DALILLA CLEMENTINA SPERB
(1915 - 2005)
SUMÁRIO
01 O pensamento e a pensadora - 02 Dificuldade da permanência de um pensamento - 03 Uma
linha de pensamento, de ações e de projetos - 04 Distinguir IMPLEMENTAÇÃO de IMPLANTAÇÂO – 05 A educação como processo do E-DUCERE - 06 Os riscos de uma SOCIEDADE ABERTA -07 AO papel
de um arquivo escolar - 08 As circunstância de um MUNDO INFORMATIZADO - 09 Aprender pela experiência. - 10 A agente de Administração Escolar - 11
Métodos e Técnicas de Ensino - 12 PROFISSIONAL da EDUCAÇÂO ESCOLAR índice do
seu TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE - CONCLUSÕES
- FONTES BIBLIOGRÁFICAS e DIGITAIS
Fig. 01 – Dalilla Clementina SPERB foi uma professora de tempo integral e
de vida inteira. Ela agia com a mesma competência numa classe de alfabetização
com num programa de doutorado ou nas altas esferas administrativas nacionais e
internacionais O problema que a
presente postagem coloca é o pouco cultivo da memória, das obras e do
pensamento que ela merece depois do seu desaparecimento
01 O pensamento e a pensadora
Este
blog possui por diretriz buscar as fontes do pensamento. Apesar de todo aparato
mediático que pode cercar e projetar uma pessoa, são os seus pensamentos que
permanecem. Permanecem na medida da cultura, da saúde e das instituições da
civilização.
No
contraditório é possível afirmar que ao deparar com os escombros de instituições,
da cultura e da política é fácil diagnosticar que todas as sociedade e culturas
estão subnutridas e doentias.
No
entanto acima desta natural entropia, passagem implacável do tempo e mudanças
sem fim para aquilo que a criatura humana possui a força quase sobre-humana de
jogar no plano do pensamento.
O
pensamento de Dalilla SPEB atingiu esta dimensão quase sobre-humana. Evidente
que, num exame superficial e numa leitura em diagonal de sua obra, foi confundida
com a lógica da ERA INDUSTRIAL. Assim foi descartada definitivamente junto com
este TEMPO (Fig. 08 – ) A lógica, os relatos de casos e técnicas
prestam-se a estes equívocos. No entanto ela estava consciente que acima destas
técnicas, de relatos de casos, e da sua lógica formal, paira o PENSAMENTO. Mesmo em relação a
Frederico W. TAYLOR[1]
– o nome onipresente na ERA INDUSTRIAL - Dalilla sabe se posicionar
intelectualmente quando registra (1963, p. 04) que;
“Taylor desenvolveu a sua teoria, chegando
finalmente a afastar-se do aspecto mecânico que, de início, parecia ser a essência
de sua obra, para sua “revolução intelectual” e a “nova atitude””
Coerente
com esta distinção concebida por Dalila ela busca e registra as semelhanças e
as diferenças entre ADMINISTRAÇÂO EMPRESARIAL e ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR, Assim
ela escreveu (1963 pp. 50-1);
“tal como em administração comercial e industrial,
a administração escolar passou a usar fontes de informação indispensáveis à
Psicologia. À Sociologia, à Antropologia, à Filosofia e à dinâmica do Grupo. Em
seus novos rumos, a disciplina se encontra em formação e, dentro de um futuro
não muito distante, a administração escolar
provavelmente terá estabelecida uma teoria própria”
Apesar
desta expectativa meio século após publicação da obra de Dalila SPERB, parece
ainda que existem muito a ser pesquisado e realizado dentro do CAMPO de FORÇAS
da ADMINISTRAÇÂO ESCOLAR[2].
Ao pesquisar e estudar o pensamento, a obra e o legado de Dalilla SPERB emergem
instituições, agentes e toda uma época no contexto de uma comunidade cultural e
civilizatória.
[1] TAYLOR, Frederik Winslow (1858-1915) Princípios
de organização científica (7ª ed) São
Paulo: Atlas, 1980, 334 p.
[2] Este
CAMPO em geral migrou para a ESPECIALIZAÇÂO e os PROMAS STRICTO SENSU de PÒS-GRADUAÇÂO
http://faveni.edu.br/cursos/administracao-escolar-e-orientacao-educacional-620-horas/
Fig. 02 – A capa de 1ª edição da obra de 1963 tornou-se emblemática antológico por diversos motivos. Emblemática,
em primeiro lugar, por expor ao público
os pensamentos vigentes na educação escolar antes do Golpe de 1964. Em segundo
conhecer a origem das ideias de uma jovem professora graduada em Filosofia em
1958. Em terceiro a obra constitui uma edição da Editora do Globo no seu
apogeu. Em quarto a capa é obra de
designer Ernest ZEUNER mestre
reconhecido de uma geração de artistas gráficos No aspecto antológico esta obra é seminal em outras versões e conectada a
uma legião de profissionais brasileiros e internacionais e conectados ao tema da ADMINISTRAÇÂO e
SUPERVISÃO na ESCOLA PRIMÀRIA. Tema
marcado e balizado num CAMPO CULTURAL e PROFISSIONAL de estudos e práticas pedagógicas
O
pensamento de Dalilla SPERB expressa-se em conceitos básicos, concretos e até revolucionários. Isto ela
deixa explicito quando escreveu (1979 p.25):
“a
seleção de conceitos que devem ser desenvolvidos, desde o jardim da infância,
deve preceder a formulação de objetivos e a seleção de conteúdos programáticos
e atividades. Educar para o trabalho significa, também, ensinar a pensar sobre o trabalho”.
