SÍNTESE
do ESTUDO dos PENSADORES das ARTES VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES.
Estudado, no dia 24.08.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 03
Diário de
Notícias de Porto Alegre dos Diários Associados
dia 08 de janeiro de 1939
Fig. 01 – Músicos
e Artistas Visuais reunidos, no da 06 de janeiro de 1939, para assumiram o
paradigma da ARTE na universidade brasileira. Neste projeto vinham trabalhando
desde o início da década de 1930 Antes
os pensadores do campo das artes em Porto Alegre dependiam de pessoas bem
intencionadas, com posições favoráveis no governo do estado, porém de
amadores e com experiências limitadas ao
gosto comum.
O GRUPO de PESQUISADORES
da AAMARGS entregou-se, em 2017, a
prestar atenção e acompanhar alguns caminhos realizados pelos PENSADORES das
ARTES VISUAIS SUL-RIO-GRANDENSES. Esta grande aventura, protagonizada pelos diversos PENSADORES,
leva para o interior do CAMPO de das ARTES VISUAIS. O GRUPO de PESQUISADORES
selecionou 14 PENSADORES que trabalharam até os últimos dias neste seu projeto
e cujas obras estão disponíveis com o seu desaparecimento. O núcleo das FORÇAS
- que alimentaram o PENSAMENTO destes 14 PENSADORES - foi a possibilidade de buscar o reconhecimento da sua IDENTIDADE e sua
AUTONOMIA de escolhas.
Alguns membros de GRUPO DE
PESQUISA das AAMARGS (da esquerda para direito da foto) Ilda ANDERS APEL(parcial,)
Iná Ilse
de LARA Neusa R. CAVEDON, Antônio MARQUES. Dione MARQUES, Dirce
ZALEWSKY, Maria Teresa MEDEIROS, Ilita PARÍCIO, Evanice L PAULETTI e Iára NUNNENKAMP
Fig. 02 – Imagem de uma das
sessões do grupo de alguns pesquisadores da Associação de Amigos do Museu de
Arte do Rio Grande do Sul (AAMARGS). O Grupo destinou o primeiro semestre ao projeto e para a escolha
das 14 PENSADORES das ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul dos quais se propôs a
pesquisar a produção intelectual. Ao longo de 14 sessões, realizadas
semanalmente o segundo semestre, cada um destes PENSADORES foi objeto de um
estudo, exposição publica e debate.
O GRUPO
de PESQUISADORES constatou e evidenciou que cada um destes 14 PENSADORES possui
uma diretriz estética própria. Estes PENSADORES moveram nesta diretriz e
fizeram o seu caminho conforme o seu TEMPO, seu MEIO PROFISSIONAL e da parcela
da sociedade para quem desenvolveram e destinaram as suas narrativas. Em cada PENSADOR, existe um projeto, uma
linha e uma prática própria e sem a
convergência num padrão externo dominante UNIFICADOR e CENTRALIZADOR . A
maioria destes 14 PENSADORES respondeu aos estímulos da ERA INDUSTRIAL tanto nos
veículos de comunicação impressa, como nos campos de atuação em instituições ou
salas de aulas submetidas aos paradigmas tayloristas. .
PENSAMENTO
EXÕTICO TANSGÊNICO
O Rio
Grande dos sul está distante de dominar e manipular o CÓDIGO GENÉTICO por seus
próprios meios, recursos e finalidades. O mesmo acontece no MUNDO do PENSAMENTO
das ARTES VISUAIS. É mais prático, barato e rápido copiar, importar o
PENSAMENTO e impô-lo ao mundo empírico. Prossegue-se, num esforço mental
insano, sem se importar com as consequências da evidente colonização das MENTES
e CORAÇÕES e da eterna ELABORAÇÃO do MESMO.
No contraditório esta ATUALIZAÇÃO da INTELIGÊNCIA pode ser direcionada e
realizada de DENTRO para FORA. As
grandes criações estéticas se deram nesta aceitação daquilo que estava diante
dos olhos, da mente e ao alcance dos braços.
Diante disto o GRUPO de PESQUISADORES apostou e investiu
nestes 14 PENSADORES sul-rio-grandenses cujas obras ainda estavam disponíveis. Como
resultado desta escolha constatou que o fazer prático dos sentidos humanos é
acompanhado pela luz dos ideais estéticos, pelo halo das cogitações e dos
pensamentos emanado dos projetos estéticos. Desde a época da sentença de que “a pintura é uma coisa mental” de Leonardo da Vinci, o mundo
pratico do agir está vinculada intimamente ao PENSAMENTO. Este PENSAMENTO da
ARTE abriu ao artista as portas da UNIVERSIDADE e ao convívio com os outros
saberes. No âmbito desta UNIVERSIDADE este artista aprendeu que ele produz para
os seus concorrentes. Assim o GRUPO de PESQUISADORES constatou que um grande
números destes 14 PENSADORES da ARTES VISUAIS vieram do SABER UNIVERSITÁRIO e
sem possuírem uma EXPERIÊNCIA PESSOAL de PRODUÇÃO FÍSICA de OBRAS de ARTE.
Evidente que os ARTISTAS
PRÁTICOS e INTUITIVOS e os PENSADORES possuem sua autonomia entre si. Entre os
14 PENSADORES selecionados Carlos Scarinci afirmava que “é possível escrever um tratado de estética sem nunca se deter sobre uma
obra física resultante do fazer artístico”. No sentido externo o artista
visa, no seu agir e fazer prático, a “torcida” do espectador. Espectador
especula sobre aquilo que ele percebe
nas obras de arte. Os pensadores traduzem os significados do fazer artístico.
Esta tradução busca produzir vínculos entre o grupo de dentro das artes com o
grupo de fora. Assim um pensador materializa as suas ideias, convicções e certezas
- relativas à obra do artista - por meio de argumentos. Argumentos que operam como pontes para abrir,
ao espectador, o acesso às experiências
sensoriais da obra de arte.
Os escolhidos - 14 PENSADORES das
ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL - auxiliaram e complementaram os PRODUTORES
de ARTES VISUAIS. Estes sentem que produzem para os seus
concorrentes, expõem para os já convertidos e restringem terrivelmente o
circulo do seu poder estético. Enquanto isto a OBRA dos 14 PENSADORES das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE
do SUL estabelece vínculos externos com grupos externos aos
produtores da arte.
No contraditório existem também evidentes riscos de fraudes, corrupções e meias verdades neste processo de mediação pelo verbo, pela imagem e pelas narrativas.
No contraditório existem também evidentes riscos de fraudes, corrupções e meias verdades neste processo de mediação pelo verbo, pela imagem e pelas narrativas.
PESQUISA
ESTÉTICA PERMANTE
Se não existe,
aparentemente, uma UNIDADE CENTRALIZADORA de PENSAMENTO dado
preliminarmente, no contraditório é
possível sentir, perceber e foi possível registrar a busca de cada PENSADOR de
uma DIMENSÃO AUTORIAL. Unidade construída e sempre mutável conforme o caminho direcionado
ao seu LUGAR, para o seu TEMPO e para a sua SOCIEDADE. Assim o pensador das ARTES VISUAIS também
reivindica a sua AUTONOMIA na medida em que ele trabalha na AUTORIA e na CRIAÇÃO
estas interações. Esta AUTONOMIA da PESQUISA ESTÉTICA PERMANTE necessita ser CONQUISTADA,
INDIVIDUAL, OCASIONAL e PONTUALMENTE, entre uma função, contrato ou simples
subversão da ORDEM. A AUTONOMIA do PENSADOR das ARTES VISUAIS no RIO GRANDE do
SUL necessita ser CONQUISTADA com os maiores sacrifícios, cercada de renúncias
e de condicionamentos sem fim. A ORDEM de que “PATRÃO NÃO PAGA para PENSAR, quem PENSA é com aquele que MANDA”, é rigorosa e religiosamente acatada e
cumprida a risco. Assim a AUTONOMIA do PENSADOR das ARTES VISUAIS no RIO GRANDE
do SUL é conquistada nos vazios entre uma
aula e outra, uma pauta e outra, num fim de semana ou numa aposentadoria por
invalidez ou velhice.
A som destas dificuldades pode ser o motivo que o
tema “PENSADORES das ARTES VISUAIS
SUL-RIO-GRANDENSES” não tenha sido objeto e um pesquisa abrangente. O
fatiamento deste tema já rendeu belas e produtivas pesquisas em relação a um ou
outro destes 14 PENSADORES. Porém o desafio de abordar o este universo destes
14 PENSADORES no conjunto pode revelar um padrão comum, uma identidade sem
deixar de apontar armadilhas, obstáculos, deslizes e evidentes fracassos. A busca da IDENTIDADE sul-rio-grandense, e da
qual estes 14 PENSADORES seriam uma
expressão superior, necessita ser feita com muita paciência, com esforço e sem
o risco de se IMAGINAR já TER CHEGADA ATÉ
ELA, quando tudo ainda está para ser feito.
A partir deste possível
equívoco UNITÁRIO e CENTRALIZADOR os pesquisadores da AAMARGS não pretendem, no contraponto, algo pronto,
unívoco e linear. Neste aspecto foi significativo o fato de cada integrante que
desenvolveu uma narrativa produziu uma comunicação extremamente diferente dos
padrões comuns e de cânones consagrados e outros campos do saber humano
A mitificação do PENSADOR jamais foi objeto do
trabalho do GRUPO de PESQUISADORES. Assim o projeto usou a BIOGRAFIA de CADA
PENSADOR como instrumento de compreensão sem se deter muito neste ponto. Ficou
evidente que o ATO de PENSAR e de EXPRESSAR o SABER RESULTANTE ocupou pequenas
etapas da vida destes 14 selecionados para estudo. Porém o que é regra é que este
ATO de PENSAR e de EXPRESSAR o SABER RESULTANTE foi até o final da VUIDA de
cada um dos escolhidos
AVALIAÇÃO da
LOGÍSTICA da PESQUISA.
