quarta-feira, 2 de julho de 2014

089 – ISTO é ARTE


MIRO GASPARELLO:
um PROFESSOR da ESCOLA DE ARTES do IBA-RS
VITIMA FATAL da Iª GUERRA MUNDIAL.

"Nesta nossa terra [Itália] até os que não estimam muito a pintura a pagam muito melhor que em Espanha e Portugal os que muito a festejam”
Miguel Ângelo para Francisco de Holanda (1955: 66

Fig. 01 – O autorretrato de Miro –Wladomiro-  GASPARELLO é uma das 104 obras deste jovem artista que pereceu aos 25 anos de idade vítima da 1ª Guerra Mundial – 1914-1918, 

Porto Alegre também chorou a morte na 1ª Guerra Mundial de um jovem artista muito querido e que deixou aqui boas lembranças e amigos. Guerra iniciada em 1914 e que produziu uma hecatombe incalculável de jovens vidas. Entre elas de um jovem artista que viveu trabalho e deu aula em Porto Alegre e retornou para a Itália para defender e dar a sua vida pela sua pátria.


Fig. 02 – Uma obra de Miro  GASPARELLO que  traduz o ambiente, os interesses e os gostos dos seus colegas artistas e amigos   Além das artes visuais ele apreciava, tomava aulas de instrumentos musicais, As suas largas pinceladas e a distribuição das figuras sobre a linha de ouro vertical e horizontal do quadro animam esta composição

O jovem e promissor artista Miro (Wladomiro) GASPARELLO, (*23.04.1891+31.07.1916) foi uma entre as milhões de vítimas da 1ª Guerra Mundial. Ele atuou na Escola de Artes do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul de julho de 1913 até fevereiro de 1914.

Na sua pátria de origem, a Itália, uma geração de artistas fascinados pelo Futurismo foi dizimada pelas máquinas bélicas que ela exaltava como solução para um novo tempo.


Fig. 03 – A assinatura de Miro GASPARELLO no quadro acima permitiu identificar e autenticar   alguma das 104 obras deste jovem artista. A produção continuada até os 25 anos de idade ainda necessita ser rastreada e cada nova exposição se descobre outras que ainda não possuem registro.

Muitos emigrados ao Brasil se deixassem seduzir pela crença incondicional no Estado nacional. Movidos por esta insana aventura coletiva retornaram para as suas pátrias de origem para se serem devoradas por esta sangrenta e fatal miragem. A leitura de Nações e Nacionalismos desde 1780: programa, mito e realidade de Eric Hobsbawn contribui para entender esta miragem. Compreensão que evita polarizações e confere o devido lugar para que artistas - como Miro Gasparello - possam completar o seu ciclo de formação, criação e circulação das mais altas energias civilizatórias.


Fig. 04 – A capa do catálogo de 1974  da obra Miro Gasparello: catalogo della mostra a palácio Chiericati de Miro  GASPARELLO  com a apresentação de Gino BARIOLI, Museu Cívico  de Vicenza: de 05 de junho até 31 outubro de 1974

A memória de Miro não foi esquecida apesar da sua breve vida. O seu legado foi cultivado, ao longo do tempo, pelos companheiros de formação artística, pela pátria pela qual deu a vida, colegas e subordinados de armas e especialmente a sua pequena e valorosa família. Esta tradição italiana de preservar a obra e a memória dos familiares vinha desde a época do Renascimento. Esta tradição e culto permitiu a Vasari escrever, em 1550,  a vida dos pintores e arquitetos a partir do ano de 1.300.

No segundo semestre do ano escolar de 1913 o pintor italiano Miro da Gasparello foi primeiro professor ajudante convidado da recém-inaugurada Escola de ARTES do IBA-RS. A aventura de Miro da Gasparello na Américo durou oito meses. A decisão do jovem mestre de deixar Porto Alegre e retornar para a Itália foi muito sentida.