Nesta TAREFA de exercer o seu PENSAMENTO - nas
suas circunstâncias - ela desafia administradores, docentes, pais e mesmo
às criança na sua mais tenra idade. Dalilla SPERB expressa o seu afã de elevar todo o sistema escolar . Ao
considerar o RISCO - que SEMPRE FOI o de o BRASILEIRO PENSAR as suas PRÓPRAS
CIRCUNSÂNCIAS - pode-se admitir que o
pensamento de Dalilla SPERB é altamente corajoso, revolucionário e subversivo ao SISTEMA
COLONIAL e ESCRAVOCRATA[1].
SISTEMA cujas consequências ela viveu, reagiu e propôs soluções ainda longe de
serem implementadas e concretizadas.
[1] Atrever-se a
pensarhttps://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205015747630822&set=a.3584675712991.1073741826.1756223351&type=3&theater
Fig. 03 – Uma outra capa de um das vária edições brasileiras da obra de Dalilla
Clementina SPERB. A fortuna desta obra
mereceria um estudo a na sua circulação
nacional e internacional. De outra parte a marca da flexibilidade ao TEMPO,
LUGAR e SOCIEDADE. O qu é de se lastimar é falta de um ARQUIVO conhecido e
dedicado a este universo de pensamento, da fortuna e até as causas do eclipse
desta fortuna na produção, circulação e inseminações conceituais e pedagógicas
Problema
02 Dificuldade da permanência de um pensamento.
Num
país sem uma identidade, sem arquivos e sujeito à enxurradas de descartes de
pensamentos outra cultura e já disfuncionais nesta. Quando se trata dos anos
iniciais e legalmente obrigatórios na educação escolar o panorama brasileiro sempre
foi catastrófico. O pior para Dalila
SPERB é aceitação e naturalização da derrota que inculca sentimentos
absolutamente inaceitáveis. Assim ela descreve (1963, p.X ) com horror,
preocupação e revolta mal contida
“a convicção de sua pouca importância e do
restrito valor da educação primária não
desafia as suas forças criadoras, nem estimula seu desenvolvimento como
profissionais . No lugar de entusiasmo criador, característica essencial para
realizações importantes, encontramos uma atitude de insuficiência, de humildade
que se dá si aspectos de inferioridade”
Dalilla
SPERB possui uma tese no sentido aristotélico[1]
ao pensar e escrever contra este senso comum. Para dar conta desta contrariedade
ela busca energias no ATO CRIATIVO. O seu núcleo é processo criativo.
De
outra parte meio século depois deste texto muitas pesquisas antropológicas e
sociais demonstram causas de anomia e nas quais
Dalilla SPERB não queria e nem tinha espaço entrar. Os seu próprios
antepassados - e dos seus leitores - não tinha sidos escravos e nem usufruíram os favores de um regime escravocrata. Estas
forças entrópicas de um povo e de uma nação - dominada pelo PENSAMENTO do OUTRO
- não pode ser ignorado nem pelo
urgência da mudança absolutamente e
necessária nem mesmo pelo mais agudo voluntarismo.
Fig. 04 – Dalilla Clementina SPERB sempre cultivou e ostentou uma capacidade de comunicação e interação coerente
com sua profissão e projeto. Esta atitude típica de uma princesa não provinha de títulos, afetação de nobreza
e nem busca de reconhecimentos indevidos. Assim
raras as imagens físicas de sua pessoa.
- 03 Uma linha de pensamento, de ações e de
projetos.
O
pensamento de Dalilla SPERB é coerente com o seu TEMPO, seu LUGAR e a sua SOCIEDADE.
Pensamento construído no auge da ERA INDUSTRIAL. Quando PROPÕE a EDUCAÇÂO PARA
O TRABALHO ela é coerente e expressa uma concepção ativa e coerente com a EDUCAÇÃO ESCOLAR. Ela mesma formaliza ao seu
pensamento ao escrever (1979a, p.5) que:
“a Educação para o Trabalho, para muitos talvez
não seja outra coisa senão educação vocacional tal há muito a conhecemos.
Outros, ao entanto, percebem a possibilidade de reorientação do currículo
escolar no sentido da mais acurada valorização de tudo que aquilo que conhecem já
conhecido sobre as necessidades humanas, possibilitando a aprendizagem,
organização e funcionamento sociais, sistemas em geral, objetivos
comportamentos, motivações e habilidades de conduzir a vida”.
Para
esta concepção e projeto decorrem de algo mais profundo e de teleologia em
relação ao trabalho humano que para ela (1979a, p.4)
“torna-se
atos voluntários ou automáticos, propostos coordenados e dirigidos ao mesmo fim:
conservar, representar, sentir o círculo de existência que o homem vai adquirindo
e ampliando quer em relação a si mesmo, quer em relação às coisas que o rodeiam
e que ele vai usando ou transformando em benefício próprio”.