Na presente PESQUISA se buscaram
os recursos da LOGISTICA para a montagem de narrativas falta de uma obra bibliográfica
ou numérica digital específica e abrangente em relação ao conjunto destes
pensadores das artes sul-rio-grandenses há necessidade de buscar este conjunto
nas fontes especificas de cada pensador individual. Ali ocorre o contrário:
dificilmente é possível uma visão total da produção intelectual de um dos 14
pensadores selecionados. Assim se oferece uma pequena amostra das suas obras
teóricas e conceituais que deverão ser completadas na medida em que se estuda o
pensamento deste teórico.
PONTO
de AVALIAÇÂO
O PONTO
de AVALIAÇÂO destes
PENSADORES das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do Sul é o QUANTO eles SÂO
PESQUISADORES e NÂO apenas ATUALIZADORES da INTELIGÊNCIA e MERAS CORREIAS de
TRANSMISSÂO de PENSAMENTO ALHEIO. Para avaliar este PENSAMENTO AUTORAL é verificável
o seu pertencimento e coerência com o seu TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE. Esta
verificação é possível, ao leitor destas linhas, se ele for a cada postagem e
avaliar, com os seus próprios olhos e mente, as peculiaridades, as diferenças e
a identidade de cada PENSADOR das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL.
Fig. 03 – No estudo e exposição pública do
pensamento do médico pediatra Olympio Olinto de Oliveira destacou-se o seu pensamento e seu amor pelas Artes
Visuais. O Grupo de pesquisa referiu-se aos seus textos uma década antes
da criação do Instituto de Belas Artes
do Rio Grande do Sul. Nesta instituição Olinto foi a alma e uma direção
segura para esta instituição da qual presidente de 1908 até 1920.
Olympio OLINTO de
OLIVEIRA (1866-1956)
Estudado, no dia 19.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 09
O grande mérito do médico pediatra Olympio Olinto de Oliveira foi o de estabelecer sólidas e duráveis pontes para
a Arte sul-rio-grandense, entre o grupo de dentro das artes com a sociedade.
Para tanto se valeu do pensamento escrito e o seu exemplo pessoal de profundas
convicções dos meios institucionais, Sintetizando pode-se afirmar que Olinto foi capaz de exercer as suas variadas
competências dentro dos limites nos quais viveu. Com tal ele estava na
autonomia e, sua obra, ainda continua
sendo cultivada como valor que deve
ser-lhe atribuída conforme registra Arendt (1983, p.273).
“É elemento
indispensável para a nobreza humana acreditar que a individualidade do homem, o
sujeito ultrapassa em grandeza e em importância tudo aquilo que ele pode fazer
ou produzir. O que salva os grandes talentos, é que as pessoas que carregam os
fardos permanecem superiores a aquilo que fazem, ao menos enquanto a fonte
criadora permanecer viva, pois essa fonte brota de que eles são, ela é exterior
ao processo da obra, e independente do papel que eles cumprem”
Estamos face ao horizonte traçado por
Aristóteles (1973,
p.343 114a 10 ) para a arte “toda a arte visa a geração e se
ocupa em inventar ...e cuja origem está no
que produz, e não no que é produzido”. O mesmo poderia ser dito do grupo que esteve sob a sua liderança. Pois
o conjunto do Instituto pode ser examinado como um núcleo de competências que
foi plasmado por esse grupo fundador. Esses reais valores permaneceram no tempo
e se reproduziram, mantendo, pelo seu PENSAMENTO preservado, o seu significado
original. A rigidez dos limites da estrutura adotada por esses mesmos cidadãos
e colocada acima das suas personalidades individuais, para proteger essa fraca
vida institucional numa possível anomia
das leis que eles criaram e inspiradas na ampla visão do Olinto de Oliveira,
continuou, mesmo para além da Comissão Central e o seu espaço. Esse espaço
gerado por essa Comissão, prevendo a anomia na oposição entre a instituição e a
arte, foi ocupado pelos docentes. Esse novo grupo foi desafiado a mostrar
efetivamente a sua competência para assumir todo esse espaço e os limites do
Instituto que Olinto de Oliveira havia traçado e representado.
Na atualidade o PENSAMENTO de Olympio Olinto de
OLIVEIRA continua vivo no INSTITUTO de ARTES da UFRGS e na Academia
Sul-rio-grandense de Letras. Se OLINTO não teve êxito em subverter a
ONIPOTÊNCIA EPISTÊMICA, ESTÈTICA e RELIGIOSA que ataca em sucessivos surtos o
PENSAMENTO das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL, ele o conseguiu na sua ativa
e produtiva aposentadoria na CAPITAL FEDRAL do BRASI.
ALGUMAS FONTES BIBLIOGRÀFICAS
Anais da Faculdade
de Medicina de Porto Alegre. Porto Alegre: Globo Jan. dez, 1948 66 p. il. Fotos
ARENDT, Hannah (1907-1975) Condition
de l’homme moderne. Londres: Calmann-Lévy 1983. 369 p. https://fr.wikipedia.org/wiki/Condition_de_l%27homme_moderne
ALMEIDA PRADO, J. F. Tomas Ender. São Paulo: Melhoramentos, 1955. p.383.
ARISTÓTELES
(384-322).
Ética
a Nicômano. São Paulo: Abril Cultural1973. 329p
Boletim do
Ministério de educação e Saúde Pública. Rio de Janeiro Ano
i nºs 1 e 2 1931 – última capa externa
Correio do Povo. Porto Alegre. 1895-1920: destaque para dia 20.10.1898 05.11.1898 (distingue positivismo de comtismo)[1]
DAMASCENO, Athos. Artes plásticas no Rio
Grande do Sul. Porto Alegre : Globo. 1971 pp. 444/9.
FIGUEIREDO, Gastão et alii. Olinto de Oliveira: politantéia. Rio de Janeiro :
IBGE. 1953. 110 p.
GONÇALVES
VIANNA (Raymundo).Olinto de Oliveira. Porto Alegre:
Globo,1945. 161p.
NAGLE, Jorge. Educação
e sociedade na Primeira República. São Paulo: EPU 1976.
OLIVEIRA, Olinto de.
Relatórios de 1909 a 1912 do
Instituto de Bellas Artes do Rio Grande Sul
apresentados pelo Presidente Dr. Olinto de
Oliveira. Porto Alegre: Globo, 1912. 41 p. + estatísticas
RODRIGUES,
Cláudia Maria Leal. Institucionalizando o ofício de ensinar: um
estudo histórico sobre a educação
musical em Porto Alegre (1877-1918). Porto
Alegre: Departamento de Música IA-UFRGS, dissertação, 2000. 236 fls[2]
SOUZA CAMPOS, Ernesto. Educação Superior no Brasil. Rio de Janeiro: MEC. 1940. 611 p
-- Olinto: pp. 287/8
------------------------- História da Universidade de São Paulo. São Paulo : USP, 1954, 582
p - Olinto: p. 85
SOUZA NEVES, Carlos de. Ensino superior no Brasil. Rio de Janeiro : MEC-INEP 4v. 1969, 400p.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
OLINTO DIRETOR da MEDICINA
ORIGENS
do INSTITUTO de ARTES da UFRGS
[1] A maioria dos artigos do Correio do Povo, assinados por Maurício
Bœhm, tem por tema a Música. Entre as crônicas relativas as artes visuais,
recuperadas pela pesquisadora Cláudia Maria Rodrigues, podem ser citados ‘Romualdo Prati’(12.07.1896) ‘Litran’(20.11.1896), ‘Libindo Ferrás’(13.02.1897, ‘Bellas Artes – Pedro Weingärtner’(
Domingo 03.07.1898) e ‘Pedro Weingärtner’
(11.12.1898). Uma noticia sobre uma escola e uma pinacoteca em Curitiba sob o
título ‘Bellas Artes, Escola de Bellas
Artes e Industriais do Paraná e Pinacotheca’ se, não escrito por Olinto, o
deve ter motivado para a criação do Instituto de Belas Artes. (Correio
do Povo, ano 3 , no 191, em 24.08.1898). Para Maurício Bœhm ver Damasceno 1971, p.239
[2] O pensamento e as crônicas de Olímpio Olinto de
Oliveira estão sendo resgatados e
sistematizados pela pesquisadora Cláudia Maria Gonçalves, do programa de
pós-graduação de Música do Instituto de Artes da UFRGS sob a orientação da
Profª Drª Maria Elizabeth Lucas.
Fig. 04– Com a pesquisa e a exposição
pública de Ilita PATRÍCIO o Grupo da AAMARGS estudou o PENSAMENTO nas Artes
Visuais do Rio Grande do Sul do médico
psiquiatra Fábio de Barros. Evidenciou-se
que ele, nas suas frequentes incursões no mundo da arte exercitava o seu PENSAMENTO tarimbado de escritor experiente nos
diversos saberes dos campos buscava as lições da História da Arte. Evidente que o pequeno mundo de artístico de
Porto Alegre pouco podia oferecer á sua afiada pena e para a sua inteligência
atenta e ágil.
.
Fabio de BARROS (*28.08.1881-
+05.03.1952)
Estudado, no dia 28.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 07
Conforme o texto de Ilita PATRÌCIO a rica e polifacética figura e obra de Fábio
de BARROS merecem a sua lembrança e a busca de prolongar o mais possível o seu
PENSAMENTO. Muitas outras descobertas é possível fazer nas ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL.
Uma delas é evidenciar a sua relação com o INSTITUTO de BELAS ARTES do RIO
GRANDE do SUL e os seus mestres
Fábio de BARROS foi o primeiro professor de
História da Arte ESCOLA de ARTES do INSTITUTO de BELAS ARTES do RIO GRANDE do
SUL Não se profissionalizou e nem assumiu as funções deste cargo, pois
psiquiatra o Dr. Fábio era membro da COMISSÃO CENTRAL do IBA-RS e o regulamento
proibia o acúmulo e esta profissionalização
Assim Ângelo GUIDO (1893-1969)
tornou-se o primeiro professor já profissionalizado no magistério de
História da Arte do IBA-RS na condição universitária.
Os dois mestres interagiam no espaço cultural de
Porto Alegre ao longo da primeira metade do século XX.