A Escola de Artes estava no seu 4º ano de funcionamento. Os seus 23 estudantes mantinham esta instituição com o apoio de magras e incertas verbas públicas e particulares. O seu solitário diretor Libindo Ferrás assumiu novamente ao seu encargo todas as aulas da Escola. No entanto fez grandes elogios e se frustrava pelo fato desse pintor e professor qualificado não puder continuar na Escola no ano seguinte. No relatório do ano de 1914 Libindo lamentava a retorno para a Europa de Miro da Gasparello onde pereceu, em 1916, como soldado da 1a Guerra Mundial.


Fig. 05 – Na sua passagem pela Escola de Artes do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul permaneceu esta obra de Miro  GASPARELLO em Porto Alegre e que integra, atualmente, o Acervo da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo do Instituto de Artes da UFRGS. Não se sabe ainda se ela consta  na lista das 104 obras deste jovem artista e professor, Obra assinada e sem data  Desenho sobre cartão 56 x50 cm -
A Pinacoteca Barão de Santo Ângelo do Instituto de Artes da UFRGS possui no seu acervo uma das suas obras. Ela foi exposta em 1961 quando o Instituto ainda estava fora da universidade local e começava a movimentar a sua Galeria. Esta exposição e a obra foram comentadas por Ângelo Guido em Galeria do IBA: arte rio-grandense do passado ao presente (1961, 24 p.).  José de FRANCESCO,  ex-aluno da Escola de Artes, colheu depoimentos entre colegas e professores e as registrou e publicou em  1961 nas páginas 45 e 140 das suas Reminiscências de um artista em Porto Alegre”.


Fig. 05 – Outra obra assinada e datada de Miro  GASPARELLO que consta da lista das 104 obras deste jovem artista. A composição dinâmica da diagonal no quadro as pinceladas rápidas e pastosas, a distribuição das figuras sobre a linha de ouro vertical e horizontal do quadro animam esta composição deste jovem pintor de  20 anos de idade.   


A estadia de 8 meses em Porto Alegre pode-se considerar  uma visita. Esta visita foi importante para as duas partes. Para a Escola a presença de um estrangeiro cumpre o papel que Simmel assinala nestes personagens vindos de outras terras e culturas. A presença de alguém portador da experiência adquirida numa instituição iniciada em 1550 era especialmente significativa numa instituição que estava começando a sua caminhada. É possível que na Escola de Artes de Porto Alegre aparentemente nada tenha mudado. Porém o exemplo, o ensino e a obra de Miro Gasparello permaneceram mesmo que não tenha sido decodificado ao longo dos 8 meses de sua ação direta e pessoal.

A decisão do jovem de retornar para a Itália foi acertada sob muitos aspectos. Uma delas é não se deixar moldar pelo meio ambiente local. Nesta ambiente local a recente escravidão ainda determinava quem mandava e obedecia numa sociedade o que incluía os artistas. A sua autonomia facilmente poderia ser comprometida no inexistente sistema de arte local e no incipiente regime republicano. Além disto, ele deveria recomeçar a sua maneira de pensar, de falar, de agir e a sua própria história.  Se para os locais pareceu um enigma o gesto do jovem e talentoso professor de retornar para a Itália, ela permaneceu como várias lições do jovem mestre. Lição de interrogação e de espanto que pode ser o ponto de origem de um novo saber. Permaneceu a lição e a motivação da necessidade de a sociedade local adequar a civilização na qual não importa mais o lugar geográfico. Pelas recentes e crescentes ondas migratórias parece que a humanidade está muito longe deste ideal de distribuição igualitária da cultura e do bem estar apesar dos avanços tecnológicos

Estas condições culturais estavam presentes na Itália no final do Renascimento quando Miguel Ângelo as apontava para Francisco de Holanda (1955: 22)
“nasceis na província que é mãe e conservadora de todas as ciências e disciplinas, entre tantas relíquias dos vossos antigos, que em nenhuma outra parte se acham, que já de meninos, a qualquer cousa que a vossa inclinação ou gênio se inclina, topais ante os olhos pelas ruas muita parte daquelas, e costumados sois de pequenos a terdes vistas aquelas cousas que os velhos nunca viram noutros reinos”.