É
de se notar que as PROFISSÕES e os EMPREGOS FORMAIS e ANTIGOS estão se
eclipsando com a ERA INDUSTRIAL. Porém na ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL a criatura
humana nunca teve TANTO TRABALHO e da forma mais incomum e inesperada. A EDUCAÇÃO ESCOLAR que se aferra em treinar para PROFISSÕES OBSOLETAS e os
EMPREGOS FORMAIS e ANTIGOS está fadada a ser descartada junto com a ERA INDUSTRIAL o que Dalila SPERB já previa
em 1979 (p.81) era EDUCAÇÂO PARA O
TRABALHO sob o comando da INFORMAÇÂO.
Fig. 05 – A obra que Dalilla Clementina SPERB dedicou para a EDUCAÇÂO ao
TRABALHO foge da clássica e infeliz PROFISIONALIZAÇÂO em que caíram a maioria
do CURSOS que se DIZEM SUPERIORES n BRASIL.. Clássica.
pois - em vez de EDUCAR - se DEDICA a
CLASSIFICAR e IMPOR PROFISSÔES que - na
MAIORIA das VEZES - já ESTÂO OBSOLETAS. Infeliz, pois reduz as UNIVERSIDADES aos estágio do
FAZER e sem perspectiva de uma FORMAÇÂO comandada pela MAIÊUTICA, pela
LIBERDADE de PENSAR e de CIAR ALGO de NOVO e SIGNIFICATIVO. A obra de DALILLA
contorna todas esta armadilhas formais e conceituais.
04
Distinguir IMPLEMENTAÇÃO de IMPLANTAÇÂO –
O
grande perigo da ERA INDUSTRIAL foram os juízos e fazeres precipitados do “HOMO
FABER” analisado e descrito por Hannah Arendt[1].
Qualquer capricho, sonho ou suspeita é levado logo para e execução. O mundo
encheu-se de descartes[2],
lixo e fábricas obsoletas. O “HOMO
FABER” é incapaz de distinguir o FAZER do AGIR ou IMPLANTAÇÂO DA IMPLEMENTAÇÂO[3].
Assim acaba literalmente só FAZENDO BESTEIRAS CARAS, INÚTEIS, senão
PREJUDICIAIS a SI MESMO.
O
pensamento e as ações de Dalilla SPERB contornava esta armadilha. Distinguia o momento em que os apressadinhos e autômatos
perdem energias, recurso e sentimentos ao IMPLANTAR as suas IDEIAS. IMPLANTAÇÂO
da qual resultam as maiores catástrofes financeiras, técnicas, sociais e
inclusive de vidas. Assim quando a CABEÇA NÃO AJUDA, o CORPO PADECE[4].
Já
o pedagogo romano SÊNECA alertava as sua obras “DA TRANQUILIDADE do ÂNIMO”
(p.08)[5]
:
“se prescindirmos de todo convívio, se renunciamos a
todas as relações humanas e vivermos voltados exclusivamente para nós mesmos,
esta solidão – desprovida de todo
desejo – será seguida pela
completa falta de ocupações significativas. Começaremos a construir prédios, a
derrubar outros, a remover o mar, a conduzir as águas contrariando as
dificuldades dos lugares e a gastar mal o tempo que a natureza nos deu para
gastar bem”
Este
romano tinha diante dos seus olhos o disparates do seu aluno NERO e para quem
os três livros escritos por SÊNECA só aceleram a morte violenta do professor
decretada pelo seu aluno e o suicídio deste imperador.
Para
contornar estas desgraças, gastos e desatinos DALILLA distinguia IMPLEMENTAÇÂO
de IMPLANTAÇÂO.
Implementação
vista como experimentação em pequena escala e sem grandes custos e
consequências. Casso este teste passar pelo crivo da inteligência chega a fase
da IMPLANTAÇÂO para todos.
No
Brasil as reformas, as leis e as obras não conhecem a IMPLEMEMTAÇÂO e saltam
por cima dela. O resultado - da IMPLANTAÇÃO sem a IMPLEMENTAÇÃO - são catástrofes
monumentais num território continental que possui três vezes o tamanho do
Império Romano no seu apogeu
[1] ARENDT, Hannah (1907-1975) Condition de l’homme moderne. Londres:
Calmann-Lévy 1983. 369 p. https://fr.wikipedia.org/wiki/Condition_de_l%27homme_moderne
[2] GASTOS
INÚTEIS em OBRA PRECIPITADA
[3] Distinguindo
IMPLEMENTAÇÂO e IMPLANTAÇÂO
[4] = Quando a CABEÇA não AJUDA o CORPO PADECE https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204982795887049&set=a.3584675712991.1073741826.1756223351&type=3&theater
[5] “Da Tranquilidade do Ânimo” - Sêneca http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=6773
ORIGEM da FEEVALE http://anais.anpuh.org/wp-content/uploads/mp/pdf/ANPUH.S23.1178.pdf
Fig. 06– A exitosa experiência da FEEVALE iniciou em 1969 num prédio
construído para o COLÈGIO e INTERNATO
SÃO JACÓ[1]. Cedido pela USBEE
teve todo o apoio da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e
onde Dalilla SPERB se formara em 1958. A
FEEVALLE ergueu o seu CAMPUS II quando da
entrada da ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL continuando a sua coerência seu TEMPO, sua, SOCIEDADE e ao seu LUGAR.