Uma destas interações deu-se no SALÃO da ESCOLA
de ARTES do INSTITUTO de BELAS ARTES do RIO GRANDE do SUL - aberto no dia 15 de
novembro de 1929, no foyer do Theatro São PEDRO. Fábio de BARROS manifestou-se
em relação à obra de Ângelo Guido que
havia escrita extensa crónica e apreciação deste SALÂO. Esta matéria foi capa na Revista do GLOBO no número ano 23 no seu primeiro
ano e com amplo texto ilustrado das
páginas 4 até 7. No entanto Ângelo Guido também expunha as suas obras e que ele
calou. Os editores da revista deram esta tarefa de registro e análise estética
para Fábio de Barros. Este publicou, sob a título “O PINTOR da VIDA”, a sua
apreciação nos seguintes termos:
“As telas de Ângelo Guido são desdobramento, através de
um temperamento individual de artista, do movimento vibratório da vida".
O médico psiquiatra Fábio Barros é
considerado o primeiro professor sul-rio-grandense de História das Artes
Visuais Como pioneiro desta disciplina
não pode contar com uma cadeira curricular e
especifica devido ao pequeno número de estudantes de artes que
procuravam a Escola de Artes do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul.
Isto não impediu uma constante interação em bancas acadêmicas, em palestras ao
lado de Olinto de Oliveira, Diogo Ferrás, Sarmento Leite e Mario Totta. Fábio
gerou laços presenciais com este grupo ativo n primeira metade do século XX em
Porto Alegre. A partir destas experiências concretas com as obras de arte,
escreveu crônicas visando a ampliação do grupo de fora das artes. Com o seu
pensamento fundado na sua ciência médica auxiliou na efetiva implantação e legitimação.
Pode-se atribuir a falta de registro formal de suas atividades como
professor de História das Artes Visuais ao fato de pertencer à Comissão Central
do IBA-RS. Ele deveria abdicar deste cargo se viesse a ter alguma atividade
remunerado io no âmbito da instituição. Isto qualifica o exercício de sua
autonomia e tornava prática a sentença de que “o IBA-RS não era formado pelos seus membros mas pelas doações e
liberalidades daqueles que de fato gostavam de arte”.
Foi no jornal que dava forma ao seu pensamento. Fábio atuava em Porto Alegre
em diversos periódicos impressos nos quais cronista e crítico exigente,. Atuava
e assinava o pseudônimo de “Vitoriano Serra”.
O PENSAMENTO de Fabio BARROS continua vivo, na
atualidade, nas suas crônicas e críticas
das ARTES VISUAIS do Rio Grande do Sul.
·
FONTES
BIBLIOGRAFICAS Conforme o texto de Ilita
PATRÌCIO
·
A DOR:
tese de doutoramento – Rio de Janeiro -
1906
·
Opera ESMERALDA (fev. 1908) cantada por Estela
Teixeira no Theatro São Pedro: música de Fábio de Barros e João C. Fontoura –
libreto de V. Oliveira, Arnaldo Damasceno Vieira e Velasco Vereza.
·
O RITMO na ARTE conferência. Porto
Alegre: Ed. Globo 1908.
·
A LIBERDADE PROFISSIONAL no Rio Grande do
Sul: a Medicina e o Positivismo Porto Alegre: Ed. Globo 1916.
·
SAUDAÇÃO ao Prof. GEORGES DUMAS:
discurso na Faculdade de Medicina, Porto Alegre: Ed. Globo 1917.
·
PALAVRAS OCAS: crônicas e comentários.
Porto Alegre: Ed. Globo 1923.
·
ABERTURA
OFICIAL dos CURSOS: discurso. Porto Alegre: Ed. Globo 1923.
·
Salão de Outono de 1925 MÁSCARA
Revista. Porto Alegre, Ano 7, Nº 7, jun. 1925, s/p
·
COLHEITA 1ª série, crônicas e contos Porto
Alegre: Ed. Globo 1944
·
PALESTRAS MÉDICAS série de artigos no
Correio do Povo a partir de 1911.
·
CRÔNICA dos SETE DIAS comentários
semanais, sob o pseudônimo de Vitoriano Serra Porto Alegre: Ed. Globo 1938-1952
·
EDUARDO GUIMARÃES in revista LATERNA
VERDE Cataguases, nº 08 , julho de 1944.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
Fábio de BARROS psiquiatra http://www.polbr.med.br/ano11/wal0511.php
ORIGENS
do INSTITUTO de ARTES da UFRGS
Fig. 05 – O
Grupo de Pesquisa da AAMARGS detectou no PENSAMENTO de Ângelo Guido o primeiro professor contratado e
efetivo no Rio Grande do Sul das ARTES VISUAI. Ele iniciou sua atividade
intelectual, em Porto Alegre, como cronista,
conferencista e critico das Artes Visuais. No entanto o seu pensamento voltava-se para a
ARTE na UNIVERSIDADE e as exigências deste pertencimento, Foi o diretor do
IBA-RS que o reconduziu - com diplomacia
e paciência - ao retorno ao convívio da UFRGS Apesar destas atividades Guido nunca
abandonou a prática e as experiências das tintas e dos pinceis
Ângelo GUIDO GNOCCHI (*10/10/1893 - +1969)
Estudado, no dia 21.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 06
Coube ao jornalista, cronista e critico de Arte Ângelo Guido ser o
efetivo primeiro professor sul-rio-grandense e catedrático de História das
Artes Visuais Isto foi possível pela
doção do currículo e das condições acadêmicas impostas ao
Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul pela criação da
Universidade Brasileira pelo decreto nº 19.851 de 11 de abril de 1931
Ângelo Guido estava em Porto Alegre, em 1925. Ali ele entrou em contato
com o grupo que organizou o Salão de
Outono de Poro Alegre, Com a ajuda de Leonardo Truda ele se entrosou com a
cultura local. Em 1929 escreve e publica no número 38 da Revista do Globo uma crônica e uma critica do SALÃO da ESCOLA
de ARTES do INSTITUTO de BELAS ARTES do Rio Grande do Sul. Como ele também esta
expondo o cronista e crítico da arte Fabio de Barros faz a apreciação da sua
obra e que conclui o artigo da Revista do Globo. Com a REVOLUÇÂO de 1930 a sua
colaboração com Assis CHATEAUBRIAND torna-se mais intensa especialmente no DIÁRIO de NOTÍCIAS de Porto
Alegre. Ângelo Guido, como pessoa ligada
à estética, também foi encarregado de
coordenar a votação popular no concurso de Miss Rio Grande do Sul. Nesta
condição Ângelo Guido é um dos responsáveis regionais pelo titulo mundial
concedido, em 1930, a Yolanda Pereira (1910-2001). Apesar do grande êxodo de
intelectuais, políticos e economistas que se deslocaram para a capital federal
por efeito da Revolução de Trinta.
Ângelo Guido permaneceu em Porto Alegre. Assim ele foi convidado por Tasso
Corrêa para integrar o quadro dos docentes do CURSO SUPERIOR de ARTES PLÁSTICAS
da UNIVERSIDADE de PORTO ALEGRE na qualidade de Professor de História da Arte.
Em mil novecentos e trinta e oito (1938) ele conquistou a cátedra e titulo de
doutor com a tese “FORMA e EXPRESSÂO na
HISTÓRIA DA ARTE” (Porto Alegre: Imprensa Oficial 1938).
Na atualidade o PENSAMENTO de Ângelo GUIDO continua
vivo num número expressivo de disciplinas de HISTÓRIA das ARTE VISUAIS
espalhadas pelo território do Rio Grande do Sul e das quais foi o primeiro
professor concursado e efetivo. Isto apesar de poucos se darem conta desta
origem
ALGUMAS
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
GUIDO Ângelo
(GNOCCHI) (1893-1969). «Pedro
Weingärtner, pintor romântico» in Revista
do Globo: Porto
Alegre, ano 2, no 1 (025o fascículo) jun. 1931
s/p.
--------------O
reino das mulheres sem lei: ensaios de mitologia amazônica. Porto Alegre: Editora Globo, 1937,
170 p.
______ Forma e Expressão na
História da Arte. Porto Alegre : Imprensa Oficial, 1939, 59p tese.
____. Pedro
Weingärtner. Porto Alegre : Divisão de Cultura- SEC/RS –1956, 228 p.
___-.« Um século
de pintura no Rio Grande do Sul» i n, Enciclopédia
Sul-Rio-Grandense.
Canoas : La Salle, 2º vol, pp.115-141.
_________. Araújo
Porto Alegre: o pintor e a
personalidade artística. Porto Alegre: Secretaria de Educação e Cultura do
Rio Grande do Sul/Divisão de Cultura1957 p.29-59.
--------------.
Grandes ciclos da Arte Ocidental. São
Leopoldo: Unisinos, 1968, 226 p.
SILVA, Úrsula Rosa
da - A fundamentação estética da crítica
de arte em Ângelo Guido: a critica de arte sob o enfoque de uma história
das ideais. Porto Alegre : PUCRS: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas.
Tese 2002
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
Biografia
ORIGENS
do INSTITUTO de ARTES da UFRGS
URSULA ROSA da SILVA Fundamentação estética da crítica de arte em Ângelo
Guido – Domínio Público
Fernando Corona
num desenho de João FAHRION
Fig. 06 – O Grupo de
Pesquisa da AAMARGS constatou que o PENSAMENTO de Fernando Corona esteve em constante evolução. Com este PENSAMENTO em MOVIMENTO Corona partiu
dos
segredos da guildas medievais e se elevou, passo a passo, para as vanguardas estéticas mais aguerridas
do seu tempo. Neste tempo ele buscava formas de
colocar o seu PENSAMENTO a disposição das mãos e do intelecto dos seus discípulos Ao repetir a frase “deixei de ser escultora para formar escultores” ele buscava
associar o fazer prático aos mais elevadas abstrações estéticas ,
Fernando CORONA ( 26.10.1895-+22.06.1979)
Estudado, no dia 14.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 05
Como eterno aprendiz, Fernando Corona sofreu
profundas mudanças nas suas concepções estéticas sobre a arte da Escultura
ao longo do seu exercício didáticos. Ao
exemplo de Leonardo da Vinci ele também não escondia suas descobertas e as repartia
generosamente nas aulas, nas descobertas plásticas e como cronista de arte.
