidedignos e de profissionais sérios que gostem do seu ofício. Arquivo NÃO É biblioteca. A maioria das narrativas impressas - e depositadas nas bibliotecas - padecem do fato de que elas se bastarem a si mesmas. Poucas destas narrativas de pesquisas, permitem - ou apresentam meios seguros para RETORNAR ÀS FONTES da sua construção final.
Fig. 11 – A obra de Carlos Brito Velho privilegia as duas dimensões do plano e o poder cromático dos seres que o colorem e o autor distribui nestas superfícies.
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1287&cd_item=1&cd_idioma=28555

        A FORMAÇÃO de PROFISSIONAIS arquivistas, museólogos e historiadores ainda não encontraram a possibilidades de constituir-se em sólida carreira profissional.
          Não menos grave é a ausência de UM PROJETO CIVILIZATÓRIO SUL-RIO-GRANDENSE que considera natureza política, econômica e estética das ARTES VISUAIS na sua relevância e dignos de figurar no dia a dia do PODER ORIGINÁRIO desta unidade federativa. Basta consultar os que os programas dos partidos propõe nesta área e os resultados da efetiva implementação posterior deste projeto.
Fig. 12 – A coerência de Iberê Bassani Camargo com a vida, a sua obra e a sua época arrecadaram uma unanimidade com o qual poucos artistas visuais sul-rio-grandenses atingiram. A sua obra está ao abrigo de uma fundação, que leva o seu nome, e permite que seja uma das mais estudadas, divulgadas e com valor consolidado tanto estético como de mercado.
http://www.iberecamargo.org.br/site/default.aspx

     O MERCADO de ARTE sul-rio-grandense está sujeito a eventos externos e interesses ao mundo da Arte. Assim ele espera ser “SURPREENDIDO” pelo arrojo alheio e a propaganda o marketing de eventos promocionais do novo pelo novo. Mercado engendrado pelos interesses pontuais e colaterais de culturas hegemônicas. Estas culturas hegemônicas possuem o mérito de um longo trabalho e investimento continuado nas ARTES VISUAIS. Na cultura local elas são KITSCH na medida em que renascem na nova cultura como algo já usado e visto.
        Falta de pesquisas, vontade e sensibilidade local para fazer frente e contrapor-se as culturas hegemônicas amadurecidas e com uma unidade construída com longo trabalho. Pesquisa voltadas par cada artista desta geração e suas circunstâncias. Vontade para seguir a grande dispersão de tendências e de veredas estéticas. Sensibilidade para os índices desta diversidade e contradições. Circunstâncias geradas pela carência de consenso mínimo nos esforços sociais, políticos e culturais de um contrato digno de crédito coletivo.
          No contraditório existem vantagens nesta dispersão. Entre outras, constitui-se uma boa estratégia para confundir e despistar os mediadores, atravessadores e os falsos tuteladores da autonomia de cada artista. O desafio é o trabalho para entender esta autonomia estética, política e até material que acompanha, conduz e determina a conduta de cada habitante desta terra republicana de longa data.
Fig. 13 – Clara Pechansky possui sólida formação plástica e estética cujas raízes iniciaram na cidade de Pelotas e continuam a se expandir e marcar presença na capital do Rio Grande do Sul.
http://www.pechansky.com.br/#!destaque3/cbtg
             As instituições de ensino e aprendizagem de artes visuais no Rio Grande do Sul seguem esta linha de autonomia e possuem os mais variados níveis, abrangências sem apresentarem uma pedagogia única. Nenhuma delas se considera padrão ou paradigma das demais. Nisto também seguem o traço republicano sul-rio-grandense. Traço que é dominante nos artistas, nas obras e nos projetos estéticos. Um grande numero destes artistas são provenientes destes agrupamentos de cunho republicano. Muitos deles se fez cercar de discípulos formais oi informais ou atou para repassar o seu saber de uma maneira formal ou então, cercado deles, ao longo da criação de sua própria obra.
Fig. 14 – Yeddo Titze é um dos mestres sul-rio-grandenses que está acima de qualquer júri, evento ou necessidade de marketing e propaganda. Com sóĺida formação erudita pode-se dar ao privilégio de escolher - com carinho e conhecimento - uma linguagem que o distingue e o coloca como um mestre de vida e de arte de gerações.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Yeddo_Titze