05 A educação como processo do E-DUCERE -
A educação escolar possui como objetivo o
ENTE no se modo de SER. Modo de SER passível de nascer, se desenvolver e
reproduzir ao modo a maiêutica socrática em ação. Nesta ação é constante o
perigo da FORMALIZAÇÂO, da MITIFICAÇÂO e do REDUCIONISMO a um mecanicismo ao
MODO FABRIL.
Para
iluminar este perigo Dalilla SPERB escreveu (1963, pp 52-53 que:
“professores não podem ser comparados com
operários, e crianças não são matéria bruta e maleável à força das máquinas
habilmente manejadas por mão de obra especializada. Na história das escolas de
Robert e de Helen LYND[2]
suscitaram grande alvoroço com a acusação de que as escolas de 1925 podem ser
perfeitamente comparadas à fábricas onde especialistas em cada matéria poliam,
partes distintas do aluno. Certamente a administração escolar já foi exercida
dentro do moldes usados pela antiga administração de empresas, também em
administração escolar o reconhecimento da importância p fator do fator humano
provocou grande renovação. Essa renovação, no entanto, processou-se muito mais lentamente e os progressos foram
aparecendo bem depois dos grandes avanços verificados em administrações de
empresas comerciais”.
Mesmo
Frederik W TAYLOR reconheceu que a RGANIZAÇAO
da ESCOLA FORMAL precedeu a metodologia fabril e inspirou seus “Princípios
de organização científica”. No contraditório ao contemplar, do alto, as
unidades escolares de todos os níveis as departamentalizações, os níveis
educacionais e a ação concreta de docentes e estudantes pouco se distinguem de
“fábricas onde especialistas atuam”,
formandos sofrem e devem se adequar a cada matéria, grau ou pseudo profissão.
Nestas
circunstâncias pouco significa ou importa o ENTE no seu modo de SER e o esforço
do fator humano em conduzir e se responsabilizar pelo “E-ducere” ou CONDUZIR de
DENTRO para FORA. Como desculpa das fábricas com especialistas de plantão
parece lógico que a cesariana é “menos dramática e mais segura”. A maiêutica
socrática não passa de um cenário ou fachada de prédios fictícios para uma
eventual cena de filme.
[1] _ COLÉGIO e INTERNATO SÃO JACÓ http://memoriadrops.blogspot.com.br/2013/04/o-antigo-colegio-sao-jaco-de-hamburgo.html
[2] Robert e Helen LYND https://www.britannica.com/biography/Robert-Lynd-and-Helen-Lynd
Fig. 07 – João Carlos SCHMITZ como diretor geral foi uma referência
administrativa na origem da FEEVALE em 1969 até o ano de 1994. A sua
administração contou com a lúcida obra de Dalilla Clementina SPERB. João Carlos era proveniente e firmemente conectado e expressando
a sociedade e a cultura local soube dar forma e vida visível para as
potencialidades adormecidas e dou dispersas num ambiente que provou para si
mesma que era capaz de dar estes passos, sustentar-se e reproduzir-se por TEMPO
INDETERMINADO. O que é de ressaltar é profundo sentido de municipalidade. Porém
esta célula viva tinha uma membrana abeta para exportações para todo o
mundo ao mesmo tempo em que não negocia e nem quer impor para outros o seu
paradigma.; Nos últimos anos de vida João Carlos levou toda esta experência
para a capital paulista na qual potencializou uma grande instituição superior.
06
- Os riscos de uma SOCIEDADE ABERTA
Exige-se
do profissional do magistério, que atua numa sociedade aberta e democrática,
uma capacidade não só de prever cada gesto, mas especialmente sua competência
de estimular as potencialidades diferentes entre os sujeitos ao processo ensino
aprendizagem.
Dalilla
percebe em cada gesto, em toda preocupação e pensamento para colocar mundo prático a interação
entre todos os seus agentes do autêntico processo educacional. Assim ele
recomenda (1963, p.141) que:
“o mais difícil para o professor é orientar
os pais de tal modo que aprendam a ver em seus filhos aspectos que a escola
descobriu. Somente com base no conhecimento da percepção que os pais e o
professor tem do aluno, far-se-á possível uma ação conjunta para amparar a
criança em seus esforços de desenvolvimento”
Esta autonomia do educando o leva a distinguir, a
perceber e a cultivar os valores e os obstáculos democráticos na sociedade na
qual vive.
Para Mary Follet (apud CARVALHO, 1979, p.60)[1]
estas condições para perceber e
cultivar os valores e os obstáculos democráticos na sociedade na qual vive são
tarefas da educação Escola :
“só teremos democracia verdadeira quando os jovens
não mais forem doutrinados, mas formados no caráter da democracia. Portanto o
meu dever como cidadão não se esgotou naquilo que trago para o Estado. Meu
teste como cidadão é quão plenamente o todo é expresso em mim ou através de mim”.
Nesta
sociedade aberta a maiêutica socrática percebe que o “E-DUCERE” nasce, se alimenta e reproduz a partir do sujeito em processo de sua
formação. No sentido moral a arte do magistério, como ação humana, leva ao
terreno da ética. Kant vinculou a
vontade da ação humana com a moralidade e a autonomia, ao afirmar na Crítica da
Razão Prática (Livro I, teorema IV), que “a vontade possui moralidade no limite da sua autonomia” , o que faz
com que a ação do agente da educação
busque a ampliação permanente do limite da sua autonomia do seu educando,
[1] CARVALHO, Maria Lúcia R.D. Escola e Democracia. Subsídios para Um
Modelo de Administração segundo as Idéias de M.P. Follet. São Paulo: E.P.U. Campinas, 1979. 102p.