Após passar pelas influências classicizantes da década de 1930 e do regime
forte do Estado Novo ele se tornou um guia das Bienais de São Paulo, apontando
as fortes mudanças plásticas que e escultura sofria depois da IIª Guerra
Mundial. Chegou até a década de 60
mantendo-se aberto a introdução de novas tecnologias e concepções possíveis
para obras tridimensionais. Mas nunca as afastando das concepções construtivas
dominada efetivamente dominadas por aqueles que as usam como Corona, (1977, p.
225) escreveu.
“Sempre
defendi um princípio importante na elaboração das Artes Visuais. O sonho do
artista criador começa na cozinha, isto é o laboratório onde artesanalmente se
prepara o material a ser empregado na obra, seja pintura, escultura, gravura,
cerâmica ou tapeçaria. Vale dizer, o artesanato é base de tudo”
A sua
ação não se limitou á estética, suas participações em mudanças políticas o
transformam num verdadeiro ‘guru’ ma comunidade universitária[1].
Ainda em 1997 a sua aluna e pintora Alice Brueggmann o denomina ‘o Corona aquele amigão’[2].
No espaço
inaugural de uma disciplina erudita de grandes exigências de toda ordem, ele
não descurava a segurança para que ela tivesse condições para se reproduzir.
Estava ciente que não havia espaço para grandes veleidades conceituais num
ambiente de carências básicas da população, de um desconhecimento de técnicas
artísticas adequadas ao novo tempo industrial, de espaço e materiais adequados.
Diante dessa carência a sua ação didática deveria se reduzir até onde fosse
possível, sem comprometer a sua expansão futura. Para isso era necessária um
atividade de tempo integral[3].
Para que a instituição pudesse deflagrar um verdadeiro processo civilizatório
era essencial a proposta defendida com clareza e redundância nas palavras de
Corona (1977, p.109).
“A nossa
escola de arte formará artistas, com aprendizagem básica do artesanato,
condição essencial para adquirirem consciência sólida que possa colocar em alto
grau de conhecimento, reversíveis no processo cultural para o enriquecimento do
nosso patrimônio artístico”
Muitas vezes a própria disciplina escolar tinha o
papel de ser formadora dessa cultura local.
Com uma intensa atividade profissional na escultura e na Arquitetura do
Rio Grande do Sul coube a Fernando Corona ser o primeiro professor e catedrático de
Escultura, de Modelagem e de Maquete no ensino superior de Artes do Rio Grande
do Sul.
Esta atividade provocou uma intensa reflexão, seu registro e divulgação
constante de textos, imagens e narrativas que deram corpo a este pensamento e
uma intensa interação com o futuro dos seus estudantes. Coube a Fernando Corona uma obra didática. Ele
mesmo escultor autodidata, como Rodin, era conhecido por sua vasta obra em
Porto Alegre, tanto em Arquitetura, Escultura e Modelagem. Foi o docente
efetivo dessa disciplina a partir de 1938[4] até
1965[5]
no Instituto de Belas Artes. Sua formação foi ainda no sistema da ‘oficina de escultura’ e da guilda, observando a obra de cantaria,
de escultura, e de arquitetura prática de Jesus Maria Corona seu pai, a quem ele
vem buscar em Porto Alegre em 1912. Mas é ele quem acaba ficando se engajado
no projeto da catedral gótica para Porto Alegre[6] que
o pai havia ganho em concurso internacional. Fundou a sua própria
oficina-empresa de escultura e modelagem logo que os meios lhe permitiram. Além
disso trabalhava como desenhista de arquitetura em firmas de construção. Profundamente
vinculado à vida cultural emergente na cidade, junto aos prédios que ia
construindo, humanizando-os com esculturas e relevos, convive com personagens
da literatura, música, teatro e imprensa. Essa última recebe frequentes
colaborações suas, e, nas quais expões as suas concepções estéticas[7].
Uma
geração de seus ESTUDANTES e entusiastas do PENSAMENTO de Fernando CORONA continua
se derramando sobre o TEMPO PRESENTE. Assim ele materializou um dos seus
projetor de deixar o mundo do ‘FAZER ARTÍSTICO’ e enveredar para o ‘AGIR
DOCENTE’ de “DEIXAR de SER ESCULTOR para FORMAR ESCULTORES”
FONTES
BIBLIOGRÀFICAS
BECKER, D. João. A Cathedral Metropolitana de Porto Alegre. Sétima Carta
Pastoral . Porto Alegre : Selbach, 1919
73 p.
CORONA, Fernando (1895-1979).«Cem anos de forma plásticas e seus autores» in Enciclopédia
Sul-Rio-
Grandense. Canoas : La Salle.2º vol. Pp.141-161,
1968.
___________. Caminhada nas Artes (1940-1979). Porto
Alegre : UFRGS/ IEL/ DAC/ SEC 1977, 241
CORONA, Fernando (1895-1979) Caminhada nas artes (1940-1976) Porto Alegre: UFRGS/IEL/DAC/SEC 1977.
241p.
CORONA, Fernando (1895-1979). Fídias, Miguel Ângelo e Rodin: tese de concurso para
professor catedrático de escultura e modelagem do Instituto de Belas
Arts da Universidade de Porto Alegre. Porto Alegre: Imprensa oficial, 1938, 83
p il.
-----------Ismos: arte contemporânea
(aula inaugural do IBA-RS em 03.03.1947 – Anexa Carta de Atenas). Porto Alegre:
Instituto de Belas Artes, 1947, 29 p
------------«50 anos de formas plásticas e seus autores». in Enciclopédia Rio-Grandense. Canoas :
Regional, 1956, v. 3, pp 217-70
------------A escultura do século
XX. Porto Alegre: Faculdade de Arquitetura da URGS. Palestra dia
19.09.1958, 27 f (mimeo)
---------«Cem anos de formas plásticas e os seus autores» in Enciclopédia Rio-grandense: o Rio
Grande Antigo. Porto Alegre: Sulina. 1968,
v. 2, pp. 143-164.
----------------Amêndoas e mel:
Crônicas de Espanha. Porto Alegre: Sulina, 1969
139 p.
---------------- Palácios do
governo do Rio Grande do Sul. Porto Alegre : CORAG, 1973, 44 p. il col.
----------------Caminhada nas artes:
1940-1976. Porto Alegre: UFRGS- IEL/DAC/SEC-RS,
1977, 241 p.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
ORIGENS do
INSTITUTO de ARTES da UFRGS
[1] - Depoimento informal de
Hélgio Trindade, reitor da UFRGS (1992/96), que na época de estudante presidia
movimentos estudantis em cujo meio encontrava freqüentemente envolvido o
veterano mestre.
[2] - BRUEGMANN, Alice. Catálogo da exposição
UNICULTURA-UFRGS.CEF Porto Alegre, 26.06
- 25. 07.1997
[3] - [F3.051]
, [F3.052] , [F3.053] e [F3.054]
[4] - Assina contrato coma
Universidade de Porto Alegre no dia 12 de maio de 1938. (Registro no álbum nº
II de fotos de aulas de escultura):
“Afinal aceitei e no dia 12 de maio de 1938,
na reitoria do Dr. Aurélio de Lima Py, assinei contrato com vencimento de um
conto e duzentos mil reis, que era igual ao dos demais catedráticos. Ora, eu
ganhava um conto e oitocentos como arquiteto da firma Azevedo Moura &
Gertum”
[5] - Foi atingido pela
aposentadoria compulsória no dia 26 de novembro de 1965, dia em completou 70
anos.
[6] - BECKER,
D. João. A Cathedral Metropolitana de Porto Alegre. Sétima Carta Pastoral . Porto Alegre : Selbach, 1919 73 p.
[7] Depoimento informal de Hélgio
Trindade, reitor da UFRGS (1992/96), que na época de estudante presidia
movimentos estudantis em cujo meio encontrava frequentemente envolvido o
veterano mestre
Tasso Corona, por João Fahrion
Fig. 07 – O PENSAMENTO de Tasso Bolívar
Dias CORRÊA ágio como um dos re-fundadores das Artes Visuais institucionalizadas no Rio Grande do Sul. O Grupo de Pesquisa
da AAMARGS constatou que Tasso Corrêa teve
êxito na transição de um instituição isoladas das Artes para a sua
institucionalização no paradigma
universitário brasileiro. COM este PENSAMENTO Tasso Corrêa percebeu, aglutinou e formalizou
aquilo que o campo artístico havia avançado na prática e nos experimentos e nas
pesquisas dos artistas que conseguiu atrair e manter no âmbito do seu projeto.
Sob a sua liderança as Artes Visuais do
IBA-RS passaram a ser o carro chefe da instituição que ele dirigiu ao longo de
22 anos.
Tasso Bolívar Dias CORRÊA (25./12/ 1901-
07/07/1977)
Estudado, no dia 05.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 08
O músico e jurista Tasso Corrêa cultivou uma intensa
atividade intelectual que deixou registrado em diversas narrativas, peças
jurídicas e entrevistas jornalísticas.
No conjunto da leitura
destes registros escritos e visuais, do pensamento de Tasso Correa, é possível
concluir que suas concepções comandaram ações, reagiram contra situações de
heteronomia da Arte e propuseram realizações práticas e concretas para sua
afirmação no seu AQUI e AGORA. Isto não permite reduzir, este pensamento, ao
empirismo e muito menos ao taylorismo. No outro extremo este pensamento de
Tasso Correa não se eleva aos universais e as abstrações teóricas, impessoais e
intemporais. Este era o terreno do seu irmão Ernani Dias Corrêa.