         Toda esta geração atravessou - de uma outra forma – o período totalitário de 1964 até 1979. Muito vieram ou atravessaram o Estado Novo de 1937 até 1945 Estes períodos são conhecidos na história do século XX como aqueles que contraditoriamente suscitam uma intensa produção artística. Tanto aqueles que se opõem frontalmente a esta ideologia - como aqueles que se deixam seduzir por este poder central e totalitário - encontram motivos para uma intensa mobilização estética. Basta citar Florença - no período dominado pelos Medicis - como um dos mais intensos e criativos desta cidade. Porém esta relação da arte com a política, ao longo este período, não encontrou ainda pesquisa, estudo, debates sérios e documentados e com direito ao contraditório. Ou, se foi realizado, não divulgou resultados consistentes, objetivos e conclusivos.
Imagem do acervo do Museu Hipólito Jose Costa
Fig. 15 – A lamentável mais inevitável busca de hegemonia e invasão da economia, cultura e técnica de um povo trabalhador dá mostras de sua capacidade nesta imgem da época da ditadura militar. Os valores de um povo hegemônico, arduamente estudados e diligentemente subvencionados pela máquina e propaganda e marketing chega ao representante político máximo do executivo gaúcho colocado em flagrante contraste com réplica do MONUMENTO ao LAÇADOR. Basta vacilar por não conhecer os autênticos valores simbólicos de sua própria terra para que estas cenas se repetirem pela eternidade afora e sob os mais variados pretextos e formas.

       Neste sentido existe, também no Rio Grande do Sul uma crescente MASSA CINZENTA de estudos acadêmicos e que não foi apropriada, como bem simbólico, pela indústria cultural, pela política e pelo quotidiano do cidadã e a educação formal. Novamente ressoa voz do mestre Corona “nunca tantos deverão ficar ignorantes de tão poucos” ao se apropriar da expressão do político britânico Winston Churchill em relação aos pilotos da RAF na II Guerra Mundial.
Elis Regina 1945-1982 Foto de Hajimu-Hirano bd em24.03.1967
Fig. 16 – A cantora Elis Regina deu uma resposta adequada para o conjunto das expressões políticas, econômicas e culturais da gente de sua terra. Uma das maiores expressões das artes do Brasil da sua época ela soube administrar a sua carreira e o seu próprio caminho com uma energia e coerência com os valores de autonomia, determinação que caracterizam o Rio Grande do Sul.

      Voz que desafia e repercute em todos aqueles que quiserem produzir arte, como em quem quiser usufruir arte autêntica. Porém, muito além deste horizonte solipsista, paira a necessidade de um UM PROJETO CIVILIZATÓRIO SUL-RIO-GRANDENSE expresso também na AUTONOMIA das suas ARTES VISUAIS. Diante dos eventos, dos atravessadores oportunistas e da crescente necessidade de uma identidade sul-rio-grandense positiva impõe-se aos historiadores profissionais e os cronistas honestos um retorno aos arquivos, aos documentos, às biografias e obras de arte.
Fig. 17 – O sorridente Gilberto Pegoraro também já partiu deste mundo levando a sua arte. Deixou saudades em especial dos seus estudantes e da instituição de Arte de Criciúma . As suas obras públicas estão em Porto Alegre e Santa Catarina e com numerosos privilegiados que conviveram com a sua absoluta generosidade
http://www.radioguaiba.com.br/noticia/lancada-campanha-para-conservacao-de-monumentos-publicos-da-capital/

         Na conclusão é possível prever que muitas destas obras desta geração de artistas sul-rio-grandenses possuem condições de projetar-se no futuro como das melhores coisas produzidas neste TEMPO e LUGAR. Uma das características da obra de arte é ser portadora, no mínimo de sua forma, do máximo do pensamento de seu autor e as circunstâncias do seu tempo e lugar. O que permanece é o seu pensamento.
        Cabe a ressalva que, para tanto, é necessário estudar, entender e divulgar o pensamento de que estão carregadas as suas obras. Atenção sem mistura de repertórios dos artistas criadores que não podem ser naturalizados e nem mitificados. Aristóteles (1973: 243 114a 10) sentenciava que ”toda a arte está no que produz, e não no que é produzido”1 As obras servem como escadas para chegar o mais próximo possivel do pensamento dos artistas. Estes índices visuais são documentos. Como documentos falam a quem souber formar e dirigir-lhes a pergunta adequada e estiver atento às respostas que emitem.
Alinham-se alguns nomes de ARTISTAS numa variada biografia da geração daqueles que produziram artes visuais no estado do Rio Grande do Sul na segunda metade do século XX. Lista provisória e incompleta dos produtores das riquezas simbólicas desta época e local. Lista provisória para estudo e mais incompleta ainda para uma divulgação consistente e reversível às fontes das informações destes valores. Se tal acontecer efetivamente, este patrimônio simbólico irá representar o que de melhor se produziu no RIO GRANDE do SUL nesta geração.