Fig. 08 – Uma obra histórica de Dalilla Clementina SPERB submetida ao esquecimento numa
prateleira de um Faculdade de Educação Brasileira. Este fato possui diversas leituras. No aspecto positivo é necessário
ressaltar o zelo e cuidado dos profissionas dda biblioteca em NÂO DESCARTAR
esta obra apesar do anosde estagnação. Porém numa outra leitura diz da
precariedade e falta de motivação das novas gerações em conhecer de onde se
origina a displina de ADMINISTRAÇÂO e SUPERVISÂO ESCOLAR e o seus expoentes
locais. Vidente cabe a desculpa da enxurrada concepções de moda vindos de
culturas estranhas e sem o sabor e o sabor daqueles da terra.Não cabe a esculpa
da logística pois a obra esteve disponível em lugar publico ao longo de 32
anos, sem ser solicitado nenhum empréstimo
07
- O papel de um arquivo escolar
A
formação de Dalilla SPERB nos Estados Unidos fez-lhe perceber o sentido e a
importância da estatística escolar e do cuidado em guardar e deixar à disposição
de toda comunidade e para as próximas gerações as experiências pedagógicas por
mais transitórias e contraditórias que sejam. Assim ela detalha o projeto de um arquivo escolar ao
escrever (1963, 143) que:
“em algumas escolas anualmente são confeccionados
questionários que são entregues às crianças para qu os seus pais neles
registrem sua especialidade, tanto profissional como de atividades para as
horas de lazer. Mães e pais por este meio informam a escola sobre suas
experiências em arte culinária, tecelagem, cerâmica, cultivo de plantas e
criação de animais, pintura, dança, música, teatro, literatura, viagens,
coleções de moedas e de selos, de rochas, de fotografias, slides e de tantas
outras habilidades que, devidamente registradas, formam para a escola um
reservatório sempre novo para a ilustração de unidades de ensino, para horas de
auditório e para festas escolares”.
Um
arquivo escolar é a materialização do grau cultural de sua comunidade. Como
índice material revela a capacidade de seus agentes de ler e de registrar por
escrito o seu tempo lugar e sociedade,
Um
arquivo escolar constitui, além de todos os aspectos memorialísticos e
práticos, a materialização do orgulho que uma escola possui como base de sua
própria identidade. De uma forma genérica a educação escolar possui um sólido e
documentado caminho da educação a particular para o universal.
Educação
universal que pertence a uma geração cujo pensamento foi forjado nas oficinas
do taylorismo, de John Dewey e Anísio Teixeira.
Fig. 09 – A presença do computador pessoal na educação escolar foi uma
decorrência natural do pensamento de Dalilla Clementina SPERB. Esta doutora
concebia as concepções de um computador como uma máquina de INFORMAÇÂO, fonte
de ROTINAS ADMINISTRATIVAS transformadas em números, tabelas prontas a
serem ARQUIVADAS e RECUOEPERADAS no
MOMENTO OPORTUNO. Assim
este equipamento eletrônico da ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL veio facilitar as operações MENTAIS
REPETITIVAS como antes as máquinas da ERA INDUSTRIAL aliviaram o esforços CORPORAIS
REPETITIVOS
08
As circunstância de um MUNDO INFORMATIZADO
Dalilla
SPERB pertence a uma geração cujo pensamento foi forjado nas oficinas do
taylorismo , de John Dewey e Anísio Teixeira com raízes e motivações profundas
decorrentes das necessidades da ERA INDUSTRIAL.
Se
um lado o seu pensamento tinha uma teleologia bem definida e consciente, este
mesmo pensamento avançou em direção a Época PÓS-INDUSTRIAL. Dalilla SPERB deixa
entrever esta nova senda quando escreveu (1979a, p. 81) que:
“A Educação Para o
Trabalho é um processo que, entre
outros, visa ao desenvolvimento e à prática de habilidades. Estas significam principalmente,
saber aprender, sintetizar, resumir, analisar e expressar. E, muito em
especial, saber processar informações. Optar à base de informações é um noção
decisiva quando se trata de estabelecer o sentido da Educação Para o Trabalho.
A ausência de informações é a barreira maior a tolher a pessoa na escolha de
sua carreira profissional e na busca do comando sobre o desenvolvimento de sua
própria vida. A existência e o desenvolvimento inteligente de um Programa de
Educação Para o Trabalho podem significar para o educando um penhor de sucesso
em toda a sua vida.”
O
contexto da obra e do pensamento de Dalilla SPERB contou que a presença do seu
colega Ernest SARLET (1932-2006)[1]
Este lançou o projeto do “Aipim ao
Computador”[2]
como secretário de Educação do Município de Novo Hamburgo[3].
Na sua atuação como docente da FEEVALE e depois como um dos seus diretores. A
interação tornou-se importante no pioneirismo de introduzir a informática em
sala de aula desde a mais tenra idade. Assim esta geração conectada à época
PÓS-INDUSTRIAL e à rede mundial exigiu uma compreensão, uma dinâmica pedagógica
própria e adequada a esta circunstância. Circunstância que exige também a
EDUCAÇÃO para o ÓCIO que recursos das máquinas e dos computadores estão
propiciando para a NOVA GERAÇÃO[4].