De um lado o mundo
empírico de Tasso Corrêa, como um individua solitário circulando no meio de
sete bilhões seres humanos, foi competente para atrair a atenção sobre o seu
pensamento englobante e manter a liderança por meio deste pensamento colocado
em ação no rumo desta multidão. Marcel Duchamp escreveu[1], em
1967, quando Tasso Corrêa ainda esta vivo, numa das suas prelações numa
universidade norte-americana que:
“sob a
aparência, estou tentado dizer sobre o disfarce, de um dos membros da raça
humana, o indivíduo é de fato sozinho e único e no qual as características
comuns a todos os indivíduos, tomados no conjunto, não possuem nenhuma relação
com a explosão solitária de um indivíduo entregue a si mesmo".
Tanto DUCHAMP como Tasso
CORRÊA estavam convictos que, nas circunstâncias atuais, o artista deve ir para
a universidade. Este candidato a artista possui, nesta instituição, tempo para
juntar-se a colegas e de reunir meios para assistir e avaliar explosão
solitária de um dos agentes da ARTE. Explosão solitária que lança brilhos e
luzes fugazes e que se diluem rapidamente na entropia geral e na obsolescência
programada. A ERA PÓS-INDUSTRIAL investe nestes traços transitórios como
simbólico do objeto latente que irá permanecer que é o fenômeno da ARTE. Para
esta permanência a ARTE, como EXPRESSÃO, necessita renovar de forma constante e
reconstruir as suas narrativas no mundo da COMUNICAÇÃO humana.
Em síntese não é
possível negar que o pensamento de Tasso seguiu uma direção linear e unívoca.
Direção linear e unívoca que apontava para as condições da AUTONOMIA da ARTE no
seu TEMPO, no seu LUGAR e na sua SOCIEDADE.
Por
mais resistências silenciosas, intrigas e procrastinações - que a ONIPOTÊNCIA
EPISTÊMICA e ESTÈTICA da cultura local - tenha contra o PENSAMENTO de TASSO BOLIVAR DIAS CORRÊA - ele
continua VIVO nas suas obras, ATIVO nas suas iniciativas e FÉRTIL em SUGESTÔES.
.
FONTES
BIBLIOGRÀFICAS
CORRÊA
dos SANTOS, Nayá “TASSO CORRÊA: uma vida uma obra de arte”.
Porto Alegre : Evangraf, 2001. 32 p il.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
APONTAMENTOS
do PENSAMENTO de TASSO BOLIVAR DIAS CORREA (1901-1977)
nas CIRCUNSTÂNCIAS INSTITUCIONAIS da ARTE do
RIO GRANDE do SUL
As
CIRCUNSTÂNCIAS da FORMAÇÃO do PENSAMENTO de
TASSO
BOLÍVAR DIAS CORRÊA
A UNIVERSIDADE BRASILEIRA e a ARTE no PENSAMENTO
de
TASSO BOLIVAR DIAS CORRÊA
O PENSAMENTO de TASSO BOLIVAR
DIAS CORRÊA
PASSA para o MUNDO EMPÍRICO
O PENSAMENTO
de TASSO BOLIVAR DIAS CORRÊA
EXPRESSO em
CONTRATO INSTITUCIONAL
O PENSAMENTO
de TASSO BOLIVAR DIAS CORRÊA
ASSUME as FUNÇÕES de LIDER
O PENSAMENTO
de TASSO BOLIVAR DIAS CORRÊA
ASSUME as FUNÇÕES como CONSTRUTOR
O PENSAMENTO
de TASSO BOLIVAR DIAS CORRÊA ATINGE a sua CULMINÂNCIA
CONCLUSÕES e FONTES LOGÍSTICAS relativas ao
PENSAMENTO de
TASSO BOLIVAR DIAS CORRÊA
. ORIGENS do INSTITUTO de ARTES da UFRGS
[1] SANOULLET, Michel. DUCHAMP
DU SIGNE réunis et présentés par Michel Sanouillet Paris Flammarrion, 1991, pp. 236-239
Athos Ferreira DAMASCENO, num desenho de João FAHRION para um verbete da
Enciclopédia do Rio Grande do Sul
Fig. 08 – Athos Damasceno Ferreira reservou, na sua fina e penetrante poesia, um lugar privilegiado para o PENSAMENTO que se
produziu nas Artes Visuais do Rio Grande do Sul. Neste PENSAMENTO sobressai a sua antológica
obra “Artes plásticas no Rio Grande do
Sul (1755-1900)” de fato constitui um\
resenha, de 520 páginas, dos mais
variados pensamentos, estéticas e agentes que atuaram ao longo do século XIX nesta
SOCIEDADE e neste LUGAR.
Athos DAMASCENO FERREIRA (1902-1975)
Estudado, no dia 31.08.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 04
O poeta, cronista e jornalista Athos
Damasceno Ferreira tornou-se
uma referência incontornável do PENSAMENTO que motivou os projetos de pesquisa e as
práticas das artes visuais no Rio Grande do Sul Damasceno produziu também livros de ficção, de contos e
novelas. Histórias não muito longas, narradas com tanta arte e sensibilidade
que quase nos sentimos à vontade de fazer parte dos dramas e sonhos das
famílias, junto com seus conceitos e preconceitos, entendimentos e
desentendimentos. Damasceno é humano, essencialmente humano no trato do seu
ofício de escritor e muito corajoso ao expor os fatos e as pessoas, mas com um
cuidado enorme ao utilizar adjetivos e superlativos.
Damasceno escreveu
inúmeros trabalhos que ficaram inéditos e que mostram outra faceta do autor. Com
o passar dos anos, mais amargo, triste e desencantado, mas que também
extravasava bom humor e ironia. Escreveu ele:
“Não sou pensador – sou pensativo.
Em arte – artífice, não artista.
Do poeta, que fui, apenas sobrou
O epagramista”.
A pesquisa e o relato de ILDA ANDERS APEL do GRUPO de PESQUISADORES da
AAMARGS concluiu que os vestígios de seu PENSAMENTO autoral estão espalhados
por jornais, revistas e livros que iniciam em 1917 e culminaram na sua monumental e incontornável a obra “Artes plásticas no Rio Grande do Sul (1755-1900)”.
No
TEMPO PRESENTE será muito difícil alguém apagar o ignorar o PENSAMENTO de Athos DAMASCENO FERREIRA nas
ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL. PENSAMENTO alimentado pelo seu PENSAMENTO
POÉTICO que questionar e subverter a ONIPOTÊNCIA EPISTÊMICA
e ESTÈTICA que ataca cultura local. em sucessivos surtos
FONTES BIBLIOGRÀFICAS
DAMASCENO, Athos (1902-1975) Artes plásticas no Rio Grande do Sul (1755-1900). Porto Alegre :
Globo, 1971, 520 p
______Colóquios
com minha cidade. Porto Alegre : Globo, 1974, 203 p..
----------Jornais críticos e humorísticos
de Porto Alegre no século XIX - 1944
----------Fotógrafos em Porto
Alegre no século XIX 1947
----------Palco, salão e
picadeiro em Porto Alegre no século XIX.
Porto Alegre : Livra. Do Globo 1956
----------Sociedades literárias
de Porto Alegre no século XIX: fundamentos da Cultura
Sul-Rio-Grandense 1952
-------- Imprensa caricata do Rio Grande do Sul no
século XIX 1962
---------O
Carnaval porto-alegrense no séc. XIX 1971
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
Biografia
Moda
de Porto Alegre
Regionalismo
Damasceno
com TASSO CORR~EA a que dedicou sua obra em 1971
Fig. 09 – Herbert Caro
prestou serviços relevantes para a formação de um público da História das
Artes Visuais do Rio Grande do Sul. Com a sua notável formação erudita promovia,
em Porto Alegre, ciclos de palestras ilustradas dos principais movimentos da Arte, da
Música e das Letras mundiais. A sua alta qualidade e dedicação exemplar ao
leitor eram paralelas à sua obra erudita
das suas traduções, crônicas de jornais, incluindo o aconselhamento no comércio
editorial.
Herbert CARO
(1908-1991)
Estudado, no dia 26.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 10
O exemplo de Herbert CARO - como BIBLIOTECÁRIO do
INSTITUTO CULTURAL BRASILEIRO ALEMÃO e depois INSTITUTO GOETHE – foi seguido e
reforçado por profissionais da mais alta qualidade que se organizaram em
sistema e que atendem de forma exemplar.
Ao mesmo tempo esta etapa vencida aponta para imensos vazios e carências. Um
destes vazios e carências é a urgente e necessária institucionalização dos ARQUIVOS, a criação de cargos com funções e remunerações adequadas
dos ARQUIVISTAS.
Este vazio e carência ARQUIVOS e de ARQUIVISTAS
PROFISSIONAIS explica em grande parte a falta de memória relativa ao
PENSAMENTO, às OBRAS e a pessoa de Herbert CARO.
Evidente que Herbert CARO é apenas um exemplo em
pauta agora. Porém se aplica - de uma forma geral - aos demais agentes que se
dedicam à pesquisa, ao conhecimento e à
reflexão das ARTES VISUAIS no Rio
Grande do Sul. Ciente da riqueza dessa
massa documental, Fernando Corona (1895-1979), resumiu a carência de carência
ARQUIVOS e de ARQUIVISTAS PROFISSIONAIS, afirmando (1977 p. 166)[1] que :
“nunca
tantos deverão ficar ignorantes de tão poucos, pois a história na seara das
Artes, ainda está para ser contada desde Araújo Porto-alegre e Pedro
Weingärtner até os últimos talentos que despertam nas artes plásticas e na
arquitetura”.
Ainda
que mal assimilado - obscurecido pela passagem do TEMPO - o PENSAMENTO de Herbert
CARO, nas ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL, continua como brasa dormida. Esta brasa jaz acesa debaixo da ONIPOTÊNCIA EPISTÊMICA e ESTÉTICA que ataca, a cultura local e periférica, em sucessivos surtos.
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS relativas a
Herbert MORITZ CARO
...........
CARO, Herbert
Balcão
de Livraria - Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1960,
102p.
CORONA, Fernando (1895-1979). Caminhada nas artes: 1940-76.
Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Instituto Estadual do
Livro, 1977.
SIMMEL, Georg Sociología y estudios sobre las
formas de socialización. Madrid: Alianza. 1986, 817 p.