ACHUTTI, Luis Eduardo Robinson (1959-

ALMEIDA, José Armando Vargas (1939-2013)

AMARAL Paulo (1950 -

AYALA, Walmir (1933 - 1991)

BALBÃO Christina Hellfensteller (1917-2007)

BARBOSA GONÇALVES, Carlos (1851 - 1933)

BARRETO, Umbelina Maria Duarte (1954-

BARIL, Fernando (1948 -

BARROS, Miguel (1910 -

BARTH, Luiz Fernando Voges (1941

BERNHARDT. Plínio Cesar Livi (1927 – 2004)

BETTIOL, Zorávia (1935

BEZ BATTI (1940

BIANCHETTI, Ailema (1926 -

BIANCHETTI, Glênio (1928-20014)

BIANCO ( Esther (1934 –

BONATTO, José Roberto ( 1940-

BORNHEIM, Gerd (.1929 – 2002)

BRASIL, Luis ( 1940-

BRITO VELHO, Carlos (1942

BRUEGGMANN, Alice Esther (1917 – 2001)

CABRAL, Rubens Galant Costa (1928 – 1989}

http://www.ufrgs.br/petcivil/Fotos/viagem_2011_2.html
Fig. 18 – Gastão Tesche representou a cultura e a Arte de Santa Cruz do Sul e que levou para o espaço publico como nesta obra numa usina de geração de energia elétrica do Rio Jacui.



CAMARGO, Iberê Bassani (1914 - 1994)

CAMARGO, Maria Cousirat (1916-2014)

CAROLO , Edy Sobragil Gomes (1921-2000)

CARPES, Mariza (1948 -

CARRICONDE, Claudio (1934-1981

CATTANI, Maria Lúcia (1958 -

CHAVES BARCELOS, Vera Guerra (1938

CHEUICHE Frei Antônio do Carmo (1927-2009)

CORONA Luis Fernando (1923-1977)

CORONA, Marilice (1964-

CRUSIUS, Oscar (1904-1991)

CRUZ,Eduardo Fagundes (1943 -
Fig. 19 – Zorávia Betiol é uma das lideranças nas artes visuais sul-rio-grandenses das mais respeitadas devido a sua intensa produção e capacidade de articulação das novas gerações ao redor de sus escolas estéticas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zor%C3%A1via_Bettiol

DAL' BELLO, Selso (1937

DECKER, Ariadne (1960

DEXHEIMER , Leo ( 1935-

DISCONZI, Romanita (1940 -

DOTTO, Vagner (1945-1994)

EBLING de KERMOAL, Sonia (, 1926 – 2006)

ELIAS, Waldeni (1931-2010)

ESCOSTEGUY, Pedro Geraldo ( 1916-

FAYETH , Maximiliano (1930-2007)

FAYH, Marília Paulitssch (1956

FERVENZA, Hélio Custódio (1963 –

FLORES, Leda Marinho (1917 -

FLORES, Paulo Osório (1926 - 1957)

FRANTZ, Antônio Augusto

FRANTZ Ricardo André

FUHRO, Henrique Leo ( 1938 – 2006)
.
FUKE, Mauro (1961 –
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_de_Bag%C3%A9
Fig. 20 – Os membros mais conhecidos do Grupo de Bagé na foto (da esquerda o observador para a direita) com Glênio Bianchetti, Glauco Rodrigues, Carlos Scliar e Danúbio Gonçalves. Este grupo provou que é possível fazer arte no Sul Brasil e se conectar com a cultura e arte que se pratica no Centro do Brasil.