Com esta sua OBRA ABERTA ao MUNDO e ao TEMPO o pensamento de Dalilla SPERB
ganhou toda a dimensão externa que já possui internamente.
Cento Ernest SARLET https://www.novohamburgo.rs.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=62174
[2] Do AIPIM ao
COMPUTADOR http://sindprofnh-noticias.blogspot.com.br/2009/10/do-computador-ao-aipim.html
[3] Novo Hamburgo http://www.badini.com.br/rs/noh/
Ernest SARLET :pesquisa de MARCIA ELOISA POSCHETZKY (VIDEO - IMAGENS em MOVIMENTO) Recebidas em 25.11.2013 por Círio SIMON
Fig. 10 – A figura e o pensamento de Ernest SARLET são indispensáveis ao
lado da obra e pensamento de Dalilla Clementina SPERB Nas dedicatórias (163, p.XII) Dalila registro “decisiva foi a colaboração de nossos dedicados colegas e amigos , os
senhores Prof.s Telmo MÜLLER , cadeira de Português, Ernest SARLET, Psicologia, que em suas raras horas de lazer submeteram
esta trabalho a um rigorosa e honesta crítica problema”
09 - Aprender pela experiência
Os
fundamentos de uma educação escolar continuam sendo as séries iniciais do
processo formal de ensino aprendizagem. Porém não é a idade, o grau
intelectual, motor e sensorial a atingir a ser colocado acima e separado.
Conforme Dalilla SPERB escreveu (1963, p.128-129) que:
“a escola é a comunidade em miniatura, porquanto os alunos representam a
comunidade, em todas suas classes sociais, religiosas e raciais. Não basta dizer à crianças quais sãos seus papeis
e deveres em sua vida adulta. A escola deve oferecer desde já o ambiente em que
a criança vive situações que lhe permitem
a aprendizagem daquilo que, em nossa cultura, deve saber. Apender fazendo.
Viver situações para aprender. Aprender pela experiência”
A educação escolar, muito antes de tocar e
agitar a delicada questão das cotas étnicas, dos abismos sociais e econômicos,
prepara condições nas quais estes problemas e contradições encontrem
complementaridade. Pois quando cessar a doutrinação escolar, os arranjos
pedagógicos formais e paliativos temporários não surtirem mais efeito, o que
restará é o ENTE no seu MODO de SER. Na liberdade e na sua autonomia o ENTE egresso,
do sistema escolar, será fator determinante sua própria pessoa e de quem o
cerca. Será a autêntica avaliação escolar. No mundo da Arte o egresso de uma
escola de uma academia irá revelar a partir do terceiro semestre de sua
diplomação se de fato o seu ENTE é criativo. O professor Ado Malagoli era
categórico “aluno não faz arte” pois
na escola ainda se encontra na heteronomia dos seus mestres.
Fig. 11 – A expressão preferida de Dalilla Clementina SPERB era “TÁBUA
CURRICULAR”. Porém usava a expressão para PROBLEMATIZAR este SISTEMA FABRIL com
ENTRADA, DESENVOLVIMENTO e SAÌDA. Evidente
a metáfora da “TÁBUA CURRICULAR” era emprestado deste ambiente da ERA INDUSTRIAL. Engana-se
porem quem reduz p PENSAMENTO de Dalilla SPERB subordinado estes paradigmas
behavioristas. Este temerário esquece a sensibilidade, e acuidade da artista que percebia com clareza
de que este formalismo permitia também a flexibilidade da ação pedagógica para o
TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE.
10 A agente
de Administração Escolar
-
A
arte e a técnica estão conjugadas com sensibilidade, inteligência e vontade na
obra e pensamento de Dalilla C. SPERB. Compreendendo esta Administração com
permanente processo no qual é preciso andar sem esmorecer pois, NÃO HÁ CAMINHOS[1],
mas apenas espumas no mar ou traços nos céus depois da passagem de naves e aeronaves.
No
cerne de instituição escolar, e especialmente de uma universidade, a
integridade intelectual continua sendo o
traço, a força diretriz e alma do fazer pedagógico no processos
ensono-aprendizagem. Max
WEBER escreveu (1989: 70) [2],
“O único elemento,
entre todos os “autênticos” pontos de vista essenciais que elas (as universidades) podem, legitimamente, oferecer aos seus
estudantes, para ajudá-los em seu caminho pela vida afora, é o hábito de
assumir o dever da integridade intelectual; isso acarreta necessariamente uma
inexorável lucidez a respeito de si mesmos””
Iniciando
a sua carreira docente na área da música Dalilla C. SPERB conjugou a arte e a
técnica pedagógica com sensibilidade, inteligência e vontade. Para tanto se
aproximou cedo dos cursos superiores[3]
e da universidade Esta escolha a “ajudou em seu caminho
pela vida afora, pelo cultivo do hábito de assumir o dever da integridade
intelectual”; Após se submeter voluntariamente à esta
disciplina ela progrediu na direção do exercício do magistério e administração
de todos os degraus da educação escolar. Este seu processo esteve carregado de
ATENÇÃO, CUIDADO e ACÚMULO de EXPERIÊNCIAS POSITIVAS e NEGATIVAS. Este farto
material não ficou passivo. Ela o transformou em textos escritos, conexões com
todas as três Américas. No ano de 1963 ela já tinha correspondentes nos grandes
centros irradiadores da administração e supervisão escolar cujos nomes ela cita
na introdução de sua obra impressa deste
ano.