2v
FONTES NUMERICAS
DIGITAIS RELATIVAS a HERBERT CARO
ACERVO
HEBERT CARO do INSTUTUTO CULTURAL MARC CHAGAL de PORTO ALEGRE
INSTUTUTO CULTURAL MARC CHAGAL de PORTO ALEGRE
[1] CORONA, Fernando (1895-1979). Caminhada nas artes: 1940-76. Porto Alegre: Universidade Federal do
Rio Grande do Sul/Instituto Estadual do Livro, 1977.
Fig. 10 – A maioria do Grupo
de Pesquisa da AAMARGS conhecia e tinha experimentado e conhecia algo do PENSAMENTO de Aldo
OBINO como um atento observador e cronista e crítico continuado ao longo de
gerações daqueles que se dedicaram ou transitaram pelas Artes Visuais do Rio Grande do Sul. Este projeto iniciado em 1934 até 1984 ganhou
forma na coluna “NOTAS de ARTE”. Algumas destas “NOTAS de ARTE” alguns integrantes do NÙCLEO de DOCUMENTAÇÂO e
BIBLIOGRAFIA do MARGS transformaram, em 2002,
em livro
Aldo OBINO
(1913-2007)
Estudado, no dia 09.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 11
Para os produtores das artes visuais no Rio Grande do Sul Aldo OBINO continua a se constituir numa referência externa incontornável.
Ele era presença física e ocular junto aos projetos e as práticas estéticas
levadas ao público pelos artistas visuais, pelos músicos e pelos teatrólogos.
Ao longo seu tempo investia-se do papel
de um mediador honesto com os apreciadores, com os consumidores e
com as instituições.
Aldo Obino viveu numa época na qual
se geraram e distribuíram os
papeis das expressões no campo das forças da arte no Rio Grande do Sul. Ao longo de sua vida ele circulou e foi
respeitado simultaneamente na MÚSICA, no TEATRO e nas ARTES VISUAIS. Enquanto
exercia estas funções estes campos se dividiram e se especializaram.
Se não é possível atribuir ao
pensamento de Aldo OBINO um tom
conciliador também está muito distante de afirmar que se fechou sobre si mesmo
e se bastou a si mesmo. Com a sua formação nas Ciências Jurídicas, em
Filosófica, na prática de docência e com o exercício do jornalismo não era
fácil admitir qualquer capricho intelectual, delírio mental e/ou ideológico. Se
um lado permanecia na defensiva contra estas investidas extemporâneas, do outro
lado sabia que por mais evidente que fosse a contradição, sempre existia um
TEMPO e um LUGAR para transfigurar estas energias contrárias em complementares.
Com este amplo projeto manteve um PENSAMENTO fundamentado e com recursos
próprios.
Mais do
que as “NOTAS de ARTE", o PENSAMENTO e o EXEMPLO da FORÇA de Aldo OBINO, continuam vivos. PENSAMENTO e FORÇA que o FIZERAM PERSERVERAR ao LONGO de QUATRO DÉCADAS. PERSEVERAR contra a ONIPOTÊNCIA EPISTÊMICA, ESTÈTICA e RELIGIOSA
que ataca - em sucessivos surtos - o PENSAMENTO das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE
do SUL
FONTES BIBLIOGRÁFICAS relativas a
Aldo OBINO
OBINO, Aldo. Notas de arte. Org,
Cida Golin. Porto Alegre : MARGS/Caxias
do Sul : Nova Prova EDUCS, 2002, 152 p.
https://www.ucs.br/site/editora/catalogo/artes/aldo-obino-notas-de-arte/
DEPOIMENTOS ao
AUTOR DESTA POSTAGEM
OBINO, Aldo. Depoimento informal na APLUB em 1999 1) em relação ao
seu pediatra dr. Olinto de Oliveira que atendeu na sua especialidade de uma
paralisia infantil. 2) confirmou que foi testemunho do discurso de Tasso Corrêa
no Theatro São Pedro no dia 24 de outubro de 1933 e das consequentes
repercussões
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
O ÙLTIMO FUNDADOR da ARI
“Quem” fez? “o
que”? “onde”/ “quando?” “como?” “por que?”
http://www.nonada.com.br/portal/2015/10/para-cartografar-a-arte-local-aldo-obino-e-as-notas-de-arte/
Fig. 11 – Alice Ardohain Soares foi uma pioneira do PENSAMENTO FEMININO
nas Artes Visuais do Rio Grande do Sul. Este PENSAMENTO - expresso e defendido
publicamente, na sua tese de cátedra - orientou a sua carreira de
pintora. Exercendo uma reflexão sensível e atenta que ela deixou registrado que
a coloca como pioneira de presença continuada e com êxito reconhecido pelo meio artístico
sul-rio-grandense. Este PENSAMENTO foi um suporte para a sua segura e sensível
orientação para seus estudantes e colegas e público em geral..
Alice Ardohain SOARES (1917-2005)
Estudado, no dia 16.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 12
É possível afirmar, numa síntese, que o PENSAMENTO, a OBRA o universo
dos ESTUDANTES de Alice Ardohain Soares
constituem uma INSTITUIÇÃO ABERTA e FECUNDA.
FECUNDA para uma retomada da
PESQUISA ESTÉTICA autêntica e autônoma.
ABERTA para a ÉPOCA PÓSINDUSTRIAL onde tudo se liquefaz enquanto todos
buscam um referencial lógico e coerente com o seu TEMPO, seu LUGAR e SOCIEDADE.
Referencial que o mestre
MALAGOLI enunciou como: “ movimento artístico no nosso Estado (RS)
com características originais, com vida espiritual e processos próprios de
desenvolvimento”
num mundo em gestação e promessas de desenvolvimentos próprios, originais e
únicos.
No
presente a compreensão de fecunda união entre as CONCEPÇÔES MENTAIS, o DISCURSO,
a NARRATIVA associados a uma PRODUÇÂO
ESTÉTICA AUTORAL continuada de ALICE SOARES constitui
um alento e um estimulo para o PENSAMENTO das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do
SUL. De outra parte a AÇÂO CONTINUADA dos seus estudantes é outro capitulo da ATUALIDADE de ALICE SOARES, e ainda não estudado...
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
DUAS
ALICES – Exposição em homenagem às alunas do Instituto de
Belas Artes: Alice Brüeggmann e Alice Soares, comemorando seus 80 anos. Porto
Alegre: UNICULTURA-UFRGS, 24.06 -
25.07.1997.
SOARES Alice
Ardohain (1917-2005) LINHA -
FUNDAMENTO DO DESENHO LINHA - FUNDAMENTO DO DESENHO Linha: Definição
Simbolismo Expressão artística Tese de concurso para o provimento efetivo da
cadeira de Desenho, dos Cursos de Pintura e Escultura do Instituto de Artes do
Rio Grande do Sul Porto Alegre, 196150 p.
WEBER, Max. Sobre a universidade. São Paulo : Cortez, 1989. 152 p.
WEBSTER, Maria
Helena et alii Do passado ao presente: as artes
plásticas no Rio Grande do Sul.
Porto Alegre: Cambona, s/d. 83p.
Fig. 12 – O PENSAMENTO de Francisco Rio-pardense Macedo foi uma prodigiosa revelação para o
GRUPO de PESQUISA da AAAMARGS.
PENSAMENTO oriundo de uma sólida formação de engenheiro e de urbanista
geraram um ativo posicionamento autoral no que concerne às Artes Visuais no Rio Grande do Sul . Este PENSAMENTO, erudito e provado, deixou registros escritos, imagens e
conferencias que mereceram uma atenção especial do GRUPO devido à coerência com
o seu TEMPO, a escolha objetiva do LUGAR
no qual foi produzido e na SOCIEDADE na qual foi veiculada.
Francisco
Rio-pardense MACEDO (1921-2007)
Estudado, no dia 23.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 13
PENSAMENTO, que conduziu as
PESQUISAS do historiador e arquivista Francisco
Rio-pardense Macedo, está muito distante dos PSEUDO HISTORIADORES. Estes
MIDIATICOS vulgares, inconsequentes e barulhentos que estão em busca
desesperada por FATOS PONTUAIS nos quais percebem MOTIVOS, TEMAS e INTRIGAS que
lhes podem render dividendos. Dividendos de uma MÍDIA que precisa vencer as
concorrentes por qualquer forma, meio e argumento. Vencer gerando as narrativas
as mais insólitas e jamais reversíveis às circunstâncias dos FATOS PONTUAIS.
CIRCUNSTÂNCIAS e FATOS que os INTRIGANTES deturpam e transformam em troféus
pessoais e rentáveis. NÃO SÃO OS FATOS
do SEU PASSADO que deve envergonhar os porto-alegrenses, mas como estes FATOS
PONTUAIS são tratados após caírem no domínio de MEDIATICOS vulgares,
inconsequentes e barulhentos. Certamente Porto Alegre jamais foi destruído por
um VULGÂO a não ser na mente destes MIDIÁTICOS vulgares, inconsequentes e
barulhentos. Espera-se que a HISTÓRIA de PORTO ALEGRE também não seja
esquartejada, deturpada e transformada em troféus pessoais e rentáveis para estes MIDIÁTICOS sempre de plantão.
O antidoto para este perigo é o conhecimento, o cultivo e a
sensibilidade para a lógica do PENSAMENTO do historiador e do arquivista Francisco Rio-pardense Macedo. Certamente que o seu PENSAMENTO está muito
distante de um “mainstream”[1]
daqueles e daquilo que flui como dominante no interior das academias, das
instituições e do mercado cultural. Este
PENSAMENTO autoral representa um desafio para todo aquele que quiser seguir a
senda aberta por ele.
Na contramão deste “mainstream”
houve pessoas, instituições e governos pontuais que reconheceram, valorizaram e
socializaram o seu PENSAMENTO, OBRA e LEGADO. Conforme as suas declarações, de 2004, isto aconteceu quando:
“apesar disso e as
autoridades conhecendo a minha posição, fui recentemente homenageado pela
Brigada Militar, com o meu trabalho sobre a arquitetura açoriana, enquanto
Günter Weimer foi homenageado pelo estudo da arquitetura alemã. Achei isso um
grande progresso”.