Porém a autonomia financeira do artista era extremante importante para que o artista também tivesse a autonomia estética. Miguel Ângelo é incisivo e direto para o jovem lusitano Francisco de Holanda (1955: 66)

Nesta nossa terra [Itália] até os que não estimam muito a pintura a pagam muito melhor que em Espanha e Portugal os que muito a festejam, por onde vos aconselho, como a filho, que não vos devíeis partir dela, por que hei medo que, não o fazendo, vos arrependereis”.


Palazzo Cheiricati 1550 de Andrea Palladio 1508-1580 ou Andrea Pietro Della Gondola
Fig. 07 – O Palácio Chiericati, sede do  Museu Cívico de Vicenza. e cujo diretor  Gino BARIOLI organizou uma mostra das  obras de Miro Gasparello, entre 05 de junho até 31 de outubro de 1974  e editou um catálogo de 91 p

Veneza tinha perdido a hegemonia do comercio para os ibéricos na época em que Francisco de Holanda dialogava com Miguel Ângelo. As fortunas dos antigos comerciantes venezianos estavam migrando para o interior. A cidade de Vicenza era um destes pontos de aplicação deste capital venezianos. Ali Andrea Palladio - apelido de Andrea Pietro Della Gondola (1508-1580) – estava trabalhando em várias obras que levam a sua marca singular.

Miro Gasparello estudou na ACADEMIA OLIMPICA de VICENZA fundada em 1550 e que conta com o teatro que uma é uma das obras de Palladio. Esta cidade era movida pela curiosidade e mobilidade típica do negociante veneziano e que, na contramão  atrai ainda milhões de turistas de todo mundo. Nesta circulação planetária Miro Gasparello vai estudar primeiro em Milão, Roma e em Veneza. Ali obtém, aos 19 anos  título de professor de Desenho e Pintura. Segue para o aperfeiçoamento em Paris e estuda no Louvre. Paralelamente vai mostrando e socializando a sua obra em Nápoles e Brera. Entre 1908 e 1914 frequenta assiduamente as Bienais de Veneza e as manifestações artísticas de Brera.


Fig. 08 – O mapa das operações militares italianas (flechas em vermelho)   para conter EXPEDIÇÃO PUNITIVA  STRAFE EXPEDITION” austríaca (flechas em cinza) no âmbito da 1ª Guerra Mundial – 1914-1918. O tenente Miro  GASPARELLO foi ferido gravemente na defesa do Monte Novegno no 03 de junho de 1916  e transportado para Stara Pazova, na Sérvia,  onde faleceu no dia 31 de junho de 1916 aos 25 anos de idade vítima dos ferimentos de projetil no seu peito, 
Clique sobre a imagem e veja a localização do MONTE NOVEGNO
Miro Gasparello se encontrava na sua pátria quando ocorreu o fato que desencadeou a 1ª Guerra Mundial. Ele instalara o seu atelier no Palácio Breganze na Praça do Castelo de Vicenza quando,  no dia 28 de junho de 1914, extremista Gavrilo Prinzip assassinou o Arquiduque Francisco Ferdinando.  Miro não ficou indiferente aos fatos e no seu ímpeto juvenil se apresentou como voluntário para defender a Itália. Não precisava servir, pois era único filho homem da sua família.


Fig. 09 – Um contingente de prisioneiros italianos resultantes da  EXPEDIÇÃO PUNITIVA  STRAFE EXPEDITION” austríaca já  no âmbito da 1ª Guerra Mundial – 1914-1918. O tenente Miro  GASPARELLO foi transportado para Stara Pazova, onde faleceu no dia 31 de junho de 1916 e foi sepultado no cemitério da prisão de onde seus restos mortais foram removidos para Vicenza em junho de 1926 e receber as homenagens oficiais da cidade
A sua mobilização tornou-se efetiva quando, em maio de 1916, a Império Austro Húngaro resolveu organizar uma EXPEDIÇÃO PUNITIVA [STRAFE EXPEDITION] contra os altiplanos alpinos da Itália. Miro foi deslocado para este front com o posto de Tenente de Granadeiro de Sardenha. Foi ferido no peito no dia 03 de junho de 1916. Levado como prisioneiro para Stara Pazova na Sérvia. No seu leito erguia-se e continuava a desenhar, conforme carta do seu colega de prisão, capitão Guerrino Pagnini, datada de 04 de fevereiro de 1917 e destinada á mãe do artista Maria Rugolon. Em consequência do ferimento veio a falecer na prisão em 31 de julho de 1916. Foi enterrado no cemitério desta prisão. Seus restos mortais retornaram, dez anos depois, para Vicenza em 26 de junho de 1926. Nas homenagens que lhe foram prestados a cidade parou. Tanto nos atos oficiais como no cortejo fúnebre para o memorial dos mortos da guerra foi registrado pelo noticiário local.