Fig. 12 – O sociograma que Dalilla Clementina SPERB expõe pode de
aplicar aquilo que ela praticou com os seus colegas de profissão pelas
três Américas. O que constitui uma classe é o trabalho em conjunto[1] numa mesma outra obra. A sua circulação nacional e internacional conferiu-lhe a percepção de si mesma e da sua
obra na sua SOCIEDADE, no seu LUGAR no seu
TEMPO, Esta percepção ela distribuía com mãos cheias de saber, experiências e
resultados concretos registrado e relatos de casos.,
11 Métodos
e Técnicas de Ensino -
Dalilla
SPERB distinguia a administração escolar da administração empresarial. Insistia
na distinção entre o ENSINO e a APRENDIZAGEM escolares.
Nas
metodologias que sugeria, como aplicação de um SOCIOGRAMA, ela não esquecia que
estas METODOLOGIAS DEPENDEM de UM CONTRATO com o ESTUDANTE e o RIGOROSO
CUMPRIMENTO do CONTRATADO pelos DOIS LADOS. Assim ela escreveu (1963, p. 87)
que:
“o aproveitando a informação obtida pelo
sociograma, o professor deve cumprir aquilo que foi prometido aos alunos. O
professor deve atender o desejo manifestado pelos alunos e não deve demorar por
fazê-lo, mas as particularidades reveladas pelo sociograma são segredo
unicamente do professor. A criança rejeitada não deve conhecer seu status
dentro do grupo”
A
credibilidade de uma liderança depende do cumprimento dos contratos. Não existe
boa vontade, técnica ou promessas que resistam à ruina da credibilidade
.
12 - PROFISSIONAL da
EDUCAÇÃO ESCOLAR índice do seu TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE.
A
vantagem de estudar, de pesquisar e de divulgar o PENSAMENTO e da
OBRA de Dalilla SPERB tem o efeito de realizar um retrato de toda uma CULTURA.
CULTURA da qual emerge um AMBIENTE SOCIAL, uma POLÌTICA de época e das
INFRAESTRUTURAS TÉCNICAS do processo ENSINO APRENDIZAGEM ESCOLAR.
O
PENSAMENTO e da OBRA de Dalila SPERB nos faz penetrar nas origens de uma profissional
que atravessa todos os degraus de uma carreira profissional. Ela registra na
entrada de sua obra (1963, p. IX):
“enquanto escrevíamos, nossos pensamentos
seguiam os regentes de classes em atividades diárias. Em memória percorríamos
nossos próprios anos de exercício na escola primária”.
Assim
a sua obra escrita é altamente autobiográfica revelando intuições pessoais ao
lado de garantia deste pensamento pessoal cotejado por revisões de obras de outros
autores do tema e do projeto que a fascina.
Não existe nada mais didático e contagiante do que a experiência
concreta e pessoal de quem quer aconselhar e orientar.
De
outro lado o mundo do SISTEMA ESCOLAR não pode se reduzir a uma ilha ou ao
voluntarismo de um docente querendo revoluciona e subverter o mundo. O
PENSAMENTO e a OBRA de Dalilla SPERB sabem disto e buscam a sociedade concreta
na qual a comunidade escolar esta inserida. Ela orienta (1979ª, p. 35)
“o
administrador escolar, juntamente com os professores, deverá prever e prover a
existência na escola de um cadastro de recursos humanos da comunidade, úteis
para o enriquecimento de um Programa de Educação para o Trabalho. Tanto as
entrevistas fora da escola como as visitas à escola devem obedecer a cuidadoso
planejamento e controle do administrador ou de pessoa de confiança deste. Uma
vez planejada a entrevista ou a visita, o convite escrito já representa uma das
experiências de aprendizagem a serem exploradas”.
Evidente que a ESCOLA FORMAL pode se fechar
sobre suas próprias realidades e negar a se abrir. Neste caso ela copia a
atomização do mundo atual e que contraditoriamente possui tantos recursos para a interação, a
circulação.
Fig. 13 – Seguindo a vereda aberta pelo pensamento obra de Dalilla
Clementina SPERB o autor desta postagem experimentou, no ano de 1979, um
trabalho de campo na sociedade e cultura dos quais procediam os ESTUDANTES de
HISTÓRIA da ARTE FACULDADE de BELAS ARTES da FEEVALE. O resultado material
desta pesquisa foi confiada à BILIOTECA CENTRAL da FEEVALE pois ainda não
existia um ARQUIVO INSTITUCIONAL
[Clique sobre ao gráfico para ler]
Porém
de uma forma concreta a professora e outora
Dalila SPERB viveu as origens de uma UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA em Novo Hamburgo.
Neste ambiente superior da FEEVALE[1]
ela soube experimentar todos os recursos e competência de um município e ao
mesmo tempo manter os seus limites. é uma destas expressões universais sem
perder a sua origem local. Como primeira mulher a obter com seus esforços o
título da DOUTORA em EDUCAÇÂO. Conquista que também é uma síntese de todo um
projeto pessoal, familiar e comunitário.