Numa percepção conceitual ampla e panorâmica o PENSAMENTO de Francisco Rio-pardense Macedo
atravessou - e foi marcado por - TESES,
ANTITESES e SÌNTESES. A tarefa que se apresenta para a nova geração e
questionar esta SÌNTESE com novas TESES e ANTITESES. “A TESE é uma suposição em
conflito com a opinião geral” na concepção de Aristóteles[2].
O imenso legado desta arquivista, historiador, artista, cronista, urbanista e engenheiro promete
muito material logístico para esta tarefa.
Para avaliara uma parte ínfima deste legado
remete-se ENTREVISTA, em 2004, com
RIOPARDENSE MACEDO em RELAÇÂO à OSCAR NIEMEYER como PARANIFO da 1ª Turma de URBANISTAS do BRASIL
Postagens
relativas a OSCAR NIEMEYER em PORTO ALEGRE
O
articulista necessário declarar
que agradece a ajuda qualificada de quem participou nas duas entrevistas
pessoais Francisco Rio-pardense Macedo. As perguntas foram
realizadas em duas etapas. A 1ª foi realizada no dia 03 de fevereiro de 2004,
das 16h30min até 17 h30min, no apartamento nº 1501 do Condomínio Instituto
Histórico Geográfico da Rua República - Porto Alegre – RS. acompanhada pela sua
esposa Maria Leda Macedo e pelo estudante Fabiano Mesquita Padão da Faculdade
de Arquitetura da UFRGS. Esta matéria foi remetida ao entrevistado no dia 14 de
maio de 2004 para conhecimento e eventuais correções. Numa 2ª visita, no dia 20
de maio de 2004, entre 14h00 e 18h00, Francisco Rio-pardense fez observações em relação aos apontamentos
iniciais, os corrigiu e os completou sob a supervisão da Profª Maria Leda e
posteriormente com a presença do filho e advogado Sérgio Macedo..
O ilustrado
e solido conhecimento e PENSAMENTO CINTÌFICO,
ESTÈTICO e EPISTÊMICA de FRANCISCO
RIOPZARDENSE possui atualidade na medida em que questiona e subverte a ONIPOTÊNCIA e ESTÉTICA
que se manifesta em surtos que esterilizam o PENSAMENTO das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE
do SUL
[1]
MAINSTREAM - https://www.significados.com.br/mainstream/
[2] “A tese é uma
suposição em conflito com a opinião geral”. Aristóteles - Tópicos I - 11
Fig. 13 – O Grupo de Pesquisa da AAMARGS encontrou no
PENSAMENTO do bispo e Frei Antônio do Carmo Cheuiche um raro representante com
formação universitária teológica e jornalística voltado para as Artes Visuais do Rio Grande do Sul. Com esta formação superior Don Cheuiche refletiu
e escreveu em relação à cultura e o seu papel no campo dos sentidos humanos e
seus vínculos com a transcendência. O Prof. Dr Luiz Osvaldo LEITE elucidou este
PENSAMENTO Don Cheuiche no âmbito universitário, humano e estético
Frei Antônio do
Carmo CHEUICHE (1927-2009).
Estudado, no dia 07.12.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 15
Frei Antônio do Carmo Cheuiche foi um
pensador engajado no seu tempo, lugar e sociedade. Ele pertenceu a uma geração
de pensadores católico latino-americanos que tentou colocar em textos, gestos e
iniciativas que entenderam pela TEOLOGIA o que era possível representar pela CULTURA naquilo de mais
significativo e importante na ÉPOCA-PÓSINDUSTRIAL que estava atingindo, de forma implacável e
irreversível, este mundo
latino-americano.
Porém sua origem e as suas raízes culturais estavam em profunda sintonia
com o seu estado natal Ele era filho da cidade de Caçapava ganhou o mundo.
Contudo os seus retornos à terra de
origem eram constantes e fecundos para um PENSAMENTO exercitado nas dialéticas
entre ideologias frontalmente contrárias
Alguns membros de GRUPO DE
PESQUISA das AAMARGS (da esquerda para direito da foto) Beth RAMACIOTTI , Maria Regina de SOUZA LISBOA, Arnoldo Walter
DOBERSTEIN
Neusa R. CAVEDON, Ilita PATRÌCIO, Dirce ZALEWSKY e Luiz Osvaldo LEITE
Fig. 14 – O
GRUPO de PESQUISA da AAMARGS reunido com o Prof. Dr Luiz Osvaldo LEITE para
ampliar a sua competência do PENSAMENTO das Artes Visuais no campo filosófico,
psicológico e universitário. Os PENSADORES, do campo das artes em Porto
Alegre, estão seguindo cada vez mais Marcel Duchamp que aconselhou que s
artistas busquem a universidade até pelo fato de interagiram como iguais aos
demais saberes, direitos e competências superiores.
Na presente postagem buscaram-se alguns índices externos do seu
PENSAMENTO ESTÉTICO e os seus vínculos com a CULTUTRA e a ARTE
SUL-RIO-GRANDENSE.
A
modesta e ilustrada figura de Dom CHEUICHE constitui a oportunidade para questionar e
subverter a ONIPOTÊNCIA EPISTÊMICA, ESTÈTICA e RELIGIOSA que ataca em sucessivos
surtos o PENSAMENTO das ARTES VISUAIS do RIO GRANDE do SUL
FONTES
BIBLIOGRÁFICAS de Antônio do Carmo Cheuiche....
CHEUICHE,
Frei Antônio do Carmo (1927-2009) – Catedral Metropolitana de Poro Alegre: guia
histórico-artístico – Porto Alegre: Diagramme Produções, 2012, 143 p. il ISBN 9788564393035 https://issuu.com/077906/docs/livro_catedral
----------. Cultura e evangelização. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 1995, 171p em:
FONTES NUMÉRICAS
DIGITAIS
In
Maria Beatriz RAHDE
Dom
CHEUCHE entre os calouros de 1.953
Igreja
Maronita de Porto Alegre
Frei
Antônio do Carmo CHEUICHE JORNALISTA
Frei
Antônio do Carmo CHEUICHE Inaugura VIA SACRA
Frei
Antônio do Carmo CHEUICHE Homenagem em 15.10.2009
Frei
Antônio do Carmo CHEUICHE e sua CONTRIBUIÇÂO NO ENSINO SUPERIOR
IGREJAS e
CEMITÈRIOS em PORTO ALEGRE
A CATEDRAL
EXPOSIÇÂO de
ARTE SACRA em PARIS 2017
DOCUMENTOS de PUEBLA MÉXICO
Fig. 15 – As Artes Visuais do Rio Grande do Sul tiveram em Carlos
SCARINCI um portador de uma sólida formação universitária, filosófica e
estética. O PENSAMENTO resultante desta formação permitiu a SCARINCI ocupar diversos lugares institucionais. Interpretou
- com este PENSAMENTO cultivado - o repertório das Artes Visuais nas quais ele percebia e registrava este
campo de saberes nos diversos lugares, funções e instituições onde circulava. A
sua atenção e atuação esteve particularmente voltado para a Gravura no do Rio
Grande do Sul.
Carlos SCARINCI (1932-2015)
Estudado, no dia 31.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 14
. O pensamento de Carlos Scarinci foi gerado, se firmou e se reproduziu no ambiente
institucional. A sua ação preferencial também ocorreu no âmbito institucional.
Neste ambiente, até o momento, não foi realizado um levantamento objetivo dos
seus estudantes, o que pensam e o que permaneceu de suas aulas.
Evidente
pensamento de Carlos Scarinci se
constitui num profundo processo, cuja diferenciação torna-se mais evidente no
uso e recurso ao contraste. Contraste necessário inclusive entre a presente
postagem eletrônica e os documentos e textos disponíveis deste filósofo,
esteta, crítico de artes visuais e professor debruçou-se sobre do Rio
Grande do Sul.
A presente postagem pretende ser apenas uma singela
indicação do importante e gigantesco PENSADOR das ARTES VISUAIS do Rio Grande
do Sul. Para atingir o PENSAMENTO de Carlos Scarinci remete-se o leitor para
que ele confira, com seus próprios olhos, leia e julgue, os documentos no
quais se ancoraram as superficiais e resumidas
indicações da presente postagem.
O PENSAMENTO de Carlos SCARINCI continua vivo especialmente na
solida investigação da GRAVURA no RIO GRANDE do SUL É um material seminal para uma
nova narrativa adequada a TEMPO, LUGAR e
SOCIEDADE
FONTES BIBLIOGRÁFICAS de Carlos Scarinci
SCARINCI,
Carlos «Da Francisco Lisboa ao
Pseudo-Salão Moderno de 1942» in Correio do Povo, Caderno de Sábado, Volume CVI, Ano VIII, no 606, 08.03.1980, pp 8/9.
SCARINCI, Carlos. A gravura contemporânea no Rio Grande do Sul (1900-1980). Porto
Alegre : MARGS,
1980 27 fl.
_________ A gravura no Rio Grande do Sul (1900-1982). Porto Alegre : Mercado Aberto, 1982,
224 p. il. Color.
FONTES NUMÈRICAS DIGITAIS
Carlos SCARINCI e a
distribuição de remédios
Fig. 16 – O PENSAMENTO de Walmir AYALA pautou-se pelas suas
experiências e especulações POÉTICAS. Com este PENSAMENTO as Artes Visuais
sul-rio-grandenses tiveram alguém neutral nas narrativas, mas
profundamente comprometido e coerente com as
percepções e as criações dos artistas plásticos. Com o seu distanciamento
e suspensão de juízo pode dar livre curso
pode conferir vez e voz aos silenciosos artistas visuais.
Walmir AYALA (1933-1991)
Estudado, no dia 14.12.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 16
O poeta, escritor, historiador, critico e cronista de artes visuais Walmir
Ayala teve da abandonar o Rio
Grande do Sul para praticar e ter suporte do seu pensamento no Rio De Janeiro
onde esteve voltado para as experiências estéticas materiais das artes visuais.
