O PADRÃO
INFINITO
Fig.
01 – Uma das imagens nas quais A ARTE busca o INFINITO tanto para o INTERIOR como para o
EXTERIOR do ESPAÇO HUMANO.
Clique sobre a fiigura
“Tudo
aquilo que é contínuo, pode ser dividido em infinitas partes”
Leonardo da Vinci.
Fig.
02 – Um estudo e gráficos de Leonardo da
Vinci sobre a partir da imagem da flor
da vida a das e os diversos ordenamentos que fogem aos princípios do espaço que
depois Descartes irá reduzir ao plano cartesiano e ao espaço tridimensional A pós-modernidade irá retomara estas formas
que serõa denominada de orgânicas e que podem ser individualizadas e
personalizadas como está sendo a obra do indiano Anish Kapoor.
O pintor da Mona Lisa enunciou
principio ”tudo aquilo que é contínuo,
pode ser dividido em infinitas partes”. Este princípio continua em plena vigência na Ciência como na
Arte. Na Ciência a proposta de Peter HIGGS mostrou que o bóson abre outros espaços para o infinitos - mesmo
no interior do átomo, considerado indivisível pelo Ciência clássica –. O
próprio Leonardo da Vinci concebeu e materializou um verdadeiro milagre de
coerência na Arte, sobre o continuo das superfícies de suas pinturas.
Fig.
03 – Uma das imagens da Mona Lisa - ou
Gioconda - e que resultou de uma concepção
mental do artista e que constrói
fisicamente esta
figura sem o uso de linhas ou
contornos fechados. Assim o retrato resulta
formas constituídas de cores com tons e uma gama de matizes e que são colocados sobre a superfície do
quadro em nuvens de pontos semelhantes
aos pixels ou granulação da imagem fotográfica
Se fosse dada a palavra
à sua Mona Lisa ela diria em 2012;
- Sou constituída por miríades de pontos que adensam em nuvens com todas
as cores os tons e matizes imagináveis. O artista que criou a minha figura não
usou uma única linha ou traço. Isto séculos antes de a fotografia se constituir
por grãos e agora pixels. Assim sou a origem de uma série incontável de obras
visuais que se prolongam na fotografia, cinema e televisão sem contar as
aplicações tecnológicas deste princípio na informática tanto no hard ou como no
soft.
Fig.
04 – Um fractal eletrônico resultante
das imagens nas quais
O número de ouro [1,618033..], da média e extrema razão - http://pt.wikipedia.org/wiki/Divis%C3%A3o_em_m%C3%A9dia_e_extrema_raz%C3%A3o
- e os números de Fibonacci (Leonardo de Pisa) estão no caminho e
apontam, no seui desenvolvimento, para a
formação de figuras de Padrão Infinito. Fibonacci teve importantes conatos com
a cultura árabe e indiana
Diante da construção
mental e formal pioneira da figura da Mona Lisa temos a demonstração concreta e
objetiva, que “ tudo aquilo que é
contínuo, pode ser dividido em infinitas partes” . Não há a menor razão em
priorizar outros caminhos na sua interpretação sem considerar a sua construção
material. A leitura desta construção material abre as portas para o sentido
desta imagem intrigante e é a raiz de todas as polêmicas sobre a sua identidade
e a psicologia da personagem representada. O mesmo princípio de Leonardo encontrou
a sua plena aplicação - ou foi reencontrado -
tanto na Ciência como na Tecnologia.
Fig.
05 – Uma imagens
das espirais duplas que permitiram visualizar um modelo de uma estrutura na
qual se organizam os códigos genéticos das
espécies vivas coerente com o Padrão
Infinito. Esta estrutura foi descoberta, em 1953, por Francis Herry Compton Crick (1916-2004) http://en.wikipedia.org/wiki/Francis_Crick
O átomo- que os gregos achavam indivisível - a mostrou-se um continuo, repleto de partes e
que foi possível diferenciar e aplicar na tecnologia. A Física, a Eletrônica
nos caminhos da Matemática quântica, ou nas concepções de Einstein, revelaram
possibilidades infinitas tanto na análise como na construção de imagens ou na
divisão do tempo em fracções cada vez menores. A Biologia, depois de desvendar
o código genético, está acompanhando os nano organismos. A mesmo principio vale para o que vem antes e
depois de qualquer contínuo
Fig.