GHENO Vitório (1923 –

GOLTZ, Hilda (1908 -

GONCALVES, Danúbio Vilamil (1925 –

GONÇALVES, Flávio Roberto (1966-

GONZAGA MELLO GOMES, Luiz (1940

GUIMARÃES Jussara (1948-2011)

GUIMARÃES, Nathaniel (1925

GUMA, Gomercindo da Silva Pacheco (1924-2008)

GUTIERREZ, Antônio (1934- 2004)

HERSKOVITS, Anico (

HEUSER, Renato (, 1953

HWA, Lili (China 1934-

HWA, Patick (China 1931 –

JUNGBLUTT, Nelson (1921-2008

KEELING, Sueli Ana (1939 –

KLINTOWITZ, Jacó Bernardo (Porto Alegre 1939

LINK, Maria Anita Tollens (1924-

LIPPMANN, Ênio (1934 –

LISENMAYER, Astrid (1936 -

LOCATELLI, Aldo Donato ( 1915 -1962)

LOPES, Arminda (1947 -

LUTZENBERGER, Rose Marie ( 1929 -
Fig. 21 – Carlos Alberto Petrucci incorporou na sua arte a rigorosa formação técnica que exercia na prestigiosa Secretaria de obras do Rio Grande do Sul. Com esta qualificação técnica produziu obras visuais em especial do meio urbano sul-rio-grandense com esta vista da cidade de Torres.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Alberto_Petrucci

MACHADO, Cleber Neto ( 1937

MAGLIANI, Maria Lidia ( 1946 -2012)

MAIA, (1953

MAIER, Charles (

MALAGOLI, Ado (1908 -1994)

MANCUSO, Carlos Antônio (1930 – 2010)

MANGANELLI , Elton ( 1948 -

MARTINS COSTA, Cláudio (1932 – 2005)

MATTOS, Hilda (1928 -

MENTZ, Suzana (1939

MONTEIRO, Bina (1952

MONTEIRO, Ho (

MORAES, Glauco Pinto de (1928 - 1990)

MORAIS, Avatar da Silva (1933 -

MORAIS. Jacinto ( 1917 –

MOURA, José Carlos (1944-
Fig. 22 – O carteiro Carlos Oliveira produziu uma obra plástica na qual parte de figuras de populares e multidões. Trabalha as cores, os ritmos plásticos sobre superfícies planas.
http://artepopularbrasil.blogspot.com.br/2012/05/carlos-alberto-de-oliveira.html

NAKLE, Gustavo (1951 –

NICO, Luis Antônio Carvalho (1954 -

NICOLAIESKY, Alfredo (1952

NUÑEZ, Rodrigo (1970 –

OBINO Aldo (1913-2007)

OLIVEIRA Carlos Alberto (1951-2013)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Stockinger
Fig. 23 – A obra de Francisco Stockinger marcou tanto espaço púbico como particular do Rio Grande do Sul como do Brasil. Coerente com a sua pátria e cidade de adoção ergueu e Porto Alegre um monumento ao mundo vegetal.

PASQUETTI, Carlos (1948 -

PASQUETTI, Mara Alvares ( 1950

PECHANSKY, Clara (1935 –

PEGORARO Gilberto Tomé (1941-2007)

PERES, Paulo (1935 – 2013)

PERETTI, Clovis ( 1935-1995)

PETRUCCI, Carlos Alberto (1919 – 2012)

PINALLI – Enio (1929-1990)

PONS, Flávio (1947 -

PORCELA, Paulo Magali de Melo (1936 -

POSTAL Miriam (1962 –

PRADO, Luisa (1914-2000)

PRADO, Vasco (1914 – 1998)
ttp://www.scheffel.com.br/www2/obras2a.htm
Fig. 24 – O pintor e musico Ernesto Frederico Scheffel foi fiel à região da Depressão Central do Rio Grande do Sul onde buscou e levou para a pintura repertório vivido e aos personagens de sua infância.

RADOMSKY, Henrique (1946 -

RIOPARDENSE de MACEDO Francisco (1921-2007)

RODRIGUES Glauco Otávio de Castilhos (1929 – 2004)

RÖHNELT, Mario Alberto (1950 –

ROMANELLI, Armando de Cerqueira (1945

ROSENFIELD, Lenora Lerrer (1953

ROTH, João Luis de Oliveira (1951 -

RUTSCHILLING, Evelise (1956


http://www.upf.br/mavrs/index.php/acervo
Fig. 25 – Rurh Schneiders produziu uma intensa obra plástica com as temáticas inspiradas nas vivências da cidade de Passo Fundo. Esta cidade retribuiu com um museu público que guarda suas obras, a sua memória e leva o seu nome..