No Rio de Janeiro foi ativo colaborador de figuras expressivas da
crítica e crônica das artes visuais brasileiras. Aos poucos conquistou o seu
próprio espaço e nome para exercer o seu
pensamento autônomo. Nesta autonomia surgiam nomes, obras e pensamentos
dos artistas sul-rio-grandenses eventualmente vivendo no Rio de Janeiro ou que
tinham permanecido na sua terra natal.
De
Walmir AYALA permanece a sua POESIA e PENSAMENTO de cronista, crítico e editor
derramado pelos periódicos a espera de alguém que o percorra e crie uma nova
narrativa adequada ao novo TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE.
FONTES
BIBLIOGRÀFICAS
AYALA, Walmir A
criação plástica em questão. Petrópolis: Editora Vozes, 1970, 283 p.
FONTES NUMÉRICAS DIGITAIS
Fig. 17– A autonomia do PENSAMENTO de João Carlos Tibursky abriu um caminho pouco trilhado nas
Artes Visuais do Rio Grande do Sul. Sua origem camponesa e rural, a sua interação
urbana com um leque de atividades caraterísticas da ERA INDUSTRIAL periférica e
uma rigorosa formação universitária conferiram a este profissional das Letras uma abertura generosa para um espaço qualificado da
mais alta e coerente COMUNICAÇÂO. Como editor deflagrou um amplo
PENSAMENTO em condições materiais de receber, formatar e divulgar as ações e
analisar obras daqueles que passavam pelo foco de sua atenção, percepção,
registro e divulgaçã.
João Carlos
TIBURSKY (1950- 2011
Estudado, no dia 21.12.2017, pelo GRUPO de PESQUISA -
Registro na ata nº 17
O jornalista, editor e professor João Carlos Tibursky constitui um
capítulo singular do pensamento das artes visuais sul rio-grandense. Nascido
menino de roça galgou com muito esforço e trabalho os andaimes do pensamento
erudito e se firmar como docente da Universidade de Passo Fundo onde conquistou
estima generalizada apesar de manter o mais absoluto hábito de integridade
intelectual, estético que ele conquistou entre numerosas e duras escolhas pessoais.
O pensamento de Tibursky ainda está para ser reunido, estudado e
divulgado junto com a sua biografia.
O que é possível afirmar que
pensamento de Tibursky é significativo pois representa a ação, a
afirmação e a consolidação de um pensamento no interior do Rio Grande do Sul e
sem apoios expressivos ou ressonâncias em capitais já consagrados.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS relativas a João Carlos TIBURSKY no MUSEU de ARTE do RIO
GRANDE do SUL ADO MALAGOLI. No Núcleo de
DOCUMENTAÇÂO e BIBLIOGRAFIA consta a produção de João Carlos Tibursky. Aqui se registra uma pesquisa, concluída no dia vinte de dezembro de dois mil e dezessete
(20.12.2017), por Maria Teresa MEDEIROS e distribuída aos presentes, na sessão,
em uma folha poli copiada Na Produção e
Planejamento Gráfico No BOLETIM INFORMATIVO do
MARGS que possui trinta e duas (32) PUBLICAÇÕES de mil e novecentos e
setenta e cinco (1976) (ANTES DE OUTUBRO)
mil e novecentos e oitenta e sete 1987 (MARÇO) – João Carlos TIBURSKY consta no
número nove (9) de mil e novecentos e
oitenta e três (1983).
Consta na Editoração, Redação e
Planejamento Gráfico do número dez (10) e onze (11) mil e novecentos e
oitenta e três (1983) No número onze (11) mil e novecentos e oitenta e três (1983) ele entrevista Rute Gusmão nas páginas dezoito pg. 18-at´pe vinte (20). João
Carlos TIBURSKY consta na Editoração e
Planejamento Gráfico dos números
dezenove (19) até vinte quatro ( 24)
dos anos mil e novecentos e oitenta e quatro (de 1984) até a mil e novecentos e
oitenta e cinco (1985) No número vinte
(20) de mil novecentos e oitenta e quatro (1984) – TIBURSKY assina o
artigo “O mundo flutuante de Atget” da página três (3) até cinco (5).
No mesmo número ele assina o artigo “Um cronista
de Imagens” nas páginas dezoito (18) até vinte e um (21) No
número vinte e um 21 de mil
novecentos e quatro (1984) é de sua autoria o artigo “Sombras” que consta nas página seis (6) até oito (8) No
destaque do mês ela assim “Goeldi”
que consta na página vinte e dois (22) No número vinte quatro (24) de mil e novecentos e oitenta e cinco
(1985) Tibursky assina “A
xilogravura na História da Arte Brasileira & o Rio Grande do Sul na
Xilogravura” nas páginas três (3) e quatro (4) e “Litógrafos do Rio Grande do Sul” nas
páginas dez (10) e onze (11) João Carlos TIBURSKY é Editor e participante do Conselho
Editorial do numero vinte e cinco (25) ao
número vinte e nove (29) dos anos de
mil novecentos e oitenta cinco (1985) a mil novecentos e oitenta seis (1986)No numero vinte e cinco (25) mil novecentos e oitenta e cinco (1985)
ele entrevista Zorávia Bettiol nas
páginas cinco (5) e seis-(6) publica “A pluralidade dos Exercício” da
página nove ( 9) até onze até onze (11). No número
vinte e sete (27) de mil e novecentos e oitenta e seis (1986) Tibursky entrevista Amélia Toledo,
Romanita Disconzi, Tina Presser e Maria Helena Webster nas páginas dois (2) até
cinco (5) . Neste mesmo número
Tibursky colhe e edita o depoimento “Das Bananas à Abstração”, de Antônio
Henrique Amaral que publica nas páginas sete (7) até dez (-10) No número vinte e oito (28) de mil
novecentos e oitenta e seis (1986) Tibursky entrevista Iberê Camargo, Carlos
Martins, Eduardo Subirats e Maria Lúcia Kern que publica nas páginas dois (2) até cinco (5), No mesmo número
editou e publicou “Nakle: Arte Carnavalizada” nas páginas sies (6) sete (7)No número vinte e nove (29) de mil
novecentos e oitenta e seis (1986) entrevista com Telmo Freire e Paulo Hübner
nas paginas dois (2) e seis (6) e “Arte
na rua” nas páginas oito (8) e dez (10) Tibursky atuou como Editor,
Conselho Editorial e Planejamento Visual no
número trinta (30) e trinta e um (31) do ano de mil novecentos e oitenta e
seis (1986) No número trinta e um
(31) do ano de mil novecentos e oitenta
e seis (1986) Tibursky entrevistou o Dr. Cesar Bernardi, Dr. João Borges Fortes
e João Manoel Lopes e que publicou nas páginas três (3) até sete (7).
Editou “Os Salões de Arte Permanecem
Fascinantes e Enigmáticos” que publicou nas páginas oito (8) e nove (9)
e “Ver
e Rever Mensalmente” na página trinta e quatro (34) João Carlos Tibursky atuou como Editor, Conselho
Editorial e Planejamento Gráfico
Visual no número trinta e dois (32)
de mil novecentos r oitenta e sete (1987)Neste número ele entrevista
Magliani
que publicou nas páginas dois (2) até quatro (4) e “Releitura e Criatividade” nas
páginas seis (6) e sete (7)
Da
obra de João Carlos TIBURSKY permanece o seu PENSAMENTO de cronista e editora
além do halo dos seus estudantes que o querem como pai
SÍNTESE
das POSTAGENS RELATIVAS aos 14
PENSADORES das ARTES VISUAI do RIO GRANDE do SUL
Numa síntese geral é possível
contatar que estes 14 PENSADORES das ARTES VISUAIS trabalharam ativamente
contra os surtos intermitentes de ONIPOTÊNCIA EPISTÊMICA e ESTÈTICA que assola o
Rio Grande do Sul. A sua diversidade trabalha contra o CENTRALISMO, a
UNIFICAÇÂO FORÇADA e a PREGUIÇA MENTAL e CRIATIVA.
Permanece
o seu desafio de PENSAR das ARTES VISUAIS, em alto nível, para o seu LUGAR, TEMPO e SOCIEDADE.
PROPOSTA de
ESTUDO dos PENSADORES das ARTES VISUAIS do RS
Estudado, no dia
24.08.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 03
Olympio OLINTO de OLIVEIRA (1866-1956)
Estudado, no dia
19.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 09
Fábio de
BARROS (1881-1951)
Estudado, no dia
28.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 07
Ângelo GUIDO GNOCCHI ( 1893-1969)
Estudado, no dia
21.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 06
Fernando CORONA (1895-1979)
Estudado, no dia
14.09.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 05
Tasso Bolívar Dias CORRÊA (1901-1977)
Estudado, no dia
05.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 08
Athos
DAMASCENO FERREIRA (1902-1975)
Estudado, no dia
31.08.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 04
Herbert CARO
(1906-1991)
Estudado, no dia
26.10.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 10
Aldo OBINO (1913-2007)
Estudado, no dia
09.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 11
Alice SOARES
(1917-2005)
Estudado, no dia
16.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 12
Francisco
Rio-pardense MACEDO (1921-2007)
Estudado, no dia
23.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 13
Frei Antônio
do Carmo CHEUICHE (1927-2009)
Estudado, no dia
07.12.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 15
Carlos SCARINCI (1932-2015)
Estudado, no dia
30.11.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 14
Walmir AYALA
(1933-1991)
Estudado, no dia 14.12.2017,
pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 16
João Carlos
TIBURSKY (1950 -+17.04.2011)
Estudado, no dia
21.12.2017, pelo GRUPO de PESQUISA - Registro na ata nº 17
Fig. 18 – A sequência dos pensadores das
Artes Visuais do Rio Grande do Sul necessita
ser cotejada e ser estudado caso a caso sem impor-lhes uma lógica externa
imperial. É precisamente o Regime Republicano que permitiu estas
distinções, ao mesmo tempo a sua propagação e a fecundidade de sua reprodução
singular.
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