Quando se aproxima o centenário de sua morte a cidade e região estão se movimentando para dar ênfase à produção artística do jovem Miro. Mesmo durante a 1ª Guerra mundial foi realizada, em 1917, uma exposição de sua obra. Além dos atos oficiais de 1926, em sua memória, expuseram-se as suas obras numa sala específica. O grande momento de fixação da memória de Miro Gasparello aconteceu de 05 de junho até 31 de outubro de 1974. Esta exposição foi preparada profissionalmente e aconteceu na Pinacoteca Cívica do Palazzo Cheiricati de Vicenza. Ela recebeu uma apresentação do diretor Gino BARTIOLI que abre o catálogo da obra artística de Miro Gasparello. Numa contabilidade preliminar arrolou-se 104 obras que chegaram até os dias atuais. As autoridades do município de Arcugnano aprovaram uma verba para estudar e apresentar as obras de Miro Gasparello na sua cidade. Esta exposição aconteceu do dia 15 de dezembro de 2012 até 02 de janeiro de 2013 e sob a curadoria do prof. Enzo Mastella.


Fig. 10 –  Mais um dos 4  autorretratos conhecido de Miro  GASPARELLO e uma das 104 obras conhecidas e documentadas deste jovem artista  O exercício do autorretrato é uma das constantes nos currículos das escolas. Ele se foi intensificando à medida em que o artista conquistava autonomia, nome de arte e colocava a assinatura nas suas obras. O que agora parece natural era proibido praticamente no Brasil colonial o deixa a cultura brasileira com três séculos sem conhecer o rosto dos seus artistas..

Na medida em que a civilização avança para a mundialização planetária, a memória local torna-se dialeticamente primordial e indispensável. O repertório local não é só um filtro. Ele também confere sentido, motivação e proporção para avançar para o diferente, para o desconhecido e enriquecimento do repertório humano Por esta razão a educação coerente com o SER humano inicia pela proximidade e identidade local e empírica para que ele tenha meios para atingir os patamares mais longínquos, universais e abstratos.

A intensa movimentação da cidade de Vicenza ao redor do projeto da recuperação, estudo e socialização da memória da vida e da um dos seus filhos é uma lição. A presente postagem deve as informações relativas a Miro Gasparello graças as FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS registradas a seguir. Nelas é possível verificar o sólido trabalho logístico preliminar necessário antes de aproveitar o novo espaço pós-industrial da informática.


Fig. 11 – Outra assinatura de   Miro GASPARELLO e que consta na imagem da fig. 05 desta postagem.   Esta assinatura é um índice da conquistava autonomia do artista. Com o Romantismo, da exaltação do EU e da divulgação do nome do artista como “gênio” a assinatura tornou-se uma garantia de uma obra única  diante do múltiplo não assinado da indústria cultural.


Diante desta vida e obras abertas por Miro Gasparello são possíveis infinitas conclusões e lições. O imenso vazio provocado pela eliminação física de um jovem artista permanece aberto para a especulação do leitor. No aspecto negativo é um atentado contra a civilização a eliminação física de um jovem. Soma-se , além de um atentado a vida a interrupção abrupta de uma promissora carreira artística. 


Fig. 12 – Obra que consta no acervo da cidade de Vicenza e que mostra os hábitos da “Belle Époque” subitamente  interrompida com a 1ª Guerra Mundial de 1914 até1918, 

Tentando racionalizar esta perda e preencher este vazio conclui-se que a determinação e o heroísmo deste jovem mostraram quanto a extensão da vida é relativa. A relação do SER humano com o TEMPO lhe é concedido depende da intensidade e profundidade do projeto civilizatório de que ele é portador. O jovem Miro Gasparello viveu os seus curtos e contados instantes de vida com uma intensidade e urgência sem fundo mensuráveis pelos seus observadores. Estes guardaram e revivem até os dias presentes isto que é característico de uma obra de arte autêntica. A obra de arte contém o máximo no mínimo de sua forma física.  