SALDANHA, Ione (1921 – 2001)

SALVATORI, Maristela (1960 –

SANTOS, Érico (1952 –

SCHEFFEL, Ernesto Frederico (1927 –

SCHLEINIGER, Joice ((1947 –

SCHOLLES, Flavio (1950 -

SCHMITZ, Marciano (1953-

SCHULTZ, Ricardo Werner (1946 –

SCHNEIDER, Ruth (1943-2003)

SCLIAR, Carlos (1920–2001)

SILVEIRA, Regina (Porto Alegre 1939-

SIQUERA, Jader Osório (1928-2007)

SOARES, Alice ( Uruguaiana, 1917 – 2005)

SORIA, Clébio (1934- 1989)

SOUTIER, Velci (1951 –

STOCKINGER, Francisco (1919 - 2009)
Fig, 26 -O artista Flavio Scholles retornou para Novo Hamburgo à sua terra que lhe encomendou o Monumento ao Sapateiro na época do apogeu desta atividade industrial neste local. Com atelier próprio dedica-se à temática agrícola da Depressão Central do Rio Grande do Sul. 

TAVARES, Anestor (1919-2000)

TESCHE, Gastão (1932-2005)

TENIUS, Carlos Gustavo ( Porto Alegre (1939-

TRINDADE LEAL , Geraldo ( 1927 – 2013)

TIBÉRIO Wilson (1923-2005)

TIETZE, Yeddo (

TRIUNFO Olegário (1934 – 2001)

UFLACKER, Solange (1944-2000)

VERGARA, Carlos Augusto (1941 –

VERGARA, Dorothea Vergara Pinto da Silva (1923 –

VIEIRA DA CUNHA, Eduardo (1956

VOLPETIZ Volnaei Cardoso Petiz (1941

ZAMBELLI Estácio Frederico ((1896-1967)

ZANON Emílio Benvenuto (1920-2008)

WIEGER, Nelson ( 1940 –

          Ao final da presente postagem é necessária a concordância com a validade atual da sentença de Fernado Corona e Winston Churchil “nunca tantos deverão ficar ignorantes de tão poucos”,
          No entanto - como se afirmava acima - não falta material. Esta abundância já é comprovável a partir REVISÃO das fontes BIBLIOGRÀFICAS. Elas constituem o portal obrigatório de qualquer pesquisa séria e consequente. Esta REVISÃO possui o objetivo de evitar a redundância, além de perceber lacunas, equívocos ou inconsistência do que já teve alguma fortuna de circulação pública. Numa breve listagem de ALGUMAS FONTES BIBLIOGRÁFICAS destacam-se os nomes dos seus autores que se debruçaram sobre o tema das ARTES VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES. Aqui se abre um leque amplo de tendências estéticas, metodológicas e paradigmas que refletem, no seu conjunto, a mesma autonomia recíproca dos artistas entre si e as suas obras. Autonomia que é uma das marcas sociais, econômicas e culturais da população deste estado brasileiro.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS

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Fig. 27 – Marciano Schmitz integra uma equipe e uma constelação de artistas que se formaram e continuam fieis à cultura que está em sedimentação na Depressão Central do Rio Grande do Sul
https://www.facebook.com/marciano.schmitz?ref=ts&fref=ts


FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS como suporte da PESQUISA das
ARTE VISUAIS do RIO GRANDE do SUL

Lista de algumas escolas de Arte do RS
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2010/03/centenario-da-escola-de-artes-do-ia_9581.html

Pontos de logística de teses e dissertações relativas à Arte do RS
http://www.lume.ufrgs.br/

Instituições para pesquisa relativas à Arte do RS
http://www.ufrgs.br/arquivo-artes/icaatom/web/index.php/?sf_culture=pt
Hemeroteca
http://www.museudacomunicacao.rs.gov.br/site/acervos/imprensa/


TEORIAS GERAIS. PUBLICADAS no PRESENTE BLOG

ARTE e OBSOLESCÊNCIA
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2012/09/isto-e-arte-046.html