06 – A MANDALA com o YING e o YANG a alternância do processo permanente
entre o luz e as trevas ou os princípios da construção e da destruição.
Neste contínuo o mundo
ocidental, e a sua cultura, impressionam-se e trabalham e realçam o começo e o fim. Seguem a individualização da origem e do final do EU numa antropomorfia que a cultura
ocidental quer universal.
Fig. 07 – Flores das VERBENAS desenvolvem-se em padrões
de espiraias e cujo conjunto remete a imagem de um Padrão Infinito Nome
Científico: Lantana
camara Sinonímia: Lantana
aculeata, Lantana mista, Lantana armata Nome Popular: Cambará,
cambarazinho, lantana-cambará, verbena-arbustiva, cambará-miúdo,
cambará-de-cheiro, cambará-verdadeiro Família: Verbenaceae Divisão:
Angiospermae Origem: América Central e América do Sul Ciclo de Vida:
Perene
Este EU busca desesperadamente a sua origem
e uma teleologia que lhe sejam previsíveis e favoráveis. Descobre que nem o fim
é previsível, na maioria das vezes não lhe é favorável e a sua origem ele a transforma num mito. Dante destes
fracassos sucessivos e recorrentes, este
EU sempre pode recorrer ao plano místico e metafísico onde tudo isto é
possível ao estilo do ideal platônico.
Fig.
08 – Um palácio em Isaphan na Pérsia (
atual Iran) recoberto de formas geométricas comandada pelo padrão infinito e
sem vestígios de figuração ou de imagens das natureza visual
No contraditório, várias
culturas orientais buscam superar este começo e fim do EGO ocidental e estabelecem referenciais do infinito. A busca do
Nirvana, do deus sem nome, das sucessivas encarnações são algumas das estratégias
mentais para que o EGO finito possa lidar com algumas concepções do
infinito.
Fig.
09 – O Padrão
Infinito islâmico numa das suas
aplicações em estuque no palácio de Alhambra na Espanha. Não só contorna a
figuração, mas propõe um espaço no qual a criatura humana perde referências de
imagens antropomorfas. Esta forma foi aplicada em tapetes, na joalheria,
estampas e mosaicos.
A arte destas culturas
segue esta tendência e se expressa no PADRÂO INFINITO.
Na literatura um texto
de MIL e UMA NOITES não possui propriamente um começo e nem um fim. Até o
presente houve várias tentativas de fixar estes contos dispersos e conferir-lhes
um começo e um fim ao gosto ocidental.
Fig.
10 – Mauritz Cornelis ESCHER (1898-1972),
na sua gravura recorre ao padrão
infinito para visualizar uma escada sem
fim e nem começo.
Porém nas artes visuais
ele ganha um sentido especial, não só pelo fato de se afastar da figuração, mas
por se entregar à Matemática e uma geometria que lida com o infinito tanto no
macro como no micro. A Álgebra. Os tapetes, a torêutica, a filigrana, os
esmaltes, a joalheria... são alguns dos suportes do PADRÃO INFINITO.
Fig.
11 – A filigrana lusitana reflete as formas das antigas tradições da arte dos celtas e as
raízes da cultura islâmica comandado pelo padrão infinito
Nas religiões mais
evoluídas a divindade não possui nome
e muito menos imagem. “Al ah” “O que É” ou Alah. O budista recita "o sutra" interminável e repetitivo,
o islamista as “suras corânicas” ou o
cristão reza o “rosário” que podem
ser consideradas práticas de formas derivadas do padrão infinito.
Fig.
12 – Anish KAPOOR -Torre 115 m -
Jogos Olimpicos Londres 2012´-Este artista de originário da Índia – traz para o
ambiente ocidental as concepções orientais de espeço e qu ordena ao redor do
Padrão Infinito no qual a espiral, a fita de Mœbius se contrapões as concepções
cartesianas.
Fig.
13 – A multidão humana em Pamplona na Fiesta de Sãn Firmin 12h00 06
de julho na cena do CHUPINAZO http://pt.wikipedia.org/wiki/Chupinazo
O bóson de Peter HIGGS
Fig.
14 – A multidão humana ao redor da
CAABA na Mesquita de Haran em Meca comporta-se numa ordem própria, distinta das
formas geométrica dos exércitos ou das multidões nazistas e com muita
semelhança ao Padrão Infinito da arte islâmica.
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