Engana-se
quem deseja cravar um alfinete em Dalilla SPERB com o objetivo de fixá-la inerme
num quadro conceitual de diversas correntes pedagógicas, O seu pensamento
continua vivo e resistindo a qualquer grotesco reducionismo. Esta complexidade
faz desanimar qualquer temerário menos preparado e que apenas quer se apropriar
deste pensamento com objetivos menores.
No
contraditório o pensamento de Dalilla ainda não encontrou um domicílio num
arquivo público como ela sonhava, sob o amparo de uma instituição e disponível
ao pesquisador voltado a este patrimônio em tempo integral. A presente postagem
teve por objetivo não deixar morrer esta memória benéfica e produtiva para o
seu TEMPO, seu LUGAR e SOCIEDADE. Acredita-se na permanência na medida em que o
seu PENSAMENTO puder se libertar deste esquecimento e se revitalizar numa
SOCIEDADE, num LUGAR e num novo TEMPO. Universalidade,
riqueza e criatividade não faltam a este
PENSAMENTO DALILLA CLEMENTINA
SPERB.
Afinal a CRIANÇA HUMANA é UNIVERSAL e BALBUCIA em TODAS as LINGUAGENS a
necessidade de amparo, do carinho, da necessidade de crescer e revelar as novas
razões pelas quais veio ao mundo.
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS
de DALILLA C. SPERB,
SPERB, Dalila Clementina
(1915-2005) Administração e Supervisão na Escola Primária- Porto Alegre:
Globo1963 161 p.ol.
-----Subsídios para o
planejamento educacional no Rio Grande do Sul Porto Alegre: INEP Centro Regional de Pesquisa
Educacional do Rio Grande do Sul , 1967,156 pp. il
-----Três estudos de Currículo Brasília :
MEC 1973 76 pp. Série Ensino fundamental nº 08 o
-----Educação para o
trabalho – Dalila C. Sperb,
Mary Jenet Penrod – Porto Alegre: Globo, 1979a, 85 pp.
-----Problemas gerais
do currículo (6ª ed) Porto Alegre: Globo, 1979b, 347 pp.
Alguns artigos
SPERB,
Dalilla Clementina. A universidade e o
futuro da humanidade Novo Hamburgo Revista de Estudos FEEVALE Vol. 03, nº
02 (ou. 1980), pp. 61-62
----Educar não é apenas instruir Novo
Hamburgo Revista de Estudos FEEVALE Vol. 07, nº 01 (jun. 1984), pp. 23-31
OUTROS CITADOS
ARENDT, Hannah (1907-1975) Condition de
l’homme moderne. Londres: Calmann-Lévy 1983. 369 p. https://fr.wikipedia.org/wiki/Condition_de_l%27homme_moderne
ARISTÓTELES, Tópicos Lisboa; Imprensa
Nacional, 2007, 518 p. ISBN
9722714856
https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/filosofia/topicos-obras-completas-de-aristoteles-2115664
CARVALHO, Maria Lúcia R.D. Escola
e Democracia. Subsídios para Um Modelo de Administração segundo as Idéias
de M.P. Follet. São Paulo: E.P.U. Campinas, 1979. 102p.
MACHADO, Antonio (1875-1939) Antología poética. Madrid: Alianza, 1995, p.66
SANTOS, Theotônio dos .Conceito de classes sociais. Petrópolis:
Vozes, 1982. 81p.
TAYLOR, Frederik Wirshow (1858-1915) Princípios
de organização científica (7ª ed) São
Paulo: Atlas, 1980, 334 p.
WEBER, Max. Sobre a universidade. São Paulo:
Cortez, 1989. 152 p.
FONTES
NUMÉRICAS DIGITAIS
Atrever-se a pensar https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205015747630822&set=a.3584675712991.1073741826.1756223351&type=3&theater
COLÉGIO e INTERNATO SÃO JACÓ –
Novo Hamburgo
DIRETORA
FACULDADE EDUCAÇÂO FEEVALE 1983
Distinguindo IMPLEMENTAÇÂO e IMPLANTAÇÂO
Do AIPIM ao
COMPUTADOR
EDUCAÇÂO para o
ÒCIO https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205004934280495&set=a.3584675712991.1073741826.1756223351&type=3&theater
ERNEST SARLET (* 17.08.1932-
+29.11.2006)
Da Tranquilidade do Ânimo” -
Sêneca http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=6773
FEEVALE
ORIGEM da FEEVALE
HISTÓRIA do
COMPUTADOR PESSOAL
João Carlos SCHMITZ
NÂO HÁ
CAMINHOS
Novo Hamburgo
PESQUISA de ARTE em
NOVO HAMBURGO
OBRAS INÚTEIS e
GASOS PRECIPITADOS
Quando a CABEÇA não AJUDA o CORPO PADECE https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204982795887049&set=a.3584675712991.1073741826.1756223351&type=3&theater
Robert e Helen
LYND
REFERÊNCIAS à Dra. Dalila
Clementina SPERB
(Montenegro 16.09.1915
– Novo Hamburgo 2005)
Rua
DALILA CLEMENTINA SPERB
Estudo
em relação à DALILA SPERB
Dalilla formanda Filosofia PUCRS1958
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