SÓ o PENSAMENTO PERMANECE.
“Nada é transmissível , a não ser o pensamento”
Le Corbusier[2] in Boesiger, 1970, p.168.
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2012/08/isto-e-arte-043.html

GERAL; CONDIÇÔES do OBSERVADOR ATENTO
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2013/07/006-expressoes-de-autonomia-na-arte.html

CONTRIBUIÇÕES da GERMANIDADE
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2012/06/arte-brasilidade-e-germanidade-010.html

AUTONOMIA e ARTE
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2011/09/isto-e-arte-008.html

ARTISTAS OPERÁRIOS do RS
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2011/09/isto-e-arte-007.html

ASSOCIAÇÔES de ARTISTAS no RIO GRANDE do SUL-RIO-GRANDENSE
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2010/08/arte-em-porto-alegre-apos-1945-0801.html

PRIMEIRA TURMA de ARQUITETOS DO RIO GRANDE do SUL-RIO-GRANDENSE
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2010/08/arte-em-porto-alegre-apos-1945-0802.html

SILÊNCIO dos ARTISTAS VISUAIS SUL-RIO-GRANDENES
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2011/09/isto-e-arte-009.html
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2010/01/o-silencio-do-intelectual-e-do-artista.html

A HISTÓRIA RESPONDE as PERGUNTAS que LHE DIRIGIMOS
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2009/10/historia-responde-as-perguntas-ela.html

WINSTON CHURCHILL - frase
http://kdfrases.com/frase/118980

CONTINGÊNGIAS das ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do SUL
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2010/08/arte-em-porto-alegre-apos-1945-08.html

ARTE na DEPRESSÂO CENTRAL do RIOGRANDE do SUL
http://www.ciriosimon.pro.br/aca/aca.html

MUSEU Ernesto Frederico SCHEFFEL – NH - RS
http://www.scheffel.com.br/www2/obras2a.htm

GRAVURA em PORTO ALEGRE
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2012/01/isto-e-arte-019.html

FUNDAÇÂO VERA CHAVES BARCELLOS
http://www.fvcb.com/
Fig. 28 – Regina Silveira uma das representantes mais ativas nas artes visuais cujo ponto de partida foi Rio Grande do Sul e a sua obra se projeta no Brasil e mundo afora
http://revistacult.uol.com.br/home/2011/04/a-exploradora-do-futuro/

ARTISTAS SUL-RIO-GRANDENSES com POSTAGENS neste BLOG

ACHUTTI Luis Eduardo
http://profciriosimon.blogspot.com/2011/09/isto-e-arte-006.html

BERNHARDT, Plínio
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2009/11/projeto-plinio-1.html
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2009/12/iconografia-sul-riograndense-de-plinio.html
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2009/12/iconografio-sul-riograndense.html
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2009/12/iconografia-sul-rio-grandense-de-plinio.html

BETTIOL Zorávia
http://profciriosimon.blogspot.com/2011/08/isto-e-arte-005.html

FAYET Carlos Maximiliano (1930-2007)
. http://profciriosimon.blogspot.com.br/2013/06/004-expressoes-de-autonomia-na-arte.html

VINÍCIO GIACOMELLI
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2009/11/vinicio-giacomelli.html
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2009/11/vinicio-giacomelli_12.html

HERMANN Jorge –
CONFLUÊNCIAS - uma crônica visual da REDENÇÃO - 2012.
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2013/05/002-expressoes-de-autonomia-na-arte.html

LINCK Maria Annita Tollens
http://profciriosimon.blogspot.com/2010/10/arte-em-porto-alegre-e-historia-em_21.html

MANCUSO Carlos
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2010/10/arte-em-porto-alegre-e-historia-em.html

MONDIN Guido Fernando
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2009/10/guido-fernando-mondin-06051912-20052000.html

PERETTI, Clovis
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2010_09_01_archive.html

SILVEIRA Silveira :
http://profciriosimon.blogspot.com/2011/03/isto-e-arte-01.html

SÓRIA, Clébio Guillon
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2014/06/87-isto-e-arte.html
http://profciriosimon.blogspot.com.br/2010/10/arte-em-porto-alegre-e-historia-em_09.html
A presente postagem contou com a colaboração de Renato Rosa na leitura atenta e observações pertinentes ao texto preliminar
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