FONTES BIBIOGRÁFICAS
BARIOLI, Gino - Miro Gasparello: catalogo della mostra a palazzo Chiericati de 05 de giugno – 31 ottobre 1974 – Vicenza: Museo civico di Vicenza- 1974, 91 p.

DE FRANCESCO, José (1895-1967) Reminiscências de um artista. Porto Alegre: do autor, 1961 162 p

GUIDO, Ângelo (1893-1969)-  GALERIA IBA-RS: arte rio-grandense do passado ao presente 1961- Catálogo da inauguração da Galeria de Arte do IBA-RS - Porto Alegre:  IBA-RS -1961.

HOBSBAWM Eric J. (1917-2012) Nações e Nacionalismos desde 1780: programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra 1990, 230 p.

HOLANDA, Francisco de (1517-1584) Diálogos de Roma: da pintura antiga. Prefácio de Manuel Mendes. Lisboa : Livraria Sá da Costa, 1955, 158 p.

SIMMEL, Georg (1858-1918)  Sociología y estudios sobre las formas de socialización. Madrid: Alianza. 1986,  817.  2v.


CORREIO DO POVO ANO 119 | Nº 120 PORTO ALEGRE, TERÇA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2014   ■p. 23
Há um século no Correio do Povo  Pesquisa e edição: DIRCEU CHIRIVINO | chirivino@correiodopovo.com.br
Correio do Povo do dia 28 de janeiro de 1914, quarta-feira, noticiava:
DIVERSAS  Professor Miro de Gasparello —

No “Itajubá”, seguirá hoje para Santos, onde tomará o vapor para a Italia, o jovem pintor italiano Miro de Gasparello, professor do Instituto de Bellas Artes desta capital. Dos seus quadros ultimamente expostos no salão do “Club Caixeiral”, foi vendido mais o “Outomno”. Miro de Gasparello leva para a Italia os trabalhos a pastel e os sanguineos que expoz no “Club Caixeiral”, os quaes serão expostos em Veneza.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS

ACADEMIA OLIMPICA de VICENZA

AMIGOS de GASPARELLO

ARTISTAS ITALIANOS no RS
AUTORIZAÇÃO e VERBA  para EXPOSIÇÃO de OBRA INÉDITAS de MIRO de GASPERELLO


BIOGARAFIA de MIRO (WLADIMIRO)  GASPARELLO
BARIOLI, Gino - Miro Gasparello: catalogo della mostra a palazzo Chiericati de 05 de giugno – 31 ottobre 1974 – Vicenza: Museo civico di Vicenza- 1974
Monumento ao STRAFE EXPEDITION austríaca de 1916
“STRAFE EXPEDITION” austríaca  de 1916

ESCOLA DE ARTES do INSTITUTO de BELAS ARTES no TEMPO de MIRO GASPARELO

NACIONALISMO e ARTISTAS

OBRA de MIRO GASPARELO no Acervo da PINACOTECA BARÃO de SANTO ÂNGELO – IA-UFRGS

ORIGENS do INSTITUTO de ARTES da UFRGS
SIMON, Cirio  - Origens do Instituto de Artes da UFRGS: etapas entre 1908-1962 e contribuições nas constituição de expressões de autonomia dos sistema de artes visuais no Rio Grande do Sul Porto Alegre : Orientação KERN, Maria Lúcia Bastos .PUC - RS, 2003—570 p..- versão 2012. em DVD Disponível digitalmente:  http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2632/000323582.pdf?sequence=1

PALALCIO BREGANZE – VICENZA

STARA PAZOVA

VICENZA – Pinacoteca Cívica MUSEU CHIERICATI Palazzo Cheiricati 1550 de Andrea Palladio 1508-1580 ou Andrea Pietro Della Gondola

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Círio SIMON